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IZUNOME FUNDAÇÃO MOKITI OKADA governa cada instante da nossa vida O Supremo Deus SAUDAÇÃO DE KYOSHU-SAMA

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O Supremo Deus governa cada instante da nossa vida

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

governa cada instante da nossa vidaO Supremo Deus

SAUDAÇÃO DE KYOSHU-SAMA

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ÍNDICE

FEVEREIRO / 2011 – 3

EditorialHomenagens póstumas

Trono de KyoshuO Supremo Deus governa cada instante da nossa vida

Culto Mensal de AgradecimentoDeus salva as pessoas que Lhe são úteis

Experiência na prática da féDas trevas à luz em apenas três meses

IMMEvento reúne milhares de jovens messiânicos no Sri Lanka

Fundação Mokiti OkadaSuishô-Den, o Palácio de Cristal

Fundação Mokiti OkadaInserida no 3º setor, a Fundação Mokiti Okada já faz diferença

Fundação Mokiti Okada Educação à mesa: a importância do bom humor

Divulgação científica Uso de antibióticos é associado a superbactérias

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Foto da capa: Acervo Igreja Izunome

- Atami, Japão.

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EDITORIAL

4 – FEVEREIRO / 2011

www.korin.com.br

Elaboração: Divisão de Comunicação da Igreja Mes siânica Mundial do BrasilDiretor da Divisão: Rev. Mitsuaki ManabeProdução: Fundação Mokiti Okada - M.O.A.Redação e Administração: Rua Morgado de Mateus, 77 – 1º andar – CEP 04015-050 – Vila Mariana – São Paulo – SP – Tel. 11 5087-5145Jornalista responsável: Antonio Ramos de Queiroz Filho (MTb 21898)E-mail: [email protected] Edição de Arte: Kioshi HashimotoRedação: Marcelo Falsarella e Lúcia Martucelli Revisão: Ivna Fuchigami Fotografi a: Ricardo FuchigamiColaboradores: Rosana Cavalcanti, Kelly Mello, Fernanda Silvestre (redação); Tony Tajima e Hélcio Renato (fotografi a); Juhi Lee (ilustração).

www.messianica.org.br www.fmo.org.br

Acesse nossos sites:

www.planetaazul.com.br www.faculdademessianica.edu.br

www.izunome.jp

SEKAI KYUSEI KYOIZUNOME

www.solosagrado.org.br www.johvem.com.br

www.kmambiente.com.br

www.fmo.org.br

Tiragem: 77.000 exemplaresImpressão: Editora Abril

Rua Morgado de Matheus, 77 – 4º andarCEP 04015-050 – Vila Mariana – São Paulo – SP

Tel. 11 5087-5030

Publicação mensal da Igreja Messiânica Mundial do BrasilAno III - nº 38 - ISSN 2177-7462

Coordenação de produção e impressão:

Reverendo Pedro PartezanO Rev. Pedro Partezan ingressou na fé messiânica

em 13 de outubro de 1968. A partir de então, dedi-cou-se incansavelmente à difusão do Johrei e à ex-pansão da Obra Divina, tendo sido responsável pela abertura de várias unidades da IMMB na região onde residia.

Rev. Partezan dava especial atenção à questão da saúde. Isso o levou a, com grande entusiasmo, de-senvolver ações pioneiras voltadas para a prática da Agricultura Natural. Em consequência de seu esfor-ço, em 1990, foi inaugurado na fazenda Serra Dou-rada, em Ipeúna, no interior paulista, o Centro de Pesquisa Mokiti Okada. Posteriormente, foram im-plantados polos de produção pela ANM em Ipeúna, Atibaia, Mogi das Cruzes (SP), Silva Jardim (RJ), Bra-sília e Cruz das Almas (BA).

O movimento gerado pela prática da Agricultura Natural em Rio Claro foi um dos pilares para a insti-tuição, em 1994, da Korin Agropecuária Ltda.

Rev. Pedro Partezan faleceu em Rio Claro no dia 7 de janeiro, aos 86 anos.

Homenagens póstumas

Rev. Pedro Partezan (centro) com missionários tailandeses. Rev. Ágner Bastoni: carreira missionária brilhante.

Reverendo Ágner BastoniO Rev. Ágner Bastoni ingressou na fé messiânica

em 1974, aos 15 anos, na unidade do bairro Santa Ce-cília (SP). Foi lá que ele iniciou sua carreira missioná-ria, tendo, em apenas quatro anos, recebido a respon-sabilidade de liderar o grupo de jovens da unidade.

Rev. Ágner galgou, passo a passo, todos os de-graus da hierarquia funcional e pastoral da IMMB. Assessorou diretamente diversos ministros e foi res-ponsável por várias unidades de difusão.

Obediente, humilde e determinado, conquistou a admiração e o carinho dos membros com que contata-va, e o respeito de seus superiores hierárquicos. Essa postura lhe valeu a nomeação, em setembro de 2006, para Secretário Executivo da Fundação Mokiti Okada. Desde então, tornou-se o braço direito do presidente da instituição, sendo peça indispensável no processo de reestruturação e desenvolvimento que se seguiu.

Em reconhecimento ao seu trabalho, Rev. Ágner Bas-toni foi nomeado vice-presidente da Fundação em abril de 2008, função que exerceu com brilhantismo até seu falecimento, em 5 de janeiro do corrente ano, aos 51 anos.

A IMMB registra, com pesar, o falecimento dos ministros dirigentes Pedro Partezan e Ágner Bastoni.

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IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL

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ENSINAMENTO DO MÊS

“Desejo que salve minha vida, desejo que cure minha doença”. A pessoa pedindo assim, Deus poderá dizer: “Você está na Fé, não

está? Portanto, de minha parte, darei um jeito. Não é preciso pedir com tanto apego. O fato de me acharem assim tão desumano,

não é nada agradável. Se você veio solicitar minha ajuda, farei qualquer coisa para salvar sua vida”.

Nas religiões tradicionais, que dizem que o homem será salvo se tomar banhos, jejuar, rezar 100 vezes etc., o deus não é verdadeiro.

É Satanás, sem dúvida. O Amor de Deus é grande e profundo, por isso a salvação depende do homem. Desde que o homem confi e

e recorra a Deus, deixando a vida por Sua conta, Ele não pode deixar de salvá-lo. Uma vez que o problema foi entregue em Suas mãos, a responsabilidade de Deus torna-se mais pesada. Assim, da Sua

parte, a salvação torna-se bem mais fácil. Quanto a esse modo de pensar, é, sem dúvida, Daij o e Shojo. Deus salva, a qualquer custo,

as pessoas que lhe são úteis. Aquelas que O atrapalham ou são inúteis, Ele deixa de lado e espera pelo tempo certo, até que elas ganhem compreensão. Deus tem um poder incrível; portanto, basta Ele querer, que poderá salvar facilmente. A

difi culdade está em reunir pessoas que tenham condições para serem salvas. Por isso, é preciso que o homem adquira essas condições.

27 de junho de 1953Fonte: O Pão Nosso de Cada dia (página 311)

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MTRONO DE KYOSHU

6 – FEVEREIRO / 2011

O Supremo Deu Culto do Natalício de Meishu-Sama — Saudação de Kyoshu-Sama

22 e 23 de dezembro de 2010 — Templo Messiânico do Solo Sagrado de Atami

Kyoshu-Sama em saudação no Templo Messiânico de Atami (Japão).

Felicitações a todos pelo Culto do Natalício de Meishu-Sama!

Com imenso e profundo respei-to, digo-lhes que o Supremo Deus está vivo e que todos os seres cria-

dos recebem d’Ele o sopro da vida e levam uma existência com entusiasmo. Foi Ele que gerou todas as coisas. Sem exceção, somos todos Seus fi lhos.

