210 bio dez 13

12
Dezembro 2013 www.diocesedeosasco.com.br/bio ANO XXIV – Nº 210 “EU VOS ANUNCIO UMA GRANDE ALEGRIA” (LC 2,10) É Natal, é Deus que se fez carne e habitou entre nós! O Bio deseja a seus leitores, que a fé seja sempre renovada e testemunhada a cada dia do ano novo e que o amor trazido por Cristo, possa fazer crescer a paz em nossas famílias, nas comunidades e na sociedade. Um Feliz Natal e um abençoado ano de 2014 para todos. AS 38 QUESTÕES PARA O SÍNODO SOBRE A FAMÍLIA FESTA DE SÃO JUDAS TADEU REÚNE MILHARES DE FIÉIS EM ITAPEVI Nesta edição Formação litúrgica – Evangelho de São Mateus Pág. 4 Campanha da Evangelização Pág. 5 Visita pastoral na Região Santo Antonio Pág. 7 Pergunte ao padre – É verdade que existe mesmo possessão diabólica? Pág. 8 Pág. 6 Pág. 12

description

210. Bio Boletim Informativo da Diocese de Osasco - Dezembro de 2013 Ano XXIV - N º 210 - Bio Dezembro 2013

Transcript of 210 bio dez 13

Page 1: 210 bio dez 13

Dezembro 2013www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXIV – Nº 210

“Eu vos anuncio uma grandE alEgria” (lc 2,10)

É Natal, é Deus que se fez carne e habitou entre nós!

O Bio deseja a seus leitores, que a fé seja sempre renovada e testemunhada a cada dia do ano novo e que o amor trazido por Cristo, possa fazer crescer a paz em nossas famílias, nas comunidades e na sociedade.

Um Feliz Natal e um abençoado ano de 2014 para todos.

as 38 quEstõEs para o sínodo

sobrE a Família

FEsta dE são Judas tadEu rEúnE milharEs dE Fiéis

Em itapEvi

Nesta edição

• Formação litúrgica – Evangelho de São Mateus Pág. 4

• Campanha da Evangelização Pág. 5

• Visita pastoral na Região Santo Antonio Pág. 7

• Pergunte ao padre – É verdade que existe mesmo possessão diabólica? Pág. 8

Pág. 6 Pág. 12

Page 2: 210 bio dez 13

2 Dezembro 2013

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de OsascoDistribuição Gratuita (12500 Exemplares)Bispo Diocesano: Dom Ercílio TurcoCoordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Pe. Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga e Rogério RoqueRevisão: Fátima GazetaEditoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected]: www.facebook.com/bio.diocesedeosascoCx. Postal: 56 – CEP: 06001-970Edições passadas: http://issuu.com/biodioceseImpressão: PAULUS

obrigado senhor pelo ano que vivemos, pela graça de um novo ano

Ao terminar este ano eleva-mos nossa ação de graças

a Deus pela vida de nossa Igreja diocesana e pelas atividades realizadas neste ano. Fizemos a experiência de ser Igreja comu-nhão em missão para testemu-nhar nossa vida de fé e anunciar o Evangelho para todos. “ O que era desde o principio, o que ou-vimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos e o que nossas mãos apalparam do Verbo da vida... vo-lo anuncia-mos (1 Jo 1,1.3).

Como herança das assem-bleias do ano anterior recebe-mos o encargo de organizar as mediações que auxiliam o povo de Deus a viver sua missão. O COMIDI reuniu os representan-tes dos COMIRs das Regiões Pastorais e os preparou para atuar nas paróquias fundando COMIPAS e dando melhor eficácia às atividades da missão permanente. Surgiram, assim, além da Jornada da Confiança realizada na cidade de Cotia, muitos grupos missionários que

evangelizam em suas paróquias. Foram experiências com muitos frutos.

Seguindo as propostas do 7º Plano Diocesano de Pastoral as duas assembleias deste ano, uma de estudo e outra de de-cisão, trataram o tema: Igreja Diocesana, Casa de Iniciação à Vida Cristã, aprofundando uma prática que, de certo modo, com experiências diversas, já está presente em nossas comunida-des. O tema inserido na cate-quese com adultos atraiu nossos agentes na primeira assem-bleia com mais de quatrocentas pessoas e, na segunda, quase duzentas pessoas. Os projetos assumidos serão colocados em prática no próximo ano.

Agradecemos a Deus pelos nossos sacerdotes que neste ano dedicaram-se com entusiasmo ao exercício do ministério e procuraram através da formação continuada, crescer no conheci-mento para agir melhor a partir dos estudos: a Nova Evangeli-zação e o Sínodo (Pe. Ubiraja-ra), a Nova Evangelização na prática pastoral, (Pe. Tarcísio Mesquita), o Evangelho de Mateus (Pe. Gilvan) lembran-do ainda a meditação do dia mundial de oração pelo clero onde Frei Leandro trabalhou a vocação e a fidelidade pres-biteral, a vida e o seguimento missionário.

O Setor Pastorais e Ação Missionária com extraordinária atuação da Comissão Bíblico-Catequética, a Comissão Dioce-sana de Liturgia com formação diocesana e regionais apresen-taram sua colaboração para que os fiéis crescessem na fé e a celebrassem com mais fervor.

O Setor Pastorais Sociais apresentou, além da Semana Social, da 3ª Semana Diocesana de Bioética em Defesa da Vida, Caminhada em Defesa da Vida,

Semana Nacional da Família, etc. muitas ações pastorais no campo da saúde, educação e política.

O Setor Movimentos e As-sociações realizou um belo trabalho para congregar a todos na mesma direção respeitando a diversidade de carismas.

Louvamos a Deus por todos os conselhos diocesanos que co-laboram com o Bispo para que a Diocese seja sinal do Reino de Deus e caminho para o encontro com Jesus, Caminho, Verdade, e Vida: os padres coordenadores das seis regiões pastorais, o Conselho Diocesano de Pas-toral, Conselho de Presbíteros, Conselho Diocesano de Assun-tos Econômicos, Conselho de Ordens e Ministérios, Os forma-dores dos seminaristas, a Cúria Diocesana com seus diversos serviços tais como atendimen-to, chancelaria, departamento de imóveis, comunicação, etc. Agradecemos também a Deus o 10º ComVocação e o 3º Encom.

A presença do Papa Francis-co trouxe grande entusiasmo e animo para a Igreja no Brasil e no Mundo. Já era grande o en-tusiasmo da juventude pela JMJ e pela pastoral com os jovens, contudo a palavra do Papa fez crescer nos jovens a fé em Jesus Cristo e o amor à Igreja. Parabe-nizamos o Setor Juventude que preparou e enviou jovens para o Rio e acolheu alemães, chineses,

argentinos, americanos. E assim o Setor Juventude cresceu e or-ganizou as atividades pastorais: grupos de jovens, formações, missão jovem e fez a programa-ção para o próximo ano.

O documento de estudo da CNBB “Comunidade de Co-munidades uma nova paróquia” estudado pelos coordenadores das regiões pastorais, pelos padres nas regiões, pelas comu-nidades, grupos de rua e pelos movimentos nos mostra um novo rosto da paróquia que têm como referência os valores das primeiras comunidades cristãs e pede de nós a conversão para tornar a paróquia melhor sinal do Reino de Deus e acolhida dos irmãos.

Por tudo isso agradecemos a Deus que com seu Espírito nos fez Igreja viva e atuante em nossa realidade.

Preparando-nos para o Natal abrimos nossa vida, a exem-plo de Maria, para acolher o Redentor esperado e desejado a fim de que se realize em nós o mistério da Encarnação e possamos, como João Batista iniciar e levar muitos irmãos para o encontro com Jesus que vem nos salvar.

Feliz Natal!

Dom Ercílio TurcoBispo Diocesano de Osasco

palavra do pastor

Foto

: Pe.

Em

erso

n Pe

dros

o

Page 3: 210 bio dez 13

3Dezembro 2013

mensagem do papa

Audiência Geral: Praça de São Pedro. Quarta-feira, 6 de Novembro de 2013.

Na quarta-feira passada falei sobre a comunhão dos san-

tos, entendida como comunhão entre as pessoas santas, ou seja, entre nós, crentes. Hoje gostaria de aprofundar o outro aspecto desta realidade. Como recordais, havia dois aspectos: o primeiro, a comunhão, a unida-de entre nós; e o outro aspecto, a comunhão nas coisas sagradas, nos bens espirituais. Estes dois aspectos estão intimamente ligados entre si; com efeito, a comunhão entre os cristãos au-menta mediante a participação nos bens espirituais. De modo particular, consideremos: os Sacramentos, os carismas e a caridade (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 949-953). Nós crescemos em unidade, em comunhão, mediante os Sacra-mentos, os carismas que cada um recebe do Espírito santo, e a caridade.

Antes de tudo, a comunhão nos Sacramentos. Os Sacramen-tos expressam e realizam uma comunhão concreta e profunda entre nós, porque neles nós encontramos Cristo Salvador e, através dele, os nossos irmãos na fé. Os Sacramentos não são aparências, não são ritos, mas constituem a força de Cristo; Jesus Cristo está presente nos Sacramentos. Quando celebra-mos a Eucaristia, é Jesus vivo que nos congrega, que faz de nós uma comunidade, que nos leva a adorar o Pai. Com efeito,

cada um de nós, mediante o Ba-tismo, a Confirmação e a Euca-ristia, é incorporado em Cristo e unido a toda a comunidade dos fiéis. Por conseguinte, se por um lado é a Igreja que «faz» os Sacramentos, por outro são os Sacramentos que «fazem» a Igreja, que a edificam, gerando novos filhos, agregando-os ao povo santo de Deus e consoli-dando a sua pertença.

