2008 Tecnologia BIM Na Arquitetura

7/25/2019 2008 Tecnologia BIM Na Arquitetura

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

MMNNIICCAAMMEENNDDOONNAAMMAARRIIAA

TTEECCNNOOLLOOGGIIAABBIIMMNNAAAARRQQUUIITTEETTUURRAA..

So Paulo, SP2008


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TTEECCNNOOLLOOGGIIAABBIIMMNNAAAARRQQUUIITTEETTUURRAA..

DDiisssseerrttaaoo ddee MMeessttrraaddoo aapprreesseennttaaddaa aaoo PPrrooggrraammaa ddee

PPss--GGrraadduuaaooeemmAArrqquuiitteettuurraaeeUUrrbbaanniissmmooccoommooppaarrttee

ddoossrreeqquuiissiittoossppaarraaaaoobbtteennooddoottttuullooddeeMMeessttrree..

Orientador: Prof. Dr. Rafael Antonio Cunha Perrone

SO PAULO, SP2008


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TECNOLOGIA BIM NA ARQUITETURA.

DDiisssseerrttaaoo ddee MMeessttrraaddoo aapprreesseennttaaddaa aaoo PPrrooggrraammaa ddee

PPss--GGrraadduuaaooeemmAArrqquuiitteettuurraaeeUUrrbbaanniissmmooccoommooppaarrtteeddoossrreeqquuiissiittoossppaarraaaaoobbtteennooddoottttuullooddeeMMeessttrree..

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________Prof. Dr. Helena Ayoub Silva

Universidade Presbiteriana Mackenzie

___________________________________________Prof. Dr. Rafael Antonio Cunha PerroneUniversidade Presbiteriana Mackenzie

___________________________________________Prof. Dr. Wilson Flrio

Universidade Presbiteriana Mackenzie


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Ao meu marido, Carlos, pelo apoio incondicional; minha filha, Ana Carol ina, amiga e parceira;

Aos meus Pais, Tanya e Baptista.


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AGRADECIMENTOS

Deus pela fora, inspirao e oportunidade de ter feito esse curso.

Ao Prof. Dr. Rafael Antonio Cunha Perrone por ter sido meu orientador, paciente e amigo.

Aos Prof. Dr. Wilson Flrio e Prof Dr Helena Ayoub Silva , pelos comentrios e sugestes no exame de qualificao.

s Prof as Dr as Anglica Aparecida T. Benatti Alvim e Eunice Helena S. Abascal por terem me escolhido, como aluna na

entrevista de seleo.

A todos os professores da Ps-graduao que abrilhantaram o curso com seus conhecimentos e em especial :

Prof Dr Maria Izabel Villac, ProfaDraGilda Collet Bruna, ProfaDraMaria Augusta J. Pisani, ProfaDraRuth Verde Zein, Prof. Dr.

Abilio Guerra, ProfaDraAna Gabriela Godinho Lima, Prof. Dr. Carlos Egidio Alonso, Prof. Dr. Carlos Guilherme S. S. da Mota,

Prof. Dr. Cndido Malta Campos Neto, Prof. Dr. Ladislao Pedro Szabo (in memorian), Prof. Dr. Jos Geraldo Simes Jr e Profa

DraNadia Someck.

A todos os funcionrios da Ps-graduao pelo apoio e incentivo e em especial Fernanda Morais pelo carinho que sempre nos

dispensou.

Ao Prof. Dr. Eduardo Toledo Santos da Escola Politcnica da USP pelas informaes e sugestes.


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Resumo

Este trabalho objetiva apresentar a tecnologia contida no BIM e suas implicaes no processo de projeto da arquitetura e

engenharia civil. A partir de 1960, as indstrias, aeronutica e automotiva, j haviam revolucionado a forma de projetar com o

CAD, e de fabricar com as linhas de montagem. Na Arquitetura, Engenharia e Construo, o CAD est evoluindo para o BIM

(Bui ld ing Informat ion Model ing), uma forma de projetar, construir e gerenciar, da concepo ao habite-se, aplicvel a todo o

ciclo de vida da edificao. Dessa forma houve no s uma reduo no tempo de projeto e construo, mas tambm em custos

e impactos ambientais previstos em normas internacionais incorporadas ao BIM.

Palavras chave: CAE/CAD/CAM, BIM, IT, Projeto Colaborativo, LEED, IFC, IFD, IDM/MVD, Revit.

Abstract

This dissertation presents the technology within BIM and its implication in the architectural and engineering design process.

Since the 60s, aerospace and automotive industries have already revolutionized the way of project with the CAD, and

manufacture with the assembly lines. In AEC, the CAD became BIM, a new way of project, build and manage, from conception till

life cycle building. This brought a project and construction time reduction, cost and environmental impacts decrease foreseen in

LEED and merged in BIM.

Keywords: CAE/CAD/CAM, BIM, IT, Collaborative Project, LEED, IFC, IFD, IDM/MVD, Revit.


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SUMRIO

Lista de figuras e quadros

1. Introduo

1.1. Objetivo

1.2. Justificativa

2. O CAE/CAD/CAM

3. BIM

3.1. Histrico

3.2. Metodologia

3.3. CAD x BIM

3.4. Impacto do BIM no design

3.5. Aplicaes do BIM

3.6. Projeto colaborativo digital

3.7. Benefcios do BIM

3.8. Softwares BIM

4. BIM / TI


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5. Concluso

6. Glossrio

7. Referncias Bibliogrficas

Apndices


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Lista de Figuras

Figura 1.1 Santos Dumont e o 14-bis - Acesso em 10/11/2008, disponvel em: pt.wikipedia.org/wiki/Santos-Dumont_14-bisFigura 1.2 Automvel de Benz - Acesso em 10/11/2008, disponvel em: www.loc.gov/rr/scitech/mysteries/auto.htmlFigura 1.3 Ford modelo T 1914 - Acesso em 10/11/2008, disponvel em: thehenryford.org/exhibits/showroom/1908/model.t.htmlFigura 1.4 ENIACNumerical Integrator and Computer 1946 - Acesso em 03/11/2008, disponvel em: www.library.upenn.edu/exhibits/rbm/mauchly/jwmintro.htmlFigura 1.5 Prof. John W. Mauchly - Acesso em 03/11/2008, disponvel em: www.library.upenn.edu/exhibits/rbm/maFigura 1.6Figura 1.6 Insgnia da misso - Acesso em 10/11/2008, disponvel em:history.nasa.gov/ap11ann/kippsphotos/apollo.htmlFigura 1.7 Aldrin descendo do Mdulo Lunar - Acesso em 10/11/2008, disponvel em:history.nasa.gov/ap11ann/kippsphotos/apollo.htmlFigura 2.1 Estao CATIA - Acesso em 10/11/2008, disponvel em: design.osu.eduFigura 2.2 Estao CALMA - Acesso em 10/11/2008, disponvel em: design.osu.eduFigura 2.3 Estao Computervision - Acesso em 10/11/2008, disponvel em: design.osu.eduFigura 2.4 Estao Apollo - Acesso em 10/11/2008, disponvel em: design.osu.eduFigura 2.5 Estao Computervision CaddsAcesso em 03/11/2008, disponvel em:Figura 2.6 Estao de trabalho Interpro da Intergraph-Acesso em 03/11/2008,disponvel em:design.osu.edu/carlson/history/images/small/ipro32c.jpgFigura 2.7 IBM 370 Mainframeanos 70-80 - Acesso em 10/11/2008, disponvel em: www.computersciencelab.comFigura 2.8 IBM PCfinal dos anos 80 - Acesso em 10/11/2008, disponvel em: www.computersciencelab.comFigura 2.9 Macintosh 128Apple 1984 - Acesso em 8/12/2008, disponvel em: http://lowendmac.com/compact/art/mac128k.jpgFigura 3.1 Rogers Stirk Harbour Partners- Leadenhall Building 1 prmio em BIM for Architecture category, Cityscape/British Land. AEC Web Magazine Julho 2007Figura 3.2 BIMProjeto ColaborativoFigura 3.3 AutoCAD 2008Projeto 2DFigura 3.4 AutoCAD 2008Projeto 3DFigura 3.5 Revit Architecture 2009Figura 3.6 Revit Architecture 2009 - FamliasFigura 3.7 Revit Architecture 2009Projeto ArquitetnicoFigura 3.8 Revit Architecture 2009 - DocumentaoFigura 3.9 Material Desetec - Acesso em 1/12/2008, disponvel em http://www.trident.com.br/index.html

Figura 3.10 Estao de trabalho HP Acesso em 2/12/2008, disponvel em: http://www.hp.com/latam/br/pyme/productos/desktops_workstations/autodesk.htmlFigura 3.11 Plotter HP - Acesso em 2/12/2008, disponvel em: http://www.hp.com/latam/catalogo/img/c00743850.jpgFigura 3.12 Edifcio Vitality comercializado pela Lopes.Acesso em 2/12/2008, disponvel em; http://www.lopes.com.br Ed. VitalityFigura 3.13 Realidade virtual. Acesso em 2/12/2008, disponvel em:http://www.barco.com/VirtualReality/en/stereoscopic/passive.aspFigura 3.14 Metr Vila Snia, ensaios de estanqueidade da caixilharia. Acesso em 3/12/2008, disponvel em:http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/tecnologia84.aspFigura 3.15 Modelo de canteiro de obras feito no SketchUp Google armazm 3D.Figura 3.16 Acesso em 3/12/2008, disponvel em:HTTP://www.veja.abril.com.brFigura 3.17 Nova gerao de pr-fabricados. Acesso em 3/12/2008, disponvel em:http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/tecnologia11.aspFigura 3.18 Nova gerao de pr-fabricados. Acesso em 3/12/2008, disponvel em:http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/tecnologia11.asp


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Figura 3.19 Nova gerao de pr-fabricados. Acesso em 3/12/2008, disponvel em:http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/tecnologia11.aspFigura 3.20 Operao e Manuteno de Edifcios. Acesso em 8/12/2008, disponvel em: http://gw3-al.com.brFigura 4.1 Fornecedores parceiros da EmbraerFigura 4.2 O projeto do 170 da EmbraerFigura 4.3 Portal dos parceiros da Embraer

Lista de Quadros

Quadro 1 BIM multi-disciplinas no projeto colaborativo.Autodesk e associados.Quadro 2 Fatores que influenciam informaes no banco de dados da Edificao.Quadro 3 Influncias x custosQuadro 4 InteroperabilidademensagemQuadro 5 Item IFCQuadro 6 Utilizao de Solues BIMQuadro 7 Projeto estruturalQuadro 8 ER e MVD.Quadro 9 ER mapeados no MVD.Quadro 10 Troca de informaes via WEBQuadro 11 Servidor IFC via WEB.