Na dimensão chamada vida, o objetivo da Criação é fazer de nós, verdadeiros fi lhos, mes-sias que realmente conhecem e servem ao Pai da vida.

Para a realização deste propósito, acredito que o Supremo Deus preparou todas as partícu-las divinas no Mundo Celestial, utilizando o es-pírito da palavra chamada messias, e deixou-as unidas a Ele.

Por conseguinte, nós, seres humanos, porta-dores da partícula do espírito do Supremo Deus, recebemos o divino propósito de nascer nova-

mente como Seus verdadeiros fi lhos.Sem reconhecer que o Supremo Deus é o Pai

da nossa vida e da vida de todas as coisas, a hu-manidade ignorou-O e permaneceu no mundo da Noite, coberto pela escuridão.

O Supremo Deus, com Seu infi nito amor, per-doou a humanidade e, realizando uma grande mudança, chamada “transição da Noite para o Dia”, recebeu a todos nós no mundo do dia, to-talmente novo, em que brilha radiante Luz.

O mundo criado pelo Supremo Deus, tanto o Céu como a Terra, está envolto em Luz e profusa-mente preenchido por Sua alegria.

Como o Supremo Deus nos ama, Ele nos guia,

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s governa cada instante da nossa vida

o tempo todo, para que Sua alegria se torne nossa.

Meishu-Sama percebeu dentro de si a realização do grande perdão chamado “transição da Noite para o Dia”, passou a servir tal como ordenava a Vontade Divina e chegou à convicção de que renascera como uma existência una com o Supre-mo Deus.

É por isso que digo: Mes-sias Meishu-Sama, verdadeiro fi lho do Supremo Deus, sustentáculo a ser herdado e transmitido por nós e por nossos descendentes.

Unidos a este Meishu-Sama, estamos sendo criados – junto com toda a humanidade, antepas-sados e demais seres – para nascermos novamen-te. Agradeço do fundo do coração a permissão de podermos louvar o Supremo Deus, que se en-contra junto a Meishu-Sama, e de podermos orar para que o propósito Divino se realize.

Agradeço aos messiânicos o empenho em aprender e praticar, diariamente, os ensinamen-tos de Meishu-Sama visando ao aperfeiçoamento individual e à transformação do seu meio em pa-raíso, exercitando, diligentemente, o amor altru-ísta a partir de pequenas práticas.

Por meio dos aprendizados adquiridos a par-tir das inúmeras experiências vividas na prática do dia a dia, os senhores estão aprofundando a relação de reciprocidade com Meishu-Sama e fortalecendo e tornando cada vez mais consisten-te a ligação que os une ao Supremo Deus. E isso tem sido um grande estímulo e alegria para mim.

Também agradeço, de todo coração, o empe-nho de todos na construção do Solo Sagrado – o protótipo do Paraíso Terrestre. A esse respeito, no Solo Sagrado de Atami, foi iniciada a obra de restauração do Palácio de Cristal – a última edi-fi cação feita por Meishu-Sama em sua vida terre-na. Ela é muito signifi cativa e motivo de grande alegria, pois representa uma nova etapa na cons-trução do Solo Sagrado.

Ao mesmo tempo em que estou orando para que as obras de restauração sejam concluídas

sem obstáculos, gostaria de lembrar as palavras de Meishu-Sama que refl etem seu sentimento por este prédio: “O Palácio de Cris-tal não pertence exclusiva-mente a nós. Desejo que um maior número de pessoas se deleite com este lugar apre-ciando daqui a maravilhosa vista da natureza concedida por Deus.” Oro para que, com a conclusão dessa res-

tauração, todos aqueles que visitarem o Palácio de Cristal possam sentir alívio e tranquilidade em seus corações.

Da mesma maneira que as obras de restaura-ção do Palácio de Cristal, começarão as obras de conclusão do Shunjû-an, a Vila Primavera-Outo-no, do Solo Sagrado de Quioto.

O contato de um grande número de pes-soas com a beleza e o vigor emanados do Solo Sagrado fará com que, sem se darem conta, elas se recordem do Solo Sagrado eterno que existe dentro de seus corações e se sintam revigoradas. Meishu-Sama certamente fi cará muito feliz ao ver isto acontecer.

Desejo que essa alegria de Meishu-Sama se torne a nossa alegria e a de todos os seres. Preci-samos dedicar, com gratidão e esperança, como se fôssemos seus braços e pernas, na Obra Divina de construção do Solo Sagrado.

O primeiro poema do culto de hoje foi:

“Eu, apenas eu, recebi do Supremo Deus a missão de salvar o mundo.”

Creio que Meishu-Sama compôs um poema como este porque chegou à convicção de que se encontrava na posição de servir ao Supremo Deus, cumprindo sua missão enquanto partícula divina, ou seja, na posição de salvador.

Gostaria agora de refl etir sobre qual seria nos-sa relação com Meishu-Sama, que afi rmou ser o único que recebeu esta missão.

Acredito que nós estamos incluídos na ideia do “apenas eu” de Meishu-Sama. Ao mesmo

Messiânicos oram no Culto do Natalício, em Atami.

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tempo, ele, que disse “apenas eu”, encontra-se no centro da consciência de cada um de nós. Isto é o que signifi ca estar unido a Meishu-Sama num só corpo.

Dentre outros poemas que expressam seu sentimento, Meishu-Sama escreveu:

“Cumprindo o desígnio de Deus, eu, no momento

presente, estou salvando todos os seres viventes.”

A expressão “momento presente”, à qual Meishu-Sama se refere, seria distinta do “momento presente” que estamos vivendo?

O tempo chamado eternidade pertence ao Supre-mo Deus. Nela, Ele uniu e governa o “momento pre-sente” de Meishu-Sama e o “momento presente” de cada um de nós.

Ele governa cada instante da nossa vida.Todos os acontecimentos, tanto os do passado

quanto os do futuro que se aproxima, estão liga-dos ao momento presente de cada um e, no centro dessa noção de “momento presente”, se encontram Meishu-Sama e o Supremo Deus.

Se conseguirmos encaminhar e entregar todas as coisas, inclusive o passado e o futuro, ao centro do “momento presente”, não conseguiremos perdoar e salvar a nós mesmos, servindo à obra que traz per-dão e salvação para todos?

É fundamental não nos perdermos do ponto cen-tral da nossa consciência e estarmos cientes de que, por meio da expressão “eu, no momento presente”, utilizada por Meishu-Sama, o Supremo Deus está nos fazendo lembrar que estamos unidos a Ele e que, mesmo não sendo perfeitos, enquanto partículas

do Seu espírito, constituímos o eixo central que, junto com Meishu-Sama, serve na posição de salvar.

Dessa maneira, enquanto partículas do espírito do Supre-mo Deus, encontramo-nos na posição de servi-Lo. Contudo, não é só isso: recebemos um corpo que acompanha nossa consciência/sentimento.

O segundo poema do culto de hoje diz:

“Pensando na felicidade de ter sido salvo, empenho-me, de coração em retribuir a graça

que me foi concedida. “

Quando penso na felicidade de ter sido salvo, em-penho-me de corpo e alma para retribuir essa graça. Mais do que isso, não consigo fi car sem fazê-lo. Será que este não seria o signifi cado desse salmo?

Este poema me faz pensar que, por meio dele, Meishu-Sama está expondo seu mais sincero senti-mento enquanto pessoa posicionada do lado de ser salva, como portadora da partícula divina que não consegue mais viver sem servir à Obra de Deus de compartilhar esta salvação com um maior número de seres.

Por essa razão, quando Meishu-Sama afi rma que somos a síntese de incontáveis antepassados, creio que ele está se referindo ao indivíduo que serve [ao Supremo Deus] na posição de receber a salvação jun-to com todos os seres.

