2012++pdti anvisa 20112013+pdf+(2)
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Plano Diretor de Tecnologia da Informação
2011-2013
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Gerência-Geral de Gestão da Tecnologia da Informação
2011
Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2011-2013 - GGTIN/ANVISA
Página 2
Diretor-Presidente
Dirceu Brás Aparecido Barbano Diretores Maria Cecília Martins Brito José Agenor Álvares da Silva Jaime César de Moura Oliveira Chefe de Gabinete Vera Maria Borralho Bacelar Gerência Geral de Gestão da Tecnologia da Informação – GGTIN Edivar Antônio Marques Gerência de Desenvolvimento de Sistemas - GESIS Eugênio Rodrigo Zimmer Neves Gerência de Infraestrutura em Tecnologia da Informação - GITEC Igor Ticketti Kishi Coordenação de Segurança Tecnológica - COSET Nelci dos Santos Equipe Técnica Alessandra Pessoa Cláudia de Paula Monteiro Ferraz Jaqueline Gismonti Papazian Thiago Ken-Ithi Ribeiro Yamada Equipe de Consultoria Núcleo de Tecnologia da Informação – Universidade de Brasília
Copyright ANVISA 2011
Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2011-2013 - GGTIN/ANVISA
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HISTÓRICO DE REVISÕES
Data Versão Descrição Autor Revisor Aprovação
26/07/2010 0.1 Versão preliminar,
para avaliação
Equipe Consultoria
Equipe Consultoria
30/09/2010 1.0 Para aprovação Equipe Consultoria
Alessandra Pessoa
25/04/2011 2.0 Revisão interna GGTIN Alessandra Pessoa
Edivar Antônio Marques
23/05/2011 3.0 Revisão para novo
modelo PDTI (SLTI/MPOG)
Alessandra Pessoa
Edivar Antônio Marques
27/06/2011 3.1 Validação pelos gestores GGTIN Equipe
de Gestores
Edivar Antônio Marques
Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2011-2013 - GGTIN/ANVISA
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APRESENTAÇÃO
O presente documento apresenta o Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI da ANVISA, para o triênio 2011-2013,
que descreve a contextualização da situação atual da tecnologia da informação da ANVISA, os ganhos de qualidade na
estruturação de serviços alcançados e a estratégia da TI para o período em referência.
O PDTI da ANVISA abrange todas as áreas de atuação da Gerência-Geral de Gestão da Tecnologia da Informação, GGTIN
que são: desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação, manutenção de infraestrutura de tecnologia da
informação, gestão da segurança tecnológica, administração de dados, data warehouse e gestão de cadastro de pessoas
físicas e jurídicas que se relacionam com a ANVISA.
O Plano a seguir terá como períodos de revisão os momentos demonstrados a seguir:
Revisão Por quê? Quando?
1ª Definição de baselines de indicadores e definição de metas
para os indicadores de desempenho
Após primeiro trimestre da aprovação do PDTI
2ª Finalização do planejamento estratégico da ANVISA Após encerramento e apresentação do documento oficial
norteador do planejamento estratégico da organização
3ª Acompanhamento dos indicadores de desempenho e
proposição de novos, caso necessário
Após 1º semestre da aprovação do PDTI
4ª Acompanhamento dos indicadores de desempenho e
proposição de novos, caso necessário
Após 1º ano da aprovação do PDTI
5ª Alinhamento do plano orçamentário e de Investimentos à
LOA 2012 e adequação do Plano de Ações, caso necessário
Após aprovação da LOA 2012
6ª Acompanhamento dos indicadores de desempenho e
proposição de novos, caso necessário
Após 3º semestre da aprovação do PDTI
7ª Acompanhamento dos indicadores de desempenho e
proposição de novos, caso necessário
Após 2º ano da aprovação do PDTI
8ª Alinhamento do plano orçamentário e de Investimentos à
LOA 2013 e adequação do Plano de Ações, caso necessário
Após aprovação da LOA 2013
9ª Acompanhamento dos indicadores de desempenho e
proposição de novos, caso necessário
Após 5º semestre da aprovação do PDTI
10ª Acompanhamento dos indicadores de desempenho e
proposição de novos, caso necessário
Após 3º ano da aprovação do PDTI
Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2011-2013 - GGTIN/ANVISA
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................6
2 TERMOS E ABREVIAÇÕES ........................................................................................................................................ 11
3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................................................................................... 11
4 METODOLOGIA APLICADA ....................................................................................................................................... 11
5 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES ......................................................................................................................................... 12
6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UNIDADE DE TI................................................................................................... 16
7 REFERENCIAL ESTRATÉGICO DE TI ............................................................................................................................ 17
8 RESULTADOS DO PDTI ANTERIOR ............................................................................................................................. 22
9 PRIORIZAÇÃO DE NECESSIDADES ............................................................................................................................. 25
10 PLANO DE METAS E DE AÇÕES .............................................................................................................................. 25
11 PLANO DE GESTÃO DE PESSOAS ............................................................................................................................. 26
12 PLANO DE CAPACITAÇÃO ...................................................................................................................................... 29
13 PLANO DE GESTÃO DE RISCOS ............................................................................................................................... 30
14 PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA .................................................................................................................................. 31
15 CONCLUSÃO ........................................................................................................................................................ 31
16 LISTA DE ANEXOS .................................................................................................................................................. 31
Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2011-2013 - GGTIN/ANVISA
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1 INTRODUÇÃO
Segundo a Instrução Normativa nº 04 da SLTI/MPOG, de 19 de maio de 2008, o Plano Diretor de Tecnologia da Informação -
PDTI é o instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e processos de Tecnologia da Informação que
visa a atender às necessidades de informação de um órgão ou entidade para um determinado período.
Desde 2007, a Gerência Geral de Gestão da Tecnologia da Informação vêm desenvolvendo e aprimorando processos de
governança, por meio da adequada aplicação de recursos de tecnologia da informação. Valendo-se desse importante
instrumento, o PDTI da Anvisa buscou dar transparência ao caminho que a Tecnologia da Informação desejava e deseja
trilhar, em consonância com as prioridades da organização e de sua missão.
Em seu terceiro ciclo de planejamento, o novo PDTI busca solidificar-se dentro dos princípios da administração pública e
busca alcançar uma visão sistêmica da arquitetura da informação relevante e eficaz para a Vigilância Sanitária.
A ANVISA é uma autarquia sob regime especial, ou seja, uma agência reguladora caracterizada pela independência
administrativa e estabilidade de seus dirigentes durante o período de mandato e autonomia financeira. A gestão da ANVISA
é de responsabilidade de uma Diretoria Colegiada, composta por cinco membros. Está vinculada ao Ministério da Saúde,
sendo este relacionamento regulado por Contrato de Gestão.
A finalidade institucional da Agência é promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário,
da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos
processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados. Além disso, a Agência exerce o controle de portos,
aeroportos e fronteiras e a interlocução junto ao Ministério das Relações Exteriores e instituições estrangeiras para tratar
de assuntos internacionais pertencentes à área de vigilância sanitária. Cabe à ANIVSA a coordenação do SNVS através da
articulação das demais unidades da rede VISA em níveis estaduais e municipais.
A Agência está elaborando atualmente o seu planejamento estratégico para direcionamento dos dez próximos anos (2010-
2020) de atuação. Em tempo da elaboração do presente PDTI não estava concluído, mas os resultados preliminares deste
trabalho, especialmente no que diz respeito ao mapa estratégico da ANVISA e às diretrizes estratégicas identificadas
serviram de base para a elaboração deste documento. Destaca-se que, quando da conclusão do ciclo de planejamento
estratégico em curso, deverá ser realizada revisão e possível atualização do presente PDTI, visando garantir o correto
alinhamento estratégico das ações de TI para o período 2011-2013.
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O ciclo de planejamento estratégico 2010-2020, em fase de aprovação, produziu visão global da organização apresentando:
I) Missão Institucional, Visão e Valores
Missão:
“Promover e proteger a saúde da população e intervir nos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos e serviços
sujeitos à vigilância sanitária, em ação coordenada com os estados, os municípios e o Distrito Federal, de acordo com os
princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), para a melhoria da qualidade vida da população brasileira."
