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Fluxo de Potência Trifásico: Um Estudo Comparativo e Uma Nova Metodologia de Solução Hivy Queiroz Pereira DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA ELÉTRICA. Aprovada por: ________________________________________ Prof. Vander Menengoy da Costa, D. Sc. (orientador) ________________________________________ Prof. Dilson Amancio Alves, D. Sc. ________________________________________ Prof. Paulo Augusto Nepomuceno Garcia, D. Sc. JUIZ DE FORA, MG – BRASIL FEVEREIRO DE 2006

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Análise de Sistemas de Potência

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  • Fluxo de Potncia Trifsico: Um Estudo

    Comparativo e Uma Nova Metodologia de Soluo

    Hivy Queiroz Pereira

    DISSERTAO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAO DOS

    PROGRAMAS DE PS-GRADUAO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE

    FEDERAL DE JUIZ DE FORA COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSRIOS

    PARA A OBTENO DO GRAU DE MESTRE EM CINCIAS EM ENGENHARIA

    ELTRICA.

    Aprovada por:

    ________________________________________

    Prof. Vander Menengoy da Costa, D. Sc.

    (orientador)

    ________________________________________

    Prof. Dilson Amancio Alves, D. Sc.

    ________________________________________

    Prof. Paulo Augusto Nepomuceno Garcia, D. Sc.

    JUIZ DE FORA, MG BRASIL

    FEVEREIRO DE 2006

  • ii

    PEREIRA, HIVY QUEIROZ

    Fluxo de Potncia Trifsico: Um Estudo Comparativo e

    Uma Nova Metodologia de Soluo [Juiz de Fora] 2006

    XV, 147 p. 29,7 cm (UFJF, M.Sc., Engenharia Eltrica,

    2006)

    Tese Universidade Federal de Juiz de Fora.

    1. Fluxo de Potncia Trifsico

    2. Convencional Polar

    3. Convencional Retangular

    4. Formulao Injeo de Corrente

    5. Matriz Jacobiana Constante

    6. Condies Iniciais Desfavorreis

    I. UFJF II. Ttulo (srie).

  • iii

    A Deus,

    A meus pais, verdadeiros companheiros, Heitor e Anglica,

    A meu amor, Leonardo,

    Ao grande e dedicado mestre, Vander.

  • iv

    Resumo da tese de mestrado apresentada UFJF como parte dos requisitos necessrios

    obteno do grau de Mestre em Cincias (M.Sc).

    Fluxo de Potncia Trifsico: Um Estudo Comparativo e

    Uma Nova Metodologia de Soluo

    Hivy Queiroz Pereira

    2006

    Orientador: Vander Menengoy da Costa

    Programa: Engenharia Eltrica

    Este trabalho apresenta um estudo comparativo das caractersticas de

    convergncia das formulaes convencional polar, convencional retangular e injeo de

    corrente na soluo do fluxo de potncia trifsico. As metodologias polar e retangular

    utilizam as equaes de potncia injetada nas barras expressas em funo das

    coordenadas polares e retangulares da tenso, respectivamente. A formulao de injeo

    de corrente utiliza as equaes de corrente injetada nas barras expressas em termos das

    coordenadas retangulares da tenso. As equaes no lineares referentes a cada um dos

    mtodos so resolvidas atravs do processo iterativo de Newton-Raphson. Alm disto, a

    manuteno da matriz Jacobiana constante durante o processo iterativo tambm

    investigada.

    Por outro lado, este trabalho tambm prope uma metodologia para a soluo do

    fluxo de potncia trifsico sujeito a condies iniciais desfavorveis. Este mtodo baseia-

    se numa caracterstica particular inerente formulao de injeo de corrente. O mtodo

    simples e rpido, garantindo a convergncia do processo iterativo. Os resultados so

    bastante satisfatrios, demonstrando a eficcia do mtodo proposto em situaes nas

    quais as formulaes convencionais de soluo do fluxo de potncia falham na

    convergncia do processo iterativo.

  • v

    Abstract of thesis presented to UFJF as partial fulfillment of the requirements for the

    degree of Master of Science (M.Sc).

    Three-phase Power Flow: A Comparative Study and A

    New Solution Methodology

    Hivy Queiroz Pereira

    2006

    Supervisor: Vander Menengoy da Costa

    Department: Engenharia Eltrica

    This work presents a comparative study on convergence characteristics of some

    three-phase power flow methods, namely, conventional polar, conventional rectangular

    and current injection formulations. The polar and rectangular methodologies use the

    injected power equations written in terms of voltage polar and voltage rectangular

    coordinates, respectively. The current injection method employs the injected current

    equations expressed in function of voltage rectangular coordinates. The nonlinear

    equations associated with each method are solved iteratively through Newton-Raphson

    approach. Moreover, the strategy of keeping the Jacobian matrix constant throughout the

    iterative process is also investigated.

    On the other hand, this work also proposes a new methodology for solving three-

    phase power flow problems subjected to poor initial conditions. This method is based on

    a particular convergence feature inherent in the power flow current injection formulation.

    It is simple and fast, ensuring the convergence of the iterative process. The results are

    quite satisfactory and demonstrate the effectiveness of the proposed approach on

    problems where standard three-phase power flow formulations fail to converge.

  • vi

    Simbologia

    p.u. Sistema em por unidade;

    n Nmero de barras do sistema;

    s Elemento representativo das fases a, b e c do sistema;

    h Contador de iteraes;

    r + jx Impedncia do ramo k-m;

    PG Potncia ativa gerada;

    QG Potncia reativa gerada;

    PL Potncia ativa demandada;

    QL Potncia reativa demandada;

    Scalc Potncia aparente calculada;

    Pk Potncia ativa lquida na barra k;

    Qk Potncia reativa lquida na barra k;

    Pk Resduo de potncia ativa lquida na barra k; Qk Resduo de potncia reativa lquida na barra k;

    rkV Componente real da tenso na barra k;

    mkV Componente imaginria da tenso na barra k;

    rkV Correo da componente real da tenso na barra k; mkV Correo da componente imaginria da tenso na barra k;

    Ykm Elemento (k-m) da matriz admitncia nodal Ykm = Gkm + jBkm;

    Y Matriz admitncia nodal;

    k ngulo da tenso na barra k; k Correo do ngulo da tenso na barra k; Zkm Elemento (k-m) da matriz impedncia de barras;

    Yshabc Matriz de admitncia shunt nas fases a, b e c; shkmb

    Susceptncia shunt total do ramo k-m;

    ykm Admitncia do ramo k-m;

  • vii

    abckI Corrente eltrica injetada na barra k;

    abcrkI Componente real da corrente eltrica injetada na barra k, fases a, b e c; abcmkI Componente imaginria da corrente eltrica injetada na barra k, fases a, b e c;

    abcrkI

    Resduo da componente real da corrente eltrica injetada na barra k, fases a, b e

    c;

    abcmkI

    Resduo da componente imaginria da corrente eltrica injetada na barra k,

    fases a, b e c; abccalcP Potncia ativa calculada para a barra k, fases a, b e c; abccalcQ Potncia reativa calculada para a barra k, fases a, b e c; abcespP Potncia ativa especificada na barra k, fases a, b e c; abcespQ Potncia reativa especificada na barra k, fases a, b e c;

    p Conjunto das fases a, b e c; k Conjunto de barras adjacentes barra k, incluindo a prpria barra k; skE Fasor tenso na barra k, fase s;