Será que não recebemos o corpo material, que acompanha nossa imatura e imperfeita consciência/sentimento, para que possamos, junto com toda a humanidade, com todos os antepassados, enfi m, com

Kyoshu-Sama cumprimenta Rev. José R. Bellinger, chefe da caravana dos membros brasileiros.

Shunjû-an, a Vila Primavera-Outono,

no Solo Sagrado de Quioto.

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todos os seres, servir à divina tarefa de agradecer as graças, receber e compartilhar a salvação?

Nosso dever mais importante, como seres que re-ceberam a partícula divina, é servir sem nos esque-cermos de que devemos fazê-lo junto com todos os outros.

Desse modo, trazemos em nós, simultaneamente, duas posições. A de quem se encontra na condição de salvar e a de quem se encontra, junto com todos os seres, na condição de ser salvo.

Isto signifi ca que cada um de nós é dotado de um eixo vertical, central; e, no plano horizontal, de largura.

A forma “su” , desenhada por Meishu-Sama, expressa essas duas posições que trazemos. O ponto no centro do círculo representa o ponto que se encon-tra no centro da nossa consciência e simboliza nossa posição de salvadores, por sermos partícula do espí-rito do Supremo Deus.

O círculo em torno do ponto simboliza nossa po-sição de recebedores da salvação junto com todos os seres, pois somos também recipientes [da partícula divina]. Podemos dizer que este círculo representa o corpo material que traz consigo nossa consciência/sentimento.

Estas duas posições não são distintas, são unas.O Supremo Deus preparou partículas do Seu es-

pírito chamadas alma e criou o corpo físico junto com a consciência/sentimento como o recipiente que rece-be e abriga Sua partícula, utilizando ambos, corpo e alma, como se fossem uma coisa só.

Não existimos, neste exato instante, graças à união do corpo e da alma?

É por isso que podemos servir à atuação do izu-nome – o centro que uniu o vertical e o horizontal.

Meishu-Sama também escreveu o seguinte poema:

“Sou homem e não sou homem. Sou Deus e não sou Deus.

Fico a refl etir sobre mim mesmo.”

Creio que o sentimento ex-presso por ele neste poema é resultado da sua compreensão acerca das duas posições que existiam dentro dele.

Meishu-Sama serviu humil-demente ao Supremo Deus e, até hoje, continua nos guiando de acordo com a vontade Divi-na, porque conseguiu perceber estas duas posições dentro de si. O Supremo Deus as utiliza como se fossem uma só: a de salvar, que é inerente à partícu-la divina, e a de ser salvo, que é intrínseca ao recipiente dessa partícula.

Com relação a isso, gostaria de refl etir sobre o terceiro poe-ma do culto de hoje:

“A Fé pode ser resumida em uma única palavra: makoto”.

Qual seria a melhor maneira de compreendermos o signifi cado da expressão: “(...) resumida em uma única palavra: makoto”?

O Supremo Deus, por intermédio de Meishu-Sa-ma, está nos mostrando Sua existência e semeando em nós o sentimento de fé.

A fé é algo que recebemos do Supremo Deus.Cada um de nós, por meio dos Ensinamentos de

Meishu-Sama, despertou para o sentimento de fé, que sempre existiu dentro de nós.

E estes ensinamentos se constituem por meio das palavras. As palavras existem junto com as ideias e vice-versa.

Quando digo “palavras”, estou me referindo tam-bém àquelas que contêm ideias que não podem ser expressas por meio da voz, da escrita etc.

As palavras possuem espírito. A origem e o centro do espírito das palavras é o próprio Supremo Deus.

Será que, em última instância, Meishu-Sama não teria utilizado a palavra makoto para se referir ao Su-premo Deus e representá-Lo?

Dessa maneira, por intermédio dos ensinamentos de Meishu-Sama, ou seja, pelo espírito das palavras, que pertencem ao Supremo Deus, estamos sendo unidos a Ele.

As palavras são do Supremo Deus. No entanto, até hoje, cada um de nós as utilizava como se nos per-tencessem e, por meio delas, viemos empenhando-nos para compreender os ensinamentos, pregá-los e convencer o outro.

Creio que, se tivermos percebido que estávamos utilizando as palavras como se elas nos pertencessem, devemos comunicar nosso sentimento a Meishu-Sa-ma, pedir-lhe perdão e restituí-las ao Supremo Deus.

Como todas as coisas e as circunstâncias exis-tem junto com as palavras, “devolver as palavras ao

Kyoshu-Sama e esposa, Mayumi Okada, e Revmo. Tetsuo Watanabe; no passeio pela esplanada do Templo Messiânico, encontro com os membros.

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Supremo Deus” signifi ca retornar para junto d’Ele.Será que não precisamos devolver as palavras ao

Supremo Deus para que, a partir de agora, Ele as uti-lize como Sua própria palavra e, pelos ensinamentos de Meishu-Sama, possa expandir nossa compreen-são e conhecimento? Será que não devemos orar de-sejando que as práticas diárias, desenvolvidas com base nos ensinamentos, tenham energia e correspon-dam à vontade do Supremo Deus?

Meishu-Sama também escreveu o seguinte poema:

“Certamente será amado por Deus aquele que se empenha fervorosamente,

carregando consigo uma grande esperança”.

Para mim, ter uma “grande esperança” signifi ca conseguir ter a esperança de que, seja como for, se tornará um verdadeiro fi lho de Deus, que consegue manter o sentimento/pensamento ligado a Ele, pois sabe que d’Ele recebeu a vida como fi lho, mesmo que seja, hoje, um grande teimoso, um pobre de espírito ou um grande sofredor.

Foi para isso que Deus, com Seu grandioso per-dão, uniu cada um de nós a Meishu-Sama. Agrade-cendo por estarmos sendo criados e educados por meio de inúmeras experiências, gostaria de poder

servir juntamente com todos os senhores, sem nos envaidecermos ou nos menosprezarmos, mas levan-do uma grande esperança no coração.

O Culto do Natalício de Meishu-Sama, realizado hoje, é uma importante cerimônia litúrgica de encer-ramento deste ano.

Creio que, na celebração do seu Natalício, ne-nhum presente poderia alegrar mais a Meishu-Sama do que nós mesmos, exatamente como somos.

Se reconhecermos sinceramente que Deus é o Pai da nossa vida e comunicarmos, sem relutar, este fato a Meishu-Sama, que foi quem nos fez compreender isso, estaremos inteiramente presentes dentro do sentimento comunicado. Para Meishu-Sama, seria uma grande alegria receber de nós este presente.

Encerro minhas palavras orando para que, por in-termédio dos senhores, as bênçãos que se encontram junto ao Messias Meishu-Sama possam ser compar-tilhadas com a humanidade e todos os demais seres. Oro também para que o novo ano, que estamos para adentrar, seja um ano repleto de esperança, tranqui-lidade e radiante Luz.

Agradeço de todo meu coração por poder louvar ao Supremo Deus – que está vivo por toda eternida-de – junto com todos os senhores.

Muito obrigado.

Karamon: portal dos jardins internos do Museu de Arte M.O.A., em Atami.

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CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

FEVEREIRO / 2011 – 11

Bom-dia a todos!

Quero parabe-nizar a todos os senhores pela de-dicação em prol

da expansão da Luz do Messias Meishu-Sama por todo o Brasil.

Bem, acabamos de ouvir o ma-ravilhoso relato de experiência de fé do senhor Osmar Justino, que alcançou muitas graças inespera-das, depois de mudar o foco do seu sonen, procurando se tornar uma pessoa mais útil na Obra de Salvação da humanidade.

Isso comprova claramente o que Meishu-Sama escreveu no en-sinamento lido hoje, quando afi r-ma: “Deus salva a qualquer custo as pessoas que Lhe são úteis.”

O senhor Osmar ganhou a per-missão de experimentar a alegria de vivenciar todas aquelas graças, em um pequeno espaço de tempo.