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1INTRODUO

O incio do sculo XX conta com um grande avano tecnolgico: o avio. O sonho de

ver a terra dos cus fora realizado pelas mos de Humberto Santos Dumont, um

brasileiro, que aos olhos de muitos, decolou por seus prprios meios, sem

lanadores, no dia 23 de outubro de 1906, no campo de Bagatelle, Frana. Percorreu60 metros em 7 segundos a 2 metros de altitude. Em 12 de novembro, bateu o

recorde de velocidade da poca 36,84km/h voando 220m em 21,5 segundos.

No que se refere ao automvel, um fato bastante controverso. O incio pode ser

constatado pela obra de Leonardo da Vinci cujos desenhos e modelos datam do

sculo XV. Houve modelos a vapor, Nicolas-Joseph Cugnot (1769) na Frana e

eltrico (1832-39) por Robert Anderson, na Esccia, porm, o motor combusto

movido a gasolina surge entre 1885 e 1986, na Alemanha, por Karl Friedrich Benz.

No incio do sculo XX, Henry Ford, um americano fundador da Ford Motor Company,popularizou o automvel por meio de tcnicas produtivas adotadas doravante na

indstria. As linhas de montagem para produo em massa revolucionaram o

transporte e a indstria. O Fordismo, a ele creditado, era a produo em massa de

uma grande quantidade de automveis de baixo custo, por meio de linhas de

montagem e altos salrios.

Figura 1.1Santos Dumont e o 14-bisAcesso em 10/11/2008, disponvel em:pt.wikipedia.org/wiki/Santos-Dumont_14-bis

Figura 1.2Automvel de BenzAcesso em 10/11/2008, disponvel em:www.loc.gov/rr/scitech/mysteries/auto.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:14bis2.jpg


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Com Ford, muitos conceitos de produo foram implantados e sobrevivem at hoje. A

padronizao, intercambiabilidade de partes e peas e a linha de montagem, onde o

trabalhador fica em uma estao fixa, monta ou adiciona pea ao automvel que se

desloca pela linha de montagem. Com isso, uma linha de fluxo abastece a estao de

montagem, e a cada estao o carro vai sendo montado, com preciso e eficincia.

Isso revolucionou a indstria barateando os custos de produo em larga escala,

maximizando a qualidade e minimizando a ocorrncia de erros ou defeitos.

Disponvel em: . Acesso em 10 de novembro de 2008

Em meados do sculo XX, outro invento aparece: o primeiro computador de larga

escala e propsito geral, ENIAC Electronic Numerical Integrator and Computer.

Construdo na Escola de Engenharia Eltrica da Universidade da Pensilvnia, sua

origem datada entre 1942-46, mas tratava-se de um projeto militar secreto,

conhecido como Projeto PX, desenvolvido durante a segunda guerra mundial.

O ENIAC de suma importncia histrica porque a partir dele se fundamenta todaindstria da computao moderna, demonstrando ser possvel computao digital de

alta velocidade, e com tecnologia a vlvula (tubo de vcuo) disponvel na poca.

Para que um alvo fosse atingido com preciso, msseis em teste necessitavam de

tabelas cujos fatores determinantes se modificavam a todo o momento, tais como o

Figura 1.3Ford modelo T 1914Acesso em 10/11/2008, disponvel em:thehenryford.org/exhibits/showroom/1908/model.thtml
http://thehenryford.org/exhibits/showroom/1908/tbig.jpg


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tamanho, a inclinao do canho, a velocidade e direo do vento, presso

atmosfrica, temperatura, umidade, tipo de lanador e projtil. Todo o clculo das

tabelas era feito a mo, levando horas e muitas vezes nesse intervalo esses fatores

se modificavam totalmente. Era necessrio criar um dispositivo que calculasse com

rapidez, com resposta instantnea.

A mquina projetada, pelos Drs. John Eckert e John Mauchly era monstruosa.

Quando ficou pronta ocupava uma rea imensa, pesava 30 Ton e consumia 200KW

de potncia, alem de ter sido construdo com 19.000 vlvulas, 1.500 rels e centenas

de milhares de resistores, capacitores e indutores. Ao todo eram 42 painis de 2,70m

de altura, 0,60m largura e 0,30 de profundidade organizados em forma de U. Era

programada por conexes via cabo com um painel de controle dotado de 3.000

interruptores de funes, mas o objetivo havia sido alcanado. Um clculo balstico

feito com uma calculadora de mo levava 20 horas, com o analisador diferencial de

Bush, precursor do ENIAC, levava 15 min. O ENIAC podia faz-lo em 30 seg.

Disponvel em: ;;

. Acesso em 03 Nov. 2008.

Fonte: WEIK,Martin H. 1961, Ordnance Ballistic Research Laboratories, Aberdeen Proving Ground, MD

KIERAN, Stephen; TIMBERLAKE, James. 2004 - Refabricating Architecture, McGraw-hill, NY

Figura 1.4ENIACElectronic Numerical Integrator and Computer1946

Figura 1.5Prof. John W. Mauchly, ca.

Acesso em 03/11/2008, disponvel em:www.library.upenn.edu/exhibits/rbm/mauchly/jwmintro.html


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Os computadores evoluram muito e em pouco tempo,aps a criao do ENIAC. A

descoberta do silcio e sua introduo na fabricao de processadores, no s

aumentou a capacidade de processamento, mas tambm sua memria e capacidade

de armazenamento de dados, tornando-os cada vez menores e milhes de vezes

mais potentes.

Nos anos 60, a corrida espacial foi o novo objetivo tecnolgico a ser conquistado. Iuri

Alieksieievitch Gagarin (1934-1968) foi o primeiro homem a viajar pelo espao em 12

de abril de 1961 a bordo da Vostok I, e o primeiro a ver que A Terra azul, citao

histrica. Mas a humanidade est sempre procura de novos desafios, o homem

agora queria pisar na Lua.

John F. Kennedy, 35 presidente Americano, em 12 de Setembro de 1962, proferiu a

clebre citao We choose to go to the Moon (ns escolhemos ir para a lua), cujo

poder verbal e comunicao oral, inspirou, motivou e persuadiu a corrida espacial.

Somente em 20 de julho de 1969, o mdulo lunar da misso Apolo 11, tripulada por

Neil Armstrong seu comandante, Edwin Buzz Aldrin e Michael Collins, pousou na

Lua.

A corrida espacial alavancou o desenvolvimento de novos materiais, da energia

fotovoltaica (energia obtida da luz solar por meio de placas de silcio), a

miniaturizao do computador e o desenvolvimento da comunicao e da informtica.

Figura 1.6Insgnia da misso

Figura 1.7Aldrin descendo do Mdulo Lunar

Acesso em 10/11/2008, disponvel em:history.nasa.gov/ap11ann/kippsphotos/apollo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Apollo11_LOGO.JPG


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Acesso em 10/11/2008 e disponvel em:

http://www.famousquotes.me.uk/speeches/John_F_Kennedy/3.htm;

http://pt.wikipedia.org/wiki/Iuri_Gagarin;http://history.nasa.gov/

1.1 Objetivo

Essa dissertao tem como objetivo, apresentar um estudo da evoluo daferramenta CAD/CAM at sua incorporao pela Arquitetura e mais recentemente

com o BIM, BUILDING INFORMATION MODELING, analisando pr-requisitos para

sua implementao, ferramentas e normalizao.

Sero utilizados exemplos obtidos com o software REVIT Sute da AutoDESK, para

clarificar cada especialidade do projeto (arquitetura, estrutura, instalaes eltricas e

hidrulicas etc.) contemplada com essa metodologia, visando interao entre as

mesmas.

Finalmente, ser feita uma anlise dos benefcios e influncias sobre a metodologia

de projeto na Arquitetura, no Design e na Engenharia, a Identificao de mtodos e

processos que beneficiam toda a concepo, detalhamento e gerenciamento de uma

obra arquitetnica. Como os recursos atuais disponveis podem ser introduzidos e

gerenciados na equipe de projeto e seus prestadores de servio.


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1.2 Justificativa

Com a globalizao, a evoluo e disponibilizao dos recursos cada vez maiores a

servio da Arquitetura, da Engenharia, em projetos e obras, iminente a mudana no

processo da construo civil, que tende cada vez mais a se industrializar,

minimizando o tempo de produo, assim como outras reas do setor produtivo.

No Brasil, especificamente, o processo da construo civil se encontra muito longe

dos padres mundiais e normas cada vez mais exigentes quanto eficincia,

qualidade, controle, sustentabilidade e preservao do meio ambiente.

Atualmente o comprador de um imvel, as incorporadoras, os empreendedores e

vrios agentes ligados ao ramo imobilirio e de construes esto mais exigentes e

necessitam conhecer melhor um empreendimento antes mesmo de sua construo,

fazendo com que novas tcnicas de marketing sejam criadas a partir do projeto 3D.

Por outro lado, no s o Arquiteto, mas toda a equipe envolvida passa a atuartambm na coordenao e compatibilizao entre o projeto e a execuo. A equipe

de coordenao e planejamento deve se certificar que cada item especificado seja

inspecionado e instalado conforme requisitos tcnicos e de qualidade, assim como

qualquer imprevisto deve ser avaliado, registrado e analisado minimizando problemas

futuros.


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2O CAE/CAD/CAM

A partir dos anos 1960, a indstria do SOFTWARE grfico comea a se desenvolver.

Na rea de Engenharia, o computador passa a ser uma ferramenta imprescindvel: o

CAD Computer Aided Design Projeto auxiliado por computador e o CAM

Computer Aided Manufacturing Manufatura Auxiliada por computador, partir do

SKETCHPAD, desenvolvido por Ivan Sutherland como parte de sua tese de PhD,

MIT. O projetista interagia com o computador graficamente utilizando uma caneta

para desenhar na tela do computador. Graas a essa engenhosidade, as operaes

que duravam horas, hoje so feitas em uma milionsima parte do segundo. Seguindo

o Sketchpad, os monitores TFT (thin-film transistor technology) ou flat panel display,

sensvel ao toque j esto disponveis, mas no em sistemas CAD.

Como o primeiro CAM, denominado PRONTO, foi criado em 1957, pelo Dr. Patrick J.

Hanratty, ele ficou sendo referenciado como o pai do CAD/CAM.