    As matrizes sero apresentadas em negrito itlico e os vetores em negrito itlico

    sublinhado

  • viii

    ndice

    Captulo 1 1

    Introduo 1

    1.1 Consideraes Iniciais 1

    1.2 Motivaes e Objetivos 2

    1.3 Principais Contribuies do Trabalho 3

    1.4 Publicaes Decorrentes do Trabalho 3

    1.5 Estrutura do Trabalho 3

    Captulo 2 5

    Formulaes Trifsicas na Soluo do Problema de Fluxo de Potncia 5

    2.1 Introduo 5

    2.2 Modelo dos Componentes 6

    2.3 Fluxo de Potncia Polar Trifsico 8

    2.3.1 Equaes Polares Bsicas 8

    2.3.2 Metodologia da Soluo 12

    2.3.3 Algoritmo de Soluo Polar 15

    2.4 Fluxo de Potncia Retangular Trifsico 17

    2.4.1 Equaes Retangulares Bsicas 17

    2.4.2 Metodologia de Soluo 18

    2.4.3 Tratamento das Barras PV 21

    2.4.3.1 Fluxo de Potncia Retangular Trifsico com Correo de Gerao

    de Potncia Reativa 22

    2.4.3.2 Fluxo de Potncia Retangular Trifsico Convencional 25

    2.4.4 Algoritmo de Soluo Retangular 27

    2.5 Aplicao Numrica 27

    2.5.1 Soluo pelo Mtodo Polar Trifsico 29

    2.5.2 Soluo pelo Mtodo Retangular Trifsico com Correo de Gerao

    de Potncia Reativa 39

  • ix

    2.5.2 Soluo pelo Mtodo Retangular Trifsico Convencional 45

    Captulo 3 51

    Fluxo de Potncia Trifsico via Injeo de Corrente 51

    3.1 Introduo 51

    3.2 Metodologia de Soluo 52

    3.2.1 Apresentao das Equaes 52

    3.2.2 Tratamento das Barras V e PV 52

    3.2.3 Atualizao das Tenses 56

    3.2.4 Algoritmo de Soluo Injeo de Corrente 56

    3.2.5 Aplicao Numrica 60

    3.3 Proposta de uma Nova Metodologia para a Soluo do Fluxo de Potncia

    Trifsico 71

    3.3.1 Introduo 71

    3.3.2 Fluxo de Potncia Injeo de Corrente Robusto s Condies Iniciais

    RCI 72

    3.3.2.1 Equaes Bsicas 73

    3.3.2.2 Algoritmo Proposto RCI 74

    3.3.2.3 Aplicao Numrica 75

    Captulo 4 80

    Resultados 80

    4.1 Introduo 80

    4.2 Comparao entre as Simulaes dos Fluxos de Potncia Trifsico

    Convencionais Polar, Retangular e Injeo de Corrente 81

    4.3 Simulaes de Sistemas com Condies Iniciais Desfavorveis 90

    4.4 Metodologias Convencionais x Mtodos com Matriz Jacobiana Constante:

    Comparao de Tempo Computacional e Nmero de Iteraes 94

    4.5 Simulaes em Sistemas Desequilibrados 98

    4.5.1 Comparao entre as Simulaes dos Fluxos de Potncia Trifsico

    Convencionais Polar, Retangular e Injeo de Corrente 98

    4.5.2 Mtodos com Matriz Jacobiana Constante 107

    4.5.3 Simulaes de Sistemas com Condies Iniciais Desfavorveis 108

  • x

    4.6 Outras Simulaes 110

    Captulo 5 112

    Concluses 112

    5.1 Consideraes Iniciais 112

    5.2 Sugestes para Estudos Futuros 113

    Apndice I 114

    Formulao Injeo de Corrente 114

    AI.1 Equaes Bsicas da Soluo via Injeo de Corrente Trifsica 114

    Apndice II 116

    Dados dos Sistemas C37 e 215 Barras 116

    AII.1 Sistema C37 116

    AII.2 Sistema 215barras 122

    Referncias Bibliogrficas 145

  • xi

    Lista de Figuras

    Figura 2.1 Circuito Equivalente da Linha Trifsica a Parmetros Concentrados 6

    Figura 2.2 Circuito Equivalente da Linha Trifsica na Forma Matricial 6

    Figura 2.3 Esquema de Ligao para Carga Ligada em Estrela-Aterrada 8

    Figura 2.4 Diagrama Unifilar do Sistema 3 Barras 28

    Figura AII.1 Topologia do Sistema C37 116

  • xii

    Lista de Tabelas

    Tabela 2.1 Dados de Tenso e ngulos de Barras Sistema 3 Barras 28

    Tabela 2.2 Dados de Potncias Sistema 3 Barras 28

    Tabela 2.3 Dados de Linhas Sistema 3 Barras 28

    Tabela 2.4 Resultados de Tenso e ngulos de Barras Sistema 3 Barras 38

    Tabela 2.5 Resultados de Potncia Gerada Sistema 3 Barras 38

    Tabela 2.6 Trajetria de Convergncia Sistema 3 Barras Polar Convencional 39

    Tabela 2.7 Trajetria de Convergncia Sistema 3 Barras Polar Constante 39

    Tabela 2.8 Trajetria de Convergncia Retangular com Correo de Potncia

    Reativa 45

    Tabela 2.9 Trajetria de Convergncia Retangular Convencional 50

    Tabela 3.1 Trajetria de Convergncia em Funo dos Resduos de Potncia

    Injeo de Corrente 65

    Tabela 3.2 Trajetria de Convergncia em Funo dos Resduos de Corrente

    Injeo de Corrente 65

    Tabela 3.3 Trajetria de Convergncia em Funo dos Resduos de Potncia 66

    Tabela 3.4 Trajetria de Convergncia em Funo dos Resduos de Corrente 66

    Tabela 3.5 Trajetria de Convergncia em Funo dos Resduos de Potncia

    PCONST 66

    Tabela 3.6 Trajetria de Convergncia em Funo dos Resduos de Corrente

    PCONST 67

    Tabela 3.7 Trajetria de Convergncia em Funo dos Resduos de Potncia

    ZCONST 71

    Tabela 3.8 Trajetria de Convergncia em Funo dos Resduos de Corrente

    ZCONST 71

    Tabela 3.9 Dados de Tenso e ngulo de Barras Condies Iniciais

    Desfavorveis 75

  • xiii

    Tabela 3.10 Trajetria de Convergncia em Funo dos Resduos de Potncia

    RCI 79

    Tabela 3.11 Trajetria de Convergncia em Funo dos Resduos de Corrente

    RCI 79

    Tabela 4.1 Variao da Relao R/X Sistema 11 Barras QL8= -101MVAr 82

    Tabela 4.2 Variao da Relao R/X Sistema 11 Barras QL8= -120MVAr 82

    Tabela 4.3 Variao da Relao R/X Sistema 11 Barras QL8= -121MVAr 82

    Tabela 4.4 Variao da Relao R/X Sistema 11 Barras QL8= -122MVAr 83

    Tabela 4.5 Variao da Relao R/X Sistema 11 Barras QL8= -123MVAr 83

    Tabela 4.6 Variao no Carregamento Sistema 11 Barras QL8= -101MVAr 83

    Tabela 4.7 Variao no Carregamento Sistema 11 Barras QL8= -120MVAr 84

    Tabela 4.8 Variao no Carregamento Sistema 11 Barras QL8= -121MVAr 84

    Tabela 4.9 Variao no Carregamento Sistema 11 Barras QL8= -122MVAr 84

    Tabela 4.10 Variao no Carregamento Sistema 11 Barras QL8= -123MVAr 85

    Tabela 4.11 Variao da Relao R/X Sistema C37 85

    Tabela 4.12 Variao no Carregamento Sistema C37 85

    Tabela 4.13 Variao da Relao R/X Sistema C37pv 86

    Tabela 4.14 Variao no Carregamento Sistema C37pv 86

    Tabela 4.15 Variao da Relao R/X Sistema 43 Barras 86

    Tabela 4.16 Variao da Relao R/X Sistema 215 Barras 87

    Tabela 4.17 Variao no Carregamento Sistema 215 Barras 87

    Tabela 4.18 Solues Mltiplas do Sistema 11 Barras 88

    Tabela 4.19 Solues Mltiplas do Sistema 43 Barras 89

    Tabela 4.20 Condies Iniciais Sistema 11 Barras 90

    Tabela 4.21 Resultados Sistema 11 Barras 91

    Tabela 4.22 Ponto de Soluo Sistema 11 Barras 91

    Tabela 4.23 Condies Iniciais Sistema C37 91

    Tabela 4.24 Resultados Sistema C37 92

    Tabela 4.25 Ponto de Soluo Sistema C37 92

    Tabela 4.26 Condies Iniciais Sistema C37pv 92

  • xiv

    Tabela 4.27 Resultados Sistema C37pv 93

    Tabela 4.28 Ponto de Soluo Sistema C37pv 93

    Tabela 4.29 Nmero de Iteraes e Tempo Computacional Sistema 11 Barras 95

    Tabela 4.30 Nmero de Iteraes e Tempo Computacional Sistema C37 95

    Tabela 4.31 Nmero de Iteraes e Tempo Computacional Sistema C37pv 96

    Tabela 4.32 Nmero de Iteraes e Tempo Computacional Sistema 43 Barras 96

    Tabela 4.33 Nmero de Iteraes e Tempo Computacional Sistema 215 Barras 97

    Tabela 4.34 Desequilbrios Propostos no Sistema 11 Barras 98

    Tabela 4.35 Variao da Relao R/X Sistema 11 Barras Desequilibrado QL8=

    -101MVAr 98

    Tabela 4.36 Variao da Relao R/X Sistema 11 Barras Desequilibrado QL8=

    -120MVAr 99

    Tabela 4.37 Variao da Relao R/X Sistema 11 Barras Desequilibrado QL8=

    -121MVAr 99

    Tabela 4.38 Variao da Relao R/X Sistema 11 Barras Desequilibrado

    QL8= -122MVAr 99

    Tabela 4.39 Variao da Relao R/X Sistema 11 Barras Desequilibrado

    QL8= -123MVAr 100

    Tabela 4.40 Variao no Carregamento Sistema 11 Barras Desequilibrado

    QL8= -101MVAr 100

    Tabela 4.41 Variao no Carregamento Sistema 11 Barras Desequilibrado

    QL8= -120MVAr 100

    Tabela 4.42 Variao no Carregamento Sistema 11 Barras Desequilibrado

    QL8= -121MVAr 101

    Tabela 4.43 Variao no Carregamento Sistema 11 Barras Desequilibrado

    QL8= -122MVAr 101

    Tabela 4.44 Variao no Carregamento Sistema 11 Barras Desequilibrado

    QL8= -123MVAr 101

    Tabela 4.45 Desequilbrios no Sistema C37 102

    Tabela 4.46 Variao da Relao R/X Sistema C37 Desequilibrado 102

    Tabela 4.47 Variao no Carregamento Sistema C37 Desequilibrado 102

  • xv

    Tabela 4.48 Desequilbrios no Sistema C37pv 103

    Tabela 4.49 Variao da Relao R/X Sistema C37pv Desequilibrado 103

    Tabela 4.50 Variao no Carregamento Sistema C37pv Desequilibrado 103

    Tabela 4.51 Desequilbrios no Sistema 43 Barras 104

    Tabela 4.52 Variao da Relao R/X Sistema 43 Barras Desequilibrado 104

    Tabela 4.53 Desequilbrios no Sistema 215 Barras 104

    Tabela 4.54 Variao da Relao R/X Sistema 215 Barras Desequilibrado 105

    Tabela 4.55 Solues Mltiplas do Sistema 11 Barras Desequilibrado 106

    Tabela 4.56 Resultados Sistema 11 Barras Desequilibrado 108

    Tabela 4.57 Ponto de Soluo Sistema 11 Barras Desequilibrado 108

    Tabela 4.58 Resultados Sistema C37 Desequilibrado 109

    Tabela 4.59 Ponto de Soluo Sistema C37 Desequilibrado 109

    Tabela 4.60 Resultados Sistema C37pv Desequilibrado 109

    Tabela 4.61 Ponto de Soluo Sistema C37pv Desequilibrado 109

    Tabela AII.1 Dados de Tenso e ngulo C37 116

    Tabela AII.2 Dados de Carga C37 118

    Tabela AII.3 Resistncias e Reatncias de Linhas C37 119

    Tabela AII.4 Resistncias e Reatncias Mtuas das Linhas C37 120

    Tabela AII.5 Dados de Tenso e ngulo 215 Barras 122

    Tabela AII.6 Dados de Carga 215 Barras 129

    Tabela AII.7 Resistncias e Reatncias de Linhas 215 Barras 137

  • 1

    Captulo 1

    Introduo

    1.1 Consideraes Iniciais

    As sucessivas mudanas no mercado eltrico brasileiro, comeando pela mudana

    do modelo de mercado de energia, fizeram com que se tornassem cada vez mais

    importantes o estudo e a proposio de novas metodologias capazes de auxiliar a

    operao e o planejamento do sistema eltrico de gerao, transmisso e distribuio.

    Neste contexto, ganha importante relevncia o estudo de metodologias para o

    clculo do fluxo de potncia, que, em linhas gerais, consistem no clculo das tenses nas

    barras e dos fluxos de potncia nas linhas de um sistema eltrico dado um nvel de carga

    especificado e um programa de gerao estabelecido. Tradicionalmente, o problema

    abordado sob um enfoque esttico, considerando-se tanto as equaes algbricas de

    potncia, expressas em coordenadas polares ou retangulares das tenses, quanto as

    inequaes referentes aos limites das variveis envolvidas [1].

    A anlise em regime permanente dos sistemas de transmisso simplificada, isto

    , como se supe que o sistema trifsico opera em condies equilibradas, o estudo se

    resume anlise de um sistema monofsico. Por outro lado, quando o sistema de

    distribuio o objeto do estudo, esta simplificao no mais possvel, pois os sistemas

    de distribuio operam de forma desequilibrada, uma vez que h desequilbrio entre as

    cargas das fases, ocorre a assimetria das linhas sem transposio, alm da presena de

    circuito monofsicos e bifsicos, sendo, portanto, indispensvel a anlise multifsica

    destes sistemas.

    Ao longo dos anos, vrias tm sido as contribuies no sentido de solucionar o

    problema do fluxo de potncia em sistemas de distribuio [2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11,

    12, 13, 14]. Uma reviso ampla e completa destes trabalhos encontra-se na referncia

    [15]. Uma reviso sucinta a respeito das publicaes mais recentes apresentada a seguir.

  • 2

    Geralmente, os efeitos do neutro e do aterramento so desconsiderados, no

    entanto, em [16] faz-se o estudo de sistemas de distribuio trifsicos a 4 fios, com a

    explicitao do fio neutro e da terra, com o objetivo de comprovar que a implantao

    deste tipo de sistema de baixo custo e que permite melhor detectar faltas do que o

    sistema a 3 fios.

    Em [17] apresenta-se uma metodologia que considera as caractersticas

    topolgicas dos sistemas de distribuio, obtendo a soluo do fluxo de potncia

    diretamente pela multiplicao de duas matrizes que so desenvolvidas sem a

    necessidade de fatorao e nem do processo de substituio inversa ou direta. O objetivo

    a utilizao nos processos de automao da distribuio.

    Mais recentemente, foi apresentado em [18] uma nova forma de representao da

    barra PV no mtodo de soluo do fluxo de potncia via injeo de corrente. A potncia

    reativa gerada pela barra PV considerada como uma varivel dependente e os resduos

    de corrente so calculados em funo dos resduos de potncia para cada barra.

    A referncia [19] descreve uma nova metodologia de clculo do fluxo de potncia

    baseada na utilizao de equaes algbrico-diferenciais, de modo a contornar o

    problema encontrado pelas metodologias convencionais quando as condies iniciais do

    problema so desfavorveis.

    Em [20] descreve-se uma metodologia robusta para soluo do fluxo de potncia

    trifsico com otimizao de passo, utilizando as equaes de injeo de corrente

    expressas em coordenadas retangulares.