Isso, realmente, só pode ser fru-to da Força do Messias, que se ma-nifesta quando tomamos a decisão de colocar a felicidade do próximo à frente da nossa, procurando fa-zer as práticas de amor altruista.

Será que todo mundo não gos-taria de receber a força do Mes-sias, igual o senhor Osmar?

Eu digo aos senhores que ele não é uma exceção!

Qualquer um de nós pode re-ceber essa Força. Basta tornar-se uma pessoa que seja útil à Obra de

Salvação de Meishu-Sama, minis-trando bastante Johrei e pratican-do o altruísmo.

Anteontem, no dia 4 de feverei-ro, foi realizado, no Solo Sagrado de Atami, Japão, o Culto do Início da Primavera, com a presença de Kyoshu-Sama.

Desta vez, uma grande caravana composta por mais de 260 pessoas representou todos os messiânicos brasileiros nesse culto, que tem um signifi cado muito importante dentro da nossa doutrina.

Meishu-Sama explica que, to-dos os anos, no dia 3 de fevereiro, chamado de Setsubun, a atuação de Deus se intensifi ca no sentido de ajustar as contas dos pecados e impurezas do mundo da noite e, por essa razão, as purifi cações se tornam mais rigorosas.

E o dia seguinte, 4 de feverei-ro, é chamado de Início da Prima-vera, como o primeiro dia dessa nova fase do Plano Divino.

Todos nós, messiânicos, quan-do recebemos o Ohikari, somos também incumbidos de levar essa mensagem a todas as pessoas: de que a Luz está cada vez mais au-mentando e, por isso, as purifi ca-ções também vão se intensifi car.

Talvez um exemplo disso se-jam as recentes catástrofes que vêm acontecendo devido às fortes chuvas, pricipalmente nas regiões Sudeste e Sul.

Saudação do Rev. Hidenari Hayashi, presidente da IMMBSolo Sagrado de Guarapiranga — 6 de fevereiro de 2011

Deus salva as pessoas que Lhe

são úteis

Nesse sentido, milhares de messiânicos, movidos pelo amor altruísta, colaboraram muito nas campanhas emergenciais promo-vidas pela Fundação Mokiti Oka-da, que já arrecadou mais de 33 to-neladas de doações não perecíveis, que foram encaminhadas para as instituições governamentais que dão apoio às vítimas das fortes chuvas, que ainda continuam, por exemplo, em Santa Catarina.

Neste mês de fevereiro tam-bém, vamos continuar nosso em-penho na prática do Johrei e do amor altruísta, para poder receber a Força do Messias e ultrapassar as grandes purifi cações.

Muito obrigado e boa missão a todos!

Santuário do Templo do Solo Sagrado de Guarapiranga.

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EEXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

12 – FEVEREIRO / 2011

Bom-dia a todos!

Meu nome é Os mar Justino, sou messiânico há de zesseis anos, e

mi nha esposa, há 39. Gostaria de relatar aos senhores a experiência na prática da fé que vivemos nos últimos meses.

Em agosto do ano passado, es-távamos passando por uma fase de intensa purifi cação que perdu-rava há anos em nossa família.

Tínhamos pendências com car-tão de crédito, utilização de cheque especial e muitas contas atrasadas.

Por outro lado, vivíamos um grande confl ito fa-miliar com meu sobrinho, relativo a um terreno que constava de um inventário. Essa questão já se arras-tava por mais de 30 anos.

O mais difícil, porém, eram os confl itos com meu fi lho mais novo, de 28 anos, que fazia uso excessi-vo de bebida alcoólica. Ele estava desempregado e, constantemente, era muito agressivo comigo e com minha esposa.

Em preparação para o Culto às Almas dos An-tepassados, fomos entrevistados pelo responsável do Johrei Center e comunicamos a ele todos esses sofrimentos.

O ministro então nos orientou sobre a importân-cia de deixar um pouco de lado nossos problemas e tornar-nos úteis a Deus e a Meishu-Sama.

Ele explicou que tínhamos de possuir o forte de-

sejo de querer salvar a vida de, pelo menos, cinco pessoas, fazen-do diariamente a prática do sonen de altruísmo.

Para alcançar esse objetivo, deveríamos colocar o verdadeiro sentimento em todas as nossas dedicações, como o atendimento às pessoas que visitam o Johrei Center, nas aulas, na ministração de Johrei, na leitura de ensina-mentos, no donativo de gratidão diária, enfi m, em todas as práticas de ações altruístas.

Ao fi nal da entrevista, eu e mi-nha esposa saímos da sala muito

emocionados e determinados a cumprir corretamen-te e com obediência todas as orientações recebidas, inclusive dispostos a oferecer uma gratidão especial no Culto aos Antepassados, que aconteceria três me-ses depois.

Entretanto, sabíamos que, humanamente falando, seria muito difícil concretizar essas metas e que so-mente com a força do Messias Meishu-Sama e com o apoio dos nossos ancestrais e antepassados é que teríamos condições de atingi-las.

Assim, elaboramos uma lista dos nossos antepas-sados e, por meio da prática do sonen de encaminha-mento, convidamos todos eles a se tornarem úteis ao Messias Meishu-Sama conosco, nas nossas práticas diárias da fé.

Após um pouco mais de um mês de empenho nas dedicações, começamos a sentir a Força do Messias.

Das trevas à luz em apenas

três meses

Osmar Justino.

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EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

FEVEREIRO / 2011 – 13

Certa noite, meu fi lho chegou em casa embriagado e muito violento, quebrando vários móveis da casa.

Normalmente, eu perdia a paciência, enfrentava-o e até brigava com ele para fazê-lo parar com aquele comportamento.

Dessa vez, porém, fi z diferente. Não reagi e, com minha esposa, fi z oração no Altar, ministrei-lhe Joh-rei e ele pegou no sono. Já sentimos uma coisa dife-rente dentro da atmosfera da nossa casa.

No dia seguinte, era costume meu fi lho acordar e sair de casa sem falar conosco, como se nada tivesse acontecido na noite anterior.

Surpreendentemente, ele acordou e veio para per-to de mim. Olhei para ele e pensei: não vou discutir com ele.

Lembrei-me do meu comprometimento com as orientações recebidas e apenas lhe disse que eu, como pai, gostaria que ele melhorasse a postura para poder reconquistar a confi ança das pessoas.

Ele estava muito diferente... normalmente quan-do eu lhe falava, levantava a voz, contestando mi-nhas palavras.

Olhando nos meus olhos, ele me ouviu calado como se realmente quisesse me escutar. Então, eu lhe ministrei Johrei e expressei meu sentimento do quan-to eu o amava.

Esse fato fortaleceu ainda mais a mim e minha es-posa no sentido de seguirmos com nossas dedicações. A partir daí, tudo começou a mudar em nossas vidas.

Gostaria de relatar aqui as muitas graças que recebi.

Meu fi lho voltou a receber Johrei espontaneamen-te, algo que, até então, não aceitava. Ele melhorou seu comportamento conosco, restabelecendo a harmonia nas nossas relações.

Logo depois, ele e a namorada conseguiram um emprego no interior de São Paulo.

Outro grande milagre foi a conclusão do inventário, o que restituiu a harmonia en-tre mim e meu sobrinho.

Além disso, conseguimos vender esse terreno por um valor bem superior ao que imaginava.

Assim que recebemos nos-sa parte, eu e minha esposa fomos rapidamente ao Johrei Center e, com alegria indes-critível, materializamos nosso sentimento de gratidão, junto com os nossos antepassados, a Deus e a Meishu Sama. Esse foi o donativo especial que, a princípio, achávamos que não conseguiríamos realizar.

Como a Providência Divi-na é insondável pelo raciocínio humano!

Dessa maneira, pude tam-bém, depois de muitos anos de sofrimento, quitar to-das as minhas dívidas e pendências fi nanceiras.

