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Vol. XVIII • N° 318 • Montreal, 6 de novembro de 2014 Cont. na pág 14 Foto Manuel Ribeiro/LusoPresse. Editorial Estado merceeiro Por Carlos DE JESUS Carlos Leitão, ministro das Fi- nanças do Quebeque, num discurso que pronunciou durante uma reunião de eco- nomistas em Quebeque, declarou que o Estado não é a única entidade capaz de fornecer os serviços públicos de que a população tem necessidade. Que o impor- tante não é quem presta o serviço mas o serviço em si. Telefone e fax: (514) 849-9966 Alain Côté O. D. Optométriste Exame da vista, óculos, lentes de contacto Clinique Optmétrique Luso 4242, boul. St-Laurent, bureau 204 Montréal (Qc) H2W 1Z3 MONTRÉAL affilié 8710 Pascal Gagnon, St-Leonard, Qc H1P 1Y8 www.eco-depot.ca 3204, rua Jarry Este 729-9494 www.ocantinho.ca RESTAURANTE Grelhados à portuguesa sobre carvão Grelhados à portuguesa sobre carvão Os nossos endereços 222, boul. des Laurentides, Laval 8989, rue Hochelaga, Montréal 8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal 6520, rue Saint-Denis, Montréal 10526, boul. Saint-Laurent, Montréal 6825, rue Sherbrooke est, Montréal 7388, boul. Viau, Saint-Léonard 10300, boul. Pie-IX - Esquina Fleury António Rodrigues Conselheiro Natália Sousa Conselheira CIMETIÈRE DE LAVAL 5505, Chemin Du Bas Saint-Francois, Laval Transporte gratuito –––––––– Visite o nosso Mausoléu SÃO MIGUEL ARCANJO Uma família ao serviço de todas as famílias Nós vos apoiamos com uma gama completa de produtos e serviços funerários que respeitam as vossas crenças e tradições. 514 727-2847 www.magnuspoirier.com Montréal - Laval - Rive-Nord - Rive-Sud 8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 10 PM 37 37 376-2652 O RESTAURANTE DO MOMENTO! GRELHADOS Galinha, febras, chouriço, lulas, etc... PASTÉIS E RISSÓIS camarão, carne, chouriço, galinha... BOLO “Ma Poule Mouillée” E A GRANDE SURPRESA a «Poutine» à portuguesa! 969, rue Rachel est Tel.: 514-522-5175 www.MaPouleMouillee.com facebook.com/MaPouleMouillee #MaPouleMouillée Acesso a mais de 20 instituições financeiras para vos conseguir: *Fernando Calheiros B.A.A. Courtier hypothécaire - 514-680-4702 7879 rue St Denis, Montréal, Québec H2R 2E9 *Hélio Pereira CHA

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Vol. XVIII • N° 318 • Montreal, 6 de novembro de 2014

Cont. na pág 14

Foto

Man

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ress

e.

Editorial

Estado merceeiro• Por Carlos DE JESUS

Carlos Leitão, ministro das Fi-nanças do Quebeque, num discurso quepronunciou durante uma reunião de eco-nomistas em Quebeque, declarou que oEstado não é a única entidade capaz defornecer os serviços públicos de que apopulação tem necessidade. Que o impor-tante não é quem presta o serviço mas oserviço em si.

Telefone e fax: (514) 849-9966Alain Côté O. D.

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GRELHADOSGalinha, febras, chouriço, lulas, etc...

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LusoPresseLe journal de la Lusophonie

SIÈGE SOCIAL6475, rue Salois - AuteuilLaval, H7H 1G7 - Québec, CanadaTéls.: (450) 628-0125 (450) 622-0134 (514) 835-7199Courriel: [email protected] Web: www.lusopresse.com

Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusCf. de Redação: Norberto AguiarAdjunto/Redação: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:

• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Filipa Cardoso• Adelaide Vilela• Osvaldo Cabral• Luciana Graça• Inês Faro

Revisora de textos: Vitória FariaSocieté canadienne des postes-Envois depublica-tions canadiennes-Numéro deconvention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.Port de retour garanti.

LusaQ TVProdutor Executivo:

• Norberto AguiarContatos: 514.835-7199

450.628-0125

Programação:• Segunda-feira: 21h00 às 22h00• Sábado: 11h00 ao meio-diaTelenovela: segunda a sexta-feira,das 17h00 às 18h00.(Ver informações na páginas 8 e13)

A Saúde cancerosa• Por Osvaldo CABRAL

De repente a Saúde transformou-se no patinho feio da“via açoriana”.

Se há setor em que os açorianos ganharam qualidade e dimensãosocial, com o advento da Autonomia, foi o da Saúde.

Não se percebe a incapacidade para se manter este setor ao ní-vel do que ficou consagrado nos programas dos governos do PSnos últimos anos, deixando degradar, a olhos vistos, um dos maio-res benefícios alcançados pelos cidadãos, sobretudo os mais fragili-zados e que vivem fora dos grandes centros urbanos.

Se o Secretário Regional anterior aplicou uma injeção letal aosetor, o atual vem esquartejando o que resta do romantismo poéticorepublicano.

Esta trapalhada do encerramento dos Centros de Saúde, esva-ziando-os de pessoal e de valências, aliada à nova política do regimede re-embolsos, constitui uma afronta aos cidadãos mais desprote-gidos, sobretudo os idosos, que vivem nas freguesias rurais.

Pergunta-se a qualquer um desses cidadãos se os cuidados médicossão mais acessíveis hoje ou no passado recente, e a resposta é óbvia.

Já não bastava encerrarem postos de saúde nas localidades, di-minuírem as deslocações de especialistas a outras ilhas, reduziremas subvenções e os pagamentos para deslocação de doentes, paraagora fechar-se o círculo no corte de re-embolsos para marcadorestumorais e no apoio à aquisição de instrumentos de ajuda aos do-entes sem mobilidade.

Há dois anos apenas, prometiam-nos o paraíso com o anúncio,em Ponta Delgada, de mais seis salas de cirurgia, mais três blocosoperatórios e ainda mais três salas de cirurgia na Terceira.

Um investimento, dizia então o secretário Miguel Correia, que“iria acabar com a lista de espera cirúrgica nos três hospitais, comoainda diminuir o tempo de espera em várias especialidades”.

Como se viu, tudo piorou.Depois prometeu-se o equilíbrio financeiro do setor, em 2012,

“sem fechar serviços” e “sem diminuir a acessibilidade aos cuidadosde saúde”.

Estamos em 2014 e está tudo ao contrário do prometido.Desde 2006 que se estamparam mais de 6 milhões de euros na

informatização do Serviço Regional de Saúde.Resultado: um colapso do tamanho de um forte AVC.Em quinze anos a dívida da Saúde aumentou trinta vezes, e

mesmo assim mais de 60 mil açorianos continuam sem médico defamília e com pior acessibilidade aos cuidados de saúde, sobretudonas ilhas mais pequenas.

A 1 de junho de 2011, Carlos César garantia que as taxas mo-deradoras, a vigorar a partir do mês seguinte, seriam aplicadas notratamento do cancro na região.

“O resultado dessas taxas será afeto ao financiamento de umserviço que espero que abra dentro de um ano e se destina ao trata-mento das doenças oncológicas da região”, referindo-se ao futuroCentro de Radioterapia dos Açores.

Estamos no final de 2014 e os doentes continuam a deslocar-se ao Continente em condições miseráveis, como testemunhou,nos últimos dias, a doente Paula Margarida Tavares, numa cartaaberta que deveria envergonhar todos os governantes e políticosdesta terra.

Desde 1998 que os Açores apresentam as taxas mais elevadasde mortalidade em todos os tipos de cancro a nível nacional. E,mesmo assim, deixaram-se enrolar em tantas trapalhadas com oprojetado Centro de Radioterapia dos Açores.

E não nos venham dizer que “agora é que é” e que “está tudobem”, como ouvi há dias da boca de alguns parlamentares, sem ne-nhum pudor.

A populaça já está farta desta espécie de escola à Nuno Crato,o tal que também dizia que estava tudo bem com a colocação dosprofessores.

Quase tudo foi mal gerido na Saúde nestes últimos anos, apesardos milhões, com inúmeras promessas de que “em 2011 é para ar-rumar a casa”.

Estamos a terminar 2014 e a casa não só está desarrumada, co-mo até já se abateu o telhado e vão-se degradando as fundações...

Pobres doentes e pobres Açores, sem empreiteiros à altura.

Bilhete de Lisboa

Visita a Beja • Por Filipa CARDOSO

Beja, no Baixo Alentejo, a cerca de 140 km da capital,é uma cidade que eu conhecia mal e por essa razão fui lá passaruns dias.

Escolhi ficar na Herdade de Grous.Esta Herdade tem cerca de 730 hectares, uma barragem de

80 hectares, gado e cavalos. Contudo é mais conhecida pelasua produção de vinhos que têm ganho diversos prémios in-ternacionais. Os seus trinta quartos, duas piscinas, restaurantecom vistas panorâmicas, caves e adegas proporcionam aosseus hóspedes uma estadia muito agradável.

Em Beja visitei vários monumentos e edifícios religiosos.A Torre de Menagem do Castelo, com 40 metros de altura,

a mais alta do país, sobressai no horizonte. Esta torre é con-siderada um dos mais belos exemplos da arquitetura militar daIdade Média de Portugal. A porta principal do castelo abre-seem arco ogival e dá acesso à praça de armas. Visitei e gosteimuito do “Núcleo Museológico Rua do Sembrano”.

Este projeto concluído em 2004 é de autoria do arquitetoFernando Sequeira Mendes.

Os visitantes são convidados a passear em cima de umasuperfície de vidro e admirar as escavações que põe a descobertovestígios que se estendem cronologicamente desde a Pré-His-tória até à Época Contemporânea..

Não podia deixar de visitar o Museu Regional de Beja,Rainha D. Leonor, criado em 1927 no antigo Convento deNossa Senhora da Conceição da Ordem de Santa Clara.

Está dividido em três áreas: arqueologia, ourivesaria epintura mas logo à entrada os visitantes são brindados comum espaço vestibular que prolonga a nave da Igreja toda co-berta de talha dourada e vários painéis de azulejos. Magnificomas infelizmente a precisar de um restauro urgente.

No segunda piso, ao fundo da galeria, estive junto deuma janela gradeada, mais conhecida pela “janela da Mariana”.

Soror Mariana Alcoforado (1640-1723), autora das fa-mosas cartas de amor dirigidas ao oficial francês Chamilly, vi-veu neste Convento.

O pequeno Museu Jorge Vieira ocupa um espaço funda-mental na dinâmica cultural de Beja. A partir da coleção aquirepresentada por esculturas em mármore, ferro e terracota,pude contactar com a obra de Jorge Vieira, escultor que marcouo mundo das artes no século XX.

Depois de um lauto jantar na Adega Típica 25 de Abril, ejá de regresso ao hotel, fui surpreendida ao passar pela Biblio-teca Municipal José Saramago, por estar ainda aberta. Encerraàs 23h00.

É uma biblioteca moderna, funcional, complementadacom setores infantis, audiovisual e multimédia – internet.

Antes do regresso a casa fui visitar a Herdade da Malha-dinha, muito perto da Herdade de Grous, mais propriamenteem Albernoa.

É uma exploração familiar que produz vários vinhos degrande qualidade. Fazem parte deste projeto uma modernaadega, um restaurante liderado pelo Chefe Consultor JoachimKoerper e o Monte da Peceguina, com 10 quartos e spa.

Já de regresso a Lisboa ainda houve tempo para um al-moço gastronómico no restaurante A Escola, instalado numaantiga escola primária em Cachopos, perto de Alcácer do Sal.

