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PREFEITURA DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADE PEDAGÓGICA Ano de escolaridade: 2º ano do Ensino Médio *Atividade elaborada com a colaboração dos professores do Liceu Cordolino Ambrósio CADERNO 16 23/10 SEXTA -FEIRA Atividade de Matemática 2° ano Prof. Marco Aurélio DE ACORDO COM O NOSSO ÚLTIMO ESTUDO NA PLATAFORMA, DESENVOLVA AS QUESTÕES ABAIXO: 1ª Questão. Calcule o comprimento de uma circunferência: a) cujo raio mede 15 cm. b) cujo diâmetro mede 22 cm. c) cujo diâmetro mede 12 cm. d) cujo diâmetro mede 17 cm. 2ª Questão. Com uma corda deseja-se construir uma circunferência de raio 13 cm. Qual deve ser o comprimento do fio? 3ª Questão. Uma praça circular tem raio de 42 m. Quantos metros anda uma pessoa quando dá 3 voltas na praça? 4ª Questão. Um marceneiro recebeu uma encomenda de uma mesa redonda que deve acomodar 08 pessoas comum espaço de 50 cm para cada pessoa. Calcule o diâmetro que a mesa deve ter. 5ª Questão. Ao percorrer uma distância de 6280 m, uma roda dá 2000 voltas completas. Qual é o raio dessa circunferência? 6ª Questão. As rodas de um automóvel têm 35 cm de raio. Que distância percorreu o automóvel depois de cada roda deu 20000 voltas? 7ª Questão. Determine a área de um círculo sabendo que a circunferência desse círculo tem comprimento igual a 18cm. 8ª Questão. Calcule a área do círculo, sabendo que: a) Seu raio mede 9 cm.

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PREFEITURA DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL

ATIVIDADE PEDAGÓGICA

Ano de escolaridade: 2º ano do Ensino Médio

*Atividade elaborada com a colaboração dos professores do Liceu Cordolino Ambrósio

CADERNO 16

23/10 – SEXTA -FEIRA

Atividade de Matemática 2° ano

Prof. Marco Aurélio

DE ACORDO COM O NOSSO ÚLTIMO ESTUDO NA PLATAFORMA,

DESENVOLVA AS QUESTÕES ABAIXO:

1ª Questão. Calcule o comprimento de uma circunferência:

a) cujo raio mede 15 cm.

b) cujo diâmetro mede 22 cm.

c) cujo diâmetro mede 12 cm.

d) cujo diâmetro mede 17 cm.

2ª Questão. Com uma corda deseja-se construir uma circunferência de raio 13 cm. Qual deve

ser o comprimento do fio?

3ª Questão. Uma praça circular tem raio de 42 m. Quantos metros anda uma pessoa quando

dá 3 voltas na praça?

4ª Questão. Um marceneiro recebeu uma encomenda de uma mesa redonda que deve

acomodar 08 pessoas comum espaço de 50 cm para cada pessoa. Calcule o diâmetro que a

mesa deve ter.

5ª Questão. Ao percorrer uma distância de 6280 m, uma roda dá 2000 voltas completas. Qual

é o raio dessa circunferência?

6ª Questão. As rodas de um automóvel têm 35 cm de raio. Que distância percorreu o

automóvel depois de cada roda deu 20000 voltas?

7ª Questão. Determine a área de um círculo sabendo que a circunferência desse círculo tem

comprimento igual a 18cm.

8ª Questão. Calcule a área do círculo, sabendo que:

a) Seu raio mede 9 cm.

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b) cujo diâmetro mede 28 cm.

c) cujo raio mede 11 cm.

d) Seu diâmetro mede 20 cm.

Para saber mais: https://youtu.be/LDEoThGgM44

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ATIVIDADE 2 – 2° ANO E.M. DISCIPLINA: GEOGRAFIA PROFESSOR: LEONARDO

I) TEXTO

As principais características da velha e da nova ordem mundial Para a Geografia a ordem mundial é um conceito intrinsecamente ligado a geopolítica, a organização dos países, seus interesses e os métodos pelos quais eles alcançam seus objetivos. Veja um vídeo do professor Hansen introduzindo o assunto e, a seguir, leia o resumo que vai te ensinar tudinho sobre essa matéria: Com o final da II Guerra Mundial em 1945, o mundo rachou e o ordenamento politico-espacial tinha novas faces; uma nação socialista de grande porte no Leste Europeu, a União Soviética, disputava influência com uma nação capitalista na América do Norte, os Estados Unidos da América.