Visão de Futuro:
“Ser legitimada pela sociedade como uma instituição integrante do SUS, ágil, moderna e transparente, de referência nacional e
internacional na regulação e no controle sanitário.”
Valores:
Ética e responsabilidade como agente público
Capacidade de articulação e integração
Excelência na gestão
Conhecimento como fonte para a ação
Transparência
Responsabilização
II) Diretrizes, Objetivos e Mapa Estratégicos
Aprovado em setembro de 2010, o mapa estratégico da Anvisa foi concebido a partir de 7 Diretrizes Estratégicas definidas
por sua Diretoria Colegiada. Essas diretrizes tiveram como base uma matriz FOFA e o Cenário Estratégico “Inovação Social
Transformadora”, construídos em seminário com corpo gerencial da Agência, e foram, posteriormente foram agrupadas
em três temas estratégicos, com o objetivo de facilitar o entendimento e a sua disseminação. Assim, Diretriz Estratégica
foi definida como o que a instituição decidiu fazer para atingir metas que desenvolvam e ajustem sua vantagem
competitiva, considerando o ambiente, respeitando seus princípios e visando cumprir a sua missão. E Tema
Estratégico é o agrupamento de diretrizes, sendo:
Tema 1 - Construir Modelo Organizacional Transformador da Sociedade
Tema 2 - Alcançar a Excelência de Operações
Tema 3 - Ser Referência na Comunicação e Alinhamento de Ação
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No quadro abaixo, estão relacionadas diretrizes e temas estratégicos:
Quadro 1: Relacionamento tema e diretriz estratégicos
Diretrizes Tema
1 2 3
1 Aproveitar o grau de credibilidade e imagem pública da ANVISA para a construção de uma agenda
estratégica de vigilância sanitária voltada para o desenvolvimento econômico e social do país
X
2 Aprimorar as boas práticas de regulação, ampliar e fortalecer a participação social no processo
regulatório, proporcionando transparência no processo de normatização.
X
3 Utilizar as decisões de revisar a estrutura organizacional e de implementar programa da gestão pela
qualidade para promover um ambiente adequado à manutenção do caráter público da Agência, dotando-
a de capacidades para enfrentar o futuro e reduzir o excesso burocrático, com foco no aumento da
demanda de tecnologia da informação e da capacidade de respostas à sociedade em momento de
expansão acelerada do mercado.
X
4 Fomentar a qualificação e a interação entre os demais entes do SNVS, com visão de parceria sistêmica e
articulação intersetorial no sentido de superar as dificuldades de condução (articulação, pactuação,
integração, avaliação, etc.) do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
X
5 Aproveitar a credibilidade da ANVISA e a demanda por maior transparência e qualidade do serviço público
como elementos estratégicos para melhorar o sistema de informação e estabelecer um plano de
comunicação institucional capaz de proporcionar apoio interno e externo às decisões da Agência.
X
6 Reconhecer que a organização do SUS pressupõe a gestão descentralizada e requer ação coordenada e
estruturada no SNVS para a indução de um modelo de organização e de pactuação que aproxime a
realidade dos estados, do Distrito Federal e dos municípios brasileiros.
X
7 Construir um sistema de Indicadores de Resultado e Impacto alicerçado em um sistema de informação
eficiente e consistente, que garanta o alinhamento interno e externo da gestão da ANVISA.
X
(Fonte: Planejamento Estratégico ANVISA 2010-2020)
Com base nos Temas e Diretrizes Estratégicos, foram definidos os Objetivos Estratégicos da ANVISA, que servem
para orientar a organização com relação aos caminhos a seguir para cumprimento de sua missão e concretização de
sua visão. Tendo-se dessa forma, chegado ao Mapa Estratégico, que descreve o processo de criação de valor por
meio de uma série de relações de causa e efeito, consideradas em quatro perspectivas: “Recursos & Orçamento”;
“Aprendizado & Crescimento”; “Governança & Operações”; e “Missão”.
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A Figura 1 apresenta o mapa estratégico e os seus objetivos estratégicos, nas quatro perspectivas consideradas.
Figura 1 – Mapa Estratégico da ANVISA
(Fonte: Planejamento Estratégico ANVISA 2010-2020)
III) Organização por Processos
A partir da análise da instituição e seus processos de trabalho, foi proposta e aprovada a cadeia de valor da ANVISA com a
definição de seus macroprocessos. Quatro deles foram chamados de “finalísticos” e um, de transversal, que agrupa todos
os processos de gestão interna. A figura abaixo representa a visão por processos em alto nível da Agência.
Figura 2: Cadeia de Valor da ANVISA
(Fonte: Planejamento Estratégico ANVISA 2010-2020)
Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2011-2013 - GGTIN/ANVISA
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Os macroprocessos finalísticos foram definidos como:
1. Coordenação do SNVS: conjunto de processos que visa construir um sistema de vigilância sanitária de abrangência nacional e
que, ao mesmo tempo em que respeita as atribuições específicas de estados e municípios da federação, procura integrar e
articular as instituições do setor.
2. Regulação sanitária: conjunto de processos que regulamenta os procedimentos de produção, estocagem, comercialização e
distribuição de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, visando assegurar a proteção da saúde da população.
3. Controle sanitário: conjunto de processos referentes ao exame e cumprimento da legislação, no que diz respeito aos produtos
e serviços sob vigilância sanitária, por meio da inspeção, fiscalização e aplicação de penalidades.
4. Monitoramento do risco à saúde: conjunto de processos que permite acompanhar a qualidade dos produtos e serviços
prestados à população, mediante a coleta, a análise e o fornecimento de indicadores e de informações de saúde, de forma ágil e
precisa, visando subsidiar a correção dos problemas detectados.
Para o detalhamento da cadeia de valor, foram detalhados os processos, subprocessos e atividades que compõem os
macroprocessos. Em tempo de elaboração do PDTI, tal trabalho encontrava-se em fase de validação. Contudo, para o
processo de gestão da tecnologia da informação, do macroprocesso Gestão Interna, apresenta-se a seguir seu
detalhamento, conforme figura abaixo.
Figura 3: Subprocessos do processo “Gestão da Tecnologia da Informação”, Macroprocesso “Gestão Interna”
(Fonte: Planejamento Estratégico ANVISA 2010-2020 e documentos da área, versão em discussão)
Dessa forma, têm-se, sob ponto de vista da tecnologia da informação a definição dos seus grandes processos de trabalho,
que deverão estar contemplados em ações da área para contribuição com a missão institucional da Agência.
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2 TERMOS E ABREVIAÇÕES
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
BPM – Business Process Management
CobiT - Control Objectives for Information and related Technology
DICOL – Diretoria Colegiada da ANVISA
FOFA – Força, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças
GGTIN – Gerência-Geral de Gestão da Tecnologia da Informação
ITIL - Information Technology Infrastructure Library
LOA – Lei Orçamentária Anual
PLANOR – Planejamento Orçamentário
PMI – Project Management Institute
SNVS – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
SLTI/MPOG - Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
SOA – Service-oriented architecture
SUS – Sistema Único de Saúde
TI – Tecnologia da Informação
VISA – Vigilâncias sanitárias estaduais, municipais e do Distrito Federal
3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Caderno de auto-avaliação GGTIN 2º ciclo 2010 – Instrumento de 250 pontos
Caderno de auto-avaliação GGTIN 3º ciclo 2011 – Instrumento de 250 pontos
Plano Diretor de Tecnologia da Informação – ANVISA - PDTI 2008-2010
Plano de Melhoria da Gestão – 3º Ciclo 2011
Planejamento Estratégico ANVISA 2010-2020 – Rumo a Excelência
Relatório 1º Trimestre 2010 – Acompanhamento de Resultados PDTI 2008-2010
Relatório 2º Trimestre 2010 – Acompanhamento de Resultados PDTI 2008-2010
Relatório 3º Trimestre 2010 – Acompanhamento de Resultados PDTI 2008-2010
Relatório 4º Trimestre 2010 – Acompanhamento de Resultados PDTI 2008-2010
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4 METODOLOGIA APLICADA
A metodologia para a construção do atual PDTI tomou como ponto de partida o documento do período anterior, o
PDTI 2008-2010, bem como os relatórios de monitoramento trimestral do último ano daquele ciclo. Esse apanhado
geral permitiu visualizar o que havia sido realizado durante o período, o que tinha sido preterido tendo-se em vista
os recursos limitados e o que já não se aplicava diante de alguns resultados alcançados com projetos desenvolvidos.