Assim se fechou, com chave de ouro, uma visita a terrasalentejanas.

L P

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Página 36 de novembro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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No Parque Pedro da Silva, em Laval

Inaugurado monumento aos Combatentes Portugueses• Por Norberto AGUIAR

O núcleo quebequense da Liga dosCombatentes Portugueses inaugurou sábadopassado, no Parque Pedro da Silva, em Laval,um monumento dedicado a todos os Com-batentes Portugueses do Quebeque. A cerimó-nia contou com a presença de muitos antigossoldados, alguns familiares, amigos e convida-dos, como veremos mais adiante. Presidiramao ato o presidente do Núcleo Quebequense,o engenheiro António Santiago, e o novo côn-sul-geral de Portugal em Montreal, Dr. JoséGuedes de Sousa.

Depois de «cortada a fita», usaram da pala-vra aquelas duas individualidades, com Antó-nio Santiago a dizer, nomeadamente, que «...este monumento representa e lembra todosos que viveram a guerra...», referindo-se especi-ficamente à guerra em África, no período quemediou o seu início, em 1961, e o seu fim, poralturas do 25 de abril de 1974. Já José Guedesde Sousa, na sua condição de representante dogoverno português, diria que «Trata-se, falandodo monumento, de uma justa homenagem atodos os combatentes». «Os que morreramem África honraram Portugal», diria ainda onosso representante diplomático.

Terminada a cerimónia e devido ao friointenso que se fazia sentir na tarde de sábadopassado, rapidamente os presentes se dirigirampara o interior do Centro Comunitário de Nos-sa Senhora de Fátima, onde pelas 19 horas sedaria início ao jantar de confraternização entre«irmãos de armas».

Antes, porém, o padre Carlos Dias, res-ponsável pela Missão de Nossa Senhora deFátima e capelão adstrito ao Núcleo dos Com-batentes do Quebeque, presidiria à Missa emhonra de todos os militares falecidos em com-

bate.Com o fim da Eucaristia, foi dado início

ao jantar, onde estiveram presentes cerca de200 pessoas – avaliação nossa, registe-se. Entreelas, notámos a presença dos deputados fe-derais José Nunez Melo e François Pilon, e odeputado provincial Guy Ouelette, todos elei-tos em circunscrições da cidade de Laval. AlineLib, vereadora municipal, marcou também pre-sença, substituindo o presidente da CâmaraMunicipal de Laval, que depois de ter confir-mado a sua presença, acabou por não compa-recer...

Mas a mesa de honra ainda contou commais algumas individualidades. E do lado portu-

Apesar da temperatura, várias pessoas enfrentaram o frio para assistir à inauguração do Monumento aos CombatentesPortugueses, presidida pelo cônsul-geral de Portugal, Dr. José Guedes de Sousa, e pelo engenheiro António Santiago, presidentedo Núcleo do Quebeque, na foto, à esquerda. Foto gentileza de Raul Mesquita.

guês saliente-se a diretora-geral da Caixa Desjar-Cont. Pág. 14 Monumento...

A partir de agora, quando passar pelo Centro Comunitárioda Missão Portuguesa de Nossa Senhora de Fátima deLaval, não deixe de visitar, no Parque Pedro da Silva,adjacente ao Centro, o monumento dedicado aos Comba-tentes Portugueses. Foto gentileza de Raul Mesquita.

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Página 46 de novembro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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In the Mouth

Um projeto de Nicolas Fonseca• Entrevista de Inês FARO

À entrada lê-se, em grandes letrasfeitas de musgo, Food+Bodyconvida tadood no velho Porto, que acolhe y*|ida acrescer-lhe num pulmeceitas novas, novosingredientes, etc. =Symbiosis. Estamos noCentre Phi, no velho porto de Montreal.O In the Mouth, um projeto do artistamultidisciplinar Nicolas Fonseca, inclui oPoetic Food Centre, uma exposição/insta-lação, que convida, durante o mês de outu-bro, a explorar o universo da comida e to-dos os sentidos que ela nos desperta. Tudoo que se vê e ouve é um desafio às nossasemoções, é um jogo de fronteiras entre aficção e a realidade. O que poderia ser apenasum quadro bucólico, onde o verde domina,é também uma oportunidade para deixarfluir memórias antigas e pensar na represen-tação que a comida tem nas nossas vidas,nas relações interpessoais e na cultura decada povo. Além das exposições e instala-ções, o projeto In the Mouth inclui umasérie de jantares experimentais onde o in-grediente principal é sem dúvida uma gran-de dose de criatividade.

LusoPresse: Como surgiu a ideiade criar o In the Mouth?

Nicolas Fonseca: Este projeto éo resultado do que tenho desenvolvido du-rante anos. Trabalho em cinema, na web,em projetos digitais, em instalações, etc.O In the Mouth é uma iniciativa à volta dacomida e tem como ponto de partida a cri-ação de um chefe, o Chefe Nuno, que perdeuo sentido de gosto. O que começou porser só uma ficção para ser explorado no ci-nema, acabou por se tornar num projetomais complexo. O In the Mouth demoroualguns anos a desenvolver e a ser financia-do. Felizmente o Centro Phi quis acolhereste projeto que inclui exposições, instala-ções, performances e uma série de jantares.

LP: Que papel desempenha a comidaneste projeto?

NF: Já há alguns anos que tenho de-senvolvido projetos que permitem muitasinterações, seja através do iPad, do telefone,etc. Com esta iniciativa queria fazer umacoisa mais real, onde as interações fossemfísicas, onde a tecnologia pudesse ser utili-zada, mas não como primeiro contacto deinteração. Queria usar a tecnologia comouma ferramenta que não se vê, mas quemesmo assim proporciona experiênciascoletivas e afeta as pessoas em todos osseus sentidos, em todas as dimensões. Aomesmo tempo quis utilizar a comida comomeio de comunicação – utilizar vídeos einstalações, que sirvam como ponto departida para conversas e momentos de par-tilha.

LP: Este é um conceito inovador ecomplexo. Foi fácil explicar qual era a tuaideia ao longo do desenvolvimento do Inthe Mouth?

NF: Sim, este é um projeto complexo.

Não foi fácil explicar o que é In the Mouth,sobretudo em momentos de financiamento.Os eventos resultam – e quando mostramos oresultado dessa mistura da comida com a tec-nologia, juntamente com performances e ins-talações, a experiência é fácil de viver. É verdadeque a ideia tem muitas camadas de conteúdo,mas é muito fácil de viver, muito mais do queexplicar (risos). As pessoas que participam,quando lhes perguntamos como é que vão ex-plicar o que é In the Mouth, têm dificuldadeem pôr em palavras. Aí está a diferença entre olado intelectual e físico do projeto: por um la-do é difícil de conceptualizar, por outro é muitofácil de viver.

LP: Em que é que consiste concreta-mente?

NF: O In the Mouth é uma exposiçãosensorial e está aberta ao público durante odia. É um mapa emotivo da comida: a comidaassociada a um contexto, a uma emoção, a ummomento da sua vida. Por um lado há o PoeticFood Centre, onde se podem viver diferentestipos de simbiose com a comida, como porexemplo, a exploração da comida além do gostoe pensar sobre o que é a comida. Pensar, porexemplo, que a comida pode ser qualquer coisaque tem um valor económico e/ou um valorecológico; que é o resultado de relações hu-manas, de tradições; que é símbolo de umacultura. A comida é uma matéria que englobamuitos valores diferentes e são esses valoresque se exploram com o In the Mouth. As pes-soas podem ver vídeos, ouvir sons, experi-mentar a nossa cabine de polinização (que [fic-cionalmente] faz crescer comida e plantas den-tro dos nossos corpos).

LP: Além das exposições que estão abertasao público, há ainda uma série de jantares. Oque é que os define?

NF: O segundo lado do projeto são asExperimental Food Nights. São jantares pen-sados para cada um e para todos ao mesmotempo, e para um máximo de 60 pessoas/noi-te. Enviámos um questionário duas semanasantes para cada participante por forma a esta-belecer a sua míni biografia culinária. É a partirdesses resultados que trabalhamos numa emen-ta coletiva. A ideia é que o jantar também sejauma conversa culinária entre os participantes.Contrariamente ao que acontece num restau-rante tradicional, onde o menu já existe, aqui omenu é o resultado das experiências das pró-prias pessoas que fazem parte de cada grupo.Por isso, todas as noites são diferentes e expe-rimentais.

LP: A face mais visível destes jantares éa personagem Chefe Nuno. Quem é este chefe?

NF: O Chefe Nuno é uma personagemcriada por mim e o In the Mouth existe paraexplorar o seu universo. A realidade e a ficçãomisturam-se em diferentes camadas.

LP: Como é que é possível coordenar osdesejos e gostos de 60 pessoas para criar ummenu coletivo?

NF: Para que isso fosse possível traba-lhámos com um programador e criámos umprograma informático que permite organizaras respostas dos questionários enviadas aosparticipantes por temáticas, gostos, etc. A se-

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Página 56 de novembro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Na rue Ste-CatherineDesfile do Pai Natal

• Por Norberto AGUIAR

Com apresentação de Carlos Ferreira,atual presidente do Conselho de Administra-ção do grupo «Destino Centro da Cidade deMontreal», foi levada a efeito a conferência deImprensa de apresentação do 64° Desfile doPai Natal que se realiza na rua Ste-Catherine,no sábado, dia 22 de novembro, com início às11 horas.

O desfile, frequentado todos os anos pormilhares e milhares de crianças acompanhadaspelos respetivos pais e outros familiares, contade novo este ano com a presença de muitosartistas e animadores de rua, num total de 800elementos. Além disso, haverá 14 carros alegó-ricos de grande dimensão, seis míni carros origi-nais, um comboio elétrico que transportarágrandes e pequenos já com o espírito das fes-tas; grupos de dança, filarmónicas, corais, epersonagens fantásticas que acompanharão oscarros alegóricos. Uma verdadeira temática deNatal de uma ponta à outra do percurso dodesfile.

À parte tudo isso, ainda marcarão presençano desfile do dia 22 gente importante do meiodesportivo e dos Média, como sejam os casosde Joel Legendre e Joannie Rochette. Esta, deresto, será a fada das estrelas que preparará amultidão para a chegada do Pai Natal, sem amenor dúvida a grande vedeta de todo o desfile.

Apresentado pelo grupo «Destino Cen-tro da Cidade» e produzido por Daniel Bou-chard, o 64° Desfile da rue Ste-Catherine marcao início do tempo das Festas de Natal no centroda cidade de Montreal, que luta, como disse nasua apresentação Carlos Ferreira, contra osgrandes espaços comerciais situados nos ar-redores da grande metrópole quebequense.

Falando com Carlos Ferreira antes e de-pois da conferência de Imprensa foi visível asua preocupação para que os pais portugueses,e não só, saiam de casa com os seus filhos pa-ra lhes darem o prazer de passarem um bommomento.

O desfile, já o dissemos, começa às 11h00,na rue Ste-Catherine. O ponto de partida é narua Du Fort, que fica a Oeste da cidade, e ter-mina na rua St-Urbain, algumas horas depois.

Para quem não se possa deslocar por qual-quer que seja a razão, o desfile tem apresentaçãotelevisiva no canal TVA, estando a animação acargo dos apresentadores Anouk Meunier ePierre-Yves Lord.

gunda etapa é depois estabelecer paralelose poder sugerir menus concretos. Há aindao trabalho real, físico, de comprar e preparara comida durante a semana. Aqui está o ex-emplo de como utilizamos a tecnologia nes-te projeto – uma tecnologia que não se vê,o participante não tem acesso a ela e só vêo resultado dessa interação.