Minha aposentadoria passou por um processo de revisão, e os rendimentos mensais aumentaram.

Eu vinha, há algum tempo, querendo reformar a casa onde morava, mas nunca conseguia. Agora, já a estamos reformando e até apareceram compradores para ela.

E a tarefa que recebi de fazer a felicidade de cinco pessoas, consegui fazer “o algo” a mais: tive a per-missão de encaminhar sete novos messiânicos para receber o Ohikari.

Tudo isso aconteceu em apenas três meses! Diante de todos estes fatos, pude confi rmar que

todas as graças que recebemos, só foram possíveis após termos nos empenhado em colocar a felicidade de outras pessoas em primeiro lugar, por meio das práticas altruístas.

Com essa postura, merecemos a atuação da Força do Messias Meishu-Sama em nossas vidas e conquis-tamos a verdadeira felicidade.

Expressamos nossa grati-dão aos antepassados, que sempre dedicaram conosco, e ao ministro, que nos orientou com muito amor e sabedoria.

Agradecemos a Deus e ao Messias Meishu-Sa-ma esta oportunidade, a qual, realmente, mudou nosso des tino. Muito obrigado!

Osmar Justino, esposa e Rev. Hidenari Hayashi, no Culto de Agradecimento.

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IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL

14 – FEVEREIRO / 2011

No dia 13 de agosto de 2010, foi reali-zado em Colom-bo, antiga capital e maior cidade do

Sri Lanka, o Congresso de Jovens, que contou com 2.500 participan-tes, sendo 70 japoneses. Na ocasião, os jovens tiveram a oportunidade de criar novas amizades e aprender reciprocamente.

A Lanka Sekai Kyusei Founda-tion difunde a Luz de Meishu-Sama no Sri Lanka, país insular localizado no Oceano Índico, e conta com cerca de 10.600 membros ministrantes de Johrei. O encontro, que se originou do forte desejo de forta-lecer o intercâmbio entre os jovens do Sri Lanka e os do Japão, foi preparado durante sete anos.

70% da população cingalesa segue o budismo e, por essa razão, o evento teve início com uma oração entoada por um dos monges budistas participantes. Após a cerimônia de acendimento da lâmpada de óleo, culto e Johrei, o ministro Kingsley Kariyawa-sam, vice-presidente da Fundação, agradeceu a pre-sença da maior caravana de messiânicos japoneses que já visitara o Sri Lanka: “Vamos nos empenhar para obter nossa elevação e, por meio da prática do amor altruísta, vencer as barreiras religiosas e cola-borar com a prosperidade de nosso país!”

Depois de ouvir a experiência de fé relatada por uma jovem do Japão e ou-tra por uma jovem do Sri Lanka, o presidente da Fun dação, reverendo Ma-sayoshi Kobayashi, assim concluiu sua saudação: “Va mos continuar estu-dando os ensinamentos de Meishu-Sama e as orienta-ções de Kyoshu-Sama, sem-pre desejando a elevação da espiritualidade das pessoas que estão ao nosso redor, empenhando-nos na práti-ca do Johrei e colaborando em prol da sociedade”.

Outras atividadesOs jovens singaleses e japoneses se dividiram em

grupos e visitaram os Johrei Centers da região de Gampaha, onde fi ca o prédio da sede da Fundação e ministraram Johrei a muitas pessoas da comunidade.

Eles também estiveram em vários templos budis-tas e ministraram Johrei ao ar livre, não só aos mes-siânicos e visitantes mas também aos muitos monges que ali vivem em aprimoramento.

A participação inicial na obra de recuperação do reservatório de água do distrito de Polpithigama foi outra atividade, que reuniu aproximadamente 1.600 jovens messiânicos. O reservatório está localizado numa área de quatro hectares e fi cou abandonado por mais de cem anos, desde que o dique quebrou. Ago-ra, com a ajuda dos messiânicos locais, a comunidade ganhou ânimo, e os 1.600 jovens se juntaram a eles e começaram o trabalho voluntário de retirada do mato. Em um dia de dedicação, limparam a extensão de um hectare! A partir de agora, os messiânicos e demais moradores da região darão continuidade ao trabalho voluntário de reconstrução.

Evento reúne milhares de jovens messiânicos no

Sri LankaReverendo Masayoshi Kobayashi.

Participantes do Congresso de Jovens, promovido pela Lanka Sekai Kyusei Foundation.

Jovens: dedicação na recuperação do reservatório de Polpithigama. Johrei ao ar livre na região de Gampaha.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

FEVEREIRO / 2011 – 15

Grupo de Estudo do Setor de Pesquisa e Produção Cultural

o Palácio de Cristal

„Suishô-Den‰

A sustentação do teto do Palácio de Cristal é feita por uma estrutura de aço em forma de コ. Seu interior é um vão livre,

concepção arrojada para a época. As janelas envidraçadas que compôem a fachada funcionam como um biombo, que permite

descortinar a beleza do mar de Atami e a baía de Sagami.

“O Palácio de Cristal não pertence exclusivamente a nós. Desejo que o maior número de pessoas se deleite com este lugar pitoresco, concedido por Deus.”

Meishu-Sama

Céu, terra, mar. Um deleite para os olhos e para o espírito. Nesta paisa-gem foi construído, no ano de 1954 e em apenas três meses, o Palácio de Cristal.

Situado no Solo Sagrado de Atami, ladeado por um “tapete de fl ores”, denominação dada por Meishu-Sama à “Colina das Azaléias”, o Palácio de Cristal foi por Ele projetado e idealizado.

No semicírculo da frente, de 180 graus, não existe nenhuma coluna. O peso do teto e telhado é supor-tado por oito colunas de concreto armado em forma de コ, que se ligam à fundação. Uma imensa camada de concreto que alcança até um metro de espessura, envolve toda a parte subterrânea, constituindo-se numa fundação sólida.

No hall interior foi utilizado mármore vermelho proveniente da Itália. Tem uma forma simples, po-rém com aparência soberba, e que harmoniza com o interior do prédio. Foi utilizado um tapete na cor vermelho representando o sol e ao fundo, um muro de pedra em forma de lua crescente. Assim, o sol e a lua estão representados.

A grande janela arredondada, atualmente, é de vi-dro, mas quando foi construída foi usado um acrílico especial. Na época não se tinha experiência na fabri-cação desse material, mas com o auxílio de muitos engenheiros e repetidos testes conseguiram o produ-to ideal.

As divisões do vidro são como biombos que nos proporciona uma bela visão do mar e da montanha.

Apesar da falta de intercâmbio entre os países, Meishu-Sama utilizou o que existia de mais moderno na arquitetura da época. O uso do concreto armado, o

vão livre e o teto retilíneo, tornaram o Palácio de Cris-tal uma obra de extrema originalidade e pioneirismo.

Estes fatos comprovam que Meishu-Sama sempre esteve muito à frente de seu tempo, também nas con-cepções de arte e arquitetura. Dizia Ele: “Não imite os outros. Na construção, deve-se introduzir algo original”.

O conceito de harmonia da arquitetura com a natureza (proveniente do oriente, mais precisamen-te do zen-budismo), tão em voga nos dias de hoje, também já se fazia presente no projeto do Palácio do Cristal há mais de 50 anos.

Conhecer a magnitude dos projetos idealizados por Meishu-Sama é compreender um pouco de seu avançado e grandioso conceito de Arte e seu desejo amoroso de que nosso espírito se deleite com a harmo-nia entre a beleza da natureza e a criada pelo homem.

