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    COLE O INICI O VOLUME 23

  • ENTREVISTAS COM HLIO COUTO VOLUME 2

    JOEL GOLDSMITH

    Mabel - Ol. Vamos dar seguimento, hoje, srie Entrevistas

    com o professor Hlio Couto. O tema de hoje Joel Goldsmith. Joel

    Goldsmith foi um mstico, curador e conselheiro espiritual, norte-

    americano, que viveu entre 1892 e 1964. Ele buscou a verdade em

    vrias religies e vrias filosofias e ele compilou suas descobertas e

    vivncias espirituais no que ele resolveu chamar de Caminho Infinito.

    Atravs da prtica do Caminho Infinito, ele acreditava que as pessoas

    poderiam se livrar do medo, da ansiedade, da carncia e dos perigos

    da vida cotidiana, da vida material. Professor Hlio?

    Prof. Hlio - Ento, o Joel extremamente importante na histria

    da Metafsica, porque ele conseguiu entender perfeitamente como

    funciona a realidade. Por que que a gente pode afirmar isso? Porque

    ele obtinha resultados, tanto na cura quanto qualquer rea,

    prosperidade; ele entendeu perfeitamente as regras da manifestao,

    como que se pensa, qual a conscincia que manifesta uma

    realidade. Ento, extremamente importante o trabalho dele e o que

    ele deixou escrito nos seus trs livros que existem em Portugus.

    Mabel - Muito bem. Ento, vamos comear fazendo algumas

    questes sobre o Caminho Infinito. As pessoas costumam falar sobre

    um mundo material, que aquele que ns vivenciamos na nossa vida

    cotidiana, e esse mundo diferente de um mundo espiritual, que seria

    o mundo vivenciado por ns aps a nossa morte. Ns podemos,

    mesmo, dividir o mundo em espiritual e material?

    Prof. Hlio - No. Joel deixou bem claro que s existe uma nica

    realidade. Que, em termos de Fsica, se chamaria o continuum

    espao-tempo, interdimensional. Ento, todas as realidades so uma

    nica coisa, um nico espao-tempo. Ns que temos essa questo

    da percepo e dividimos desta maneira, mas na realidade no existe

    diviso alguma. uma continuidade. Quando se divide que se cria o

    problema. Ento, essa viso de que tem um mundo material e um

  • mundo espiritual cria toda essa problemtica que as pessoas tm pra

    solucionar os problemas. Quando a gente passa a ter a conscincia de

    que uma coisa s, que significa voc passa a trafegar em todas as

    dimenses, simultaneamente, ao mesmo tempo, est em aberto, no

    h vu, tudo uma coisa s; ento, o problema, ele resolvido

    considerando-se todas as dimenses. Ento, no caso, por exemplo, de

    um problema de uma loja que tem uma questo do lado espiritual

    impedindo a venda da loja, o faturamento. Se a pessoa olhar s deste

    lado, ela no v essa problemtica e no consegue soluo, porque

    no uma questo de mercado nem de produto nem de preo, nada

    disso. uma questo que est na outra dimenso. Quando se passa a

    considerar tudo como um conjunto s, pode-se atuar em qualquer

    dimenso, e a o problema est resolvido. Ento, fundamental que a

    pessoa expanda a percepo, a conscincia da realidade, pra entender

    que no existe diviso alguma. So frequncias diferentes. Esta

    realidade nossa, da terceira dimenso, uma frequncia. A, acima

    dessa, tem outra frequncia, que uma outra faixa de frequncia,

    depois tem outra, outra, e assim sucessivamente. Mas como um dial

    de um rdio; voc vai girando, voc troca a frequncia e voc vai

    acessando, ouvindo cada uma das vinte rdios que tenha l em AM ou

    FM. s trocar a frequncia. O rdio est parado, voc troca a

    frequncia. Voc acessa uma rdio, outra rdio, outra rdio. A mesma

    coisa ns fazemos. Como? Com a conscincia. Voc focaliza uma

    determinada frequncia na sua conscincia, voc acessa uma

    dimenso; troca a frequncia, voc acessa outra; troca, voc acessa

    outra, e assim sucessivamente. Ento, quando se entende isso, e a

    pessoa s tem essa capacidade de acessar quando ela entende isso,

    n?, porque qual que a limitao? aquilo que ela acredita. Tudo

    aquilo que voc acredita que real, real, pra voc. Voc se limitou.

    Ento, toda a soluo est na conscincia. Portanto, procurar solues

    externas, antes de arrumar a conscincia, pura perda de tempo.

    Mabel - Ns precisamos entender que a matria uma

    manifestao do esprito, apenas uma mudana de frequncia. Todas

    as pessoas procuram resolver seus problemas, de todas as ordens, seja

    sade, financeiro, alguma venda, problemas de relacionamento,

    atravs de uma ao puramente fsica ou mental. Se consegue chegar

    at esse nvel do mental, algumas pessoas tentam, atravs de

    pensamento positivo, atravs da fora da mente, conseguir o seu

    intento.

  • Prof. Hlio - Da visualizao...

    Mabel - Visualizao e outras tcnicas mentais pra se resolver

    problemas da matria. Ns sabemos que isso dura muito pouco. No

    um ganho consistente. E a pessoa consegue resolver, s vezes, o seu

    problema, pra daqui a meia hora j estar insatisfeita novamente e

    querer mais alguma coisa e mais uma e mais uma. Todo o esforo fsico

    e mental pra se conseguir algo na vida cotidiana, ela tem vida muito

    curta. O esprito que cria. Como funciona isso? Ns podemos,

    professor, utilizar vamos ser bem claros a fora de Deus, a fora

    do Esprito, da Fonte, pra resolver os nossos problemas cotidianos?

    Isso possvel? Existe essa interao do esprito na matria?

    Prof. Hlio - Esse tipo de pensamento j implica numa

    problemtica difcil de ser solucionada. Por qu? Porque se existe uma

    nica realidade, um continuum, todos ns, tudo que existe no

    Universo, faz parte desse nico continuum. Ento, no existe

    separao. No havendo separao, como que se pode querer algo

    externo interagindo conosco, o mundo espiritual agindo no mundo da

    matria, se s existe um mundo? Ento, uma contradio em termos,

    j de cara. Alm disto, o fato de existir uma nica realidade implica

    que todas as conscincias individuais so cocriadoras em evoluo.

    Ento, um cocriador aquele que tem o mesmo potencial, a mesma

    capacidade, do Criador, s que ele no tem a mesma conscincia, o

    mesmo grau de autoconscincia que tem o Criador, porque est em

    evoluo pra poder chegar Dele. Portanto, como que o Criador vai

    atuar contra Ele mesmo? impossvel. O cocriador j tem toda

    capacidade. Ento, se ele decide criar uma limitao pra ele mesmo,

    no h nada que se possa fazer. Se o cocriador decide - Eu terei

    dificuldades financeiras, t decidido; no h nada que se possa fazer,

    a no ser que ele expanda a conscincia e entenda que ele que gera

    a carncia, que gera a abundncia, ento basta que ele troque de

    conscincia, no precisa mexer em nada no mundo exterior, ele troca

    a conscincia e, imediatamente, o mundo exterior se ajusta

    conscincia dele. Toda a dificuldade conseguir que as pessoas

    entendam isso. Depois de trinta e cinco anos atuando na cura, o Joel

    chegou seguinte concluso: - Eu s estou adiando a morte dessas

  • pessoas. preciso que elas entendam como funciona o Universo.

    Ento, ele passou a ensinar, porque voc, no caso ele, conseguia uma

    coisa mas, dali a pouco, o problema volta. Por qu? Se no houver uma

    troca de conscincia, uma expanso de conscincia, na pessoa que

    recebeu a cura, ela ir criar a somatizao novamente. questo s

    de minutos, j criou de novo. Quer dizer, fica uma coisa impossvel de

    ser resolvida. Voc cura e o outro cria de novo a doena; a voc cria,

    cura, cria, cura; no tem soluo isso. preciso expandir a conscincia

    pra entender isso. Ento, desde todos os milnios que j teve no

    planeta Terra, todos os grandes avatares que estiveram por aqui, eles

    tentaram e trabalharam pra explicar isso que a pessoa cria a prpria

    realidade, o que hoje a Fsica tambm comprovou com o colapso da

    funo de onda.

    Mabel - Chegamos ao ponto do livre-arbtrio. Isso uma bno

    ou uma maldio?

    Prof. Hlio - Uma bno, porque quem no tem livre-arbtrio

    seria um ser ainda num estgio primitivo de evoluo. Minerais,

    vegetais e animais inferiores. Ento, eles seguem uma programao

    instintiva e vo agregando informao cada vez mais, at que haja um

    grau de complexidade X que permite uma autoconscincia. um

    acmulo de informao, digamos assim. A conscincia, medida que

    o ser vai vivenciando N situaes, ele agrega informao, ganha

    informao de um jeito ou de outro. E por isso que tem tanto ser,

    pra ter tanto atrito, pra gerar tanta informao. Essa informao vai

    acrescentando complexidade. Prigogine explicou bem isso na Teoria

    das Estruturas Dissipativas. O sistema, quando ele se torna muito

    complexo, ele tem que dar um salto qualitativo; ele salta; o tal do

    salto quntico, ele salta pra um nvel superior. Ento, chega uma

    hora que a conscincia daquele ser j chegou num grau de

    complexidade suficiente pra ele ter autoconscincia. Essa

    autoconscincia ainda muito pequena, embrionria. Imagine, ele

    precisa chegar na autoconscincia do Criador. Ento, um longo

    caminho que tem pela frente. Mas isso pode ser abreviado; ele pode

    dar saltos exponenciais, continuamente, se deixar, no ? Se o ser

    quiser, ele pode exponenciar sem limite. Ento, uma opo, mas o

    livre-arbtrio existe, com certeza.

  • Mabel - J que ns somos cocriadores, como ns podemos nos

    tornar criadores melhores, mais eficientes, da nossa prpria realidade?

    Prof. Hlio - Quando ns vamos nos aproximando da conscincia

    do Criador. Isso implica num grau de sentimento idntico, ou o mais

    perto possvel, ou se aproximando do Criador. Ento, qual a

    dificuldade pra pessoa, qualquer ser, criar, manifestar a realidade do

    jeito que ele quiser? Ele tem que ter o mximo possvel de mesma

    conscincia que tem o Criador. S que a conscincia do Criador uma

    coisa que envolve pensamento mente e sentimento. Aquilo est

    unificado. Ento, qual o sentimento bsico, fundamental do Criador?

    O Amor. O Amor incondicional. Ento, a nica maneira do cocriador

    chegar mais perto possvel do Criador ele desenvolver o amor

    incondicional. Ento, esse, voc v, perfeito isso, porque impossvel

    algum do lado negativo ter a capacidade criativa que possa alterar a

    criao; impossvel. Porque a falta de amor do ser que no momento

    t optando pelo lado negativo impede que ele tenha capacidade

    criativa. Isso muito importante, entender isso. Se voc quer criar

    casa, carro, apartamento e etc., s possvel fazer isso se tiver amor

    incondicional. Sem isso, no adianta ter todas as tcnicas mentais,

    visualizao, pode fazer o que quiser; no cria. E a experincia das

    pessoas mostra isso. Eles estudam, estudam, estudam, praticam,

    praticam, tela mental e etc., e no criam. E quando criam, coisa,

    assim, de minutos, efmero, e j desfaz tudo. Por qu? Porque falta

    a essncia. Se no desenvolver esse amor incondicional, literalmente,

    no cria. Porque o amor, quando se fala o amor a essncia, Deus

    Amor, preciso entender bem isso. exatamente isso. Ento, a

    capacidade criativa do Criador, que cria um Big Bang, que cria um

    Universo, qual o sentimento que Ele tem, que Ele teve, quando Ele

    fez isso? No tcnica de Fsica, de partculas; Amor. Esse o

    sentimento, esse o pensamento Dele quando Ele gera um Big Bang

    ou qualquer coisa que exista na realidade.