O embate indireto entre EUA e URSS, caraterística da Guerra Fria

Este período ficou conhecido como Guerra Fria e teve, no muro de Berlim, seu principal símbolo: a cidade rachada era a metonímia do mundo rachado. Este período marcado do mundo bipolar é conhecido como o momento da Velha Ordem Mundial; quando o muro cai, começa o sinal do começo do fim, culminando na dissolução absoluta dos Estados Socialistas Soviéticos e da Guerra Fria. O novo período pós-guerra fria fica então conhecido na história como a Nova Ordem Mundial. A Velha Ordem Mundial

O muro de Berlim.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, enquanto a Europa Ocidental ainda se recuperava de duas grandes guerras, o mundo observava o surgimento de duas grandes potências, a União das Republicas Socialistas Soviéticas (URSS) e os Estados Unidos da América (EUA). A bipolaridade deste momento e o enfrentamento ideológico com o objetivo de aumentar áreas de influência marcava a Ordem Mundial do período e eram a expressão clara da geopolítica da Guerra Fria. Neste momento, podemos dividir o mundo em três grandes grupos segundo influência: 1. O Bloco Capitalista: Liderados por EUA – Europa Ocidental, América do Norte, Coréia do Sul e Japão. 2. O Bloco Socialista: Influenciados pela URSS – Leste Europeu e Balcãs, Cuba, Coreia do Norte e China.

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3. O Terceiro Mundo: O Grupo que pregava o não alinhamento, pois o terceiro mundo tinha questões mais urgentes para resolver. Iniciado na conferencia de Bandung e tendo como principais figuras Nasser, do Egito, e Tito, da Iugoslávia. Embora o mundo convivesse sempre na iminência de um desastre nuclear, o equilíbrio pelo medo sempre se fez presente. Uma guerra “quente” entre as duas potências militares do período seria uma ameaça à própria existência do ser humano no planeta, já que os poderes de destruição possuíam uma escala planetária extremamente grande. As estratégias encontradas ficavam no campo da propaganda, no poder da exibição e no patrocínio de outros países para aliviar tensões militares, portanto, podemos destacar as principais estratégias como sendo: 1. A propaganda através de filmes, séries, quadrinhos e todo tipo de material cultural que possa reforçar o sentimento de “nós” e “eles”. No campo dos quadrinhos, podemos destacar o Capitão América e o Caveira Vermelha como claros exemplos desta estratégia. 2. A exibição de mísseis, poder tecnológico, bombas e paradas militares com o objetivo de mostrar a superioridade; a corrida armamentista é uma das principais características do período e diversas armas em circulação hoje foram produzidas neste momento da história. 3. Patrocínio e treinamento para conflitos regionais de terceiros: com essa estratégia, as duas principais potências poderiam levar a guerra para longe dos seus territórios e disputar o controle político-territorial, além de reforçar a posição geopolítica, sem perdas econômicas dentro de sua nação, sem o confronto direto e sem a perda de vidas nos seus território. Nova Ordem Mundial

Momento da queda do Muro de Berlim.

A posição indiscutível dos Estados Unidos como potência econômica e militar, influenciando a economia mundo e a geopolítica. Logo após a derrubada do muro de Berlim e a posterior dissolução da URSS, o mundo deixou de existir sobre a égide geopolítica da bipolarização. Não havia dúvidas de que os Estados Unidos eram a maior potência militar e econômica do mundo. O planeta que a queda do muro de Berlim inaugura é marcado pela intensa globalização, pelo grande poder de influência estadunidense e, mais do que nunca, dos blocos econômicos e transações comerciais. Por isso, podemos destacar algumas das muitas características da nova ordem mundial como sendo: 1. A globalização; o mundo agora está interligado em diversas frentes, seja economicamente, culturalmente ou politicamente. 2. Os blocos econômicos; com o êxito das integrações europeias, os países nesta nova ordem procuram através de blocos, tratados bilaterais e uniões aduaneiras, aumentar seu poder de barganha e de influência econômica no mundo. Contudo, mesmo com a supremacia militar norte-americana, o campo das relações internacionais e da política caminha em águas turvas neste novo período. A globalização e as relações econômicas deixaram os países mais dependentes entre si. Uma guerra de grandes proporções é sempre evitada. Após as recentes intervenções militares