LP: Nos últimos anos houve uma ex-plosão do interesse pela comida. Muita gentecultiva o seu lado gastrónomo e são muitoos eventos organizados à volta da mesa. Co-mo é que vês esta tendência de uma culturaà volta da comida?

NF: Este é realmente um período mui-to “foodie”. Hoje em dia, toda a gente co-nhece os chefes pelo primeiro nome, aspessoas querem experimentar receitas no-vas, provar novos ingredientes, etc. A cultu-ra dos chefes e da comida está impregnadaem nós. O que acho é que a comida é discu-tida muitas vezes de forma compartimen-tada, em vez de ser de forma coordenada.Por exemplo, a caixa da gastronomia, daestética da comida, das modas, etc. Paramim, o mais difícil é mesmo explorar o la-do pessoal da comida, saber quais são ashistórias por detrás do que estamos a co-mer, de pensar a comida como cultura.

LP: Que ligação tem a comida à tuacostela portuguesa?

NF: Tenho lembranças dos meusavós, dos meus tios em que se organizavamuito a vida à volta do que se ia comer, aque horas, saber se se ia à praia ou ao mer-cado, etc. A comida é omnipresente e estámuitas vezes ligada a tradições. Outras vezesé mais associada a rotinas, como o cafezi-nho, que é também uma oportunidade paraconviver. A comida como convívio é qual-quer coisa que sim, associo muito à culturaportuguesa.

LP: Até agora que balanço fazes doevento?

NF: Muito positivo. As pessoas têmtido boas reações a todo o projeto. Duranteos eventos, estou sempre atento às expres-sões das pessoas. É um prazer vê-las desco-brirem o potencial cultural coletivo da co-mida; as histórias que se escondem atrás deum prato, de um ingrediente, de um chefe.Ao mesmo tempo que a comida conta his-tórias, também nos permite pensar sobreo seu papel económico, ambiental, etc.

LP: Depois deste projeto multidisci-plinar, o que é que tens planeado?

NF: O In the Mouth vai ter provavel-mente outra edição na primavera. Querofazê-lo crescer. E tenho outros projetosno cinema e de âmbito musical.

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Nicolas Fonseca, na primeira foto,determinou o concepto e as pessoascorresponderam participando nosjantares do projeto «In the Mouth».Por simples curiosidade, note-se quea nossa atriz, Isabel dos Santos, éfigura da foto número 2.

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35 anos

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Página 66 de novembro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

No Balattou

Espetáculo Cathy e os seus amigos• Por Norberto AGUIAR

Foi a segunda vez que Cathy Pimentel,jovem cantora da comunidade, que agora viroufadista, atuou na casa de espetáculos Balattou.A primeira vez foi em abril passado, quandono âmbito do festival «Nuits d’Afrique», ela seexibiu para um público quebequense, na suamaioria conhecedor, não fosse o Balattou aporta de entrada de grandes artistas, principal-mente de africanos que nos visitam ao longodo ano.

Desta segunda vez a «marca» foi diferente,isto na medida em que Cathy Pimentel partici-pou numa noite a si dedicada e que por issomesmo contou com dois artistas seus amigos,mas praticamente desconhecidos dos portu-gueses da Comunidade.

O serão artístico começou já para lá das21 horas. Primeiro com a atuação de JosephAnthony B., oriundo de uma família da Maia,em São Miguel, com provas dadas no panora-ma musical local por meio de um irmão e so-brinho. A solo, Joseph Anthony B. interpretoumeia dúzia de melodias, do popular ao folk,passando mesmo pelo rock. No dizer destemúsico/cantor, com carreira fora da comuni-dade, os textos das suas interpretações ou sãoda sua autoria, ou arranjos de canções populari-zadas por artistas de renome e que ele ama. Jo-seph Anthony B. cantou, assim e com algumadestreza, «Mãe querida», «Message of love»,«Meu amor adorado», para além de outras inter-pretações. E sem que tenha uma voz de espan-tar, pode dizer-se que Joseph Anthony B. agra-

dou aos presentes, que o cumularam com fortesaplausos.

A seguir foi a vez de subir ao palco JeffreyAndré, um luso-descendente que, aos três anosde idade, já fazia furor nas festas associativasportuguesas. Na altura chegámos a dar contadisso no jornal que então dirigíamos. Depois,nunca mais tivemos notícias do miúdo até... àfesta do Balattou.

Hoje, com 24 anos e funcionário bancá-rio, Jeffrey André, de quando em vez pega nomicrofone e sobe a um palco para fazer o quemuito gosta e que é cantar. Foi assim que res-pondeu ao convite da Cathy e lá esteve no Ba-lattou para participar na festa. Desenvolto ecom voz timbrada, Jeffrey André pode cantarna ocasião «My way», de Elvis Presley, e «Bailede verão», de José Malhoa, com um à vontadebastante natural, como se o pisar de palcosfosse a safra do seu dia-a-dia.

Numa terceira parte, e antes que Cathy Pi-mentel subisse ao palco para cantar, dois mem-bros do Grupo Estrelas do Atlântico, de Laval,«bateram o pé» no exíguo palco do Balattoupara dançarem as mais variadas melodias dofolclore português, com predominância do fol-clore dos Açores. Parabéns por isso a FernandaArruda e Dauno Ferreira.

O resto do serão foi passado na compa-nhia de Cathy Pimentel, uma jovem fadistaque começa a marcar uma presença assaz im-portante na comunidade artística local. Justifi-ca-se esta afirmação pelos muitos espetáculosque tem dado ultimamente, desde as noites noSolmar, como nas salas e palcos da comunidadee não só. O Balattou, por duas vezes este ano,

é disso prova irrefutável. Tambéma sua participação na recente festade homenagem aos ministrosCarlos Leitão e Charles de Sousareforçam essa condição. É casopara dizer que a Cathy Pimentelse tornou ultimamente na artistado momento no seio da comu-nidade portuguesa de Montreal.

Entretanto, acabada (no ve-rão...) de chegar de Lisboa, ondese entusiasmou pelo Fado aoponto de o ter interpretado nalgu-mas das casas mais famosas dacapital, Cathy Pimentel agora vi-rou fadista a tempo inteiro, tendocomo patrona a Grande AmáliaRodrigues. De resto, aqui há se-manas ela chegou mesmo a orga-nizar, no Centro Leonard da Vin-ci, um serão em sua honra e queteve ares de grande sucesso, comoreportou na altura a nossa jorna-lista Adelaide Vilela.

«Fado ciúme», «Carmencita»,«Barco negro», «Estranha formade vida», «Malhão, malhão»,«Gente da minha terra», foram,entre outras, as melodias que Ca-thy Pimentel interpretou até aofinal do serão, perante uma plateiacompletamente rendida à sua atu-ação.

Para o bom desempenho dajovem fadista, muito contou apresença dos seus músicos, LuísCosta à viola, Nilton Rebelo (quetambém é esposo para quem ain-da não saiba) à guitarra e PhilippeMius Destmont ao violoncelo.

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Sucessivamente, Fernanda Arruda, com Dauto Fer-reira meio encoberto, no folclore; Jeffrey André,Cathy Pimentel e Joseph Anthony B. Fotos de Joy& Soul Photography.

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Página 76 de novembro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Ana Isabel FerreiraMais uma estrela brilha em S. Miguel, Açores

• Por Adelaide VILELA

Quis Deus que Ponta Delgada dessebrilho e luz ao olhar sereno e belo da pequenaestrela que se fez mulher ao aprender a crescere a viver com os sons das gaivotas, com o as-sobiar do vento; com o segredo do basalto eda lava do vulcão… ah! com o ruído das ondas:o eco dos cantos que o mar inventa. Logo,acredita que apesar de viver num arquipélago, aterra é o lugar, sem mistérios, nem segredos, ailha ideal para todos os homens! Amar a Ilhaque lhe deu o Ser e a dotou de múltiplos talen-tos e valores é o seu lema. Ana Isabel Ferreiraé casada com António Ferreira, de Trancoso,Beira Alta. Têm 3 filhos muito bem formados.João Pedro é farmacêutico e termina agora omestrado em Ambiente, Saúde e Segurança noTrabalho. Rodrigo é o homem do leme, esta aformar-se em Biologia Marinha e já faz acom-panhamento de mergulho científico e despor-tivo. O Francisco é o engenheiro da família,foi para Lisboa formar-se em Engenharia ele-trotécnica e de computadores. Ora aqui está aesposa, a mãe, a professora, formadora, escri-tora e uma excelente artista que merece os nos-sos aplausos pelo brilhante desempenho doseu dia-a-dia. Confia em si própria e nos que arodeiam. Busca a felicidade, o entendimento enunca a dor. Os desafios aos quais Ana Isabelse propõe nunca lhe meteram medo, ao con-trário, ajudam-na a ganhar mais atitude, e paraque na amizade ou no trabalho possa compro-meter-se vai reagindo pelo lado positivo e sim-ples da vida com sinceridade. Assim é a nossaquerida Ana Isabel Ferreira, uma mulher com-pleta.

Caros leitores, hoje tenho entre mãos aresponsabilidade, a radiante tarefa de levar atéàs vossas casas a história desta bela mulher,afável e calorosa, que constrói, conquista ossabores e os saberes do seu dia-a-dia mostran-do-se confiante, porque quer dar, com certeza,um pontapé na desconfiança, a mostrar-nosque tem alma artística, com estigma de pessoacerta. É desta forma que deseja conquistar oseu público, realizar sonhos e projetos. Elasabe que é com esforço e dinamismo, lutandoa cada dia, que se constrói o mérito e se desfa-zem os mitos e os ditos de algum dia: “Estapessoa tem sorte”. Digamos que por mais ta-lentosa que seja a criatura se não puser mão àobra o sonho até pode gerar sofrimento porfalta de criatividade de ideias ou ideais. No casoda nossa professora talvez careça de tempo li-vre para resolver tudo o que a fada interior quevive nela lhe ordena. Sinto-me privilegiada porter conseguido por a nossa Ana Isabel em si-lêncio. Pusemo-la a pensar nas respostas parao Jornal LusoPresse. “Os silêncios são das ma-iores forças do crescimento psíquico”, PedroStrecht. A Ana Isabel acaba de publicar doislivros, um deles em parceria com a DoutoraGraça Castanho. Digamos que me consideroprivilegiada por descobrir mais uma mulherinteressante e altamente qualificada. A DoutoraGraça Castanho foi Diretora Regional das Co-munidades, do Governo dos Açores. Mulherinteligente, dona de um currículo coroado desucesso, é docente da Universidade dos Açores.Voltaremos noutra ocasião e contaremos tudoe com toda a Graça, tempo e atenção.

Hoje “A Viagem do Pai Natal aos Açores”deixou-nos rendidos ao brilho das imagens,da poesia, da história e da música que a autorae a cantora nos apresentam. Esta é uma obraque encanta e parece não ter magia mas tem…quanta? Esta é uma obra que canta pois faz-seacompanhar de um CD por cada história. Fo-lheamos o livro virtual e ficamos à espera, queo carteiro nos bata à porta com o exemplarprometido e assinado pela bela autora.

O lançamento do livro “A Viagem do PaiNatal aos Açores” realizou-se em Ponta Delga-da, Açores, no dia 25 de outubro, na Bibliotecada Cidade. Segundo nos foi dado saber, o an-fiteatro esteve lotado e os livros já esgotaram,mas logo receberemos outra remessa. Ficamosfelizes com a notícia! E o importante é sentir-mos que as palavras não são ocas, pois o suces-so da autora já atravessou o mar. Em breve irá,através do Sr. Roberto Medeiros, fazer a apre-sentação das suas obras aos Estados Unidos.Esperamos poder convidá-la também a Mon-treal.