Cada encontro com Cristo, que nos Sacramentos nos con-cede a salvação, convida-nos a «ir» e comunicar aos outros uma salvação que pudemos ver, tocar, encontrar e receber, e que é verdadeiramente credível porque é amor. Deste modo, os Sacramentos nos impelem a ser missionários, e o compromisso apostólico de levar o Evangelho a todos os ambientes, até àque-les mais hostis, constitui o fruto mais autêntico de uma vida sacramental assídua, enquanto significa participação na inicia-tiva salvífica de Deus, que quer oferecer a salvação a todos. A graça dos Sacramentos alimenta em nós uma fé forte e jubilosa, uma fé que sabe admirar-se diante das «maravilhas» de Deus e sabe resistir aos ídolos do mundo. Por isso, é relevante fazer Comunhão, é importante que as crianças sejam batizadas cedo, que sejam crismadas, porque os Sacramentos consti-tuem a presença de Jesus Cristo em nós, uma presença que nos ajuda. Quando nos sentimos pecadores, é importante que nos aproximemos do sacramento da Reconciliação. Alguém poderá

dizer: «Mas tenho medo, porque o sacerdote repreender-me-á». Não, o presbítero não te censu-rará; sabes quem encontrarás no sacramento da Reconciliação? Encontrarás Jesus que te per-doa! É Jesus que te espera ali; trata-se de um Sacramento que faz crescer a Igreja inteira.

Um segundo aspecto da co-munhão nas coisas sagradas é o da comunhão dos carismas. O Espírito Santo dispensa aos fiéis uma miríade de dons e de graças espirituais; esta riqueza, digamos «fantasiosa» dos dons do Espírito Santo, tem como finalidade a edificação da Igreja. Os carismas — palavra um pou-co difícil — são as dádivas que o Espírito Santo nos concede, habilidades, possibilidades... Dons oferecidos não para per-manecer escondidos, mas para serem comunicados aos outros. Eles não são concedidos em benefício de quantos os rece-bem, mas para a utilidade do povo de Deus. Ao contrário, se um carisma, um destes dons, servir para nos afirmarmos a nós mesmos, há que duvidar que se trate de um carisma autêntico, ou que seja vivido fielmente. Os carismas são graças especiais, concedidas a algumas pessoas para fazer o bem a muitas outras. Trata-se de atitudes, de inspirações e de ímpetos interiores, que nascem na consciência e na experiência de determinadas pessoas, que são chamadas a colocá-los ao serviço da comunidade. De modo particular, estes dons es-pirituais beneficiam a santidade da Igreja e da sua missão. Todos somos chamados a respeitá-los em nós mesmos e nos outros, a recebê-los como estímulos úteis para uma presença e uma obra fecunda da Igreja. São Paulo admoestava: «Não extingais o Espírito» (1 Ts 5, 19). Não extingamos o Espírito que nos oferece estas dádivas, estas capacidades e estas virtudes

tão boas, que fazem crescer a Igreja.

Qual é a nossa atitude perante estes dons do Espírito Santo? Estamos conscientes de que o Espírito de Deus é livre de os conceder a quem quiser? Consideramo-los como um auxílio espiritual, através do qual o Senhor sustém a nossa fé e fortalece a nossa missão no mundo?

Vejamos agora o terceiro as-pecto da comunhão nas coisas sagradas, ou seja a comunhão da caridade, a unidade entre nós que faz a caridade, o amor. Os pagãos, observando os primei-ros cristãos, diziam: mas como se amam, como se estimam mu-tuamente! Não se odeiam, não falam mal uns dos outros. Esta é a caridade, o amor de Deus que o Espírito Santo insere no nosso coração. Os carismas são importantes na vida da comu-nidade cristã, mas são sempre meios para crescer na caridade, no amor, que são Paulo coloca acima dos carismas (cf. 1 Cor 13, 1-13). Com efeito, sem amor até os dons mais extraordinários são vãos; este homem cura as pessoas, tem esta qualidade, esta virtude... mas tem amor e caridade no seu coração? Se os tiver é um bem, mas se não os tem, não é útil para a Igreja. Sem o amor, todas estas dádivas e carismas não servem para a Igreja, pois onde não há amor, cria-se um vazio que é preenchido pelo egoísmo. E pergunto-me: se todos nós somos egoístas, podemos viver em comunhão e em paz? Não se pode, e por isso é necessário o amor que nos une. O mais pequenino dos nossos gestos de amor tem efeitos positivos para todos! Portanto, viver a unidade na Igreja e a comunhão da ca-ridade significa não procurar o próprio interesse, mas participar nos sofrimentos e nas alegrias dos irmãos (cf. 1 Cor 12, 26), prontos para carregar os fardos

dos mais frágeis e pobres. Esta solidariedade fraterna não é uma figura retórica, um modo de dizer, mas faz parte integran-te da comunhão entre os cris-tãos. Se a vivermos, seremos no mundo sinal, «sacramento» do amor de Deus. Sê-lo-emos uns para os outros e para todos! Não se trata apenas daquela caridade superficial que podemos ofe-recer-nos uns aos outros, mas trata-se de algo mais profundo: é uma comunhão que nos torna capazes de entrar na alegria e no sofrimento do próximo para os tornar sinceramente nossos.

E com frequências somos demasiado áridos, indiferentes e desinteressados, e em vez de transmitir fraternidade, trans-mitimos mau humor, insen-sibilidade e egoísmo. E com mau humor, insensibilidade e egoísmo não se pode fazer crescer a Igreja; a Igreja cresce unicamente com o amor que de-riva do Espírito Santo. O Senhor convida-nos a abrir-nos à comu-nhão com Ele nos Sacramentos, nos carismas e na caridade, para vivermos de maneira digna da nossa vocação cristã!

E agora permito-me pedir-vos um gesto de caridade: estai tran-quilos, não se trata da coleta! Antes de vir à praça, fui visitar uma criança de um ano e meio, com uma doença extremamente grave. O seu pai e a sua mãe re-zam e pedem ao Senhor a saúde para esta bonita menina. Ela chama-se Noemi. Sorria, po-brezinha! Façamos um gesto de amor. Nós não a conhecemos, mas é uma criança batizada, é uma de nós, é uma cristã. Faça-mos um gesto de amor por ela e, em silêncio, peçamos ao Senhor que a ajude neste momento e que lhe conceda a saúde. Em silêncio, por um instante, e de-pois recitaremos a Ave-Maria. E agora todos juntos, roguemos a Nossa Senhora pela saúde de Noemi. Ave Maria... Obrigado por este gesto de caridade.

catEquEsE do papa

Page 4: 210 bio dez 13

4 Dezembro 2013

FormaÇão litúrgica

Evangelho de são mateus

Durante o ano litúrgico que vai de 2013 a 2014 a Igreja estará

meditando o Evangelho de Mateus. Os Evangelhos Sinóticos são lidos na Igreja em ciclos trienais (Mateus [Ano A], Marcos [Ano B] e Lucas [Ano C]).

O Evangelho de Mateus que abre o Ciclo, por isso, denominamos Ano A, é o primeiro Evangelho. Na teo-logia de Mateus os “céus” estavam fechados a causa dos pecados. Os profetas tinham silenciado. Com o anúncio do nascimento do Senhor os céus novamente se abrem, Deus quer falar ao seu povo. Um canto que en-toamos durante o tempo de Advento ilustra bem esta perspectiva, pois diz o seguinte: “Ouve-se na terra um grito, do povo um grande clamor: Senhor abra os céus, que as nuvens chovam o Salvador”. Esta canção é típica da teologia mateana.

O Evangelho

O Evangelho de Mateus possui vinte e oito capítulos muito bem ela-borados. O final do Evangelho nos dá uma pista excelente sobre a intenção do autor: “Ide... e fazei que todas as nações se tornem discípulos, bati-zando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos!” (Mt 28,18-20). Fica claro que aparente ausência de Deus, anterior ao nascimento de Jesus, não existe mais. O Senhor é presença efetiva. Esta dimensão manifesta a missão da Igreja por Ele enviada ao mundo.

A eclesiologia de Mateus apresen-ta uma assembleia de convocados (Povo de Deus), um povo em marcha (dimensão missionária), muito bem ordenado (perspectiva institucional).

Na teologia de Mateus, Jesus e o Reino de Deus assumem papeis fun-damentais. Podem-se destacar alguns outros temas, como o do Monte, que descreve uma função importante no Evangelho. Partindo do Monte da

Transfiguração, passando pelo Gól-gota até o Monte da Ascensão. São momentos chaves que descrevem a Nova Aliança.