    Mabel - Isso a Conscincia Crstica que Joel Goldsmith

    falava?

    Prof. Hlio - Exatamente.

  • Mabel - Voc atingindo a Conscincia Crstica, voc se torna um

    cocriador perfeito da sua realidade. Isso, essa Conscincia Crstica, ela

    pode ser adquirida, ser alcanada aqui e agora, ou ns precisamos

    morrer, retornar, morrer de novo, num ciclo interminvel de retornos

    a essa existncia, pra que isso acontea?

    Prof. Hlio - No, no h necessidade de tanta perda de tempo.

    Porque, na verdade, voc gasta quantos anos numa nova encarnao

    at ter uma rudimentar conscincia da realidade? Vinte, trinta,

    quarenta, cinquenta? s vezes oitenta, cem anos, e continua igualzinho

    quando chegou aqui, perdeu mais uma encarnao, a vai e volta, vai

    e volta, e isso a fica milhares e milhares e milhares de anos isso a,

    praticamente no tem fim, porque enquanto a pessoa no adquire essa

    conscincia, ela fica indo e vindo, porque chega uma hora vamos

    supor o seguinte chega uma hora que, na outra dimenso, a mais

    perto de ns, a pessoa fica l cem, duzentos, trezentos anos, ou mais,

    alguns estudam, muitos estudam mas no so a maioria estudam,

    trabalham, pesquisam, continuam a sua evoluo. Os recursos so

    praticamente infinitos do outro lado, no ? Mas muitos no fazem

    absolutamente nada; passeiam; vo pra um lado, vo pro outro; isso,

    digamos, as pessoas que esto em locais protegidos do lado positivo.

    Eles ficam fazendo o que eles querem, porque ningum vai obrigar

    ningum a evoluir; voc faz aquilo que voc quer; o livre-arbtrio.

    Ento, passam-se centenas de anos, at que a pessoa resolve voltar.

    Por qu? Porque ela j caiu numa inrcia que no leva mais a nada.

    Ela no pode ficar um milho de anos sem fazer nada. uma chatice

    extrema um negcio desse. Mas tem gente que consegue. Onde

    chegar essa pessoa nesse ritmo? A lugar algum. Ento, ela volta pra

    c, numa situao, s vezes, um pouco mais complicada, pra que ela

    possa agregar mais informao. Ento, ela vai se ver numa situao

    mais difcil, em que ela tem que, por instinto de sobrevivncia, lutar, e

    essa luta agrega mais informao, ento lenta e gradualmente a

    pessoa vai ganhando mais conscincia, vai expandindo. Esse o

    mtodo tradicional. Milhares e milhares e milhares de anos.

    No h necessidade disso. A pessoa pode escolher, por livre e

    espontnea vontade, o maior crescimento possvel. Ns acabamos de

    falar, o problema t no amor. Se a pessoa escolher este caminho, ela

    d saltos instantneos, enormes. uma escolha isso, uma opo

  • consciente. Do outro jeito, ela ser levada, depois de uns milhares e

    milhares de anos, a chegar nessa concluso, mas ela no precisa levar

    tudo isso. Se ela decidir colocar o amor em primeiro lugar, ela faz esse

    salto. No momento, h uma janela de oportunidade, como se fala, no

    caso da ressonncia harmnica. A ressonncia, ela permite a

    transferncia da conscincia pra uma outra pessoa. Ento, o salto

    extraordinrio. O que voc levaria N encarnaes pra conseguir de

    conscincia, voc consegue numa encarnao, se, lgico, a pessoa

    quiser e deixar. Quando a informao entra no crebro, ela entra

    atravs dos microtbulos, nas sinapses. assim que ela inunda o

    crebro com a informao transferida. Se a pessoa no pe obstculo

    algum, isso inunda o crebro numa luz dourada e a pessoa assimilou

    mais aquela conscincia. A conscincia prpria dela no vai

    desaparecer nunca; ela simplesmente est ganhando complexidade,

    como se ela tivesse uma vida de engenheiro, uma de mdico, uma de

    pianista, uma de boxer, uma de jogador de futebol e assim por diante.

    Cada vivncia dessa agregou informao, agregou complexidade

    naquela conscincia. possvel transferir N conscincias pra uma

    determinada pessoa. Ento, tudo aquilo que levaria infinitos eons, a

    pessoa pode ganhar numa vida. claro, em s conscincia, quem quer

    Conscincia Crstica no vai ficar pedindo conscincias meramente

    profissionais, do jeito que eu falei mdico, engenheiro, pedreiro,

    dentista, jogador de futebol. Isso voc vai ser especialista em cada

    rea destas. O que que se pediria, o que que se quer? A conscincia

    dos grandes avatares. Porque quando voc recebe a conscincia deles

    o salto inigualvel. Basta que a pessoa deixe. O nico impedimento

    aquela questo do ego, n? Voc agregar um avatar e continuar

    pensando em termos minsculos, terrestres, do tipo - Como que eu

    fao pra comprar um carro, pra comprar um apartamento, uma casa?,

    no tem sentido. Ento, no pede. Ento, nem, nem pede uma

    transferncia de uma conscincia dessa, porque absurdo. Voc

    imagina, uma conscincia que capaz de manifestar qualquer

    realidade, s que ela tem que ficar de lado porque a conscincia do ego

    daquela pessoa continua se debatendo em como comprar uma casa,

    sendo que a manifestao da casa instantnea se ele sair de lado e

    deixar o avatar que entrou manifestar a casa, que o caso que o Joel

    explica: no existe o problema, no existe a doena, no existe a

    carncia; s existe a soluo a sade, a prosperidade, etc. No existe

    problema. Isso criao mental. Ento, se a pessoa parar de criar o

    problema, a soluo aparece imediatamente. Era isso que o Joel fazia

    quando ele curava.

  • Mabel - Um exemplo. Quando uma pessoa deseja mais dinheiro.

    Nesse desejo de adquirir mais dinheiro j est implcito a ideia oposta

    ao ter dinheiro, que a carncia do dinheiro. Ento, ter dinheiro/no

    ter dinheiro. Isso ns chamamos de dualidade. Esse o grande

    problema das pessoas. Ns vivemos numa dimenso em que

    predomina a dualidade. o certo e o errado, o justo e o injusto, a

    abundncia e a misria. Como ns fazemos pra transcender a

    dualidade? E assim, o que tem a ver o julgamento, o julgar as pessoas,

    julgar as situaes, com essa questo da dualidade?

    Prof. Hlio - Quando a pessoa entende que no h dualidade, o

    problema j est resolvido. Ento, voc v, fcil, mas quando os

    terrestres criaram essa dualidade que tem hoje, como voc falou,

    bem/mal, pobreza/riqueza, isso uma criao mental. No existe essa

    questo, mas quando a pessoa foca, ela colapsa a funo de onda e

    cria a dificuldade, cria a carncia, cria toda esta problemtica. Ento,

    como deixar de ter essa dualidade? Atravs do conhecimento. Porque,

    o que que leva a entender a realidade? Conhecimento. Quanto mais

    voc conhece por isso que precisa l dos milnios de encarnao pra

    ter o conhecimento, no ? se voc tem conhecimento, voc entende

    como funciona a realidade. Isso um estado de conscincia, no uma

    questo intelectual; tanto que voc pode estudar quanto quiser

    porque, vocs sabem, tem inmeros, no ?, que estudaram tudo e

    no conseguem chegar no mago da questo, na essncia, como a

    gente fala. Vem uma pessoa e no entende a ressonncia, como

    funciona isso. Tenta-se explicar como funciona. Pra entender preciso

    que a pessoa expanda a sua prpria conscincia, d um salto de

    paradigma. Ento, ns falamos: - Leia O Campo, pra comear; a

    pessoa l dez pginas e fala que aquilo muito abstrato, impossvel de

    ler e joga o livro fora. Como que essa pessoa pode entender um

    patamar acima de conscincia, numa conscincia aqui de baixo?

    impossvel. por isso que, voc v, recentemente ficam querendo

    saber qual o alcance da onda que o CD transmite, aonde tem a base

    de retransmisso da onda, e assim por diante. Ficam procurando

    questes de eletromagnetismo desta dimenso numa ferramenta

    multidimensional. Porque no passa pela cabea das pessoas que tudo

    aquilo que est gravado l no est gravado nesta dimenso. Ento,

    vem algum, assiste a palestra, sai, pega o telefone, liga pra todo

    mundo que conhece, perguntando - Voc sabe onde tem a mquina

  • que grava o que o Hlio fala que tem no CD? A, todo mundo fala pra

    pessoa: - No existe tal mquina. Bom, ento a pessoa no vem fazer

    a ressonncia porque os amigos falaram que no existe a mquina que

    grava isto. Eu j no falei, quantas vezes, que no existe mquina que

    grava isso? Quer dizer... A pessoa assiste trs horas de explicao e

    no cai a ficha de que aquilo tudo que t sendo explicado impossvel

    de existir na terceira dimenso terrestre. No h tecnologia, neste

    planeta, que grave aquilo. Ento, lgico que se aquilo est gravado,

    e est, e funciona, de onde veio isso? Essa seria a pergunta que a

    pessoa teria que fazer: - De onde veio isso? De outra dimenso. Mas

    a pessoa s consegue fazer isso, aquela que j expandiu a sua

    percepo da realidade e sabe que tem outra dimenso. Aqueles que

    ainda esto presos na matria, que acham que s o que enxergam

    que existe, esses saem procurando onde que tem a mquina, qual a

    torre de retransmisso e essas coisas todas. E, mesmo quando essas

    pessoas vm conversar, e ns explicamos, como outro dia aconteceu,

    uma hora seguida explicando, pra uma pessoa assim, e a pessoa vai

    embora e no conseguiu entender. Por qu? Porque ela continua

    tentando decifrar a esfinge com o paradigma antigo, olhando a Fsica

    do Newton e tentando entender uma Metafsica alm da Quntica.

    impossvel, mas, como voc sabe, muito difcil a pessoa que j foi

    doutrinada no materialismo, no Newton, dar um passo alm, no ?