    1.2 Motivaes e Objetivos

    Frente a esta grande demanda por novas metodologias para soluo do fluxo de

    potncia trifsico pelos motivos expostos, considera-se necessrio um estudo

    comparativo entre as formulaes existentes e a proposio de novas metodologias.

    Neste contexto, este trabalho tem como principais objetivos:

    Apresentao das metodologias convencionais polar, retangular e injeo de corrente;

    Estudo comparativo entre as metodologias convencionais;

  • 3

    Proposta de nova metodologia derivada da formulao via injeo de corrente, propiciando um mtodo robusto a condies iniciais.

    1.3 Principais Contribuies do Trabalho

    Como principais contribuies do trabalho destacam-se:

    O desenvolvimento e a implementao de uma nova metodologia para a resoluo de sistemas trifsicos com condies iniciais desfavorveis;

    O estudo comparativo dentre as diversas formulaes de soluo do fluxo de potncia trifsico equilibrado ou no, cuja metodologia bsica a aplicao do

    mtodo iterativo de Newton-Raphson;

    O registro dos principais mtodos utilizados para a soluo do fluxo de potncia trifsico com a apresentao das equaes bsicas e algoritmos de soluo.

    1.4 Publicaes Decorrentes do Trabalho

    Uma Avaliao Crtica das Formulaes de Fluxo de Potncia para Sistemas Trifsicos via Mtodo de Newton-Raphson a ser submetido revista da Sociedade

    Brasileira de Automtica.

    1.5 Estrutura do Trabalho

    No Captulo 2 mostrada a modelagem dos componentes para sistemas trifsicos

    e so feitas algumas consideraes inicias. Alm disso, apresentam-se as expanses dos

    mtodos de soluo do fluxo de potncia polar e retangular para sistemas de distribuio

    trifsicos com a descrio das equaes bsicas e algoritmos de soluo. Inclusive para o

    mtodo de soluo retangular so apresentadas duas propostas em funo da presena de

    barras PV, uma delas utilizando a correo de potncia reativa gerada nestas barras.

  • 4

    No Captulo 3 apresenta-se a descrio do mtodo de soluo via injeo de

    corrente convencional com suas equaes bsicas e algoritmo de soluo, alm da

    proposio de uma nova metodologia derivada do modelo injeo de corrente,

    objetivando a soluo de sistemas com condies iniciais desfavorveis.

    No Captulo 4, os resultados obtidos nas diversas metodologias descritas e

    propostas so apresentados, comparados e discutidos.

    No Captulo 5 faz-se a apresentao das principais concluses extradas do estudo

    proposto neste trabalho.

  • 5

    Captulo 2

    Formulaes Trifsicas na Soluo do Problema

    de Fluxo de Potncia

    2.1 Introduo

    Os modelos das formulaes polar e retangular trifsicas apresentados neste

    captulo partem dos mesmos princpios e equaes utilizados para a resoluo

    monofsica convencional, ou seja, o estudo do fluxo de potncia trifsico ser

    desenvolvido a partir das equaes de potncia ativa e reativa injetadas nas barras,

    expressas em termos de coordenadas polares ou retangulares conforme o caso.

    Dessa maneira, o problema bsico de fluxo de potncia trifsico em um sistema

    de n barras ser constitudo de 6n equaes, ou seja, cada barra ser representada por um

    conjunto de 3 equaes de potncia ativa e 3 equaes de potncia reativa, uma para cada

    fase. Vale ressaltar que para as barras de referncia (V) tanto as equaes de potncia

    ativa nas trs fases quanto as de potncia reativa devem ser eliminadas. O tratamento

    dispensado s barras PV ser apresentado nas sees subseqentes.

    A necessidade da apresentao dessas formulaes surge em face da carncia de

    suas descries em outras fontes e tambm em virtude dos novos desafios impostos pelo

    crescente interesse em estudos sobre o sistema de distribuio.

    Os resultados apresentados neste captulo para todas as aplicaes numricas so

    relativos somente fase a do sistema de 3 barras apresentado na seo 2.5 deste captulo.

  • 6

    2.2 Modelo dos Componentes

    Para anlise em regime permanente, as linhas trifsicas so representadas por um

    circuito a parmetros concentrados, conforme ilustra a Figura 2.1. O acoplamento entre os shunts de barra pode ocorrer numa linha de potncia natural elevada (LPNE). A Figura

    2.2 mostra a representao matricial para o circuito em questo.

    Figura 2.1 Circuito Equivalente da Linha Trifsica a Parmetros Concentrados.

    Figura 2.2 Circuito Equivalente da Linha Trifsica na Forma Matricial.

  • 7

    Os elementos do circuito da Figura 2.2 so matrizes 3x3 dadas por:

    aa ab ac aa ab ac aa ab ackm km km km km km km km km

    abc ba bb bc ba bb bc ba bb bckm km km km km km km km km km

    ca cb cc ca cb cc ca cb cckm km km km km km km km km

    Z Z Z r r r x x xZ Z Z Z r r r j x x x

    Z Z Z r r r x x x

    = = + (2.1)

    km km km

    km km km km

    km km km

    aa ab acsh sh sh

    abc ba bb bcsh sh sh sh

    ca cb ccsh sh sh

    b b bY j b b b

    b b b

    = (2.2)

    Contudo, muito comum em sistemas de distribuio a presena de derivaes

    monofsicas e bifsicas. Para representar estes elementos, considera-se que a fase no

    existente possui impedncia srie infinita. Matematicamente, adota-se o artifcio de

    substituir a impedncia prpria da fase inexistente por um nmero de valor elevado (por

    exemplo 10+15). Desta forma, para um ramo bifsico constitudo pelas fases a e b, tem-se:

    15

    00

    0 0 10

    aa abkm km

    abc ba bbkm km km

    Z ZZ Z Z

    = (2.3)

    Procedimento semelhante adotado para a matriz admitncia do circuito equivalente. Todavia neste caso substitui-se a susceptncia por zero.

    Para o desenvolvimento da anlise trifsica de sistema de distribuio, deve-se

    levar em considerao os diferentes tipos de conexes das cargas, alm da possibilidade

    de haver cargas monofsicas ou bifsicas. Neste trabalho, as cargas so matematicamente

    representadas nas expresses de soluo como conectadas em estrela-aterrada e do tipo

    potncia constante. A Figura 2.3 mostra a representao esquemtica de cargas

    monofsicas, bifsicas e trifsicas conectadas em estrela-aterrada.

  • 8

    Figura 2.3 Esquema de Ligao Para Carga Ligada em Estrela-Aterrada:

    (a) Monofsica; (b) Bifsica; (c) Trifsica.

    Caso o sistema em estudo tenha cargas ligadas em tringulo, dever ser realizada

    a transformao para estrela de modo que os modelos apresentados possam ser utilizados.

    2.3 Fluxo de Potncia Trifsico Polar

    2.3.1 Equaes Polares Bsicas

    A formulao do fluxo de potncia trifsico polar segue praticamente os mesmos

    passos da metodologia monofsica convencional. Dessa forma, a potncia complexa

    injetada em uma barra genrica k do sistema dada por:

    *kkk IVS = (2.4)

    ou

    k*k

    *k IVS = (2.5)

    A corrente trifsica injetada na barra k, na fase s pode ser escrita da seguinte

    forma:

    +=p k pt

    kmm t

    tm

    stkm

    tk

    stkk

    sk EYEYI

    (2.6)

  • 9

    onde:

    , ps t { }, ,p a b c =

    A expresso (2.6) pode ser colocada na seguinte forma matricial:

    =

    abcn

    abc

    abc

    abcnn

    abcn

    abcn

    abcn

    abcabc

    abcn

    abcabc

    abcn

    abc

    abc

    V

    VV

    YYY

    YYYYYY

    I

    II

    #

    "

    #%##

    ""

    #

    2

    1

    21

    22221

    11211

    2

    1

    ||

    ||

    ||||

    (2.7)

    Os termos da matriz admitncia nodal na expresso (2.7) podem ser reescritos em

    funo de sua condutncia e de sua susceptncia. Dessa forma, tem-se:

    abc abc abc

    km km kmY G jB= + (2.8)

    Na forma matricial:

    aa ab ac aa ab ackm km km km km km

    abc ba bb bc ba bb bckm km km km km km km

    ca cb cc ca cb cckm km km km km km

    G G G B B BY G G G j B B B

    G G G B B B

    = +

    (2.9)

    A equao (2.6) pode ser reescrita como:

    s s sk rk mkI I jI= + (2.10)

    onde, utilizando-se as componentes real e imaginria tanto de tenso quanto da

    admitncia obtm-se:

  • 10

    +=pkp t

    tmm

    stkm

    trm

    stkm

    kmmt

    tmk

    stkk

    trk

    stkk

    srk VBVGVBVGI

    )()(

    (2.11)

    +++=pkp t

    tmm

    stkm

    trm

    stkm

    kmmt

    tmk

    stkk

    trk

    stkk

    smk VGVBVGVBI

    )()(

    (2.12)

    Matricialmente:

    +

    =

    cmk

    bmk

    amk

    crk

    brk

    ark

    abck

    III

    jIII

    I (2.13)

    As tenses podem ser escritas como segue:

    +

    =

    cmk

    bmk

    amk

    crk

    brk

    ark

    abck

    VVV

    jVVV

    V (2.14)

    Considerando-se que kjk eVV =k , tem-se para a fase a:

    ak

    jak

    ak IeVS

    ak = * (2.15)

    Expressando-se a corrente em termos da matriz admitncia nodal trifsica e do

    vetor de tenses nas barras, conforme descrito pela equao (2.7), a potncia complexa

    dada pela equao (2.15) pode ser reescrita da seguinte forma:

    ])()()([

    ++=kkk

    ak

    m

    cm

    ackm

    m

    bm

    abkm

    m

    am

    aakm

    jak

    *ak VYVYVYeVS (2.16)

  • 11

    Expandindo-se cada admitncia em termos de sua condutncia e susceptncia,

    obtm-se:

    )])(

    )()([

    km

    kmkm

    cm

    ackm

    ackm

    bm

    abkm

    abkm

    am

    aakm

    aakm

    akja

    k*a

    k

    VjBG

    VjBGVjBGeVS

    ++

    ++++= (2.17)

    Desenvolvendo-se a expresso (2.17) e separando-se a potncia complexa em

    suas partes real e imaginria:

    )]([

    )]([

    )]([

    km

    km

    km

    ackm

    ackm

    ackm

    ackm

    cm

    ak

    abkm

    abkm

    abkm

    abkm

    bm

    ak

    aakm

    aakm

    aakm

    aakm

    am

    ak

    ak

    senBcosGVV

    senBcosGVV

    senBcosGVVP

    ++

    +++

    ++=

    (2.18)

    )]([

    )]([

    )]([

    km

    km

    km

    ackm

    ackm

    ackm

    ackm

    cm

    ak

    abkm

    abkm

    abkm

    abkm

    bm

    ak

    aakm

    aakm

    aakm

    aakm

    am

    ak

    ak

    cosBsenGVV

    cosBsenGVV

    cosBsenGVVQ

    +

    ++

    +=

    (2.19)

    As expresses (2.18) e (2.19) representam as equaes bsicas de potncia ativa e

    reativa lquida injetada nas barras. Estes valores so previamente conhecidos no problema

    de fluxo de potncia, sendo expressos em funo das potncias de gerao e de carga.