Local e Língua

O local da composição do Evange-lho de Mateus é um tema discutido. Alguns estudiosos sugerem a cidade de Antioquia, ou as cidades fenícias de Tiro e Sidônia, ou a Síria, particu-larmente regiões como a Decápole, Cesaréia Marítima, Dasmasco ou Pela. Alguns outros sugerem, ainda, Alexandria ou Edessa. Entre estas diversas indicações, a que goza de preferência é, sem dúvida, a cidade de Cesaréia Marítima na Síria. O próprio Evangelho utiliza expressões e refe-rências típicas desta região. Em Mt 4,24 o autor menciona o local e o uso da expressão “raqa” (=cretino, imbe-cil) em 5,22, entre outras referências. Quanto a data do Evangelho, Mateus provavelmente escreveu a sua obra entre os anos 75 a 90 d.C.

As informações mais antigas, sobre o Evangelho, provém de Papias de Hierápolis, segundo o qual: “Mateus redigiu os ditos em língua aramaica e, depois, traduziu [para o grego] como foi possível” (Eusébio, HE 3.39.16). A informação, na verdade, gera mais dúvida do que respostas. Em todo caso, existem três hipóteses sobre a composição de Mateus. A primeira hipótese é que o autor tenha escrito em aramaico e posteriormente traduzido para o grego. A segunda hipótese, defende a ideia de que o autor tenha escrito, num primeiro momento, as “logias” de Jesus em aramaico e o con-junto da obra em grego com a tradução para o grego das “logias”. Finalmente, a terceira hipótese defende a ideia de que toda a obra tenha sido escrita em grego e que tenha usado a Septuaginta como base para as referencias do An-tigo Testamento. Esta última hipótese é a mais difundida entre os estudiosos modernos.

Mateus

O chamado do Apóstolo com o nome de Mateus aparece somente aqui (cf. 9,9), enquanto Marcos e Lucas narra um personagem chamado Levi (cf. Mc 2,13 e Lc 6,27), nos três relatos este personagem é um cobra-dor de impostos que convidara Jesus para um jantar (cf. Mt 9,10; Mc 2,15s e Lc 5,29ss).

Na lista dos Doze, ele aparece com o nome de “Tiago, Filho de Alfeu” (cf. Mt 10,3; Mc 3,18; Lc 6,15). Pode-

se perguntar: o autor teria sido, de fato, o Apóstolo? Sendo afirmativo, como explicar a dependência deste Evangelho com Marcos? Este é um dos problemas sobre a autoria do Evangelho de Mateus. Além do mais, o autor do Evangelho era um mestre cristão. O Evangelho nos oferece uma pista disto: “...todo escriba que se tornou discípulo do Reino dos céu é semelhante ao proprietário que do seu tesouro tira coisas novas e velhas” (Mt 13,52). Independente dos problemas que autoria possa levantar, a tradição relaciona o autor com o Mateus, cobrador de impostos, citado apenas neste Evangelho (cf. Mt 9,9). Leva-se em conta, que o mesmo personagem aparece como Levi em Marcos e Lucas (cf Mc 2,14; 5,27).

A Comunidade

A comunidade de Mateus é, sem dúvida, de tradição judaica apesar de estar ambientada na Síria. Pos-sivelmente tenha surgido logo após o martírio de Estevão. Os membros desta são discípulos que aprenderam do Mestre (11,29; 23,8), cuja forma-ção agora advém dos seus mestres (5,19) que buscam a compreensão da Palavra (13,23). Neste sentido, Jesus é o interprete da Lei (7,24-26), que ensina a verdadeira justiça (5,20) e guia numa reta conduta moral (5,48; 19,21). Além disso, cristãos da comunidade de Mateus são fieis as tradições antigas de Israel, como por exemplo, a oração, vivida agora sem ostentação e nem palavreado (6,5-7). O Pai-Nosso é o modelo de oração, acompanhado pelo real pedido de perdão das ofensas (6,14-15). Nas provas e tentações, a comunidade está unida a Cristo (29,40-41), pois reconhecem a presença constante de Cristo (26,19). A fé na Eucaristia (26,29) é acompanhada e vivida pela pratica da caridade (5,23-24; 9,13). Não se perde as tradições do Sábado (12,1-8), nem do jejum (4,2) e da esmola (6,2-4.16-18).

Estrutura Literária e Conteúdo

Quanto à estrutura literária e con-teúdo, alguns estudiosos viram o Evangelho lecionário litúrgico, outros como um manual e outros como um relato sobre Jesus. Neste sentido, alguns autores procuram combinar esses objetivos em fórmulas como um livro de adoração a Deus e para o ensino e a pregação (Strecker), ou como uma interpretação da história

nos moldes das obras historiográfi-cas deuteronomista e cronista do AT (Frankemölle), ou como uma fusão de lecionário e midrásh [=estudo/comentário] (Gouler). Alguns autores sugerem que o Evangelho foi escrito no combate polêmico entre as escolas cristãs de Pela e judaica de Jâmnia (Weiss). No geral, prefere-se a con-cepção que o Evangelho tenha sido escrito por Mateus como um “ma-nual” para uso pastoral, auxiliando as lideranças da Igreja na pregação, no ensino, na missão e na polêmica. Manual este centrado não em teorias, mas numa pessoa viva, Jesus Cristo.

A Teologia de MateusA teologia de Mateus possui dois

focos principais: Jesus Cristo e a chegada do Reino de Deus. Os dois temas são plenamente visíveis no iní-cio do Evangelho, onde Jesus Cristo é apresentado como o Emanuel, o Filho régio de Deus, e no final, onde Jesus se apresenta com toda autoridade dada pelo Pai, o Filho do Homem, que en-via a Igreja, para anunciar o Reino de Deus. Particularmente, o Evangelho apresenta Jesus como “Filho de Deus” e “Filho do Homem”. O tema “Filho de Deus” entra em relação com o tema “Filho de Davi”, os quais configuram Jesus Cristo como o “novo Salomão”. Evidenciando Jesus Cristo como o sábio por excelência.

Toda a teologia de Mateus é apre-sentado didaticamente em seis relatos e cinco discursos, conforme pode-se observar abaixo:

1-4 (Relato: Nascimento e Pri-mórdios)

5-7 (Discurso: Bênçãos, Entrada no Reino)

8-9 (Relato: Autoridade e Convite)10 (Discurso: Discurso Missio-

nário)11-12 (Relato: Rejeição por parte

desta geração)13 (Discurso: Parábolas do Reino)14-17 (Relato: Reconhecimento

por parte dos discípulos)18 (Discurso: Discurso sobre a

comunidade)19-22 (Relato: Autoridade e Con-

vite)23-25 (Discurso: Os Ais, a Vinda

do Reino)26-28 (Relato: Morte e Ressur-

reição)O leitor é convidado a observar a

harmonia da obra, tendo ao centro o discurso sobre as Parábolas (Mt 13).

Durante o Ano litúrgico 2013-2014 estudaremos, seguindo o calendário litúrgico cada uma destas partes.

Ano Litúrgico

Como o Evangelho é usado na liturgia dominical do ano?

Esta pergunta diz respeito aos Evangelhos de Mateus (A), Marcos (B) e Lucas (C), ou seja, Evangelhos Sinóticos. Sendo prático, deve-se pensar o início sequencial de leitura do Evangelho a partir do Terceiro Domingo do Tempo Comum. Em cada um dos três Evangelhos o início do Lecionário com a atividade de Jesus depois de João Batista, que sai de público após ser preso por ordem de Herodes Antipas (cf. Mt 4,12-23: ano A; Mc 1,14-20: Ano B; e, Lc 4,14-21: Ano C ).

O problema da Sincronização

Mateus e Lucas iniciam respectivos Evangelhos com o relato da infância de Jesus, que são lidos durante o Advento, Tempo do Natal e Epifania. Segue o relato do ministério publico de João Batista (Mt 3,1-12 e Lc 3,1-6 que coincide com o início de Marcos (1,1-8). A liturgia lê estes relatos no Segundo Domingo do Advento apre-sentando João Batista como figura chave na preparação da chegada de Jesus Cristo. Os três sinóticos narram a história do batismo de Jesus que é lido na Festa do Batismo de Jesus (Mt 3,13-17: ano A; Mc 1,7-11: ano B e Lc 3,15-16,21-22: ano C), sempre celebrado no domingo que segue a Epifania e, portanto, substituindo o Primeiro Domingo do TC. O Segundo Domingo TC apresenta uma teofania de Jesus (Jo 1,29-34: ano A; Jo 1,35-42: ano B e Jo 2,1-12: ano C). O Lecionário aloca o relato da tentação de Jesus (Mt 4,1-11; Mc 1,12-13 e Lc 4,1-13) no Primeiro Domingo da Quaresma. O Segundo Domingo da Quaresma segue com o relato da Transfiguração (Mt 17,1-9: ano A; Mc 2,9-10: ano B; Lc 9,28b-36: ano C). Estes são os motivos pelos quais a leitura dos sinóticos tem início com Mt 4,12-23; Mc 1,14 e Lc 4,14 a par-tir do Terceiro Domingo do Tempo Comum.

Tendo em vista o Ciclo Trienal do Evangelho, a liturgia ferial segue o esquema bienal Ano 1 (Impar) e Ano 2 (Par). Assim, para o Ano Litúrgico 2013-2014 segue-se Ano A para a liturgia dominical e Ano 2 para a liturgia ferial, ou seja, Leitura do Evangelho de Mateus (Ano A) com o ciclo de leituras feriais do Ano 2 (Par).