    Ento. E isso o que que ? uma expanso de conscincia. Se no

    tiver essa conscincia, no adianta. Pega-se todos os experimentos de

    Fsica, Mecnica Quntica tem N livros e dezenas e dezenas de

    experimentos. A pessoa estuda tudo aquilo l e continua no

    acreditando que possvel. Ela no entende o que significa o

    experimento. Voc percebeu? A pessoa sabe que, se mandou um

    eltron, ele passou pela dupla fenda, ento em funo disso, em funo

    de toda essa Matemtica e do laboratrio, constri-se toda esta

    parafernlia eletrnica que domina 90% da nossa civilizao. Ento,

    ele supe - Deve funcionar, n?, esse tal de eltron deve existir e ele

    deve passar pelas duas fendas, porque fazem cmera, no ?, fazem

    GPS, televiso, rdio, iPod, etc. etc. Ento, esse povo que t

    construindo tudo isso deve saber o que est fazendo, n?, porque o

    aparelho funciona, e ele diz que em funo do tal eltron. Ento, por

    decorrncia, esse negcio deve existir. Agora, o que que significa o

    eltron passar pelas duas fendas, ou o spin da partcula se comunicar

    com o spin da outra partcula porque eles foram correlacionados e

    soltos mais veloz do que a velocidade da luz? que, pela Fsica

    clssica, impossvel. Pois , mas acontece que mais veloz que a luz.

  • Os que constrem essas coisas, no o povo, os que constrem, no

    pensam nisso, nem sequer ousam pensar nestas questes. Isso

    jogado pra debaixo do tapete, fica-se com a Matemtica, a Engenharia

    da coisa, cria-se toda essa aparelhagem tecnolgica e vamos em

    frente. O que significa, eles no querem saber; eles no conseguem

    entender isso. E, quando se explica pra eles o que significa, eles falam:

    - No aceito. No, no assim. Ento, aquilo l, simples, eles

    no aceitam a realidade. Eles conseguem trabalhar com a tecnologia

    em cima do spin tem at a Spintrnica, agora que mais veloz que

    a luz; eles usam o desconhecimento, mas o que significa aquilo, que

    a sim se daria um salto quntico na humanidade, no; isso no se

    quer nem ouvir falar. Recentemente, o fsico Amit Goswami esteve no

    Brasil e fez uma palestra e uma pessoa que estava na palestra fez a

    seguinte questo: que ela, essa pessoa, queria provas; que se

    provasse, que ele provasse tudo aquilo que ele vinha falando nos seus

    livros. Ele falou: - J est provado; j est mais do que provado.

    Todos os experimentos provam. Voc pega o efeito simbitico deles

    uma coisa que leva a outra, que leva a outra, voc pega o Mentes

    Interligadas, pega O Campo, O Universo Autoconsciente, o Ervin

    Lszl, o Ascncio ______(00:32:31) e N outros, junta um quebra-

    cabea aquilo ali pega um pedao do experimento que est em

    Mentes Interligadas, com o outro, com O Campo, com a viso

    remota, com a transmisso da acetilcolina l pelo mdico francs, junta

    isso. Quando se pe esse quebra-cabea na mesa, fica clarssimo a

    prova de tudo o que t se afirmando, esse conjunto. E da? T

    provado. Agora, o problema que a pessoa v o quebra-cabea e no

    consegue ver o quebra-cabea; ela v uma pecinha aqui, outra aqui,

    outra aqui, outra aqui. Mas o que? Isso aqui junta com o que? Ela no

    consegue enxergar que isso forma um conjunto, uma expanso de

    conscincia. Ela continua vendo um pedacinho, e continua preso

    naquele pedacinho ali. Aqui tem uma caixinha que diz: mandou um

    eltron, passou pela dupla fenda; t, mas e da, o que significa isso?

    Ela no entendeu isso. No entendeu o emaranhamento quntico,

    aquele l que voc tem l, que a pessoa emaranha e a, vai, uma

    pessoa fica num quarto fechado, com cmara de Faraday, a outra no

    outro, a faz o que?, houve um emaranhamento entre as duas pessoas;

    voc faz, qualquer mexida, mexe no ombro dessa pessoa, a pessoa

    que t l no outro quarto trancado, isolado, sente, no ombro dela, a

    alterao que voc est fazendo aqui, numa outra pessoa, aquela onde

    foi feito o emaranhamento. Como que explica uma coisa dessa na Fsica

  • clssica? Ento, t mais do que provado. No precisa provas. A questo

    aceitar, e a voc sabe, a maioria fala - No aceito.

    Mabel - Vamos esmiuar um pouquinho, aproveitando essa

    ltima colocao sua, se ns pudssemos resumir todos esses

    experimentos da Mecnica Quntica, da dupla fenda, que tem duzentos

    e sete anos, foi feita a primeira vez, se pudesse explicar, com palavras

    simples, pra uma pessoa que no leu nada disso. O que isso significa

    na realidade de um ser humano? O que muda na vida dele se ele

    entender esses experimentos que mostram como funciona o Universo?

    Prof. Hlio - O que todos esses experimentos mostram? Que a

    conscincia permeia toda a realidade, que s existe uma nica

    conscincia e ns somos pores individualizadas desta nica

    conscincia. Isso est cabalmente demonstrado pelos experimentos

    todos. Se s existe uma conscincia, e se a conscincia colapsa funo

    de onda, isto , ela escolhe alguma coisa, uma atitude, algo qualquer

    coisa, qualquer pensamento que se faz uma escolha um colapso da

    funo de onda quando se faz isso, se cria, se manifesta. Ningum

    precisa entender Mecnica Quntica; a pessoa s precisa aceitar que

    ela cria a prpria realidade, como disse Fred Alan Wolf, quando se

    entendeu o que que o colapso da funo de onda. s isso. Bastava

    que a humanidade entendesse eu penso, eu crio. Portanto, eu preciso

    ter muito cuidado com o que eu penso e com o que eu sinto, porque

    tudo o que eu sinto, eu crio eu tenho medo, eu crio; eu pensei em

    problema, eu crio; eu pensei em carncia, eu crio; e assim por diante.

    Foi isso que Joel explicou N vezes; a mesma, estamos falando da

    mesma coisa. Ele falava - A doena no existe. Por qu? Porque a

    doena colapsada; ela no existe, em ltima instncia; o cocriador

    que colapsa aquela situao e que cria a somatizao. Quando ele

    descria, ele descolapsa, ele pensa no amor, no bem, na alegria, na

    felicidade, no Criador, o que que acontece? Ele cria todas, exatamente

    o que ele t pensando agora. Se ele parou de criar a doena, que que

    vai acontecer com a doena? Ela desaparece. Era assim que Joel fazia;

    ele perguntava, ele falava pra pessoa: - Pensa no seu parente ou seu

    amigo que est doente. A pessoa pensava e havia o que? Uma

    comunicao interdimensional entre a mente do Joel, a mente daquele

    que est no telefone conversando com ele, ele se unificava e, na mente

    dele, aquele que est falando, aquele outro que estava doente, todos

  • esto perfeitos. O Joel sentia o interlocutor totalmente sadio e o

    parente ou amigo daquele que estava falando com ele, tambm,

    totalmente sadio. Na hora o problema estava resolvido. No quer dizer

    que dali a trs dias o problema no voltasse, no ?, porque o curador

    resolveu, mas e se a pessoa continua com dio, com raiva, com

    ressentimento, com inveja, etc., etc., que que vai acontecer? Ela,

    novamente, est manifestando o problema. a que entra a pergunta

    anterior, da Conscincia Crstica. Como que voc para de criar o

    problema, a arruma uma soluo temporria, a volta o problema, a

    arruma, a volta, arruma, volta? Pra parar com essa gangorra toda

    faclimo; s dar o salto. Se voc unificar com a Conscincia Crstica,

    voc no foca mais problema, voc no pensa em nenhum problema.

    Portanto, voc no cria, porque quem tem Conscincia Crstica no

    enxerga problema. Ele s, ele t unificado com o Criador. O Criador

    no v problema em nada. Ele pensa, cria. Ento, Ele no tem carncia

    de nada; feliz, alegre, etc., etc., todas as qualidades. Ento, essa a

    grande questo, da pessoa procurar essa unificao, mas, como

    falamos, pra unificar isto preciso sair um pouquinho de lado pra poder

    deixar a Conscincia Crstica trabalhar.

    Mabel - O mundo atual, ele pautado no fazer. Ns

    aprendemos, desde cedo, que pra conseguirmos as coisas ns

    precisamos fazer. Precisamos estudar, trabalhar, guardar dinheiro, ns

    precisamos agir. E um mundo que estimula muito a ao. E t a o

    mundo, pra quem quiser ver o que tem a fora, n?; as consequncias

    de s fazer. O que mais importante em tudo isso que ns estamos

    vendo? A ao ou o alinhamento com o esprito? Como fica isso? Eu

    devo parar de fazer e s me alinhar ao esprito? As coisas vo chegar

    at mim se eu parar de fazer?

    Prof. Hlio - Primeiro, o alinhamento. Sem alinhamento,

    impossvel criar qualquer coisa; perda de tempo. A pessoa vai gastar

    uma energia enorme tentando criar algo que depois desaparece; a ela

    cria de novo e desaparece. Por qu? Porque, quem tem que criar desta

    maneira, que acha que assim, cria em cima da carncia. - Eu preciso

    disto..., - Eu tenho que... Toda vez que se emana esse sentimento,

    porque no tem, no ? Se voc precisa, porque est faltando.

    Ento, na prtica, realmente, qual a emanao que a pessoa mandou

    pro Universo? - No tenho, - No tenho que ela est mandando,

  • porque ela t pedindo algo; quem pede algo porque no tem. Ento,

    o sentimento de fundo o que importa pro Universo. o mais de baixo,

    e o mais de baixo - No tenho. Ento, se no tem, volta o que? Se

    voc sintonizou na rdio do no tem, voc escuta a rdio no tem;

    quando no tem, volta no tem. Quer dizer, fica pior ainda, n? Tem

    um versculo que fala bem disto a: Ao que tem, mais lhe ser dado e

    ao que no tem, o pouco que ele tem, lhe ser tirado. Como que voc

    entende um versculo desse, interpreta um versculo desse? Parece a

    coisa mais injusta do mundo, no ? O que t rico vai ficar mais rico

    ainda e o pobre vai ficar mais pobre ainda. Como que pode ser desta

    forma? Porque Fsica isso que foi falado; puramente Mecnica

    Quntica. Aquilo, se voc emana pobreza, voc traz pobreza pra voc;

    se voc emana riqueza, vem mais riqueza. Foi exatamente isso que Ele

    quis dizer. Ento, ao que tem, como ele t emanando prosperidade,

    ele se sente prspero, volta mais prosperidade; se ele se sente pobre,

    volta mais pobreza. Ento, aquele que tem, mais tem ainda; e o que

    no tem, vai ficar pior ainda. Ento, bastaria entender isto, no ? E

    olha que isto est l falado com todas as letras h dois mil anos, hein?

    Mais claro que isso, impossvel. como aquele outro: - Tudo o que

    vocs pedirem, crendo que receberam, recebero. O receberam, o

    verbo t no passado e o recebero t no futuro; s voc... pediu?, j

    criou, j recebeu, ento t recebido. Ento, deixa em paz isso que j

    tem. Chegar nesta dimenso na hora devida. No se preocupe, t

    sendo providenciado. Ento, vir. Isso exige um grozinho de

    mostarda de f, que o que foi falado, n? - Se voc tiver um

    grozinho de mostarda de f, voc fala pra essa montanha - Sai da e

    vai pra l. Sabe o tamanho do gro de mostarda, n? Basta ter essa

    conscincia. a mesma conscincia que o centurio romano tinha

    quando foi falar com o Mestre. Ele falou: - Eu tenho um funcionrio l

    que t doente. Voc no pode ajudar? O que que Jesus falou? -

    Vamos l. Ele falou: - No precisa. Basta um desejo seu e j t

    curado. E, na mesma hora, o funcionrio ficou curado. Esse centurio

    tinha f; esse conhecia, intuitivamente, Mecnica Quntica. Bastou um

    sentimento, t curado.