Citando Fernando Pessoa: “Ditosa Pátriaque tais filhos tem”. Neste caso, seja: ditosailha que tão célebres filhas fez nascer! Pensar,ler, escrever, recitar poesia é manter vivos osvalores lusíadas de ontem, de hoje e os de ama-nhã.

E se fossemos até Açores no trenó do PaiNatal? A partir de agora Ana Isabel dará a caraao Jornal LusoPresse, mas aqui em Montreal,a sua presença é imprescindível. Vamos ver oque ela tem para nos contar nesta caminhadada sua vida profissional.

Na conversa havia letras, de S. Miguel aMontreal:

LP: Que escritores te influenciam ou teinfluenciaram para começares a escrever?

Ana Isabel: Não tive influências, par-ticularmente falando. Há escritores de que gostomais, tais como: Luísa Ducla Soares, SophiaMello Breyner, Ana Maria Magalhães, OscarWilde, Mia Couto, Miguel Sousa Tavares e An-tónio Torrado.

LP: Serias capaz de inventar ou de cons-truir uma temática que mudasse a sociedadepara melhor?

Ana Isabel: Não, não seria capaz. Pormais que o desejasse. O mundo económicosobrepõe-se às políticas públicas de educaçãoe à justiça, que são os alicerces da humanidade.Seria um desafio inglório. Acho que nem o Pa-pa Francisco o conseguirá e é uma das pessoasmais harmoniosas que existe. Era preciso exis-tir vontade de mudar e amar o próximo. Masacredito que o Homem atual procura um ca-minho e que este caminho o levará não à trans-cendência e ao crescimento, mas sim à desgraçatotal.

Mudar a sociedade para melhor é o sonhode qualquer pessoa, de qualquer líder ou de qual-quer sonhador. No entanto, na realidade é pou-co provável que o consiga.

LP: Vejo uma tendência marcada nosteus poemas, dedicados à criança, e à tua ilhaberço, há alguma razão específica?

Ana Isabel: A influência da minha ilhaé forte. É a terra onde os meus pés criaram raí-zes e o mar é aquele que me abraça. É o verdeque me limita e o azul que me faz voar e sonhar.As crianças porque são puras e não nos enga-nam. Gosto de trabalhar com adultos mas pre-

firo as crianças. São mais exigentes e desafia-doras e isso faz-nos crescer como pessoas.

Adoro a minha ilha, o meu paraíso. Omeu limite é o horizonte que vejo no mar e oque para lá dele existe. Se é o sonho que fazcrescer o mundo então, é o sonho que me fazcrescer como mulher, mesmo que viva numailha.

LP: Fala-me das obras que acabas deeditar incluindo o livro em parceria com aGraça Castanho.

Ana Isabel: As obras editadas este anoe em simultâneo representam dois anos de tra-balho. O primeiro e do qual sou coautora coma Doutora Graça Castanho, intitula-se “A Ex-pressão Dramática ao Serviço do Ensino daLíngua Portuguesa: Do Texto à Representa-ção”. É uma edição do Portuguese World Lan-guage Institute – Cambridge, MA USA. É oresultado de um projeto por nós realizado em2013, no âmbito da disciplina de Didática daLíngua Portuguesa, do curso de Educação Bá-sica da Universidade dos Açores. O projetovisou apetrechar os estudantes com ferramen-tas e aprendizagens que, de alguma forma, pu-dessem abrir horizontes, perspetivar o futurode uma forma mais global e apresentar um le-que maior de oportunidades de emprego.

Fui convidada a colaborar, na organizaçãodeste espetáculo como diretora artística e comoPresidente da Associação Açoriana da Educa-ção pela Arte Boneca de Trapos, a qual temum protocolo de cooperação com a Universi-dade. Comecei por preparar os alunos comoatores, ao nível da expressividade, postura evoz e preparei-os para a representação. Maistarde fui convidada a participar no livro comum texto meu e posteriormente como forma-dora de Expressão Dramática/teatro.

Com esta partilha, pretendeu-se motivaros professores e os alunos a investirem emprojetos que coloquem os estudantes na centra-lidade das práticas letivas e, ao mesmo tempo,disponibilizar à roda de uma dezena de textosdramáticos, passíveis de serem levados a cena,em Portugal ou no estrangeiro, em contextosde ensino em língua portuguesa.

O livro “A Viagem do Pai Natal aos Aço-res” é um livro de literatura infantil que contem-pla não só uma peça de teatro mas tambémuma história musicada e ilustrada, de forma amotivar as crianças para a leitura e para o teatro.

Trata-se de um texto dramático, assentenuma trama narrativa, que propõe uma cons-

tante interação entre as personagens e o públi-co e expressa desejos e emoções, Dentro dahistória há lugar para várias tipologias textuais.Para além do texto dramático há algum textonarrativo, epistolar e, ainda, poesia, traduzidaem pequenas histórias cantadas, como é o ex-emplo da canção “Era noite de Natal” que hu-maniza o Pai Natal com humor.

Foram criadas e musicadas sete musicais,adequadas metodologicamente não só às cri-anças e ao espírito de Natal, mas também a to-das as pessoas e a todas as idades. Por seu tur-no, as ilustrações de Michael Hudec, são fan-tásticas e complementa a compreensão do tex-to dramático e a própria narrativa contida nahistória da menina ou na carta que dá corpo aeste livro.

De forma pensada, este livro é tambémum exercício de promoção das artes junto depúblicos mais jovens, muitas vezes arredadosde ofertas culturais.

Desenvolver a imaginação dos mais no-vos, assim como incentivar o hábito de ir aoteatro. Defendem os pedagogos e estudiososque o teatro tem a função de preparar para a vi-da, uma vez que espelha o comportamentosocial e moral e permite a aprendizagem de va-lores e de competências inter-relacionais deforma divertida e lúdica.

O processo de escrita, de ilustração, degravação e interpretação das músicas foramdesafios constantes. Todos estes fatores ti-nham de estar articulados de forma a ofereceràs crianças não só um livro bonito, com afeti-vidade, que as faça felizes, mas também que aseduque e que promova a cultura e a literacia

LP: Há mais projetos na forja?Ana Isabel: Há sempre projetos. Há

sempre um desejo ou um sonho. O próximolivro será de poesia. Nos últimos meses tenhoescrito muita poesia. Quando amamos alguém,quando amamos a nossa terra, a natureza e avida temos os melhores motivos para escrever.São sentimentos e afetos que fazem parte denós e que fazem o que somos.

LP: Fala-me de igual modo sobre a Asso-ciação a “A Boneca de Trapos”, como a fundas-te, porquê, e quem são os utentes que atualmen-te se regalam nesse vaivém de amor, carinho eaconchego humano?

Ana Isabel: A Associação Açoriana daEducação pela Arte Boneca de Trapos ou Bo-neca de Trapos como é conhecida pelas crianças

“A Viagem do Pai Natal aos Açores” voou até ao mural que a autora pintou na escolaonde leciona.

Cont. Pág. 14 Ana Isabel...

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Éditeur et rédacteur en chef : Norberto AguiarDirecteur : Carlos de Jesus

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Página 96 de novembro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

O que precisa de saberFactos sobre o Ebola

A doença por vírus Ebola é infeciosa. Mata em 60-90% dos casos e não tem cura.

A boa notícia é que é possível evitá-la.

Como se Proteger

O que é o Ebola?É contagiosoO Ebola é altamente contagioso;sendo transmitido através decontacto com os fluidos corporais,tais como sangue, saliva, sémenou fezes. O Ebola NÃO ESTÁ NO AR!

É verdadeiramente mortalCerca de 60-90% das pessoasque contraem Ebola morrerãoda doença. É uma das doençasmais mortais do mundo, matandoem algumas semanas.

Não tem curaEsta é a parte triste – o Ebola nãotem tratamento ou cura conhecidos,mas as pessoas podem ser tratadase podem recuperar se informarem asautoridades no INÍCIO DOS SINTOMAS!

É sangrentoO Ebola é uma febrehemorrágica - atua fazendo asvítimas sangrar de quase todoo corpo. Normalmente, asvítimas sangram até à morte.

Sintomas do EbolaOs sintomas normalmente demoram 2 - 21 dias a aparecer. Podem ser confundidos com malária ou constipação,

por isso tenha atenção.

DiarreiaFebre VómitosDor de Cabeça Fraqueza Dores nasArticulações e Músculos

Dores deEstômago

Falta deApetite

O Ebola é mortal mas evitável!Vamos trabalhar juntos para salvar vidas!

Se vir algo suspeito - ou alguém que apresente os sintomas do Ebola, contacte um médicoou o serviço de urgência imediatamente. Pode salvar vidas!

Existem algumas medidas para se proteger e à sua família. Não brinque; lembre-se, o Ebola não tem cura!

ComuniqueComunique IMEDIATAMENTE sintomassuspeitos que observe em si mesmo,ou em qualquer outra pessoa.Não perca tempo! Não tenha vergonha!Pode salvar uma vida!

Passe a informaçãoInforme os seus vizinhos, colegase pessoal doméstico. Estamos mais segurosquando todos estão informados sobre o Ebola.

Não toque em cadáveresOs cadáveres ainda podem transmitirEbola. Não lhes toque sem equipamentode proteção ou evite-os completamente.

Proteja-seUse equipamento de proteção se precisarde tratar ou aproximar-se de alguém comsintomas de Ebola. Não partilhe escovasde dentes ou outros objetos comfluidos corporais.

Lave as mãos com sabonete/sabãoFaça isto muitas vezes. Tambémpode usar um bom desinfetante paraas mãos. Evite contactos desnecessários.

A carne de caça pode ser portadorado vírus. É melhor restringir-sea comida caseira.

Não coma carne de caça

Desinfete o seu meio envolventeO vírus não consegue sobrevivera desinfetantes, calor, luz solar direta,detergentes e sabões. Limpe!

Fumigue se tiver pragasFumigue o seu meio envolvente e elimineas carcaças dos animas de forma adequada!Quanto mais limpo, melhor.

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OTÍLIA BETENCOURT DA SILVEIRA1943 – 2014

Faleceu em Montreal no dia 20 de outubro de 2014, com 70 anos de idade, Otília Augustade Sousa Betencourt, natural da Lomba, Lajes das Flores, esposa de José Brum da Silveira.

Deixa na dor o seu esposo José, seu filho Edgar Silveira (Mélanie Brière), a neta Emma, oirmão José Betencourt (Noémia), a irmã Maria Alice (falecido António Amaral), o cunhadoVitorino América (falecida Diana), sobrinhos/as, primos/as, assim como restantes familiarese amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo deMAGNUS POIRIER Inc.6825, rue Sherbrooke Est, MontréalTel.: 514-727-2847 - www.magnuspoirier.comAntónio RodriguesCell. 514-918-1848O velório, teve lugar na quarta-feira dia 22 de outubro de 2014 das 19h às 22h, e na quinta-

feira dia 23 de outubro a partir das 8h30.Seguiu-se a missa de corpo presente, na quinta-feira dia 23 de outubro de 2014, às 10h na

Igreja Santa Cruz, 60 rua Rachel oeste, indo a sepultar no Mausoléu La Résurrection no CemitérioLe Repos St-François d’Assise.

A família vem por este meio agradecer, a todas as pessoas que, de qualquer forma, se lhesassociaram neste momento de dor. A todos o nosso obrigado pelovosso conforto. Bem Hajam.António RodriguesConseiller aux familles10 300, boul. Pie-IXMontréal (Québec) H1H 3Z1Général : 514 727-2847 / 1 888 727-2847Télécopieur: 514 322-2252Ligne directe : 514 727-2828 - poste [email protected]

Trabalhadores estrangeiros temporários no Canadá aumentaram

Toronto - O número de trabalhadores estrangeiros temporáriosde baixa qualificação que entram no Canadá continuou a crescer no pri-meiro trimestre de 2014, apesar dos esforços do Governo para reduziro impacto do controverso programa.