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fracassadas no oriente médio, a política dos EUA é mais diplomática e seu poder militar, embora ainda o mais preponderante, menos eficaz. Além destes dois pontos citados, é preciso realçar que a nova ordem mundial se apresenta como um período de grandes incertezas, uma vez que diversos atores estão surgindo a todo instante, sejam eles econômicos, como os BRICS, ou terroristas, como o Estado Islâmico, relativizando e criando novos cenários geopolíticos. Portanto, resumindo os principais pontos abordados, podemos destacar: 1. Os novos cenários colocados pela globalização, com diversos espaços políticos de mediação e deliberação internacional; a extrema dependência econômica relativiza o poder militar dos países, tornando a diplomacia a principal estratégia para resolução de conflitos. 2. As intervenções militares fracassadas que criaram inimigos piores, como a investida militar no solo Iraquiano e o vazio institucional que corroborou para a criação do Estado Islâmico, relativizou o poder da guerra e da força, criando um momento de incertezas quanto ao poder militar e a eficácia desta estraté 3. Novos atores surgem a todo instante gerando novas configurações geopolíticas e novos desafios para as nações, tornando esse período, um período de diversas incertezas.

A China é um destes novos atores econômicos e políticos.

Fonte: https://descomplica.com.br/artigo/quais-sao-as-principais-caracteristicas-da-velha-e-da-nova-ordem-

mundial/4DX/

II) VÍDEO AULA Para complementar seus estudos, sugiro assistir a vídeo aula indicada a seguir: Geografia – Nova Ordem Mundial https://www.youtube.com/watch?v=1-1z2vT-_HU III) EXERCÍCIOS 1. Explique o que significa a expressão “Nova Ordem Mundial” e aponte as suas principais características. _______________________________________________________________________________________________

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2. Em uma análise das condições socioeconômicas e geopolíticas entre o mundo bipolar e multipolar, podemos assinalar como INCORRETO: (A) ambos os termos referem-se às ordens mundiais de seus respectivos períodos históricos. (B) a bipolaridade caracterizou-se pela oposição entre duas ideologias, ao passo que na multipolaridade não há esse tipo de dualidade. (C) a queda do Muro de Berlim foi o principal marco histórico da substituição do mundo multipolar pelo contexto bipolar. (D) a multipolaridade pauta-se na disputa econômica; a bipolaridade era marcada pela corrida armamentista. 3. “A Guerra Fria está de volta. A ocupação militar russa da Crimeia e os preparativos para uma possível anexação da província do sul da Ucrânia reavivaram temores, cálculos e reflexos enferrujados desde a queda do Muro de Berlim, em 1989 (…). O impasse já está despertando perguntas difíceis sobre o equilíbrio entre sanções e diplomacia, estabelecendo testes de fidelidade a aliados e aumentando o risco de contágio por outros conflitos e de possíveis guerras por procuração”.

O Globo, 18 mar. 2014. Acesso em: 14 ago. 2015 (adaptado).

O risco de um retorno à Guerra Fria, com a possível volta do cenário bipolar, estabelece-se: (A) pela oposição imperialista e política das frentes russas e norte-americanas. (B) pela importância do papel da Ucrânia no poderio nuclear mundial. (C) pelo choque entre o crescimento econômico russo e a crise financeira dos EUA. (D) pelo apoio incondicional da China à Rússia, tal qual ocorreu ao longo da Guerra Fria. (E) pela disputa entre Rússia e Estados Unidos pela influência sobre a União Europeia. 4. A ordem mundial atual pode ser destacada pela consolidação dos Estados Unidos como a grande potência militar e a presença desse país ao lado de outras lideranças (UE e China) que se apresentam como grandes potências econômicas. Se seguirmos essa linha de raciocínio, podemos dizer que vivemos em um mundo: (A) unipolar (B) unimultipolar (C) pluropolar (D) multipolar (E) bélico-econômico -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

2ª Série

FILOSOFIA

Professora Renata

Teorias do conhecimento – Parte 1

A teoria do conhecimento, se interessa pela investigação da natureza, fontes e validade do

conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes: O que é

o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o

desafio cético?

Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia. Mas, primordialmente na era

moderna, a partir do século XVII em diante – como resultado do trabalho de Descartes (1596-

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1650) e Jonh Locke (1632-1704) em associação com a emergência da ciência moderna – é que

ela tem ocupado um plano central na filosofia.