Nos anos 1970, o CAD/CAM comea a migrar da pesquisa para uso comercial.

Sempre associadas a universidades, a indstria automobilstica comea a

desenvolver seus prprios programas de CAD/CAM: Ford (PDGS), General Motors

(CADANCE), Mercedes-Benz (SYRCO), Nissan (CAD-I released in 1977) e Toyota

(TINCA, 1973 Hiromi Araki's team, CADETT,1979 Hiromi Araki). A indstria

Figura 2.1CATIAFigura 2.2CALMAFigura 2.3ComputervisionFigura 2.4ApolloEstaes de CAD dos anos 70 e 80.Acesso em 10/11/2008, disponvelem: design.osu.edu


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Aeroespacial tambm opta pelo software proprietrio (desenvolvido para uso interno):

Lockheed (CADAM), McDonnell-Douglas (CADD) and Northrop (NCAD).

Iniciam com softwares de CAD 2D (duas dimensesplano, como o CADAM), mas a

pesquisa e o interesse comercial so voltados para o CAD 3D (trs dimenses

espacial) especialmente em entidades complexas e modelamento de superfcies.

Computadores mais potentes e rpidos, minicomputadores de baixo custo com

capacidade grfica tornaram o CAD mais acessvel aos engenheiros. O mercado

emergente de softwares de CAD, at o final da dcada era forte e lucrativo. Com o

aumento dessa demanda, a padronizao tornou-se necessria e, em 1979, a

Boeing, General Electric e a NBS (National Bureau of Standards), hoje, NIST

(National Institute of Standards) concordaram em desenvolver o primeiro IGES (Initial

Graphic Exchange Standard). O IGES iria possibilitar a transferncia de curvas

complexas 3D e superfcies entre diferentes softwares de CAD, e utilizado at hoje.

Ao final dos anos 1970, vrios softwares disputavam o Mercado: Auto-trol's Auto-

Draft, Calma, Computervision's CADDS, IBM's CADAM (sob licena da Lockheed),

M&S Computing's IGDS (Interactive Graphics Design Software) e McAuto's

Unigraphics (resultado da compra da United Computing pela McAuto's 1976).

Figura 2.5 acimaEstao Computervision CaddsFigura 2.6 abaixoEstao de trabalho Interpro da Intergraph,80sAcesso em 03/11/2008, disponvel em:design.osu.edu/carlson/history/images/small/ipo32c.jpg
http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Dn330.jpg


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O precursor dos computadores, o ENIAC, nunca fez de seus inventores, Mauchly e

Eckert, homens prsperos, sua companhia teve problemas financeiros e foi vendida.

Mas a briga entre os fabricantes de grandes computadores, conhecidos como

MAINFRAMES, fez empresas to ricas a ponto de o governo ter que interferir com

uma poltica antitruste, de 1969 a 1982. Esse foi o caso da IBM, que nos anos 60

vendia mais computadores do que a UNIVAC. A IBM tambm manteve escondida

uma empresa desconhecida, mas agressiva chamada MICROSOFT, cujo interesse

era produzir software para seu IBM-PC, o MICROCOMPUTADOR assim chamado

por incorporar, em seu interior, um microprocessador fabricado, em circuito integrado

IC, desenvolvido pela INTEL, em 1971. A Intel foi a primeira a espremer um

computador inteiro em um CHIP, at ento era fabricante de memrias e

semicondutores.

Os anos 1980 se iniciaram com uma corrida pelo mercado de CAD. A M&S

Computing passou a adotar o nome Intergraph e, em 1983, apresentava as estaes

INTERACT (de dupla tela) e INTERPRO baseadas em processadores DEC VAX e

MicroVAX, com grande poder de modelamento de superfcies complexas em 3D. HP

lanava seu PE CAD. A empresa Dassault cria sua subsidiaria Dassault Systems em

1981 e lana no ano seguinte o CATIA v1 que se tratava do CADAM, com

modelamento de superfcies 3D e Controle Numrico. A General Electric adquire a

CALMA cujo faturamento era de cem milhes de dlares anuais em vendas de

estaes de CAD. A Unigraphics lana o UniSolids CAD.

Figura 2.7 acimaIBM 370 Mainframeanos 70-80

Figura 2.8 abaixoIBM PCfinal dos anos 80

Acesso em 10/11/2008, disponvel em:www.computersciencelab.com


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At aqui, os softwares de CAD eram executados em Mainframes ou

Minicomputadores, a partir de terminais grficos. Esta estrutura proprietria e

dependente do computador central era antieconmica, pois se o computador central

parava, conseqentemente os terminais no operavam. Era necessrio o

desenvolvimento de uma estao grfica com seus prprios recursos de hardware e

software. O UNIX, sistema operacional de arquitetura aberta, ou seja, pode ser

utilizados em computadores de vrias marcas; multitarefa e multiusurio. Foi criado

por Dennis Ritchie e Ken Thompson em 1973, e escrito em linguagem C o que

permitia sua portabilidade. Por ser multitarefa, otimizou muito o processamento de

funes no CAD.

O mercado passa definitivamente para softwares em 3D, modelamento slido e

rendering (sombreamento), porm somente em estaes poderosas com sistema

operacional UNIX.

Em 1982, criada a AUTODESK cujo produto, AUTOCAD R1, fora desenvolvido para

ser utilizado em IBM PC, a um custo muito menor do que estaes. Em 1983, a Adra

Systems lana o CADRA 2D CAD. Em 1984,a Bentley Systems lana o MicroStation,

derivado do CAD Intergraph IGDS (Interactive Graphic Design System). No ano

seguinte,a Micro-Control System criada e lana o CADKEY. Todos os softwares de

CAD para IBM PC. Mas a APPLE aparece com seu MACINTOSH 128, em 1984, e

Figura 2.9Macintosh 128Apple 1984.Acesso em 8/12/2008, disponvel em:https://reader009.{domain}/reader009/html5/0324/5a


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junto com a empresa Diehl Graphsoft lanam o MiniCAD que seria o software mais

vendido para MAC.

Mais uma vez era necessria a criao de um novo software de troca de dados, pois

o IGES no mais atendia as novas entidades grficas. criado na Europa o PDES

(Product Data Exchange Specification) para solucionar essas necessidades.

Em 1985, lanado o CATIA V2 e outra empresa francesa, a Matra Datavision, lana

o EUCLID-IS modelador slido 3D para CAD que utilizava um nico mix hbrido de

facetas planas no modelo (aumentando sua velocidade) com estrutura CSG

(Constructive Solid Geometry), ou seja, a seqncia de entidades e operaes que

compe o modelo.

O primeiro software de CAD 3D para Workstation UNIX lanado em 1987, o

Pro/Engineer da Parametric Technology Corporation. Inicialmente fora desprezado

por seus competidores que o achavam instvel e irrelevante, mas em 18 meses se

tornou um grande recorde de vendas. Ele conquistou o mercado pela sua interface

grfica com o usurio (pull down menus, cones, caixas de entrada entre outras)

graas a facilidades de janelas do Unix, facilidade e principalmente pela rapidez no

processamento de slidos. Tornou obsoletos todos os softwares disponveis at

ento, por se tratarem de softwares baseados em sistemas operacionais proprietrios

desenvolvidos em Fortran e Assembler, o que os tornava muito lentos.


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Comea a era dos hardwares independentes dos softwares (open hardware platform),

e o primeiro a ser portado o Unigraphics para estaes Apollo, HP e Sun. Dassault

porta o Catia para estaes IBM UNIX RISC1(RS6000).

Ao entrarmos nos anos 1990, vemos o aparecimento do RENDERING, recurso para

criar uma imagem tridimensional, dotado de milhares de cores (hoje milhes), pontos

de luz e sombra, proporcionando uma imagem realstica. O Pro/Engineer foi

novamente o pioneiro.

Acesso em 10/11/2008, disponvel em: http://www.cadazz.com/cad-software-history.htm.

Referncias:CALLICOTT, Nick - Computer-Aided Manufacture in Architecture - The Pursuit of Novelty

e COMPUTERVISION - The CADCAM Handbook1980.

1 Uma estao RISC- Reduced Instruction Set Computer (computador com conjunto reduzido de instrues) tem seuprocessamento mais simplificado, acesso memria mais rpido e otimizado. OS PCs e Mainframes (computadores degrande porte) so CISCComplex Instruction Set Computer, necessitando de micro programao.
http://www.amazon.com/Computer-Aided-Manufacture-Architecture-Pursuit-Novelty/dp/0750646470/ref=sr_1_8/103-8676874-4115812?ie=UTF8&s=books&qid=1180469372&sr=1-8http://www.amazon.com/Computer-Aided-Manufacture-Architecture-Pursuit-Novelty/dp/0750646470/ref=sr_1_8/103-8676874-4115812?ie=UTF8&s=books&qid=1180469372&sr=1-8


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3 - BIM

3.1 Histrico

O modelamento de geometrias 3D foi objeto de extensiva pesquisa devido a sua

ampla aplicao no s na Arquitetura, no Design e na Engenharia, mas tambm no

desenvolvimento de jogos eletrnicos, no cinema e tambm na publicidade. O

primeiro filme a utilizar computao grfica foi TRON, em 1987, mas em 1973, o

estudo de slidos j era desenvolvido por Ian Braid, na Universidade de Cambridge,

Bruce Baumgart, na Universidade de Stanford, e Ari Requicha e Herb Voelcker, na

Universidade de Rochester, e passou a ser denominado SOLID MODELING

(modelamento slido), a primeira gerao de ferramentas para modelamento 3D.

Com a utilizao do BIM, um modelo preciso do empreendimento criado

digitalmente. Ao trmino, temos todas as informaes necessrias ao suporte

construo, fabricao, materiais e at parceiros necessrios para realizar atividades

especficas, podendo incluir custos. O BIM tambm ir auxiliar aps o trmino da

obra, durante a vida da edificao, para manuteno, futuras alteraes alm de

contribuir para otimizao de processos construtivos e materiais futuros.

Fonte: EASTMAN, Chuck. BIM Handbook, captulo 2

EASTMAN, Charles. Building Product Models, Part OneFigura 3.1Rogers Stirk Harbour Partners; Leadenhall Building- 1 prmiem BIM for Architecture category. Imagem de Cityscape/BritisLand. AEC Web Magazine Julho 2007


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Partimos da premissa que: todos os sistemas CAD geram arquivos digitais. Sistemas

CAD antigos geram cpias plotadas. Um modelo criado com ferramentas BIM pode

suportar mltiplas vistas dos dados contidos no conjunto de desenhos, incluindo

representaes em 2D e 3D.