    Mabel - Ento, s pedir...?

  • Prof. Hlio - Ah, voltando. Ento. Primeiro, se alinha com o

    Criador. A voc age, por realizao pessoal. Voc no precisa lutar.

    Voc j criou. A voc desfruta da criao.

    Mabel - Ento, a ao com esforo intil?

    Prof. Hlio - .

    Mabel - contraproducente fazer algo por fazer? - Tenho que

    ir trabalhar, isso uma ao.

    Prof. Hlio - . Tenho...Tenho...

    Mabel - Tenho que... a obrigao.

    Prof. Hlio - - Tenho que trabalhar. E a vem a histria, o

    trabalhar j o tal do castigo Divino, no ? Ento, a pessoa v o

    trabalho como uma maldio, como uma coisa que ela tem que

    suportar, terrvel, um desespero. Como que voc vai criar algo com

    o trabalho dessa forma, se esperando dar o horrio pra ir embora, ficar

    olhando cinco horas? Tem empresas que tem a escrivaninha, o

    funcionrio fica assim (debruado sobre a mesa); quando deu cinco

    horas, ele abre a gaveta, ele faz assim (recolhe, com os braos, todas

    as coisas sobre a mesa, jogando-as para dentro da gaveta); ele no

    arruma os papis, ele no arruma nada; ele puxa pra gaveta e fecha.

    Como que essa pessoa vai ter crescimento pessoal, vai ter realizao

    na vida, com essa averso que tem ao trabalho? Mas ela desse tipo,

    n? A pessoa t criando aquilo, como se fala, na marra, no ? De

    tanto fazer, acaba comprando um apartamento. Mas isso a custa de

    quanto de sacrifcio? No h necessidade disso. Tudo seria muito

    simples, na verdade tudo muito simples. Mas, se voc olha esse

    planeta, com um bilho e tanto de pessoas passando fome, ganhando

    um ou dois dlares por dia, um bilho de pessoas, inacreditvel uma

    coisa dessas, e os demais to ganhando quanto?, cinco dlares, dez?

  • Porque voc v o mar de favela que existe pelo planeta inteiro? Um

    bilho so aqueles da extrema pobreza, certo?, mas tem mais quanto?

    Mais uns trs, quatro ou cinco bilhes sub-humanos, vivendo na

    carncia? , a realidade. E a temos o que? Quantos bilhes de

    pessoas que tm uma vida de classe mdia digna? So pouqussimas.

    Basta andar de avio, olha pra baixo quando voc chegar perto de uma

    capital brasileira, olha pra baixo, fica olhando pra baixo, e v quantos

    minutos leva, voc olhando pra baixo, s vendo o que se chamava

    favela, antigamente, e que hoje se chama Jardim no sei das

    quantas, Jardim no sei que..., no ? E voc fica l, e o avio t

    voando a quatrocentos, quinhentos por hora, e voc olhando e os

    minutos passando, e embaixo s favela, favela, favela, favela. Isso,

    em todas as capitais, isso. No se v isso, claro, na Avenida Paulista,

    se voc olhar no horizonte, voc no v isso, n?; voc s v os

    prdios. Mas sobe um pouquinho e olha pra ver o que que tem em

    volta. Essa a realidade do planeta todo. Precisaria ser assim? No.

    Bastaria que as pessoas soubessem isso que ns estamos falando hoje,

    tudo resolvido, tudo. uma questo puramente de conscincia. No

    uma questo de fazer uma faculdade, ps-graduao, MBA, ps-

    doutorado e etc., etc., etc. No nada disto. Qualquer um que expanda

    a conscincia, na hora ele se torna prspero; instantneo. Mas, como

    que as pessoas tero acesso a essa informao? Esse, esse o

    trabalho; sempre foi. Fazer com que essa informao chegue at o

    povo.

    Mabel - As pessoas, s vezes, dizem: - Se pelo menos eu

    gostasse daquilo que eu fao, se fosse aquele trabalho dos meus

    sonhos, eu seria bem sucedido. Isso realidade, ou voc pode gostar

    daquilo que voc faz, qualquer, qualquer coisa? Voc pode aprender a

    gostar do seu trabalho, seja ele qual for, e voc vai prosperar da

    mesma maneira, ou ns temos, realmente, que estar afinados com

    aquilo, que ns podemos dizer como um propsito; eu tenho um

    trabalho que t alinhado com o meu propsito de vida; minha misso

    aqui, nessa encarnao? Isso fica mais fcil ou no h essa

    necessidade?

    Prof. Hlio - claro que fica mais fcil. Se voc faz aquilo que,

    digamos, nesta encarnao, voc veio preponderantemente fazer,

    muito mais fcil e prazeroso. Voc veio habilitado pra fazer tal coisa.

  • Ento, bastaria que voc fizesse isso, bem, bem feito, pra que a

    somatria de todos fazendo o melhor possvel daquilo que eles vieram

    fazer, a somatria seria maravilhosa; seria o que se chama o Paraso,

    n? Se cada um fizesse o que veio fazer. Mas isso implica a pessoa

    reconhecer qual a sua vocao, isto , aquilo que ele gosta de fazer,

    e fazer. No colocar questes financeiras, econmicas, familiares,

    polticas, etc., etc., na frente da vocao, na frente daquilo que gosta

    de fazer. Se a pessoa fizer direito, os recursos aparecero, porque o

    recurso no pelo que a pessoa faz, pelo que ela pensa e sente, pela

    conscincia dela. Ento, no existe esse problema do abastecimento

    de recursos. que a pessoa tem que fazer o que ela nasceu pra fazer,

    isto , o que ela gosta. Agora, veja qual que a realidade nos nossos

    atendimentos. Quando ns perguntamos - O que que voc gosta de

    fazer?, uma imensa quantidade de pessoas, um percentual imenso,

    diz o seguinte: - No sei, no sei. - Mas o que que voc gosta? -

    No sei. - Que que voc quer fazer? - No sei. - Pra onde voc

    quer viajar? - No sei. E a pessoa tem recursos. - No sei. No sei,

    no sei, no sei. Isso gravssimo, porque, pra pessoa falar - No

    sei o que eu gosto implica num tal grau de abafamento do sistema

    emocional, extremo, n? Ela ficou s com o corpo mental, ela no tem

    o emocional. Porque, se voc chegar na praa de alimentao de um

    shopping e eu perguntar: - Aqui tem vinte lanchonetes. O que que

    voc quer comer? Camaro, carne, peixe, feijoada, o quilo? O que que

    voc quer? E voc fala: - No sei, como que faz? E, na prtica,

    isso que acontece. Porque, se voc pergunta - O que que voc quer

    fazer na vida?,- No sei, qual a diferena voc veja a tal gravidade

    desta situao qual a diferena de um rob, um rob, com um ser

    humano que no sabe? Um rob, os atuais, terrestres, eles no tm

    aquilo que se chamaria, no futuro, um chip emocional, no ? Na

    fico cientfica, no Star Trek: A nova gerao, tem l o Data, n? O

    Data um andride, um rob, perfeito do ponto de vista mental.

    Ento, uma mquina perfeita, raciocina. Mas ele no sente. A tem

    um episdio que criaram um chip emocional pra ele e ele foi ativado.

    A ele passa a ter todas as crises emocionais que os humanos tambm

    tm, e cai na produtividade dele, porque ele passa a ter problemas

    emocionais. Um humano que fala - No sei, o quanto que ele abafou

    nele mesmo a emoo, o sentimento? E a entra a questo da

    cocriao. Por que que esta pessoa est com essa extrema dificuldade

    de ter o dinheiro, o salrio, a casa, carro, apartamento, etc.? a

    pessoa que no sabe. - O que voc gosta? - No sei. E esse mesmo

    que no sabe o que no consegue resolver os seus prprios

  • problemas. E ele no consegue resolver por qu? Porque ele no tem

    sentimento, digamos assim; ele abafou tanto que ele no tem

    sentimento. Se no tem sentimento, lembra?, no cria, porque o

    Criador puro sentimento. Ento, voc no cria. Ento, essa pessoa

    do - No sei, ele no consegue criar nada. Pra ele criar, ele tem que

    sentir; a transfere-se uma onda com sentimento pra ele, pra que ele

    possa sentir. Muitas vezes, o que faz a pessoa? Emite uma energia

    escura a cor dela que vem em sentido contrrio pelos

    microtbulos, t entrando a energia dourada com a informao pra

    resolver tudo, e vem uma energia contrria escura, e faz assim, para.

    um tubo, n?; ento, um cano. De c vem uma coisa, de c vem

    outra coisa. Essa energia escura vem aqui e ela paralisa a passagem

    da energia dourada da transferncia da informao. Essa a mesma

    pessoa que fala - Eu no sei o que eu quero fazer. Ento, voc v,

    como, em ltima instncia, muito simples; mas complexo, porque

    a pessoa no deixa ter sentimento. Se ela deixasse sentir, deixasse ela

    mesma sentir, num instante estaria resolvido, porque s sentir. O

    que? Amor, s isso.

    Mabel - Como sentir amor?

    Prof. Hlio - Pois . Essa pergunta , literalmente, absurda. Por

    qu? Se a essncia do Universo, a energia do Universo, o vcuo

    quntico, Bson de Higgs ou super-corda, quarks, prtons, tomos,

    molculas, seres, tudo isso formado por uma nica energia, uma

    nica onda. Essa energia o que se chama Amor. Ainda no tem

    uma partcula pra isso, com esse nome. capaz de no darem esse

    nome, n?, tambm, quando descobrirem. Mas, em essncia, esta

    energia fundamental o sentimento do amor. Lembra? Tem uma

    conscincia, ento toda energia tem autoconscincia e toda energia

    sente. Ento, a energia total do Universo um sentimento: Amor.

    Portanto, impossvel que este copo no sinta amor, que esta caneta

    no sinta amor, que esta mesa no sinta amor, que esse lrio no sinta

    amor. impossvel, porque isto aqui feito de uma massa, em termos

    de Fsica, cuja essncia Amor. As partculas que formam isto aqui so

    puro Amor, no formato copo, com os tomos, com a qumica, do copo.

    Ento, como sentir?, absurdo. Em termos...

  • Mabel - O que bloqueia o amor?

    Prof. Hlio - Ah... pois ...

    Mabel - Porque o que ns vemos a fora uma dificuldade

    enorme. Ns conseguimos amar, mal e porcamente, os nossos filhos,

    os nossos animais, o cnjuge.

    Prof. Hlio - Quando...

    Mabel - O que acontece com esse amor que no expresso, as

    pessoas no conseguem sentir?

    Prof. Hlio - simples. o velho, o velho problema: o ego.