Além disso, durante o ano de 2010, foram realizados ainda dois seminários gerenciais que permitiram a discussão e
definição das diretrizes da área de TI para a ANVISA. Também foram realizadas entrevistas com servidores,
estagiários e contratados terceirizados para medição do nível de entendimento da equipe da GGTIN em relação à
importância de um PDTI. Foram entrevistados também gestores de outras áreas da ANVISA sobre a percepção
desses sobre a GGTIN. Essas atividades permitiram o esboço de um plano de comunicação interno e externo com
vistas a melhor divulgação da área de TI como provedora de soluções tecnológicas para a organização.
Aguardou-se também a elaboração e aprovação da proposta orçamentária da ANVISA e a dotação destinada a
recursos de TI para a composição do plano final de tecnologia da informação, 2011-2013. A seguir, quadro
apresentação cronograma resumo das datas do projeto executado.
Quadro 2: Cronograma resumo do projeto de construção do PDTI 2011-2013
Data Atividade
01 a 31/3/2010
Início da elaboração do PDTI 2011-2013
01 a 30/4/2010
Entrevistas com servidores da GGTIN e de áreas externas da ANVISA
24 e 25/5/2010
Discussão e definição das diretrizes da área de TI para o PDTI 2011-2013
30/9/2010 Apresentação da proposta inicial do PDTI pela equipe de consultoria contratada com alinhamento aos
relatórios 1T, 2T e 3T de acompanhamento dos indicadores do PDTI 2008-2010
01/10 a
31/12/2010
Discussão e validação interna da proposta do PDTI 2011-2013
01 a 31/01/2011 Elaboração do relatório 4T de acompanhamento dos indicadores do PDTI 2008-2010 e consolidação do
resultado do ciclo finalizado
01 a 28/02/2011
Alinhamento proposta orçamentária da GGTIN à da ANVISA
01 a 31/3/2011 Adequação do PDTI aos documentos produzidos pela equipe responsável pelo planejamento estratégico
da ANVISA
01 a 30/4/2011
Adequação PDTI 2011-2013 ao modelo de PDTI divulgado pela SLTI/MPOG
01 a 31/05/2011 Apresentação do PDTI aos interessados e aprovação do plano
(Fonte GGTIN)
Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2011-2013 - GGTIN/ANVISA
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5 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
Buscando o alinhamento da estratégia definida para a ANVISA em seu planejamento, no que tange ao fortalecimento e
amadurecimento do uso das tecnologias da informação, foi possível associar os princípios da TI, ou seja, o ponto de partida
da área para contribuição com a missão da organização, definidos pelo PDTI 2008-2010, com os temas estratégicos,
conforme quadro a seguir.
Quadro 3: Princípios da TI e alinhamento à estratégia da organização
Tema Estratégico
para a ANVISA
Princípio da TI Alinhamento estratégico
Construir Modelo
Organizacional
Transformador
da Sociedade
Instrumento
para construção
e perenidade
do conhecimento
A construção do conhecimento técnico-científico em vigilância sanitária é como condição
indispensável ao funcionamento da própria Agência. Em boa medida, o que diferencia a ANVISA de
qualquer outra organização é o seu conhecimento especializado, a sua expertise nos temas
relacionados à vigilância sanitária.
A tecnologia da informação deve oferecer as "antenas" necessárias para que as decisões da ANVISA
sejam baseadas em informações objetivas e consistentes a respeito das questões de interesse da
vigilância sanitária, referenciando-se não apenas ao "estado da arte" do conhecimento científico,
mas, também, à dinâmica dos diferentes atores afetados pela ação da Agência.
Promotora
da flexibilidade
A ação de vigilância sanitária tem uma forte característica de intersetorialidade, ou seja, o leque de
interesses da ANVISA é, necessariamente, amplo – alcançando, de um lado, segmentos
extremamente competitivos (e diversificados) do setor produtivo privado; de outro lado, diferentes
órgãos e instâncias de governo, com variados graus de capacidade institucional para o cumprimento
de suas missões, até alcançar, no outro extremo, a relação direta com o cidadão. Frente a tal
amplitude de interlocutores e, também, considerando as constantes mudanças decorrentes da
evolução tecnológica, é indispensável que o modelo de gestão da Agência seja baseado na
flexibilidade – ou seja, a organização deve ser capaz de reposicionar-se rapidamente frente a
mudanças no ambiente e/ou das demandas que a sociedade apresenta para a ANVISA.
Alcançar
a Excelência
de Operações
Automação
de processos
Os processos de trabalho da ANVISA são intensos em uso da informação e devem se beneficiar da
tecnologia da informação para se tornarem ágeis, confiáveis e robustos. Esse processo de
automação, por si só, consiste em uma oportunidade de aperfeiçoamento dos processos em si, já
que a automação decorre de analise aprofundado dos processos de negócio.
Por mais agilidade que se possa conferir ao trabalho das diferentes áreas finalísticas, ou por mais
automatizados que possam ser os procedimentos e as rotinas, todos os movimentos da ANVISA são,
necessariamente, condicionados pela legalidade.
O atendimento ao rito legal pressupõe, entre outros requisitos, o estrito cumprimento de prazos, a
estruturação e a preservação da documentação que dá suporte a este rito, bem como a
identificação dos responsáveis em cada etapa dos diferentes processos em tramitação na Agência.
Assim, a tecnologia da informação, além de subsidiar os processos de trabalho, deve ser capaz de
prover as informações necessárias à verificação do cumprimento das regras do negócio, que se
fundamentam em normas legais
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Ser Referência na
Comunicação
e Alinhamento
de Ação
Ferramenta
para cooperação
A natureza do trabalho da ANVISA pressupõe uma forte capacidade de articulação e de negociação,
na medida em que suas decisões alcançam uma ampla gama de setores e diferentes instâncias de
governo, sobre os quais a Agência não dispõe de mecanismos de comando e controle. Assim, não
apenas a consistência das posições assumidas nessas negociações, como a própria legitimidade da
Agência enquanto interlocutora neste processo de articulação são diretamente condicionadas pela
qualidade técnica de sua argumentação. Cabe à tecnologia da informação propiciar os mecanismos
de comunicação necessários à ligação entre o processo de construção do conhecimento técnico-
científico e o processo de negociação/articulação.
Promotora
da
governança
corporativa e
da transparência
A disponibilização de informação gerencial qualificada permite ainda monitorar o desempenho da
Agência a partir de indicadores consistentes, sendo indispensável à governança corporativa. A
robustez e confiabilidade dos processos de coleta, tratamento e disponibilização da informação
possibilitam processos de prestação de contas precisos, conferindo transparência à gestão
corporativa.
Provedora
de informação
para ação
A disponibilização de informação gerencial qualificada permite apoiar com evidências confiáveis as
decisões do gestor público.
(Fonte GGTIN e Planejamento Estratégico ANVISA 2010-2020)
Apoiados em seus princípios de atuação, reunidos em maio e junho de 2010, o corpo gerencial da GGTIN apontou o
caminho a seguir, construindo as diretrizes e elementos norteadores das ações da TI para o próximo triênio, sendo elas:
I) Estruturação do Modelo Organizacional e Governança de TI
A TI deverá se posicionar como provedora de soluções em tecnologia da informação, estruturando sua operação em um
birô de serviços (service desk) que opere de maneira integrada e articulada. Todos os serviços prestados deverão ser
incorporados à estrutura do birô de serviços, que terá regras claras de operação e de interação com os usuários de TI.