Até ao final de março, o número de estrangeiros admitidos no Ca-nadá foi de mais seis por cento em comparação com o mesmo períododo ano anterior, para 14.216, de acordo com estimativas do Ministérioda Cidadania e da Imigração do Canadá.

O crescimento continuou nesta vertente do programa, depois deum conjunto de reformas aplicadas em 2013, que podem ter influencia-do a decisão do Governo de anunciar novas regras rígidas há quatro

meses, de forma a re-duzir a entrada destestrabalhadores.

As medidas a-nunciadas, que pre-veem reduzir o núme-ro destes trabalhado-res, foram criticadaspor grupos empresa-riais que se mostra-ram preocupados porhaver falta de mão-de-obra.

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Página 106 de novembro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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Homenagem aos Ministros das FinançasCarlos Leitão condecorado pelo Presidente da República

• Por Carlos DE JESUS

No passado sábado, dia 31 de outu-bro, no Centre des Congrès et Banquets Renais-sance, com a presença de centenas de compatri-otas, teve lugar um jantar de homenagem adois luso-canadianos que, coincidentemente,ocupam os lugares de Ministros das Finançasdas duas mais importantes províncias canadia-nas. Carlos Leitão, ministro no Quebeque eCharles Sousa, ministro no Ontário.

Na mesa de honra, além dos homenagea-dos e suas esposas, encontravam-se também aministra quebequense da Imigração, da Diversi-dade e da Inclusão Kathleen Weil, o presidenteda Câmara Municipal de Montreal, Denis Co-derre, o pároco da Missão de Santa Cruz JoséMaria Cardoso, a conselheira das ComunidadesPortuguesas, Clementina Santos e esposo, Me.Arlindo Vieira, o embaixador de Portugal noCanadá, Dr. José Fernando Moreira da Cunhae o presidente do Conselho de Administraçãoda Caixa Desjardins Portuguesa, Emanuel Li-nhares e esposa. Na sala estavam presentes vá-rios dignitários, entre outros, o cônsul-geralde Portugal em Montreal, Dr. José Guedes deSousa, a deputada liberal provincial de Bouras-sa-Sauvé, Rita de Santis, o presidente da Juntade Freguesia de Anjou, Luís Miranda, o vereadorda Junta de Freguesia de Rivière-des-Prairies,Manuel Guedes, além do antigo deputado dosAçores, Dr. António Pedro da Costa.

A apresentação do evento esteve a cargoda nossa colega da LusaQ TV Ludmila Aguiare Tavares Bello, o qual subli-nhou que esta eraa última vez que se metia nestas andanças eque daqui para o futuro se iria ocupar dosnetos…

Depois dos discursos das personalidadesda mesa de honra, louvando o exemplo querepresenta para toda a comunidade portuguesa,e em particular para os jovens, o papel destesdois ministros, um nascido em Toronto, Char-les Sousa, e o outro natural de Peniche, chega-do ao Canadá com 18 anos, são a prova de quecom esforço, estudo e trabalho o Canadá é re-almente uma terra de oportunidades, comoteve a ocasião de sublinhar a ministra KaterineWeill.

Falaram em seguida os dois homenagea-dos que, depois de agradecerem as palavrasdos oradores precedentes, mostraram o seuapreço pela presença numerosa dos convivase pela iniciativa dos organizadores.

Depois do jantar, como a cereja sobre obolo, saiu a surpresa pela mão do embaixadorportuguês que leu a mensagem do Presidenteda República Portuguesa, Prof. Aníbal CavacoSilva, que acompanhava a condecoração da Co-menda da Ordem do Infante D. Henrique atri-buída ao nosso compatriota Carlos Leitão, quejustificada e garbosamente a pôs ao peito.

No final, houve uma sessão de fados pelavoz inconfundível de Cathy Pimentel, acom-panhada pelos seus músicos. L P

Caravelas representativas dosDescobrimentos foram ofere-cidas pelo Comité Organiza-dor aos dois homenageados,ministros Carlos Leitão eCharles de Sousa. A foto embaixo assinala o momento emque o embaixador de Portu-gal, José Moreira da Cunha,colocava ao peito de CarlosLeitão asins ígniasde comen-dador. As-sistem aoato o côn-sul -geralde Portu-gal José deS o u s aGuedes eE m a n u e lL i n h a re sdo Comitéorganizador.Fotos deM a n u e lR i b e i r o /LusoPresse.

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Sábado, 20 de dezembro de 2014

o CPM e o Rancho Folc. “Praias de Portugal”

organizam a partir das 19 horas

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Com a presença já habitual do

PAI NATAL com muitas prendas para as crianças presentes na sala.

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Preços:

Sócios: 20 festas * N/ Sócios: 25 festas * Crianças: (até aos 12 anos) 12,50 festas

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Boa música e muita animação

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A Direção do CPM deseja uma noite Feliz nesta Festa de Natal

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Página 116 de novembro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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7170, boul. Saint-LaurentA Autonomia mausoléu!

• Por Osvaldo CABRAL

A Autono-mia está a transfor-mar-se num mauso-léu.

Assistimos, nasemana que se pas-sou, ao anúncio da‘continuada continu-ação’ das obras doMuseu Carlos Machado.

Dois dias depois foi a vez de anunciarem aconstrução de mais um museu, o da construçãonaval no Pico.

Depois, ficamos a saber que o próximoorçamento regional vai dar 2,5 milhões de eurospara a Casa (museu) da Autonomia, enquantoo Museu de Arte Contemporânea, o tal “mons-tro” de betão construído na Ribeira Grande,se mantém ali à espera do recheio e do ranchomelhorado para o “califado”.

Ao mesmo tempo, serão construídos eampliados mais Centros de Interpretação, des-de o da Vinha até ao do Ananás.

Eis os grandes problemas em que se tor-nou a governação açoriana.

Depois da descoberta daqueles pedregu-lhos e pias na Terceira, o melhor mesmo éguardar a velharia toda das nossas ilhas, comoresquício de uma Autonomia altamente viradapara o futuro, para a modernidade e para a rique-za competitiva.

A nossa economia museológica agradece.Eu acrescentaria, como mera sugestão, mais

uns museus à lista: Museu da Sinaga, Museu doCasino, Museu da Biblioteca de Angra, Museuda SATA, Museu da Atlanticoline, Museu dosCentros de Saúde, Museu das Casas de SoutoMoura nas Sete Cidades, Museu das LagoasEutrofizadas, Museu da RTP-A, sendo que, emcada um deles, seja obrigatória a dança do ven-tre...

Quando a nossa economia está a definhar,o que se espera de um governo é que anunciemedidas de reanimação e de forte investimentono tecido económico reprodutivo, que gere ri-queza e emprego.

Na visita ao Pico, deviam ter sido inaugu-radas novas empresas, incentivos às indústrias,nichos de empreendedorismo, novas tecnolo-gias, apoios ao dinamismo privado, ideias tec-nológicas, criação de postos de trabalho.

Mas o balanço é este: uma gare na Mada-lena, de 9 milhões de euros, e de imediato oanúncio de mais uma em S. Roque (arranjar-se-á mais qualquer coisa para calar a impiedosaLajes); ampliar um Centro Interpretativo daVinha (porque a ilha é grande e a interpretaçãoé pequena); uma zona de acesso à montanha(com estacionamento para os popós); amplia-ção da Adega; uma carreira de tiro; e um garrotepara os Centros de Saúde (outra vez pobreLajes!).

Caramba, ninguém sobe ao cimo damontanha e grita de lá de cima a epifania deClinton?

– É a economia, estúpido! •••PREGUIÇA I – Caro Sr. Primeiro-Mi-

nistro: eu sou um dos tais jornalistas e comen-tadores que tem criticado as trapalhadas dasua governação e a evidente incompetência dealguns dos seus ministros.

A História reza que um político em deses-pero de fim de ciclo, se atira sempre aos mensa-geiros.

Devolvo-lhe, com prazer, os epítetos, atéporque um Primeiro-Ministro que só se lembrados Açores já no final do mandato, deve serum Primeiro-Ministro muito preguiçoso...

•••PREGUIÇA II – O Ministro-Adjunto

Poiares Maduro veio aos Açores, já há algunsmeses, apresentar uma proposta sobre o futu-ro da RTP-A.

Tudo numa folhinha e meia tão pobre,tão pobre, que nem recebeu o apoio do PSDlocal.

Envergonhado, limpou as mãos e chutouo problema para o recém Conselho Geral deIndependentes, um organismo composto porgente que não percebe de televisão, nem deserviço público.

Aqui tem, Sr. Primeiro-Ministro, maisuma preguiça... e um bom enterro.

Consulado-geralConcerto de Cristina Branco e de João PauloEsteves da Silva

O Consulado-Geral de Portugal em Montreal informa que, no âmbito do planode atividades culturais para o ano de 2014, em colaboração com a Embaixada de Portugalem Otava e com o patrocínio do Camões Instituto de Cooperação e da Língua e da CaixaDesjardins Portuguesa, vai promover um concerto de Cristina Branco (voz) e João PauloEsteves da Silva (Piano) com o tema O fado no sentido, que terá lugar sexta-feira, 28 denovembro de 2014, pelas 20h00 no Oscar Peterson Hall, situado em 7141, rua Sherbrookeoeste, Montreal (Campus Loyola da Universidade Concordia).

A entrada é livre, devendo os interessados solicitar o seu bilhete de ingresso nos se-guintes locais:

Consulado-Geral de Portugal em Montreal, 2020 rua University, suite 2425, Montreal;Caixa Desjardins Portuguesa, 4244, boul. St-Laurent, Montreal.Mais se informa que o número de bilhetes disponíveis é limitado.Informação detalhada sobre a carreira artística de Cristina Branco e João Paulo Esteves

da Silva, encontra-se disponível em http://www.cristinabranco.com e http://www.oncproducoes.com/musicos/joaopaulo/index.html. L P

L P

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Página 126 de novembro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

TTTTTelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Portuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de MontrealVisione todos os acontecimentos da ComunidadeHorário

• Quinta-feira, 20h00• Sexta-feira, 01h00 (repetição)

• Sábado, 09h00• Domingo, 01h00 (repetição)

(514) [email protected]

Últimas do Impacto

Cabeças começam a rolar...• Por Norberto AGUIAR

Como já todos sabem, o Impacto deMontreal acabou a época muito mal, se bemque, no último jogo tenha feito uma boa exibi-ção, diante do DC United, que terminou líderda Zona Este, com 59 pontos, mais quatroque o Revolution de Bóston. E terminou malporque num campeonato, de 34 jornadas, oImpacto ficou no último lugar da sua zona eda liga em geral, o que é ainda mais incrível. Ecomo dissemos aqui algumas vezes, o Impacto,

mesmo no dizer dos seus responsáveis, tinhaambições de ser campeão, imaginem!... Ou pelomenos ficar na linhagem das eliminatórias defim de temporada. Afinal nem uma coisa nemoutra. E para mal dos seus pecados, é esta anossa opinião, o treinador responsável poruma época que só não foi desastrosa porque aequipa, em quatro jogos da Liga de Campeõesda CONCACAF conseguiu apurar-se para osquartos-de-final – a disputar no início da pró-xima temporada – e, também em quatro jogos,consegui o título de campeão do Canadá, quede resto lhe abriu as portas da Liga de Campe-

ões, dizia eu, o treinador estará de regresso aocomando do clube em 2015! Oxalá não nosenganemos. O nosso feeling é que Frank Klo-pas, em 2015, não ficará por muito tempo e,depois, lá voltará a dança dos treinadores...