A partir de tcnicas e aplicaes desenvolvidas inicialmente para indstrias

aeroespacial e automobilstica, a indstria da construo civil tambm vem se

beneficiando dessas tecnologias, customizando-as para o projeto civil. O BIM nasceu

da evoluo do aplicativo CAD, voltado para o projeto de edificaes. Hoje dispomos

de aplicativos grficos desenvolvidos especificamente para o projeto arquitetnico,

estrutural, instalaes prediais eltricas e hidrulicas, ar condicionado, anlise do

terreno, paisagismo, entre outras. Alm disso, possvel transformar um desenho 3D

em uma imagem realstica com caractersticas inclusive do local da edificao.

Building Information Modeling (BIM) a utilizao de informaes computacionais

consistentes e coordenadas sobre um determinado projeto de edificao. utilizado

para decises de projeto, documentos de alta qualidade da construo, previso,

estimativa de custos, planejamento da construo e eventualmente gerenciamento e

operao do empreendimento aps o trmino. Tambm definimos BIM como uma

tecnologia de modelagem e conjuntos associados de processos para produzir,

comunicar e analisar um BUILDING MODEL, ou seja, modelo da Edificao.Figura 3.2VIZ08 BIMProjeto Colaborativo - AutoDesk


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A definio de tecnologia BIM, a seguir, foi fornecida pela empresa M.A.Mortenson

Company, uma construtora que utiliza exaustivamente essa tecnologia: na intelligent

simulation of architecture, ou seja, uma simulao inteligente da arquitetura. Essa

simulao dever conter seis caractersticas chave:

1. Digital;

2. Espacial 3D;

3. Mensurvel: quantidade, dimenso e seleo;

4. Compreensiva: encapsulando e comunicando a inteno do desenho,

desempenho da construo, construtibilidade e inclui aspectos de planejamento

e financeiros de mtodos e processos;

5. Acesso a todo o grupo AEC por interoperabilidade e interface intuitiva

(conhecimento anlogo);

6. Durabilidade: utilizvel durante o ciclo de vida da edificao.

Por se tratar de uma nova tecnologia, esses itens so fundamentais para obter

sucesso na implementao do BIM. No entanto, sabemos que ainda no h um

software para BIM que contemple todos esses critrios. A capacidade crescer

quanto mais for utilizada e desenvolvida.

Fonte: BIM Handbook, captulo 1.4.AECbytes "Building the Future" Article (Agosto, 2007), Autodesk


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3.2 Metodologia

A viso do comit para padres internacionais abertos e tecnologia neutra, conhecida

como tecnologia buildingSMART, visa permitir um fluxo eficiente da informao

durante o completo ciclo de vida da edificao. IFC compatvel com BIMs formam

parte dos fundamentos para esta viso. Um BIM integrado armazena todas as

informaes relevantes durante o ciclo de vida total da edificao e prov acesso a

estas informaes para membros participantes.

Poder compartilhar essas informaes implica em trs especificaes necessrias:

1. Um FORMATO de troca, definindo COMOcompartilhar as informaesa IFC

essa especificao (padro ISO - em desenvolvimento) - HOW;

2. Uma BIBLIOTECA de referncia, para definir O QUE est sendo

compartilhado, a biblioteca IFD (uma implementao da ISO 12006-3) tem

essa finalidade - WHAT;

3. Requisitos da informao, definindo QUAL informao a ser compartilhada

QUANDO. O foco do IDM/MVD (tambm uma ISO em desenvolvimento) forma

esta especificao - WHICH / WHEN

Fonte: Erabuild 2008. Review of the Development and Implementation of IFC compatible BIM.


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Para BIMeIFC a padronizao relevante para:

- Dados do Modelo;

- Certificao: contedo e processo;

- Bibliotecas de referncia;

- Requisitos para troca de informaes.

Atualmente os pases escandinavos so os mais desenvolvidos em tecnologias e

ferramentas utilizadas para o BIM. Entidades como a AIA-EUA, NIBS-EUA, STAND-

INN-Europa, Erabuild-Noruega/Sucia/Finlndia/Dinamarca/Holanda criadas para

padronizao, desenvolvimento de metodologias e novos recursos se interagem por

todo o mundo com o objetivo de tornar o BIM um padro para servios em

Arquitetura, Engenharia e Construo.

Nos Estados Unidos, o USGBC - United State Green Building Council (Conselho dos

Estados Unidos para Edificaes Verdes) e o LEED - Leadership in Energy and

Environmental Design (Lder em Energia e projeto ambiental) so entidades de

controle e avaliao da sustentabilidade de novas edificaes. As especificaes

BIM, so implementadas de forma a j atenderem requisitos estabelecidos por estas

entidades, objetivando sua qualificao finalLEED Credit. As especificaes dentro

do BIM model devero manter uma referncia cruzada garantindo coordenao e

acesso as especificaes LEED.


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3.3 CAD x BIM

As aplicaes desenvolvidas para CAD tm caractersticas distintas daquelas

incorporadas em aplicaes BIM. Podemos dizer que o BIM uma nova forma de

projetar edificaes com confiabilidade, rapidez e cooperao entre todas as equipes

envolvidas. Aps a criao da Internet, muitas empresas passaram a trabalhar

utilizando dados de suas contratadas e vice versa, esta forma de trabalho o que

denominamos Projeto Colaborativo. A partir do projeto arquitetnico, cada empresa

utiliza uma aplicao especfica para desenvolver o projeto relacionado a sua

disciplina da edificao: ex: Instalaes Revit MEP. Clarificando, no necessrio

redesenhar uma planta baixa para lanar uma linha de tubulao.

No CAD, as entidades primrias utilizadas para construo geomtrica, so planares

(ex: pontos, retas, curvas) para projeto 2D, ou so espaciais (ex: esfera, cilindro,

paraleleppedo) para projetos 3D, mas so entidades geomtricas como as

conhecemos. Figuras 3.3 e 3.4. No BIM, as entidades formam famlias de

componentes da edificao (ex: paredes, portas, janelas, etc.). As dimenses so

variveis e atribudas no momento do projeto, podendo ser alterada a qualquer

momento sem que haja necessidade de alterar cortes ou outras vistas necessrias a

compreenso do projeto. Figuras 3.5, 3.6, 3.7 e 3.8.

Fonte:AUBIN, Paul F.; Mastering Revit Architecture 2009Delmar Cengage learning


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Tela do AutoCAD 2008Projeto 2D

Figura 3.3AutoCAD 2008Projeto 2D


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Tela do AutoCAD 2008Projeto 3D

Figura 3.4AutoCAD 2008Projeto 3D


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Tela inicial do Revit Architecture 2009Arquivo novo

Figura 3.5Revit Architecture 2009


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Tela do Revit Architecture 2009Projeto - Famlias

Figura 3.6Revit Architecture 2009Famlias


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Tela do Revit Architecture 2009Projeto Arquitetnico

Figura 3.7Revit Architecture 2009Projeto Arquitetnico


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Tela do Revit Architecture 2009Folhas de desenho - Documentao

Figura 3.8Revit Architecture 2009Documentao


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Parmetros de definio de objetos BIM:

- Definies geomtricas, dados associados e regras;

- Geometria integrada edesenvolvida em 3D. O plano e elevao de um dado

objeto devem ser sempre consistentes. Dimenses no podem ser forjadas devem

ser reais.

- Regras paramtricas para objetos, automaticamente, modificam geometrias

associadas quando inseridos num Building Model, ou quando modificaes so

feitas a um objeto associado. Exemplo: uma porta ir caber automaticamente numa

parede, o interruptor ir automaticamente para o lado correto da porta e a parede

se erguer at o p direito definido ou teto, e assim sucessivamente.

- Objetos podem ser definidos em diferentes nveis de agregao, ento podemos

definir uma parede assim como seus componentes. Objetos podem ser definidos e

manipulados em qualquer nvel da hierarquia. Exemplo: se o peso da linha de um

dos componentes da parede muda, o peso da parede deve mudar.

possvel o intercambio de desenhos desenvolvidos com diferentes aplicaes. O

IGES - Initial Graphics Exchange Specification (especificao inicial de troca de

dados grficos), padro ANSI (American National Standards Institute), desde 1980

para transferncia de dados, utilizado at hoje para ler arquivos provenientes de

sistemas CAD proprietrios, muitas vezes de empresas que j no mais existem.


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Modelamento Paramtrico.

No incio do modelamento slido e de superfcies, este era feito por meio de

parmetros geomtricos que constituam as entidades grficas, por exemplo: um

paraleleppedo era definido pela sua altura, largura e profundidade, bem como

coordenada de localizao; localizao e dimetro de uma esfera. Operaes com

estas entidades fariam suas devidas modificaes conforme requisitos de projeto, por

exemplo: Unio, Interseo e diferena. Nenhuma entidade grfica era definida por

meio de operaes.

No sistema paramtrico de modelamento, uma forma definida por um conjunto de

operaes de construo. Cada operao definida com seus parmetros. Portanto,

a forma ser definida como uma equao algbrica, onde os valores de variveis so

atribudos no momento da criao da forma.

Exemplo: Quadro 4Portaao inserir uma porta no projeto, devemos definir largura,

altura e para que lado ser aberta. Todos os outros parmetros de definio da porta

esto inseridos no contexto da porta previamente definida conforme padres.

Fonte: EASTMAN, Charles. Building Product Models: Computer environments Supporting design and

construction. CRC press, 1999


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3.4 Impacto do BIM no design

Diferente do CADD (Computer Aided Design and Drafting), que inicialmente modificou

o processo tradicional de projetar, o BIM considerado uma mudana de paradigma.

Automatizando, parcialmente, os itens de detalhamento do building model, o BIM

reorganiza a distribuio de esforos que se concentram em maior escala na

concepo. Existem muitos outros benefcios e facilidades que minimizam a margem

de erros da concepo construo, uma vez que todos os dados so incorporados

num nico banco de dados grfico, cuja visualizao possvel em todas as escalas

e fases do projeto.

Seguindo premissas do Manual do BIM, iremos analisar o impacto do BIM no projeto

por quatro pontos de vista:

a) Desenho de conceito: hoje inclui uma pr-anlise de fatores como localizao

da edificao, adequao do planejamento construtivo, caractersticas de

sustentabilidade, eficincia energtica, custos operacionais e muitas vezes

inovaes, neste momento BIM auxilia na tomada de deciso;

b) Integrao dos servios de engenharia: BIM suporta o fluxo de informao de

projeto e os integra com anlise e simulaes utilizadas;

c) Modelamento para construo: essa a maior vantagem do BIM, incluir

detalhamento, especificao e estimativas de custos;


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d) Integrao entre a construo e o projeto: Design colaborativo e processo

construtivo facilitando a procura e compra de itens.

