2012-12 - NDC no MS X ENOS - RBGF - Marcuzzo-Oliveira-Cardoso.pdf

download 2012-12 - NDC no MS X ENOS - RBGF - Marcuzzo-Oliveira-Cardoso.pdf

of 12

Transcript of 2012-12 - NDC no MS X ENOS - RBGF - Marcuzzo-Oliveira-Cardoso.pdf

  • Revista Brasileira de Geografia Fsica 05 (2012) 1133-1144

    Marcuzzo, F. F. N.; Oliveira, N. L.; Cardoso, M. R. D. 1133

    ISSN:1984-2295

    Revista Brasileira de

    Geografia Fsica

    Homepage: www.ufpe.br/rbgfe

    Tendncia do Nmero de Dias de Chuva no Estado do Mato Grosso do Sul e Sua

    Relao com o Fenmeno ENOS

    Francisco F. N. Marcuzzo1, Nayhara de L. Oliveira

    2, Murilo R. D. Cardoso

    3

    1 Eng, Dr., Pesquisador em Geocincias, CPRM/SGB - Servio Geolgico do Brasil Ministrio de Minas e Energia - Rua

    Banco da Provncia, n105 - Santa Tereza - CEP 90840-030, Tel.:(51) 3406-7324 Porto Alegre/RS. [email protected];

    2Tecnloga Ambiental, IFG - Instituto Federal de Gois - Rua 75, n 46, Centro - CEP

    74055-110. Goinia/GO. [email protected]; 3 Gegrafo, Mestrando, UFG/IESA - Universidade Federal de Gois /

    Instituto de Estudos Scio-Ambientais Campus II (Samambaia) - CEP 74001-970 - Goinia/GO. Telefones: (62) 3521-1077. [email protected].

    Artigo recebido em 02/08/2012 e aceito em 17/12/2012

    R E S U M O

    Vrios sistemas atmosfricos da Amrica do Sul, com mais de um tipo de regime pluviomtrico, convergem no estado do

    Mato Grosso do Sul. Assim, obtendo-se relevncia nos estudos que focam sries histricas pluviomtricas de modo a se

    entender sua tendncia utilizando sua correlao com diferentes dados climatolgicos. Com o objetivo de analisar a tendncia

    mensal e anual do Nmero de Dias de Chuva (NDC) no estado do Mato Grosso do Sul, realizou-se um estudo de sua

    variabilidade extrema e a sua possvel correlao com o fenmeno ENOS de intensidade moderada ou forte. Foram utilizadas

    mdias mensais e anuais do NDC das sries histricas de dados pluviomtricos obtidos da Rede Hidrometeorolgica

    Nacional, da Agncia Nacional de guas e do Servio Geolgico do Brasil. A srie histrica utilizada foi de 30 anos (1977 a

    2006). Para o tratamento estatstico calculou-se as mdias temporais do nmero de dias com precipitao de 92 estaes

    pluviomtricas distribudas no estado do Mato Grosso do Sul. Observou-se que apenas o ms de outubro apresentou tendncia

    de aumento do NDC, para a srie histrica estudada, ficando os outros meses e a mdia geral anual, com tendncia de

    decrscimo no NDC do estado Sul-Mato-Grossense. Como resultados so apresentados grficos com as tendncias de NDC

    para cada ms e anual, correlacionados com a intensidade do ENOS, alm do histograma mensal com a mdia de 30 anos e

    para cada uma das trs dcadas.

    Palavras-chave: NDC, El Nio, precipitao pluviomtrica.

    Trend in Number of Days of Precipitation in the State of Mato Grosso do

    Sul and Its Relationship with ENSO Phenomenon

    A B S T R A C T

    Several weather systems in South America, with more than one type of rainfall, converge in the state of Mato Grosso do Sul.

    Thus, obtaining relevant in studies that focus on historical rainfall series in order to understand its trend using its correlation

    with different climatological data. In order to analyze the trend of monthly and annual Number of Days of Precipitation (NDP)

    in the state of Mato Grosso do Sul, there was a study of its variability and correlation with ENSO. We used monthly and

    annual averages of the NDP of the time series of rainfall data obtained from the National Hydrometeorological Network, the

    National Water Agency and the Geological Survey of Brazil. The series used was 30 years (1977-2006). The statistic

    calculated the mean time the number of days with rainfall of 92 rainfall stations distributed in the state of Mato Grosso do Sul

    was observed that only the month of October tended to increase the NDP for the series studied, leaving the other months and

    the average annual general decreasing trend with NDP in the state of Mato Grosso do Sul. Results are presented in graphical

    trends NDP for each month and year, correlated with the intensity of ENSO, and the histogram with the monthly average of

    30 years and for each of three decades.

