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2017 RELATÓRIO ANUAL

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2017RELATÓRIO

ANUAL

A crise que assola o país afetou todos os setores da

economia em 2017 e, como não poderia deixar de ser,

afetou também os segmentos industriais representados

pelo Sincocimo, sem exceção. O enfraquecimento do

poder de compra da população somado à insegurança

impactou diretamente a produtividade das empresas.

No que diz respeito à representação empresarial, algu-

mas das medidas governamentais visando alterar a rela-

ção entre as partes patronal e laboral, incluindo a retirada

da obrigatoriedade do imposto sindical, atingiram fron-

talmente os sindicatos. A forma abrupta como a mudan-

ça foi feita não deu oportunidade para as entidades se

prepararem suficientemente para garantir sua sustenta-

bilidade financeira sem a contribuição, visto que a própria

lei defendia que uma parcela do referido imposto fosse

utilizada pelos sindicatos para a realização de iniciativas

em benefício das categorias que representam.

QUANTO MAIS ASSOCIADOS O SINDICATO POSSUIR, MAIOR É A SUA REPRESENTATIVIDADE NO CENÁRIO INDUSTRIAL E MAIS FORÇA ELE TEM PARA BUSCAR MELHORIAS PARA O AMBIENTE DE NEGÓCIOS.

Essas mudanças acabam por ameaçar a manutenção das

atividades sindicais caso as empresas abrangidas pela re-

presentação patronal não façam parte do sindicato. Por

isso, convido os empresários ainda não associados a se

unirem às empresas que já fazem parte do Sincocimo,

para que juntos possamos fortalecer o sindicato, o setor

e, por consequência, suas empresas. Quanto mais asso-

ciados o sindicato possuir, maior é a sua representativi-

dade no cenário industrial e mais força ele tem para bus-

car melhorias para o ambiente de negócios dos setores

de construção e do mobiliário da região.

Apesar de todas as dificuldades que temos enfrentado,

não nos acovardamos. Em 2017, realizamos ações que

trouxeram resultados importantes para as nossas empre-

sas. Além dos fechamentos das convenções coletivas de

trabalho, seguimos oferecendo benefícios aos associa-

dos, como atendimento jurídico e vagas em cursos de

capacitação para empresários e também para seus fun-

cionários. Obtivemos a aprovação do estudo de viabili-

dade do projeto Renascer e promovemos caravanas para

eventos nacionais, buscando facilitar o acesso a infor-

mações relevantes para a competitividade da indústria.

Embora saibamos que 2018 ainda aponta cenários

econômicos e políticos instáveis, mantemos a espe-

rança de que as eleições vindouras possam modificar

esse quadro caótico e permitam que as nossas indús-

trias voltem a crescer.

Jorge Rodrigues do NascimentoPresidente do Sincocimo

PALAVRA DO PRESIDENTE

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 2

QUEMSOMOS

O SINDICATO

O Sincocimo é o representante legal das indústrias da

construção (inclusive engenharia consultiva e monta-

gem industrial), marmoraria, cal e gesso, artefatos de

cimento e do mobiliário, construções e instalações de

telefonia em geral e instalações elétricas presentes nos

municípios de Duque de Caxias, Magé, Nilópolis, Nova

Iguaçu, São João de Meriti, Mangaratiba, Mesquita, Ja-

peri, Queimados, Seropédica, Guapimirim, Paraty, Pa-

racambi, Belford Roxo, Itaguaí e Angra dos Reis.

Trabalhamos constantemente para identificar as ques-

tões que podem impactar a competitividade das empre-

sas associadas e desenvolvemos ações para defender os

interesses deste grupo de empresários junto aos órgãos

oficiais dos governos municipais, estaduais e federais.