Adotar prticas BIM implica tambm em modificaes do processo tradicional de

utilizao do CAD, tais como: trocar desenhos 2D por modelos digitais 3D;

automao de cpias de desenho e documentao; acompanhar o nvel de detalhesdo building model; desenvolvimento e gerenciamento de bibliotecas de componentes

e montagem; novas formas de integrar especificaes com estimativa de custos.

No incio da Renascena, em 1452, o arquiteto Leon Battista Alberti fazia distino

entre projeto de arquitetura e construo propondo que a essncia do design est no

processo do pensamento associado com o transporte da linha no papel. Sua

premissa era diferenciar a tarefa intelectual de projetar do ofcio de construir.

Antes de Alberti, no primeiro sculo AC, Vitruvius discutia o valor inerente de utilizar

planos, elevaes e perspectivas para projetar, considerado o primeiro tratado da

arquitetura. Ao longo de toda a histria da arquitetura, o desenho permaneceu o

modo dominante de representao. (Morgan 1960, Alberti 1997)

Da mesma forma que at bem pouco tempo um projetista utilizava uma mesa de

desenho, com rguas paralelas ou tecngrafo, um par de esquadros, escalmetro,

canetas nanquim, lapiseiras, borrachas, este processo esta paulatinamente sendo

Figura 3.9Material Desetecacesso em 1/12/2008, disponvel emhttp://www.trident.com.br/index.html
http://www.oprojetista.com.br/produto/341_Aranha-trinor.htmlhttp://%20abrejanela%28%27../popups/popup-mod-cv03.htm');http://%20abrejanela%28%27../popups/popup-esquadro2.htm');http://%20abrejanela%28%27../popups/popup-fenolica1.htm');


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substitudo por um computador e uma ploter ou impressora, quando se necessrio o

documento em papel.

O BIM considerado uma terceira gerao do projeto, onde se incorporam

informaes arquitetnicas, estruturais e simulaes, instalaes eltricas,

hidrulicas, ar condicionado e ventilao (HVAC), alm de especificaes de

materiais, processos, estimativas de custos e at planejamento e gerenciamento da

obra e a posteriori do edifcio pronto.

Figura 3.11Plotter HPAcesso em 2/12/2008, disponvel em:https://reader009.{domain}/reader009/html5/0324/5ab614e878541/5ab614fa9379f.

Figura 3.10Estao de trabalho HPAcesso em 2/12/2008, disponvel em:

http://www.hp.com/latam/br/pyme/productos/desktops_workstations/autodesk.htm


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3.5 Aplicao do BIM

A indstria da Construo civil, mais precisamente a rea de AEC Arquitetura,

Engenharia e Construo so consideradas ineficientes e cheias de desperdcios, e

ainda agravada por fatores tais como:

- Designers e construtores adotam novas tecnologias lentamente;

- Prticas antiquadas e desacreditadas;

- Produtividade em AEC declinou apesar dos ganhos de manufatura.

Os computadores so pouco utilizados nas fases da construo e quando so

utilizados:

- utiliza-se CAD 2D, simulando o desenho em prancheta;

- no h esforo para melhorar prticas e padres.

Deseja-se:

- o uso do CAD 3D e tecnologias WEB;

- integrao de ferramentas WEB com o processo de projeto, construo e

documentao.

Com o BIM:

- adotar prticas e ferramentas 3D em sua totalidade;

- modificar todo o processo da construo interferindo at na fabricao;

- banco de dados e informaes confiveis no ciclo de vida da edificao.


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Pr-requisitos do BIM:

a) DIGITAL permite simulaes no projeto e na construo, no uma mera

representao grfica;

b) ESPACIAL trs dimenses para representar todos os componentes da

edificao, permitindo simulaes e processos complexos;

c) COMENSURVELDimenses, quantidades e totalizao;

d) COMPREENSVEL Propsito do design, aspectos de desempenho dos

sistemas da edificao, construtibilidade no espao e tempo, composio de

custos;

e) ACESSOde toda a equipe AEC, proprietrios e usurios, interoperabilidade

entre as plataformas de hardware e software, simples e interface intuitiva

possibilitando uma gama de representaes e mdias para visualizao dos

dados;

f) DURVEL Projeto e planejamento, fabricao e construo, operao e

manuteno.

Poucas so as empresas que seguem os seis itens considerados essenciais para a

mudana de paradigma na indstria da construo. Esses critrios foram

apresentados no Web3D 2007 Symposium, de 15 a 18 de Abril de 2007,

Universidade de Perugia, Umbria, Itlia.


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O BIM utiliza:

3.5.1 Visualizao de todo o Projeto

Utilizado por designers e construtores para comunicao do foco do projeto:

- Dentro da equipe de projeto;

- Para proprietrios e usurios finais;

- Para divulgao.

A visualizao do projeto histrica, desde o papel, quadros com pinturas, maquetes

e mais recentemente por simulaes digitais em computador que permitem andar

pela edificao.

Hoje, tcnicas como a projeo estereoscpica entra na realidade virtual, ou seja, por

meio de culos e luvas especiais, tem-se a sensao de estar efetivamente dentro

do projeto. Figura 3.12Edifcio Vitality comercializado pela Lopes.Acesso em 2/12/2008, disponvel em;http://www.lopes.com.br/ficha-imovel-lancamento/lps/klabin-segall-s-a/sp/sao-paulo/leste/vila-prudente/apartamento/vitality/255Figura 3.13

Realidade virtualAcesso em 2/12/2008, disponvel em:http://www.barco.com/VirtualReality/en/stereoscopic/passive.asp
http://www.lopes.com.br/ficha-imovel-lancamento/lps/klabin-segall-s-a/sp/sao-paulo/leste/vila-prudente/apartamento/vitality/255


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3.5.2 Projeto Assistido e Inspeo

- Anlise e testes de mtodos e processos;

- Garantia de construo de acordo com o planejamento e os custos;

- Erros na omisso da documentao de projetono BIM no ocorre;

- Alternativas, preservando o propsito do projeto.

Fornecedores devem estabelecer regras de colocao e inspeo de seus produtos

e servios, de forma a preservar a qualidade de todo o empreendimento.

A documentao do projeto no constituda apenas por desenhos e memoriais

descritivos, dever incluir tambm manuais de instalao, ensaios necessrios e

folhas de medio e inspeo aps o trmino do servio.

A qualidade do empreendimento como um todo proporcional a qualidade de cada

item nele inserido.

Figura 3.14Metr Vila Snia, ensaios de estanqueidade da caixilhariaAcesso em 3/12/2008, disponvel em:http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/tecnologia84.asp


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3.5.3 Planejamento do canteiro de obra e utilizao do espao

Toda a rea do terreno que ir receber a edificao dever ser utilizada obedecendo

a critrios de segurana, facilitando o trnsito em seu interior bem como no entorno e

divulgando previamente situaes temporrias como perigo ou obstruo de via.

Construtora:

- facilidades propostas e existentes;

- acesso ao canteiro de obras;

- segurana e sadas de emergncia;

- escavaes;

- escoramento;

- Retirada de gua;

- Guindastes e gruas;

- zonas de descarga de materiais.

Preocupao com o entorno:

- divulgao de situaes perigosas ou incmodas;

- prevenir trabalhos subterrneos sem segurana;

- manter o planejamento em dia.

Figura 3.15Modelo de canteiro de obras feito no SketchUpGoogle armazm 3D


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3.5.4 4D Planejamento e seqncia da construo

O projeto arquitetnico 3D dever incluir a previso de incio e trmino de cada

atividade em forma de cronograma, possibilitando:

- visualizar o planejado;

- identificar falhas;

- otimizar o espao do canteiro de obras;

- trocar operrios que no se informam do planejamento.

O modelo 4D assim denominado por incluir o modelo 3D e a 4 dimenso: o tempo.

3.5.5 5D Estimativa de custos

A estimativa de custos, a 5 dimenso, associada ao projeto interligado ao banco de

dados de custos de componentes e servios. Permite:

- BIM mais estimativa de custos;

- modelo permite pesquisa de quantidade de material e componentes;- quantidades ligadas direto ao banco de dados de custos;

- custos envolvidos em mudana de projeto podem ser identificados

imediatamente.

Rpida previso de discrepncias e despesas imprevistas.

Figura 3.16Acesso em 3/12/2008, disponvel em:HTTP://www.veja.abril.com.br


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3.5.6 Integrao de subcontratos e fornecedores

Os Subcontratados e fornecedores contribuem com detalhes no modelo:

- Dados do produto;

- Detalhes de fabricao;

- mtodos de instalao;

- dados do modelo altamente detalhado.

Desse modo possvel prever treinamento, minimizando custos com perdas ou

instalaes imprprias.

3.5.7 Coordenao dos sistemas

Como o BIM precisa de todos os dados, relativos ao planejamento e custos dos

componentes e servios, muitas situaes sero visualizadas ainda em projeto,

possibilitando alteraes ou correes. Haver:

- Deteco de discrepncias: equipamento, fixaes, tubulaes, fiaes,

condutes, componentes estruturais, detalhes arquitetnicos;

- BIM checa uma gama de conflitos antes da instalao em campo;

- Reduo de 80% das questes e conflitos em campo.


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3.5.8 Layout e trabalhos de campo

O BIM permite a obteno de qualquer desenho de apoio, conforme necessidades de

visualizao:

- uso do modelo para assistncia no layout;

- desenhos de apoio: extrao de vistas ou cortes 2D, detalhados e

dimensionados, com qualidade e confiabilidade;

- vistoria automtica: cotas e coordenadas norte e leste aplicadas diretamente

nos equipamentos de inspeo.

Agiliza investigao de problemas e/ou dvidas de campo.

3.5.9 Pr-fabricao

Esta tendncia ocorre cada vez mais em pases desenvolvidos. A pr-fabricao visa

a qualidade e uniformidade dos materiais e componentes bem como a rapidez naexecuo. O layout do canteiro de obra tambm otimizado: planejamento de

entrega e colocao de itens pr-fabricados. So:

- elementos repetitivos;

- com menos conexes, trabalho e programao;

- maior qualidade e consistncia.

