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20 o. Prêmio Expressão de Ecologia 2012 - 2013 Projeto: Reintrodução do Papagaio-de-peito-roxo no Parque Nacional das Araucárias, SC Organização: Instituto Carijós Página: 1/1 Fotos: Viveiro de ambientação no Parque Nacional das Araucárias, SC Momento em que um papagaio-de-peito-roxo decide sair do viveiro de ambientação no Parque Nacional das Araucárias, SC Três papagaios-de-peito-roxo avistados duran- te o monitoramento no Parque Nacional das Araucárias, SC Preparação Comportamental pré-soltura mostrando a dieta natural e interação social Trabalho de educação ambiental na Escola Sarapiquá, Florianópolis, SC

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20o. Prêmio Expressão de Ecologia2012 - 2013

Projeto: Reintrodução do Papagaio-de-peito-roxo no Parque Nacional das Araucárias, SCOrganização: Instituto Carijós Página: 1/1

Fotos:

Viveiro de ambientação no Parque Nacional das Araucárias, SC

Momento em que um papagaio-de-peito-roxo decide sair do viveiro de ambientação no Parque Nacional das Araucárias, SC

Três papagaios-de-peito-roxo avistados duran-te o monitoramento no Parque Nacional das Araucárias, SC

Preparação Comportamental pré-soltura mostrando a dieta natural e interação social

Trabalho de educação ambiental na Escola Sarapiquá, Florianópolis, SC

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1. Título do projeto ambiental participante:

Reintrodução do papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) no Parque Nacional das Araucárias, SC

2. Categoria de inscrição:

Selecione: Conservação da Vida Silvestre

3. Sobre a organização participante:

Razão social: - Instituto Carijós Pró-Conservação da Natureza

Nome fantasia: - Instituto Carijós

Setor de atuação: - organização não governametal ambientalista

Data de fundação: (dd/mm/aaaa) - 09/06/1999

Número de colaboradores: - 9

4. Informações de contato:

Endereço: - Servidão Ipê do Morro, 117

Bairro: - Rio Vermelho

Cidade: - Florianópolis

Estado: - SC

CEP: - 88060-445

Telefone com DDD: - 048-84248590

5. Informações do responsável pelo preenchimento do questionário:

Nome completo: - Vanessa Tavares Kanaan

Cargo: - Coordenadora

E-mail: - [email protected]

Telefone com DDD: - 48-84248590

6. Informações do responsável pelo projeto:

Nome completo: - Vanessa Tavares Kanaan

Cargo: - Coordenadora

E-mail: - [email protected]

Telefone com DDD: - 48-84248590

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7. AUTORIZO a divulgação de informações cadastrais no Guia de Sustentabilidade 2013 e no site do Prêmio Expressão de Ecologia?

Sim

1. Data de início do projeto: (ex.: 01/02/2011)

01/09/2010

2. O projeto está em andamento?

Sim

3. Data do término do projeto: (se aplicável, ex.: 01/02/2011)

Nenhuma resposta

4. Número de pesssoas que participaram do projeto: (favor digitar somente o valor numérico, ex.: "10.868")

Voluntárias - 150

Remuneradas - 0

5. Quantas pessoas, animais e/ou espécies já foram beneficiados pelo projeto? (favor digitar somente o valor numérico, ex.: "5.850")

Pessoas - 2000

Famílias - 250

Animais - 43

Espécies - 1

6. Parceiros que apoiaram financeiramente o projeto:

Grupo Fundação O Boticário, Taroii investiment group, CAPES, Escola Sarapiquá, Colégio Atitude e pessoas físicas.

7. O projeto é decorrente de exigências de órgãos regulamentadores? (máx. 2.000 caracteres)

não.