Fonte: Pe. Dr. Gilvan Leite de Araújo

Page 5: 210 bio dez 13

5Dezembro 2013

campanha da EvangEliZaÇão

campanha da Evangelização 2013lema: “Eu vos anuncio uma grande alegria” (lc 2,10)

A Campanha para a Evan-gelização é realizada pela

Igreja no Brasil desde 1998. Ela inicia-se na Festa de Cristo Rei e termina no terceiro domingo do Advento, quando se realiza a coleta para a evangelização. Os seus objetivos são os seguintes:

- Conscientizar todos os cris-tãos, unidos a Cristo pela graça do Batismo, para que partici-pem da missão evangelizadora da Igreja.

- Motivar para a colaboração na missão da Igreja através:

• do testemunho;• de ações pastorais especí-

ficas;• da garantia de recursos ma-

teriais;• apoio às estruturas da Igreja;• apoio à atividade evange-

lizadora nas dioceses, nos Re-

gionais e em âmbito nacional. A Campanha para a Evan-

gelização acontece no tempo do Advento e, por isso, segue a sua espiritualidade, tendo como eixo central de reflexão o mistério da Encarnação. O tempo do Advento nos apre-senta um conteúdo teológico bem rico, enfocando o Deus da história que quer a salvação de todas as pessoas, e que realiza na história esta salvação que já vivemos, mas que ainda não se realizou em plenitude, pois acontecerá no último dia, o “dia do Senhor.”

Este tempo também nos re-corda o compromisso evange-lizador da Igreja. Neste tempo, refletimos sobre o nosso es-forço em vista do advento do Reino definitivo. Mas o que é

evangelizar? Joan Guiteras Vi-lanova afirma que: Evangelizar é verbo derivado do evangelho, e equivale à proclamação ou anúncio de Jesus Cristo e sua mensagem. Com a finalidade de que quem recebe esta alegre notícia se converta e se batize, para ser filho adotivo de Deus, fazer parte da Igreja e chegar à plenitude da vocação sobre-natural com a prática das boas obras.

Mas evangelizar é muito mais do que anúncio. Trata-se de criar condições para que a pes-soa aceite livremente e assuma como próprios os valores do evangelho, de modo que o seu agir seja sempre o agir segundo Jesus e ela possa viver a graça batismal na busca cada vez mais perfeita de sua configuração a Cristo, o que significa assumir a vocação à santidade.

A evangelização é a missão essencial da Igreja, pois ela existe “para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na santa missa.” Hoje, mais do que nunca ela é necessária, principalmente por causa da falta de critérios e de valores que marcam a sociedade contemporânea. É por isso que os bispos do Brasil, reunidos na 49ª Assembleia Geral da CNBB, quando aprovaram as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, afirmaram que: “Na medida em que as mudanças de época atingem os critérios de compreensão, os valores e as referências, os quais já não se transmitem mais com a mesma fluidez de outros tempos, torna-se indispensável anunciar Jesus Cristo, apresentando, com cla-reza e força testemunhal, quem é Ele e qual sua proposta para toda a humanidade.”

A Campanha para a Evan-gelização de 2013 tem como lema: “Eu vos anuncio uma grande alegria” (Lc 2,10).Ela nos convida a anunciar a alegria de ser discípulo missionário de Jesus Cristo, participar da sua vida. Precisamos mostrar ao mundo que “este povo, que jazia nas trevas, viu resplande-

cer uma grande luz; e surgiu uma aurora para os que jaziam na região sombria da morte” (Mt 4,16).

Precisamos mostrar a alegria que é conhecer e se relacionar com o Filho de Deus que nos tira das trevas e da região som-bria da morte para que todos tenham luz e vida plena.

COLEtA PARA A EVANgELIzAçãODIA 15 DE DEzEMBRO

A obra da evangelização e o trabalho da Igreja, des-de o início, contaram com o apoio espiritual e ma-terial de todos os batizados. Motivados pela precio-sidade da fé recebida e pela gratidão a Deus, todos os membros da Igreja são chamados a colaborar de várias formas para que o dom do Evangelho também chegue a outras pessoas.

Com esse espírito de solidariedade e testemunho, os recursos arrecadados pela Campanha para a Evan-gelização são repartidos como segue abaixo:

- 45% para a evangelização na própria diocese;- 20% para a evangelização da CNBB regional;- 35% para a evangelização da CNBB nacional.

Page 6: 210 bio dez 13

6 Dezembro 2013

vaticano

sínodo sobre a família – 1ª parte as 38 questões para o sínodo

Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evan-

gelização é o título do Documento preparatório para a III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que será realizada de 5 a 19 de outubro do próximo ano.

O Documento contém um ques-tionário sobre questões concer-nentes a vários aspectos da vida familiar. Confira aqui:

“Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evange-lização”

I – O Sínodo: família e evan-gelização

A missão de pregar o Evange-lho a cada criatura foi confiada diretamente pelo Senhor aos seus discípulos, e dela a Igreja é porta-dora na história. Na época em que vivemos, a evidente crise social e espiritual torna-se um desafio pastoral, que interpela a missão evangelizadora da Igreja para a família, núcleo vital da sociedade e da comunidade eclesial.

Propor o Evangelho sobre a fa-mília neste contexto é mais urgen-te e necessário do que nunca. A importância deste tema sobressai do fato que o Santo Padre decidiu estabelecer para o Sínodo dos Bispos um itinerário de trabalho em duas etapas: a primeira, a Assembleia Geral Extraordinária de 2014, destinada a especificar o “status quaestionis” e a recolher testemunhos e propostas dos Bispos para anunciar e viver de maneira fidedigna o Evangelho para a família; a segunda, a Assembleia Geral Ordinária de

2015, em ordem a procurar linhas de ação para a pastoral da pessoa humana e da família.

Hoje perfilam-se problemáticas até há poucos anos inéditas, desde a difusão dos casais de fato, que não acedem ao matrimônio e às vezes excluem esta própria ideia, até às uniões entre pessoas do mesmo sexo, às quais não raro é permitida a adoção de filhos. Entre as numerosas novas situ-ações que exigem a atenção e o compromisso pastoral da Igreja, será suficiente recordar: os matri-mônios mistos ou inter-religiosos; a família monoparental; a poliga-mia; os matrimônios combinados, com a consequente problemática do dote, por vezes entendido como preço de compra da mulher; o sistema das castas; a cultura do não-comprometimento e da pre-sumível instabilidade do vínculo; as formas de feminismo hostis à Igreja; os fenômenos migratórios e reformulação da própria ideia de família; o pluralismo relativista na noção de matrimônio; a influência dos meios de comunicação sobre a cultura popular na compreensão do matrimônio e da vida familiar; as tendências de pensamento sub-jacentes à propostas legislativas que desvalorizam a permanência e a fidelidade do pacto matrimo-nial; o difundir-se do fenômeno das mães de substituição (“barriga de aluguel”); e às novas inter-pretações dos direitos humanos. Mas sobretudo no âmbito mais estritamente eclesial, o enfraque-cimento ou abandono da fé na

sacramentalidade do matrimônio e no poder terapêutico da penitên-cia sacramental.

A partir de tudo isto, compre-ende-se como é urgente que a atenção do episcopado mundial, “cum et sub Petro”, enfrente estes desafios. Se, por exemplo, pensar-mos unicamente no fato de que no contexto atual muitos adolescen-tes e jovens, nascidos de matrimô-nios irregulares, poderão nunca ver os seus pais aproximar-se dos sacramentos, compreenderemos como são urgentes os desafios apresentados à evangelização pela situação atual, de resto difundida em todas as partes da “aldeia glo-bal”. Esta realidade encontra uma correspondência singular no vasto acolhimento que tem, nos nossos dias, o ensinamento sobre a mise-ricórdia divina e sobre a ternura em relação às pessoas feridas, nas periferias geográficas e existen-ciais: as expectativas que disto derivam, a propósito das escolhas pastorais relativas à família, são extremamente amplas. Por isso, uma reflexão do Sínodo dos Bis-pos a respeito destes temas parece tanto necessária e urgente quanto indispensável, como expressão de caridade dos Pastores em relação a quantos lhes são confiados e a toda a família humana.

II – A Igreja e o Evangelho sobre a família

A boa nova do amor divino deve ser proclamada a quantos vivem esta fundamental experiência humana pessoal, de casal e de co-munhão aberta ao dom dos filhos, que é a comunidade familiar. A doutrina da fé sobre o matrimônio deve ser apresentada de modo co-municativo e eficaz, para ser capaz de alcançar os corações e de os transformar segundo a vontade de Deus manifestada em Cristo Jesus.

A propósito das fontes bíblicas sobre o matrimônio e a família, nesta circunstância apresentamos somente as referências essenciais. Também no que se refere aos do-cumentos do Magistério, parece oportuno limitar-se aos documen-tos do Magistério universal da

Igreja, integrando-os com alguns textos emanados pelo Pontifício Conselho para a Família e atri-buindo aos Bispos participantes no Sínodo a tarefa de dar voz aos documentos dos seus respectivos organismos episcopais.

Em todas as épocas e nas cul-turas mais diversificadas nunca faltou o ensinamento claro dos Pastores, nem o testemunho concreto dos fiéis, homens e mulheres que, em circunstâncias muito diversas, viveram o Evan-gelho sobre a família como uma dádiva incomensurável para a sua própria vida e para a vida dos sues filhos. O compromisso a favor do próximo Sínodo Extraordinário é assumido e sustentado pelo desejo de comunicar esta mensagem a todos, com maior incisividade, esperando assim que «o tesouro da revelação confiado à Igreja encha cada vez mais os corações dos homens» (DV 26).