    Keywords: NDP, El Nio, rainfall.

    1. Introduo

    A anlise e o diagnstico da tendncia

    do Nmero de Dias de Chuva (NDC) so de

    relevante importncia para estudos

    relacionados hidrologia, climatologia e

    meteorologia.

    As incertezas hidrolgicas, como o

    NDC, as variaes das demandas e o grande

    * E-mail para correspondncia:

    [email protected] (Marcuzzo, F. F. N.).

  • Revista Brasileira de Geografia Fsica 05 (2012) 1133-1144

    Marcuzzo, F. F. N.; Oliveira, N. L.; Cardoso, M. R. D. 1134

    nmero de variveis representativas dos

    processos fsicos, qumicos e biolgicos,

    conferem elevado nvel de complexidade

    anlise dos sistemas de recursos hdricos

    (Carvalho et al., 2009).

    Arajo et al. (2001), em um estudo de

    precipitao pluviomtrica mensal provvel em

    Boa vista, estado de Roraima, observaram que,

    alm do conhecimento da precipitao pluvial,

    importante conhecer o balano hdrico

    climtico, o qual indica a disponibilidade de

    gua para as plantas em dado tipo de solo.

    Em um estudo sobre distribuio

    espacial de chuvas no Mato Grosso do Sul,

    Marcuzzo e Costa (2012) verificaram que a

    mdia total pluvial se distribui desigual no

    territrio do Mato Grosso do Sul, separado por

    trs unidades fisiogrfica, bioma cerrado,

    pantanal e mata atlntica. Assim, observado

    que para o bioma cerrado, o de maior

    ocorrncia no estado, acumula a ocorrncia de

    35% de toda a precipitao mdia para o

    perodo histrico estudado. O pantanal,

    localizado a oeste do estado, fica com um total

    de pluviosidade de 27% da srie histrica

    utilizada. A mata atlntica registra, 37% da

    precipitao do estado.

    Furlan 2009, em variabilidade temporal

    e espacial das chuvas e do balano hdrico no

    estado de Rondnia, estudou os efeitos que a

    mudana na cobertura vegetal pode ter sobre a

    dinmica climtica e pluviomtrica dessa

    regio, com o objetivo de verificar se os atuais

    ndices de desmatamento em Rondnia,

    ocorridos nos ltimos 30 anos, so suficiente

    para contribuir para a modificao do regime

    hdrico e pluviomtrico. Para este estudo

    utilizou 29 postos pluviomtricos, com dados

    obtidos da Agncia Nacional das guas,

    concluindo que as analises de tendncia no

    identificaram mudanas no regime

    pluviomtrico no perodo analisado.

    Em um estudo sobre a precipitao

    irregular do nordeste, observou-se a

    necessidade do monitoramento por meio de

    emprego de ndices climticos. Com base

    neles, pode-se desenvolver um sistema de

    acompanhamento das caractersticas dos

    perodos secos ou chuvosos, obtendo

    informaes anuais, sazonais ou mensais, com

    as quais se pode conhecer profundamente a

    climatologia de uma regio, e verificar os

    impactos que o clima global causa sobre a

    distribuio pluviomtrica local, ou seja, a

    regionalizao da precipitao para

    determinado local (Da Silva, 2009).

    Santos et al. (2009), em um estudo de

    Intensidade-Durao-Frequncia (IDF) de

    chuvas para o estado do Mato Grosso do Sul,

    observaram que a relao IDF de chuvas

    intensas, tem sido usada como ferramenta

    importante na previso de eventos extremos

    empregados na elaborao de obras de

    drenagem, nos mais diversos campos da

    engenharia. No mesmo estudo relataram a

    grande variabilidade de valores de intensidade

    de precipitao observada nas regies do

    estado, o qual evidencia a necessidade de

    considerao das informaes locais para a

    realizao de estudos e projetos hidrulicos,

  • Revista Brasileira de Geografia Fsica 05 (2012) 1133-1144

    Marcuzzo, F. F. N.; Oliveira, N. L.; Cardoso, M. R. D. 1135

    interferindo na segurana no dimensionamento

    e nos custos da obras.

    Modelos matemticos tm sido

    aplicados descrio de fenmenos naturais,

    por se tratarem de abstraes da realidade

    encontrada, uma tentativa de representao de

    uma ou todas as propriedades de um fenmeno,

    sistema ou objeto, que tem como propsito

    compreender melhor a resposta de processos, a

    partir de observaes realizadas ou mesmo

    deduzir efeitos (Tucci, 2004).