II) Contínuo processo de transferência de tecnologia
As aquisições de bens e serviços deverão estar inseridas em um processo contínuo de transferência de tecnologia dos
provedores de serviço externos para os servidores da TI. Os processos de terceirização envolverão prioritariamente os
serviços de natureza rotineira e continuada. Os processos de concepção e inovação tecnológica, bem como de
entendimento do negócio corporativo serão prioritariamente gerenciados por servidores efetivos da Agência.
III) Gestão de Contratos
As contratações com terceiros devem ser ágeis e eficientes, sob pena de comprometer o desenvolvimento global da
estratégia. Uma maior aproximação entre a área técnica e a área administrativa, já exercitada no período 2008-2010,
deve possibilitar a eliminação de atrasos desnecessários na tramitação dos processos. As contratações consideradas
prioritárias deverão ser acompanhadas pela alta gestão da Agência. Os contratos serão regulados por Acordos de Nível
de Serviço (ANS), aprimorados com a experiência adquirida no processo de gerenciamento de contratos.
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IV) Consultoria
Processos de consultoria tecnológica, de aporte metodológico e de capacitação serão incorporados à contratação de
serviços e ferramentas essenciais à modernização da estrutura gerencial, dos processos de trabalho e da plataforma
tecnológica, sempre em um ciclo contínuo de absorção de métodos e tecnologias aportadas pela equipe de servidores
efetivos da Agência, adotando ainda um modelo de transferência de conhecimento por atuação presencial “on site” de
consultores (coaching), para trabalhos conjuntos com servidores da GGTIN.
V) Ampliação e consolidação de massa crítica
A modernização tecnológica e mudanças constantes no ambiente da vigilância sanitária incitam à constante ampliação
e consolidação da massa crítica existente, sendo a capacitação individual e coletiva da equipe essencial para
concretização da estratégia. São competências fundamentais para o sucesso e alcance de objetivos: governança de TI
com base nos frameworks ITIL v.3 e Cobit v.4.2, gestão de projetos com base na metodologia PMI, desenvolvimento de
modelos de regras de negócio com base em Business Process Management (BPM), consolidação do modelo de
Arquitetura Orientada a Serviço e seu respectivo processo de desenvolvimento, assistido por um modelo de maturidade.
Tais competências devem ser aportadas inicialmente em processos de consultoria, em especial coaching - de
transferência de conhecimento por atuação presencial on site - e desenvolvidas por processos de capacitação e
certificação profissional dos servidores efetivos da Agência.
VI) Padronização e Convergência da Arquitetura de TI
Deve-se continuar a buscar uma padronização e convergência da arquitetura de TI, com definição clara dos ciclos de
vida estimados para cada tecnologia e recurso tecnológico aportado. A prospecção tecnológica continuada deverá
indicar as tecnologias que estão suficientemente maduras e com custo-benefício adequado para aporte pela ANVISA.
VII) Consolidação da concepção da Plataforma Eletrônica de Serviços em Vigilância Sanitária
Deve-se consolidar a concepção da Plataforma Eletrônica de Serviços em Vigilância Sanitária, com base em uma
abordagem de integração de sistemas promovida pela adoção da Arquitetura Orientada a Serviços e as plataformas
tecnológicas que a suportam. Esse processo abrange o desenvolvimento de novos serviços, bem como a incorporação
gradativa do legado de sistemas.
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6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UNIDADE DE TI
A GGTIN está inserida dentro da estrutura organizacional da ANVISA como uma gerência de gestão operacional,
supervisionada por uma das diretorias integrantes da Diretoria Colegiada da Agência, a DIMCB – Diretoria Maria Cecília
Martins Brito. As atribuições regimentais da Gerência-Geral, alteradas pela última vez em abril de 2010, estão definidas
pela Resolução-RDC nº 354 de 2010, que são:
(...)
I - prover soluções em tecnologia da informação para a ANVISA que qualifiquem as ações do Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária - SNVS;
II - gerir as tecnologias da informação e seu uso na ANVISA;
III - planejar, desenvolver, implantar e operar a infra-estrutura e os serviços de tecnologia da informação da ANVISA;
IV - planejar, desenvolver, implantar e operar o Sistema de Informações em Vigilância Sanitária, bem como os demais
sistemas de informação legados da ANVISA;
V - definir, planejar, desenvolver, implantar e manter a arquitetura de informação da ANVISA;
VI - promover a articulação com os demais entes do SNVS e demais partes interessadas na atividade de VISA, no que se
refere à Tecnologia da Informação;
VII - executar a administração de dados da ANVISA;
VIII - planejar, conceber, desenvolver, implantar e manter sistemas de consolidação de dados e de apoio à decisão;
IX - fornecer padrões metodológicos e ferramental aos projetos em Tecnologia da Informação;
X - orientar os processos de gerenciamento de projetos em Tecnologia da Informação;
XI - estabelecer mecanismo de registro dos projetos mantendo a rastreabilidade entre eles;
XII - propor normas para a gestão do cadastro de instituições, empresas e pessoas que efetuam trocas de informações por
meio dos sistemas de informações corporativos;
XIII - desenvolver ações que garantam a integridade do cadastro de instituições, empresas e pessoas, promovendo ações
para permanente atualização dos dados que o compõem;
XIV - propor a definição de regras para acesso aos cadastros e divulgação de informações;
XV - propor a definição dos perfis de acesso aos sistemas de informação corporativos;
XVI - interagir com instituições, empresas e pessoas, bem como com as demais áreas da ANVISA e do Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária, visando adequar o cadastro geral de instituições, empresa e pessoas às necessidades da Vigilância
Sanitária;
XVII - orientar os usuários dos sistemas de informação, quanto à observância das normas de acesso e gestão do cadastro
geral de instituições, empresas e pessoas.
(NR) (Redação dada pela Portaria nº 390, de 12 de abril de 2010 – publicada no DOU de 13.04.10)
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Internamente, a GGTIN está composta por 5 áreas, três formalizadas em regimento interno complementar da instituição e
duas não. Suas áreas são:
Gerência de Desenvolvimento de Sistemas - GESIS (responsável pela gestão e desenvolvimento de
sistemas);
Gerência de Infra-Estrutura de Tecnologia da Informação - GITEC (responsável pela administração da rede
física e dos bancos de dados);
Coordenação de Segurança Tecnológica (responsável por administrar os processos associados à segurança
dos recursos da infra-estrutura tecnológica disponível para a Agência);
Área de Cadastro (responsável pela gestão do cadastro de pessoas físicas e jurídicas que se relacionam
com a agência); e
Área de Administração de Dados (responsável pela gestão de dados que alimentam todos os sistemas de
informação e sistemas de apoio à gestão – painéis gerenciais DW).
7 REFERENCIAL ESTRATÉGICO DE TI
7.1 Missão
“Prover soluções em tecnologia da informação para a ANVISA que qualifiquem as ações do sistema nacional de vigilância
sanitária” (PDTI 2008-2010).
7.2 Objetivos Estratégicos de TI
Dos objetivos estratégicos da ANVISA, definidos e planificados em seu mapa estratégico, foram identificados três
deles influenciados diretamente pelas ações da TI. Essa identificação permitiu destacar a relação de causa e efeito
para que a TI apóie a organização para alcance de sua missão, conforme demonstrado na figura a seguir.