A beleza da mensagem bíblica sobre a família tem a sua raiz na criação do homem e da mulher, ambos criados à imagem e seme-lhança de Deus (cf. Gn 1, 24-31; 2, 4b-25). Ligados por um vínculo sacramental indissolúvel, os espo-sos vivem a beleza do amor, da paternidade, da maternidade e da dignidade suprema de participar deste modo na obra criadora de Deus.

No dom do fruto da sua união, eles assumem a responsabilidade do crescimento e da educação de outras pessoas, para o futuro do gênero humano. Através da procriação, o homem e a mulher realizam na fé a vocação de serem colaboradores de Deus na preser-vação da criação e no desenvolvi-mento da família humana.

O Beato João Paulo II comen-tou este aspecto na Familiaris consortio: «Deus criou o homem à sua imagem e semelhança (cf. Gn 1, 26 s.): chamando-o à existência por amor, chamou-o ao mesmo tempo ao amor. Deus é amor (1 Jo 4, 8) e vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor. Criando-a à sua imagem

e conservando-a continuamente no ser, Deus inscreve na huma-nidade do homem e da mulher a vocação e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão (cf. “Gaudium et spes”, 12). O amor é, portanto, a fundamental e originária vocação de cada ser humano» (FC 11).

Este projeto de Deus Criador, que o pecado original deturpou (cf. Gn 3, 1-24), manifestou-se na história através das vicissitudes do povo eleito, até à plenitude dos tempos, pois mediante a encarna-ção o Filho de Deus não apenas confirmou a vontade divina de salvação, mas com a redenção ofereceu a graça de obedecer a esta mesma vontade.

O Filho de Deus, Palavra que se fez carne (cf. Jo 1, 14) no seio da Virgem Mãe, viveu e cresceu na família de Nazaré, e participou nas bodas de Caná, cuja festa foi por Ele enriquecida com o primeiro dos seus “sinais” (cf. Jo 2, 1-11). Ele aceitou com alegria o acolhimento familiar dos seus primeiros discípulos (cf. Mc 1, 29-31; 2, 13-17) e consolou o luto da família dos seus amigos em Betânia (cf. Lc 10, 38-42; Jo 11, 1-44).

Jesus Cristo restabeleceu a be-leza do matrimônio, voltando a propor o projeto unitário de Deus, que tinha sido abandonado devido à dureza do coração humano, até mesmo no interior da tradição do povo de Israel (cf. Mt 5, 31-32; 19.3-12; Mc 10, 1-12; Lc 16, 18). Voltando à origem, Jesus ensinou a unidade e a fidelidade dos esposos, recusando o repúdio e o adultério.

Precisamente através da beleza extraordinária do amor humano – já celebrada com contornos inspi-rados no Cântico dos Cânticos, e do vínculo esponsal exigido e de-fendido por Profetas como Oseias (cf. Os 1, 2-3,3) e Malaquias (cf. Ml 2, 13-16) – Jesus confirmou a dignidade originária do amor entre o homem e a mulher.

(continua na próxima edição)Fonte: Rádio Vaticano

Page 7: 210 bio dez 13

7Dezembro 2013

visita pastoral na rEgião santo antÔnio

visita pastoral na paróquia são gabriel em osasco

Dando continuidade às visitas pastorais da Região Santo

Antônio, o bispo diocesano, na última quinta-feira, 31 de outubro, visitou a Paróquia São Gabriel da Virgem Dolorosa.

D. Ercílio foi acolhido na comunidade Santa Maria Go-retti pelo pároco Pe. Romildo Isidro Lopes Filho e os demais que o aguardavam ansiosamen-te. Juntos fizeram uma oração, posteriormente partilharam um gostoso café da manhã.

Logo após o café, D. Ercílio conversou com as pessoas da comunidade partilhando com elas a experiência da visita pastoral na diocese, está terminando seu percurso pelas 530 comunidades da diocese. Também escutou o histórico das atividades pastorais e evangelização da comunidade.

Em seguida fez algumas visitas aos doentes. Também visitou a UBS José Guimarães de Abreu no bairro Cipava.

Na comunidade São Mateus partilhou o café da tarde, depois disso se dirigiu à Escola Santa Luzia dirigida pelas professoras Silvia e Isabel. Em seguida, foi recebido na comunidade matriz, onde além de conversar com as pessoas também rezou as véspe-ras com a comunidade e depois passou na secretaria para assinar os Livros de Registro.

Antes da celebração da Santa Missa, D. Ercílio participou de

um jantar com as lideranças da paróquia.

Ao final, Dalva Maria de Al-meida, em nome da paróquia agradeceu a Dom Ercílio a visita pastoral dizendo: “Dom Ercílio, o senhor acabou de conhecer mais de perto a realidade paroquial. É para nós motivo de muita alegria, de força, de incentivo a sua visita. É um sinal visível de que Deus nos ama e quer o nosso crescimento na fé, no amor, na fraternidade, na solidariedade, na justiça. Queremos agradecer a Deus por Ele nos permitir mo-mento tão importante que nos

agraciou o dia inteiro, confortou os nossos corações, trouxe alento também para os nossos irmãos enfermos, para todos àqueles que andam meio desanimados. Que o Senhor da vida o proteja sempre, ilumine seus trabalhos de pastor e sua caminhada. Que Maria, Rai-nha dos Apóstolos esteja sempre em sua companhia com seu amor materno que acaricia a nossa missão. Que os nossos santos padroeiros, São Gabriel, Nossa Sra. das Dores, São Mateus e Santa Maria Goretti intercedam sempre a Deus por vós”.

Fonte: Irmã Leticia, MJS

visita pastoral na paróquia são paulo da cruz

A paróquia que tem como pá-roco o Pe. Renato Benassi-

CR e Pe. Nelson da Silva Santos-CR, como vigário, recebeu a visita de D. Ercílio no dia 22 de outubro. Esta paróquia é compos-ta de quatro comunidades que se encontram nos bairros: Jardim Santo Antonio, Jardim das Ban-

deiras, Joelma e Jardim Veloso e está administrada pelos Padres da Congregação da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, conhecidos como Ressurreicio-nistas. A Congregação da Res-surreição teve início na França, eles proclamam e testemunham o Mistério Pascal, convíctos de que

Deus nos ama com amor incon-dicional. Os Ressurreicionistas, levam o anúncio de libertação e de salvação de cada pessoa e a toda sociedade, como uma passa-gem da morte à vida, na qual toda a situação de mal e de injustiça será vencida.Nesta visita pasto-ral, além de passar por cada uma das comunidades da paróquia, D. Ercílio e os padres visitaram o NEC (Núcleo de Evangelização e Cidadania), a Creche Centro de Participação Popular, o CEU “José Saramago”, o Pronto So-corro do Jd. Santo Antonio “Dr. Conrado Cesarino Nuvolini” e o Conselho Tutelar Região Sul. Assim como as Irmãs Aparecida e Luzia do Instituto Sagrado Co-

ração de Jesus, elas ofereceram generosamente o almoço. Algu-mas visitas foram acompanhadas pelo professor Candal. A missa de encerramento da visita que foi presidida pelo bispo e os padres Renato, Nelson e Alexandre na Igreja Matriz. Na sua homilia D. Ercílio fez um chamado à comunhão “Todos nós que faze-mos a experiência de Jesus nos tornamos um só, porque o mesmo Jesus que está em mim está em vocês e Ele está no meio de nós. Por isso, vivemos a comunhão na família, nos grupos de rua, nas comunidades, no trabalho, pois ser igreja é ser comunhão e como igreja nos colocamos a serviço, ou seja, somos missionários.

Nossa vida tem que ser um refle-xo de Jesus que é comunhão, par-ticipação e missão”. Ao terminar a missa, teve um breve encontro com alguns leigos representantes das comunidades. Eles receberam de D. Ercílio palavras de ânimo, entusiasmo e orientações. Assim terminou esta visita pastoral.

Fonte: Irmã Leticia, MJS

visita pastoral na paróquia santa maria mãe de deus

No dia 17 de outubro Dom Ercílio Turco realizou a

Visita Pastoral na Paróquia Santa Maria Mãe de Deus. A paróquia é composta por três comunidades, sendo uma no município de Osas-co e duas no município de São Paulo. Em duas das comunidades são realizados trabalhos sociais com crianças. A primeira co-munidade visitada foi a Nossa Sra. do Rosário no Jardim Monte Alegre, lá se encontravam as li-deranças que acolheram a visita e contaram um pouco da história da comunidade. Assim como as atividades atuais, mostraram as

instalações e também a cons-trução da futura casa paroquial. Logo após, D. Ercílio e Pe. Flávio visitaram a comunidade Nossa Sra. Aparecida na Cohab - Ra-poso Tavares. D. Ercílio escutou os paroquianos e deixou para eles sua mensagem de entusiasmo di-zendo “é necessário permanecer firmes na fé e ser missionários, pois existem muitos irmãos que precisam conhecer Jesus para que se tornem seguidores, discí-pulos”. Em seguida foi visitada a Sra. do Carmo, que está em

recuperação de sua saúde, ela faz parte da pastoral da acolhida na comunidade Matriz e ficou muito emocionada e agradecida pela visita. Depois disso se dirigiu à Igreja matriz onde assinou os Livros de Registro, as pessoas da comunidade ofereceram um café. No período da noite, o bispo celebrou a missa na Igreja Matriz com a presença dos paro-quianos. Ao terminar se reuniu com as pessoas do Conselho de Pastoral. Nesta reunião D. Ercílio costuma orientar aos membros do

conselho sobre o 7° Plano Dio-cesano de Pastoral, o Diretório dos Sacramentos e as Diretrizes de Administração da Diocese e disse: “Vocês são muito impor-tantes porque fazem as coisas acontecerem, tornando-se assim missionários e vão partilhando a fé, tendo ao padre como cabeça da paróquia. Os parabenizo pela organização da pastoral e na administração” e finalizou ressal-tando “A Igreja funciona quando o Espírito é a alma”.