8. Descreva o problema ambiental identificado no projeto: (máx. 3.000 caracteres)

O gênero Amazona inclui onze espécies de papagaios que ocorrem no Brasil, sendo que quatro estão em estado vulnerável ou ameaçados de extinção, entre eles o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) (MMA 2003 e IUCN 2010). No Parque Nacional das Araucárias (PNA), uma Unidade de Conservação Federal localizada nas cidades de Passos Maia e Ponte Serrada, SC, o A. vinacea já era considerada extinta há pelo menos vinte anos. Indivíduos dessa espécie provenientes de apreensões realizadas em Santa Catarina pela Polícia Militar Ambiental, IBAMA-SC ou

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doações por particulares são frequentemente recebidos pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) de Florianópolis onde ficam por tempo indeterminado por falta de locais para destinação e programas de soltura.

9. Qual a solução encontrada? (máx. 3.000 caracteres)

Visando contribuir para a conservação da espécie, criar oportunidades para que indivíduos cumpram seus papéis ecológicos e melhorar o bem-estar animal, criou-se um programa de reintrodução e monitoramento do papagaio-de-peito-roxo no Parque Nacional das Araucárias (PNA), uma Unidade de Conservação Federal localizada nas cidades de Passos Maia e Ponte Serrada, SC onde essa espécie já era considerada extinta.

