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Tenho muito que aprender

Por: Francisco ReisFotos: divulgaçãoCompetição

Foi assim, com humildade e sabedoria, que Alex comemorou o título de o “Melhor Motorista de Caminhão de Minério” da região de Inconfidentes e do Alto do Paraopeba, MG.

A Vale, maior mineradora do Brasil, tem sob sua respon-sabilidade, muitos caminho-neiros, tanto contratados,

como agregados e de outras empresas que prestam serviços. A região de Inconfidentes e do Alto do Paraopeba, MG, é de grande movimentação de caminhões por estradas perigosas, mal conservadas, mal sinalizadas e com muitas curvas.

Pensando em reduzir o número de acidentes na região, a Vale uniu-se à

Scania e fez o projeto o “Melhor Mo-torista de Caminhão de Minério”. “Foi a melhor experiência possível para a Vale, essa parceira com a Scania”, afirma Cás-sia Cinque, gerente de Comunicação Regional, MG – Sul, da Vale. “Para a Vale, essa parceria com a Scania foi de fun-damental importância porque conse-guimos customizar o grande evento da Scania, o “Melhor Motorista do Brasil”, para uma região onde tem um grande movimento de caminhão em função do carregamento de minério”.

Segundo ela, com a customização desse evento para os motoristas da região, foi possível valorizar o moto-rista como parte integrante da cadeia produtiva. Percebeu-se que o motorista não é o único causador dos aciden-tes. Existe uma série de fatores como qualidade das estradas, pressão que ele sofre na questão de tempo, então isso mostrou que é preciso valorizar o motorista e a sua segurança, o que a Vale e a Scania estão fazendo com esse programa.

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Mostrando serviçoDepois de passarem por uma prova

escrita, onde tiveram que mostrar suas habilidades culturais e conhecimentos sobre legislação, mecânica e segurança de trânsito, os seis motoristas classifi-cados entre 240 foram para as provas práticas.

A primeira fase foi colocar uma carreta em um estacionamento com a forma de “T”, com uma distância de 10 cm do pára-choque dianteiro e um cone, e 20 cm do pára-choque traseiro e outro cone.

Na segunda, o caminhão tinha que parar embaixo de uma grande bola, para que ao ser solta pelo fiscal, deve-ria encaixar em um cesto instalado na caçamba. Por último, tinha que parar o caminhão com o pára-choque dian-teiro o mais próximo do centro de um

alvo pintado no chão.Na prova final, os três motoristas

com os menores tempos, tiveram que derrubar quatro pinos vermelhos, colocados um em cada canto de um retângulo, apenas com os pneus dian-teiros e com o pára-choque traseiro. Dois pinos azuis foram colocados ao lado do central e caso fossem derru-bados, o motorista teria que descer do caminhão, colocá-los em pé e voltar para a tarefa.

Quem conseguiu o menor tempo, foi Alex Carvalho Borba, de 27 anos, que dirige um Scania R380. “Só de participar e receber esse prêmio é um grande incentivo que a Scania e a Vale dão para a gente. Não me considero o melhor motorista da região. Acho que todo dia a gente aprende alguma coisa na profissão”.

Para João Miguel Capussi, diretor de Marketing e Comunicação Comercial

da Scania Brasil, a missão foi cumprida. “De 3.000 caminhoneiros que operam na área, conseguimos atrair 1.000 em um curto espaço de tempo, foi muito positivo”, disse Capussi. “Esses 1.000 motoristas receberam uma carga de informação via apostila, cartilha, que fizemos falando sobre segurança e legislação e para responder a prova ele teve que ler e estudar. Só com isso, já fizemos um autotreinamento. Ele teve que ler a apostila para res-ponder a prova. Acho que muita coisa fica. Os 240 que vieram participar das palestras entraram mais a fundo nas informações com palestras da Vale, da Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte (Fabet), da Polícia Ro-doviária Federal e nossa. Eles saíram muito conscientizados e são nossos embaixadores. Isso porque eles vão acabar comentando com os outros, incentivando a outros participarem”.

Alex Carvalho Borbafoi o campeão.

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