    Com todas as abordagens descritas

    anteriormente, verifica-se a escassez de estudos

    sobre a tendncia do NDC, portanto, este

    estudo tem como objetivo principal analisar a

    variao e a tendncia mensal e anual do NDC

    no estado do Mato Grosso do Sul; e a possvel

    relao dos mximos e mnimos NDC com o

    moderado ou forte aquecimento ou esfriamento

    das guas do Oceano Pacifico.

    2. Material e Mtodos

    O Estado de Mato Grosso do Sul

    (Figura 1), que est localizada na regio centro-

    oeste do Brasil, possui uma rea total de

    357.124,33 km2 e permetro de 3.663,36 km e

    possui 78 municpios sendo que o maior

    territrio municipal do Estado (IBGE, 2010)

    pertence ao municpio de Corumb (rea de

    64.923,23 km2 e permetro de 1.812,74 km) e o

    menor, o municpio de Douradina (rea de

    278,94 km2 e permetro de 75,94 km).

    Segundo dados do IBGE (2010), toda a

    populao residente nos municpios do Estado

    de Mato Grosso do Sul somam 357.145,83

    pessoas, sendo que a maior densidade

    populacional pertence ao municpio de Campo

    Grande, com 97,22 habitantes.km-2

    (Figura 1).

    Figura 1. Densidade de habitantes por quilmetro quadrado, clima e localizao no Estado de Mato

    Grosso do Sul.

  • Revista Brasileira de Geografia Fsica 05 (2012) 1133-1144

    Marcuzzo, F. F. N.; Oliveira, N. L.; Cardoso, M. R. D. 1136

    O clima do Estado de Mato Grosso do

    Sul, segundo a classificao de Kppen, ao

    norte e oeste o Tropical (Aw), com estao

    seca no inverno, ao sul e sudoeste o

    Temperado mido com vero quente (Cfa) e a

    leste o Temperado mido com inverno seco e

    vero mido (Cwa) (Figura 1) (Peel et al.,

    2007).

    Neste trabalho foram utilizados dados

    do projeto SRTM (Shuttle Radar Topographic

    Mission) do qual foram obtidos imagens com

    resoluo de 90 metros as quais foram

    agrupadas em um programa GIS (Geographic

    Information System) e em seguida o MDE

    (Modelo Digital de Elevao) foi delimitado o

    que permitiu analisar a hipsometria do Estado

    de Mato Grosso do Sul. O Estado de Mato

    Grosso do Sul est inserido nos biomas

    Cerrado, Mata Atlntica e Pantanal (Figura 2).

    Figura 2. Relevo, altimetria, localizao e biomas do estado do Mato Grosso do Sul.

    O uso do solo no Estado de Mato

    Grosso do Sul se concentra em grande parte na

    pecuria alm de uma considervel regio de

    vegetao remanescente (Figura 3).

    Utilizou-se neste estudo 92 estaes

    pluviomtricas (Figura 3) cujos dados de

    Nmero de Dias de Chuva utilizados neste

    estudo foram obtidos da Rede

    Hidrometeorolgica Nacional da Agncia

    Nacional de guas (ANA) e da CPRM/SGB

    (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

    / Servio Geolgico do Brasil). Estes dados

    dirios de NDC correspondem a uma srie

    histrica de 30 anos (1977 a 2006) e foram

    compilados, consistidos, organizados e tratados

    estatisticamente, com informao mensal e

    anual. As tendncias do NDC foram obtidas

    utilizando regresso linear dos dados,

    utilizando-se planilhas de clculo.

  • Revista Brasileira de Geografia Fsica 05 (2012) 1133-1144

    Marcuzzo, F. F. N.; Oliveira, N. L.; Cardoso, M. R. D. 1137

    Figura 3. Uso e ocupao do solo, estaes pluviomtricas e localizao do Mato Grosso do Sul.

    O ION (ndice Ocenico Nio(a)) um

    ndice que identifica as anomalias da superfcie

    do oceano Pacfico atravs de uma mdia

    mvel de trs meses. Quando o ION for maior

    que +0,5C por no mnimo cinco meses

    consecutivos o perodo caracterizado como El

    Nio e quando o ndice for menor que -0, C

    por no mnimo cinco meses consecutivos o

    perodo caracterizado como La Nia, assim

    variaes de at 0,5 graus na temperatura das

    guas do Oceano Pacfico so consideradas

    normais. No Quadro 1 e 2 observam-se a

    intensidade do fenmeno ENOS que foi

    classificada em classes fraca, moderada e forte

    utilizando-se a mdia do ION. Os dados das

    maiores intensidades dos fenmenos climticos

    El Nio e La Nia na regio 3.4 (Quadro 2 e

    Figura 4), nas coordenadas 5oN a 5

    oS e 120

    o a

    170oW, foram obtidos do Servio

    Climatolgico Nacional dos Estados Unidos

    (NOAA - National Weather Service).