Figuras 3.17, 3.18, 3.19Nova gerao de pr-fabricadosAcesso em 3/12/2008, disponvel em:http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/tecnologia11.as


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3.5.10 Operao e manuteno

A operao e manuteno de uma edificao aps sua entrega dever ter acesso ao

BIM pois nele se encontram todas as informaes necessrias a perfeita utilizao e

manuteno das facilidades do edifcio. Tambm dever prever:

- A atualizao do BIM durante a construo criando as-built;

- geometria ligada a texto e informaes no equipamento e manuais demanuteno;

- o modelo fica sendo referncia para o gerenciamento da edificao.

O acesso aos manuais e procedimentos de operao e manuteno dos

componentes da edificao , tambm iro permitir o treinamento de pessoal incluso

neste tipo de atividade.

Fonte: Web3D 2007 Symposium, de 15 a 18 de Abril de 2007, Universidade de Perugia, Umbria Itlia.

Figura 3.20Operao e Manuteno de Edifcios.Acesso em 8/12/2008, disponvel em:http://gw3-al.com.br


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3.6 Projeto Colaborativo Digital

O projeto de uma edificao entra, atualmente, na fase da documentao da

construo (CD Construction Documentation). Existe uma equipe de diferentes

disciplinas de projeto, trabalhando simultaneamente na concepo de uma edificao,

a partir da concepo inicial gerada pelo projeto arquitetnico. Empresas vo se

associando a outras, cada qual em sua rea de eficcia, para atingir um nico

objetivo: uma edificao de qualidade, eficiente e que preserve o meio ambiente,

construda durante o perodo planejado e com custos previstos.

Vrias atividades correm paralelamente no planejamento. A partir do building model

gerado pelo arquiteto, o engenheiro de instalaes e o de estruturas iniciaro seus

respectivos detalhamentos simultaneamente, enquanto por outro lado o proprietrio

inicia a documentao necessria para a liberao da construo, estabelece

concorrncias para cada item necessrio, locao de equipamentos, sem esquecer a

estimativa de tempo e custos. Como esse volume de informao sendo gerado,

necessrio um sistema que atenda essa demanda com confiabilidade e rapidez. Se

levarmos em considerao que todas essas informaes iro transitar pela internet,

teremos que nos preocupar com a segurana destes dados, a permisso de acesso

de cada um, bem como essa complexa comunicao que crescer

exponencialmente.


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Quadro 1- BIM multi-disciplinas no projeto colaborativo.

Autodesk e associados.


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Solues para o Gerenciamento de Projeto colaborativo (COMCollaborative Project

Management) procuram melhorar a comunicao permitindo a distribuio da

informao orientada e confivel que vem do BIM, disponibilizando-a de forma

apropriadaaos participantes no processo da edificao.

Apropriada, porque nem todos tero que acessar as mesmas informaes com os

mesmos formatos. Se um grupo utiliza o REVIT para acessar o BIM, no

necessariamente todos devero acess-lo com o REVIT. Um arquivo DXF (data

Exchange file - AutoDESK) por exemplo, uma forma de distribuir informao de um

projeto para qualquer pessoa que necessite ver, imprimir, ou acessar por qualquer

propsitosem perda de informao e sem a necessidade de conhecer ou mesmo

ter disponvel o software com o qual o BIM foi construdo.

Essa caracterstica essencial nos dias de hoje j que nem todas as equipes que

fazem parte das atividades da edificao se encontram prximas.

Para que o BIM funcione perfeitamente necessrio INTEROPERABILIDADE.


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Interoperabilidade Interoperability

Definio

(computer science) the ability to exchange and use information (usually in

a large heterogeneous network made up of several local area networks);

(computao) habilidade de trocar e utilizar informaes (geralmente em

grandes redes heterogneas com vrias redes locais (LANs)). Em

portugus essa palavra considerada um neologismo.

Ao se adotar a tecnologia BIM, utilizando softwares como o Revit, Bentley, ADT etc.,

a maior preocupao com a troca de informaes entre os participantes. Quanto

maior for a inteligncia do modelo virtual, mais importantes se tornam os dados que

sero intercambiveis entre todos os envolvidos. Desde a concepo, at aps a

construo, na operao e manuteno da edificao, esses dados sero utilizados

por um grande nmero de pessoas. Ver quadro 2.

No passado, a troca de dados entre diferentes sistemas CAD era feita gravando-se

arquivos no formato .DXF(data Exchange file-Autodesk), essa era a forma usual de

troca de dados. Outra opo era o IGES (Initial Graphic Exchange Specification),

inicialmente, utilizado somente em sistemas CAD baseado em Workstation RISC.


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Quadro 2Fatores que influenciam informaes no banco de dados da Edificao.

Desenvolvido pela parceria buildingSmartalliance, NIBS e IAI para National BIM Standard.Deke Smith, para o Dr. Francois Grobler, Washington DC, 2007


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Quadro 3Influncias x custosDesenvolvido pela parceria buildingSmartalliance, NIBS e IAI para National BIM Standard.Deke Smith, para o Dr. Francois Grobler, Washington DC, 2007


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Padres de Interoperabilidade aberta

Com a globalizao, empresas de vrias partes do mundo se associam para

desenvolverem empreendimentos internacionais. A adoo do BIM em projeto

colaborativo internacional implica na criao de normas de trabalho a serem seguidas

de forma a compatibilizar informaes. Esse dicionrio de projeto pode ser traduzido

pela IFC e IFC-BIM. Organizaes internacionais se uniram para criarem essaspadres de informao: AIA, IAI, Erabuild, NBIMS esto trabalhando num dicionrio

universal: o IFDInternational Framework Dictionary, compatvel com IFC.

So padres de interoperabilidade aberta: IFC, IFC BIM, NBIMS, Omniclasses, ISO,

BuildingSmart.

Omniclass

A OmniClass Construction Classification System (Omniclass ou OCCS) um novo

sistema de classificao para a indstria da construo. utilizado em muitasaplicaes, da organizao, biblioteca de materiais, literatura de produtos e

informaes de projeto, at prover uma estrutura de classificao para um banco de

dados eletrnico. Incorpora outros sistemas e um s como base para muitas de suas

tabelas: MasterFormat para resultados de trabalhos, Uniformar para elementos e

EPIC (Electronic Product Information Cooperation) para estrutura de produtos.


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Caractersticas da OmniClass:

Sistema de classificao multifacetas.

Conjunto de tabelas inter relacionadas para classificar objetos que descrevem

ambientes construtivos de vrios pontos de vista.

Entradas nas tabelas podem ser combinadas umas com as outras para

adicionar uma especfica classificao de um objeto.

IFC modelling / XML

Omniclass constitudo por 15 tabelas:

11 Entidades de Construo (por funo)

12 Entidades de Construo (por forma)

13 Espaos (por funo)

14 Espaos (por forma)

21 Elemento

22 Resultados de trabalho

23 Produtos31 Estgios

32 Servios

33 Disciplinas

34 Papel da organizao

35 Auxlio aos Processos

41 Informao

42 Materiais

49 Propriedades


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Exemplo: Tabela 11Entidades de construo por funo

Definio: Significativa, unidades definidas do ambiente da construo constituda de

espaos inter-relacionados e caracterizados por funo.

Sistemas herdados:

IBC, BOCA, UBC, e outras classificaes de cdigo de ocupao da

edificao;

ISO IS 12006-2:

Tabela 4.2Entidades da construo (por funo ou atividade do usurio);

Tabela 4.6 Edificaes (construes complexas, entidades da construo e

espaos por funo e atividade do usurio);

Uniclass Tabela DEdificaes.

Padres ISO seguidos

Normas ISO desenvolvidas para construo e novas normas criadas para troca de

informaes de projeto da construo civil:

ISO TC59/SC13/WG2 (1988)

ISO Technical Report 14177 (1994) Organization of Information about

Construction Works

ISO/IS 12006-2 Framework for Classification of Information

ISO/PAS 12006-3 Framework for Object-Oriented Information Exchange


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Problemas com a Interoperabilidade

O que pode dificultar a interoperabilidade:

Utilizao doBIM em tempo real e interoperabilidade;

Profissionais de AEC obcecados com a integridade dos dados;

Inmeros formatos de arquivos proprietrio (desenvolvido para o proprietrio).

Funes da International Alliance for Interoperability (IAI)

Building Smart Mission

IAI uma aliana de organizaes dedicadas a tornar real uma mudana coordenada

para aumentar a produtividade e eficincia na construo bem como facilitar o

gerenciamento da indstria (Building Smart). Seus membros se engajam em

programas da indstria nacional que objetam mudar a organizao, o processo e a

tecnologia da indstria.

Organizaes desta aliana so membros de CAPTERS (Clubes) regionais.

Atualmente, IAI tem Chapters servindo a Austrlia, China, pases de lngua francesa e

alem, Pases Ibricos, Itlia, Japo, Coria, America do Norte, Pases nrdicos,

Singapura e Inglaterra.


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Seus objetivos:

Patrocinar misso Building Smart, coordenando:

Mudanas;

Aumento de produtividade;

Eficincia em AEC.

Industry Foundation Classes (IFC e IFCxml)

Open source (fonte aberta);

Endossada pela ISO como especificao pblica;

Suportada pela maioria de aplicaes CAD/BIM.

Proprietrios esclarecidos esto pedindo interoperabilidade e IFC.

Nos EUA - US General Services Administration (GSA)

Responsvel por todos os prdios pblicos federais (Casa branca etc.)

Responsvel pelo programa National BIM: IFC in 2007.


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Troca de Informaes / Mensagem

A troca de mensagem implica num conceito com significado, formato (norma STEP) e

informao a ser trocado atravs de um meio.

Quadro 4Interoperabilidademensagem

Desenvolvido pela parceria de buildingSmartalliance, NIBS e IAI para National BIM Standard.

Deke Smith, para o Dr. Francois Grobler, Washington DC, 2007


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IFCIndustry Foundation Classes

Virtual building pieces

Quadro 5Item IFCDesenvolvido pela parceria de buildingSmartalliance, NIBS e IAI para National BIM Standard.Deke Smith, para o Dr. Francois Grobler, Washington DC, 2007


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Como utilizado o IFC:

IFCs no so visualizveis por usurios de software. Usurios devem saber

como trabalhar com IFC-BIM, ex. Saber como um determinado dado do projeto

deve ser montado. Esse conhecimento um importante resultado para o

projeto.

O dado IFC do modelo utilizado pela indstria da tecnologia da informao e

desenvolvedores de software para implementar e desenvolver compatibilidade

de software, ferramentas e sistemas com IFC.