    Quando o ser se individualiza, ele passa a s ver o seu prprio

    interesse. Ento, o territrio dele, pra se abastecer de alimento, uma

    ameba tem um territrio pequenininho, ela t feliz da vida, se ela for

    deixada em paz, no ? Ento, se tiver s uma ameba no Universo, ela

    seria o ser mais feliz possvel, porque no tem nenhuma outra ameba

    pra criar caso. Mas, como tudo precisa evoluir, ento, precisa ter,

    acrescentar informao, ns precisamos ter outra ameba, duas

    amebas. Duas amebas voc j tem guerra, no ? como no filme l

    do Joe. O alemo e o ingls jogam a moedinha, eles falam: Como

    que ns vamos sortear esse cavalo? Como ns vamos decidir quem fica

    com ele?, n? Da o outro fala: No, no, vamos jogar a moeda, cara

    ou coroa. A o outro fala: , verdade. Ns temos que ter muito

    cuidado pra no criar uma guerra. Isso no meio da Primeira Guerra

    Mundial. Ento, medida que este ego se arma, cria os escudos e

    comea a ver s o seu prprio interesse, ele esquece o Todo, s v

    Eu, no ?, o que que ele faz? Tornou-se ele contra os outros, no

    ? Os outros e eu. Quando criou essa dualidade, ele, como se fala, ele

    vai puxar a brasa na sardinha dele, n? Ento, ele s v o prprio

    interesse. Como ele est inseguro, porque t sozinho num Universo

    enorme, que que acontece? Uma casa suficiente? No, no . Ele

    precisa de duas, dez, cinquenta casas maiores, manses, e isso

  • tambm no suficiente, porque preciso mais recurso, mais dinheiro,

    mais fortuna. insacivel. Por que que no se para num determinado

    ponto? Quantas refeies voc pode fazer por dia? Quanto de roupa

    voc precisa? Mas isso, no existe esse limite. A pessoa alcana isso e

    mais, mais, mais, mais, mais. Por qu? Porque ele continua pensando

    eu contra os demais. Isso subjacente. Ento, ele tem que estar

    cada vez mais rico, cada vez mais armado, cada vez mais seguro e,

    por definio, no existe isso, no ?, essa segurana, porque ele

    contra o resto do Universo; ento, uma luta inglria e sem fim. E a,

    como que pode ter amor, se ele t inseguro, se ele acha que todo

    mundo contra ele; ele no enxerga que o outro irmo dele, tem uma

    Centelha no outro e tem uma Centelha em mim? a mesma Centelha.

    Esse outro problema, no ? a mesma Centelha. Voc sabia, voc

    sabe que no existem dois eltrons diferentes? Todos os eltrons do

    Universo so iguaizinhos; no tem. Tem, se no me engano, dezoito

    tipos de quarks, mas eltrons, s tem um tipo. Ento, a Centelha Divina

    que t dentro dele, a mesma Centelha que t dentro de mim. S que

    t coberta pelo ego dele, ele l, e o meu t coberta pelo meu ego, mas

    a Centelha a mesma. o mesmo Criador. No tem dois criadores e

    no tem dois deuses e nem uma infinidade de deuses; um s. E esse

    um t dentro dele e t dentro..., e s que Ele t individualizado. Ele

    tem a personalidade dele e eu tenho a minha. Por qu? A a troca, eu

    ganho informao, ele ganha informao e ns trocamos, e ns dois

    crescemos, e a Centelha, nica, tambm cresce; todo mundo sai

    ganhando, desde que a pessoa entendesse que todos somos irmos.

    Ento, muito simples isso, mas a oposio a que isso seja divulgado,

    porque qualquer pessoa pode entender uma coisa dessa, qualquer

    pessoa; um indgena consegue entender isso; mas, quando voc pega

    uma criancinha e comea a instru-la de uma forma diferente dessa,

    e voc passa a diviso pra criana, voc passa a dualidade, voc passa

    os outros e ns aqui, ns contra eles, eles contra ns, pronto,

    acabou. Quando voc faz isso, at que voc consiga desfazer isso na

    mente dessa criana, quanto ser necessrio? N, n?, s vezes N

    encarnaes pra poder tirar essa diviso que foi posta na cabea de

    uma criana. E o que que acontece no planeta Terra? Sempre, em todo

    lugar, 99,99999999, se faz isso; se cria dualidade na mente da criana.

    Mabel - Por falar em amor, e quanto caridade? Ns devemos

    tentar ser bons, caridosos, ou isso algo que espontneo, quando

    ns atingimos esse grau de conscincia? E, estendendo um pouco mais,

  • ns merecemos as coisas que recebemos? Como que funciona o

    merecimento no Universo?

    Prof. Hlio - Vamos separar por partes. Primeiro, ns no

    precisamos tentar ser bons. Ns j somos bons, se deixarmos a

    Centelha trabalhar. Ento, j somos. Ento, o fato da humanidade ter

    que tentar fazer o bem, j outra coisa absurda, porque se ela

    deixasse a Centelha trabalhar, no teria problema nenhum, porque a

    Centelha o prprio Bem.

    A questo da caridade. Veja a seguinte situao: as pessoas

    reclamam - Ai, se eu tivesse cinquenta mil; se eu tivesse um milho,

    se eu tivesse no sei quantos milhes, cada um no seu patamar,

    certo? Se voc pega uma empregada domstica, ela vai falar assim: -

    Ai, se eu tivesse dez mil reais, a minha vida mudava, no ? Se pegar

    um funcionrio de escritrio, ele vai falar: - Ai, se eu tivesse dois

    milhes na Mega-Sena, minha vida mudava, e assim por diante. Se,

    por um acaso, por um acaso, se fizer um experimento seguinte: pega

    esta empregada domstica, - Quanto voc precisa pra mudar sua vida

    e resolver os seus problemas?, ela vai falar assim: - Ai, com dez mil

    reais porque uma fortuna pra ela eu saio dessa -Sai? Ento,

    t bom Ento, voc pega dez mil reais - Toma, em dinheiro, - Toma,

    resolve Sabe o que vai acontecer? Ela vai gastar os dez mil reais e vai

    continuar na mesma situao. Voc pode repetir isso N vezes, com N

    classes sociais, N formao intelectual, etc., etc., etc. Sempre dar na

    mesma coisa. Vai ter, claro tem a exceo da regra, n? vai ter

    um, sabe-se l, em um bilho, que realmente vai pegar aquele recurso

    e vai pr em estudo, em produo, em melhorar de vida, em aprender

    e etc. e tal. Um uma boa pesquisa pra ser feita em um bilho. A

    maioria vai gastar o dinheiro, de um jeito ou de outro, vai perder tudo

    e vai continuar na mesma e continua chorando que - Ai, se eu tivesse

    isso... Ento, voc v, essa questo da caridade vlida quando o

    outro est morrendo de fome, ento voc d um prato de comida,

    porque ele precisa viver. Resolvido isso, ento,- T alimentado? OK.

    - Agora, ento, amigo o seguinte, pega-se um livro, - Toma, leia.

    - Ai, no quero ler. Bom, ento como que fazemos? Tem que, eu

    tenho, que pegar a vara, pr a isca, ir pra beira do rio, pescar e te

    entrego o peixe assado, e voc fica esperando? Como que pode?

    Ento, essa questo da caridade muito delicada, porque voc, se

    bobear, voc perpetua o problema. a tal concepo, em termos de

    governo, de poltica, paternalista. O que que paternalismo? voc

  • vai dando essas mnimas condies, d o prato de comida, pra todo

    mundo, n? Ento, o que que acontece? Vocs j viram esse exemplo.

    A pessoa no vai fazer nada. Porque, se t garantido aquele mnimo,

    cai na zona de conforto, por mais desconfortvel que seja, cai na zona

    de conforto, porque quer s empurrar com a barriga, como se fala, e

    no tem sada disso. Ento, preciso analisar bem, cada caso um

    caso, e dar os recursos na medida em que a pessoa os utilize pra

    crescimento pessoal. Caso contrrio, tira-se o recurso at que fica s

    um mnimo pra que a pessoa possa progredir. Porque, seno, ns

    camos numa inrcia que no tem sada.

    A outra questo que voc falou?

    Mabel - Merecimento.

    Prof. Hlio - Merecimento. Pois . O merecimento est dentro de

    toda essa questo que ns falamos. Se vejamos bem se essa

    pessoa, a pessoa de classe mdia, que fica falando: - Ai, eu preciso

    de dez mil ou de cinquenta mil, a eu saio desse buraco, por que que

    a pessoa est nesse buraco? Lembra?, tudo que se manda, volta.

    Ento, o que que voc merece? Aquilo que voc manda. Voc mandou

    carncia, volta carncia. absolutamente justo; um campo

    eletromagntico; justo com voc. Voc t emanando o que? Volta

    aquilo que voc est emanando. Ento, se voc comear a emanar

    prosperidade, volta prosperidade; mandou amor, volta amor, e assim

    sucessivamente. Ento, cada um tem o que merece. Isso igual aquele

    outro ditado: - Cada povo tem o governo que merece. Isso a mais

    pura verdade. Por qu? Porque uma somatria. muito complicada

    essa questo de se ajudar, por causa disso. Porque, se voc d uma

    massa de recursos, grande, a pessoa no vai fazer nada. Ento, seria

    necessrio o que? Um mnimo de condies e, a, pescar. - T aqui,

    tem a vara, tem a isca, rio e pescar. - No quero. Bom, ento, voc

    vai ficar numa situao stand by, como se fala, esperando at que

    sua vida biolgica termine, porque tem um prazo, certo?; quando

    termina a vida biolgica essa conscincia sai do corpo e vai pra prxima

    dimenso onde, como eu j falei, esse ser a que no fez nada, no foi

    l na beira do rio pescar, ele vai l pra praa e fica l passando na

    praa, n?, e olhando o cu, as rvores, OK?, sem fazer nada.

    Cinquenta, cem, duzentos anos depois, ele continua l sem fazer

  • nada... O Universo tem uma organizao. O Universo tem que crescer,

    evoluir, ganhar conhecimento, etc., etc. Ento, este indivduo no pode

    ficar l, gastando os recursos de todo mundo que t por ali ele t

    sendo cuidado, OK? ento, ele tem que crescer, queira ou no queira

    a Teoria do Caos tem que crescer, queira ou no queira. Ento,

    o que que acontece? Ele encarnado, sem saber, no ?, porque s

    d pra se tratar encarnao consciente, organizada e planejada, com

    seres racionais; com seres que no querem fazer nada na vida no d

    pra conversar, porque vai falar que no quer, ele quer ficar l do jeito

    que ele est. Ento, compulsoriamente, ele encarnado e nasce num

    lugar difcil, onde vai passar fome, por exemplo. Ento, ele vai sentir

    uma necessidade imperiosa de fazer algo, instintivamente, n?, como

    um animal biolgico, pra comer. Ento, a ele vai lutar um pouquinho.

    Depois capaz dele se acomodar de novo, mas a ele j ganhou mais

    um pouquinho de informao e assim vai, n?, milnios e milnios e

    milnios. Ento, preciso pensar bem at que ponto se d a ajuda

    mnima necessria. Tem que haver uma contrapartida da pessoa. A

    pessoa ganhou um sustento, ela tem que dar algo em troca. No

    Universo, tudo troca. Ento, se voc ganhou algo, t, ento, - Olha

    aqui, tem uma pilha aqui de livro pra comear a ler, no ?

    Conhecimento. Lembra?, conhecimento poder, no ? Ento, isso

    seria a forma mais correta de fazer.