Ao longo deste trabalho, com apoio do Sistema FIRJAN

– Federação à qual somos filiados, alcançamos resul-

tados importantes para os setores de construção civil e

mobiliário, como: a aprovação do decreto estadual de

incentivos fiscais para produtos extrativos e seus deri-

vados, utilizados como insumos no setor de construção

civil. Redução de ICMS a 6%, com direito ao crédito, já

incluído neste percentual o adicional destinado ao Fun-

do de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais;

a flexibilização da norma regulamentadora que trata da

segurança no uso de máquinas e equipamentos; a mi-

nimização dos impactos do Bloco K do Sped Fiscal, e

do eSocial; a redução de ICMS para fabricantes de mó-

veis para escritório e de uso doméstico e empresarial,

equivalente a 2% (dois por cento) sobre o valor do fa-

turamento no mês de referência até 31 de dezembro

de 2018 e equivalente a 3% (três por cento) até 31 de

dezembro de 2033; e a flexibilização de exigências de

normas técnicas de móveis escolares para micro e pe-

quenas empresas, por meio da prorrogação dos prazos

da Portaria 105/12, que determina a certificação com-

pulsória do Conjunto Aluno, a substituição do modelo

de certificação para micro e pequenas empresas e a re-

visão dos valores pagos aos Organismos de Certificação

de Produto (OCPs).

Além disso, ofereceremos aos nossos associados aces-

so a descontos em serviços prestados pela Federação,

por meio do SESI, SENAI e do IEL, e por empresas par-

ceiras do sindicato, como o Programa de Estágio do

CIEE; a Faculdade Estácio de Sá e o Plano de Saúde

Somando Vida.

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 3

QUEMSOMOS

CONSELHO FISCALHenrique Baptista Rocha

Antônio Fernando de Matos Teixeira

SUPLENTES - CONSELHO FISCALGilmar Matins dos Santos

Celso Hortêncio Bastos

DELEGADOS JUNTO À FIRJANJorge Rodrigues do Nascimento

Cláudio Lopes Alves

SUPLENTES - DELEGADOS JUNTO À FIRJANAntônio Fernando de Matos Teixeira

DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteJorge Rodrigues do Nascimento

Vice-presidente GeralCláudio Lopes Alves

Diretor TesoureiroMiguel Clemente dos Santos

1º Diretor SecretárioRicardo Wagner do Valle

2º Diretor SecretárioMauro Mounayar Barreto

SUPLENTES - DIRETORIA EXECUTIVAPetrius Pagoto Maia

Sidnei Sousa Louro

Neuza Fátima da Silva Teixeira

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 4

O SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL FLUMINENSEDesde pequenos condomínios e prédios comerciais

até obras de infraestrutura, como túneis e pontes,

passando por equipamentos importantes, como aero-

portos e até barragens, tudo isso é possibilitado pela

construção civil. Responsável por 8% do PIB do Brasil,

o setor é um dos principais propulsores do crescimen-

to e da geração de empregos, já que compreende um

grande leque de atividades em seu ciclo de produção.

Além de consumir bens e serviços de outros segmen-

tos, a construção civil urbaniza cidades, traz sanea-

mento básico, proporcionando melhora na qualidade

de vida, reduzindo o déficit habitacional e melhorando

a infraestrutura do país.

No Brasil, estima-se que o conjunto de empresas do

setor reunia um contingente de cerca de 6,2 milhões

de trabalhadores com carteira assinada em 2016, o que

representava 13,4% da força de trabalho no país (CBIC,

2017). No estado do Rio de Janeiro, a cadeia produtiva

da construção civil, por sua vez, responde por 37% da

geração de empregos formais, ou seja, 257 mil traba-

lhadores de carteira assinada (FIRJAN, 2017).

Considerando os efeitos da crise, o setor vem nos úl-

timos anos sofrendo retração, o que implica novos

desafios para a retomada em relação à inovação, tec-

nologia, qualificação profissional e ao estabelecimento

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 5

de ambientes de negócios que favoreçam a produti-

vidade, a competitividade empresarial e o desenvolvi-

mento do país.

Neste contexto, se destaca o desafio de elevar a pro-

dutividade considerando as etapas do ciclo de vida do

empreendimento. Esta necessidade está diretamente

vinculada a fatores relacionados aos custos crescentes

da mão de obra, ao baixo grau de industrialização e

mecanização empregados no processo de produção,

à baixa adoção de métodos de gestão, à baixa quali-

dade dos projetos e do planejamento, à carência de

mão de obra capacitada em todos os níveis, ao elevado

custo dedicado à burocracia, entre outros.

Este desafio coloca uma série de oportunidades estra-

tégicas de atuação de apoio ao desenvolvimento da

indústria da construção civil, no sentido de:

Intensificar o emprego de modernas práticas de

gestão, métodos racionalizados, industrializados

e inovadores de construção.

Melhorar a capacitação da mão de obra em todos

os níveis.

