269 Fev 2014

download 269 Fev 2014

of 100

Transcript of 269 Fev 2014

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    1/100udio msica e tecnologia | 1

    LOGICEstabilidade e economiade processamento com osampler nativo EXS24

    TESTESMONITORES ADAM F5 E F7Avaliamos o desempenho dos produtos,dotados de tweeters com tecnologia X-ART

    COMPARANDO UDIOSA complexidade do problema e os mtodosde comparao que facilitaro sua vida

    Ano XXV - fevereiro/2014 n269 - R$ 13,00 - www.musitec.com.br

    MARTINHO DAVILA NO ESTDIO

    Os bastidores do disco desambas-enredo do cantor e compositor

    O novo DVD de Isabella Taviani Direo de fotografia:iluminando com velasTodas as luzes dos shows do rveillon de CopacabanaZ&

    CENA

    SISTEMASDESONORIZA

    O

    PARTE10Consoles

    de

    monitorao

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    2/1002 | udio msica e tecnologia

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    3/100

    udio msica e tecnologia | 1

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    4/100

    ISSN 1414-2821udio Msica & TecnologiaAno XXV N 269 / fevereiro de 2014Fundador: Slon do Valle

    Direo geral: Lucinda Diniz [email protected] jornalstica: Marcio TeixeiraConsultoria de PA:Carlos Pedruzzi

    COLABORARAM NESTA EDIOAndr Paixo, Cristiano Moura, EnricoDe Paoli, Fbio Henriques, Farlley Derze,Fernando Moura, Lo Miranda, MannyMonteiro e Renato Muoz.

    REDAOMarcio Teixeira - [email protected] Sabatinelli - [email protected]@[email protected] DE ARTE E DIAGRAMAOClient By - clientby.com.br

    Frederico Ado e Caio Csar

    AssinaturasKarla [email protected]

    Distribuio: Eric Brito

    PublicidadeMnica [email protected]

    Impresso: Ediouro Grfica e Editora Ltda.

    udio Msica & Tecnologia uma publicao mensal da EditoraMsica & Tecnologia Ltda,CGC 86936028/0001-50Insc. mun. 01644696Insc. est. 84907529Periodicidade Mensal

    ASSINATURASEst. Jacarepagu, 7655 Sl. 704/705Jacarepagu Rio de Janeiro RJCEP: 22753-900Tel/Fax: (21) 2436-1825 (21) 3079-2745

    (21) 3435-0521Banco BradescoAg. 1804-0 - c/c: 23011-1

    Website: www.musitec.com.br

    Distribuio exclusiva para todo o Brasil pelaFernando Chinaglia Distribuidora S.A.Rua Teodoro da Silva, 907Rio de Janeiro - RJ - Cep 20563-900

    No permitida a reproduo total ouparcial das matrias publicadas nesta revista.

    AM&T no se responsabiliza pelas opiniesde seus colaboradores e nem pelo contedodos anncios veiculados.2 | udio msica e tecnologia

    Que calor, meus amigos. Que calor. Direto de um Rio de Janeiro com

    sensao trmica de cinquenta e poucos graus, escrevo este editorial.Escrevo ouvindo msica, e a espuma do headphone faz minha orelhasuar, e o suor escorre pelo pescoo. Me faz notar que suor, nesse vero,est praticamente na atmosfera. Respirar suar. E o som, em meio atanta presso solar, acaba s sendo tolerado se tocado num volume maisdiscreto, mais calmo, tranquilo. Seno a cabea vai doer. E, invariavel-mente, suar. No est fcil, meus amigos.

    Mas refrescando o ambiente chega aAM&T 269, que, pra variar, est reche-ada de sees e matrias de primeira. Muitas escritas sob o imprio do ar

    condicionado, bem verdade, mas muitas apuradas sob intenso sol ou fortechuva. Pois, no nal, o que importa a informao chegar a voc. E voc,

    a, bem que pode ler a revista beira da piscina, no ? Tomara que esteja

    fazendo isso agora mesmo. Voc merece. Todos merecemos.

    Nossa matria de capa apresenta as gravaes do novo disco de Martinhoda Vila. Nele, o sambista vascano interpreta todos os seus sambas-enredo:dos primeiros que comps, at agora inditos, passando pelos que concor-reram e chegando aos que renderam trofu no carnaval carioca. Com novasroupagens, distantes das comuns aos sambas-enredo, as faixas foram gra-vadas no Estdio Fibra, no Rio de Janeiro, e no processo trabalharam nomescomo Luiz Carlos Torquato Reis, Celso Luiz, Trcio Marques e Fernando

    Rebello, alm da prpria famlia de Martinho.

    Outra matria bem bacana nestaAM&T a do Rveillon carioca, que tambmrendeu contedo de qualidade no caderno L&C. Nos dois textos, informaessobre os panoramas sonoro e de luz dos shows que agitaram o pessoal nafesta realizada na praia de Copacabana no ltimo dia 31 de dezembro.

    Testes? Tambm temos! Manny Monteiro volta s nossas pginas para ana-

    lisar detalhadamente os monitores Adam F5 e F7. Estreia de seo? Tam-bm temos! Nasce a Desafiando a Lgica, comandada por Andr Paixo,vulgo Nervoso, nome lendrio no underground carioca, ex-integrante debandas como Acabou La Tequila e Autoramas, alm de ter suas carreiras

    como msico solo e, agora, ator.

    Voltando ao caderno Luz & Cena, a matria principal mostra a luz e o ce-nrio do show que virou o novo DVD de Isabella Taviani. E o cenrio, vale

    destacar, foi todo criado em cima de chapas de raio-x enviadas por fs dacantora. Muito legal. E os romnticos vo curtir a seo Direo de Foto-grafia, onde a iluminao com velas o tema. Vela, fogo, calor. ... nod pra no pensar que estamos num exagerado vero.