    Mabel - O ser humano, quando tem problema, ele tenta resolver

    por sua conta. Quando os recursos se esgotaram, ele costuma pedir

    em orao. Ele ora pra aquilo que ele acredita, pra aquele ser, pra Deus

    ou pros anjos ou pros seus protetores, pedindo. A orao de rogo ela

    tem fundamento, ela funciona?

    Prof. Hlio - No, no funciona. Se a pessoa est rogando algo

    porque ela no tem; ela est pedindo coisas. Qual a orao que

    funciona? A de gratido, a de agradecimento. A pessoa teria que

    agradecer pela prosperidade que ela tem, pela sade que ela tem, pela

    abundncia crescente que ela tem e etc. Tudo de bom que ela j tem.

    Pedir coisas que voc no tem s faz com que ele tenha menos ainda,

    porque voc mandou carncia, volta carncia. preciso ficar claro uma

    coisa: cada ser um cocriador. Ento, em ltima instncia, ningum

    pode violentar a vontade deste cocriador. que ele no enxerga isso,

    ele no entende isso. Mas, se voc, voc que t num patamar acima,

  • voc enxerga isso; voc sabe que ele um cocriador; ele t criando,

    l, aquela situao toda; voc sabe que ele um cocriador. O que que

    voc pode fazer? Voc pode mudar a criao dele? No pode. Porque

    ele t usando a Centelha dele pra criar aquela dificuldade. Voc no

    pode interferir nisso. Ento, ele pode pedir e rogar o quanto ele quiser,

    que no se pode fazer nada, porque ele que manda. No tem

    superior, em termos de Centelha; no tem. Ele no precisa ficar

    rogando, porque no tem ningum; - Chefe!; no tem; ele o chefe,

    a Centelha dele. Se ele sair de lado e deixar a Centelha trabalhar, t

    tudo resolvido. Mas o ego dele no deixa, n? Ento, como ele tem

    ego, ele se sente inseguro, nfima parte no Universo, ento ele precisa

    pedir ajuda pro Poderoso, ou seja l quantos poderosos forem. Mas,

    quem t na dimenso superior, j entendendo que ele que t

    escolhendo aquilo, no pode fazer nada. o caso que eu acabei de

    falar. Se voc pegar e der R$ 10 mil pra pessoa, que que ele vai fazer?

    Ele vai acabar com aquele dinheiro e continuar na mesma situao;

    porque, se ele tivesse conscincia, ele no precisaria dos R$ 10 mil

    doados; no precisaria. Ele no estaria nessa situao. Se ele est,

    uma prova de que ele no consegue manifestar aquilo que ele quer.

    Ento, que que adianta? Vai-se dar o recurso, ele vai dilapidar o

    recurso, como se fala, e a ele vai continuar na mesma, porque, qual

    a conscincia que esse ser tem? E a, piorou, n?, porque ele acha que,

    se ele pedir, ele ganhou; ento, ele continua no fazendo nada; a ele

    vai pedir de novo e assim vai. E mudou a conscincia dele pra alguma

    coisa? No mudou nada. Ento, ele vai continuar criando a carncia.

    No tem sada por a. Ento, a ltima, a nica sada que tem a

    expanso da conscincia; entender que tem uma Centelha dentro de

    cada pessoa, s isso. Feito isso, t resolvido. E seria muito rpido.

    Mabel - Isso serve quando ns oramos pela sade de algum?

    Ento, isso muito comum: - Fulano t doente. Vamos pedir uma

    rede de oraes, vamos formar uma rede de oraes. Essa orao em

    conjunto, essa egrgora que se forma, ela vai conseguir curar o

    indivduo, ou ns esbarramos no mesmo problema? Se o indivduo no

    quer melhorar, se ele tem uma conscincia de doena, aquilo no

    funciona?

    Prof. Hlio - Se no me engano, o Dr. Larry Dossey, ele fez

    vrias pesquisas, tem vrios livros, sobre esse assunto. E as pesquisas

  • mostraram que um grupo de pessoas orando por um grupo de

    pacientes ou um paciente X, provocou uma melhora na sade daquele

    alvo para quem eles oraram. Por qu? Por que um colapso da funo

    de onda de vrias pessoas, ou seja uma s, como o Joel Goldsmith;

    manda uma energia de amor, essa energia criativa, lgico, ela

    chega l e arruma, melhora muito ou cura totalmente, aquele ser

    biolgico; instantneo, nanosegundo, t curado. S que o seguinte:

    no prximo um nanosegundo, t aqui, bilionsimo de segundo o

    prximo nanosegundo o do ego daquela pessoa. Que que faz esse

    ego aqui? J t emitindo carncia, vitimao, somatizao; pronto, j

    t doente de novo. Ento, uma batalha. As pessoas tm que ficar

    orando, orando, orando sem parar, pra contrabalanar a somatizao

    que aquele ser t criando o tempo inteiro. Ento, isso , na verdade,

    um paleativo. As pessoas que fazem as oraes so pessoas que tm

    o amor incondicional; ento, v o sofrimento do outro e se condi

    daquilo e, claro, ajudam; mandam, manda amor, como se fala, no ?

    Manda luz. Ajudou um pouco. Daqui a pouco, piorou de novo. A,

    manda mais luz. A piorou de novo, a manda mais luz. E fica essa

    alternncia eternamente, at que aquele ser que est recebendo mude

    a conscincia dele. Na prxima dimenso se v isso a continuamente.

    A pessoa recebe uma graa Divina, uma cura, de doena, de dor, seja

    l o problema que for, t? T tudo resolvido. Passa um tempo, essa

    pessoa s vezes, n?; tem casos e casos ela lembra de um desafeto

    da vida passada: - Aquele sujeito me prejudicou de alguma forma.

    Ento, agora, eu vou dar o troco nele. Ento, essa pessoa sai e vai

    atrs l do fulano pra persegui-lo. Muitas vezes, a pessoa que saiu em

    perseguio do outro, no consegue nem chegar perto do outro, todos

    os males j voltaram. O sentimento de dio, de vingana, de rancor,

    de ressentimento, somatiza na hora. E, vocs sabem, nessa dimenso

    nossa, aqui, tudo muito lento. Voc leva anos e anos pra criar uma

    doena; mas, do outro lado, instantneo, instantneo, nanosegundo.

    Ento, a energia muito plasmvel, facilmente. Ento, - Vou

    perseguir o fulano; pronto, j volta toda a problemtica, toda a dor,

    todo o mal, a doena. A, que que acontece? A a pessoa para pra

    pensar; lgico, no ?; t doendo tudo de novo. A quando se explica

    pra pessoa: - Olha, no d pra fazer assim. Voc recebeu uma graa

    Divina, t curado; agora, vira a pgina, vai em frente, olha, alegria,

    felicidade. Vamos, uma nova vida. Esquece o outro. A, de tanto sofre,

    melhora, sofre, melhora, sofre, melhora, chega uma... di muito, n?

    a pessoa fala - T bom. Ento, eu vou esquecer o passado e vou pra

    frente, n? Os mais sbios fazem isso; eles param a perseguio;

  • mas, voc sabe, muita gente fica l na perseguio, n?, e isso tem

    um altssimo custo pra aquele que t perseguindo.

    Mabel - Ns podemos cobrar pelo auxlio que prestamos aos

    outros, seja uma orientao ou mesmo uma cura realizada atravs de

    ns?

    Prof. Hlio - claro. Nesta dimenso, h uma troca de trabalho,

    de servio. Voc t despendendo seu tempo, sua energia, pra poder

    ensinar, ajudar, seja l de que forma for. Voc est dentro de um corpo

    biolgico; esse corpo precisa ser alimentado, de preferncia a cada seis

    horas, porque seno a sua taxa de acar no sangue cai, etc. Se voc

    s ajudar e no tiver troca, no receber, que que vai acontecer?

    Rapidamente voc deixa o corpo fsico. Ento, seria, e , do prprio

    interesse das pessoas que esto recebendo a ajuda, o servio, manter

    aquele que est ajudando e curando, pra que ele possa fazer mais,

    porque, se ele for mantido, ele pode retribuir mais ainda, porque foi

    ele que tomou a iniciativa, no ? Primeiro ele deu, depois ele recebeu.

    Ento, evidentemente, e ainda mais, falando em termos econmicos,

    num sistema capitalista, tem que ter uma troca, tem que ter um

    pagamento pelo servio, porque, seno, ridculo, at, ter que falar

    um negcio desses, n?; quando ns formos no aougue, ns falamos

    o que pro aougueiro? - Voc me d trs quilos de carne, porque eu

    t ajudando ali um monte de gente? Num sistema capitalista, vocs

    j sabem qual vai ser a resposta. Ento, preciso ter uma troca;

    inevitvel. Essa uma outra lei do Universo. igual Lei da

    Contabilidade: entra, debita; sai, credita. Toda vez que voc d, voc

    creditado daquilo, e toda vez que voc recebe, voc debitado

    daquilo, quer queira, quer no queira. Todo vendedor expert em

    vendas entende perfeitamente essa lei. Isso uma das leis bsicas de

    psicologia de vendas. As empresas que j entenderam isso fazem o

    seguinte: voc bate na porta l do cliente, a dona de casa atende, voc

    fala - Olha, eu sou da companhia tal e temos um brinde pra senhora

    todo mundo quer ganhar presente, no ? ento, ele d um

    presente qualquer. Em seguida, ele fala - Poderia te apresentar um

    produto nosso? Ela j est devedora porque ganhou o presente.

    Inevitavelmente, ela vai sentir o impulso de retribuir; ela tem que

    retribuir, psicologicamente; ela no tem sada. Ento, que que ela faz?

    - Pois no. Entra aqui, e mostra o produto. Pronto, metade da venda

  • est feita. Nos aeroportos, principalmente americanos, certas religies

    comearam a fazer esse tipo de coisa. Vem um passageiro andando e

    tem algum l, que o divulgador. Que que ele faz? Ele tem qualquer

    coisinha que ele d de presente pra pessoa que t passando. - Um

    presente, e a pessoa pega. Se a pessoa pegar, em seguida, ele fala -

    Eu posso te explicar uma coisa? S por causa da pessoa pegar, ela

    para pra explicar. Isso deu um sucesso extraordinrio e rendeu milhes

    e milhes e milhes de dlares, essa estratgia de fazer isso nos

    aeroportos. At que as pessoas perceberam que, se elas pegassem o

    brinde, elas estariam devendo e elas no conseguem no dar algo em

    troca; um impulso psicolgico, isso inato no ser humano; voc no

    consegue escapar daquilo. Por isso que tem a retribuio, entendeu?

    Algum te convida pra jantar, voc tem que convidar o outro pra jantar

    tambm. . Ento preciso tomar muito cuidado quando se ganha

    coisas. Ento, os passageiros dos aeroportos passaram a correr dessas

    pessoas. A pessoa t ali com o brinde, eles andam pra l, e sai correndo

    - No, no; no quero, no quero, no quero. Por qu? Porque sabe

    que, se pegar o brinde, ele vai ser obrigado a dar ateno pra aquela

    pessoa. Ento, voc v, e essa uma lei inata de Psicologia, tambm,

    no ?

    Diga.