    Quadro 1. Critrios para classificar a intensidade do fenmeno ENOS usado no estudo.

    Evento ndice Ocenico Nio Intensidade

    El Nio

    0,5 a 0,9 Fraca

    1,0 a 1,4 Moderada

    1,5 Forte

    La Nia

    -0,5 a -0,9 Fraca

    -1,0 a -1,4 Moderada

    -1,5 Forte

    Fonte: Golden Gate Weather Services (2008).

  • Revista Brasileira de Geografia Fsica 05 (2012) 1133-1144

    Marcuzzo, F. F. N.; Oliveira, N. L.; Cardoso, M. R. D. 1138

    Quadro 2. Classificao anual da intensidade do fenmeno ENOS 3.4 usado no estudo.

    El Nio La Nia

    Fraco Moderado Forte Fraco Moderado Forte

    1969 1951 1957 1950 1955 1973

    1976 1963 1965 1954 1970 1975

    1977 1968 1972 1956 1998 1988

    2004 1986 1982 1962 2007 1999

    2006 1987 1997 1964

    2010

    1991

    1967

    1994

    1971

    2002

    1974

    2009

    1984

    1995

    2000

    2011

    Fonte: NOAA - National Weather Service.

    Figura 4. ENOS de 1977 a 2006.

    Fonte: NOAA - National Weather Service.

    3. Resultados e Discusso

    3.1 Tendncia do Nmero de Dias de Chuva

    Mensais no Mato Grosso do Sul

    A distribuio dos Nmeros de Dias de

    Chuvas das mdias mensais, com base nos

    dados da srie histrica de 1977 a 2006,

    registradas em 92 estaes pluviomtricas

    distribudas no estado do Mato Grosso do Sul,

    apresenta uma variao significativa.

    O maior NDC observado, para o ms de

    janeiro (Figura 5(a)), foi de 19,8 no ano de

    1989, caracterizado pelo final de um perodo de

    La Nia forte (Quadro 2 e Figura 4). O menor

    foi de 9,3 no ano de 2004, totalizando uma

    variao do maior para o menor NDC, para a

    srie histrica estudada, de 53%. Para o

    perodo de 1977 a 2006 observou-se uma

    tendncia mdia de reduo do NDC de -10,4%

    no ms de janeiro.

    O maior NDC observado, para o ms de

    fevereiro (Figura 5(b)), foi de 14,5 no ano de

    1989, caracterizado pelo final de um perodo de

    La Nia forte (Quadro 2 e Figura 4). O menor

    foi de 4,7 no ano de 2005, totalizando uma

    -2,0

    -1,5

    -1,0

    -0,5

    0,0

    0,5

    1,0

    1,5

    2,0

    2,5

    jan/

    77m

    ar/7

    8m

    ai/7

    9ju

    l/80

    set/81

    nov/

    82ja

    n/84

    mar

    /85

    mai

    /86

    jul/87

    set/88

    nov/

    89ja

    n/91

    mar

    /92

    mai

    /93

    jul/94

    set/95

    nov/

    96ja

    n/98

    mar

    /99

    mai

    /00

    jul/01

    set/02

    nov/

    03ja

    n/05

    mar

    /06

    El N

    io

    e L

    a N

    ia C

  • Revista Brasileira de Geografia Fsica 05 (2012) 1133-1144

    Marcuzzo, F. F. N.; Oliveira, N. L.; Cardoso, M. R. D. 1139

    variao do maior para o menor NDC, para a

    srie histrica estudada, de 67,6%. Observou-

    se uma tendncia mdia de reduo do NDC na

    ordem de -8,2% no ms de fevereiro.

    O maior NDC para o ms de maro

    (Figura 5(c)), observado no estado, foi de 15 no

    ano de 1982 e o menor foi de 5,5 no ano de

    2004, totalizando uma variao do maior para o

    menor NDC, para a srie histrica estudada, de

    63,3%. Para o perodo de 1977 a 2006

    observou-se uma tendncia mdia de reduo

    do NDC de -9,1% no ms de maro.

    O maior NDC para o ms de abril (Figura

    5(d)), observado no estado, foi de 9,7 no ano de

    1988 e o menor foi de 2,5 no ano de 2002,

    totalizando uma variao do maior para o

    menor NDC, para a srie histrica estudada, de

    74,2%. Observou-se uma tendncia mdia de

    reduo do NDC de -4,2% no ms de abril.

    No ms de maio (Figura 5(e)), o maior

    NDC observado foi de 10,7 no ano de 1981 e o

    menor foi de 1,3 no ano de 2004, totalizando

    uma variao do maior para o menor NDC,

    para a srie histrica estudada, de 87,9%. Para

    o ms de maio, observou-se uma tendncia

    mdia de decrscimo do NDC de -25,5%.