A t t ã d t t d P lá i d C i t l é f it

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

16 – FEVEREIRO / 2011

Inserida no 3À setor,

a Fundação Mokiti

A denominação “terceiro setor” surgiu para classifi car organizações privadas sem fi ns lucrativos e não governa-mentais que utilizam a renda gerada para atuar na promoção do bem-estar

da sociedade. Este termo foi utilizado devido à existência do

“primeiro setor”, conceito adotado para as iniciati-vas dos órgãos públicos como: prefeituras, gover-nos estaduais e federais, ministérios e secretariais. O “segundo setor” é considerado o mercado, ou seja, empresas de prestação de serviços, indústrias ou co-mércio que destinam o lucro arrecadado para obter benefícios próprios ou privados.

Foi entre as décadas de 70 e 80, quando ocorriam as crises geradas pela hierarquização e desigualda-de social no Brasil, que os movimentos sociais foram criados. A formação desses grupos foi o modo encon-trado para se opor às práticas autoritárias do regime militar. O terceiro setor surgiu a partir deste contexto.

No livro Marketing para o Terceiro Setor (Novatec Editora, 2006), o sociólogo Herbet de Souza afi rmou que o papel das organizações não governamentais no Brasil, na época, foi propor aos brasi-leiros, a partir da sociedade ci-vil, uma sociedade democrática sob os pontos de vista político, social, econômico e cultural.

Atualmente, o terceiro setor abrange ONG´s, cooperativas, associações, fundações, institu-tos, instituições fi lantrópicas e entidades de assistência social.

Para integrar, associar e re-

presentar as fundações do estado de São Paulo, a As-sociação Paulista de Fundações (APF) foi fundada em 1988 por um grupo de dirigentes e executivos preo-cupados com a manutenção e desenvolvimento da área. Por meio de organismos nacionais e municipais, a APF atua em atividades como: representações em fóruns e comitês; encontros e eventos para criar e dis-cutir temas relevantes para o setor, entre outros. Hoje, 74 entidades de diversos locais do estado fazem parte do quadro de associados e, entre elas, a FMO.

“O terceiro setor no Brasil representa a parcela da iniciativa privada que infl uencia cada vez mais a chamada sustentabilidade do País. As fundações têm prestado importantes serviços no campo da promo-ção social, o que tem contribuído com a redução dos problemas socioeconômicos”, conta a presidente da Associação, Dora Silvia Cunha Bueno. “Apesar da recente associação, a Fundação Mokiti Okada vem participando ativamente de todas as nossas ativida-des. É a entidade de maior porte, entre as associadas, que possue como objetivo social também a defesa e a preservação do meio ambiente”, completa.

FMOConsiderada de Utilidade Pú-

blica Federal, Estadual e Munici-pal, a FMO foi instituída em 1971 e, desde então, desenvolve pro-jetos que viabilizam a formação de uma sociedade harmoniosa e progressista. Arte, Cultura, As-sistência Social, Educação, Meio Ambiente, Agricultura Natural e Saúde e Alimentação Natural são as suas áreas de atuação.

Aula do coral “Melhor Idade”, na Faculdade Messiânica (SP).

Participantes de Seminário em São José do Rio Preto (SP). Exposição de Cerâmica.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

FEVEREIRO / 2011 – 17

Okada já faz diferença

O ano de 2010Para a Fundação Mokiti Okada, o ano de 2010 foi

de muitas realizações devido às ações desenvolvidas por seus setores. Todas as atividades procuraram atender a visão da instituição, que é elaborar, desen-

SETORPesquisa e Produção Cultural

Instituto de Arte e Cerâmica – IACEAcademia Sanguetsu

Núcleo Musical

Faculdade Messiânica (Gra-duação – Bacharel em Teolo-gia, Pós-graduação)Projeto Planeta Azul

Saúde/Alimentação Natural

Centro de Pesquisa Mokiti Okada

Assistência Social

ATIVIDADES4 exposições na Sede Central e Solo Sagrado2 exposições e cursos regulares

Vivências, cursos e demais ativida-des com a fl orCoral infantil, adulto e melhor ida-de, Banda Marcial e Orquestra de ViolõesPalestras, Conferências, Seminá-rios e atividades de extensão

63 projetos implantados

Ofi cinas, cursos, palestras e publi-cações

Atividades do Programa Horta em Casa & Vida Saudável e do Projeto Educando para a SustentabilidadeCampanha Solidária

RESULTADO6.000 visitantes

2.290 visitantes

328.611 participantes

1.051 componentes

Mais de 2.000 participantes

5.000 crianças atendidas, 292 professores em diver-sas cidades e capitais do país, 63 escolas atendidas4.500 participantes nas atividades, 2 publicações lançadas: O Sabor das Estações e Energia Vital vai à mesa IIMais de 7.000 pessoas envolvidas nas iniciativas

472 entidades atendidas e mais de R$ 300.000,00 contabilizados em alimentos não perecíveis, rou-pas, materiais de limpeza e higiene para vítimas de desastres ocorridos em locais como: Haiti, An-gra dos Reis, Nordeste, entre outros.

No mês de outubro, a Funda-ção foi contemplada com a apro-vação do projeto “Revitaliza Ostra Nativa”, pelo Programa Petrobras Ambiental. Este projeto irá desen-

Atividade do projeto Planeta Azul em escola municipal no Grajaú (SP).

volver e executar projetos nas áreas em que atua. A FMO também tem a missão de concretizar a trilogia Verdade-Bem-Belo, a fi m de criar o mundo ideal. Veja o quadro de algumas atividades promovidas ao longo do ano:

volver um estudo e conservação dos bancos de extração de sementes e ostras nativas em Guara-queçaba, no litoral do Paraná. O Projeto Planeta Azul rece-beu, em novembro, pela Brasil Notícias, o Prêmio Empreen-dedor Solidário.

A FMO também foi premiada com o título Honra ao Mérito pelo Rotary Club, no Rio de Ja-neiro. Encontro de Voluntários da Alimentação (Sede Central, SP).

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

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Luis Fernando Buck e Maria Tereza Casulli

Abacate

Educação à mesa: a importância do

Na correria do dia a dia, as refei-ções acabam se tornando

uma “perda de tempo” em fun-ção da jornada de trabalho e é comum fazer um lanche rápido para enganar o es-tômago. No entanto, quem engana o estômago engana a si mesmo, pois, ao fi nal de tudo, não houve reposição de nutrientes necessários ao organismo.

A sensação de cansaço, de que tantas pessoas se queixam, principalmente ao levantar-se, é devida, em alguns casos, ao condenável hábito de comer em excesso e em horário errado não respeitando o ciclo do organismo. Sua causa é apenas o gasto de ener-gias na digestão de alimentos de que o organismo não necessita. Isto acaba por acarretar problemas no sistema nervoso, estômago, intestinos e rins.

Além disso, um fator primordial para a saúde por meio da alimentação é o bom humor. A refeição é a única ocasião que reúne toda a família e deve decor-rer, tanto quanto possível, num ambiente de alegria para o êxito feliz da nutrição.

Quantas vezes na semana sua família se reúne para compartilhar uma refeição? Se você respondeu todos os dias, parabéns! Porém, se pelas inúmeras ocupa-ções de cada um, quase não conseguem se reunir, faça uma refl exão e veja se pode, pelo menos uma vez na semana, ter um dia com as refeições postas na mesa e ter familiares e amigos em volta dela. E capriche na in-tensidade da alegria. Caso a quantidade de vezes em que se reúnem é pequena, tente ganhar na qualidade.

Resolva anteriormente os problemas mais difíceis e mantenha conversas alegres e descontraídas duran-te o almoço ou o jantar.

Capriche no cardápio, na limpeza do ambiente, nos utensílios à mesa. Temos um hábito interessante, o de guardar para uma ocasião especial aquela toalha boni-ta, aquela louça especial, mas não se esqueça que a vida é breve e que o momento especial já chegou, é agora.

Lembre-se: elegância é estar consciente dos senti-mentos dos outros.