10. Descreva detalhadamente o que constitui(u) o projeto e de que forma é(foi) desenvolvido: (máx. 5.000 caracteres)

Dois grupos de papagaios-de-peito-roxo foram preparados para o programa de reintrodução do A. vinacea no Parque Nacional das Araucárias, SC. O presente estudo possui aprovação na Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) através do protocolo PP00589 e licença SISBIO 25133-1/25133-2/25133-3. *Manejo Pré-Soltura No primeiro grupo, vinte e dois papagaios-de-peito-roxo que já se encontravam no Centro de Triagem de Animais Silvestre (CETAS) de Florianópolis foram alojados em um único viveiro de tela de aço galvanizado de 1 polegada, medindo 6,0 m c X 3,0 m l X 2,0 m, entre Outubro de 2010 e Janeiro de 2011. O segundo grupo deste experimento continha trinta e quatro papagaios que estavam alojados em um recinto de 6 m c X 3 m l X 2 m a, construído com tela de aço galvanizado de 1 polegada na Escola Sarapiquá de Florianópolis, Santa Catarina. Uma lona de plástico foi utilizada para cobrir parcialmente o viveiro e proteger os animais contra ações do tempo. Durante esse período nenhum animal foi introduzido no grupo. O manejo diário incluiu a limpeza do recinto, lavagem do bebedouro e troca da alimentação no início da manhã e final da tarde. *Dieta Pré-soltura Frutas da estação, mistura de sementes e ração para psitacídeos foram oferecidas diariamente durante a preparação pré-soltura. As quantidades foram reduzidas gradualmente conforme itens da dieta natural da espécie eram introduzidos (e.g. frutos do Jerivá (Syagrus romanzoffiana) e sementes da Araucária (Araucaria angustifolia)). Todos os alimentos foram disponibilizados no alto do recinto, em plataformas, pendurados ou escondidos para estimular o comportamento de busca. Visou-se inibir a permanência dos animais em solo, um comportamento não desejável para soltura. Quinzenalmente os animais foram pesados para avaliar as condições corporais durante o período em cativeiro e a dieta foi adaptada de acordo com a média de peso do grupo. *Preparação Comportamental Pré-soltura Os comportamentos relacionados à capacidade de forrageamento, locomoção, manutenção, interações sociais e posição no recinto foram utilizados para a elaboração de um etograma parcial. O orçamento temporal de indivíduos em relação ao grupo foi elaborado a partir de observações obtidas pelo método de varredura (scan sampling, Altmann, 1974) que ocorreram a cada três minutos por duas horas no inicio da manhã e no final da tarde, duas vezes por semana durante todo o período pré-soltura. Durante a coleta de dados comportamentais foi observado que os papagaios respondiam à presença de possíveis predadores naturais, como aves de rapina, quando estes sobrevoavam ou se aproximavam do recinto que estavam alojados, portanto não houve necessidade de um treinamento específico para esta finalidade. Durante o manejo foram utilizados estímulos aversivos não-invasivos variados (e.g. barulho, movimentos bruscos) em casos de aproximação dos papagaios à humanos para que os mesmos desassociassem a presença destes a eventos positivos, como por exemplo, a alimentação (Pavlov 1927 em Griffin et al., 2000). Testes comportamentais foram realizados no inicio e no final do período de treinamento para avaliar a resposta individual e do grupo em relação a um humano não-familiar e avaliar o programa de treinamento. Todos os animais aprenderam a evitar humanos no recinto. Durante o período pré-soltura os animais foram estimulados diariamente a voar de uma extremidade à outra do recinto por 5 minutos para melhorar seu condicionamento, habilidade e qualidade de voo. A capacidade de levantamento e manutenção do voo foi quantificada através de teste individual realizado no início e no final do período de treinamento. Trinta dias antes da soltura, oito papagaios foram equipados com rádio-colares falsos, que não ultrapassou 5% do peso corporal, para adaptação ao equipamento definitivo como sugerido por Junior e González (2007). No primeiro grupo, os quatro animais que demonstraram melhores respostas comportamentais de acordo com orçamento temporal ao rádio-colar falso e condições de voo receberam os rádio-colares verdadeiros, enquanto no segundo grupo todos os animais soltos foram equipados com rádio-colares. Exames Clínicos e Laboratoriais Exames clínicos e laboratoriais sugeridos na Instrução Normativa 179 de 25 de Junho de 2008 (IBAMA, 2008) e na licença sisbio (Número: 25133-2) foram realizados, dentre os quais: Coproparasitológico, Hemograma, Bioquímica sérica, pesquisa de hemoparasitas, esfregaço de fezes corado pelo método gram, isolamento de Salmonella sp., E.coli, Candida sp. e Aspergillus sp., PCR de vírus de Newcastle, Doença de Pacheco, Clamydophila psicitacii, Mycoplasma, Vírus da Influenza tipo A, Poxvirus, Coronavírus, Circovírus e Poliomavírus, Sorologia de Clamydophila psicitacii, vírus de Newcastle, Micoplasma e Influenza tipo A. Somente os animais que apresentaram os resultados dos exames laboratoriais negativos ou dentro do valor considerado normal para psitacídeos foram considerados aptos à soltura. Área de Soltura O Parque Nacional das Araucárias (PNA) é uma Unidade de Conservação de proteção integral situada nos municípios de Ponte Serrada e Passos Maia, oeste de Santa Catarina, comportando uma área de 12.841 hectares. O A. vinacea, não apresenta registros na região do PNA há cerca de 20 anos e não foi registrado em campo no interior da UC nem mesmo por Bornschein (2008), em um estudo para levantamento de avifauna para o Plano de Manejo do PNA. A principal ameaça ao A. vinacea no PNA é a captura para o comércio ilegal. A reintrodução da espécie no local e o programa de educação coma comunidade local é de extrema importancia para a conservação da espécie, equilíbrio ecológico e teve apoio do gestor do PNA. Transporte, Ambientação e Soltura Todos os animais dos dois grupos receberam anilhas do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE), quatro animais do primeiro grupo e trinta do segundo foram equipados com rádio-colar para aves de porte Amazona (TXD-203C, Telenax®, México). O transporte entre Florianópolis e o PNA