Melhorar a atratividade para a carreira da construção.

Contribuir para a mitigação de deficiências no

ensino formal.

Contribuir para a redução do custo da burocracia.

RESPONSÁVEL POR 8% DO PIB DO BRASIL, O SETOR É

UM DOS PRINCIPAIS PROPULSORES DO

CRESCIMENTO E DA GERAÇÃO DE

EMPREGOS, JÁ QUE COMPREENDE UM

GRANDE LEQUE DE ATIVIDADES

EM SEU CICLO DE PRODUÇÃO.

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 6

O SETOR MOVELEIRO FLUMINENSE

A importância do setor moveleiro para a economia

brasileira é claramente percebida por meio de sua ca-

pacidade de geração de empregos, por sua dissemina-

ção pelo território nacional e pela grande quantidade

de encadeamentos direta e indiretamente de sua rede

produtiva. A atividade é bastante difundida pelo terri-

tório brasileiro. Com a grande presença de pequenos

empreendimentos, sobretudo marcenarias que execu-

tam trabalhos customizados, a atividade é registrada

em praticamente todo o território nacional.

O estado do Rio de Janeiro possui notória tradição na

produção de móveis de madeira, principalmente por

ter sido capital nacional e abrigar as primeiras gran-

des fábricas de mobiliário do país – fornecedoras das

grandes demandas governamentais. Além disso, é re-

conhecida por agrupar farta mão de obra criativa –

mais tradicionalmente conhecida pelos exímios arte-

sãos imigrantes europeus –, pelo frutífero movimento

modernista brasileiro e por abrigar tradicionais escolas

de arquitetura e desenho industrial.

O ESTADO DO RIO DE JANEIRO POSSUI NOTÓRIA TRADIÇÃO NA PRODUÇÃO DE MÓVEIS DE MADEIRA, PRINCIPALMENTE POR TER SIDO CAPITAL NACIONAL E ABRIGAR AS PRIMEIRAS GRANDES FÁBRICAS DE MOBILIÁRIO DO PAÍS – FORNECEDORAS DAS GRANDES DEMANDAS GOVERNAMENTAIS.

É grande a diversidade do setor em relação ao uso de

tecnologias. Alguns tipos de produto admitem proces-

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 7

sos de fabricação com elevada automação, como os

móveis retilíneos elaborados com chapas derivadas de

madeira, enquanto outros demandam grande quanti-

dade de trabalhos manuais, como os móveis de ma-

deira maciça.

Como as inovações tecnológicas já são muito difundi-

das e acessíveis, a estreita cooperação entre as indús-

trias de móveis e de máquinas permite uma constante

atualização da base técnica.

Como o processo produtivo não é contínuo, a mo-

dernização, muitas vezes, pode ocorrer apenas em

determinadas etapas da produção. Em algumas fábri-

cas, portanto, é possível que máquinas modernas co-

existam com máquinas tradicionais. Além da tecnolo-

gia, outros fatores de competitividade da indústria de

móveis relacionam-se com novas matérias-primas,

design, especialização da produção, estratégias co-

merciais e de distribuição, entre outros. A dinâmica

das inovações baseia-se, principalmente, naquelas que

se referem ao produto, através do aprimoramento do

design e da utilização de novos materiais.

O ambiente de mercado adverso acirra a concor-

rência entre os produtores, tornando cada vez mais

importante o fator competitividade. A capacidade de

fabricar e comercializar produtos que demonstrem

maior relação custo-benefício para o consumidor

torna-se elemento decisivo para a sustentação ou

derrocada das empresas.

Os dados mais recentes de mercado de trabalho (2016)

mostram que o estado do Rio possui 676 empresas e

6,9 mil postos de trabalho formal. Só a capital fluminen-

se concentra 22,6% destas empresas e um quarto dos

trabalhadores. No cenário nacional o estado responde

por aproximadamente 3% da mão de obra emprega-

da no setor e 3,1% dos estabelecimentos industriais de

móveis de madeira no país. O estado do Rio de Janeiro

é o segundo maior importador da Região Sudeste e o

sexto maior no Brasil, atrás apenas de São Paulo, Para-

ná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Bahia.