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Figura 4: Objetivos estratégicos da ANVISA e relação com TI
(Fonte: Planejamento Estratégico da ANVISA, 2010-2020)
A partir dessa análise, chega-se, em fim, ao que a TI deve almejar realizar para estar direcionada estrategicamente à
concretização e realização da missão da organização, a redução do risco à saúde da população:
1. O aprimoramento e expansão dos sistemas de informação, visando o suporte à automação de processos como
estratégica para aumentar a capacidade e a eficiência operacional, que se desdobra, principalmente, na implantação e
consolidação de uma Plataforma Eletrônica de Serviços em Vigilância Sanitária, integrada e flexível
Alinhamento aos objetivos da ANVISA: Ampliar os processos simplificados e automatizados via o
uso de TIC;
2. Estruturação de uma sistemática de gestão da informação, visando à obtenção de bases informacionais consistentes e
confiáveis que alicerçam o sistema de indicadores de resultado como ferramenta de apoio à decisão;
Alinhamento aos objetivos da ANVISA: Estabelecer um sistema de indicadores capaz de avaliar o
desempenho de forma pró-ativa e alinhada à missão da Agência
3. Excelência em serviços de TI.
Alinhamento aos objetivos da ANVISA: Elevar a capacidade instalada do parque de tecnologia de
informação e comunicação da ANVISA
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Sabe-se, porém, que nenhum desses apontamentos descritos anteriormente pode ser efetivamente praticado sem a
consolidação de um modelo de gestão de TI, que integra um quarto objetivo, transversal, da área de TI. Finalmente,
têm-se os objetivos estratégicos da TI descritos a seguir:
1 . Estruturar e implantar Plataforma Eletrônica de Serviços de Tecnologia da Informação para Vigilância Sanitária
Com base em uma abordagem de integração de sistemas promovida pela adoção de uma arquitetura orientada a
serviços e que abrange a incorporação gradativa do legado de sistemas, a plataforma eletrônica busca integrar as
diferentes necessidades de informação para garantir a eficiência e eficácia das ações realizadas pela ANVISA. Nesse
sentido, a idéia de sistema é ultrapassada e projeta-se o conceito de serviço ou conjunto de serviços que têm por objetivo
reduzir o risco e evitar o dano.
2. Promover a gestão da informação, qualificando os processos organizacionais e o suporte à decisão
Traduz o esforço para aprimoramento das bases informacionais, de forma a agregar dados consistentes e confiáveis que
alicerçarão um sistema de indicadores de resultado como ferramenta de apoio à decisão.
3. Prover serviços de TI com nível de excelência
Especial atenção e foco da Tecnologia da Informação no que diz respeito à adequação de sua estrutura tecnológica para
suportar os processos de trabalho da Agência.
4. Consolidar o modelo de gestão de TI
Baseando-se em cinco pilares fundamentais: alinhamento estratégico, valor agregado, gerenciamento de recursos,
gerenciamento de riscos e medição de desempenho, proporcionando um modelo de negocio que abrange todos os
processos normalmente encontrados na área de TI, o que facilita a definição de um nível de referencial estratégico.
7.3 Análise SWOT da TI
O diagnóstico estratégico foi realizado com aplicação das metodologias SWOT (FOFA – Forças, Oportunidades, Fraquezas e
Ameaças) e BSC (Balanced Scorecard), onde foram analisadas as perspectivas “cliente e mercado”, “financeira”, “processos
internos” e “aprendizado e conhecimento”, com objetivo de identificar, em cada perspectiva, forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças e assim melhor posicionar a área estrategicamente. Esse diagnóstico sintético, apresentado
desta maneira, consolida as informações mais detalhadas disponíveis no documento “Diagnóstico da Situação Atual de TI –
Julho de 2010” e informações coletadas a partir da publicação “Panorama Estratégico ANVISA – Março de 2010”.
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P A I N E L E S T R A T É G I C O
PERSPECTIVA CLIENTES E MERCADO
OPORTUNIDADES
Demandas identificadas (Panorama Estratégico ANVISA Mar/2010):
o Eficiência &Transparência nas Operações (registros, inspeções & autorizações)
o Suporte a operações capaz e Integração da rede: TIC suporte a integração e operação, geração
e uso estratégico da informação, auto-serviços, parcerias para geração de inovação
Crescimento econômico e social
Estado evolui quantitativa e qualitativamente
Possível visibilidade com projetos importantes da área de Medicamentos, com forte participação da TI
(Registro Eletrônico de Medicamentos, SNGPC e Rastreabilidade de Medicamentos)
AMEAÇAS A velocidade de crescimento ser maior que a capacidade operativa das instituições, criando uma
sociedade e mercado desprotegidos
Judicialização substitui as instituições
Soluções locais e regionais e bases de informação desintegradas
FORÇAS Conhecimento das regras de negocio – Sistemas Corporativo
FRAQUEZAS Falta de nivelamento de informações sobre os sistemas corporativos
Baixa utilização de mecanismos e ferramentas para monitorar nível de serviço
Deficiência dos sistemas corporativos (legado)
Falta de divulgação do portfólio de serviços
Ausência de gerenciamento no estágio pró-ativo
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PERSPECTIVA FINANCEIRA
OPORTUNIDADES Prioridade: Sistemas Integrados e Comunicação
(Panorama Estratégico ANVISA – Março 2010)
AMEAÇAS Concorrência aos recursos orçamentários por parte de outros órgãos da ANVISA
(em diminuição)
FORÇAS Iniciativas para redução de custos
Há um planejamento plurianual já em prática desde 2008
Autonomia para contratação – permite investir em novas frentes em razão da economia gerada nas
aquisições
FRAQUEZAS Dificuldade em executar o seu orçamento
Falta de racionalização na aquisição de recursos tecnológicos – demanda desorganizada, autonomia dos
órgãos para contratar produtos e serviços
(em diminuição)
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P A I N E L E S T R A T É G I C O
PERSPECTIVA PROCESSOS INTERNOS
OPORTUNIDADES Criar sistemática de gerenciamento por projetos
Estruturar a gestão da TI
AMEAÇAS Processo de elaboração das demandas para a TI, em especial envolvendo novos sistemas e evoluções nos
sistemas atuais desestruturado.
FORÇAS Existência de Modelo de Gestão definido e parcialmente implantado (Dez/2008)
Existência de sistemática de planejamento plurianual (desde 2008)
Infraestrutura atualizada
FRAQUEZAS Deficiência nos processos de gerenciamento
Deficiência nos processos de comunicação (interna e externa à GGTIN)
Modelo de outsourcing sem conformidade com o modelo de gestão e à demanda real de serviços
Falta de sistematização no atendimento das demandas – em virtude da ausência de processo, diretrizes e
capacitação
Processo de contratação de produtos e serviços é moroso
Ausência de política de segurança da informação
Recursos humanos em quantitativo e qualitativo insuficiente
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PERSPECTIVA APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO
OPORTUNIDADES Treinar a equipe existente nas melhores práticas de mercado (ITIL/CobiT, PMI, SOA, BPM)
Troca de conhecimento com especialistas (consultorias + coaching)
AMEAÇAS Deficiência nos processos de transferência de tecnologia e conhecimento
FORÇAS Conhecimento sobre os serviços atuais
Capacidade de enfrentar desafios
FRAQUEZAS Defasagem entre demanda e capacidade (técnica e numérica) da equipe
Deficiência de compartilhamento de conhecimento dos usuários internos para permitir trabalhos
colaborativos – comprometimento ao atendimento no time da demanda do cliente
Conhecimentos fragmentados – poucos dominam um mesmo assunto
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8 RESULTADOS DO PDTI ANTERIOR
Todos os projetos e contratações executadas e planejadas durante o ciclo do PDTI 2008-2010 foram orientadas taticamente
por um trabalho iniciado em 2007, aprovado e apoiado em sua totalidade pela alta direção do órgão. O conjunto de ações,
cumpridas em sua totalidade ou parcialmente, de uma forma didática, podem ser agrupadas em três grandes grupos:
1º Modernização Tecnológica
Desde meados de 2007, a gestão da tecnologia da informação na ANVISA tem recebido especial atenção no que diz
respeito à adequação de sua estrutura tecnológica para suportar os processos de trabalho da Agência. Dentre os projetos
desenvolvidos, destaca-se o Datacenter e Sala Cofre, que dotaram a Agência de capacidade de armazenamento e
processamento de dados e de aplicativos para a ANVISA, com devida segurança e economia de espaço físico, e o de
Otimização de Plataformas computacionais, que transformaram máquinas defasadas em máquinas mais potentes a partir
de tecnologia chamada virtualização (máquinas físicas são “rodadas” em máquinas virtuais com aumento de capacidade e
economia de recursos públicos). Outros dois projetos, Help-desk e de outsourcing de impressão conferiram maior agilidade
no atendimento de demandas dos usuários de TI, em todo território nacional, obtendo-se 85% de satisfação em pesquisa
realizada em 2010 para suporte de microinformática e aumento da qualidade e redução de gastos com serviços de
impressão. Também foram concluídos projetos para criação de salas de vídeo-conferência, com diversas reuniões já
realizadas e aumento de banda de conexão com internet em vários pontos de presença da ANVISA.