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foi realizado pela Polícia Militar Ambiental – SC em um caminhão climatizado e acompanhado pela equipe técnica do projeto. Dentro do PNA escolheu-se uma área para a soltura de floresta em estágio médio e avançado de regeneração, sugerido pelo ornitólogo Adrian Eisen Rupp, que participou da elaboração do plano de manejo do parque. A área é caracterizada pela abundância de árvores com cavidades naturais (Imbuia - Ocotea porosa) e alimentação ideal (frutos, folhas e sementes como Araucaria angustifólia no inverno). Um viveiro de ambientação 4m X 2m X 2m (c X l X a) foi construído no local elevado a 2 metros do chão para evitar aproximação de animais domésticos e/ou silvestres. Dados comportamentais foram coletados durante todo o período de ambientação a fim de acompanhar a adaptação ao local. O orçamento temporal se similarizou ao da área de preparação pré-soltura no segundo dia da ambientação. Assim, no quarto dia uma lateral do recinto foi aberta parcialmente permitindo que os papagaios saíssem e retornassem quando quisessem. O recinto era fechado ao escurecer e reaberto ao amanhecer até o décimo dia pós-soltura. A alimentação composta por mistura de sementes e frutos do local de soltura foi fornecida de manhã e a tarde em plataformas dentro do viveiro e outras construídas no alto de árvores próximas. Após os dez primeiros dias, os alimentos foram ofertados pelo responsável pela propriedade em dias intercalados, por um mês, até que cessasse completamente. Os animais foram observados se alimentando de frutos, flores, folhas e sementes presentes no local da soltura durante o período de ambientação. Monitoramento pós-soltura O monitoramento dos papagaios foi realizado mensalmente por 7 meses após a soltura no primeiro grupo em Janeiro de 2010 e reiniciou em Setembro de 2012 com a soltura do segundo grupo através de registros visuais, auditivos e rádio-telemetria. Educação Ambiental Com relação à avifauna especificamente, o plano de manejo do PNA destaca como ameaças principais a captura de animais silvestres, a coleta desordenada de pinhões, o desmatamento dentre outras. Um programa de educação ambiental foi estabelecido com a população residente no entorno do Parque com o objetivo de conscientizá-los sobre a importância da espécie para a região e do projeto como um todo.Palestras foram ministradas na escola que atende as crianças da comunidade e foram realizadas visitas mensais às famílias da região. Uma campanha de proteção ao papagaio-de-peito-roxo também foi iniciada com a distribuição de panfletos explicativos e adesivos.

11. Quais os resultados alcançados com o projeto? (máx. 4.000 caracteres)

Treze dos vinte e dois animais do primeiro grupo e trinta dos trinta e quantro animais do segundo grupo passaram nos testes comportamentais e exames clínicos e laboratoriais de acordo com os critérios estabelecidos pela equipe técnica do projeto como necessários para a soltura. Durante o monitoramento de 7 meses do primeiro grupo, sabe-se que em maio de 2011 um papagaio foi capturado por um popular e resgatado pelo ICMBio após ser localizado pela equipe técnica do projeto. Nesse mesmo um papagaio foi predado e a anilha foi recuperada. Nove animais foram localizados durante o monitoramento, sendo que o número de animais monitorados que não possuiam rádio-colar diminuiu gradativamente ao longo dos meses. Isso se deve principalmente as dificuldades de localização dos indivíduos sem rádio-colar, falta de acesso a áreas privadas dentro e no entorno do PNA, limitação da área monitorada combinada com a provável dispersão dos animais ao longo do tempo. Os detalhes dos avistamentos serão publicados em uma revista científica específica. Durante os sete meses de monitoramento um dos papagaios foi localizado próximo a um comércio no entorno do PNA, se alimentando com frequência no pomar do local. O indivíduo se tornou rapidamente conhecido pela comunidade. Apesar de terem sido treinados para evitar humanos, os animais podem aprender a frequentar locais com alimentação abundante próximos a população, fazendo a educação ambiental um componente essencial para o sucesso de programas de soltura. Embora estivesse próximoda comunidade, o animal proporcionou a oportunidade das pessoas observarem um papagaio em vidalivre. A comunidade mostrou-se engajada com a causa, ficando visível a mudança de percepção eatitude sobre a presença dos papagaios no local. Em agosto 2011, início da época de reprodução, o animal mudou seus hábitos, passando dias longe do local até que migrou para outra área. No inicio do monitoramento do segundo grupo, Setembro de 2012, esse mesmo animal foi avistado na companhia de um outro papagaio indicando um possível pareamento. Um grupo de 6 animais da primeira soltura também foi avistado nessa época, indicando que pelo menos 8 animais vivem livremente há mais de 20 meses naquela região. Dos 30 animais soltos no segundo grupo, um individuo foi encontrado morto próximo a área de soltura no primeiro mês de monitoramento e outro foi predado. A maioria dos outros papagaios tem sido avistados em pares ou pequenos grupos em diversas áreas do Parque Nacional das Araucárias e seu entorno. Foram ministradas palestras na escola local e em escolas de Florianópolis, entrega de materiais educacionais, como história em quadrinhos, panfletos e adesivos da campanha "Eu protejo o papagaio-de-peito-roxo", visitas aos moradores em suas residências, participação da equipe do projeto em eventos da comunidade e exposição de banner com informações sobre o projeto em um comércio local. Os resultados foram divulgados na mídia impressa, virtual, de voz e visual, a nivel estadual e nacional como pode ser conferido nos seguintes links: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2012/09/projeto-de-reintroducao-de-papagaios-na-natureza-ocorre-no-oeste-de-sc.html, http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2012/08/projeto-treina-especie-de-papagaio-ameacado-de-extincao-para-ser-solta-no-parque-nacional-das-araucarias-3847091.html, http://www.agenciaradioweb.com.br/relatorios_clientes/index.php?idm=156095, http://www.terradagente.com.br/NOT,0,0,379935,Papagaios+voltam+a+natureza.aspx