Entretanto, como manager que é, FrankKlopas já começou naquilo que em fim de épo-ca se costuma chamar de «limpeza» de balneá-rio. E vai daí dispensou quatro jogadores, Mat-teo Ferrari, Futty Danso, James Bissue e ZakariaMessoudi. Marco di Vaio também partiu, maspor outras razões, pois decidiu acabar a suabrilhante carreira aos 38 anos.

Dos quatro jogadores dispensados, há al-guma surpresa na saída de Matteo Ferrari, quea não ser por lesão ou castigo foi sempre titularnas três épocas que esteve em Montreal. Mes-mo com este treinador que agora o dispensa,Ferrari marcou sempre presença como central...os seus 34 anos não podem ser argumento.Quando se tem qualidade a idade passa parasegundo plano... Dos outros, Futty, que veiode Seattle, se não vingou foi por apreciaçãodefeituosa do treinador, que o foi buscar su-postamente para reforçar a defesa e quase nuncajogou... Já James Bissue e Zakaria Messoudinunca jogaram na primeira equipa e se jogaramforam alguns minutos...

Para além daquelas dispensas fala-se quehá uma lista com outros nomes. Um deles po-de ser o guarda-redes Troy Perkins, titular indis-cutível em quase toda a época. O seu salário,cerca de 300 mil dólares, parece ser o problema,adicionado ao facto de Evan Bush, durantemuito tempo na prateleira, ter terminado a épo-ca com boas exibições.

Para que o Impacto tenha sucesso em2015, logo começando pelos dois jogos dosquartos-de-final da Liga dos Campeões daCONCACAF, quando defrontará a forte equi-

pa do Pachuca do México, são precisos maisjogadores com experiência e valor internacio-nal, isto num ano em que a MLS contará comduas novas equipas, Orlando City e Nova Ior-que City, reforçadas por atletas de grande valorcomo são Kaká, David Villas, Lampard e ou-tros que estão na forja. Se não se reforçar, oImpacto arrisca-se a terminar mais uma tem-porada pelo fundo da tabela.

DjalóO antigo jogador do Sporting, e agora do

Benfica – está na Califórnia emprestado – agoraque terminou a época para a sua equipa, terá dedecidir, assim como o Benfica e o San Jose, sevoltará a jogar na MLS em 2015. Pelo que pare-ce, o jogador quer ficar, só que o San Jose nãoestará muito interessado se os números foremelevados, pois o Benfica pretende recuperar omuito que investiu no jogador. Ao invés, se oBenfica colaborar é certo e sabido que Djalófará parte do plantel do San Jose na próximatemporada, onde no tempo que jogou teve al-gumas atuações meritórias.

A equipa de San Jose, que já foi campeã daMLS no tempo em que Landon Donovan eraseu jogador, esta época acabou no último lugarda Zona Oeste e na penúltima posição no geraldas 19 formações da MLS, com 30 pontos –apenas mais dois pontos que o Impacto, queficou como lanterna vermelha.

A finalizar, registe-se como curiosidadeque esta equipa joga num pequeno estádio uni-versitário sempre lotado, daí que o projeto deum estádio seu e próprio para o futebol já es-teja em construção. Até agora, nos grandes jo-gos, principalmente quando defronta o La Ga-laxy, o San Jose recorre ao aluguer dos grandesestádios de futebol americano, chegando a jogarperante 60/70 mil espetadores.

Matteo Ferrari, internacional pela Itália várias vezes, era um jogador elegante nasua maneira de jogar. Se não se reforçar na zona central da defesa, o Impacto ar-risca-se a se arrepender de o ter dispensado...

L P

Clube Portugal de Montréal 4397, Blv. St. Laurent * Montréal (Qc) * H2W 1Z8 * Tel. 514-844-1406 * Fax 514-844-9489

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Sábado, 15 de novembro de 2014

a partir das 19 horas

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Preços:

Sócios: 20 castanhas * N/ Sócios: 25 castanhas * Crianças: (até aos 12 anos) 12,50 castanhas

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Música para todos os gostos

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A Direção do CPM deseja uma Feliz noite de São Martinho

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Página 136 de novembro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

O novo programa de televisão em português!OOOOOOOOOOOOOOO nnnnnnnnnnooooooovvvvvvoooooooo pppppppppppprrrrrrrrroooooooogggggggggrrrrrrrrraaaaaaaaaammmmmmmaaaaaaa ddddddddddddddeeeeeeee tttttttttttteeeeeeeeeellllllllllllleeeeeeeeevvvvvvviiiiiiiiiiissssssssssãããããããããããããooooooooo eeeeeeeemmmmm ppppppppooooooorrrrrrrttttttttuuuuugggggggguuuuuuu

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Éditeur et rédacteur en chef : Norberto AguiarDirecteur : Carlos de Jesus

Hora Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo6:00 Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Âme D’Afrique Jam TV6:30 Flavors Flavors7:00 Metropoli Sportivi 360 Agronomia e Cucina Sportivi 360 Metropoli Mabuhay Veggie7:30 Le Temps... Pagini TV8:00 Le Temps... Il est ecrit Le Temps... Il est ecrit Le Temps... Il est ecrit8:30 Cidade Brasil Flavors Âme D’Afrique Flavors Cidade Brasil Hay Horizon Le Temps...9:00 Jam TV Bossbens Show Le Grand Magh Arabe Bloque Latino

Pagini TV Bossbens Show9:3010:00 Mabuhay Cidade Brasil Jam TV Jam TV10:30 Pagini TV Le Grand Magh Arabe

Mabuhay Hay Horizon Âme D’Afrique Veggie11:00 Pagini TV Mabuhay Lusaq TV Flavors11:30 Hay Horizon Flavors Cidade Brasil12:00 Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Bossbens Show Lusaq TV12:3013:00

Bloque Latino

Cidade Brasil Cidade Brasil

Bloque Latino

Mabuhay Cidade Brasil Hay Horizon13:30 Âme D’Afrique Jam TV

Le Grand Magh ArabeFlavors Mabuhay

14:00 Pagini TV La Voix Hellénique Pagini TVBloque Latino14:30

15:00 Bossbens Show Âme D’Afrique Bossbens Show Âme D’Afrique Lusaq TV15:30 Veggie Hay Horizon16:00 Metropoli Sportivi 360 Agronomia e Cucina Sportivi 360 Metropoli Veggie Pagini TV16:30 Hay Horizon17:00 Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Jam TV Âme D’Afrique17:30 Mabuhay Cidade Brasil18:00

Le Grand Magh Arabe Bossbens Show Âme D’Afrique Bossbens Show Bossbens Show Jam TV18:30 Pagini TV Le Grand Magh Arabe19:00 Hay Horizon Cidade Brasil Mabuhay

Bloque Latino19:30 Hay Horizon Jam TV Hay Horizon Cidade Brasil Jam TV20:00 Metropoli Sportivi 360 Agronomia e Cucina Sportivi 360 Metropoli Hay Horizon20:30 Mabuhay21:00 Lusaq TV

Bloque LatinoPagini TV Bossbens Show Cidade Brasil

Le Grand Magh Arabe Bossbens Show21:30 Âme D’Afrique22:00 Âme D’Afrique Bossbens Show Hay Horizon Jam TV22:30 Flavors Jam TV Mabuhay Flavors23:00 Metropoli Sportivi 360 Agronomia e Cucina Sportivi 360 Metropoli Lusaq TV Cidade Brasil23:30 Âme D’Afrique0:00 Mabuhay Bossbens Show Jam TV Mabuhay Pagini TV

Bloque Latino0:30 Hay Horizon Hay Horizon Hay Horizon1:00 Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Lusaq TV Pai à Força Bossbens Show1:302:00 Âme D’Afrique Pagini TV Cidade Brasil Lusaq TV Âme D’Afrique2:30 Bossbens Show Mabuhay3:00 Mabuhay Pagini TV Mabuhay

Bloque LatinoBossbens Show3:30 Jam TV Hay Horizon Jam TV Hay Horizon

4:00 Metropoli Sportivi 360 Agronomia e Cucina Sportivi 360 Sportivi 360 Pagini TV4:305:00 Mabuhay Cidade Brasil Jam TV Cidade Brasil Jam TV Cidade Brasil Hay Horizon5:30 Le Temps... Le Temps... Le Temps... Le Temps... Le Temps... Le Temps... Le Temps...

uuuuuuuêêêêêêêêêêêssssss!!!!

chef : Norberto Aguiaresusesus

Sexta-a feife ra SáSábSábado DDomDomingngooggÂÂme D’Aff iriquue Jaam TV

PROGRAMA SEMANAL

3204 ,Jarry Est514-729-9494

8042, St-Michel514-376-2652

5825, Henri-Bourassa514-321-6262

GRILLADES PORTUGAISES

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Página 146 de novembro de 2014 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

EDITORIAL...Cont. da pág 1

Isto é uma verdade de La Palice. É tão evi-dente que só por cegueira ideológica é que háainda quem defenda que só o Estado está habi-litado a fornecer os serviços públicos.

Se assim fosse todos os médicos seriamagora funcionários. Ora não são. Um médicoé o que mais se parece com uma empresa. Tra-balha por sua conta, tem o seu próprio consul-tório, contrata a secretária ou a enfermeira, pagao material e compra o equipamento necessárioà sua especialidade. Mas o serviço que dispensaé público e gratuito. É o Estado quem paga afatura no final das contas.

Se os médicos fossem funcionários doEstado, o serviço de saúde seria mais bem geri-do? Seria que os doentes teriam a liberdade deescolher o médico ou a clínica que bem enten-dem, como acontece atualmente? Duvidamos.

E quando se fala de médicos, fala-se de clí-nicas privadas, de dentistas, de optometristase de todos os profissionais da saúde que sãocobertos pelo regime do seguro de doença.

O mesmo se pode dizer das escolas priva-das que são financiadas em parte pelo Estadoe realmente não falta quem proteste contra es-se financiamento. Financiamento esse que éapenas de 60 porcento do custo de cada alunoque vai à escola pública. Se se acabasse com oensino privado o estado teria que aumentar osimpostos para compensar os custos que atual-mente poupa com os 15 porcento de alunosque vão ao ensino privado.

Mas, claro, quando os jornais saíram coma notícia sobre as declarações de Carlos Leitãoquanto ao fornecimento de serviços públicos,foi um ver quem me valha da parte dos gruposcomunitários, sindicais e de todos os comenta-ristas que não perdem uma ocasião para poremem cheque o governo liberal.

O que motiva, pois, os detratores a critica-rem a visão do ministro das Finanças?

Duas coisas.Primeiro, para defenderem os seus pró-

prios interesses. Quanto mais funcionárioshouver mais fortes são os sindicatos.

Segundo, porque consideram que a presta-ção de serviços pela empresa privada (médicos,clínicas, escolas, etc.) é uma exploração capita-lista. Sendo assim perguntemo-nos porque éque também não nacionalizam as merceariasvisto que os merceeiros são empresários capi-talistas?

Já bem basta que o Estado se comportecomo merceeiro quando põe os seus funcioná-rios a importar, distribuir e vender as bebidasalcoólicas.

O argumento de que o Estado tira milharesde milhões de dólares de lucro com a venda devinhos e quejandos, devia portanto ser tam-bém avançado para a nacionalização das mer-cearias.

Esta então é dum ridículo consumado.Porquê este estado de coisas? Porque os sindi-catos não querem perder as chorudas regaliasque vêm com aquele monopólio da venda devinhos.

Ora o Estado, através dos impostos sobrea importação, distribuição e venda de bebidasalcoólicas, tal como acontece com o tabaco,podia ir buscar muito mais dinheiro do queaquele que agora tira do negócio. Porque se avenda de bebidas fosse entregue aos merceei-ros, como acontece em qualquer país normal,o sentido empresarial dos comerciantes haviade fazer com que os vinhos se vendessem mui-to mais e portanto o Estado arrecadaria mais

receitas tributárias.Se o Estado não é competente para dis-

pensar consultas médicas através de funcioná-rios públicos, muito menos é competente paravender vinhos.