    No ms de junho (Figura 5(f)), o maior

    NDC observado foi de 7,9 no ano de 1997,

    perodo que as guas do Oceano Pacfico

    estavam se aquecendo (Figura 4) para um El

    Nio forte (Quadro 2). O menor foi de 0,4 no

    ano de 2002, totalizando uma variao do

    maior para o menor NDC, para a srie histrica

    estudada, de 94,9%. Para o ms de junho, no

    perodo de 1977 a 2006, observou-se uma

    tendncia mdia de decrscimo do NDC de -

    6,4%.

    No ms de julho (Figura 6(a)), o maior

    NDC observado foi de 4,8 no ano de 1979 e o

    menor foi de 0,6 no ano de 1981, totalizando

    uma variao do maior para o menor NDC,

    para a srie histrica estudada, de 87,5%. Para

    o ms de julho, observou-se uma tendncia

    mdia de decrscimo do NDC de -9,1%.

    Para o ms de agosto (Figura 6(b)), o

    maior NDC foi de 7,6 no ano de 1986 e o

    menor foi de 0,1 no ano de 1999 (ano de forte

    La Nia - Quadro 2 e Figura 4), totalizando

    uma variao do maior para o menor NDC,

    para a srie histrica estudada, de 98,7%. Para

    o ms de agosto, no perodo de 1977 a 2006,

    observou-se uma tendncia mdia de

    decrscimo do NDC de -18,4%.

    (a) (b)

    y = -0,0489x + 13,675

    R = 0,0213

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    18

    20

    1977

    1978

    1979

    1980

    1981

    1982

    1983

    1984

    1985

    1986

    1987

    1988

    1989

    1990

    1991

    1992

    1993

    1994

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uv

    a

    Janeiro - Mato Grosso do Sul y = -0,0324x + 11,5R = 0,0163

    0,0

    1,5

    3,0

    4,5

    6,0

    7,5

    9,0

    10,5

    12,0

    13,5

    15,0

    19

    77

    19

    78

    19

    79

    19

    80

    19

    81

    19

    82

    19

    83

    19

    84

    19

    85

    19

    86

    19

    87

    19

    88

    19

    89

    19

    90

    19

    91

    19

    92

    19

    93

    19

    94

    19

    95

    19

    96

    19

    97

    19

    98

    19

    99

    20

    00

    20

    01

    20

    02

    20

    03

    20

    04

    20

    05

    20

    06

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uv

    a

    Fevereiro - Mato Grosso do Sul

  • Revista Brasileira de Geografia Fsica 05 (2012) 1133-1144

    Marcuzzo, F. F. N.; Oliveira, N. L.; Cardoso, M. R. D. 1140

    continuao

    (c) (d)

    (e) (f)

    Figura 5. Tendncia de NDC nos meses de janeiro (a), fevereiro (b), maro (c), abril (d), maio (e) e

    junho (f) no Mato Grosso do Sul.

    (a) (b)

    (c) (d)