Segundo relatório Brasil Móveis 2017 (Iemi e Associa-

ção Brasileira das Indústrias do Mobiliário), as empre-

sas fluminenses produzem anualmente 11 milhões de

peças, no valor de R$ 1.8 bilhão, e destacam-se pelas

linhas de produtos “móveis de escritório”, com 40,7%

da produção, e “móveis para dormitórios”, com 11,2%.

A pluralidade de atuações e os atuais desafios de mer-

cado oferecem um rico potencial e uma grande opor-

tunidade para fabricação e comercialização de produ-

tos que demonstrem maior relação custo-benefício e

atendam aos desejos do consumidor.

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 8

OS PERFIS DA BAIXADA E DO SUL FLUMINENSE

A atuação do Sincocimo abrange 16 municípios do es-

tado do Rio de Janeiro: os nove que compõem a Re-

presentação Regional Baixada Fluminense I (Itaguaí,

Japeri, Mangaratiba, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu,

Paracambi, Queimados e Seropédica), cinco da Repre-

sentação Regional Baixada Fluminense II (Belford Roxo,

Duque de Caxias, Guapimirim, Magé, São João de Meri-

ti, exceto Teresópolis), além de Angra dos Reis e Paraty,

ambos da Representação Regional Sul Fluminense.

De acordo com as estimativas do IBGE para 2016, a po-

pulação da região da Baixada I era de 1,7 milhão de ha-

bitantes, o que representava 10% da população do es-

tado do Rio de Janeiro. O município de Nova Iguaçu se

destaca como o mais populoso, concentrando 797 mil

habitantes – quase metade dos que vivem da região.

Já a população da região da Baixada II era de 2,3 mi-

lhões de habitantes em 2016, o que representava 13,9%

da população do estado do Rio de Janeiro. O municí-

pio de Duque de Caxias se destaca como o mais popu-

loso, concentrando 887 mil habitantes – mais de um

terço da população da região.

No Sul Fluminense, os municípios de Angra dos Reis

e Paraty, representados pelo Sincocimo, tiveram taxa

de crescimento populacional superior à estadual nos

últimos anos: de 13% e 9,2%, respectivamente.

Em relação ao produto interno bruto (PIB), a região

da Baixada I movimentou R$ 38,2 bilhões em 2014. O

setor de serviços respondeu por mais da metade da

economia da região, com 50,6% do PIB. A indústria

apresentou um valor adicionado bruto (VAB) de R$ 5,8

bilhões, o que representou 15,2% do PIB regional.

O município de Nova Iguaçu, assim como em termos

populacionais, respondeu por grande parte do PIB da

Baixada I, com 39,7%. Itaguaí apresentou-se como a

segunda maior economia da região, com 20,9%, se-

guido por Queimados (10,3%) e Mangaratiba (7,9%). Em

conjunto, os demais cinco municípios (Nilópolis, Mes-

quita, Seropédica, Japeri e Paracambi) representaram

21% do PIB regional.

Já a Baixada II, registrou um produto interno bruto

(PIB) de R$ 51,1 bilhões em 2014, o que representou

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 9

7,6% da economia estadual. Entre 2008 e 2014, o valor

da produção regional cresceu 22,6%, valor acima dos

15,2% observado no estado do Rio. O setor de serviços

movimentou R$ 25,1 bilhões, respondendo por qua-

se metade da economia da região (49,3%). A indústria

apresentou um valor adicionado bruto (VAB) de R$ 5,5

bilhões, o que representou 10,8% do PIB regional.

O município de Duque de Caxias, assim como em ter-

mos populacionais, respondeu por grande parte do PIB

da Baixada II (56,1%). São João de Meriti apresentou-se

como a segunda maior economia da região (14,2%),

seguido por Belford Roxo (12,2%).

Em 2015, a Baixada I possuía cerca de 15 mil empresas,

o que representava 5,2% do total estadual. Os estabe-

lecimentos industriais eram 1.800, correspondendo a

11,9% do total da região. No mesmo período, a Baixada

II possuía 22,9 mil empresas, o que representava 7,9%

do total estadual. Dessas empresas, 3.176 eram esta-

belecimentos industriais, correspondendo a 13,9% do

total da região.

Na Região Sul, o município de Angra dos Reis apresen-

tou-se como a segunda maior economia da região, com

16,4% do PIB do Sul Fluminense, enquanto Paraty regis-

trou 7,4% do PIB da região. A indústria teve maior con-

tribuição no PIB do município de Paraty (59,1%), onde a

principal atividade industrial foi a construção civil.