O papel do Estado é administrar a Justiça.Administrar a justiça, no seu sentido mais am-plo. Não somente a justiça dos tribunais, masa justiça da distribuição da riqueza pelo sistematributário, dos impostos. A justiça social, dan-do a todas as crianças, independentemente dafortuna dos pais, a possibilidade de poderemrealizar o seu pleno potencial, através do siste-ma de educação. A justiça na proteção dos direi-tos dos doentes, da velhice, dos desemprega-dos.

Se o Estado se consagrasse a administraresta justiça e não a fazer de merceeiro, a socieda-de tinha muito mais empresários, mais genteque se lançaria em negócios em vez de criarpostos de funcionários com salários globaisde longe muito superiores aos salários do restoda população. Esta é que é a grande injustiça!

Toda a gente fala do exemplo da Suécia,um país social-democrata onde as disparidadessociais são muito menores do que no resto domundo, mas são poucos os que se debruçamsobre a forma como aquela sociedade conse-guiu este equilíbrio. E no entanto basta fazeruma pequena pesquisa na Internet para vermosque na Suécia uma boa parte dos serviços pú-blicos são geridos por empresas privadas, desdeos transportes públicos aos hospitais.

Já é mais que tempo que o Quebeque façaa mesma viragem!

MONUMENTO...Cont. da pág 3

dins Portuguesa, Jacinta Amâncio, o presidentedo Clube Portugal de Montreal, por sinal, aorganização que alberga o Núcleo dos Com-batentes, António Moreira (também foi militare, até, polícia de Segurança Pública); mais Ma-nuel Barreto, presidente do Núcleo de Torontoe que quis prestar solidariedade aos compa-nheiros do Quebeque. Uma panóplia de pesso-as muito interessadas por atos comunitários,digamos assim, e que quiseram, com a sua pre-sença, abrilhantar o acontecimento.

Sem animação musical, o serão organi-zado pelo Núcleo dos Combatentes Portugue-ses do Quebeque começou com o toque de al-vorada, o hino dos combatentes, seguidos doshinos de Portugal e Canadá. O padre CarlosDias encarregou-se, logo a seguir, de benzer arefeição.

Depois de um programa alargado, o finaldas comemorações deu-se pelas 22h30.

Cruz de GuerraEntre os militares presentes nestas come-

morações encontrámos um que ostentava aCruz de Guerra, uma insígnia só atribuída agente valorosa. E esse ex-militar, que conhece-mos desde que chegámos a esta terra, é Manueldos Santos. Pela surpresa e não só, chegámosà fala com ele. «Sim. Sinto orgulho por isso»,disse-nos sem particular entusiasmo. Voltá-mos à carga e a sua reação continuou a ser deextrema humildade. «Deram-ma porque a devoter merecido. No entanto, acho que fiz apenaso meu dever numa altura de extrema dificul-dade, com camaradas mortos ou a morrer aomeu lado. Acho que no meu lugar qualquer umteria feito o que eu fiz», acrescentou sem pontade vaidade.

Manuel dos Santos, indagado por nós,não sabe se na comunidade há outro ex-militarcom a Cruz de Guerra.

«Corrido» para LavalNo decorrer do serão também abordámos

o presidente do Núcleo, o engenheiro Antó-nio Santiago. Quisemos saber um pouco comofunciona a organização. E o que nos foi dito éque «são precisos mais sócios porque nestemomento só temos 48». Que a perceção de al-guns ex-militares da comunidade é que «o queé que isso me vai dar...», em alusão ao filia-mento.

Ainda pusemos outras questões ao presi-dente. Como o porquê do Monumento aosCombatentes estar instalado em Laval e nãoem Montreal, por exemplo, no Parque de Por-tugal... Apanhado de surpresa, António Santi-ago quis fugir à pergunta. No entanto, semprelevantou um pouco o véu à questão dizendoque «as entidades municipais do Plateau a issonos obrigaram. Pura e simplesmente recusarama nossa proposta/sugestão. Assim não tive-mos outra alternativa se não vir para Laval on-de fomos superiormente recebidos. Mas issofica por aqui. Não me quero pronunciar maissobre este assunto», atalhou o presidente.

Quem não fica por aqui nesta questão é ojornalista que em melhor oportunidade irá ques-tionar as respetivas autoridades de forma a sa-ber, tintim por tintim, o que foi que aconteceude mal neste processo.

LiderançaO núcleo tem como presidente, como já

se disse, António Santiago. O secretário é LuísDamas, enquanto a tesouraria está a cargo deAugusto Costa, sendo vogal Manuel dos San-tos, o Homem da Cruz de Guerra.

Francisco Salvador e Raul Mesquita, sim-ples colaboradores, desempenharam papel im-portante no decorrer do projeto.

é uma IPPS ou uma Instituição Particular deSolidariedade Social desde 2002. Sou a sóciafundadora número um e Presidente há quase 9anos. A Boneca de Trapos dedica parte do seuhorário a sessões de animação e educação comatividades culturais e pedagógicas no âmbitodas expressões: musical, dramática e plástica.Estas direcionam-se a crianças institucionaliza-das e outras e têm por objetivo tornar as crian-ças mais felizes, no âmbito da educação pelaarte. Trabalhamos os problemas emocionaise culturais com arte. Com jogos, teatro de fan-toches, dança, música, pintura, desenho entreoutras atividades.

Possuímos uma carrinha considerada umCATL itinerante, ou seja, uma equipa de duasanimadoras percorre a ilha e leva às escolas e aoutras instituições atividades devidamenteagendadas, planeadas e preparadas antes de se-rem implementadas e depois, são ainda, sujeitasa avaliação. E porque precisamos de materiaispara trabalhar com as crianças, a nossa equipatambém faz animação de festas de aniversários,aos fins de semana e peças de teatro de formaa angariar fundos.

LP: Quando começas o programa de Tele-visão e de que se trata.

Ana Isabel: O programa de televisão éoutro desafio na minha vida. Foi um conviteda televisão privada São Miguel TV para fazerum programa para crianças. Este chama-se“Em Pouco Tempo” e o desafio é este mesmo.Fazer muito em pouco tempo. Os primeirosprogramas tratarão temas como: O Mundodos afetos e os sentimentos; Poesia para crian-ças, yoga; Teatro de fantoches, com lendas aço-rianas e outras histórias a nível nacional e mun-

dial como “Meninos de Todas as Cores” quefoca a diversidade cultural e social; Alimentaçãosaudável, por exemplo.

Sei que os programas estarão disponíveisna internet e que serão apresentados por váriascadeias de televisão. As primeiras gravaçõesforam feitas no dia 18 de outubro.

A equipa do Jornal LusoPresse deseja mui-tas felicidades à Professora Ana Isabel Ferreira.Que realize muitos sonhos e que publique mui-tos mais livros, na sua ilha azul, são os nossosvotos sinceros.

E para concluir nada melhor que valorizara riqueza deste pensamento de Ganddhy: “Aforça não provem da capacidade física mas simde uma vontade indomável”.

ANA ISABEL...Cont. da pág 7

ANDRÉMOREIRA MARQUES

1983 – 2014Faleceu em Montreal no dia 26 de outubro

de 2014, com 31 anos de idade, André MoreiraMarques, natural de Montreal (Quebeque), ir-mão do falecido Paulo Sérgio Marques.

Deixa na dor os seus pais Almerindo Mar-ques e Maria de Lurdes Moreira, os/as tios/asFernanda Moreira, Cidalina Moreira (Sílvio),Amália Moreira (Toni), falecida Graça Moreira(Manuel), António Moreira (Céu), ManuelMoreira (Cristiana), Luís Fernando Moreira(Piedade), Teresa Moreira, Paula Moreira, Al-bino Marques (Maria da Conceição), ManuelMarques (Albertina), Agostinho Marques (Lur-des), Isabel Marques (falecido Abílio), AldinaMarques (falecido Ilídio), António Marques(Clementina) e Carlos Marques (Helena), seusprimos/as, assim como restantes familiares eamigos.Os serviços fúnebres estiveram a cargo deMAGNUS POIRIER Inc.10300 Boul. Pie-IX, Montréal-NordTel.: 514-727-2847 -www.magnuspoirier.comAntónio RodriguesCel. 514-918-1848

O velório teve lugar na sexta-feira dia 31de outubro de 2014 das 9h às 11h e 12h30 às13h30.

Seguiu-se a missa de corpo presente, nasexta-feira dia 31 de outubro de 2014, às 14hna Igreja Saint-René-Goupil, 4251 Parc-René-Goupil, St-Léonard. Será sepultado posterior-mente no Mausoléu La Résurrection no Cemi-tério Le Repos St-François d’Assise.

A família vem por este meio agradecer atodas as pessoas que, de qualquer forma, selhes associaram neste momento de dor. A to-dos o nosso obrigado pelo vosso conforto.Bem Hajam.António RodriguesConseiller aux familles10 300, boul. Pie-IXMontréal (Québec) H1H 3Z1Général: 514 727-2847 / 1 888 727-2847Télécopieur: 514 322-2252Ligne directe: 514 727-2828 – poste [email protected]

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Major League Soccer

Lugar às eliminatórias• Por Norberto AGUIAR

Terminadas as 34 jornadas do Campe-onato da Major League Soccer, que teve oSounders de Seattle como grande vencedor,averbando 64 pontos, mais três do que o LaGalaxy de Los Angeles, ambos da Divisão O-este, com o DC United, primeiro da DivisãoEste, a do Impacto, a ficar a cinco pontos doprimeiro lugar e a dois do segundo, o que talvezqueira demonstrar que as equipas do Oeste docontinente possam estar uns furos acima... pas-semos para o período atual, o das eliminatóriasde fim de temporada, que dá ensejo para que as10 equipas apuradas possam lutar pela respetivaTaça MLS que é, ao invés do que acontece naEuropa e nos mais diversos campeonatos naci-onais de dezenas de outros países, o títulomais importante do futebol no Canadá e Esta-dos Unidos, países onde está, claro, inserida aMajor League Soccer.

LiguilhaA fase eliminatória, que conta com 10 equi-

pas, cinco de cada zona, tem um jogo prelimi-nar na Zona Este e outro na Zona Oeste demaneira a ficar somente quatro clubes que, de-pois, disputarão as meias-finais. Esse jogo rea-lizou-se ainda em outubro, logo após o térmi-no do Campeonato. E, na Zona Este, o acasa-lamento deu Nova Iorque Red Bull x SportingKansas City, as duas últimas equipas das cincoaqui classificadas. Num jogo disputado em No-va Iorque, por ter sido a formação que ficoumais bem colocada, o Red Bull bateu o campeãode 2013, o Sporting Kansas City, por 2-1, numjogo muito bem disputado e onde os «brancose vermelhos» efetuaram uma reviravolta espeta-cular de maneira a ganharem a contenda já como desafio a caminhar para o seu fim. Vimos ojogo pela televisão e temos de admitir que odesafio entre estas duas fortes equipas nos deua ideia de estarmos perante um jogo da Ligados Campeões. Nem menos!

Já na Zona Oeste os contendores em pre-sença foram o Dallas FC e o Whitecaps deVancouver. Disputado no Texas, o desafio pro-duziu o Dallas FC como vencedor (2-1), masnão sem que tivesse de suar as estopinhas,pois a resistência dos canadianos foi feroz atal ponto que só saíram derrotados a poucosminutos do fim e só através de uma grande pe-nalidade, contestada como quase sempre acon-tece por quem a sofre.

