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GRUPO DE ESTUDO
ANO IV – 2017
AULA 10
O Livro dos Espíritos
62. Qual a causa da animalização da matéria?
“Sua união com o princípio vital.”
65. O princípio vital reside em algum dos corpos que
conhecemos?
“Ele tem por fonte o fluido universal. É o que chamais
fluido magnético, ou fluido elétrico animalizado. É o
intermediário, o elo existente entre o Espírito e a
matéria.”
67. A vitalidade é atributo permanente do agente vital,
ou se desenvolve tão só pelo funcionamento dos
órgãos?
“Ela não se desenvolve senão com o corpo. Não
dissemos que esse agente sem a matéria não é a vida?
A união dos dois é necessária para produzir a vida.”
a) — Poder-se-á dizer que a vitalidade se acha em
estado latente, quando o agente vital não está unido
ao corpo?
“Sim, é isso.”
O conjunto dos órgãos constitui uma espécie de
mecanismo que recebe impulsão da atividade íntima ou
princípio vital que entre eles existe. O princípio vital é a
força motriz dos corpos orgânicos. Ao mesmo tempo
que o agente vital dá impulsão aos órgãos, a ação destes
entretém e desenvolve a atividade daquele agente,
quase como sucede com o atrito, que desenvolve o
calor.
68. Qual a causa da morte dos seres orgânicos?
“Esgotamento dos órgãos.”
a) — Poder-se-ia comparar a morte à cessação do
movimento de uma máquina desorganizada?
“Sim; se a máquina está mal montada, cessa o
movimento; se o corpo está enfermo, a vida se
extingue.”
70. Que é feito da matéria e do princípio vital dos seres
orgânicos, quando estes morrem?
“A matéria inerte se decompõe e vai formar novos
organismos. O princípio vital volta à massa donde
saiu.”
Final do comentário à questão 70: Os corpos orgânicos
são, assim, uma espécie de pilhas ou aparelhos
elétricos, nos quais a atividade do fluido determina o
fenômeno da vida. A cessação dessa atividade causa a
morte.
A quantidade de fluido vital não é absoluta em todos
os seres orgânicos. Varia segundo as espécies e não é
constante, quer em cada indivíduo, quer nos indivíduos
de uma espécie.
Alguns há, que se acham, por assim dizer, saturados
desse fluido, enquanto outros o possuem em
quantidade apenas suficiente. Daí, para alguns, vida
mais ativa, mais tenaz e, de certo modo,
superabundante.
A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se
insuficiente para a conservação da vida, se não for
renovada pela absorção e assimilação das substâncias
que o contêm.
O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro.
Aquele que o tiver em maior porção pode dá-lo a um
que o tenha de menos e em certos casos prolongar a
vida prestes a extinguir-se.
Manual do Passista
É no campo vital que ocorre a usinagem dos fluidos
magnéticos, refletindo diretamente no duplo etéreo,
repercutindo na aura. Como estes fluidos usinados são
densos, para que sua qualidade radiante seja
homogênea é preciso que os centros vitais estejam em
consonância entre si. Daí a importância do
conhecimento dos centros vitais e suas funções.
ECTOPLASMA(termo criado por Charles Richet, ‘pai’ da Metapsíquica)
(do grego ektos = exterior e plasma = dar uma forma)
“Nos Domínios da Mediunidade”
Cap. “Desdobramento em serviço”Num processo de desdobramento, com o auxílio do
supervisor espiritual, o médium foi convenientementeexteriorizado. “A princípio, seu perispírito ou «corpoastral» estava revestido com os eflúvios vitais(ectoplasma) que asseguram o equilíbrio entre a almae o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seuconjunto, como sendo o «duplo etérico», formado poremanações neuropsíquicas que pertencem ao campofisiológico (...) “
Mesma obra - Cap. “Efeitos Físicos
“O ectoplasma está situado entre a matéria densa e a
matéria perispirítica, assim como um produto de
emanações da alma pelo filtro do corpo, e é recurso
peculiar não somente ao homem, mas a todas as formas
da Natureza. “Em certas organizações fisiológicas especiais
da raça humana, comparece em maiores proporções e em
relativa madureza para a manifestação necessária aos
efeitos físicos que analisamos. É um elemento amorfo, mas
de grande potência e vitalidade.