Fonte: Irmã Leticia, MJS

Foto: Irmã Letícia

Fotos: Irmã Letícia

Foto: Irmã Letícia

Page 8: 210 bio dez 13

8 Dezembro 2013

notícias

caritas internationalis lança apelo emergencial em

solidariedade ao povo filipino

Estima-se que o supertufão ‘Haiyan’, que devastou as

Filipinas na sexta-feira (8/11), possa ter matado 10 mil pessoas no arquipélago. A imagem é de devastação massiva como a de uma onda de quase 10 metros que atingiu a cidade de Tacloban.

De acordo com autoridades locais, cerca de 435 mil pessoas estão refugiadas em abrigos. Na foto acima, milhares de pessoas estão abrigadas em uma igreja em Tacloban. Várias ilhas foram atingidas como Leyte e Samar que sofreram graves danos.

A Cáritas Filipinas com a equi-pe da Catholic Relief Service (CRS) – membro da Rede Caritas Internationalis – foram até Leyte na manhã de hoje (11) para ve-rificar quais são as necessidades mais urgentes que são alimentos, água potável, remédios e abrigos. O presidente da Cáritas Interna-tionalis, cardeal Oscar Maradiaga Rodríguez, disse: “nossas orações estão com o povo das Filipinas. Eles têm sofrido muitas catás-trofes naturais, mas sempre com grandes capacidades de recupe-ração e fé. O povo filipino pode contar com o apoio e suporte da Cáritas em todo o mundo.”

Você pode contribuir com o povo filipino. Para acessar e doar click no link: www.ammado.com/community.

Fonte: caritas.org

papa envia ajuda às FilipinasO papa Francisco enviou no

150 mil dólares à Igreja Ca-tólica nas Filipinas, para ajudar as vítimas do tufão Haiyan.

O recurso deverá ser distri-buído pela Igreja local entre as regiões mais afetadas pelo tufão.

“Lembremos as Filipinas, o Vietnam e toda a região atingida pelo furacão Haiyan”, disse o papa hoje, pela manhã, em seu Twitter. “Sede generosos na oração e na ajuda concreta”, acrescentou.

Segundo o diretor da Cáritas Filipinas, padre Edwin Gariguez, em um comunicado enviado à Fides, “o governo local está fa-zendo o que pode para fornecer refeições e a Igreja está tentando oferecer alojamentos provisórios e reparos”.

O tufão Hayan atingiu as Fili-pinas na última sexta-feira, dia 8, e deixou mais de 10 mil pessoas mortas e cerca de 900 mil famí-lias desabrigadas.

PERguNtE AO PADRE

É verdade que existe mesmo possessão diabólica ?

Responde: Pe. Cido PereiraVigário Episcopal para a Pastoral da Comuni-cação em São Paulo, Diretor do jornal “O São Paulo” e apresentador do programa Bom dia Povo de Deus na rádio católica 9 de Julho.

Existe sim. Se não existisse a Igreja não teria em sua prática pastoral os exorcismos. E a Igreja neste sentido está imitando as práticas de Jesus, que tantas vezes expulsou o demônio das pessoas. Mas é preciso que fique bem claro que é muito difícil acontecer a possessão diabólica. E muitos fenômenos que acon-tecem por aí, alguns deles mostrados na televisão não passam de encenações grosseiras, ou não passam de uma cumplicidade entre quem faz o exorcismo e a pessoa que é mostrada como possessa. O “processo do demônio” age induzido pelo exorcista, se comporta como ele quer, responde o que ele sugere.

Eu penso que o demônio age no mundo, age na vida das pes-soas, age em nossas comunidades. Mas que ninguém pense no demônio como é mostrado pela arte sacra: feio, rosto distorcido, com chifres e rabo... É melhor pensar nas suas ações. Neste sentido podemos falar no demônio do egoísmo, no demônio da falta de fé, no demônio da concupiscência, no demônio da discór-dia. Que o senhor exorcise nossas vidas e nossas comunidades desses demônios todos. Que Deus abençoe você e sua família!

Faça sua pergunta ao padre: [email protected]

o papa escolhe as bem-aventuranças como tema para as próximas Jornadas

O Papa Francisco estabeleceu os temas das próximas três

edições da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que marcarão as etapas do itinerário de pre-paração espiritual que durante três anos conduzirá à celebração internacional com o Santo Padre prevista para Cracóvia (Polônia)

no mês de julho de 2016. Assim, para os três anos seguintes os lemas serão:

– XXIX Jornada Mundial da Juventude (2014): “Bem-aven-turados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!” (Mt 5,3).

– XXX Jornada Mundial da Juventude (2015): “Bem-aventu-rados os puros de coração, porque verão Deus!” (Mt 5,8).

– XXXI Jornada Mundial da Juventude Cracóvia (2016): “Bem-aventurados os miseri-cordiosos, porque alcançarão misericórdia!” (Mt 5,7).

Page 9: 210 bio dez 13

9Dezembro 2013

notícias

DAtAS COMEMORAtIVASDEzEMBRO

Natalícia03/12 Ir. Zenaide de Melo, cfnsm 6606/12 Ir. Maria Pia Citterio, ISFB 09/12 Pe. Alexandre Douglas Crispim 4011/12 Pe. Marcio José Pereira 2512/12 Ir. M. Deolinda do I. C de Maria, MOP 8014/12 Pe. Fernando de Moraes Ribeiro 3615/12 Pe. Osmar Alves de Souza 4115/12 Ir. M. Tereza do Nascimento, ICJ 5516/12 Pe. Virgilio Ciaccio, SSP 8616/12 Ir. Terezinha Vaz Guimarães, IMC 8317/12 Pe. Riomar Aristide da Silva 5020/12 Pe. Evaldino Borges Dias, fdp 5620/12 Ir. Maria Isabel da Visitação, MOP 8422/12 Pe. Luiz Antonio Sochiarelli 5222/12 Pe. Fábio Augusto Trigo 3823/12 Pe.Daniel Vitor S. Rodrigues 2724/12 Diac. Paulo Rogério Silva Couto 3630/12 Pe. Zaquel Geraldo Pinto, MI 55

Ordenação Sacerdotal01/12 Dom Ercílio Turco 5004/12 Frei Leandro Alcides Pereira, OCD 0306/12 Pe. Gilmar Raimundo de Santana 2707/12 Pe. Antônio Alves Afonso 2307/12 Mons. Claudemir José dos Santos 2807/12 Pe. Cláudio Gabriel dos Santos 2807/12 Pe. José Maria Falco 2807/12 Pe. Dr. Gilvan Leite de Araújo 1707/12 Pe. Ubirajara Vieira de Melo 1707/12 Pe. Valmirar Santos Almeida 1708/12 D. Francisco Manuel Vieira 6108/12 Pe. Maurício José de Souza 1508/12 Pe. Geraldo Augusto de Oliveira 3909/12 Pe. Marcos Martiniano da Silva 1809/12 Pe. Mauro Sérgio Maciel Rodrigues 2309/12 Pe. Mauro Ferreira 2410/12 Pe. Renato Benassi, cr 1811/12 Pe. Riomar Aristide da Silva 1912/12 Pe. Atílio de Souza 2012/12 Pe. Arno Brustolin, ssp 3712/12 Pe. Dr. Carlos Eduardo de Souza Roque 0912/12 Pe. Edílson Pinto dos Santos 0912/12 Pe. Marcio Messias Cardozo 0912/12 Pe. José Rocha Cavalcanti Filho, cp 1513/12 Pe. Enaldo Wroblewki, FDP 0516/12 Pe. Sebastião dos Reis Miranda 2916/12 Pe. Carlos Manoel dos Santos Junior 1916/12 Pe. Reinaldo Aparecido Bento 0818/12 Pe. Almarinho Vicente Lazzari, fdp 2520/12 Pe. Edileis Silva de Araújo 1620/12 Pe. José Aparecido Pereira 1622/12 Pe. Daniel Balzan 3922/12 Pe. Xavier Cutajar 3929/12 Pe. João Carlos dos Santos, CSF 12

Profissão religiosa10/12 Pe. Renato Benassi, CR 1812/12 Ir. Agraciato da M. Eucaristica, FFSS 0321/12 Pe. Dorival Ferreira Leite, CRL 1031/12 Pe. Agostinho Dinani, CRL 2931/12 Pe. Mario Pistor, CRL 29

Falecimento17/12 Pe. Antonio Aparecido da Silva 04

CAM 4 / COMLA 9 é refletido na assembleia do comirE

O Conselho Missionário Re-gional (Comire) do Sul 1

realizou Assembleia no sábado, 9 de novembro, na Obra dos Ce-náculos Missionários (OCM), no Alto da Lapa, em São Paulo. Cerca de 53 missionários e missionárias, representando as sub-regiões, dioceses, congregações religiosas e organismos partilharam os “De-safios da Missão Urbana à Luz do Instrumento de Participação do COMLA 9 / CAM 4”, cujo tema é “Discípulos Missionários de Jesus Cristo da América em um mundo secularizado e pluricultural”.