Consultoria de Carmen Luci Conti Vieira

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para enganar o es-tô

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efei-bam ando

em fun-lho e é comum ara enganar o es-

Nome científi co: Persea gratissima Gaertner

Pertence à família das laureáceas.

O abacate é rico em vitamina E, gorduras monoinsaturadas (a mesma do azeite de oliva), vitaminas, sais minerais e glutationa (poderoso antioxidante). Seu acentuado valor energético é relacionado ao seu conteúdo em gorduras, respon-sáveis pelo aumento do colesterol HDL (conside-rado o bom colesterol, pois protegem as artérias ao invés de destruí-las).

Valor calórico: 100 gramas de abacate fornecem 162 calorias.

O abacate benefi cia as artérias, reduz o mau co-lesterol e dilata os vasos sanguíneos. Sua gordura age como antioxidante, bloqueando a toxidade do colesterol LDL, que destrói as artérias. Além disso, é um poderoso bloqueador de 30 agentes cancerí-genos diferentes.

Ao contrário do que ocorre com a maioria das frutas, os abacates só começam a amadurecer de-pois de colhidos. A fruta já desenvolvida pode ser deixada na árvore por seis meses sem que se estra-gue. Uma vez colhida, entretanto, amadurece em poucos dias.

O abacate é nativo da América Central, e o México é o maior produtor. Deve ser servido cru, pois se torna amargo quando cozido. É possível, entretanto, acrescentá-lo a pratos quentes, mistu-rando-o com um molho de massa condimentado ou em fatias sobre um peito de frango grelhado, por exemplo.

O curioso é que muitas pessoas acham que o abacate aumenta o colesterol, o que é um erro. Em primeiro lugar, o colesterol é uma gordura animal; logo, não existe no abacate. Em segundo lugar, as gorduras monoinsaturadas presentes no abacate ajudam a reduzir o colesterol e os tri-glicerídeos.

bom humor

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

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Comida de festaEm março temos: Semana Santa Procissão Fogaréu PáscoaQuer compartilhar as delícias tradicionais de

sua família ou da sua região para essas comemo-rações? Aguardamos sua sugestão pelo e-mail [email protected]

Verão

(21 de dezembro a 20 de março)

Sazonalidade dos produtos: maior oferta em março

Frutas: Abacate, abacaxi Pérola, banana, banana-maçã, banana-nanica, coco verde, fi go, fruta-do-conde/pinha, goiaba, jaca, laranja-pera, limão, limão Taiti, maçã nacional, maçã nacional gala, mamão formosa, mamão Havaí, mangostão, pera nacional, seriguela, tangerina-cravo, uva Itália, uva rubi.

Legumes: Abóbora, abóbora-moranga, abóbora seca, abobrinha brasileira, berinjela comum, berin-jela japonesa, beterraba, cará, chuchu, inhame, jiló, pepino caipira, pepino comum, pepino japonês, pi-menta Cambuci, pimenta vermelha, quiabo, tomate.

Verduras: Acelga, alface, alho-poró, coentro, endívia, escarola, feij ão-de-soja, gengibre com fo-lhas, milho verde, nabo, repolho, rúcula, salsa.

Diversos: Coco seco.Peixes: Abrótea, bacalhau norueguês Saithe,

badejo, bagre, cação, carapau, cascote, cavalinha, corvina, curimbatá, gordinho, guaivira, lula, mer-luza, mexilhão, mistura, olho-de-boi, pacu, papa-terra, parati, pargo, pescada, piapara, pintado, pitangola, robalo, roncador, sardinha, serra, suru-bim, tainha, tambica, traíra, vira.

(Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. www.ceagesp.gov.br)

SUGESTÕES SAUDÁVEIS

Salmão grelhado com dip de abacate

Rendimento: 1.120 g Dip de abacate 560 g

Salmão 560 g

Abacate em cubos pequenos 1 unidade 600 gAlho amassado 1 dente 5 gIogurte natural 2 colheres de sopa 19 gSuco de limão ½ colher de sopaSal marinho 5 gPimenta-do-reino-branca 1 pitadaSalmão 600 gEndro 1 colher de sobremesa 2 gSal marinho 2 gPimenta 1 pitadaÓleo de canola 20 ml

Aquecer uma grelha e untar ligeiramente. Numa tigela, amassar o abacate, o alho, o iogurte e o suco de limão, temperar com sal e pimenta. Reservar. Es-fregar o salmão com o endro, o sal e a pimenta. Levar os fi lés à grelha por 15 minutos, virando uma vez. Retirar da grelha e servir acompanhado pelo dip de abacate. Servir com salada de agrião.

Dica: Pode-se grelhar o salmão em frigideira.

g Páscoa

Comida de festaEm março temos: Semana Santa Procissão Fogaréu

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DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

20 – FEVEREIRO / 2011

Nos últimos meses, um assunto tem recebido destaque em veículos de comunicação de várias par-tes do mundo: as su-perbactérias. Para

conter a proliferação desses micror-ganismos, diversos especialistas da área de saúde defendem o controle mais rigoroso do uso de antibióti-cos em pessoas.

A Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária (Anvisa) publi-cou uma norma que determina a retenção de receitas médicas na compra de antibióticos. O mi-nistro da Saúde na ocasião, José Gomes Temporão, afi rmou que “[isso] vai impedir muito o que hoje é um problema seriíssimo, que é a automedicação, o uso abu-sivo e indiscriminado”.

A Profa. Dra. Kornelia Smalla, pesquisadora do Instituto Julius Kühn, da Alemanha vai mais além. Para ela, esse controle deve se estender também aos animais, uma vez que os antibióticos veterinários empregados na pecuária ajudam a elevar a resistên-cia das bactérias. O confi namento de milhares de animais contribui para a disseminação das superbac-térias. “Algumas têm genes que as protegem dos an-tibióticos. Quando usamos esses medicamentos, elas são as únicas que sobrevivem”, completou.

Com o ambiente livre dos outros micróbios, ain-da de acordo com a pesquisadora, as superbactérias

se multiplicam rapidamente e podem atingir, com mais facilidade, os indi-víduos. Quem possui baixa defesa do organismo fi ca mais vulnerável a infecções que podem provocar até a morte.

Meishu-Sama, em vários trechos dos Ensinamentos, alertou sobre os malefícios decorrentes do empre-go dos medicamentos. Em 1953, ele escreveu: “É crença geral que

Uso de antibióticos é associado a

superbactérias

com a obtenção de melhores remédios se conseguirá resolver o problema da doença, sendo este o princi-pal objetivo dos tratamentos médicos. Todos sabem que especialmente os Estados Unidos têm voltado sua atenção para esse aspecto, concentrando grandes esforços na descoberta de novos medicamentos. Ora, se os remédios possibilitassem a cura das doenças, estas deveriam diminuir gradualmente; por que, en-tão, ocorre justamente o inverso? Não há contradição maior”1.

Para obter a verdadeira saúde, é muito importante seguir, entre outras, as sugestões registradas abaixo: Consumir alimentos naturais, entre eles, frutas, grãos, verduras e legumes cultivados organicamente e ricos em energia vital; Praticar esportes segundo a recomendação de um médico e a orientação de um educador físico; Nunca se automedicar; Ministrar e receber Johrei constantemente.

Para saber mais sobre os temas, consulte: 1 Trecho do Ensinamento O que é a doença, disponível no volume 3 do livro Alicerce do Paraíso

htt p://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/827147-uso-de-antibioticos-em-racao-e-ligado-a-superbacterias.shtmlhtt p://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/819477-ministro-da-saude-diz-que-superbacteria-esta-restrita-a-hospitais.shtml

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CIÊNCIA E RELIGIÃO

FEVEREIRO / 2011 – 21

Em abril de 2008, Fer-nanda constatou, em seu diagnóstico médico, uma gravi-dez molar (compli-

cação gestacional que ocorre devi-do a uma anormalidade durante a fertilização). Logo depois, surgiu uma metástase de pulmão.