    y = -0,0335x + 10,726

    R = 0,0159

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    161

    97

    71

    97

    81

    97

    91

    98

    01

    98

    11

    98

    21

    98

    31

    98

    41

    98

    51

    98

    61

    98

    71

    98

    81

    98

    91

    99

    01

    99

    11

    99

    21

    99

    31

    99

    41

    99

    51

    99

    61

    99

    71

    99

    81

    99

    92

    00

    02

    00

    12

    00

    22

    00

    32

    00

    42

    00

    52

    00

    6

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uv

    a

    Maro - Mato Grosso do Sul y = -0,0088x + 6,055R = 0,0021

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    19

    77

    19

    78

    19

    79

    19

    80

    19

    81

    19

    82

    19

    83

    19

    84

    19

    85

    19

    86

    19

    87

    19

    88

    19

    89

    19

    90

    19

    91

    19

    92

    19

    93

    19

    94

    19

    95

    19

    96

    19

    97

    19

    98

    19

    99

    20

    00

    20

    01

    20

    02

    20

    03

    20

    04

    20

    05

    20

    06

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uv

    a

    Abril - Mato Grosso do Sul

    y = -0,0518x + 5,9484

    R = 0,0403

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    19

    77

    19

    78

    19

    79

    19

    80

    19

    81

    19

    82

    19

    83

    19

    84

    19

    85

    19

    86

    19

    87

    19

    88

    19

    89

    19

    90

    19

    91

    19

    92

    19

    93

    19

    94

    19

    95

    19

    96

    19

    97

    19

    98

    19

    99

    20

    00

    20

    01

    20

    02

    20

    03

    20

    04

    20

    05

    20

    06

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uv

    a

    Maio - Mato Grosso do Sul y = -0,0074x + 3,3798R = 0,0017

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    19

    77

    19

    78

    19

    79

    19

    80

    19

    81

    19

    82

    19

    83

    19

    84

    19

    85

    19

    86

    19

    87

    19

    88

    19

    89

    19

    90

    19

    91

    19

    92

    19

    93

    19

    94

    19

    95

    19

    96

    19

    97

    19

    98

    19

    99

    20

    00

    20

    01

    20

    02

    20

    03

    20

    04

    20

    05

    20

    06

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uv

    a

    Junho - Mato Grosso do Sul

    y = -0,0075x + 2,3997

    R = 0,0041

    0,0

    0,5

    1,0

    1,5

    2,0

    2,5

    3,0

    3,5

    4,0

    4,5

    5,0

    19

    77

    19

    78

    19

    79

    19

    80

    19

    81

    19

    82

    19

    83

    19

    84

    19

    85

    19

    86

    19

    87

    19

    88

    19

    89

    19

    90

    19

    91

    19

    92

    19

    93

    19

    94

    19

    95

    19

    96

    19

    97

    19

    98

    19

    99

    20

    00

    20

    01

    20

    02

    20

    03

    20

    04

    20

    05

    20

    06

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uv

    a

    Julho - Mato Grosso do Sul y = -0,0192x + 3,0435R = 0,0073

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    19

    77

    19

    78

    19

    79

    19

    80

    19

    81

    19

    82

    19

    83

    19

    84

    19

    85

    19

    86

    19

    87

    19

    88

    19

    89

    19

    90

    19

    91

    19

    92

    19

    93

    19

    94

    19

    95

    19

    96

    19

    97

    19

    98

    19

    99

    20

    00

    20

    01

    20

    02

    20

    03

    20

    04

    20

    05

    20

    06

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uv

    a

    Agosto - Mato Grosso do Sul

    y = -0,036x + 5,8759

    R = 0,0313

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    19

    77

    19

    78

    19

    79

    19

    80

    19

    81

    19

    82

    19

    83

    19

    84

    19

    85

    19

    86

    19

    87

    19

    88

    19

    89

    19

    90

    19

    91

    19

    92

    19

    93

    19

    94

    19

    95

    19

    96

    19

    97

    19

    98

    19

    99

    20

    00

    20

    01

    20

    02

    20

    03

    20

    04

    20

    05

    20

    06

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uv

    a

    Setembro - Mato Grosso do Sul y = 0,0532x + 6,484R = 0,0839

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    19

    77

    19

    78

    19

    79

    19

    80

    19

    81

    19

    82

    19

    83

    19

    84

    19

    85

    19

    86

    19

    87

    19

    88

    19

    89

    19

    90

    19

    91

    19

    92

    19

    93

    19

    94

    19

    95

    19

    96

    19

    97

    19

    98

    19

    99

    20

    00

    20

    01

    20

    02

    20

    03

    20

    04

    20

    05

    20

    06

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uv

    a

    Outubro - Mato Grosso do Sul

  • Revista Brasileira de Geografia Fsica 05 (2012) 1133-1144

    Marcuzzo, F. F. N.; Oliveira, N. L.; Cardoso, M. R. D. 1141

    continuao

    (e) (f)

    Figura 6. Tendncia de NDC nos meses de julho (a), agosto (b), setembro (c), outubro (d),

    novembro (e) e dezembro (f) no Mato Grosso do Sul.

    Para o ms de setembro (Figura 6(c)), o

    maior NDC observado, no estado do Mato

    Grosso do Sul, foi de 9,9 no ano de 1992 e o

    menor foi de 1,6 no ano de 2004, totalizando

    uma variao do maior para o menor NDC,

    para a srie histrica estudada, de 83,8%. Para

    o ms de setembro, no perodo de 1977 a 2006,

    observou-se uma tendncia mdia de

    decrscimo do NDC de -17,9%.

    Para o ms de outubro (Figura 6(d)), o

    maior NDC observado foi de 10,4 no ano de

    2005 e o menor foi de 4,7 no ano de 1984,

    totalizando uma variao do maior para o

    menor NDC, para a srie histrica estudada, de

    54,8%. Para o ms de outubro, no perodo de

    1977 a 2006, observou-se uma tendncia mdia

    de aumento do NDC de 23,6%.

    No ms de novembro (Figura 6(e)), o

    maior NDC observado foi de 12,1 nos anos de

    1977 e 1977 e o menor foi de 5,3 no ano de

    1991 (caracterizado por El Nio moderado -

    Quadro 2 e Figura 4), totalizando uma variao

    do maior para o menor NDC, para a srie

    histrica estudada, de 56,2%. Para o ms de

    novembro, no perodo de 1977 a 2006,

    observou-se uma tendncia mdia de

    decrscimo do NDC de -12%.