    Mabel - Uma ltima questo do Caminho Infinito, pra ns

    podermos passar pra cura espiritual. Hoje, no mundo, existe uma

    tendncia a se criar ligas que combatem as coisas indesejveis. Ento,

    existem organizaes que combatem as drogas, organizaes que

    combatem a violncia, organizaes que combatem a fome. Isso

    funciona? Assim, com tudo isso que ns estamos falando, lutar contra

    algo eficaz?

    Prof. Hlio - Voc lembra que onde voc pe o foco onde voc

    tem resultado? Se voc pe foco num problema, aumenta o problema;

    pe o foco em carncia, aumenta a carncia; pe o foco em

    prosperidade, aumenta a prosperidade. Ento, se voc pe foco no

    mal, o que que vai acontecer? Aumenta o mal. Se no me engano, no

    livro Mentes Interligadas, o Dean Radin, ele mostra uma pesquisa:

    toda vez que noticiado, tipo, um desastre, por exemplo, de avio, na

    semana seguinte aumentam os problemas nos avies. Por qu? Porque

  • as pessoas passam a pr foco em problema com viagem de avio. Isso,

    tem uma estatstica mostrando isso. Tudo que noticiado, aumenta.

    Por qu? Porque um grupo grande de pessoas passou a focalizar

    naquilo; ps ateno, aumenta o problema. Ento, essa coisa de

    combater tal coisa, ou problema, vai aumentar o problema. Como que

    se vamos falar em termos das religies como que voc eliminaria

    o pecado? Combatendo o pecado? No; estimulando a virtude. Voc

    vai acabar com a pobreza? No; aumentando a riqueza. Ento,

    justamente o contrrio que tem que se fazer. Tudo seria resolvido se

    o foco fosse na soluo, como o Joel dizia: - No existe a doena.

    Voc no tem que curar nada, ela no existe. S que isso tem que ser

    sentido, n? Porque a pessoa que vem com o exame na mo, falar -

    Aqui t dizendo que eu tenho..., a j foi. Porque, se a pessoa

    acreditou naquilo, ela j colapsou a funo de onda. O difcil isso.

    que, quando a pessoa j chegou no ponto que ela est manifestando

    algo, voc falar pra ela - Isto no existe, no ? a mesma coisa do

    dinheiro. A pessoa t sem dinheiro e voc fala - Voc tem que focar

    prosperidade. Eu tenho dinheiro. isso que voc tem que pensar. Eu

    sou prspero, eu tenho dinheiro. A a pessoa fala assim: - Mas eu

    no tenho. Por isso que no tem. Porque t focando - No tenho.

    Lembra, tudo que pedirem, crendo que receberam, recebero? Tem

    um intervalo de tempo. No importa, praticamente, se voc tem ou

    no tem. Isso irrelevante. Voc no tem porque t colapsando no

    tem. Agora, se voc parar por um segundinho e - Eu tenho e

    agradecer, imediatamente a porta se abre pra aquilo vir. Ento...

    Mabel - Ento, vamos aproveitar e falar de cura. No h doena

    como uma entidade que vive. O que existe a ausncia da sade?

    Prof. Hlio - Isso.

    Mabel - De que maneira ns ficamos doentes?

    Prof. Hlio - Quando se cria qualquer sentimento antagnico ao

    amor. O amor a sade, a perfeio, a prosperidade, tudo de

    bom e de bem. Na medida em que se distancia-se um pouquinho disso,

    as somatizaes comeam a acontecer. Quanto mais longe da

  • Conscincia Crstica, mais doena, evidentemente, que tem que

    aparecer. Quanto mais perto, menos doena. Ento, numa

    humanidade, que estivesse muitssimo perto do todo da populao com

    Conscincia Crstica, seria absolutamente saudvel, prspera, recursos

    infinitos disposio. A carncia s vem quando se afasta da Centelha.

    Depois que t criado, o que fazer, se a pessoa, ela est colapsando

    aquilo? A ela acredita num sistema qualquer de cura. O que que ela

    tem que fazer? Ela tem que ir. No caso, o ocidental, procura o seu

    mdico, com certeza. No h, no h outra escolha, porque a pessoa

    no consegue enxergar que no est doente; ela cria aquilo. Ento,

    no h alternativa. Enquanto ela estiver com aquela viso de mundo,

    com aquele nvel de conscincia, ela vai ter que procurar solues

    dentro daquele nvel de conscincia, no ? Ento, e por esta razo

    que as pessoas tm uma extrema dificuldade de entender o que o Joel

    falava. Ns estamos falando aqui e parece uma coisa banal entender o

    Joel, mas qualquer pessoa que pegue os seus livros vai precisar ler

    muitas e muitas vezes pra poder entender o que significa que

    aquela velha histria l da Mecnica Quntica, quando comeamos

    hoje o que significa. Porque, no primeiro nvel de entendimento, a

    pessoa vai falar - Mas eu estou doente e ns vamos falar - No

    existe a doena; e ele fala - Eu estou doente. Quer dizer, ele s

    enxerga que nvel da realidade? Ns estamos falando num nvel aqui

    de cima, dimensional, e ele t falando aqui embaixo - No, mas aqui

    no exame diz que eu estou e, realmente, na conscincia que ele tem

    hoje, ele est doente; ele est criando aquilo ali. Ento, o que que ele

    tem que fazer? Ele acredita em que tipo de cura? Ele tem que ir na

    cura que ele acredita, simplesmente. Porque o grau de conscincia

    dele; no tem outra alternativa.

    Mabel - E ao se sentir doente, procura um profissional que foi

    treinado pra buscar a doena?

    Prof. Hlio - Exatamente.

    Mabel - Toda uma faculdade de Medicina est baseada no

    conhecimento da doena. Raramente se fala sobre sade. Sade um

    detalhe. sempre o foco na doena. O estudante de Medicina, a cada

    dia que ele sai de uma aula, ele se sente com aquela doena que ele

  • estudou, porque, durante o dia inteiro, foi-se esmiuando todos os

    sintomas e a patologia da questo, como aquilo foi criado, l no ntimo

    da bioqumica do seu corpo, no seu gene; ento, voc sai da aula

    sentindo, j, os sintomas. Ento, isso at uma anedota nas

    faculdades de Medicina. E a o profissional, ele se especializa em mais

    doena; ele conhece aquela doena a fundo, ele um especialista; ele

    um ortopedista que cuida de uma mo, e a voc tem um problema

    na sua mo, voc vai procurar um especialista, uma autoridade. E essa

    autoridade te diz e mostra, por exames, que voc tem uma entidade

    chamada artrose nas articulaes da mo; pronto, t criada a

    doena. E a voc procura um curador. E o curador faz o que?

    Prof. Hlio - Ento, no caso, nesse caso especfico, h alguns

    anos atrs, uma cliente, entre outras coisas que ela tinha de problema,

    ela citou isso. Eu falei - Quando que comeou a aparecer isso? Ela

    falou - H dois anos atrs. - O que aconteceu h dois anos atrs na

    sua vida? - Eu me aposentei. - E o que que voc pensou quando se

    aposentou? - Eu pensei que eu estava velhinha. - E que idade voc

    tinha? - Quarenta e oito anos. Dois anos depois, ela se sentia

    velhinha, ela comeou a apresentar todos os sintomas decorrentes

    dessa conscincia. Eu falei - Bom. Ento, voc no, primeiro, voc no

    est velhinha com cinquenta anos; ento, d pra reverter tudo isso,

    no ? Comeamos a fazer um trabalho, uma frequncia, pra ela se

    sentir, n?, jovem, no ter mais problema nenhum de idade. Dois anos

    depois, ela no tinha mais sintoma algum. Foi s trocar a viso que ela

    tinha de si mesma que tudo regrediu ao estado de sade original.

    Ento, voc sabe, o poder da mente de criar uma realidade biolgica,

    fsica, no seu organismo, absurdamente poderosa. Aquela pessoa, l,

    que foi condenada morte, que sugeriu-se que ele ia ter o pulso

    cortado e perder o sangue do corpo, no ?, ele morreu com cinco

    litros de sangue circulando no corpo. O crebro fez os clculos:

    perdendo tanto sangue por, agora, por minuto, dentro de X minutos,

    tem que estar morto; e a, morreu; e continuava com cinco litros de

    sangue. Ento, tanto se cria quanto se descria qualquer problema.

    Mabel - Outra questo muito importante quando voc procura

    um profissional de sade que esse profissional foi treinado a procurar

    as causas fsicas, palpveis, daquela doena. Ento, ele fala muito

    sobre as bactrias, os germes, os vrus, o clima, os traumas, a gentica

  • desfavorvel. Pouco se fala hoje em dia est se falando um pouco

    mais sobre a ao das emoes, algo que j se conhece h, pelo

    menos, cinco mil anos no Oriente, que o principal fator de

    adoecimento, que so as emoes. A ns camos no que o professor

    j falou: o sentimento cria. Ento, os sentimentos de raiva, de cime,

    de inveja, de indignao, preocupao, tristeza, com o passar do

    tempo vo gerando uma desarmonia no seu organismo, que no foi

    preparado pra sentir esse tipo de sentimento ele foi gerado e ele

    deve vibrar no amor enternamente e se tem algo contrrio ao amor,

    ele vai adoecer; isso lquido e certo. O profissional de sade, quando

    atende algum, ele acaba fazendo um julgamento desse algum. Ele

    julga: - Voc est fazendo isso errado; no deveria fazer isso. Voc

    no deveria estar fumando, no deveria estar bebendo. T gordo

    demais; no se exercita. Esse julgamento do profissional impede que

    esse profissional consiga uma cura desse cliente. No que ele v curar

    ns vamos falar sobre isso; no ele que cura mas ele t

    impedindo, pelo sentimento de culpa, pela energia que ele manda pra

    esse cliente, ele t impedindo completamente a cura. Por isso Joel,

    quando atendia algum, ele no queria saber o nome dessa pessoa que

    o procurava, ele no queria saber o diagnstico, o tratamento que j

    tinha sido realizado, nada. Porque tudo isso julgamento. Isso iluso,

    isso pertence ao mundo da aparncia, do fenmeno, e pra Joel, ele s

    olhava o que estava acima, a perfeio, a sade, e no queria saber

    nem quem era, quem era o indivduo; ele via a Centelha brilhando. E,

    a, ele promovia a cura. Na verdade, no era o Joel; atravs do Joel,

    no ? Ento, todo curador, ele um canal.

    Prof. Hlio - Exatamente. Ele um canal do Criador.

    Mabel - E Joel dizia - Se voc pensa que voc que cura, a j

    no vai fazer cura nenhuma e que no existe nenhum protocolo pra

    se curar todo mundo da mesma maneira. Como Joel fazia? Ele sentava

    com algum e ele aguardava; ele meditava. A resposta vinha at ele.

    A palavra certa, o intento, a ao; tudo vinha at ele. Ento, repetir

    um ato de cura pra todos, automaticamente, falhar brutalmente.

    Ento, esses so os detalhes da cura que caracterizaram Joel, que ele

    trouxe muito bem isso na obra dele. Agora, Joel podia fazer isso, ou

    ns podemos fazer tambm?

  • Prof. Hlio - Veja. Essa meditao que ele fazia era,

    simplesmente, o seguinte, em termos de Fsica: ele entrava em fase

    com o Criador; ele se unificava eu e o Pai somos um. o que ele

    fazia. Ele e o Pai tornavam-se uma s entidade energtica; fundiu-se.