A Assembleia foi aberta com missa presidida pelo presidente do COMIRE dom Vicente Costa, bispo diocesano de Jundiaí, às 8h. “A liturgia de hoje nos exorta a ser Igreja Missionária. Jesus é o Esposo da Nova e Eterna Aliança e nós somos as pedras vivas do Santuário de Deus”, disse dom Vicente na homilia.

A acolhida foi feita pela coor-denadora do COMIRE Maria de Fátima da Silva (Fatiminha), que falou da alegria em receber os mis-

sionários de todos os sub-regionais. Comunicou a ausência do assessor padre Everton Aparecido da Silva, da diocese de Presidente Prudente, que sofreu acidente na véspera da Assembleia, mas que passa bem.

Padre Alcides Costa, do Centro de Formação Missionária foi o assessor, apresentando o histórico dos Congressos Missionários e discorrendo sobre o Instrumento de Participação. “O CAM 4 / COMLA 9 tem como finalidade refletir sobre a missão Ad Gentes da América para o Mundo. O mandato missio-nário de Jesus Cristo, “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19) não é uma ordem super-ficial, mecânica, individual e op-tativa. Pelo contrário, tem caráter obrigatório e comunitário”, falou.

“O Ano da Fé e a comemoração dos 50 anos do Concílio Vaticano II mostram um tempo oportuno para promover a fé e tornar pos-sível uma nova evangelização, que redescubra e entusiasme os missionários”, completou.

Os participantes, divididos em 5 grupos, refletiram os capítulos do Instrumento de Trabalho, com destaque para: a- Viver o discipu-lado; b- Inculturação para anunciar o Evangelho; c- Desafios Pastorais na Missão Urbana e Missão Ad Gentes; d- Questionamentos e Soluções no trabalho missionário; e- Encontro pessoal com Jesus e testemunho. Os subsídios da plená-

ria serão divulgados pelo COMIRE como auxílio às formações missio-nárias no Regional Sul 1.

Tiago Scalco apresentou o novo coordenador da Juventude Missio-nária, Diego Coelho, da diocese de São Miguel Paulista, SP. Tiago, que deixa a coordenação, agradeceu ao COMIRE pelo apoio dado em sua gestão. Diego anunciou a criação do blog: www.jmissionariasaopau-lo.blogspot.com.br.

Padre José Eugênio, da Arqui-diocese de Campinas falou sobre os preparativos para o Encontro Missionário Estadual de 2014, que será realizado em Campinas de 29 a 31 de agosto. Também foi parti-lhado o VII Encontro Internacional do SINE – Sistema Integrado da Nova Evangelização, realizado pela primeira vez no Brasil, sendo sediado pela diocese de São José dos Campos no período de 4 a 8 de novembro.

Os delegados do COMIRE para o CAM 4 / COMLA 9 receberam as informações necessárias de logís-tica para o encontro latino-ameri-cano em Maracaibo, Venezuela, de 26 de novembro a 1º de dezembro. Também foi apresentada a faixa do COMIRE Sul 1 que será usada no evento venezuelano.

A Assembleia foi encerrada com mística e oração missionária. “A Igreja precisa de homens e mulhe-res comprometidos com o Reino”, falou Fatiminha no encerramento.

cnbb envia carta aos bispos sobre reforma política no brasil

O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonar-do Steiner, enviou aos bispos da

Conferência a proposta de Projeto de Lei de Iniciativa Popular para uma Reforma Política no Brasil, o formulário para a coleta de assi-naturas e uma carta da Comissão para Acompanhamento da Reforma Política.

Segundo dom Leonardo, “o passo a ser dado é a coleta de as-sinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular, a ser levado ao Congresso Nacional”. Para tanto, de acordo com o bispo, a ficha de coleta de assinaturas deve ser multiplicada.

“Esta carta cumpre o objetivo de informar sobre os últimos aconteci-mentos acerca deste assunto e tam-bém de convidar a todos os bispos a acompanharem e participarem, em suas dioceses, do movimento que se iniciou recentemente”, disse dom Joaquim Mol.

O formulário para a coleta das assinaturas você poderá encontrá-lo no link:

http://www.cnbb.org.br/publica-coes/documentos-para-downloads/cat_view/491-/492-materiais

Fonte: CNBB

Page 10: 210 bio dez 13

10 Dezembro 2013

notícias

Estudo 104 recebe contribuições enviadas pelas dioceses

Seis meses após o envio do Es-tudo 104 às dioceses do Bra-

sil, a Comissão Episcopal para o Tema Central da 52ª Assembleia Geral da CNBB recebeu diversas

contribuições dos regionais e dioceses que serão aplicadas ao texto. Desde o mês de maio, o tema “Comunidades de comuni-dade: uma nova paróquia” vem

sendo refletido em assembleias diocesanas e paroquiais, en-contros nacionais, seminários e formações de lideranças, com o objetivo de refletir sobre a reno-vação paroquial.

A comissão de redação do tema central constituída por bispos e assessores, esteve reunida de 11 a 14 de novembro, na sede da CNBB, para dar encaminhamen-to a redação do texto que recebeu ajustes a partir das contribuições sugeridas pelas dioceses e regio-nais. O arcebispo de Manaus e presidente da Comissão para o Tema Central da 52ª AG, dom Sérgio Castriani, explica que o texto ampliado será enviado

aos bispos para que apresentem emendas. Na Assembleia Geral de 2014, o estudo receberá apro-vação para se tornar um Docu-mento da CNBB.

Dom Sérgio avalia positiva-mente a participação das comu-nidades e paróquias ao estudarem o texto. De acordo com o bispo, os resultados refletem o trabalho dedicado das igrejas particula-res. “Existe a necessidade, não apenas, de elaborar um texto, mas um programa com pistas e indicações para uma renovação paroquial”, explica.

Segundo dom Sérgio, a temática sobre a renovação paroquial não é algo recente, mas está presente

nos textos do Concílio Vaticano II, das Assembleias Episcopais de Puebla, Medelin, Santo Do-mingo, e mais recentemente no Documento de Aparecida e nas Diretrizes Gerais da Ação Evan-gelizadora da Igreja no Brasil.

O bispo destaca ainda a parti-cipação dos leigos na renovação paroquial e diz que os fiéis têm apontado caminhos para essa mudança. “Houve uma grande participação dos leigos em todos os níveis, desde as pequenas comunidades, conselhos comuni-tários e de área pastoral. Sabemos que a renovação paroquial depen-de da conversão das pessoas que formam a paróquia”.

comissão para a Juventude propõe planejamento da evangelização nas paróquias

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a

Juventude da CNBB, dom Edu-ardo Pinheiro da Silva, enviou carta aos padres e responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil. No texto, o bispo pede que as paróquias se empenhem na elaboração de um pequeno Plano Paroquial da Evangeli-zação da Juventude. Para dom

Eduardo, “toda Paróquia, para seu crescimento e dinamismo pastoral, merece algo elaborado e escrito que sustente suas gran-des e importantes opções. Caso contrário, conseguiremos muito pouco, perderemos preciosas oportunidades, alimentaremos apatias e omissões”.

Fonte: CNBB

“queremos colaborar na luta contra essa doença”, diz bispo referencial da pastoral da aids

Para avaliar as ações da Pas-toral da Aids, traçar novos

objetivos e eleger a nova diretoria foi realizada a Assembleia Na-cional da Pastoral de DST/Aids, de 25 a 27 de outubro, em Porto Alegre (RS). Simultaneamente à Assembleia aconteceu o 11º Se-minário Nacional de Prevenção ao HIV.

Na ocasião, o bispo de Goiás Velho (GO) e referencial da Pastoral da Aids, dom Eugênio Rixen; o assessor nacional, frei Luiz Carlos Lunardi; o secretário executivo, frei José Bernardi,

reuniram-se com representantes dos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Durante o encontro, dom Eugê-nio Rixen motivou os agentes da Pastoral de DST/Aids. “Quere-mos colaborar na luta contra essa doença que ainda dá limite à vida das pessoas. É um serviço que nós fazemos com muitas outras organizações públicas (federais, estaduais e municipais)”, relatou o bispo.