    Para o ms de dezembro (Figura 6(f)), o

    maior NDC observado foi de 12,1 no ano de

    1979 e o menor foi de 4,9 no ano de 1985,

    totalizando uma variao do maior para o

    menor NDC, para a srie histrica estudada, de

    69%. Para o ms de dezembro, no perodo de

    1977 a 2006, observou-se uma tendncia mdia

    de decrscimo do NDC de -18%.

    3.2 Tendncia do Nmero de Dias de Chuva

    Anual Total no Mato Grosso do Sul

    O maior NDC observado para a soma

    histrica anual (Figura 7), foi de 102 no ano de

    1989 (fim de um perodo forte de La Nia -

    Figura 4). O menor NDC foi de 70 no ano de

    2002 (perodo moderado de El Nio - Figura 4

    e Quadro 2). A variao do maior para o menor

    foi de 31,1%. Observa-se tambm que as

    oscilaes interanuais no so bruscas, e as

    y = -0,0382x + 9,2378

    R = 0,0356

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    131

    97

    71

    97

    81

    97

    91

    98

    01

    98

    11

    98

    21

    98

    31

    98

    41

    98

    51

    98

    61

    98

    71

    98

    81

    98

    91

    99

    01

    99

    11

    99

    21

    99

    31

    99

    41

    99

    51

    99

    61

    99

    71

    99

    81

    99

    92

    00

    02

    00

    12

    00

    22

    00

    32

    00

    42

    00

    52

    00

    6

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uv

    a

    Novembro - Mato Grosso do Sul y = -0,0755x + 12,237R = 0,0911

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    19

    77

    19

    78

    19

    79

    19

    80

    19

    81

    19

    82

    19

    83

    19

    84

    19

    85

    19

    86

    19

    87

    19

    88

    19

    89

    19

    90

    19

    91

    19

    92

    19

    93

    19

    94

    19

    95

    19

    96

    19

    97

    19

    98

    19

    99

    20

    00

    20

    01

    20

    02

    20

    03

    20

    04

    20

    05

    20

    06

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uv

    a

    Dezembro - Mato Grosso do Sul

  • Revista Brasileira de Geografia Fsica 05 (2012) 1133-1144

    Marcuzzo, F. F. N.; Oliveira, N. L.; Cardoso, M. R. D. 1142

    tendncias de decrscimo do NDC total anual

    fica, em mdia, na ordem de -9,8% de 1977 a

    2006.

    Figura 7. Tendncia de NDC interanual no Mato Grosso do Sul.

    3.3 Distribuio Mensal do Nmero de Dias de

    Chuva

    Na Figura 8 verifica-se a distribuio

    mdia nos meses do ano, para o perodo de

    1977 a 2006, do Nmero de Dias de Chuva.

    Verificam-se tambm as mximas,

    mnimas e a tendncia polinomial mdia no

    decorrer dos meses do ano. Verifica-se que, em

    mdia, o ms de janeiro possui o maior NDC

    (12,9 dias) no Mato Grosso do Sul, alm da

    maior mxima mdia (19,8 dias) e a menor

    mnima mdia (4,7 dias) no ano. Verifica-se

    que, em mdia, o ms de julho possui o menor

    NDC (2,3 dias), alm da menor mxima mdia

    (4,8 dias). J a menor mnima mdia (0,1 dia)

    no ano foi observada no ms de agosto. Na

    Figura 9, observa-se que na evoluo decadal

    mdia, do perodo de 30 anos estudado, houve

    uma tendncia mdia de diminuio dos dias de

    chuva para os meses do ano dcada aps

    dcada, conforme relatado na discusso das

    Figuras 5 e 6, havendo poucas excees.

    Figura 8. Histograma de NDC da mdia mensal, suas mximas, mnimas e tendncia polinomial,

    no Mato Grosso do Sul, para o perodo de 1977 a 2006.

    y = -0,3061x + 90,562

    R = 0,1007

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    110

    1977

    1978

    1979

    1980

    1981

    1982

    1983

    1984

    1985

    1986

    1987

    1988

    1989

    1990

    1991

    1992

    1993

    1994

    1995

    1996

    1997

    1998

    1999

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uv

    a

    Anual - Mato Grosso do Sul

    y = -0,0078x4 + 0,2113x3 - 1,6186x2 + 2,3223x + 11,851

    R = 0,9761

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    18

    20

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uva

    Mato Grosso do Sul Mdia Mximo Mnimo Polinmio (Mdia)

  • Revista Brasileira de Geografia Fsica 05 (2012) 1133-1144

    Marcuzzo, F. F. N.; Oliveira, N. L.; Cardoso, M. R. D. 1143

    Figura 9. Evoluo do NDC da mdia mensal, para trs perodos de 10 anos, entre 1977 e 2006.