    A energia um canal descia, passava por ele e atingia quem quer

    que estivesse precisando, uma ou mais pessoas. Bastava ele se

    alinhar, entrar em fuso com o Pai, que a cura acontecia. Porque, qual

    era o desejo dele, do amor incondicional dele? Que aquela pessoa ou

    aquelas pessoas ficassem bem. Ele era um canal. Descia, atravs dele,

    esse Amor do Criador chegava at a pessoa necessitada. Todas as

    pessoas podem fazer isto, se quiserem. Todas as pessoas. Na

    realidade, o que se pretende que todos os seres que evoluem pelo

    Universo afora um dia cheguem a este patamar. E, mais cedo ou mais

    tarde, chegam. s isso. deixar passar o Amor. S que, pra deixar

    passar o Amor, tem que o ego sair um pouco de lado. Esse o

    impedimento. Porque tem uma pessoa precisando de uma ajuda, mas

    agora a hora do jogo de futebol na TV, agora a hora da novela,

    agora eu tenho que... e assim vai. A, passou a ter um interesse

    particular daquele ego e no tem lugar pra entrar Amor por aquele ser

    que t precisando daquela ajuda. Ento, o canal t fechado, o canal t

    cuidando dos seus prprios interesses e no pode passar nada por ele,

    porque o canal t fechado. Ento, as pessoas, no existem mais

    curadores em quantidade pelo planeta, por causa disso. Simplesmente

    por isso. Na medida em que as pessoas deixarem os seus interesses

    particulares e se dispuserem a ser canal, com certeza, tudo seria

    resolvido no planeta num instante, se ns tivssemos a, vai, um

    milho de canais como o Joel. No existiria mais problema nenhum no

    planeta Terra. Mas voc tem um aqui, um outro ali, a passam-se,

    passa um sculo, a tem um outro ali. Quer dizer, pouqussimo. Por

    qu? Porque no se abstm dos interesses particulares, n? o meu

    desejo, o que me interessa; no o bem do todo; no; o meu bem-

    estar. Assim, fica difcil. Ento, possvel qualquer pessoa? possvel

    qualquer pessoa. E o Mestre disse isso: - Todos podem fazer, e fazer

    at mais. J foi dito. Agora, a questo : a pessoa quer fazer? Ou ela

    quer cuidar das suas coisas, dos seus interesses particulares? Esta

    a problemtica.

    Mabel - Por isso que se diz que os trabalhadores da Luz so

    incansveis, n? Eles trabalham at noite, dormindo. Porque tem

  • poucos, pra dividir todo esse trabalho. Ento, como so generosos,

    amorosos, eles esto sempre dispostos a ajudar e, at, dormindo, no

    ?, eles socorrem sempre, esto trabalhando pelo outro. Ento, quanto

    mais, nesse planeta, se conseguir chegar a um nmero de pessoas com

    essa Conscincia Crstica que se falou hoje aqui, isso vai dar um salto.

    Ns j dissemos isso, isso chama massa crtica. No h necessidade

    que todos os sete bilhes entendam isso e mudem. Isso levaria mais

    quanto tempo pra acontecer? Pode, com um nmero X, que no

    muito grande, uma parcela dessa populao, aumentando seu nvel de

    conscincia e chegando a esse entendimento, isso muda

    completamente a viso de um planeta inteiro. E os resultados que esse

    planeta tem, o futuro desse planeta.

    Prof. Hlio - O gargalo que existe no momento o seguinte:

    existe, teoricamente, uma boa divulgao dessa questo da unificao

    do Todo, da Centelha Divina, de toda essa Metafsica que j se conhece

    h cinco mil anos, mas que, agora, chegou ao Ocidente. O que

    acontece, na prtica, que, como se fala, n?, a teoria uma coisa e

    a prtica outra. No basta a pessoa ter o conhecimento intelectual

    de que assim a realidade, que existe o Todo, existe a Centelha, etc.,

    e no fazer nada; no adianta. Porque o sentimento tem que estar na

    prtica, tem que ter ao. Se no houver ao, no significa coisa

    alguma; puro intelecto, nada. Leu mil livros; timo, e da? E que

    que est fazendo com isso? Nada. Quer dizer, isso virou mais um

    hobby, no ? um diletantismo, como se tem o povo que gosta de

    uma coisa, gosta da outra, gosta da outra, e a tem um povo que gosta

    de ler livros de Metafsica, e de cursos de Metafsica e assim por diante.

    E, a prtica, na prtica, - O que vamos fazer pelos irmos; como

    que ns vamos ajudar os irmos?, a nada. No se move uma palha,

    no se faz coisa alguma.

    Mabel - E o que acontece com essas pessoas?

    Prof. Hlio - Ento. Continua - Entendo toda esta Metafsica,

    mas agora no d, porque agora vai ter o jogo de futebol, agora vai

    ter a novela, agora vai ter a festa, agora vai ter o jantar no sei das

    quantas, o aniversrio..., e a assim vai. Isto , pra essas pessoas, a

    coisa fica mais complicada, porque, quanto mais conhecimento voc

  • tem, maior a responsabilidade que voc tem; conhecimento poder.

    Ento, por isso que, falando de outro jeito, a ignorncia uma

    bno, certo? Porque o ignorante, ele no sabe nada; ento, ele no

    pode responder por nada. Mas, quem mais sabe, vai responder,

    lgico, pelo conhecimento que tem. E isto um campo

    eletromagntico. Se voc tem um conhecimento enorme,

    inevitavelmente, voc far coisas grandes. Se voc no faz essas

    coisas grandes porque o ego est segurando tudo isso. Porque, se a

    Centelha, se voc adquiriu um conhecimento gigantesco, isso tem que

    frutificar, inevitavelmente. Pra que isso no frutifique porque a

    pessoa est fazendo de tudo que pode pra no deixar a Centelha

    frutificar, isto , muito pior, mas muitssimo pior. Imagina vamos

    citar uma pessoa imagina Mahatma Gandhi, ele volta aqui nesse

    planeta e ele vai fazer o que? Ele vai abrir uma empresa, ele vai abrir

    uma locadora, ele vai abrir uma indstria, ele vai ser um alto executivo,

    pra ganhar dinheiro? Vocs j imaginaram uma situao dessa?

    inconcebvel. A pessoa que tem a conscincia que ele tem, ele s pode

    fazer coisas gigantescas, em termos de realizao pela humanidade.

    Ento, e isso que acontece com ele. Toda vez que ele encarna, ele

    faz coisas maiores, cada vez mais. o normal. A aberrao quando

    um ser, deste grau de conscincia, se recusa a agir em prol do bem.

    Esses casos, desses seres que tm conhecimento e que recusam, t?,

    so aqueles casos que so conhecidos como os lderes do lado

    negativo. Lder, mesmo. So pessoas de extremo conhecimento

    intelectual; portanto, eles so capazes de comandar, porque tm uma

    mente poderosa, porque, voc imaginou, se voc tiver todos os

    milnios sua disposio pra agregar conhecimento intelectual, sem

    intervalo nenhum, voc estuda direto s pra ter poder? Depende s

    da ambio de poder que essa pessoa tem, e quanto mais estuda, mais

    intelecto ganha, mais inteligente, puro intelecto. Ento, esse ser

    capaz de comandar legies e mais legies de seres inferiores,

    intelectualmente, a ele, e formar exrcitos inteiros, s com o

    conhecimento mental; no sentem nada, isto , sentem dio, no ?

    Eles so contra, eles so do contra. Ento, mas eles criam todas

    essas falanges enormes em funo desse conhecimento gigantesco,

    puramente intelectual. Ento, o risco esse. O que que voc faz, o que

    que a pessoa faz, com um conhecimento metafsico deste porte, se ela

    no pe isto em ao pra beneficiar os outros irmos? muito

    complicada essa situao. uma responsabilidade extrema voc ter

    conhecimento, no ? Tanto que a maioria foge do conhecimento,

    tambm por isso, n? Porque, quanto mais conhecimento tem, tem

  • que agir em coerncia com o conhecimento que tem, n? Mas muito

    complicada essa situao.

    Mabel - Bem, hoje foi uma passada geral no Caminho Infinito,

    em Joel Goldsmith; poderamos ficar aqui falando horas a respeito

    disso, mas a base, o fundamento dos ensinamentos do Joel est aqui.

    Est nos livros dele, tambm. So livros pequenos, fceis de ler, mas

    tem que haver um olhar diferente; o entendimento do que est escrito

    ali e, principalmente, como ele pedia, a prtica daquele ensinamento.

    Seno, tudo isso fica vazio, fica como intelecto, algo mais pra

    preencher sua mente. S com o que o Joel nos trouxe, se fosse

    colocado na prtica, levaria o indivduo, inevitavelmente, ao estado de

    iluminao, Conscincia Crstica e manifestao que ele tanto

    deseja. Que as pessoas que to assistindo a esse vdeo, no fundo,

    querem manifestar na sua vida aquilo que desejam, e que no esto

    conseguindo. Ento, esse vdeo uma maneira pra que elas tenham

    mais conhecimento, pra poder manifestar. Ento, Joel seria suficiente.

    Agora, ns temos aqui algo mais. Ns temos uma ferramenta que

    proporciona a limpeza do ego ento, esse ego que foi falado aqui

    hoje, camadas e camadas de concreto em cima do Amor, da Centelha,

    no deixando ela brilhar e se manifestar como ela tem potencial, que

    todos ns temos essa Centelha e o potencial de criarmos a vida que

    desejamos. O que impede de amarmos, de ajudarmos, de criarmos?

    o ego. Ento, a ressonncia harmnica, ela ajuda; ela uma

    ferramenta espetacular que potencializa toda, toda questo positiva,

    todo, todo o esprito que tem por trs de voc; ela libera esse esprito,

    enquanto ela limpa suas questes emocionais, seus traumas,

    preconceitos, tabus, que aquela onda negra que o professor estava

    dizendo. Ento, a ressonncia envia uma onda poderosa, que veicula

    tudo, te traz tudo que precisa pra relembrar o que o seu Criador,

    todo o Amor, todo o conhecimento, s que o ego manda uma onda

    negra ao contrrio. Ento, ns temos aqui o conhecimento, que j

    estava aqui, do Joel, desde o sculo passado, e o que isso trouxe de

    mudana a no ser pra alguns grupos que estudaram o conhecimento

    do Joel? Ser que essas pessoas colocaram em prtica? Acho que,

    talvez, algumas, e conseguiram, n?, um trabalho bonito como esse,

    ele tem que ter resultado. Agora, ns temos aqui uma ferramenta

    extremamente nova, que capaz de liberar isso e tirar das pessoas

    essa ideia de que - Vou precisar voltar vrias vezes e sofrer muito, e

    atravs do sofrimento, quando chegar a minha vez, eu vou me

  • iluminar, eu vou conseguir ser mais prxima a essa ideia de Divindade

    que eu tenho. Ento, esse um convite pra se aprofundar nos

    conhecimentos, s que colocar em ao, colocar em prtica, sem o qual

    ns no samos do lugar, no ? Professor...

    Prof. Hlio - Ento. S um adendo: no pelo sofrimento que

    se chegar iluminao. pela alegria, profunda alegria de fuso com

    o Criador. Mais uma vez, foi um grande prazer estar com vocs. At a

    prxima.

    Mabel - At a prxima.