Aplicaes de software que suportam modelos IFC podem trocar e

compartilhar dados com outras aplicaes que tambm suportam modelos IFC.

O escopo de troca definido por um Model View; uma subcategoria do

modelo IFC relevante para a troca. Ex: Um software de modelamento estrutural

trocando dados com um software de analise no necessita saber como trocar

dados sobre simulao de energia.


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3.7 Benefcios do BIM

3.7.1 Antes da construo (proprietrio)

Facilita o planejamento da edificao e estimativa de custos; aumenta a

qualidade e desempenho da edificao atravs de simulaes e anlise prvia.

3.7.2 Benefcios do Projeto:

- Visualizao do projeto antecipada;

-Correo automtica de todo o modelo quando um item corrigido;

-Possibilidades de gerao de desenhos 2D a qualquer momento em qualquer

vista conforme necessidade de visualizao;

-Colaborao antecipada de mltiplas disciplinas;

-Estimativa de custos antecipada, durante o projeto;

-Melhoria na eficincia energtica e sustentabilidade.

3.7.3 Benefcios na Construo e fabricao:

- Sincronizar projeto e planejamento da construo 4D-CAD requer ligao

com objetos 3D do projeto, assim sendo possvel simular qualquer fase da

obra num dado tempo;

- Clash Detection Erros e omisses antes da construo, conflitos so

identificados antes de ocorrerem em campo;


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-Reao rpida a mudanas no projeto ou de campo;

-O design model utilizado para fabricao de componentes (shop model),

representao precisa dos objetos a serem fabricados ou construdos;

-Melhor implementao e tcnicas de construo mais enxutas. Como o BIM

fornece um modelo preciso da edificao, a quantificao de material e o

planejamento tambm ficam precisos, no que se refere ao Just-in-time, ou

seja, material, mo-de-obra e equipamentos chegam obra na data certa para

sua execuo;

-Sincronizao do sistema de compra de materiais e servios.

3.7.4 Benefcios aps a Construo

- Gerenciamento e operao da edificao so otimizados. O building model

traz uma srie de informaes grficas e no grficas disponveis por toda vida

da edificao;

- Integrao entre a operao e o gerenciamento de sistemas. Com o BIM,

toda a documentao tcnica da edificao, grfica ou no grfica, que for

corretamente atualizada durante a construo, se torna uma ferramenta

poderosa para todas as atividades exercidas na edificao.

Referncia: EASTMAN, Chuck. BIM Handbook, captulo 1.6.


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3.8 Softwares BIM

Todos os softwares de CAD tradicionais tm em seu contexto de AEC aplicaes que

suportam BIM. Abaixo, encontra-se uma lista dos softwares que, atualmente,

dominam esse mercado.

Arquitetura

- ArchiCAD

- AutoCAD Architecture

- Revit Architecture 2008

- Gehry Digital Project

- Vectorworks Architect (Nemetschek)

- Bentley Architecture

- DDS-CAD House Partner

Estrutura

- Tekla Structures

- Bentley Structural

- Allplan (Nemetschek)

- StruCAD

- ScaleCAD

- ProSteel 3D


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- Autodesk Revit Structure 2008

Sistemas - Building Services

Mecnico, HVAC

- Carrier E20-II HVAC System Design

- MagiCAD

- AutoCAD MEP

- Bentley Building Mechanical System

- DDS HVAC

- Vectorworks Architect

- ADT Building Systems

- Autodesk Revit MEP

Eltrica

- Bentley Building Electrical System

- DDS-CAD Electrical


- Vectorworks Architect

Tubulao (piping)

- Vectorworks

- ProCAD 3D Smart

- Quickpen Pipedesigner 3D



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Elevadores e escadas

- Elevator 6.0

Planejamento (Site Planning)

- Autodesk Civil 3D

- Bentley Power Civil

- Eagle Points Landscape & Irrigation Design

Construo

- ArchiCAD Constructor and Estimator

- DDS-CAD Building

Materiais e Componentes

- ERP systems

GerenciamentoFacility Management

- Bentley Facilities

- ArchiFM

- FMDesktop

- Rambyg


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Para aplicaes como custo e planejamento, existe um grande nmero de aplicaes,

geralmente em um mercado muito menor e com funcionalidades especficas de cada

Pas.

Uma pesquisa feita, em Junho de 2007, com um grupo internacional de 5486

assinantes da AECbytes, na internet, 651 responderam como utilizam e avaliam

solues de BIM. Essa pesquisa foi patrocinada pela BENTLEY SYSTEMS, mas as

questes foram neutras e elaboradas pelo autor do relatrio. Desse total, 46% eram

arquitetos, 9% engenheiros e 17% Gerentes de CAD/IT. Os assinantes so

internacionais e interessados nas solues BIM, como mostra a figura abaixo. Os trs

importantes critrios para a escolha da ferramenta BIM foram:

- suporte total para produzir documentos da construo de forma que outra

aplicao no seja necessria;

- Objetos inteligentes os quais mantm associatividade, conectividade e relao

com outros objetos;

- Disponibilidade de biblioteca de objetos.


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Quadro 6: Utilizao de Solues BIM

Avaliao dos assinantes internacionais do site AECbytes (Khemlani, 2007).

Atualmente, dentro todos os softwares que contemplam BIM, o REVIT o maisutilizado, quase 70%, seguido do ArchiCAD, 30%. Essa pesquisa foi elaboradas por

usurios e assinantes internacionais da AECbytes, em 2007. O REVIT tem a

vantagem de ser uma SUITE: Arquitetura, MEP (instalaes) e estrutura e ainda um

gerenciador de dados, trata-se de uma soluo completa desenvolvida pela

AutoDESK, EUA.

0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%

Solues BIM

% de


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70

4 - A TI

Tecnologia da Informao (IT - Information Technology) - o termo que engloba toda

tecnologia utilizada para criar, armazenar, trocar e usar informao em seus diversos

formatos (dados corporativos, udio, imagens, vdeo, apresentaes multimdia e

outros meios, incluindo os que no foram criados ainda).

um termo conveniente para incluir a tecnologia de computadores e

telecomunicaes na mesma palavra.

Essa convergncia est conduzindo a "revoluo da informao", em todas as reas.

O projeto de uma edificao definido em tantas disciplinas , quanto maior for a sua

complexidade. So vrios participantes contribuindo e utilizando uma grande

quantidade de dados. Nem sempre h uma uniformidade na ferramenta a ser

utilizada. Ex: Um projeto de estrutura em REVIT e uma simulao no Cosmos. Alm

disso, a internet nos trouxe a possibilidade de trabalhar para qualquer cliente no

mundo, desde que utilizamos um dicionrio para comunicao. No projeto no

diferente. Em todo o mundo existem entidades que estudam e criam normas e

padres para facilitar essa comunicao entre diferentes culturas, e essas entidades

esto empenhadas em disponibilizar uma interface/dicionrio de projeto.

Figura 4.1Acesso em 1/11/2008, disponvel no Google Earth,Universidade Mackenzie, Av. Consolao, SP.


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O BIM/IFC est para o projeto assim como um tradutor est para a linguagem.

Processo de troca de informao.

Um requisito de troca expressa a idia de comunicao de um conjunto de

dados elementos + restries.

A informao ento permite a execuo de um processo de negcio.

O requisito de troca preparado do ponto de vista do que necessrio como

entrada de dados por um processo de negcio a ser executado.

Referencias de troca: NBIMS define processos da indstria;

Requisitos de troca (ER-Exchange Requirements) adequados a processos

especficos.

Requisitos de troca dependem do contexto/propsito do processo da

comunicao.


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Exemplo: Projeto Estrutural

Quadro 7Projeto estruturalRequisitos de troca de informaes com o BIM.Desenvolvido pela parceria de buildingSmartalliance, NIBS e IAI para National BIM Standard.Deke Smith, para o Dr. Francois Grobler, Washington DC, 2007


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Requisitos de troca e MVD (Model View Definition)

Quadro 8ER e MVD.Desenvolvido pela parceria de buildingSmartalliance, NIBS e IAI para National BIM Standard.Deke Smith, para o Dr. Francois Grobler, Washington DC, 2007


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Requisitos de troca (ER) mapeados no MVD

Quadro 9

ER mapeados no MVD.Desenvolvido pela parceria de buildingSmartalliance, NIBS e IAI para National BIM Standard.Deke Smith, para o Dr. Francois Grobler, Washington DC, 2007


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TTrrooccaaddeeddaaddoossvviiaaWWEEBB

Quadro 10Troca de informaes via WEBDesenvolvido pela parceria de buildingSmartalliance, NIBS e IAI para National BIM Standard.Deke Smith, para o Dr. Francois Grobler, Washington DC, 2007


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SSeerrvviiddoorrddeeoobbjjeettoossIIFFCC

Quadro 11

Servidor IFC via WEB.Desenvolvido pela parceria de buildingSmartalliance, NIBS e IAI para National BIM Standard.Deke Smith, para o Dr. Francois Grobler, Washington DC, 2007


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A Indstria aeronutica o melhor exemplo de uma troca de informaes bem

sucedida entre parceiros de risco. Exemplificamos com a indstria aeronutica

brasileira: a EMBRAER. Suas aeronaves so constitudas de partes desenvolvidas

por parceiros de diferentes reas e diferentes pases. A EMBRAER tambm

responsvel pelo projeto de alguns itens porem, a integradora de todo o avio. Isso

requer uma uniformidade nos dados recebidos e emitidos em sua ntegra.

Figura 4.1 Fornecedores parceiros da EmbraerAcesso em 14/12/2008, disponvel em HTTP://www.embraer.com.br

Figura 4.2 O projeto do 170 da EmbraerAcesso em 14/12/2008, disponvel em HTTP://www.embraer.com.br


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IInnffoorrmmaaeessddeepprroopprriieeddaaddeeddaaEEmmpprreessaaBBrraassiilleeiirraaddeeAAeerroonnuuttiiccaaSS..AA..

Figura 4.3 Portal dos parceiros da EmbraerAcesso em 14/12/2008, disponvel em HTTP://www.embraer.com.br


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5CONCLUSES

A construo civil se encontra num momento crtico, no s pela recesso mundial,

mas tambm pelo crescimento da populao e a necessidade de edifcios

sustentveis e que ajudem a preservar o meio ambiente, os Green Bui ld ings. A cada

minuto surgem novas tecnologias, materiais e processos que revolucionam mtodos

construtivos e de projeto. O BIM uma nova tecnologia que vem numa poca ps-

CAD para a AEC. Sua implantao e utilizao no Brasil ainda pouco disseminada

o que nos da a oportunidade em pensarmos como nos integrar s organizaes

existentes no mundo que j esto trabalhando nesse dicionrio de dados para troca

de informaes na arquitetura e na construo civil.