    Assim, para uma barra genrica k, fase a, tem-se:

    a

    Lka

    Gka

    k PPP = (2.20)

    aLk

    aGk

    ak QQQ = (2.21)

  • 12

    2.3.2 Metodologia de Soluo

    A soluo das equaes no lineares (2.18) e (2.19) usualmente realizada

    atravs do processo iterativo de Newton-Raphson, que por sua vez, requer a montagem

    da matriz Jacobiana a cada iterao. Esta matriz composta pelas derivadas parciais de

    (2.18) e (2.19) em relao s variveis de estado do problema, consideradas como sendo

    os mdulos e os ngulos das tenses nas barras. Assim sendo, considerando a fase a, tem-

    se as seguintes derivadas parciais da potncia ativa em relao aos ngulos das tenses:

    aakk

    ak

    aka

    k

    ak BVQ

    P 2)(= (2.22)

    )cos( abkkabkk

    abkk

    abkk

    bk

    akb

    k

    ak BsenGVV

    P =

    (2.23)

    )cos( ackkackk

    ackk

    ackk

    ck

    akc

    k

    ak BsenGVV

    P =

    (2.24)

    )cos( aakmaakm

    aakm

    aakm

    am

    aka

    m

    ak BsenGVV

    P =

    (2.25)

    )cos( abkmabkm

    abkm

    abkm

    bm

    akb

    m

    ak BsenGVV

    P =

    (2.26)

    )cos( ackmackm

    ackm

    ackm

    cm

    akc

    m

    ak BsenGVV

    P =

    (2.27)

    Da mesma forma, em relao aos mdulos das tenses tem-se:

  • 13

    aakk

    aka

    k

    ak

    ak

    ak GV

    VP

    VP +=

    (2.28)

    )cos( abkkabkk

    abkk

    abkk

    akb

    k

    ak senBGV

    VP +=

    (2.29)

    )cos( ackkackk

    ackk

    ackk

    akc

    k

    ak senBGV

    VP +=

    (2.30)

    )cos( aakmaakm

    aakm

    aakm

    aka

    m

    ak senBGV

    VP +=

    (2.31)

    )cos( abkmabkm

    abkm

    abkm

    akb

    m

    ak senBGV

    VP +=

    (2.32)

    )cos( ackmackm

    ackm

    ackm

    akc

    m

    ak senBGV

    VP +=

    (2.33)

    Por outro lado, as derivadas parciais de potncia reativa em relao aos ngulos

    das tenses so dadas por:

    aakk

    ak

    aka

    k

    ak GVP

    Q 2)(= (2.34)

    )cos( abkkabkk

    abkk

    abkk

    bk

    akb

    k

    ak senBGVV

    Q =

    (2.35)

    )cos( ackkackk

    ackk

    ackk

    ck

    akc

    k

    ak senBGVV

    Q =

    (2.36)

  • 14

    )cos( aakmaakm

    aakm

    aakm

    am

    aka

    m

    ak senBGVV

    Q =

    (2.37)

    )cos( abkmabkm

    abkm

    abkm

    bm

    akb

    m

    ak senBGVV

    Q =

    (2.38)

    )cos( ackmackm

    ackm

    ackm

    cm

    akc

    m

    ak senBGVV

    Q =

    (2.39)

    Da mesma forma, as derivadas parciais de potncia reativa em relao aos

    mdulos das tenses so dadas por:

    aakk

    aka

    k

    ak

    ak

    ak BV

    VQ

    VQ =

    (2.40)

    )cos( abkkabkk

    abkk

    abkk

    akb

    k

    ak BsenGV

    VQ =

    (2.41)

    )cos( ackkackk

    ackk

    ackk

    akc

    k

    ak BsenGV

    VQ =

    (2.42)

    )cos( aakmaakm

    aakm

    aakm

    aka

    m

    ak BsenGV

    VQ =

    (2.43)

    )cos( abkmabkm

    abkm

    abkm

    akb

    m

    ak BsenGV

    VQ =

    (2.44)

    )cos( ackmackm

    ackm

    ackm

    akc

    m

    ak BsenGV

    VQ =

    (2.45)

  • 15

    Por analogia, facilmente so definidas as expresses referentes s fases b e c.

    2.3.3 Algoritmo de Soluo Polar

    A partir das expresses apresentadas nos itens 2.3.1 e 2.3.2, pode-se caminhar

    para a elaborao do algoritmo para a soluo do fluxo de potncia polar trifsico,

    descrito pelas seguintes etapas:

    Passo 1: Determina-se a matriz admitncia nodal trifsica abcY ; Passo 2: Determinam-se os resduos de potncia ativa e reativa de todas as barras

    do sistema, atravs de:

    abcabcabc VYI = (2.46)

    *abcabcabc

    calc )(IVS = (2.47)

    abccalc

    abcesp

    abc PPP = (2.48)

    abccalc

    abcesp

    abc QQQ = (2.49)

    Passo 3: Comparam-se os resduos com uma tolerncia pr-fixada. Se o resduo mximo de potncia for menor que esta tolerncia, o processo finalizado. Caso o

    resduo mximo de potncia seja maior que esta tolerncia, ento calculam-se as

    correes dos mdulos e dos ngulos das tenses atravs da soluo do sistema de

    equaes (2.50). As equaes de potncia reativa nas trs fases de uma barra PV

    so eliminadas deste sistema de equaes.

  • 16

    =

    abc

    abc

    abc

    abc

    abc

    abc

    abc

    abc

    abc

    abc

    abc

    abc

    V

    VQ

    QVP

    P

    QP

    (2.50)

    Passo 4: A atualizao dos mdulos e dos ngulos das tenses so feitas atravs de (2.51) e (2.52):

    (h)s(h)s1)s(h VVV +=+ (2.51)

    (h)s(h)s1)s(h +=+ (2.52)

    Passo 5: Com os novos valores de tenso, os resduos de potncia so recalculados em todas as barras. Se estes ainda forem maiores que a tolerncia,

    uma nova matriz Jacobiana calculada a partir dos valores atualizados. Este

    passo se repete at que os resduos encontrados sejam menores que a tolerncia

    estipulada.

    Seguindo a linha do algoritmo anteriormente apresentado, ainda possvel

    calcular a matriz Jacobiana, nos moldes da equao (2.50), somente na primeira iterao

    e mant-la constante durante todo o processo iterativo. Tal procedimento visa reduo

    do tempo computacional, uma vez que necessria a fatorao desta matriz uma nica

    vez. Contudo, tal estratgia pode acarretar em um nmero maior de iteraes na busca da

    soluo. Diferentemente da matriz Jacobiana, os resduos so calculados a cada iterao

    atravs das equaes (2.48) e (2.49).

  • 17

    2.4 Fluxo de Potncia Retangular Trifsico

    2.4.1 Equaes Retangulares Bsicas

    Para o desenvolvimento das expresses para o clculo do fluxo de potncia

    retangular trifsico, buscam-se as equaes de potncia ativa e reativa expressas em

    termos das coordenadas retangulares das tenses. Nestes termos, a equao (2.15) pode

    ser escrita em funo das coordenadas retangulares da tenso e da corrente. Assim sendo,

    para uma barra genrica k, fase a, tem-se:

    ))(( amkark

    amk

    ark

    ak

    ak jIIjVVjQP +=+ (2.53)

    Desenvolvendo-se a equao (2.53) obtm-se:

    )()( amka

    rkark

    amk

    amk

    amk

    ark

    ark

    ak

    ak IVIVjIVIVjQP ++=+ (2.54)

    Igualando-se a componente real de ambos os membros de (2.54):

    amk

    amk

    ark

    ark

    ak IVIVP += (2.55)

    Por outro lado, igualando-se a componente imaginria obtm-se:

    amk

    ark

    ark

    amk

    ak IVIVQ = (2.56)

    Expressando-se a corrente em termos da matriz admitncia nodal trifsica e do

    vetor de tenses na equao (2.55) obtm-se:

  • 18

    )]()([

    )]()([

    )]()([

    )()(

    crm

    ackm

    cmm

    ackm

    amk

    cmm

    ackm

    crm

    ackm

    ark

    kmm

    ackk

    crk

    amk

    ackk

    cmk

    amk

    ackk

    cmk

    ark

    ackk

    crk

    ark

    brm

    abkm

    bmm

    abkm

    amk

    bmm

    abkm

    brm

    abkm

    ark

    kmm

    abkk

    brk

    amk

    abkk

    bmk

    ark

    abkk

    bmk

    amk

    abkk

    brk

    ark

    arm

    aakm

    amm

    aakm

    amk

    amm

    aakm

    arm

    aakm

    ark

    kmm

    aakk

    2amk

    aakk

    2ark

    ak

    aLk

    aGk

    VBVGVVBVGVBVVGVVBVVGVV

    VBVGVVBVGVBVVBVVGVVGVV

    VBVGVVBVGVGVGVPPP

    k

    k

    k

    +++++++

    ++++++++

    ++++++==

    (2.57)

    De forma anloga para a potncia reativa dada por (2.56), obtm-se:

    )]()([

    )]()([

    )]()([

    )()(

    crm

    ackm

    cmm

    ackm

    ark

    cmm

    ackm

    crm

    ackm

    amk

    kmm

    ackk

    crk

    ark

    ackk

    cmk

    ark

    ackk

    cmk

    amk

    ackk

    crk

    amk

    brm

    abkm

    bmm

    abkm

    ark

    bmm

    abkm

    brm

    abkm

    amk

    kmm

    abkk

    brk

    ark

    abkk

    bmk

    ark

    abkk

    bmk

    amk

    abkk

    brk

    amk

    arm

    aakm

    amm

    aakm

    ark

    amm

    aakm

    arm

    aakm

    amk

    kmm

    aakk

    2ark

    aakk

    2amk

    ak

    aLk

    aGk

    VBVGVVBVGVBVVGVVBVVGVV

    VBVGVVBVGVBVVGVVBVVGVV

    VBVGVVBVGVBVBVQQQ

    k

    k

    k

    ++++

    +++++

    ++++==

    (2.58)

    As expresses (2.57) e (2.58) representam as equaes bsicas de potncia ativa e

    reativa lquida injetada nas barras, expressas em coordenadas retangulares das tenses.

    2.4.2 Metodologia de Soluo

    A soluo das equaes no lineares (2.57) e (2.58) atravs do processo iterativo

    de Newton-Raphson requer a montagem da matriz Jacobiana a cada iterao. Tal matriz

    composta pelas derivadas parciais de (2.57) e (2.58) em relao s componentes real e

    imaginria das tenses nas barras. Assim, as derivadas parciais de (2.57) em relao s

    componentes reais das tenses so dadas por:

  • 19

    ark

    aakk

    amk

    aakk

    arka

    rk

    ak IBVGV

    VP ++=

    (2.59)

    abkk

    amk

    abkk

    arkb

    rk

    ak BVGV

    VP +=

    (2.60)

    ackk

    amk

    ackk

    arkc

    rk

    ak BVGV

    VP +=

    (2.61)

    aakm

    amk

    aakm

    arka

    rm

    ak BVGV

    VP +=

    (2.62)

    abkm

    amk

    abkm

    arkb

    rm

    ak BVGV

    VP +=

    (2.63)

    ackm

    amk

    ackm

    arkc

    rm

    ak BVGV

    VP +=

    (2.64)

    Da mesma forma, em relao s componentes imaginrias das tenses tem-se:

    amk

    aakk

    amk

    aakk

    arka

    mk

    ak IGVBV

    VP ++=

    (2.65)

    abkk

    amk

    abkk

    arkb

    mk

    ak GVBV

    VP +=

    (2.66)

    ackk

    amk

    ackk

    arkc

    mk

    ak GVBV

    VP +=

    (2.67)

  • 20

    aakm

    amk

    aakm

    arka

    mm

    ak GVBV

    VP +=

    (2.68)

    abkm

    amk

    abkm

    arkb

    mm

    ak GVBV

    VP +=

    (2.69)

    ackm

    amk

    ackm

    arkc

    mm

    ak GVBV

    VP +=

    (2.70)

    Por outro lado, as derivadas parciais de (2.58) em relao s componentes reais

    das tenses so dadas por:

    amk

    aakk

    amk

    aakk

    arka

    rk

    ak IGVBV

    VQ +=

    (2.71)

    abkk

    ark

    abkk

    amkb

    rk

    ak BVGV

    VQ =

    (2.72)

    ackk

    ark

    ackk

    amkc

    rk

    ak BVGV

    VQ =

    (2.73)

    aakm

    ark

    aakm

    amka

    rm

    ak BVGV

    VQ =

    (2.74)

    abkm

    ark

    abkm

    amkb

    rm

    ak BVGV

    VQ =

    (2.75)

    ackm

    ark

    ackm

    amkc

    rm

    ak BVGV

    VQ =

    (2.76)

  • 21

    Da mesma forma, as derivadas parciais de potncia reativa em relao s

    componentes imaginrias das tenses so dadas por:

    ark

    aakk

    amk

    aakk

    arka

    mk

    ak IBVGV

    VQ +=

    (2.77)

    abkk

    ark

    abkk

    amkb

    mk

    ak GVBV

    VQ =

    (2.78)

    ackk

    ark

    ackk

    amkc

    mk

    ak GVBV

    VQ =

    (2.79)

    aakm

    ark

    aakm

    amka

    mm

    ak GVBV

    VQ =

    (2.80)

    abkm

    ark

    abkm

    amkb

    mm

    ak GVBV

    VQ =

    (2.81)

    ackm

    ark

    ackm

    amkc

    mm

    ak GVBV

    VQ =

    (2.82)

    Por analogia, facilmente so definidas as expresses para as fases b e c.