Pode ser comparado a genuína massa protoplásmica,
sendo extremamente sensível, animado de princípios
criativos que funcionam como condutores de
eletricidade e magnetismo, mas que se subordinam,
invariavelmente, ao pensamento e à vontade do
médium que os exterioriza ou dos Espíritos
desencarnados ou não que sintonizam com a mente
mediúnica, senhoreando-lhe o modo de ser.
Infinitamente plástico, dá forma parcial ou total às
entidades que se fazem visíveis aos olhos dos
companheiros terrestres ou diante da objetiva
fotográfica, dá consistência aos fios, bastonetes e
outros tipos de formações, visíveis ou invisíveis nos
fenômenos de levitação, e substancializa as imagens
criadas pela imaginação do médium ou dos
companheiros que o assistem mentalmente afinados
com ele. (Ideoplastia)
Um 'fluido vital‘ chamado ectoplasma
Matthieu Tubino - 2ªed. Lachátre, 2002, pg. 45 e 46
Os sintomas causados pelo acúmulo de
ectoplasma são mais variados do que
se poderia imaginar a princípio. Alguns
são mais gerais, por aparecerem em
muitas pessoas, outros são
características de indivíduos em
particular.
Os sintomas ocasionados pelo ectoplasma são
resultados de reações de cada pessoa, em função do
temperamento, do equilíbrio emocional, da educação
social, da constituição física, da alimentação, etc.
Inicialmente, vamos lembrar que toda a matéria
’excedente’ no nosso organismo é eliminada de
alguma forma, seja de modo mais suave, pela
expiração, pelas fezes, pela urina, pelo suor, ou com
incômodo, pela tosse, pelo vômito, etc.
Considerando que o ectoplasma é formado no nosso
metabolismo, podemos admitir que ele deva ser
absorvido, em parte, pelo nosso corpo, por ser
necessário para a sua sobrevivência. O restante deve
ser eliminado pelos mesmos caminhos de saída que as
excreções comuns. Consequentemente, o seu eventual
acúmulo deve ocasionar sintomas nestas vias de
eliminação. De fato, é o que mais se observa, além de
outros sintomas não diretamente relacionados com
estas vias.
Aliás, uma prisão de ventre, por exemplo, pode produzir
outros sintomas além de cólicas. Da mesma forma, a
retenção de ectoplasma pode ocasionar sintomas
diretamente ligados ao local em que ele está acumulado
como, também, em outros pontos do organismo. Os
sintomas relacionados, a seguir, são provocados por
ectoplasma acumulado no organismo humano. Deve-se
ressaltar, porém, que outras causas levam aos mesmos
sintomas.
Podem ser dados exemplos simples: se uma pessoa
ingerir algum alimento deteriorado poderá ter cólicas e
diarréia; alguém que nade no mar poderá ter um pouco
de coriza e ardência nos olhos; se alguém por motivos
quaisquer, contrair uma gripe, terá uma série de
sintomas que podem, pelo menos alguns deles, ser
iguais aos que provoca o ectoplasma acumulado.
É fácil entender, de modo genérico, esta situação.
O organismo humano, no sentido de manter o seu
equilíbrio, tem mecanismos de ‘alarme’, como a dor, e
de ‘proteção’, como é o caso de eliminações por
diarréia, vômito, suor, espirro, etc. Assim, também, no
caso de haver ectoplasma acumulado, o corpo humano
acaba usando os mesmos recursos de alarme e de
defesa, ocasionando diversos sintomas. Os sintomas
podem aparecer em maior ou menor variedade em
diferentes pessoas e ocasiões.
Sintomas digestivos:
Gases, distensão ou dor abdominal, cólicas, queimação,
vômitos após as refeições sem causa aparente.
Sintomas respiratórios:
Tosse, falta de ar, “bola na garganta”, pigarro, aperto no
peito, taquicardia, rouquidão.