Meias-finaisApuradas as duas equipas, o Dallas FC

pela Zona Oeste e o Nova Iorque Red Bull pe-la Zona Este, os acasalamentos fizeram-se en-tão da seguinte maneira: Sounders de Seattle xDallas FC (primeiro contra o quarto) e La Ga-laxy de Los Angeles x Real Salt Lake (segundoe terceiro); e DC United x Nova Iorque RedBull (primeiro e quarto) e Columbus Crew xRevolution de Bóston (terceiro contra segun-do).

Depois dos acasalamentos, as equipas su-biram ao terreno de jogo para a disputa do pri-meiro jogo. Começou primeira a Zona Este,com o Columbus Crew a receber o Revolutione o Nova Iorque Red Bull a fazer o mesmo ao

DC United. Ali, mesmo se se sabia que o Revo-lution era uma formação com outro potencial,não se esperava que fosse a Columbus a golearos anfitriões e logo com um resultado bastantefavorável, 4-2, que lhe dá plena confiança parao jogo em Bóston, já este fim de semana. Pelasnossas contas, o Revolution deverá com maisou menos dificuldade eliminar o Crew e assimclassificar-se para a final da sua zona.

No outro jogo desta mesma Zona Este,o Nova Iorque Red Bull, se bem que a jogarem casa, também conseguiu um resultado eexibição espetaculares ao bater o líder da Estepor 2-0! É que, antes deste jogo, pouca gentepensaria que os atletas de Nova Iorque pudes-sem obter uma vitória de 2-0 sobre o United,formação por muitos candidata mesmo ao tí-tulo da Taça MLS. Foi de resto para isso que seprepararam este ano, visto que, em 2013, fica-ram-se pela última posição na Liga, com ape-nas três vitórias em 34 jornadas...

Agora, com o jogo de volta, a disputarno imponente estádio da capital americana, oDC United já não tem tanto a certeza se po-derá seguir em prova depois do que aconteceuno passado fim de semana. Recuperar doisgolos para marcar presença na final zonal, di-ante do Nova Iorque Red Bull atual, não seránada fácil...

Mas o treinador Olsen, antigo internaci-onal americano e que este ano já foi conside-rado o Treinador do Ano, diz que vai vencer aeliminatória, opinião corroborada pelos seusjogadores. Vai ser possível? Temos dúvidasque isso aconteça... mas como no futebol tudopode acontecer...

Na Zona Oeste as coisas passaram-sesensivelmente da mesma maneira, isto é, jogosapertadíssimos, jogados num ritmo estonte-ante e onde o futebol foi espetacular! E os re-sultados são a prova provada do que fica dito.

Comecemos pelo vencedor do Campeo-nato, o Sounders de Seattle, que foi até Dallas,para se ver em grandes dificuldades e sair doTexas com um lisonjeiro empate (1-1), obtidotarde, na segunda parte, e depois do Dallas terfalhado algumas boas oportunidades de golo.Como não as concretizou, é da lógica no fute-bol, sofreu o golo que lhe deixa com poucashipóteses de ir ganhar a Seattle, não só diantedo poderoso campeão e vencedor da Taça daAmérica de 2014, como terá de suportar oenorme «peso» de 70 mil espetadores. Eis aqui,quase de caras, o primeiro apurado para a finalda Zona Oeste, o Sounders de Seattle.

A outra partida foi disputada em casa doReal Salt Lake. Também aqui se verificou umempate, desta vez sem golos. Não que as opor-tunidades não tivessem aparecido. Mas porqueos guardiões, dos melhores da Liga, tiveramatuações muito felizes, defendendo tudo o quehavia para defender, frustrando o bom trabalhode ambos os ataques. Com o empate, pelomenos em teoria, está melhor o La Galaxy deLos Angeles que, agora, terá a grande oportu-nidade de vencer em casa a muito boa equipade Salt Lake já no próximo domingo.

Para além de querer marcar presença na fi-nal da sua zona e, depois, aspirar à final da Ta-ça, o La Galaxy tem como força interior ofere-cer ao seu GRANDE jogador Landon Dono-van o seu último troféu, visto o maior jogador

americano de todos os tempos, e um dos me-lhores do mundo, deixar o futebol no finaldesta época que, claro, coincide com a disputada Taça MLS, precisamente a 7 de dezembro.

Resultados:Zona OesteDallas FC x Sounders de Seattle, 1-1Real Salt Lake x La Galaxy de Los Angeles, 0-0Zona EsteColumbus Crew x Revolution de Bóston, 2-4Nova Iorque Red Bull x DC United, 2-0

Próximos jogos:Zona Oeste

Dia 10, 22h30Sounders de Seattle x Dallas FCDia 9, 19h30La Galaxy de Los Angeles x Real Salt LakeZona EsteDia 9, 17h00Revolution de Bóston x Columbus CrewDia 8, 14h30DC United x Nova Iorque Red Bull.

Jogos preliminares, resultadosNova Iorque x Kansas City, 3-1Dallas FC x Whitecaps de Vancouver, 2-1

Landon Donovan, que é filho de pai canadiano, desde que anunciou a sua retirada,aos 32 anos, do futebol no final desta época, por todos os estádios onde passa é al-vo das maiores e mais dignas homenagens.

L P

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Português ao raio X• Por Luciana GRAÇA

A partir desta edição, a Professora Doutora LucianaGraça passa a colaborar com o LusoPresse com a rubrica «Por-tuguês ao raio x», onde será questão o escrever (e falar) bomPortuguês.

A Redação do LusoPresse dá as boas-vindas à jovem pro-fessora universitária com a promessa de que fique connosco pormuito tempo.

Um novo mês teve há poucos dias início. E com elecomeça também esta nossa pequena rubrica, que nasceu de umnosso grande sonho. O sonho de partilhar este nosso amorpela língua portuguesa com todos os portugueses. Foi enormea emoção ao ver a mesma pela primeira vez publicada no Jornalde Notícias, em março de 2009. E é de novo imensa a comoção,acreditem, ao poder agora partilhá-la com todos vós. Mas avan-cemos, claro, para saber qual o erro tão comum, em língua por-tuguesa, hoje em análise.

À medida que envelhecemos, começamos a recordar, comuma particular saudade, algumas marcas por nós de imediatoassociadas à nossa infância… Ora, a «Olá» é, precisamente, epara nós, uma dessas marcas. E aqui trazemos então hoje umcaso que muita polémica gerou, em relação a esta mesma conhe-cida marca de gelados (e não só). Mais especificamente, foramidentificados, em cartazes da «Olá», especialmente criados parao Dia da Criança, dois graves erros ortográficos… Quais são?Vamos já ver…

E, claro, uma excelente semana! – esperando, igualmente,poder merecer toda a vossa confiança.

CASOS:«Já experimentas-te os chocolates Olá?» (cartaz da

«Olá», junho de 2014);«Já experimentaste fazer um bolo de maracujá e leite

condensado?» (página de facebook dos «Gelados Nestlé», 2014-10-03);

«Ganhas-te um brinde Olá» (cartaz da «Olá», junho de2014);

«Ainda não ganhaste um CD “As Boltas do Bira”?» (pá-gina de facebook de «Azeituna – Tuna de Ciências da Universi-dade do Minho», 2014-05-06).

COMENTÁRIO:«Experimentaste» (e não «experimentas-te»!): «expe-

rimentaste» é a forma correta, que está no pretérito perfeito doindicativo do verbo «experimentar» (eu experimentei, tu experi-mentaste, ele experimentou, nós experimentámos, eles experi-mentaram);

«Ganhaste» (e não «ganhas-te»!): «ganhaste» é tambéma forma correta, tratando-se igualmente do pretérito perfeitodo indicativo do verbo «ganhar» (eu ganhei, tu ganhaste, eleganhou, nós ganhámos, vós ganhastes, eles ganharam);

Sugestão: em caso de dúvida, podemos por vezes refor-mular a frase na negativa, colocando o pronome antes do verbo;logo, no primeiro caso em análise, temos, então, incorretamente,«Ganhas-te um brinde Olá?» e «Não te ganhas um brinde Olá?»,que não têm sentido; mas temos já, corretamente, «Ganhasteum brinde Olá?» e «Não ganhaste um brinde Olá?», em que am-bas fazem sentido.

EM SÍNTESE:«Experimentas-te os chocolates» – errado«Experimentaste os chocolates» – correto

«Ganhas-te um brinde» – errado«Ganhaste um CD/ brinde» – correto.

L P

Nota biográfica

Luciana Graça

Nasceu em 1981. Vive desde sem-pre em Soza, aldeia do concelho de Vagos edo distrito de Aveiro.

Em 2004, licenciou-se em ensino deportuguês, latim e grego, na Universidadede Aveiro. Em 2005, enveredou pela investi-gação e, em 2010, foi-lhe atribuído o títulode Doutoramento Europeu, em Didática,igualmente na Universidade de Aveiro.Atualmente, é bolseira de pós-doutora-mento da Fundação para a Ciência e a Tec-nologia, no Centro de Investigação «Didá-tica e Tecnologia na Formação de Forma-dores» (CIDTFF), também na mesma áreacientífica e na mesma instituição (mais con-cretamente, no Departamento de Educa-

ção), contando coma orientação científicada Professora Dou-tora Luísa Álvares Pe-reira também da Uni-versidade de Aveiro edo Professor DoutorJoaquim Dolz daUniversidade de Ge-nebra. Até dezembrode 2014, é igualmente«Visiting Scholar» no

«MIT Global Studies and Languages»,tendo como mentora a ProfessoraDoutora Nilma Dominique.

Teve também já a oportunidadede dar aulas de língua portuguesa e delatim a alunos dos ensinos básico esecundário, com quem (também) tan-to aprendera a ser, a cada novo dia,uma melhor professora e uma pessoamelhor.

É ainda autora de dois livros paracrianças: «O livro dos corações», comilustrações de Raquel Pinheiro; e «Omeu livrinho do coração», escrito emcoautoria com Fernando de Pádua, ecom ilustrações de Sofia Travassos Di-ogo. Por outro lado, é também res-ponsável pela rubrica «Português aoraio X», difundida em jornais portu-gueses publicados no estrangeiro.

L P

MÁRIO TEIXEIRA1932 – 2014

Faleceu em Montreal, no dia 19 de outubrode 2014, com 81 anos de idade, Mário Teixeira,natural de Braga (Sé), Portugal, esposo de Lau-rinda Silva Teixeira.

Deixa na dor a sua esposa Laurinda SilvaTeixeira, a filha Paula Teixeira, o filho CarlosTeixeira, o/a neto/a Alexander e Jessica, assimcomo restantes familiares e amigos.Os serviços fúnebres estiveram a cargo deMAGNUS POIRIER Inc.7388 Boul. Viau, St-LéonardTel.: 514-727-2847 -www.magnuspoirier.comAntónio Rodrigues

Cell.514-918-1848Segundo as suas

últimas vontades, asepultura terá lugarposteriormente no ja-zigo familiar no cemi-tério de Pedrouços,concelho de Maia,distrito do Porto.

A família vempor este meio agrade-cer, a todas as pessoasque, de qualquer for-ma, se lhes associa-ram neste momentode dor. A todos onosso obrigado pelovosso conforto. BemHajam. António RodriguesConseiller aux famil-les10 300, boul. Pie-I XMontréal (Québec)H1H 3Z1Général: 514.727-2847/1 888 727-2847T é l é c o p i e u r : 5 1 4322-2252Ligne directe: 514727-2828 - [email protected]

O novo programa de televisão em português!

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Olá jovem!Gostavas de conhecer gente e mundo?

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Junta-te à equipa de reportagem da LusaQ TV.Envia-nos o teu CV e um pequeno resumo para

compreendermos as tuas motivações. Valeu?

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