    2.4.3 Tratamento das Barras PV

    Para as barras PV possvel seguir dois caminhos diferentes, mas que levam ao

    mesmo ponto final de soluo, a saber: correo da gerao de potncia reativa da barra

    PV e formulao convencional. A equao adotada para a imposio da restrio da

    tenso numa barra k do tipo PV, fase s, dada da seguinte forma:

  • 22

    222 )()()( smks

    rks

    k VVV += (2.83)

    Linearizando a equao (2.83) tem-se:

    )()()( 2 smks

    mks

    rks

    rks

    k V2VV2VV += (2.84)

    onde:

    222 )()()( skcalc

    skesp

    sk VVV = (2.85)

    2.4.3.1 Fluxo de Potncia Retangular Trifsico com Correo de Gerao

    de Potncia Reativa

    Neste processo ocorre a incluso de linhas e colunas na matriz Jacobiana original

    e de linhas nos vetores de tenso e de resduos de potncia. O nmero de linhas e/ou

    colunas adicionais o triplo do nmero de barras PV existentes no sistema em estudo. O

    objetivo dessa incluso tratar a potncia reativa gerada na barra PV como uma varivel

    de estado. As linhas adicionais so dadas pela equao (2.84), enquanto que as colunas

    adicionais so obtidas tomando-se as derivadas da equao (2.58) com relao s

    variveis aGkQ , bGkQ e

    cGkQ . Facilmente, observa-se que os valores destas derivadas so

    iguais a -1.

    Assim, num sistema com n barras, sendo a barra k uma PV, o sistema a ser

    resolvido possui a estrutura mostrada na equao (2.89). Na realidade, os termos -1, abc

    rkV2 e abc

    mkV2 so matrizes 3x3 cujas estruturas so as seguintes:

    cmk

    bmk

    amk

    crk

    brk

    ark

    VV

    V

    VV

    V

    200020002

    ;200

    020002

    ;100

    010001

  • 23

    abcGkQ e (abcV )2 so vetores 3x1 cujas estruturas so as seguintes:

    2

    2

    2

    )()()(

    ;c

    k

    bk

    ak

    cGk

    bGk

    aGk

    VVV

    QQQ

    sh

    rksh

    rksh

    rk VVV)()()1( +=+ (2.86)

    sh

    mksh

    mksh

    mk VVV)()()1( +=+ (2.87)

    sh

    Gksh

    Gksh

    Gk QQQ)()()1( +=+ (2.88)

    A partir das correes calculadas por (2.89) os valores das componentes real e

    imaginria da tenso, bem como os valores de potncia reativa gerada na barra k so

    atualizados de acordo com as equaes (2.86) a (2.88). Optou-se neste trabalho em

    inicializar a varivel abcGkQ como sendo zero. Para calcular os resduos de potncia reativa

    so utilizados os novos valores de potncia reativa gerada atualizados a cada iterao.

  • 24

    =

    abc

    Gk

    abcmn

    abcrn

    abcmk

    abcrk

    abcm1

    abcr1

    abcmk

    abcrk

    abcmn

    abcn

    abcrn

    abcn

    abcmk

    abcn

    abcrk

    abcn

    abcm1

    abcn

    abcr1

    abcn

    abcmn

    abcn

    abcrn

    abcn

    abcmk

    abcn

    abcrk

    abcn

    abcm1

    abcn

    abcr1

    abcn

    abcmn

    abck

    abcrn

    abck

    abcmk

    abck

    abcrk

    abck

    abcm1

    abck

    abcr1

    abck

    abcmn

    abck

    abcrn

    abck

    abcmk

    abck

    abcrk

    abck

    abcm1

    abck

    abcr1

    abck

    abcmn

    abc1

    abcrn

    abc1

    abcmk

    abc1

    abcrk

    abc1

    abcm1

    abc1

    abcr1

    abc1

    abcmn

    abc1

    abcrn

    abc1

    abcmk

    abc1

    abcrk

    abc1

    abcm1

    abc1

    abcr1

    abc1

    2abck

    abc

    n

    abcn

    abc

    k

    abck

    abc

    1

    abc1

    Q

    VV

    VV

    VV

    0|00||2V2V||00

    0||

    VQ

    VQ

    ||

    ||

    VQ

    VQ

    ||

    ||

    VQ

    VQ

    0||

    VP

    VP

    ||

    ||

    VP

    VP

    ||

    ||

    VP

    VP

    |||||

    1||

    VQ

    VQ

    ||

    ||

    VQ

    VQ

    ||

    ||

    VQ

    VQ

    0||

    VP

    VP

    ||

    ||

    VP

    VP

    ||

    ||

    VP

    VP

    |||||

    0||

    VQ

    VQ

    ||

    ||

    VQ

    VQ

    ||

    ||

    VQ

    VQ

    0||

    VP

    VP

    ||

    ||

    VP

    VP

    ||

    ||

    VP

    VP

    )V(

    QP

    QP

    QP

    #

    #

    ""

    ""

    ""

    #########

    ""

    ""

    #########

    ""

    ""

    #

    #

    (2.89)

  • 25

    2.4.3.2 Fluxo de Potncia Retangular Trifsico Convencional

    Nesta outra metodologia tambm ocorre a incluso de linhas e colunas na matriz

    Jacobiana original e de linhas nos vetores de tenso e de resduos de potncia. O nmero

    de linhas e/ou colunas adicionais continua sendo o triplo do nmero de barras PV

    existentes no sistema em estudo. Aqui, o objetivo da incluso reaver o controle sobre a

    componente imaginria da tenso na barra PV que foi perdido ao eliminar-se a equao

    de potncia reativa dessa barra. Dessa forma, as colunas adicionais da matriz aumentada

    so cpias daquelas eliminadas durante o processo de soluo. No vetor de resduos de

    potncia so inseridos nas posies adicionais os resduos das componentes imaginrias

    da tenso nas barras PV.

    Para exemplificar, num sistema com n barras, sendo a barra k uma PV, o sistema a

    ser resolvido possui a estrutura mostrada na equao (2.90).

    Uma vez que no se conhece a priori o valor da potncia reativa gerada para as

    barras PV, ento tem-se que eliminar da matriz Jacobiana as linhas referentes a esta

    varivel. Para isto, inserem-se, nesta matriz, termos diagonais elevados correspondentes

    s equaes de potncia reativa. Portanto a varivel abcmkV correspondente equao eliminada fica sem efeito, devendo ento ser repetida numa linha adicional e estando

    relacionada atravs de (2.84).

    Vale ressaltar que os elementos abcmk

    abck

    VP

    , abcmk

    abck

    VQ

    , abcrkV2 e abc

    mkV2 (estes dois ltimos

    mostrados anteriormente) so matrizes 3x3 com a seguinte estrutura:

    cmk

    ck

    bmk

    ck

    amk

    ck

    cmk

    bk

    bmk

    bk

    amk

    bk

    cmk

    ak

    bmk

    ak

    amk

    ak

    cmk

    ck

    bmk

    ck

    amk

    ck

    cmk

    bk

    bmk

    bk

    amk

    bk

    cmk

    ak

    bmk

    ak

    amk

    ak

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    ;

  • 26

    =

    abcmk

    abcmn

    abcrn

    abcmk

    abcrk

    abcm1

    abcr1

    abcmk

    abcmk

    abcrk

    abcmk

    abcn

    abcmn

    abcn

    abcrn

    abcn

    abcmk

    abcn

    abcrk

    abcn

    abcm1

    abcn

    abcr1

    abcn

    abcmk

    abcn

    abcmn

    abcn

    abcrn

    abcn

    abcmk

    abcn

    abcrk

    abcn

    abcm1

    abcn

    abcr1

    abcn

    abcmk

    abck

    abcmn

    abck

    abcrn

    abck10

    abcrk

    abck

    abcm1

    abck

    abcr1

    abck

    abcmk

    abck

    abcmn

    abck

    abcrn

    abck

    abcmk

    abck

    abcrk

    abck

    abcm1

    abck

    abcr1

    abck

    abcmk

    abc1

    abcmn

    abc1

    abcrn

    abc1

    abcmk

    abc1

    abcrk

    abc1

    abcm1

    abc1

    abcr1

    abc1

    abcmk

    abc1

    abcmn

    abc1

    abcrn

    abc1

    abcmk

    abc1

    abcrk

    abc1

    abcm1

    abc1

    abcr1

    abc1

    2abck

    abc

    n

    abcn

    abc

    k

    abck

    abc

    1

    abc1

    V

    VV

    VV

    VV

    2V|00||2V2V||00

    VQ

    ||

    VQ

    VQ

    ||

    ||

    VQ

    VQ

    ||

    ||

    VQ

    VQ

    VP

    ||

    VP

    VP

    ||

    ||

    VP

    VP

    ||

    ||

    VP

    VP

    |||||

    VQ

    ||

    VQ

    VQ

    ||

    ||

    10VQ

    ||

    ||

    VQ

    VQ

    VP

    ||

    VP

    VP

    ||

    ||

    VP

    VP

    ||

    ||

    VP

    VP

    |||||

    VQ

    ||

    VQ

    VQ

    ||

    ||

    VQ

    VQ

    ||

    ||

    VQ

    VQ

    VP

    ||

    VP

    VP

    ||

    ||

    VP

    VP

    ||

    ||

    VP

    VP

    V

    QP

    QP

    QP

    #

    #

    ""

    ""

    ""

    #########

    ""

    ""

    #########

    ""

    ""

    #

    #

    )(

    (2.90)

  • 27

    Aps o clculo das correes atravs da soluo do sistema (2.90), as

    componentes real e imaginria das tenses so atualizadas por (2.86) e (2.87).

    2.4.4 Algoritmo de Soluo Retangular

    A partir das expresses apresentadas nos itens 2.4.2 e 2.4.3 e utilizando qualquer

    dos mtodos apresentados em 2.4.3, pode-se caminhar para a elaborao do algoritmo

    para a soluo do fluxo de potncia retangular trifsico, descrito pelas seguintes etapas:

    Passo 1: Determina-se a matriz admitncia nodal trifsica abcY ; Passo 2: Determinam-se os resduos de potncia ativa e reativa de todas as barras

    atravs das expresses (2.46) a (2.49);

    Passo 3: Comparam-se os resduos com uma tolerncia pr-fixada. Se o resduo mximo de potncia for menor que esta tolerncia, o processo finalizado. Caso o

    resduo mximo de potncia seja maior que esta tolerncia, ento calculam-se as

    correes das componentes real e imaginria das tenses atravs das expresses

    (2.89) ou (2.90) dependendo da metodologia escolhida.

