26 a 28 Maio 2012

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Ano II Número 84 Data 26 a 28/05/2012

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AnoII

Número84

Data26 a 28/05/2012

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HOJE EM DIA - P. 18 - 26.05.2012

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HOJE EM DIA - P. 21 - 26.05.2012

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O GLOBO - P. 12 - 27.05.2012

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ESTDO DE MINAS - P. 05 - 28.05.2012

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FOLHA DE SP - P. C4 - 28.05.2012

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CONT... FOLHA DE SP - P. C4 - 28.05.2012

ESTADO DE MINAS – P. 06 – 26.05.2012

Crime contra animaisA comissão de juristas que discute a

reforma do Código Penal no Senado apro-vou ontem a inclusão do crime de abandono de animais no texto do código. As propos-tas dos juristas precisam ainda ser votadas pelo Congresso para virar lei. Atualmente, o abandono pode ser incluído na lista dos cri-mes de maus-tratos contra os animais, pre-visto na legislação ambiental. Entretanto, o juiz pode entender que não houve o crime, já que ele não é citado explicitamente na lei. A pena prevista vai de três meses a um ano de prisão. Com a proposta aprovada ontem, o mero abandono passa a ser crime, com uma pena que vai de um a quatro anos de prisão – ou seja, quatro vezes maior do que atual-mente.

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Prados Uns reagem com dúvi-

da, outros dizem ser boato e há aqueles que já viram para crer. O certo mesmo é que em Prados, na Região do Campo das Vertentes, ninguém consegue ficar in-diferente ao suposto exter-mínio de dezenas de cães vadios que seria promovido, conforme denúncias numa rede social, pela prefeitura do município, localizado a 178 quilômetros de Belo Horizonte. Diante dos casa-rões coloniais, nos bares ou na Praça Central, conhecida como Praça do Globo, a con-versa sempre gira em torno do misterioso envenena-mento dos animais enquanto eles dormem no meio da rua ou andam em bandos sem direção.

O Bairro Pinheiro Cha-gas, na entrada da cidade, seria, conforme moradores, um dos pontos de morte dos bichos. A desempregada Verônica Cândida da Silva conta que presenciou o de-sespero de um vizinho ao ver o seu animal agonizando perto de um supermercado onde ela trabalhava. “O ho-mem ainda tentou fazer o cão vomitar, mas não teve jeito”, disse a jovem, que, enquanto conversava com uma amiga na Praça do Glo-bo, no Centro, tinha ao lado um vira-lata dorminhoco. Para muitos moradores, o número excessivo de ca-chorros nesse espaço públi-co, a qualquer hora do dia, tem a ver com um açougue e restos de comida na rua. Ve-rônica revela que já viu mais dois animais mortos na rua,

mas nunca ficou sabendo da causa.

Um dono de bar, que preferiu não se identificar, revela que os animais “vi-vem” na porta do seu esta-belecimento. “As pessoas chegam para comer um sal-gado e os bichos ficam de olho. Então, a gente tem que ir lá fora e enxotá-los, a fim de evitar problemas.” Para o comerciante Aloísio de Souza Gomes, de 44 anos, tudo não passa de boato, mas destaca que muita gente passa no trevo de entrada da cidade “e solta os cachor-ros”. Vagando pela estrada, só resta aos animais sem dono seguir até o Centro, em busca de comida. “Aqui em Prados todo mundo é famí-lia, as pessoas se conhecem. Então, se fosse verdade, todo mundo saberia. O tris-te mesmo é ver os morado-res das cidades vizinhas se desfazendo, dessa forma, dos bichos que não desejam mais ter em casa.”

Dona da Barraca da Maizé (lanchonete), Rosi-lene Pinheiro Nascimento Fonseca não acredita que o açougue na Praça do Globo seja o chamariz para as ma-tilhas. “Pode ser que deram bola matar, mas não acredito de forma alguma que a pre-feitura seja responsável pela matança”, diz a comerciante. As “bolas”, jeito comum de extermínio, são geralmente feitas de carne e vidro mo-ídos ou com veneno.

MANOBRA POLÍTI-CA

A história do extermí-nio teria começado em Do-res dos Campos, distante

13 quilômetros de Prados. Segundo o prefeito, Gustavo Gastão Cardoso (PT), o bo-ato partiu de uma moradora do município vizinho, que postou a informação numa rede social e logo ganhou alcance. “Falaram que a pre-feitura estaria fazendo isso junto com a Polícia Militar. Não há o menor fundamen-to”, conta o administrador público, sem perder o bom humor: “Fizeram uma ca-chorrada com a gente, pode ser manobra política em ano eleitoral”.

Cardoso explica que apareceram no máximo dois cães mortos, vítimas de atropelamento. “Não houve denúncias. O nosso setor de zoonoses pesquisou e não identificou os envenena-mentos. Também não rece-bemos queixas da Socieda-de Protetora dos Animais de São João del-Rei”, conta o prefeito. Para tranquilizar a população, o petista mandou afixar uma nota de esclare-cimento em locais públicos e de maior visibilidade. O documento chama a atenção para a campanha de vacina-ção em julho e toca no as-sunto crucial: “Quanto aos boatos de envenenamento de cachorros em Prados, a prefeitura informa que se trata de uma pessoa que postou, na internet, informa-ções inverídicas. Isso não procede, pois, em oito anos de administração municipal, as orientações sempre foram no sentido de cuidar da saú-de pública, defender a vida e criar condições sanitárias para a população”.

ESTADO DE MINAS – ON LINE – 28.05.2012EXTERMÍNIO?

Um mistério do cão Morte de cachorros e denúncia em rede social de que dezenas deles foram envenenados pela prefeitura e

Polícia Militar intrigam moradores de Prados, no Campo das Vertentes