De acordo com a responsável pelo setor de Saúde da Fundação Mokiti Okada no Rio de Janeiro, a médica Vera Lúcia da Silva, essa patologia apresenta duas formas de resolução: a retirada do tumor (trofoblástico) por intermédio da curetagem, procedimento que ge-ralmente conduz à recuperação total; ou a invasão à distância (me-tástase), que caracteriza a maligni-zação do processo. “Foi indicada a Fernanda a quimioterapia e, após a sua recusa em seguir o tratamen-to proposto, ela recebeu uma carta que informava seu possível risco de morte”, comenta Vera Lúcia.

“Diante dessa situação, pro-curei o ministro responsável pela Coordenadoria da Juventude Mes-siânica do Johrei Center Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro, e pedi orientações. Ele disse que iria me orientar de acordo com minha decisão e então comuniquei que optara pelas práticas messiânicas”, disse Fernanda em seu depoimen-

problema, a metodologia utilizada para reverter o diagnóstico, além do processo completo de enfrenta-mento como: descoberta das doen-ças; procedimentos médicos; o uso do Johrei, oração e gratidão; estado emocional durante cada etapa, en-tre outros.

Um dos principais pesquisado-res da área e professor da Ohio Sta-te University, Kenneth Pargament, participou do evento e recebeu in-formações sobre este trabalho que teve como autora principal a par-ticipante do núcleo da Faculdade, Daniele Borges de Mello.

Estiveram presentes ao Seminá-rio a médica Vera Lúcia da Silva; a coordenadora acadêmica da Facul-dade Messiânica, doutora em Ci-ências da Religião, Andréa Gomes Santiago Tomita; a colaboradora da Faculdade e pedagoga, Ângela Galindo Nogueira; a doutora em Psicologia Clínica e orientadora do projeto, Maria Inês Aubert, e o pós-doutor em Psicologia da Religião, Geraldo José de Paiva, organizador do evento e também docente da Faculdade, e cerca de 130 pessoas, entre psicólogos e convidados.

estuda práticas messiânicas

Seminário na USP

“Ganhei verdadeira convicção no Johrei e na

atuação do Messias Meishu-Sama. Compreendi o processo

de purifi cação com 100% do amor de Deus”, relatou

Fernanda Seabra Garrão Barbosa, membro da

IMMB, após se recuperar de uma doença por meio de

enfrentamento religioso com o uso das práticas messiânicas.

to. “Segui com obediência as orien-tações e passei a ir todos os dias à Igreja ministrar 10 Johrei diários, a fazer a prática do Sonen e a mate-rializar o donativo de gratidão”.

Após isso, houve uma modifi -cação em seu quadro o que acarre-tou o desaparecimento do nódulo pulmonar e o restabelecimento hormonal. Após cerca de um ano, Fernanda identifi cou uma nova gravidez.

A partir desta experiência, o Núcleo de Estudos Espiritualida-de e Saúde da Faculdade Messiâ-nica produziu um pôster com o tema “O enfrentamento religioso com o uso de práticas messiâni-cas - um relato de experiência”, que contribuiu para a realização do VII Seminário de “Psicologia e Senso Religioso” – Enfrentamento (coping) religioso e saúde”, pro-movido, em outubro de 2010, pelo instituto de Psicologia da Univer-sidade de São Paulo – USP.

Com o objetivo de proporcionar a avaliação de como esse processo pode contribuir e infl uir na aceita-ção do diagnóstico de uma doença, o pôster apresentou a defi nição do

NR: A experiência vivida por Fernanda Seabra Garrão Barbosa foi publicada, na íntegra, na edição nº 18 (Julho/2009) da revista IZUNOME, sob o título “Ganhei verdadeira convicção no Johrei”.

Da esquerda para a direita: Geraldo José de Paiva, Ângela Galindo Nogueira, Vera Lúcia da Silva e Kenneth Pargament.

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KORIN

Desde o dia 1º de janeiro de 2011 passou a vigorar em todo o terri-tório brasileiro a Lei 10.831, de 23 de dezembro de 2003, comumente chamada de “Lei dos Orgânicos”.

Dentre uma série de medidas, ela estabelece os fun-damentos que defi nem a produção orgânica de pro-dutos agropecuários, regulamenta os modelos de certifi cação dos produtos que serão comercializados e cria o selo brasileiro de conformidade à qualidade orgânica, chamado SISORG (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica).

Dessa forma, todos os produtos orgânicos dispo-níveis no mercado devem portar o selo. Para tanto, o produto deve passar por um dos três mecanismos de qualifi cação já determinados pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Mesmo a Korin produzindo através do método da Agricultura Natural, a nova lei determina que uti-lizemos a qualifi cação “Produto Orgânico”.

Afi nal, o que são produtos orgânicos?Segundo o MAPA, considera-se sistema orgâni-

co de produção agropecuária todo aquele em que se adotam técnicas específi cas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos dis-poníveis e o respeito à integridade cultural das comu-nidades rurais, tendo por objetivo a sustentabilidade

econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da de-pendência de energia não-renovável,

empregando, sempre que possí-vel, métodos culturais,

biológicos e mecâ-nicos, em con-

traposição ao uso de

ma-

teriais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modifi cados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção, proces-samento, armazenamento, distribuição e comerciali-zação, e a proteção do meio ambiente.

Ou seja, são alimentos produzidos sempre com a preocupação de não prejudicar o meio ambiente. Seus produtores valorizam as espécies de animais e plantas do ecossistema, recebem cuidados e ganham condições dignas de trabalho. Toma-se muito cuida-do para não destruir nem desgastar o solo, que é pro-tegido ou recuperado para continuar fértil.

O agricultor orgânico não cultiva transgênicos porque não quer colocar em risco a biodiversidade. Ele é proibido de usar agrotóxicos, adubos químicos e outras substâncias sintéticas que possam contami-nar o alimento ou o meio ambiente.

A Korin é uma empresa que produz alimentos na-turais e orgânicos, bem como desenvolve e integra produtores em sua cadeia produtiva. Por este moti-vo, o mecanismo adotado pela empresa foi o de Cer-tifi cação por Auditoria realizada pelo Instituto Biodi-nâmico (IBD).

“O consumidor deve procurar na parte frontal do produto, o selo do SISORG. É este selo que certifi ca o produto como orgânico. A certifi cadora pode ou não colocar o seu selo, que fi cará na parte de trás do pro-duto”, ressalta o ministro Luiz Carlos Dematt ê Filho, gerente industrial da Korin. “Este é um grande passo do governo brasileiro de incentivo à produção de orgâ-nicos já que, a partir de agora, o nível de organização atingido irá movimentar todo sistema pelo aumento da

confi ança. Produtores, indústrias e consumidores po-derão aderir a esta proposta de alimentação saudável

com a tranquilidade de sua idoneidade. Penso que esta mesma sensação será transmitida

a diversos países, podendo aumen-tar os contratos de exportação de

produtos orgânicos brasilei-ros.” conclui Dematt ê.

Lei regulamenta produção de

orgânicos no Brasil

Novo selo dos produtos orgânicos Korin.

benefícpendência de en

empregando, sempre qvel, métodos culturais,

biológicos e mecâ-nicos, em con-

traposição ao uso de

ma-

pcolocar o duto”, ressalta o minigerente industrial da Korin. “Estedo governo brasileiro de incentivo à produção nicos já que, a partir de agora, o nível de organização atingido irá movimentar todo sistema pelo aumento da

confi ança. Produtores, indústrias e consumidores po-derão aderir a esta proposta de alimentação saudável

com a tranquilidade de sua idoneidade. Penso que esta mesma sensação será transmitida

a diversos países, podendo aumen-tar os contratos de exportação de

produtos orgânicos brasileiros.” conclui Dematt ê.

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