Em relação ao mercado de trabalho, a região da Bai-

xada I empregava 227 mil trabalhadores com carteira

assinada em 2015, o que correspondia a 5,1% do esta-

do do Rio. Serviços concentrou grande parte dos tra-

balhadores da região, com 82 mil postos. A indústria

respondeu por 16,1% dos trabalhadores, com 36.530

postos de trabalho. Nos subsetores industriais, a indús-

tria de transformação empregou o maior contingente

de trabalhadores (24 mil), seguido pela construção ci-

vil, com 10 mil postos de trabalho.

No mesmo período, a Baixada II empregava 338 mil

trabalhadores com carteira assinada – 7,6% do total

estadual. O setor de serviços, com 147 mil postos,

concentrava o maior número de empregos formais

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 10

na região, seguido pelo comércio, com 91 mil traba-

lhadores. A indústria, por sua vez, foi responsável por

empregar 15,1% dos trabalhadores da Baixada II, com

51 mil postos de trabalho. Nos subsetores industriais,

a indústria de transformação empregou o maior con-

tingente de trabalhadores, cerca de 34 mil, seguido

pela construção civil, responsável por 14,4 mil postos

de trabalho.

A ATUAÇÃO DO SINCOCIMO ABRANGE 16 MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO: 14 DA BAIXADA FLUMINENSE, ALÉM DE ANGRA DOS REIS E PARATY, AMBOS LOCALIZADOS NO SUL DO ESTADO.

A Região Sul, por sua vez, empregava 274,8 mil traba-

lhadores com carteira assinada, 6,2% do total estadu-

al. O setor de serviços (98,9 mil) concentrava o maior

número de empregos formais da região, sendo segui-

do pela indústria (68,0 mil), responsável por empregar

24,8% dos trabalhadores do Sul Fluminense. Entre 2010

e 2015 o mercado de trabalho da região (8,2%) cresceu

menos do que o observado no estado do Rio (+9,0%).

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 11

PRINCIPAIS AÇÕES REALIZADAS EM 2017

CURSOS DE CAPACITAÇÃO

Oferecemos aos associados mais de 100 vagas gratui-

tas para cursos de capacitação do SENAI ministrados

em Duque de Caxias, entre eles o de Marceneiro, Téc-

nico em Segurança do Trabalho, Técnicas Básicas de

Movelaria, Operador de Máquinas de Marcenaria, Pin-

tor de Móveis, Modelagem 3D de Móveis e Eletricista

Instalador Predial de Baixa Tensão.

CARAVANAS

Realizamos, com apoio do Sistema FIRJAN, duas ca-

ravanas empresariais para as feiras Feicon Batimat e

Concrete Show, ambas realizadas em São Paulo. Cerca

de 40 associados participaram das ações. As carava-

nas são oportunidades para interação entre os agentes

da cadeia produtiva, troca de informações e acesso a

tendências, lançamentos, tecnologia e inovação para

o setor.

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 12

SEMINÁRIO SETORIAL DE MOBILIÁRIO

Participamos do evento do Sistema FIRJAN que abor-

dou temas estratégicos relacionados ao setor, tais

como, gestão da inovação, perfil dos consumidores e

reforma trabalhista. A programação contou com pa-

lestrantes nacionais, com mediação de especialistas da

Federação e promoveu a troca de experiências e co-

nhecimentos, além de estimular a articulação de novas

redes de negócios e parcerias.

EVENTOS

Buscando facilitar o acesso a informações de qualida-

de e estimular a adoção de boas práticas pelas empre-

sas, estimulamos a participação de nossos associados

em seminários e palestras realizadas pelo Sistema FIR-

JAN, como “Ferramentas de Controle à Poluição”, “O

Brasil e as Reformas Estruturais”, “Reforma Trabalhista

em Análise no Congresso Nacional”, “A Lei da Terceiri-

zação e Reforma Trabalhista” e “Incentivos Fiscais em

Debate”.

OFICINA SENAI DE MARKETING

Participamos da iniciativa do Sistema FIRJAN que fo-

menta o setor moveleiro ao realizar diagnósticos dos

perfis das empresas para, então, qualificar e propor no-

vos modelos de atuação com foco no escalonamento

e na qualidade dos serviços prestados por elas.