Sintomas auditivos:
Coceira, sensação de entupimento ou de que sai algo do
ouvido, diminuição parcial e temporária da audição,
zumbido.
Sintomas gerais:
Dor ou peso na cabeça, enjôo tipo mareamento,
lacrimejamento, bocejos, soluços, suor profuso sem
motivo, sensação de abafamento, sono não reparador,
muito sono ou insônia, dores nos ossos ou articulares,
baba no travesseiro, efeitos físicos.
Manual do PassistaOs inconvenientes para quem para de dar passe
1. Passista espiritual
Sentirá a falta da harmonia renovando-se em seu cosmo
fluídico e da ausência dos Espíritos que laboravam na
assistência fluídica por seu intermédio – e agora o fazem
através de outro passista. Portanto, se o motivo de
afastar-se do serviço de passes é algum momento
tormentoso, problemas físicos ou eventuais
inseguranças, deve avaliar que poderá piorar ainda mais.
Se suspeitar de obsessão, deverá afastar-se do passe,
mas engajar-se em outra tarefa enquanto faz o
tratamento espiritual (e intensificando as orações e
recebendo o passe regularmente), pois ficará sem o
trânsito de energias sutis e precisará da companhia de
Espíritos nobres.
2. Passista magnético
Além de tudo o que acontece com o passista espiritual,
ainda há o hábito da usinagem pelo(s) centro(s) de
força.
Apesar de essa usinagem ocorrer nos centros de força
do perispírito, sua ação e repercussão convergem para
as potencialidades do corpo físico. Ali e dali são
elaborados e extraídos os fluidos orgânicos, em regime
de refinamento, para os trabalhos magnéticos.
A prática regular do magnetismo gera
condicionamentos e ritmos nessas usinas fluídicas.
Poderíamos chamar esse ritmo de “cronomagnetopia”,
por tratar-se de ritmo cronológico advindo de uma
função magnética. Assim, depois de algum tempo de
prática regular, independente da ação consciente de
doação magnética, essas usinas entram em ação de
forma automática, sempre que o ciclo de tempo se
completa, numa espécie de reflexo condicionado (Por
ex: toda quarta-feira).
Como esses fluidos usinados são específicos para a
exteriorização (doação), se não forem doados
provocam uma espécie de “congestão fluídica”,
especialmente nos centros usinadores, como se
respiradouros fossem tamponados. Os sintomas serão
de incômodo fluídico de difícil definição e alterações
orgânicas. O passista retornará à Casa Espírita para
resolver os sintomas, podendo ser diagnosticado como
vítima de obsessão, o que poderia ocorrer apenas
como consequência.
Os fluidos concentrados em torno dos centros
usinadores geram grandes campos magnéticos, o que
pode favorecer a aproximação de Espíritos
vampirizadores de energias.
Como fluidicamente o ensinamento de Francisco de
Assis também faz sentido – “é dando que se recebe” –
toda vez que um passista doa harmoniosamente suas
energias, ele também se recompõe e harmoniza-se.
Se puder prever a época em que deixará de aplicar
passes, o magnetizador deverá fazer um “programa de
descondicionamento”, reduzindo gradativamente a
intensidade da doação e o número de passes. Ex: se
aplica 15 passes por semana num único dia, a cada
semana deve diminuir 1 passe, portanto após cerca de 3
a 4 meses, poderá parar de aplicar passes. Alguns
necessitam uma retirada mais lenta.
Outra forma de deixar de ser passista é passar a ser
paciente, isto é, receber passes dispersivos,
descongestionando seus centros usinadores e, inclusive,
ajudando o magnetizador (encarnado e desencarnado) a
aproveitar “parte de seus fluidos” em benefício de si
mesmo e de outros pacientes.
Lembrar que o problema que não dá para resolver é a
dor do arrependimento futuro por não ter feito, ontem e
hoje, todo o bem a favor do próximo e de si mesmo.
Daí conclui-se, por outro lado, que se o passista for
assíduo e praticar o passe de forma constante,
conseguirá melhores resultados que os inconstantes e
livrar-se-á mais facilmente de problemas energéticos.
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Centro Lombar ou Meng meinou Umbilical posterior