2º Experiência dos Usuários
Em 2008 foi adotada nova arquitetura para desenvolvimento de sistemas da Agência, que tem como princípio a integração
de necessidades de informação e reuso de funcionalidades, com expressiva economia de recursos financeiros e de tempo
para aprovação de demandas. Adotou-se também o conceito de plataforma eletrônica de serviços, que ultrapassa o
sistema de informação usual e permitirá a recuperação e gerenciamento de informação externa para transformação da
forma de agir da organização, pois a trata a informação desde a sua entrada até seu processamento e uso. Além disso, o
solicitante externo (Sociedade e Setor Regulado) passa a ser o único responsável pelas informações encaminhadas à
ANVISA, que deixam de ser redigitadas pelo corpo técnico. O processo pode ser monitorado e acompanhado pelo nível
gerencial, agregando valor à tomada de decisão.
3º Gestão Interna.
Os projetos agrupados nessa seção representam o esforço para aprimoramento dos processos internos de trabalho,
facilitando a gestão e monitoramento gerencial dos processos. Um dos projetos é o de Gestão Eletrônica de Documentos,
que dota a ANVISA de fluxo exclusivamente digital de documentos, conferindo extrema velocidade e precisão na
localização de documentos, com ilimitadas possibilidades de indexação, menor tempo na implementação de mudanças,
possibilidade de implementação de trabalho virtual, redução de despesas, redução de custos com cópias, melhor
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aproveitamento de espaço físico, tornando-o mais agradável, redução de extravio ou falsificação de documentos,
facilitação às atividades que envolvem colaboração entre pessoas e equipes entre outros. Outro projeto em andamento é o
de extração e tratamento de dados contidos nas bases corporativas da ANVISA para embasar processos de tomada de
decisão de gestores, como os já em andamento para o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados
(SNGPC) e os da área financeiro-orçamentária, a partir da definição de metodologia e padrões de trabalho. Outros projetos
tratam do aprimoramento da gestão em TI, em andamento desde fevereiro de 2011, e prevêem a implantação de um
conjunto de práticas de mercado já consolidadas e mundialmente adotadas. Entre eles, está a criação de um escritório de
projetos com intuito de ser referencia para todos os projetos de TI em andamento, fornecendo informações, andamento
de cronogramas, recursos empregadas, gerenciamento de riscos e outras ações para garantir o melhor desempenho das
soluções em implantação.
Os resultados alcançados e o que ainda falta realizar estão resumidos no quadro a seguir.
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Quadro 4: Resultados dos projetos em tecnologia da informação
Projeto/Ação Realizado O que falta? Justificativa
Grupo Modernização Tecnológica
Projeto help-desk 85 % de satisfação e manutenção de equipamentos de informática sendo realizada, em todo território nacional, com resolução em até 15 minutos para 80 % demandas de primeiro nível e 20 % em até 1 hora
Aprimorar serviços, a partir das novas contratações, aumentando rigor dos acordos de nível de serviços (em andamento).
Projeto datacenter e sala cofre
Locação de plataforma computacional realizada e adequada capacidade de armazenamento e processamento.
Aprimorar serviços, a partir das novas contratações, aumentando rigor dos acordos de nível de serviços.
Projeto outsourcing de impressão
Atendimento satisfatório, cumprimento do acordo de nível de serviço, com equipamentos de impressão disponíveis a usuários da ANVISA, com tempo máximo de interrupção de funcionamento de 4 horas, cumpridos em 99% dos casos.
Aprimorar serviços, a partir das novas contratações, aumentando rigor dos acordos de nível de serviços.
Projeto interconexão da rede de comunicação de dados de longa distância (WAN)
Mudança de contrato – SERPRO para Embratel, conferindo aumento de banda de conexão e aumentando a abrangência de serviços em todos os pontos de presença da ANVISA.
Aprimorar serviços, a partir das novas contratações, aumentando rigor dos acordos de nível de serviços.
Gestão de Contratos por SLA Todos os contratos celebrados possuem a previsão de SLA, em conformidade às instruções normativas do TCU.
Aprimorar processo de contratação, conforme nova redação da IN 4/SLTI/TCU
Atualização e Otimização de Plataformas Computacionais (Migração, Virtualização e Clusterização)
100 % servidores migrados para o novo datacenter 100 % SGBDs clusterizados (SGBDc) (considerando a principal base de dados de produção) 70 % serviços virtualizados e clusterizados (do que pode ser virtualizado)
Aprimorar serviços, a partir das novas contratações, aumentando rigor dos acordos de nível de serviços.
Salas de videoconferência Terminais= 65: 1 terminal por estado + 1 por diretoria + 1 por gerência-geral Salas = 12 (Dez/10): 1 sala geral + 1 sala pólo do conhecimento + 1 sala GGPAF + 9 salas em estados.
Aprimorar serviços, de acordo com novas demandas. Até o momento têm-se apresentado em número adequado à necessidade da Instituição.
Renovação e atualização de licenças de software
100 % das licenças de softwares usadas pela ANVISA renovadas e atualizadas.
Manter serviços.
Grupo: Experiência de Usuários
Projeto Registro Eletrônico de Medicamentos
Módulo de Peticionamento em fase de testes. Serviços de conciliação bancária (validação de GRU) e publicação de registros especificados.
Módulo de análise de registro e disponibilização de serviços eletrônicos.
Projeto fábrica de software (desenvolvimento e métrica)
Contrato realizado para atender demandas de desenvolvimento de novos sistemas e possibilitando a otimização das ações regulatórias da ANVISA e a realização de serviços de métrica e teste de novos sistemas, para seu correto dimensionamento, avaliação e pagamento aos prestadores de serviços.
Manter serviços e aprimorar atendimento a partir de novas contratações, aumentando rigor dos acordos de nível de serviço.
Grupo: Gestão Interna
Projeto de Gerenciamento Eletrônico de Documentos
Até março de 2011, 79,3% do acervo digitalizado. Sistema de Gerenciamento de Documentos (SIGAD) em desenvolvimento
Sistemática de digitalização de novos documentos e implantar SIGAD.
Projeto ferramentas de segurança da informação
Aquisição de ferramenta para proteção de dados que trafegam internamente pelos sistemas de informação que a ANVISA usa.
Manter serviços.
Projeto painéis gerenciais (DW + BI)
10 painéis gerenciais implantados e ferramenta de extração, tratamento de dados contratada
Definir procedimentos e metodologias de trabalho (em andamento) e aquisição de ferramenta com mais capacidade.
Projeto Cadastro Nacional em Vigilância Sanitária.
Em fase final de testes para implantação do Cadastro Nacional de Vigilância Sanitária, que permitirá validação em tempo real de dados de segurança de pessoas físicas e jurídicas.
Implantar novo serviço, transferir gestão do cadastro e integra sistemas legados a nova autenticação.
Projeto Gestão de TI Contratação de consultoria para desenvolvimento do programa de implantação de boas práticas de maturidade organizacional da GGTIN realizada (PRIMOR)
Implantação da ferramenta própria de gestão de serviços de TI (em andamento).
Projeto Escritório de projetos
(Fonte: GGTIN)
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9 PRIORIZAÇÃO DE NECESSIDADES Diante das prioridades definidas pelo Planejamento Estratégico da ANVISA 2010-2020, da necessidade de manutenção dos
serviços de caráter continuado e a partir do que não foi possível realizar durante o ciclo de 2008-2010, foram definidas as
ações prioritárias para o período de 2011-2013. As ações foram agrupadas em relação aos objetivos estratégicos da TI e
levaram em consideração as oportunidades e pontos fracos detectados na análise matriz FOFA do diagnóstico situacional
da área.