SEMINÁRIO INOVAÇÃO E PRODUTIVIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Participamos do evento, com foco em gestão, que

abordou temas estratégicos relacionados ao setor, tais

como, inovação, produtividade na concepção, produ-

ção e gestão de edifícios e perspectivas para a produ-

tividade na construção civil. O evento realizado pelo

Sistema FIRJAN contou com palestrantes de referência

do setor, promovendo o debate de ideias, troca de ex-

periências e conhecimentos, além de estimular a arti-

culação de novas redes de parcerias.

Gabriel Pinto, gerente de Indústria Criativa da Federação,

ressaltou a importância da Oficina SENAI de Marketing.

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 13

PROJETO RENASCER

Contamos com o apoio do Sistema FIRJAN para pro-

dução, pela AgeRio, do estudo de viabilidade econô-

mico-financeira do Projeto Renascer, lançado em no-

vembro, que consiste em voltar a utilizar e explorar as

jazidas disponíveis no estado do Rio de Janeiro para a

produção de blocos a serem enviados às serralherias e,

em seguida, às marmorarias para o manufaturamento

e comercialização dos diversos produtos produzidos.

NORMA DE DESEMPENHO

Participamos do desenvolvimento do Projeto Norma

de Desempenho, que tem como objetivo capacitar o

SENAI a ofertar produtos e serviços ao setor de cons-

trução em atendimento à ABNT NBR 15575:2013 De-

sempenho de Edificações Habitacionais.

ESSE ESTUDO É MUITO IMPORTANTE. A PARTIR DELE É POSSÍVEL OBSERVAR OS FATORES QUE FIZERAM O ESTADO DO RIO PERDER ESPAÇO PARA O ESPÍRITO SANTO NA VENDA DE ROCHAS ORNAMENTAIS. O GOVERNO QUER UNIR FORÇAS JUNTO À INICIATIVA PRIVADA PARA GARANTIR A RETOMADA DESSA CADEIA PRODUTIVA, GERANDO EMPREGOS E RENDA PARA O ESTADO.

Alberto MofatiSubsecretário de

Desenvolvimento Econômico

Projeto Renascer propõe unir as áreas de mineração,

serraria e marmoraria com foco na exportação.RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 14

ESCOLA SENAI DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Apoiamos o reposicionamento e a modernização da

Escola SENAI de Construção Civil, na Tijuca, tendo

como foco a obra de renovação de infraestrutura de

atendimento e atualização de portfólio com base na

oferta de programas dedicados a modernos méto-

dos construtivos para a cadeia produtiva. A previsão

de inauguração da obra é final do segundo semestre

de 2019.

COMUNICAÇÃO

Desenvolvemos um novo site, em parceria com o

Sistema FIRJAN, construído em uma plataforma mo-

derna, dinâmica, com layout atrativo e conteúdo re-

levante para as empresas de construção civil e mo-

biliário. A nova página do Sincocimo será lançada no

primeiro semestre de 2018.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SETORIAL

Participamos da construção do Planejamento Estraté-

gico Setorial da construção civil para o período de 2017

a 2025, coordenado pelo Sistema FIRJAN. O projeto

contou com lideranças nacionais da cadeia produtiva

e estruturou, por meio de uma visão de longo prazo,

ações para apoiar o desenvolvimento da indústria de

construção no estado do Rio de Janeiro.

REUNIÕES SETORIAIS

O Sincocimo participou dos encontros mensais com lí-

deres sindicais do setor de construção e dos encontros

mensais com líderes sindicais do setor de mobiliário, pro-

movidos pelo Sistema FIRJAN, com o objetivo de iden-

tificar demandas, desafios, oportunidades e tendências,

visando à construção de projetos, produtos e serviços

relevantes para o desenvolvimento e aumento da com-

petitividade empresarial e a produtividade das indústrias.

Reunião para elaboração do Planejamento Es-

tratégico do setor de construção civil.

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 15

ENSAIO DE CAMPO ACÚSTICO

Acompanhamos a elaboração do serviço para ensaio

de campo acústico, que auxilia a cadeia produtiva que

precisa atender à Norma de Desempenho. Oferecido

pelo Instituto SENAI de Tecnologia (IST) Ambiental, o

ensaio mede, nos canteiros de obras ou em protótipos,

o isolamento acústico de paredes, fachadas e pisos de

acordo com os critérios da norma.