Com a globalizao, cada vez mais as fronteiras sero virtuais, preciso criar regras

para essas fronteiras virtuais assim como temos regras de fronteiras federais.

O Brasil j dispe de edifcios homologados pela LEED, norma cada vez mais

utilizada nas edificaes sustentveis. preciso agora, se engajar nas consideraesinternacionais que definem o IFC, IFD de forma a estarmos aptos para prestar a

qualquer pas no mundo. O BIM esse canal de comunicao.


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66GGLLOOSSSSRRIIOO

CISC

Complex Instruction Set Computer - computador com conjunto complexo de

instrues.

CPU

Central Processing Unit Unidade central de processamento crebro do sistema

CAE/CAD/CAM, controla a retirada, codificao e processamento de informaes

assim como a interpretao e execuo de instrues operacionais aritmticas,

lgicas e de controle.

ENIAC

Electronic Numerical Integrator and Computer Integrador numrico eletrnico e

Computadorprimeiro computador

RISC

Reduced Instruction Set Computer - computador com conjunto reduzido de

instrues.


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Glossrio BIM

AEC/FM(Architecture-Engineering-Construction/Facility Management)

Grupo responsvel pelo desenvolvimento do projeto e da construo.

AIAAmerican Institute of Architects, EUA

http:// www.ai a.org

BEM (Building Element Model)

Representao digital de uma edificao que pode ser inserida e utilizada numa

ferramenta BIM ou aplicaes que utilizam informao integrada do produto.

Building Data Model

Um esquema de objetos para representar uma edificao. Pode ser usado para

representar esquemas de troca de arquivos, para XML-based WEB ou banco de

dados armazenados. Ex: IFC e CIS/2normas de produto para estruturas em ao.

Building Objects

Elementos e partes que compe a edificao. Objeto qualquer unidade da

edificao que tenha propriedades associadas, entretanto espao tambm objeto.


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BIM Application

Utilizao especfica do BIM para suportar o processo de trabalho ou tarefas do grupo

de projeto.

BIM Process

Um processo que confia na informaes geradas pela ferramenta de design BIM para

analisar, detalhar fabricao, estimar custos, planejar etc.

BIM System

Um sistema de software que incorpora ferramentas de design BIM e outras

aplicaes que utilizam dados do BIM. Pode estar em ambiente LAN ou WAN (web).

BIM Tool

Um software utilizado para gerar e manipular building information models. Ex.: BIM

Design Tool usado para se referir a ferramentas utilizadas para o projeto de

arquitetura como REVIT Architecture, Bentley Architecture, ArchiCAD etc.

Building Model

Registro digital da edificao: seu desempenho, planejamento, construo e

operao posterior. considerado a prxima gerao de um desenho de edificao

ou desenho de arquitetura.


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- Componentes da edificao so representados com inteligncia digital

(objetos) que sabem o que so e podem ser associados com dados de atributos e

grficos computacionais e regras paramtricas;

- Componentes que incluem dados que descrevem comportamento, para

utilizao em anlise e processo como especificaes e anlise de energia;

- Dados Consistentes e no-redundantes como modificao nos dados de

componentes so representados em todas as vistas do componente;

- Dados de Coordenada de forma que todas as vistas sejam representadas da

mesma forma.

Building Model Repository/ Model Server

Sistema de banco de dados cujo esquema baseado no formato baseado no objeto.

Diferente do PDM (Sistema Product Data Management) e de sistemas de

gerenciamento de projeto baseados na WEB no qual o sistema PDM so baseados

em arquivos e levam arquivos de CAD e anlise. BMR so baseados no objeto

permitindo quantificar, transferir, atualizar e gerenciar objetos individuais de projeto de

um conjunto heterogneo de aplicaes.

BuildingSMART

Conjunto de padres abertos e relativa tecnologia com o objetivo de alcanar efetivo

fluxo de informaes na indstria AEC/FM.


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CAD(Computer Aided Design)

Projeto auxiliado por computador dotado de software grfico.

CADD(Computer Aided Design and Drafting)

Projeto e detalhamento auxiliados por computador, software grfico.

CAE(Computer Aided Engineering)

Engenharia (e simulao) auxiliada por computador, software grfico para clculo e

simulao.

CAM(Computer Aided Manufacturing)

Manufatura (ou fabricao) auxiliada por computador. Software para controle

numrico com ou sem simulao de ferramenta. Utilizado para programao de torno,

fresa, usinagem, otimizao e corte de chapas entre outras aplicaes.

CIM(Computer Integrated Manufacturing)

a integrao do CAE/CAD/CAM na indstria.

HVACHeating Ventilating and Air Conditioning

Projeto do controle climtico de uma edificao.


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IAI(International Alliance for Interoperability)

Um consrcio aberto para desenvolvimento, promoo e suporte implementao do

IFC.

IDM(Information Delivery Manual)

Coletivamente, um conjunto de mapas de processo, requisitos de troca de

informaes, partes funcionais, regras do negcio e guia BIM que permita o controle

do processo de troca da informao dentro de um projeto.

IFC(Industry Foundation Classes)

Uma especificao internacional para toca de dados de produto e compartilhamento

para AEC/FM. IFC permite a inter operacionalidade entre computadores com

aplicaes AEC/FM. Um subconjunto da IFC j foi aprovado como ISO/PAS 16739.

objeto de uma padronizao mundial para servios de Arquitetura, Engenharia e

Construo.

IFD(International Framework for Dictionaries)

O desenvolvimento de uma biblioteca internacional de objetos da indstria AEC/FM,

que seja compatvel com IFC e poder ser usada para adquirir informaes dentro e

fora do projeto da construo. Uma identidade alternativa para modelo conceitual

dentro da ISO 12006-parte 3.


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IGES (Initial Graphic Exchange Specification)

Software para troca de dados de sistemas CAD proprietrios.

Integrated BIM(Integrated Building Information Model)

O BIM ao qual a informao necessita ser compartilhada e garante normas

internacionais abertas para compartilhamento de informaes.

Interoperability

Habilidade de ferramentas BIM de fornecedores diferentes em trocar dados do

Building model bem como operar esses dados. pr-requisito para projeto

colaborativo.

ISO(International Organization for Standardization)

Uma rede de Institutos de Normalizao de 157 Pases.

LEEDLeadership in Energy and Environmental Design

MVD(Model View Definition)

IFC Model View Definition documenta como a especificao do modelo IFC

aplicada na troca de informaes entre diferentes tipos de aplicaes.


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NIBSNational Institute for Building Standards, EUA

Lidera os trabalhos do National BIM Standard, nBIM (NIBS, 2007)

Http:// www.nb is.org

RECC (Real Estate and Construction Cluster)

Grupo responsvel pelo Projeto, Produo e Manuteno do ambiente de construo.

Ex: RECC Proprietrios, Gerentes do Empreendimento, Construtoras e

Subcontratadas, civil, estrutural, engenheiros, arquitetos e outros profissionais

desempenhando funes na edificao.

The STAND-INNProject

Comit Europeu de normalizao de projeto.

www.europe- innova.org

STEP- Standard for the Exchange of Product Model Data

uma norma ISO (ISO-10303) que descreve como representar e trocar informaes

digitais de produtos.

http://www.steptools.com/library/standard/

USGBCUnited States Green Building Council

Comunidade de lderes, sem fins lucrativos, trabalhando para disponibilizar o GREEN

BUILDING (Edifcio Verde (sustentvel)) para todos por geraes.


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Http://www.usgbc.org

XML (eXtensible Markup Language)

Linguagem para definio e compartilhamento de estrutura, interpretao da

linguagem por computador. Proporciona um mtodo para definio da informao e

codificao de dados baseados na definio de um formato de troca.

Os termos e definies, parcialmente baseados no Guidance Report, Relatrio Guia:

IFC for Sustainability, STAND-INN (Wix ET AL., 2007).


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77--Referncias Bibliogrficas

ALBERTI,L.B.; (1987)The ten books of Architecture: the 1755 Leoni Edition, NY, Dover Press

AUBIN, Paul F.; Mastering Revit Architecture 2009Delmar Cengage learning

CADAZZ http://www.cadazz.com/cad-software-history.htm

CALLICOTT, Nick - Computer-Aided Manufacture in Architecture - The Pursuit of Novelty, 2001

COMPUTERVISION - The CADCAM Handbook1980

EASTMAN, Charles M.; Building Product Models: Computer Environments Supporting Design and Construction

EASTMAN, Chuck; TEICHOLZ, Paul; SACKS, Rafael; LISTON, Kathleen - BIM Handbook: A guide to Building Information Modeling

HOFFER, Erin Rae; Sustainability and software: fueling green design with BIM, AIA, LEED AP

KEMPER, Alfred M.; Pioneers of CAD in Architecture

KERCKHOVE, Derrick -The Architecture of Intelligence (The Information Technology Revolution in Architecture)

KIERAN, Stephen; TIMBERLAKE, James (2004) - Refabricating Architecture, McGraw-hill, NY

KIVINIEMI, Arto; TARANDI, Vino; KARLSHOJ, Jan; KARUD,Ole Jorgen Review of the Development and Implementation of IFC compatible BIM

Erabuild 2008

ORR, Joel - History of CADD and PLM- http://joelorr.squarespace.com/

RICHNEY, Kevin W. - The ENIAC

http://ei.cs.vt.edu/~history/ENIAC.Richey.HTML

SHODEK, Daniel; BECHTHOLD, Martin; GRIGGS, James Kimo; KAO, Kenneth - Digital Design and Manufacturing: CAD/CAM Applications in

Architecture and Design

SZALAPAI, Peter; Contemporary Architecture and the Digital Design Process

Technology during World War I http://en.wikipedia.org/wiki/World_War_I

Technology during World War II http://en.wikipedia.org/wiki/World_War_II
http://www.amazon.com/Computer-Aided-Manufacture-Architecture-Pursuit-Novelty/dp/0750646470/ref=sr_1_8/103-8676874-4115812?ie=UTF8&s=books&qid=1180469372&sr=1-8http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-/3764364513/ref=ord_cart_shr/103-8676874-4115812?%5Fencoding=UTF8&m=ATVPDKIKX0DER&v=glancehttp://www.amazon.com/Digital-Design-Manufacturing-Applications-Architecture/dp/0

2008 Tecnologia BIM Na Arquitetura

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