    Passo 4: Com os novos valores de tenso, os resduos de potncia so recalculados em todas as barras. Se estes ainda forem maiores que a tolerncia,

    uma nova matriz Jacobiana calculada a partir dos valores atualizados. Este passo

    se repete at que os resduos encontrados sejam menores que a tolerncia

    estipulada.

    2.5 Aplicao Numrica

    Para uma melhor compreenso do leitor, a seguir ser analisado pelos trs

    mtodos descritos neste captulo, um sistema eltrico de potncia constitudo de trs

    barras, cujos dados esto apresentados nas Tabelas 2.1, 2.2 e 2.3 e cuja topologia

    mostrada na Figura (2.4). Todos os valores apresentados esto em p.u.. A tolerncia

    adotada para a convergncia do processo iterativo 10-5p.u..

  • 28

    Tabela 2.1 Dados de Tenso e ngulo de Barras Sistema 3 Barras

    Nmero

    da

    Barra

    Tipo

    Mdulo

    Tenso

    Fase a

    Mdulo

    Tenso

    Fase b

    Mdulo

    Tenso

    Fase c

    ngulo

    Fase a

    ngulo

    Fase b

    ngulo

    Fase c

    1 V 1 1 1 0 -120 120 2 PQ 1 1 1 0 -120 120 3 PV 1 1 1 0 -120 120

    Tabela 2.2 Dados de Potncias Sistema 3 Barras

    Nmero da Barra abcGP abcGQ abcLP

    abcLQ

    1 0 0 0 0

    2 0 0 0,05 0,10

    3 0 0 0,10 0,20

    Tabela 2.3 Dados de Linhas Sistema 3 Barras

    Barra

    De

    Barra

    Para rabc xabc

    bshabc

    por

    Barra

    1 2 0,02 0,5 0,1

    2 3 0,02 0,5 0,1

    Figura 2.4 Diagrama Unifilar do Sistema 3 Barras

  • 29

    2.5.1 Soluo pelo Mtodo Polar Trifsico

    Em funo da topologia apresentada e dos dados de linhas correspondentes,

    monta-se a matriz admitncia de barras trifsica, cuja estrutura a seguinte:

    =

    333231

    232221

    131211

    YYYYYYYYY

    Y

    Cada elemento dessa matriz na realidade um bloco 3x3, apresentando as

    seguintes configuraes:

    =

    cc11

    cb11

    ca11

    bc11

    bb11

    ba11

    ac11

    ab11

    aa11

    11

    YYYYYYYYY

    Y

    onde:

    =

    896811098727000896811098727000896811098727

    2

    2

    2

    , -j,, -j,

    , -j,

    11Y

    =

    cc12

    cb12

    ca12

    bc12

    bb12

    ba12

    ac12

    ab12

    aa12

    12

    YYYYYYYYY

    Y

    onde:

    ++

    =

    996811098727000996811098727000996811098727

    2

    2

    2

    ,j ,-,j ,-

    ,+j,- -

    12Y

  • 30

    =

    cc13

    cb13

    ca13

    bc13

    bb13

    ba13

    ac13

    ab13

    aa13

    13

    YYYYYYYYY

    Y

    onde:

    3x3]0[=13Y

    =

    cc21

    cb21

    ca21

    bc21

    bb21

    ba21

    ac21

    ab21

    aa21

    21

    YYYYYYYYY

    Y

    onde:

    1221 YY =

    =

    cc22

    cb22

    ca22

    bc22

    bb22

    ba22

    ac22

    ab22

    aa22

    22

    YYYYYYYYY

    Y

    onde:

    =

    , -j, , -j,

    , -j,

    -

    -

    -

    793631059741000793631059741000793631059741

    1

    1

    1

    22Y

    =

    cc23

    cb23

    ca23

    bc23

    bb23

    ba23

    ac23

    ab23

    aa23

    23

    YYYYYYYYY

    Y

    onde:

    1223 YY =

  • 31

    =

    cc31

    cb31

    ca31

    bc31

    bb31

    ba31

    ac31

    ab31

    aa31

    31

    YYYYYYYYY

    Y

    onde:

    3x3]0[=31Y

    =

    cc32

    cb32

    ca32

    bc32

    bb32

    ba32

    ac32

    ab32

    aa32

    32

    YYYYYYYYY

    Y

    onde:

    2332 YY =

    =

    cc33

    cb33

    ca33

    bc33

    bb33

    ba33

    ac33

    ab33

    aa33

    33

    YYYYYYYYY

    Y

    onde:

    11YY33 =

    As matrizes de condutncia e susceptncia so:

    =

    333231

    232221

    131211

    GGGGGGGGG

    G

    =

    333231

    232221

    131211

    BBBBBBBBB

    B

    Cada elemento das matrizes G e B tambm so blocos 3x3, semelhantes aos

    descritos para a matriz admitncia nodal. Neste exemplo os blocos so:

  • 32

    =

    2

    2

    2

    109872700010987270001098727

    -

    -

    -

    ,,

    ,

    11G

    =

    2

    2

    2

    109872700010987270001098727

    -

    -

    -

    ,-,-

    ,-

    12G

    [ ] 3x30=13G

    1221 GG =

    =

    1

    1

    1

    105974100010597410001059741

    -

    -

    -

    ,,

    ,

    22G

    2123 GG =

    [ ] 3x30=31G

    2332 GG =

    1133 GG =

    =

    8968,1-0008968,1-0008968,1-

    11B

  • 33

    =

    9968,10009968,10009968,1

    12B

    [ ] 3X30=13B

    1221 BB =

    =

    7936,3-0007936,3-0007936,3-

    22B

    1223 BB = [ ]3x331 0B =

    2332 BB = 1133 BB =

    O clculo das correntes feito atravs da expresso (2.46):

    Para o clculo das potncias e de seus resduos so utilizadas as expresses (2.47)

    a (2.49), obtendo-se os seguintes valores:

    =

    +

    +

    +

    =

    05010660380501066038

    10101073211

    10107321120

    05010660380501066038

    10

    106603850106603850

    1106603850106603850

    1106603850106603850

    1

    2

    2

    1

    1

    2

    2

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    ,j,,j,

    ,j,j,

    ,j,,j

    ,j,,j,

    , j

    ,j,,j,

    ,j,,j,

    ,j,,j,

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    abcYI

  • 34

    =

    1,01,01,02,02,02,0

    3

    3

    3

    2

    2

    2

    jjjjjj

    SSSSSS

    c

    b

    a

    c

    b

    a

    =

    000000

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    PPPPPP

    =

    20,020,020,0

    c2

    b2

    a2

    QQQ

    =

    10,010,010,005,005,005,0

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    PPPPPP

    =

    10,010,010,0

    c2

    b2

    a2

    QQQ

    Como os valores obtidos para os resduos so maiores que a tolerncia de 10-5,

    deve-se partir para a primeira iterao do processo, que requer a montagem da matriz

    Jacobiana e a soluo de um conjunto de equaes lineares. Eliminando as equaes

    referentes potncia ativa para a barra 1 (V) e aquelas referentes potncia reativa para

    as barras 1 e 3 (PV), tem-se o seguinte sistema de equaes:

  • 35

    =

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    c2

    b2

    a2

    c3

    c3

    b3

    c3

    a3

    c3

    c2

    c3

    b2

    c3

    a2

    c3

    c2

    c3

    b2

    c3

    a2

    c3

    c3

    b3

    b3

    b3

    a3

    b3

    c2

    b3

    b2

    b3

    a2

    b3

    c2

    b3

    b2

    b3

    a2

    b3

    c3

    a3

    b3

    a3

    a3

    a3

    c2

    a3

    b2

    a3

    a2

    a3

    c2

    a3

    b2

    a3

    a2

    a3

    c3

    c2

    b3

    c2

    a3

    c2

    c2

    c2

    b2

    c2

    a2

    c2

    c2

    c2

    b2

    c2

    a2

    c2

    c3

    b2

    b3

    b2

    a3

    b2

    c2

    b2

    b2

    b2

    a2

    b2

    c2

    b2

    b2

    b2

    a2

    b2

    c3

    a2

    b3

    a2

    a3

    a2

    c2

    a2

    b2

    a2

    a2

    a2

    c2

    a2

    b2

    a2

    a2

    a2

    c3

    c2

    b3

    c2

    a3

    c2

    c2

    c2

    b2

    c2

    a2

    c2

    c2

    c2

    b2

    c2

    a2

    c2

    c3

    b2

    b3

    b2

    a3

    b2

    c2

    b2

    b2

    b2

    a2

    b2

    c2

    b2

    b2

    b2

    a2

    b2

    c3

    a2

    b3

    a2

    a3

    a2

    c2

    a2

    b2

    a2

    a2

    a2

    c2

    a2

    b2

    a2

    a2

    a2

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    c2

    b2

    a2

    VVV

    P

    P

    P

    VP

    VP

    VP

    P

    P

    P

    P

    P

    P

    VP

    VP

    VP

    P

    P

    P

    P

    P

    P

    VP

    VP

    VP

    P

    P

    P

    Q

    Q

    Q

    VQ

    VQ

    VQ

    Q

    Q

    Q

    Q

    Q

    Q

    VQ

    VQ

    VQ

    Q

    Q

    Q

    Q

    Q

    Q

    VQ

    VQ

    VQ

    Q

    Q

    Q

    P

    P

    P

    VP

    VP

    VP

    P

    P

    P

    P

    P

    P

    VP

    VP

    VP

    P

    P

    P

    P

    P

    P

    VP

    VP

    VP

    P

    P

    P

    PPPQQQPPP

    Substituindo-se os valores numricos correspondentes obtm-se:

  • 36

    =

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    c2

    b2

    a2

    2

    2

    2

    21

    21

    21

    1

    1

    1

    VVV

    996810010987270099681000996810010987270099681000996810010987270099681

    109872700593630010597410001098727005936300105974100010987270059363001059741996810010597410099363000996810010597410099363000996810010597410099363

    10,010,010,0

    10,010,010,005,005,005,0

    ,,,,,,

    ,,,,,,

    ,,,,,,

    ,,,,,,

    ,,,

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    Portanto, resolvendo o sistema tem-se:

    =

    1

    1

    1

    2

    2

    2

    2-

    2-

    -2

    3

    3

    3

    2

    2

    2

    2

    2

    2

    102520,1102520,1102520,1

    107222,2107222,2107222,2107.6209107.6209

    017.6209

    c

    b

    a

    c

    b

    a

    c

    b

    a

    VVV

  • 37

    Os valores de tenso corrigidos so:

    ++

    +

    =

    11

    11

    11

    11

    11

    2

    1

    1

    1021689108794310968171004236

    102487110921791026129104439410479181079855

    108208702421106603850106603850

    1

    ,j.,,j.,

    ,j.,,j.,,j.,

    ,j,,j,,j,

    VVVVVVVVV

    -

    -

    -

    -

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    c1

    b1

    a1

    Com os novos valores de tenso e ngulo, os resduos de potncia so calculados

    pelas expresses (2.46) a (2.49):

    +++

    ==

    12

    31

    12

    22

    32

    22

    21

    12

    11

    1051861106524910660171079781105952110325681020508106426510841071092709109891810284541062415101105210108921068175

    10546511054231

    ,j,,j,,j,

    ,,,j,,j,,j,,j,

    ,+j,

    -

    --

    abcabcabc VYI

    =

    =

    1025,01025,01025,00509,00509,00509,0

    1479,01025,01479,01025,01479,01025,00887,00509,00887,00509,00887,00509,0

    3

    3

    3

    2

    2

    2

    3

    3

    3

    2

    2

    2

    c

    b

    a

    c

    b

    a

    c

    b

    a

    c

    b

    a

    PPPPPP

    jjjjjj

    SSSSSS

    =

    0887,00887,00887,0

    c2

    b2

    a2

    QQQ

  • 38

    =

    3

    3

    3

    4

    4

    4

    3

    3

    3

    2

    2

    2

    10.5244,210.5244,210.5244,210.1346,910.1346,910.1346,9

    c

    b

    a

    c

    b

    a

    PPPPPP

    =

    0113,00113,00113,0

    c2

    b2

    a2

    QQQ

    Como o maior dos resduos de potncia ainda maior que a tolerncia de 10-5, o

    processo iterativo continua. Aps 3 iteraes, obtm-se os resultados mostrados nas

    Tabelas (2.4) e (2.5). A trajetria de convergncia do processo iterativo, em termos dos

    resduos mximos de potncia, est mostrada na Tabela (2.6).