12. Quantifique em números os resultados obtidos com o projeto: (Essa questão exige ao menos um resultado quantificado. Exemplo: 150 árvores foram plantadas; 10 kg de material reciclado; 25 crianças atendidas pelo programa ambiental; 150 animais beneficiados)

Resultado 1 - 43 papagaios-de-peito-roxo foram soltos

Resultado 2 - 250 famílias foram visitadas e instruídas sobre questões ambientais

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Resultado 3 - 1000 crianças atendidas pelo programa de educação ambiental

Resultado 4 - 1000 panfletos explicativos sobre o projeto foram distribuidos

Resultado 5 - 1000 histórias em quadrinho sobre o projeto foram distribuidas

Resultado 6 - 200 adesivos da campanha "Eu protejo o papagaio-de-peito-roxo" foram distribuidos

Resultado 7 - Foi alcançada a marca de 1000 seguidores do projeto na rede social facebook

13. AUTORIZO a disponibilização de download gratuito do arquivo digital do projeto inscrito através do site do Prêmio Expressão de Ecologia?

Sim

1. Faça um breve histórico da organização participante e suas principais práticas de gestão ambiental adotadas: (máx. 4.000 caracteres)

O Instituto Carijós Pró-Conservação da natureza - organização não governamental - foi fundado em 1999 por um grupo de amigos - com o objetivo de apoiar a implementação da Estação Ecológica de Carijós (ESEC Carijós), unidade de conservação ambiental localizada no norte da Ilha de SC, que compreende áreas de manguezais e restinga. O Instituto Carijós é uma entidade privada sem fins lucrativos e tem como missão contribuir para a conservação da biodiversidade promovendo atividades de mobilização social e educação ambiental. A ONG foi a responsável pela elaboração e implementação do Plano de Manejo da ESEC Carijós, executando atividades de educação ambiental e mobilização social em parceria com escolas, universidades, órgãos públicos e comunidade; pesquisa e monitoramento do uso e ocupação do solo, dos recursos hídricos e pesqueiros; divulgação e fortalecimento da unidade junto a comunidade através de exposição fotográfica, palestras e atividades culturais. Atuando há 13 anos em prol da conservação da natureza, os projetos do Instituto Carijós estão pautados na construção e implementação de processos de educação que promovam uma mudança de comportamento na sociedade para reconhecer a importância da conservação da natureza, enfrentar as problemáticas ambientais e melhor se relacionar com os ecossistemas locais. Posteriormente, começou a desenvolver projetos e apoiar a gestão da Área de Proteção Ambiental do Anhatomirim, Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca e Reserva Biológica Marinha do Arvoredo – unidades de conservação ambiental federais localizadas na região da Grande Florianópolis. Em 2010, passou a trabalhar com problemas ambientais provenientes do processo de urbanização da Grande Florianópolis sob três eixos principais: água, esgoto e lixo, atuando também com o monitoramento dos resíduos sólidos. Em 2011 integrou em suas ações a reabilitação de animais silvestres em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, criando o Espaço Silvestre com o projeto de Reabilitação e Reintrodução de Papagaios-do-Peito-Roxo no