10 PLANO DE METAS E DE AÇÕES 10.1. Plano de Metas
Atualmente não é possível conceber a gestão de um negócio sem a utilização de indicadores de desempenho. Dirigir um
negócio sem indicadores é como pilotar um avião sem instrumentos. Esses instrumentos de navegação para o negócio,
porém, necessitam ser corretamente definidos para que possam efetivamente orientar os gestores. A chave para uma boa
definição de indicadores passa pelo conhecimento claro do negócio (processo empresarial e/ou os seus processos internos)
e dos produtos que são ofertados para o mercado. O negócio da Gerencia de Tecnologia de Informação da ANVISA é
“Prover a ANVISA de Soluções Tecnológicas” (missão GGTIN). Esse negócio disponibiliza a seus clientes os produtos
descritos no quadro a seguir.
Quadro 5: Produtos da TI
Produto Descrição
Sistemas implantados Novos sistemas desenvolvidos e implantados, sob responsabilidade da GGTIN e
fornecido a todas as áreas da ANVISA.
Sistemas mantidos Manutenções efetuadas quer sejam corretivas ou evolutivas, nos sistemas
implantados e fornecido a todas as áreas da ANVISA.
Sistemas de apoio à decisão implantados Sistemas de apoio à decisão desenvolvidos e implantados, sob responsabilidade da
GGTIN e fornecido às áreas demandantes da ANVISA.
Informação Corporativa Gerida
Esquemas, dicionários de dados e bases de informação desenvolvidos e implantados,
sob responsabilidade da GGTIN e fornecido às áreas demandantes da ANVISA
Ambiente de tecnologia da informação
disponível
Componentes que permitem o funcionamento do parque tecnológico. Este produto
pode ser subdividido em ambiente para operação pela empresa e externo, em
ambiente de desenvolvimento e ambiente de produção.
Ambiente de tecnologia da informação
seguro
Integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações e dos recursos
computacionais.
Suporte a serviços prestados Manutenção e orientação no uso dos recursos de hardware em poder das diversas
áreas da ANVISA.
Processos Maduros
Maturidade de processos conforme framework COBIT (guia de melhores práticas em
TI adotadas mundialmente)
(Fonte GGTIN)
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A partir desses produtos foram definidos os indicadores de desempenho referentes à eficácia, ou seja, aqueles que
mensuram a satisfação do cliente que está recebendo o produto gerado. Esses indicadores orientarão as ações definidas e
em desenvolvimento para alcançar o melhor resultado para cada produto (ANEXO I).
10.2. Plano de Ações
Em sua visão mais pragmática e executiva, o Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2011-2013 está sintetizado em um
quadro geral que resume os objetivos, ações associadas, aquisições, metas e necessidades financeiras (ANEXO II).
11 PLANO DE GESTÃO DE PESSOAS
Como órgão subordinado a Diretoria Colegiada da ANVISA, com competências e atribuições definidas em regimento
interno, a Gerência-Geral de Gestão da Tecnologia da Informação, apresenta limitações para a definição de um plano de
gestão de pessoas como tal, porém, em face da reunião de argumentos que ressaltam a importância da tecnologia da
informação para a ANVISA, durante o ciclo de planejamento 2010-2020, faz-se necessária a delimitação de ações que em
médio prazo deverão ser realizadas para que o sucesso desse plano seja alcançado.
Para levantamento dos recursos atuais e estimativa das necessidades futuras, buscou-se referencial comparativo
sobre quadro mínimo de TI na Administração Pública Federal. Porém, constatou-se que tais dados não existem, mas
que a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão busca
estabelecer uma metodologia para definir variáveis e parâmetros para identificação desse quantitativo. Essa ação
tem previsão de término prevista para julho de 2011.
Buscaram-se, então, acórdãos do TCU sobre as fiscalizações que o Tribunal realizou objetivando coletar informações
acerca dos processos de aquisição de bens e serviços de Tecnologia da Informação - TI, de segurança da informação,
de gestão de recursos humanos de TI da Administração Pública Federal. Foi possível localizar a seguinte recomendação,
registrada no item 9.1.2 do Acórdão nº 1.603/2008-TCU-Plenário aos órgãos governantes superiores:
“atente para a necessidade de dotar a estrutura de pessoal de TI do quantitativo de servidores efetivos
necessário ao pleno desempenho das atribuições do setor, garantindo, outrossim, sua capacitação, como
forma de evitar o risco de perda de conhecimento organizacional, pela atuação excessiva de colaboradores
externos não comprometidos com a instituição.”
A necessidade de haver uma quantidade mínima de servidores da área de TI do órgão/entidade, em relação à quantidade
daqueles que atuam na área, mas não são servidores efetivos, foi uma das preocupações de outro Acórdão, nº 140/2005-
TCU-Plenário, para evitar que ações críticas ou estratégicas de TI sejam delegadas a pessoal terceirizado em função da
ausência de quadro mínimo. Para o TCU, uma grande quantidade de terceirizados e de outros colaboradores externos
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representa um aumento do risco organizacional, especialmente se associado a controles fracos, terceirização da
‘inteligência’ da organização ou de atividades estratégicas.
A seguir, está demonstrada a distribuição dos 28 servidores da TI, por formação, por unidade administrativa e área
técnica de atuação.
Na relação com recursos terceirizados – mão de obra especializada e de consultoria, que envolve a contratação de
serviços mediante a necessidade, chamados de contratados, e servidores do quadro, encontra-se atualmente a
proporção de aproximadamente 2,5 contratados por servidor da área de TI, com a distribuição por área de atuação
mostrada a seguir.
Os 28 servidores lotados na área da TI da ANVISA representam 1,38 % do quadro geral da instituição, que conta com
2031 pessoas, conforme Boletim Estatístico de Pessoal do MPOG, de abril de 2011. Esse percentual, embora sem
referencial adequado, haja vista a peculiaridade da área de atuação da Agência, pode ser confrontado, por exemplo,
com o de instituição bancária de economia mista, fortemente apoiada no uso de tecnologias da informação, que é
de 3,5 % de servidores atuantes na TI.
2
9
5
4
6
2
Distribuição - Servidores por unidade GGTIN
GGTIN
GESIS
GITEC
COSET
CADASTRO
AD/DW
Total: 28
5
1
8
12
2
9
Distribuição - Servidores por área de atuação
Gestão e Assessoria
Suporte
Desenvolv. e Manut de Sistemas
Rede
AD/BI-DW
Banco de dados
Total: 28
19
9
Distribuição - Servidores por formação
Servidores - Nível Superior
Servidores - Nível Intermediário
Total: 28
71
28
Distribuição - Servidores e contratados
Contratados
ServidoresTotal: 99
51
8
1 2 2
9
15
12
31
6 5 2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Gestão e Assessoria Suporte Desenvolv. e Manut de Sistemas
Rede AD/BI-DW Banco de dados Segurança Tecnológica e Gestão do Cadastro
Quantitativo de Servidores x Contratados (direta e indiretamente) por área de atuação
Servidores Contratados
Distribuição - Servidores Anvisa e da área de TI
Demais área Anvisa
TITotal: 2031*
*Fonte: Boletin Estatístico de Pessoal - Abril/2011
MPOG
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Para que a ANVISA atingisse esse percentual seria necessário que o seu quadro de pessoas contasse com 71 servidores.
Apesar de representar acréscimo de 150 %, este número quando comparado com os 538 servidores efetivos do DATASUS,
pode não parecer excessivo. No entanto, considerando-se o cenário onde não há previsão para realização de novos
concursos públicos e tendo-se em vista a redução do quadro de servidores ocorrida desde 2007, última convocação de
servidores do concurso público realizado em 2005 para preenchimento de vagas de nível superior, apresenta-se a proposta
para recomposição do seu número de pessoal, conforme a seguir.