    4. Concluses

    Entre os anos de 1977 a 2006, no Estado

    do Mato Grosso do Sul, verificou-se um

    decrscimo mdio anual no NDC de -9,8%.

    Em todos os meses do ano verificou-se

    um decrscimo mdio do NDC de 1977 a 2006,

    exceto para o ms de outubro que foi verificado

    um acrscimo mdio para o perodo estudado,

    tendo o ENOS pouca influncia nos valores

    mximos e mnimos do NDC.

    Os meses de primavera e vero

    obtiveram os maiores valores mdios de NDC,

    para o perodo estudado, ficando os meses de

    outono e inverno com os menores valores. O

    ms de janeiro o que possui maior NDC e o

    ms de julho o menor NDC do Mato Grosso do

    Sul.

    5. Agradecimentos

    Os autores agradecem a CPRM/SGB

    (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

    / Servio Geolgico do Brasil - Empresa

    Pblica de Pesquisa do Ministrio de Minas e

    Energia) pelo fomento que viabilizou o

    desenvolvimento deste trabalho.

    6. Referncias

    Araujo, W.F.; Andrade Junior, A.S. de;

    Medeiros, Roberto D. de & Sampaio, R.A.

    (2001). Precipitao pluviomtrica mensal

    provvel em Boa Vista, estado de Roraima,

    Brasil. Revista Brasileira de Engenharia

    Agrcola e Ambiental. 2001, v. 5, n. 3, p. 563-

    567 . Disponvel em: . doi: http:

    //dx.doi.org/10.1590/S1415-436620010003000

    32. Acesso em: 28 fev. 2010.

    Carvalho, M.A. de; Mello Junior, A.V.;

    Schardong, A.; Porto, R.L.L. (2009). Sistema

    de suporte deciso para alocao de gua em

    projetos de irrigao Revista Brasileira de

    Engenharia Agrcola e Ambiental. v. 13, n. 1,

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    12

    13

    14

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    N

    mer

    o d

    e D

    ias

    de

    Ch

    uva

    Mato Grosso do Sul

    1977 a 1986 1987 a 1996 1997 a 2006

  • Revista Brasileira de Geografia Fsica 05 (2012) 1133-1144

    Marcuzzo, F. F. N.; Oliveira, N. L.; Cardoso, M. R. D. 1144

    p. 10-17.

    da Silva, D.F. (2009). Anlise de aspectos

    climatolgicos, agro econmicos, ambientais e

    de seus efeitos sobre a bacia hidrogrfica do rio

    Munda (AL e PE). Tese (Doutorado em

    Recursos naturais) Universidade Federal de

    Campina Grande, Campina Grande, 2009.

    Furlan, D.N. (2009). Variabilidade temporal e

    espacial das chuvas e do balano hdrico no

    estado de Rondnia: caracterizao e anlise de

    tendncia. Dissertao (Mestrado). Piracicaba:

    Escola Superior de Agricultura Luiz de

    Queiroz, 2009, 129 p.

    GOLDEN GATE WEATHER SERVICES.

    ENSO. (2008). Years based on Oceanic Nio

    Index (ONI). Disponvel em:

    . Acesso

    em: 15 nov. 2008.

    IBGE. (2010). Estatstica Populacional Censo

    2010. Disponvel em . Acesso em: 01 out.

    2011.

    Marcuzzo, F.F.N. & Costa, H. de C. (2012).

    Estudo da Sazonalidade das Chuvas no Estado

    do Mato Grosso do Sul e Sua Distribuio

    Espao-Temporal. Revista Brasileira de

    Geografia Fsica. v. 5, n. 1, p. 73-86.

    Peel M.C.; Finlayson B.L. & Mcmahon T.A.

    (2007). Updated world map of the Kppen-

    Geiger climate classification, Hydrology Earth

    Systems Sciences, v. 11, p. 1633-1644.

    Santos, G. G.; Figueiredo, C. C. de; Oliveira,

    L. F. C. de & Griebeler, N. P. (2009).

    Intensidade-durao-frequncia de chuvas para

    o estado de Mato Grosso do Sul. Revista

    Brasileira de Engenharia Agrcola e Ambiental.

    2009, v. 13, p. 899-905. Disponvel em:

    . doi: http://dx.doi.org/10.1590/S14

    15-43662009000700012. Acesso em: 24 fev.

    2010.

    Tucci, C. E. M. (org.). (2004). Hidrologia

    Cincia e Aplicao. Editora da Universidade

    Federal do Rio Grande do Sul, 3a ed., ABRH.

    944 p.