Parque Nacional das Araucárias, SC. Projeto pioneiro na reintrodução de uma espécie ameaçada de extinção, vítimas de tráfico de animais silvestres em uma unidade de conservação federal. Nosso trabalho se sustenta nos pilares da educação como instrumento de mudança, empoderamento dos indivíduos e de comunidades, exercício pleno da cidadania, construção de uma consciência crítica, mudança comportamental e cultural, articulação social e política, fortalecimento do trabalho voluntário - procurando transformar essas pessoas em verdadeiros protagonistas na conservação da biodiversidade e no cuidado com o lugar onde vivem.

2. Quais foram os principais beneficiários das ações ambientais de sua organização?

Comunidades vizinhas

Comunidades distantes

Organizações governamentais

Organizações não governamentais

Organizações comunitárias

Entidades educacionais

3. Sua organização divulgou, seja em meio impresso ou internet, suas ações ambientais em relatórios ou balanços?

Divulgou em 2010

Divulgou em 2011

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4. Em relação à questão anterior, no caso de a divulgação ter sido feita via internet, favor colar o(s) link(s) de acesso:

Link 1: - www.facebook.com/espacosilvestre

Link 2: - http://www.ibama.gov.br/supes-sp/fauna

Link 3: - http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/noticias/4-geral/2333-quinze-papagaios-de-peito-roxo-sao-reintroduzidos-no-parque-nacional-das-araucarias.html

5. Possui profissional(is) encarregado(s) de segurança, saúde e meio ambiente?

Sim

6. Possui procedimentos para redução, reutilização e reciclagem de materiais?

Sim

7. Possui um plano de redução das emissões de carbono?

Não se aplica

8. Por quais normas a organização é certificada?

Não se aplica

1. Faturamento (R$) anual em 2011: (favor digitar somente o valor numérico, ex.: "25.868,52")

Nenhuma resposta

2. Investimento (R$) em ações ambientais em 2011: (favor digitar somente o valor numérico, ex.: "25.868,52")

Nenhuma resposta

3. Investimento (R$) total com o projeto inscrito no 20º Prêmio Expressão de Ecologia: (favor digitar somente o valor numérico, ex.: "25.868,52")

Nenhuma resposta

4. Investimento (R$) com projetos culturais aprovados pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura em 2011: (favor digitar somente o valor numérico, ex.: "25.868,52")

Nenhuma resposta

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5. AUTORIZO a divulgação de informações financeiras no Guia de Sustentabilidade 2013 e no site do Prêmio Expressão de Ecologia?

Não

1. AUTORIZO a divulgação das imagens do projeto inscrito no Guia de Sustentabilidade 2013 e no site do Prêmio Expressão de Ecologia?

Sim

2. Embora não seja obrigatório, você pode complementar sua inscrição enviando anexos (documentos, jornais, revistas, fôlderes, relatórios ambientais ou de sustentabilidade, CDs, DVDs ou qualquer material institucional sobre o projeto) pelo correio, via Sedex, para a sede da Editora Expressão (Av. Rio Branco, 380 – 6º andar – Centro – 88.015-200 – Florianópolis–SC) até o dia 26 de outubro de 2012. Você enviará anexos para complementar sua inscrição?

Não enviarei anexos.

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