    Tabela 2.4 Resultados de Tenso e ngulo de Barras Sistema 3 Barras

    Nmero

    da

    Barra

    Tipo

    Mdulo

    Tenso

    Fase a

    Mdulo

    Tenso

    Fase b

    Mdulo

    Tenso

    Fase c

    ngulo

    Fase a

    ngulo

    Fase b

    ngulo

    Fase c

    1 V 1 1 1 0 -120 120 2 PQ 1,0244 1,0244 1,0244 -4,28 -124,34 115,78 3 PV 1 1 1 -7,03 -127,09 113,03

    Tabela 2.5 Resultados de Potncia Gerada Sistema 3 Barras

    Nmero da Barra abcGP abcGQ

    1 0,15074 -0,1491

    2 0 0

    3 0 0,0577

  • 39

    Tabela 2.6 Trajetria de Convergncia Sistema 3 Barras Polar Convencional

    Iterao Mximo P Barra Mximo Q Barra 0 0,1000 3 0,1000 2

    1 2,5244.10-3 3 1,1281.10-2 2

    2 5,5198.10-6 3 3,5649.10-5 2

    3 3,4722.10-11 3 3,4323.10-10 2

    Utilizando-se a matriz Jacobiana constante desde a primeira iterao, chega-se a

    esta mesma soluo, levando para tanto 5 iteraes e com a trajetria de convergncia

    distinta, conforme mostrada na Tabela 2.7.

    Tabela 2.7 Trajetria de Convergncia Sistema 3 Barras Polar Constante

    Iterao Mximo P Barra Mximo Q Barra 0 0,1000 3 0,1000 2

    1 2,5244.10-3 3 1,1281.10-2 2

    2 3.5270.10-4 3 1,0383.10-3 2

    3 3,4366.10-5 3 1,1222.10-4 2

    4 3,6257.10-6 3 1,1532.10-5 2

    5 3,7692.10-7 3 1,2038.10-6 2

    2.5.2 Soluo pelo Mtodo Retangular Trifsico com Correo de Gerao

    de Potncia Reativa

    O processo de soluo atravs do mtodo retangular trifsico segue os mesmos

    passos do polar trifsico descrito em 2.5.1. Os valores iniciais das potncias injetadas nas

    barras e dos resduos de potncia so idnticos queles calculados na seo 2.5.1. Assim,

    como os resduos de potncia so maiores que a tolerncia pr-definida de 10-5, deve-se

    iniciar o processo iterativo de soluo das equaes do fluxo de potncia trifsico.

    Considerando-se a gerao de potncia reativa na barra PV como varivel de estado, tem-

    se ento o seguinte conjunto de equaes a ser resolvido a cada passo do processo

  • 40

    iterativo. Observa-se que so acrescentadas linhas e colunas adicionais devido presena

    de uma barra PV e que as equaes referentes s potncias ativa e reativa da barra de

    referncia so eliminadas.

  • 41

    =

    cG3

    bG3

    aG3

    cm3

    bm3

    am3

    cr3

    br3

    ar3

    cm2

    bm2

    am2

    cr2

    br2

    ar2

    cm3

    cr3

    bm3

    br3

    am3

    ar3

    cm3

    c3

    bm3

    c3

    am3

    c3

    cr3

    c3

    br3

    c3

    ar3

    c3

    cm2

    c3

    bm2

    c3

    am2

    c3

    cr2

    c3

    br2

    c3

    ar2

    c3

    cm3

    b3

    bm3

    b3

    am3

    b3

    cr3

    b3

    br3

    b3

    ar3

    b3

    cm2

    b3

    bm2

    b3

    am2

    b3

    cr2

    b3

    br2

    b3

    ar2

    b3

    cm3

    a3

    bm3

    a3

    am3

    a3

    cr3

    a3

    br3

    a3

    ar3

    a3

    cm2

    a3

    bm2

    a3

    am2

    a3

    cr2

    a3

    br2

    a3

    ar2

    a3

    cm3

    c3

    bm3

    c3

    am3

    c3

    cr3

    c3

    br3

    c3

    ar3

    c3

    cm2

    c3

    bm2

    c3

    am2

    c3

    cr2

    c3

    br2

    c3

    ar2

    c3

    cm3

    b3

    bm3

    b3

    am3

    b3

    cr3

    b3

    br3

    b3

    ar3

    b3

    cm2

    b3

    bm2

    b3

    am2

    b3

    cr2

    b3

    br2

    b3

    ar2

    b3

    cm3

    a3

    bm3

    a3

    am3

    a3

    cr3

    a3

    br3

    a3

    ar3

    a3

    cm2

    a3

    bm2

    a3

    am2

    a3

    cr2

    a3

    br2

    a3

    ar2

    a3

    cm3

    c2

    bm3

    c2

    am3

    c2

    cr3

    c2

    br3

    c2

    ar3

    c2

    cm2

    c2

    bm2

    c2

    am2

    c2

    cr2

    c2

    br2

    c2

    ar2

    c2

    cm3

    b2

    bm3

    b2

    am3

    b2

    cr3

    b2

    br3

    b2

    ar3

    b2

    cm2

    b2

    bm2

    b2

    am2

    b2

    cr2

    b2

    br2

    b2

    ar2

    b2

    cm3

    a2

    bm3

    a2

    am3

    a2

    cr3

    a2

    br3

    a2

    ar3

    a2

    cm2

    a2

    bm2

    a2

    am2

    a2

    cr2

    a2

    br2

    a2

    ar2

    a2

    cm3

    c2

    bm3

    c2

    am3

    c2

    cr3

    c2

    br3

    c2

    ar3

    c2

    cm2

    c2

    bm2

    c2

    am2

    c2

    cr2

    c2

    br2

    c2

    ar2

    c2

    cm3

    b2

    bm3

    b2

    am3

    b2

    cr3

    b2

    br3

    b2

    am3

    b2

    cm2

    b2

    bm2

    b2

    am2

    b2

    cr2

    b2

    br2

    b2

    ar2

    b2

    cm3

    a2

    bm3

    a2

    am3

    a2

    cr3

    a2

    br3

    a2

    ar3

    a2

    cm2

    a2

    bm2

    a2

    am2

    a2

    cr2

    a2

    br2

    a2

    ar2

    a2

    2c3

    2b3

    2a3

    c3

    b3

    a3

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    c2

    b2

    a2

    QQQ

    VVVVVVVVVVVV

    000|2V002V00000000000|02V002V0000000000|002V002V000000

    100||

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    010||

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    001||

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    000||

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    000||

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    000||

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    000||

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    000||

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    000||

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    000||

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    000||

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    000||

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    )V()V()V(

    QQQPPPQQQPPP

  • 42

    onde a matriz Jacobiana dada por:

    000|7321,100100000000000|07321,10010000000000|000002000000

    |100|5960,1008292,0007692,1009292,000

    010|05161,1009676,0006893,1000676,10001|000799,0007968,1000799,0009968,1000|9292,0007692,1009292,0007692,100000|00676,1006893,1000676,1006893,10000|009968,1000799,0009968,1000799,0000|7692,1009292,0001920,3006585,100000|06893,1000676.1000323,3009351,10000|000799,0009968,1001597,0005936,3000|9292,0007692,1008585,1005384,300000|00676,1006893,1001351,2003787,30000|009968,1000799,0009936,3001597,0

  • 43

    Portanto, resolvendo o sistema obtm-se:

    =

    2

    2

    2

    2

    2

    1

    1

    1

    2

    2

    2

    2

    2

    2

    109556410955641095564

    10260061026006102520110084311008431

    0101680610452911062097

    102388510961071072222

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    cG3

    bG3

    aG3

    cm3

    bm3

    am3

    cr3

    br3

    ar3

    cm2

    bm2

    am2

    cr2

    br2

    ar2

    ,,,

    ,,,-,,-

    ,,,-

    ,,-,

    QQQ

    VVVVVVVVVVVV

    As tenses e potncias reativas corrigidas so:

    +

    +

    +

    =

    11

    11

    1

    11

    11

    2

    1

    1

    1028639109157310034381008436

    102520111027709104761410515081079615

    106209702721106603850106603850

    1

    ,j,,j,

    ,j ,j,,j,

    ,j , ,j,,j,

    VVVVVVVVV

    -

    -

    -

    -

    -

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    c1

    b1

    a1

    =

    2

    2

    2

    109556,4109556,4109556,4

    cG3

    bG3

    aG3

    QQQ

  • 44

    Com os novos valores das componentes real e imaginria, os resduos de potncia

    so calculados pelas expresses (2.46) a (2.49):

    ++++

    +

    ==

    12

    41

    12

    22

    22

    22

    21

    12

    1

    1050981106549810376851074031

    1050441107480810737971045086

    107176110926791045569104758310968241013952

    101013210394961060441150

    ,j,,j,,j,,j,

    ,j,,j,,j,,j,

    ,j,

    abcabcabc VYI

    =

    =

    1063,01063,01063,00429,00429,00429,0

    1395,0j1063,01395,0j1063,01395,0j1063,00945,0j0429,00945,0j0429,00945,0j0429,0

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    PPPPPP

    SSSSSS

    =

    1395,01395,01395,00945,00945,00945,0

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    QQQQQQ

    =

    3

    3

    3

    3

    3

    3

    103156,6103156,6103156,6100896,7100896,7100896,7

    vPPPPPP

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    =

    2

    2

    2

    3

    3

    3

    100952110095211009521105193510519351051935

    ,,,,,,

    QQQQQQ

    -

    -

    -

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    Como o maior dos resduos de potncia ainda maior que a tolerncia de 10-5, o

    processo iterativo continua. Aps 3 iteraes obtm-se os mesmos resultados mostrados

    nas Tabelas (2.4) e (2.5) e uma trajetria de convergncia diferente conforme mostrada

    na Tabela (2.8).

  • 45

    Tabela 2.8 Trajetria de Convergncia Retangular com Correo de Potncia Reativa

    Iterao Mximo P Barra Mximo Q Barra Erro Mximo 0 0,1000 3 0,1000 2 0,1000

    1 7,0896.10-3 2 1,0952.10-2 3 1,5675.10-2

    2 3,6673.10-5 2 3,9127.10-5 3 6,4221.10-5

    3 9,0226.10-10 2 1,1647.10-9 2 1,1647.10-9

    2.5.3 Soluo pelo Mtodo Retangular Trifsico Convencional

    Considerando-se agora a abordagem retangular convencional, tem-se o seguinte

    conjunto de equaes a ser resolvido a cada passo do processo iterativo. Observa-se

    novamente que so acrescentadas linhas e colunas adicionais devido presena de uma

    barra PV e que as equaes referentes s potncias ativa e reativa da barra de referncia

    so eliminadas.