Dessa forma, para que a TI possa apoiar a ANVISA em sua proposta para construção de modelo organizacional
transformador da sociedade, alcançar excelência de operações e ser referência na comunicação e alinhamento das ações,
especificados em seu Planejamento Estratégico, é necessário dotar a área de tecnologia da informação, não apenas com
recursos orçamentários suficientes, mas também com recursos humanos em número, se não ideal, mínimo compatível
com as dimensões dos projetos empreendidos. Sabe-se que a capacidade esperada e desejada de gestão dos recursos de TI
atualmente é incompatível com as demandas, e um ambiente de pressão e frustração indesejado é realidade de toda
equipe da TI.
Portanto, para recomposição do quadro e melhor distribuição das atividades de gestão da TI, torna-se necessária a
alocação de 6 (seis) profissionais de nível superior. Em não sendo possível o alcance de tal meta, a área da TI deverá
planejar novamente o quantitativo e apresentar à alta direção da Agência.
16
34
3028
34
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2005-2006 2007-2008 2009-2010 2011 2012* previsão
Composição do quadro de servidores da TI, 2005 a 2011 e previsão 2012
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12 PLANO DE CAPACITAÇÃO
Em relação ao plano de capacitação, foram definidos eventos de capacitação que devem ser realizados no primeiro
ano do ciclo. O objetivo geral é promover a atualização do corpo de servidores nos avanços na área de processos de
aquisição e contratação de suprimentos, serviços, produtos e outros elementos relacionados a TI a fim de otimizar e
aprimorar os procedimentos de trabalho. O resumo dos eventos programado para o período está demonstrado a
seguir.
Quadro 6: Plano de capacitação – ANO 2011
Atividade/evento Nº de pessoas Valor estimado (R$)
Qualificação em Plataforma Oracle 2 6.000,00
Qualificação em Arquitetura Orientada a Serviços 6 18.000,00
Qualificação em Análise de Negócio 4 8.000,00
Qualificação em Desenvolvimento de BI/DW (Expertise) 2 6.000,00
Qualificação em Governança em TI 6 12.000,00
Programa de Desenvolvimento de Gestores de TI - ENAP - 152hs 3 12.000,00
Gartner Symposium/Itxpo
http://www.gartner.com/technology/symposium/2010/sym20/save-the-
date.jsp
2 26.560,00
9ª Conferência Gartner de Integração de Aplicativos, Web Services, BPM,
SOA e Clound Computing
2 10.230,00
Total R$ 98.790,00
(Fonte GGTIN)
A programação apresentada não foi aprovada pela Diretoria Colegiada da ANVISA, que determinou em 29 de março
de 2011, cortes lineares em virtude da Portaria do Ministério da Saúde nº 557 de 2011, de reajustes nas dotações
orçamentárias do Poder Executivo, tendo sido concedido os seguintes valores para serem usados durante o ano de
2011:
Total Aprovado Inscrições Diárias + Passagens
R$ 31.122,59 R$ 27.005,84 R$ 4.116,75
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13 PLANO DE GESTÃO DE RISCOS
A tabela 1 apresenta uma síntese dos riscos macroscópicos associados à estratégia de TI, bem como a decorrente análise e
estratégia de resposta para mitigação desses.
Tabela 1 – Riscos Macroscópicos associados ao PDTI 2011-2013
Risco Categoria Prevenção Contingência
Ineficiência nos processos de
trabalho e erros de
mapeamento dos processos
de negócio
Negócio Processos colaborativos e participativos de
mapeamento de processos
Estruturação de escritório de automação de
processos
Atraso no início da operação
via gerência de liberação
Comprometimento do nível
de serviço nas fases de
transição para o novo
sistema (SNVS)
Negócio Plano de gestão de mudanças, com
homologação pelas áreas finalísticas.
Atraso no início da operação
via gerência de liberação
Ausência de modelo para
gestão de segurança
da informação
Organizacional Contratação de consultoria para elaboração e
implantação da sistemática
Criação da COSET –
Coordenação de Segurança
Tecnológica.
Insuficiência
e indisponibilidade de
técnicos capacitados.
Equipe Remanejamento de servidores de nível
superior para área de TI
Insuficiência
e indisponibilidade
de técnicos capacitados.
Equipe Contratação de sourcing, consultoria
especializada, juntamente com aporte de
métodos e tecnologias
Plano de capacitação
Falta de recursos financeiros Administrativo Planejamento financeiro anual e plurianual Intervenção direta via
Gerencia Geral.
Falta de espaço físico Administrativo Reavaliação e replanejamento do espaço físico
da TI em virtude do aumento da demanda e,
em conseqüência, aumento do número de
serviços de terceiros contratados.
Morosidade dos processos de
contratação.
Administrativo Pactuação do plano de aquisições.
Estruturação do escritório de projetos.
Intervenção direta via
Gerencia Geral.
Nível de maturidade do
processo
de desenvolvimento
orientado a serviços.
Técnico Contratação de consultoria
Consolidação da metodologia e da arquitetura
de referência para SOA
Criação do Comitê de Governança SOA
Gestão via Comitê de
Governança SOA.
Alinhamento tecnológico
com o mercado
Técnico Prospecção tecnológica
Preferência por soluções com roadmap de
evolução consolidado
Obsolescência e
esgotamento da capacidade
instalada
Técnico Prospecção tecnológica
Gestão do ciclo de vida
(Fonte GGTIN)
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14 PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
A proposta orçamentária está em anexo (ANEXO III) e o monitoramento da execução física e financeira será realizado
trimestralmente. A monitoração da execução financeira deve possibilitar o acompanhamento e controle dos custos reais
por serviços e por cliente, bem como cobrar o fornecimento efetivo de serviços aos clientes. É importante monitorar os
custos resultantes para cada processo de TI e passar essas informações à equipe que executa o processo de gerenciamento
financeiro. A gestão financeira interage com o alinhamento negócios TI (para propósitos de orçamento) e com o
planejamento de serviços e a gestão de níveis de serviços (para estimativas de preços de serviços). A estrutura de
gerenciamento financeiro deverá ser estruturada juntamente com o modelo de governança de TI. Pretende-se que tal
estrutura permita que a área de TI determine os custos de fornecimento dos serviços e recupere esses custos através de
estruturas de alocação.
15 CONCLUSÃO
A identificação da tecnologia da informação como elemento transformador da atuação da ANVISA está evidenciada em seu
projeto de inovação para o futuro traduzido em seu Planejamento Estratégico 2010-2020. Como ente coordenador do
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS, a ANVISA entende que a ação de vigilância sanitária depende fortemente
de como a informação e o conhecimento estão acessíveis, são produzidos e usados pelas áreas técnicas e pelos gestores,
bem como são preservados e disseminados para todo o SNVS. Além disso, já não é mais possível conceber ambientes de
trabalho de uma organização moderna, sem as facilidades proporcionadas pelas ferramentas computacionais de
microinformática, serviços padronizados de interatividade e comunicação via rede e outros recursos informacionais
específicos.
Nesse sentido, a GGTIN vem empenhando esforços, com o apoio do corpo dirigente da Agência, na busca pela excelência
de soluções e serviços de tecnologia da informação, qualificando tecnológica e metodologicamente seus processos de
trabalho para viabilizar a eficiência e a efetividade da ação de vigilância sanitária.
Em seu plano diretor apresentado, alinha suas ações às necessidades da organização, atentando-se criteriosamente para as
normas dos órgãos de controle externo, e define indicadores e rotinas de monitoramento que deverão alertar os gestores
sobre a evolução dos processos. O monitoramento dos resultados será encarado como o gerador de ações para contínuo
aprimoramento dos serviços.
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16 LISTA DE ANEXOS
Anexo I Plano de Metas
Anexo II Plano de Ações
Anexo III Proposta Orçamentária
Anexo IV Situação atual da governança e gestão da TI
Anexo V - Arquitetura Tecnológica
Anexo VI – Infraestrutura de TI
Anexo VII – Portfólio de Aplicações
Anexo VIII – Serviços e Processos de TI