O ENSAIO DE CAMPO ACÚSTICO POSSIBILITA QUE AS EMPRESAS CUMPRAM AS EXIGÊNCIAS, CONSIDERANDO QUE NÃO HÁ UMA REDE DE LABORATÓRIOS NO ESTADO QUE ATENDA AO SETOR.

Roberto da CunhaEspecialista em Desenvolvimento

Setorial do Sistema FIRJAN

ASSISTÊNCIA JURÍDICA

Prestamos auxílio jurídico a 12 empresas associadas

com processo trabalhista em 1ª instância.

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 16

PERSPECTIVAS PARA 2018Tendo em vista que o governo, de uma forma geral, é

quem oferece as maiores oportunidades para a cons-

trução civil, esperamos que, a médio prazo, o país possa

superar a crise econômica e política e volte a deman-

dar serviços de nossas indústrias de maneira confiável e

transparente. Com a construção civil voltando a ganhar

força, acreditamos que os segmentos de mobiliário,

mármores e granitos – parte integrante da cadeia pro-

dutiva – tendem também a retomar seu crescimento.

O sindicalismo atual exige que a entidade atue como

uma empresa prestadora de serviço, não se limitando

apenas a tratar das questões salariais, circunscritas às

discussões do dissídio coletivo. Continuamos acom-

panhando de perto todos os projetos e decisões dos

órgãos públicos que podem impactar a competitivi-

dade da indústrias e, com apoio fundamental do Sistema

FIRJAN, buscamos agir em defesa das nossas empresas.

E para nos mantermos fortes e atuantes, estamos ela-

borando, junto com o Sistema FIRJAN, um projeto com

foco no aumento do número de associados. O objetivo,

além de ampliar ainda mais a nossa representatividade, é

garantir a sustentabilidade financeira do sindicato e au-

mentar a capacidade de atendimento às demandas em-

presas associadas, além de aprimorar as metodologias e

processos internos, sempre visando ao fortalecimento

do setor.

O Sincocimo segue atento a todas as oportunidades de

capacitação e aprimoramento da gestão para as em-

presas associadas, tanto para lideranças empresariais,

quanto para seus trabalhadores. Planejamos realizar e

apoiar cursos e eventos que abordam temas atuais li-

gados à competitividade e à produtividade industrial.

Além disso, podemos contar com apoio do corpo técnico

da Federação para oferecer aos nossos associados orien-

tação em questões jurídicas, de inovação, de acesso a

crédito, ambientais, qualidade de vida, e muito mais. Por-

tanto, sempre que encontrar obstáculos para o desenvol-

vimento do seu negócio, não deixe de nos procurar.

RELATÓRIO 2017 SINCOCIMO | 17

MOVIMENTO SOU DO RIO

O Movimento Sou do Rio é uma iniciativa de empresários

fluminenses de vários setores e que tem a FIRJAN como

uma de suas apoiadoras. Seu objetivo é incentivar o con-

sumidor a usar produtos fabricados no estado do Rio e,

com isso, estimular a economia local, gerando mais em-

pregos, renda e oportunidades para todos os setores.

O movimento permite às empresas fortalecer e enal-

tecer a marca “Rio”, ao usar o selo em seus produtos

e estabelecimentos. Na outra ponta, os empresários

também podem priorizar compras fluminenses. Além

de movimentar nossa economia, a opção de comprar

de fornecedores do Rio facilita a logística e a entrega de

mercadorias, com possibilidade de redução de custos.

O Sincocimo apoia integralmente o movimento. “É

um projeto importante, que estimula a economia

local e contribui para geração de empregos, tra-

zendo oportunidades para centenas de pessoas e

empresas em todo o estado”, afirma o presidente

Jorge Rodrigues.

Qualquer um pode participar do Movimento Sou do

Rio. No caso de empresas estabelecidas no estado

do Rio, basta fazer o download e reproduzir o ma-

terial da campanha em seus produtos originais, lojas

físicas, site e perfis nas redes sociais, além de disse-

minar o movimento entre seus colaboradores. Já a

população participa ao dar preferência a produtos de

origem fluminense e divulgando a campanha entre

familiares e amigos.

Para download do material e outras informações,

acesse www.movimentosoudorio.com.br.

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