  • 46

    =

    cm3

    bm3

    am3

    cm3

    bm3

    am3

    cr3

    br3

    ar3

    cm2

    bm2

    am2

    cr2

    br2

    ar2

    cm3

    cm3

    cr3

    bm3

    bm3

    br3

    am3

    am3

    ar3

    cm3

    c3

    bm3

    c3

    am3

    c310

    bm3

    c3

    am3

    c3

    cr3

    c3

    br3

    c3

    ar3

    c3

    cm2

    c3

    bm2

    c3

    am2

    c3

    cr2

    c3

    br2

    c3

    ar2

    c3

    cm3

    b3

    bm3

    b3

    am3

    b3

    cm3

    b310

    am3

    b3

    cr3

    b3

    br3

    b3

    ar3

    b3

    cm2

    b3

    bm2

    b3

    am2

    b3

    cr2

    b3

    br2

    b3

    ar2

    b3

    cm3

    a3

    bm3

    a3

    am3

    a3

    cm3

    a3

    bm3

    a310

    cr3

    a3

    br3

    a3

    ar3

    a3

    cm2

    a3

    bm2

    a3

    am2

    a3

    cr2

    a3

    br2

    a3

    ar2

    a3

    cm3

    c3

    bm3

    c3

    am3

    c3

    cm3

    c3

    bm3

    c3

    am3

    c3

    cr3

    c3

    br3

    c3

    ar3

    c3

    cm2

    c3

    bm2

    c3

    am2

    c3

    cr2

    c3

    br2

    c3

    ar2

    c3

    cm3

    b3

    bm3

    b3

    am3

    b3

    cm3

    b3

    bm3

    b3

    am3

    b3

    cr3

    b3

    br3

    b3

    ar3

    b3

    cm2

    b3

    bm2

    b3

    am2

    b3

    cr2

    b3

    br2

    b3

    ar2

    b3

    cm3

    a3

    bm3

    a3

    am3

    a3

    cm3

    a3

    bm3

    a3

    am3

    a3

    cr3

    a3

    br3

    a3

    ar3

    a3

    cm2

    a3

    bm2

    a3

    am2

    a3

    cr2

    a3

    br2

    a3

    ar2

    a3

    cm3

    c2

    bm3

    c2

    am3

    c2

    cm3

    c2

    bm3

    c2

    am3

    c2

    cr3

    c2

    br3

    c2

    ar3

    c2

    cm2

    c2

    bm2

    c2

    am2

    c2

    cr2

    c2

    br2

    c2

    ar2

    c2

    cm3

    b2

    bm3

    b2

    am3

    b2

    cm3

    b2

    bm3

    b2

    am3

    b2

    cr3

    b2

    br3

    b2

    ar3

    b2

    cm2

    b2

    bm2

    b2

    am2

    b2

    cr2

    b2

    br2

    b2

    ar2

    b2

    cm3

    a2

    bm3

    a2

    am3

    a2

    cm3

    a2

    bm3

    a2

    am3

    a2

    cr3

    a2

    br3

    a2

    ar3

    a2

    cm2

    a2

    bm2

    a2

    am2

    a2

    cr2

    a2

    br2

    a2

    ar2

    a2

    cm3

    c2

    bm3

    c2

    am3

    c2

    cm3

    c2

    bm3

    c2

    am3

    c2

    cr3

    c2

    br3

    c2

    ar3

    c2

    cm2

    c2

    bm2

    c2

    am2

    c2

    cr2

    c2

    br2

    c2

    ar2

    c2

    cm3

    b2

    bm3

    b2

    am3

    b2

    cm3

    b2

    bm3

    b2

    am3

    b2

    cr3

    b2

    br3

    b2

    am3

    b2

    cm2

    b2

    bm2

    b2

    am2

    b2

    cr2

    b2

    br2

    b2

    ar2

    b2

    cm3

    a2

    bm3

    a2

    am3

    a2

    cm3

    a2

    bm3

    a2

    am3

    a2

    cr3

    a2

    br3

    a2

    ar3

    a2

    cm2

    a2

    bm2

    a2

    am2

    a2

    cr2

    a2

    br2

    a2

    ar2

    a2

    2c3

    2b3

    2a3

    c3

    b3

    a3

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    c2

    b2

    a2

    VVV

    VVVVVVVVVVVV

    2V00|2V002V0000000002V0|02V002V0000000002V|002V002V000000

    VQ

    VQ

    VQ

    ||

    10VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    ||

    VQ

    10VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    ||

    VQ

    VQ

    10VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VP

    VP

    VP

    ||

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    ||

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    ||

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VQ

    VQ

    VQ

    ||

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    ||

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    ||

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VQ

    VP

    VP

    VP

    ||

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    ||

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    ||

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    VP

    )V()V()V(

    QQQPPPQQQPPP

  • 47

    onde a matriz Jacobiana dada por:

    7321,100|7321,10010000000007321,10|07321,10010000000000|000002000000

    |5960,100|10008292,0007692,1009292,00005161,10|010009676,0006893,1000676,10000799,0|0010007968,1000799,0009968.,19292,000|9292,0007692,1009292,0007692,10000676,10|00676,1006893,1000676,1006893,10009968,1|009968,1000799,0009968,1000799,07692,100|7692,1009292,0001920,3006585,10006893,10|06893,1000676.1000323,3009351,10000799,0|000799,0009968,1001597,0005936,3

    9292,000|9292,0007692,1008585,1005384,30000676,10|00676,1006893,1001351,2003787,30009968,1|009968,1000799,0009936,3001597,0

    10

    10

    10

  • 48

    Portanto, resolvendo o sistema tem-se:

    =

    2

    2

    1

    12

    12

    12

    1

    1

    2

    2

    2

    2

    2

    2

    102600610260061025201

    100444,5100444,5100444,510084311008431

    0101680610452911062097

    102388,5109610,7107222,2

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    cm3

    bm3

    am3

    cm3

    bm3

    am3

    cr3

    br3

    ar3

    cm2

    bm2

    am2

    cr2

    br2

    ar2

    ,,,-

    ,,

    ,,

    ,

    VVV

    VVVVVVVVVVVV

    Observa-se que a dcima, a dcima primeira e a dcima segunda posies do

    vetor de correes correspondem s variveis sem efeito, obtidas devido incluso do

    nmero elevado nas diagonais. Por outro lado, as ltimas trs posies deste vetor

    referem-se realmente aos valores das correes da componente imaginria de tenso na

    barra 3, relativos s trs fases.

    Os valores corrigidos das tenses so:

    +

    +

    +

    =

    11

    11

    1

    11

    11

    2

    1

    1

    1028639109157310034381008436

    102520111027709104761410515081079615

    106209702721106603850106603850

    1

    ,j,,j,

    ,j ,j,,j,

    ,j , ,j,,j,

    VVVVVVVVV

    -

    -

    -

    -

    -

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    c1

    b1

    a1

  • 49

    Com os novos valores das componentes real e imaginria da tenso, os resduos

    de potncia so calculados pelas expresses (2.46) a (2.49):

    ++++

    +

    ==

    12

    41

    12

    22

    22

    22

    21

    12

    1

    105098,1106549,8103768,5107403,1

    105044,1107480,8107379,7104508,6

    107176,1109267,9104556,9104758,3109682,4101395,2

    101013,2103949,6106044,115,0

    jj

    jj

    jjjj

    j

    VYI abcabcabc

    =

    =

    1063,01063,01063,00429,00429,00429,0

    1395,01063,01395,01063,01395,01063,00945,00429,00945,00429,00945,00429,0

    3

    3

    3

    2

    2

    2

    3

    3

    3

    2

    2

    2

    c

    b

    a

    c

    b

    a

    c

    b

    a

    c

    b

    a

    PPPPPP

    jjjjjj

    SSSSSS

    =

    0945,00945,00945,0

    c2

    b2

    a2

    QQQ

    =

    3

    3

    3

    3

    3

    3

    103156,6103156,6103156,6100896,7100896,7100896,7

    c3

    b3

    a3

    c2

    b2

    a2

    PPPPPP

    =

    3

    3

    3

    105193510519351051935

    -

    -

    -

    c2

    b2

    a2

    ,,,

    QQQ

    Como o maior dos resduos de potncia ainda maior que a tolerncia de 10-5, o

    processo iterativo continua. Aps 3 iteraes, obtm-se os mesmos resultados mostrados

    nas Tabelas (2.4) e (2.5) e com uma trajetria de convergncia diferente conforme

    mostrada na Tabela (2.9).

  • 50

    Tabela 2.9 Trajetria de Convergncia Retangular Convencional

    Iterao Mximo P Barra Mximo Q Barra Erro Mximo 0 0,1000 3 0,1000 2 0,1000

    1 7,0896.10-3 2 5,5193.10-3 3 1,5675.10-2

    2 3,6673.10-5 2 3,7275.10-5 3 6,4221.10-5

    3 9,0226.10-10 2 1,1647.10-9 2 1,1647.10-9

    Os resultados mostrados nas Tabelas (2.4) a (2.9) referentes a este sistema de

    pequeno porte, evidenciam que os trs processos de soluo do fluxo de potncia

    apresentados geram o mesmo resultado final de tenses, apresentando um desempenho

    similar em termos do nmero de iteraes necessrio para a convergncia. Resultados

    mais conclusivos sero obtidos no Captulo 4.

  • 51

    Captulo 3

    Fluxo de Potncia Trifsico Via Injeo de

    Corrente

    3.1 Introduo

    Os sistemas de distribuio so caracterizados por uma relao alta R/X e

    operao com cargas desequilibradas. Na busca por melhores mtodos de soluo do

    fluxo de potncia para esses casos, inmeras metodologias tm sido apresentadas,

    destacando-se a formulao via equaes injeo de corrente.

    O fluxo de potncia via injeo de corrente monofsico apresentado em [21]

    prope que sejam utilizadas 2n equaes de correntes injetadas, escritas em coordenadas

    retangulares, tanto para barras PQ quanto para PV. Uma nova varivel independente (Q)

    introduzida para cada barra PV juntamente com uma equao adicional impondo a

    restrio de variao igual a zero na tenso desta barra. Exceto pelas barras PV, a matriz

    Jacobiana possui os elementos (2x2) fora dos blocos diagonais iguais queles da matriz

    admitncia nodal expandida em coordenadas real e imaginria. Os elementos (2x2) dos

    blocos diagonais precisam ser atualizados a cada iterao de acordo com o modelo de

    carga a ser considerado. Novos desenvolvimentos baseados nesta formulao tm sido

    apresentados [22, 23].

    Este modelo apresentado em [21] foi expandido para sistemas trifsicos de

    potncia desequilibrados em [24]. Considerando as metodologias em [21] e [24], o

    problema bsico de fluxo de potncia ser constitudo de 6n equaes. Vale ressaltar que,

    diferentemente dos mtodos polar e retangular, nenhuma equao referente a barras PV

    ser eliminada.

    Diferentemente de [21] e [24], as modificaes necessrias na matriz Jacobiana

    devido presena de barras PV, sero efetuadas acrescentando-se para cada barra PV

  • 52

    mais 3 linhas e 3 colunas Jacobiana primitiva, ao invs de inseri-las nas colunas

    referentes cada barra PV. Alm disso, com os valores obtidos das variveis

    independentes, as potncias reativas geradas nas barras PV so atualizadas a cada

    iterao. Apesar da matriz Jacobiana apresentar uma dimenso maior, essa estratgia tem

    uma implementao mais simples e no influencia negativamente o tempo computacional

    de soluo.

    3.2 Metodologia de Soluo

    3.2.1 Apresentao das Equaes

    Enquanto as metodologias apresentadas no captulo 2 utilizam expresse