Basicamente é conceituada como o estudo de assuntos que outras ciências não conseguem

responder e se divide em quatro partes, sendo que três delas possuem correntes que tentam

explicá-las: I – O conhecimento como problema, II – Origem do Conhecimento, III – Essência do

Conhecimento e IV – Possibilidade do Conhecimento.

Quanto a origem do conhecimento

Empirismo

O empirismo é uma corrente filosófica, referente à teoria do conhecimento, que tem suas

origens na filosofia aristotélica. O termo empirismo advém da palavra grega empeiria, que

significa experiência. Na Modernidade, quando a possibilidade do conhecimento tornou-se central

para a produção filosófica, a corrente empirista foi impulsionada por filósofos como Thomas

Hobbes, John Locke e David Hume.

Estes se opunham aos racionalistas, que defendiam que o conhecimento é puramente

racional e não depende da experiência. Os racionalistas eram, consequentemente, inatistas, pois

defendiam a existência do conhecimento inato no ser humano, ou seja, que o conhecimento já

está inserido no intelecto humano.

Basicamente, o empirismo defende que todo o conhecimento advém da experiência

prática que temos cotidianamente, ou seja, que as nossas estruturas cognitivas somente

aprendem por meio da vivência e das apreensões de nossos sentidos.

Características do empirismo

O empirismo defende que toda a nossa estrutura cognitiva é formada com base na

experiência prática, de modo que, quanto mais vastas, intensas e ricas as nossas experiências,

mais amplo e profundo torna-se o nosso conhecimento. Aristóteles já defendia que o

conhecimento advém da experiência, contrariando as teses platônicas, que eram essencialmente

inatistas.

O filósofo inglês John Locke foi um dos

principais representantes do empirismo

britânico.

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John Locke, um dos principais empiristas da Modernidade, afirmou que o ser humano é

uma tábula rasa. A tábula era um instrumento romano de escrita, feito com cera. As pessoas

escreviam na cera com uma espécie de estilete e, quando queriam apagar, bastava raspar ou

derreter esse material.

Quando a tábula estava sem inscrições, era chamada de tábula rasa. Esta pode ser comparada a

uma folha em branco. Isso significa que o ser humano nasce sem nenhum conhecimento e é

preenchido de acordo com as vivências que ele adquire. O empirismo moderno foi defendido por

filósofos como Thomas Hobbes, Francis Bacon, John Locke e David Hume, o que pode classificá-

lo como, essencialmente, britânico.

Para Thomas Hobbes, o conhecimento é formado

por diferentes graus.

Hobbes retomou a teoria do conhecimento aristotélica para enumerar o conhecimento como o

despertar de vários graus, a saber: a sensação, a percepção, a imaginação, a memória e a

experiência. A sensação é o primeiro despertar do conhecimento, que fornece dados para a

percepção. A percepção, por sua vez, ativa a imaginação (somente imaginamos aquilo que

podemos, de algum modo, conhecer na prática). Tudo isso fornece dados que podem ativar a

memória, e o acúmulo de memória constitui o conjunto de saberes denominado experiência.

Bacon é o primeiro grande teórico do método filosófico e científico da indução. O método

indutivo afirma que o conhecimento rigoroso é obtido pela repetição de experiências e pode ser

controlado por meio da observação metódica do ser humano.

Locke formula uma espécie de empirismo crítico. A epistemologia de John Locke admite que há

apenas uma categoria inata no ser humano: a capacidade de depreender conhecimento com

base nas experiências. Segundo Locke, as estruturas cartesianas erram, desde o início, ao

separar o ser humano em duas categorias distintas: corpo e alma. Segundo o filósofo, o ser

humano é composto por corpo e alma simultaneamente, sem separações. E isso faz com que a

alma impulsione o corpo a conhecer, pois não há qualquer tipo de conhecimento racional inato.

Para Hume, as ideias não são inatas, mas derivam das sensações e das percepções que o ser

humano adquire. As sensações e percepções são fruto de um conjunto de vivências que

adquirimos por meio dos sentidos. O que determina o grau e a capacidade de conhecimento

humano são o nível e a intensidade das experiências adquiridas pelos sentidos.

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Empirismo e racionalismo

O racionalismo moderno remonta às ideias de Platão, na Antiguidade. Assim como esse

pensador, filósofos como René Descartes e Baruch de Spinoza defenderam a existência de uma

racionalidade universal, que é inata ao ser humano enquanto ser racional. Para Descartes, a

razão é a característica mais bem distribuída entre os seres humanos. O que acontece é que

algumas pessoas não fazem uso dela.