No triênio 2011-2013, as ações da Pastoral de DST/Aids bene-

ficiaram mais de 3,8 milhões de pessoas. Entre as atividades realizadas estão o trabalho de acompanhamento de mais de 20 mil soropositivos e a reinserção social dessas pessoas.Outra ação de destaque é a divulgação da ne-cessidade de que todos realizem, o quanto antes, o teste do HIV. O diagnóstico precoce facilita o tratamento e reduz o custo eleva-do para o sistema de saúde, além de ser uma prioridade para tentar conter a expressiva taxa de óbitos em decorrência da confirmação tardia. Fonte: CNBB

Page 11: 210 bio dez 13

11Dezembro 2013

notícias

Focolares reúne as organizações sociais

Fraternidade em ação: funda-mento para a coesão social

no século XXI. Movimento dos Focolares de 21 a 24 de outubro 2013 reúne pela primeira vez em sua história as organizações so-ciais que nasceram no Brasil e em outros Países da América Latina a partir do carisma de unidade de Chiara Lubich. A crise global está impondo, a todos os setores

da sociedade, a busca por novos caminhos de desenvolvimento humano integral, no qual estejam presentes todos os aspectos que permeiam a sustentabilidade. Neste contexto, o Movimento dos Focolares realiza um encon-tro inédito entre responsáveis de diferentes projetos sociais que nasceram no Brasil e em outros Paises da América Latina, a

partir do carisma de unidade da obra fundada por Chiara Lubich. O evento acontecerá no centro nacional dos Focolares, a Mariapolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP), de 21 a 24 de outubro e deverá reunir 25 organizações sociais brasileiras e 10 organizações latino america-nas, provenientes da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, El Salvador, Equador, Guatemala, México, Paraguai e Uruguai.

Para um dos promotores da iniciativa, Gilvan David de Sou-sa, o objetivo é “identificar quais são os principais elementos que o carisma do Movimento dos Focolares aponta para a mudança social de forma a oferecer res-postas às grandes perguntas do nosso continente”. Sousa destaca

ainda que o encontro ajudará a fundamentar a criação de uma rede para favorecer a troca de ideias, experiências, dificuldades e conquistas, gerando um real impacto social.

Em sintonia com a escolha do Papa Francisco para a Jornada Mundial pela Paz de 2014 - “Fra-ternidade, fundamento e caminho para a paz” - o I Encontro das Organizações Sociais terá como tema “Fraternidade em ação: fundamento para a coesão social no século XXI”.

O tema da fraternidade será aprofundado de diferentes for-mas: com o intercâmbio de expe-riências, em grupos e nas quatro plenárias: “A questão social à luz da Doutrina Social da Igreja”; “O carisma da unidade, a questão social na América Latina e Ca-

ribe”; “O Carisma da Unidade e a prática das organizações na América Latina e Caribe; “Como os projetos sociais inspirados no carisma podem “caminhar juntos” no continente latino americano?”.

Entre os palestrantes estão padre Vilson Groh, fundador de sete organizações para inclusão educacional, e que recentemente foi condecorado com o prêmio parlamentar Darcy Ribeiro de Educação, a socióloga brasileira Vera Araújo, corresponsável internacional pelo diálogo com a cultura, do Movimento dos Fo-colares e Susana Nuin, membro da Comissão de Comunicação Social do CELAM e consultora para a comunicação junto ao dicastero vaticano.

Fonte: Carla Cotignoli

papa Francisco envia mensagem de agradecimento à câmara de barueri

O Papa Francisco, através da secretaria de Estado do

Vaticano, enviou uma carta de

agradecimento à Câmara Muni-cipal de Barueri pela moção de louvor por ocasião da sua eleição para a Cátedra de Pedro. Diz a mensagem: “Sua Santidade, o Papa Francisco, acolheu com viva complacência as expressões de sentida homenagem que a Câmara Municipal de Barueri houve por bem dirigir-lhe , pelos bons préstimos de Sua Excelência Dom Ercílio Turco , Bispo Dio-

cesano de Osasco , por ocasião de Sua eleição à Cátedra de Pe-dro. O Santo Padre , agradecido pelos votos formulados , saúda Vossa Excelência e os demais membros dessa Casa , desejando os melhores auspícios para um trabalho fecundo ao serviço do bem comum, sob as bênçãos de Deus. Aproveito a oportunidade para lhe afirmar protestos da mais alta consideração”. Assina a

carta o substituto da Secretaria de Estado do Vaticano Dom Angelo Becciu.

A mensagem, a pedido de Dom Ercílio, foi entregue pelo Pe. Valdivino Aparecido, coor-denador de pastoral da região de Barueri, ao presidente da Câmara de Barueri, vereador Chico Vilela no dia 06/11. Participou deste en-contro o vereador Silvio Macedo, autor da moção. O presidente

da Câmara ficou muito feliz em receber a mensagem e agradeceu este gesto bonito e muito signifi-cativo do Papa.

A moção de louvor ao Papa Francisco, foi requerida pelo ve-reador Silvio Macedo na sessão da Câmara ocorrida em 19/03 e entregue no dia 18/08 a Dom Ercílio Turco, que a recebeu em nome do Papa e ficando responsá-vel de encaminhá-la ao Vaticano.

diocese de osasco participa da preparação da cF – 2014

Entre os dias 25 e 27 de ou-tubro de 2013, na casa de

retiros de Itaici, os delegados da Diocese participaram do Encon-tro Estadual da Campanha da Fraternidade 2014, abordando palestras em torno do tema: “É

para liberdade que Cristo nos libertou” (Gl. 5, 1). As palestras trabalharam através da dinâmica do: Ver, Julgar e Agir.O Encontro contou com a participação de representantes de cada diocese do Estado de São Paulo, de diversos padres e de Dom Fer-nando Legal, bispo responsável pela Campanha da Fraternidade no Regional Sul I da CNBB.A Diocese foi representada por Dona Maria Elza (Paróquia São José),Dona Adelma e Seu Hélio (Paróquia São José Operário) e pelo Sem. Thiago Jordão; ambos,

num momento de partilha entre as dioceses, ouviram realidades e propostas de como a Campanha pode ser colocada em prática em nossa realidade diocesana.No Domingo, último dia do En-contro, Dom Fernando presidiu a Santa Missa e em sua homilia conscientizou e alertou a todos acerca da responsabilidade que temos para propagar o que foi trabalhado. O dia encerrou-se com o almoço e uma confrater-nização entre os membros das Dioceses do Estado de São Paulo.Seminarista Thiago Jordão.

Page 12: 210 bio dez 13

12 Dezembro 2013

variEdadEs

FAtOS EM FOtOS

25/10 - Vargem Grande celebra Frei Galvão.

26/10 - A Paróquia São Vito inaugurou uma Igreja com dois padroeiros. Mãe Peregrina e Sagrada Família.

Festa de São Judas – Carapicuíba.

03/11 – Crisma na Paróquia São Vito – Osasco.

02/11 – Missa de finados em Osasco.

vereador destaca importância da família

Foi aprovado pela Câmara Municipal de Barueri o pro-

jeto de lei de autoria do vereador Silvio Macedo, que institui a se-mana de Valorização da Família no município de Barueri.

A data entrará para o calendário oficial do município, a ser come-morada anualmente na segunda semana do mês de agosto, objeti-vando assim contribuir para a ma-nutencão da sociedade conjugal,

além de ajudar na compreensão da importância da família na formacão do indivíduo.

De acordo com o vereador, a família é o eixo da humanidade “e o futuro da humanidade passa por ela. Acredito que o pior problema hoje na desestruturação familiar não é apenas de ordem financeira, mas sobretudo moral.

Fonte: Jornal Cidade de Barueri

Festa de são Judas tadeu reúne milhares de fiéis em Itapevi

A tradicional festa dedicada a São Judas Tadeu, padro-

eiro de Itapevi, foi marcada por procissão e missa especial cele-brada pelo bispo diocesano de Osasco, Dom Ercílio Turco, na segunda-feira (28). Milhares de fiéis católicos de Itapevi e região celebraram a fé no considerado santo das causas impossíveis, acompanhando missas e quer-messes realizadas durante todo o mês de outubro.

Já no final da tarde de segunda-feira, fiéis percorreram ruas cen-trais de Itapevi acompanhando o cortejo da imagem de São Judas Tadeu e das imagens das comu-nidades católicas da cidade. Logo após a procissão, a população lotou as dependências da Igreja Matriz, no Centro de Itapevi, para a missa especial, celebrada

por Dom Ercílio Turco e pelos padres Fábio Rosário, Daniel Vi-tor e Mário Tadeu. Na sequência da Santa Missa, a comunidade preparou a quermesse com doces, salgados, refrigerantes e shows de bandas católicas locais.

“São Judas Tadeu é uma das co-lunas de sustentação da Igreja de Cristo e por sua entrega à fé em

Jesus, tornou-se um exemplo para nós”, disse Dom Ercílio. Segundo a tradição católica, Judas Tadeu nasceu em Caná da Galiléia, na Palestina, e era filho de Alfeu (ou Cleofas) e Maria Cleofas. Seu pai era irmão de São José e a mãe, prima-irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas Tadeu era primo-irmão de Jesus, tanto pela parte do pai como da mãe.

No ano 70, foi martirizado de modo cruel, morrendo a golpes de machado, desferidos por sa-cerdotes pagãos, por se recusar a prestar culto à deusa Diana. Devido ao seu martírio, São Judas Tadeu é representado em suas imagens/estátuas segurando um livro, simbolizando a palavra que anunciou, e uma machadinha, o instrumento de seu martírio.

Fonte: www.itapevi.sp.gov.br

150 anos da congregação da sagrada Família de bérgamo

A Congregação da Sagrada Família de Bérgamo cele-

brou no último dia 03/11, às 19h , em Jandira , os 150 anos de sua fundação. A missa foi presidida por Dom Ottorino Assolari e con-celebrada por Dom Ettore Dotti e vários padres da congregação. Muitos fiéis vindos de várias comunidades das paróquias de Jandira e Itapevi e de outros mu-nicípios estavam presentes.