Para os empiristas, essa ideia é falsa. Segundo a teoria racionalista, o conhecimento é feito de

ideias que já estão inseridas na intelectualidade humana. Para os empiristas, as ideias somente

podem ser obtidas via obtenção de intuições que advêm dos sentidos do corpo e da experiência.

A teoria empirista admite que existem ideias simples e ideias compostas. As ideias simples são

formadas com base na experiência imediata que conhece objetos corriqueiros do mundo, como

homem e cavalo. Já as ideias complexas são junções de duas ou mais ideias simples,

perfazendo elementos compostos que não existem na realidade, mas podem ser imaginados,

como o centauro, que é uma junção das ideias de homem e de cavalo.

Empirismo e Iluminismo

A teoria empirista continua em debate durante o Iluminismo europeu. Gottfried Wilhelm Leibniz é

um racionalista alemão que influencia, sobretudo, a produção filosófica do também

iluminista Immanuel Kant. Este coloca um ponto final no embate entre empiristas e racionalistas,

afirmando que o conhecimento humano advém, duplamente, das experiências práticas e das

ideias racionais.

Kant encerra a querela entre racionalistas e

empiristas.

Para Kant, a estrutura cognitiva humana depende, duplamente, de um conhecimento abstrato

racional que compreende os conceitos puros e universais, denominado conhecimento a priori,

junto à experiência prática, que é denominada conhecimento a posteriori. Essa dupla ação do

conhecimento requer uma estrutura complexa que somente os seres humanos conseguem obter

e classifica o nosso conhecimento como fruto da dupla estrutura cognitiva.

Filósofos empiristas

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Thomas Hobbes: para quem o conhecimento é advindo da experiência, que é

constituída pelo conjunto dos graus do conhecimento, ou seja: sensação, percepção,

imaginação e memória.

John Locke: para quem o ser humano é como uma tábula rasa (folha em branco) e

obtém conhecimento a partir do momento em que vai vivendo e, consequentemente

(segundo a metáfora da tábula rasa), sendo rabiscado (ou marcado por essas

experiências).

Francis Bacon: para quem o método filosófico e científico deve partir do método

indutivo, que surge com base na observação da repetição de eventos.

David Hume: para quem o conhecimento empírico é fruto do conjunto de

experiências práticas que adquirimos com as vivências, e estas são uma espécie de

baliza pra determinar o modo como o ser humano entende o mundo e o que sabe

dele.

Fonte bibliográfica:

https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/empirismo.htm

https://www.coladaweb.com/filosofia/teoria-do-conhecimento

Vídeo aula:

https://www.youtube.com/watch?v=fBXrwHmOv9k&ab_channel=N%C3%A3oPercaaCabe%C3%A

7a

https://www.youtube.com/watch?v=q2gZgCEahJE&ab_channel=SaBeremFoCo-SBFC

PROPOSTA DE TRABALHO

1) “Se fosse adequado incomodá-lo com a história deste Ensaio, deveria dizer-lhe que cinco

ou seis amigos reunidos em meu quarto, e discorrendo acerca do assunto bem remoto do

presente, ficaram perplexos, devido às dificuldades que surgiram de todos os lados. Após

termos por certo tempo nos confundido, sem nos aproximarmos de nenhuma solução

acerca das dúvidas que nos tinham deixado perplexos, surgiu em meus pensamentos que

seguimos o caminho errado e, antes de nós nos iniciarmos em pesquisas desta natureza,

seria necessário examinar nossas próprias habilidades de averiguas quais objetos são e

quais não são adequados para serem tratados por nossos entendimentos.” (Locke, John.

Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1999)

As ideias disseminadas por John Locke se alinham a qual linha epistemológica?

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a) Empirismo

b) Iluminismo

c) Racionalismo

d) Existencialismo

e) Criticismo

2) Pela observação e reflexão acerca da realidade e da vida cotidiana, é possível garantir que

todo conhecimento é adquirido somente pela experiência? Justifique sua resposta.

3) Segundo Hobbes “Só imaginamos o que podemos conhecer na prática”. Como é possível relacionar o processo de aprendizagem na escola com essa afirmativa?

Conteúdo: Filósofos Pré-socráticos

Competências gerais:

Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para

entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,

democrática e inclusiva.

Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

Competências específicas:

Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e

mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e

tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes

pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica.

Habilidades: EM13CHS101

EM13CHS104

EM13CHS501