    Boa leitura!

    Marcio Teixeira

    EDITORIAL

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    5/100

    udio msica e tecnologia | 3

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    6/100

    4 | udio msica e tecnologia

    udio no BrasilNivaldo Duarte Desde 1953,o caminho de aluno a mestreMarcio Teixeira

    Plug-insManipulando plug-ins Waves Seruma mera questo de clicar e arrastar?Cristiano Moura

    Notcias do FrontAs Partes de um Sistema de Sonorizao(Parte 10): Consoles de mixagem MonitoraoRenato Muoz

    Desafiando a LgicaEXS24: O sampler nativo da famlia Logic

    apresenta ferramentas que oferecemestabilidade e economia de processamentoAndr Paixo

    direo de fotografia para vdeoIluminando com velaspor Lo Miranda

    iluminandoE-mails do passado e a inveno do futuro

    por Farlley Derze

    evento2014 de muita luz Rveillon no RJtem amplo rider de iluminaopor Rodrigo Sabatinelli

    Quintal do MartinhoCantor e compositorregrava seus sambas-enredo ao lado de casaRodrigo Sabatinelli

    Raio-X IluminadoDVD de Isabella Tavianitem cenrio feito porfs da cantorapor Rodrigo Sabatinelli

    editorial 2novos produtos 10

    Rveillon no RioEvento para dois milhes de pessoastem line array Norton em palco principalRodrigo Sabatinelli

    Comeando a Copa com o p direitoPor dentro da unidade mvel da Mix2Go no FIFA Draw2014, seu primeiro grande evento internacionalRodrigo Sabatinelli

    Teste Adam F5 e F7Tecnologia X-ART estabelece novopadro em monitores de estdioManny Monteiro

    Caando MitosComparando udiosFbio Henriques

    Msico na RealTempo e sincronismo: quem sabe faz a horaFernando Moura

    Lugar de VerdadeO mundo mono. Estreo somos nsEnrico De Paoli

    14

    18

    24

    30

    44

    78

    84

    88

    92

    96

    notcias de mercado 6ndice de anunciantes 95

    Nova

    seo

    P R O D U T O S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2

    E M F O C O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 4

    56

    70

    74

    64

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    7/100

    udio msica e tecnologia | 5

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    8/100

    nacionais de pr-udio e showbusiness ainda

    tm muito a evoluir

    6 | udio msica e tecnologia

    NOTCIASDEMERCADO

    A fabricante de amplicadores digitais e de efeitos Line 6, de acor-

    do com informaes divulgadas nos ltimos dias, estaria prestes a

    ser adquirida pela gigante Yamaha Corporation. A notcia foi, en-

    to, conrmada por meio de um comunicado ocial da Yamaha, e oacordo ir resultar numa compra de 100% da empresa americana.

    Fundada em 1996 e com sede em Agoura Hills, Califrnia, a Line6 se especializou em processadores de guitarra e baixo, contan-

    do, em sua linha de produtos, com a famosa srie POD. Alm

    disso, tambm atua nos segmentos de PA e de sistemas sem o.

    O acordo entre as partes determina que a Yamaha ir operar a Line

    6 como uma subsidiria integral, com as operaes da empresa

    americana continuando como antes e com a sua equipe de gesto

    tambm atuando sem modicaes.

    Por mais de 30 anos no desenvolvimento de produtos, e indo mais

    longe, chegando s minhas mais antigas memrias como msico, a Yamaha tem sido uma marca pela qual sempre tive um imenso

    respeito, destacou Marcus Ryle, cofundador e CSO da Line 6. uma empresa que, de maneira consistente, estabeleceu padresde inovao e qualidade em nossa indstria, e eu estou muito orgulhoso pela Line 6 agora ser parte deste incrvel legado, concluiu.

    YAMAHA ADQUIRE LINE 6

    Divulgao

    SISTEMA DE MONITORAMENTO

    DE MSICAS GANHA ADEPTOSQuem produz precisa ter controle sobre o seu mercado, e, para isso, necessrio entender o caminho que seu produto percorre. Para

    tornar mais fcil a vida das gravadoras e artistas nacionais, foi lanada a Connectmix, plataforma de monitorao musical criada por

    empreendedores brasileiros. Com ela, os interessados tm uma opo on-line de identicao e registro de execues de fonogra-

    mas e spots comerciais ativa em rdios AM-FM e TVs de todo o pas. Tamanho alcance da

    ferramenta acabou gerando interesses de grandes artistas populares, como Daniel, Paula

    Fernandes, a dupla Hugo & Tiago e Cristiano Arajo, primeiros adeptos da soluo.

    O sistema, idealizado para monitorar os sinais sonoros veiculados nas emissoras,

    permite ver no mapa, de maneira precisa, o local, o nome da emissora, sua frequn-

    cia, o artista principal, os componentes da banda, a msica e o lbum, entre outros

    detalhes. So mais de 4.500 emissoras de rdio e TVs varridas pela Connectmix.

    A Connectmix uma ferramenta de inteligncia competitiva especialmente importante

    para a gesto de carreiras artsticas, cujas respostas podem otimizar o uso de recursos

    na alavancagem de resultados pretendidos pelas campanhas publicitrias, destacou

    Jair Demarco, presidente da Connectmix (que o nome tanto do sistema quanto da

    empresa), acrescentando que a dedignidade e exatido dos relatrios so garantidaspela blindagem do sistema de registro, no havendo possibilidade de manipulao.

    Trata-se de uma varredura completa, e diferente de tudo o que j se viu nesse setor,

    pois no se utiliza da escuta humana e oferece a oportunidade de conhecer os resul-

    tados pretendidos em tempo real, arma, destacando que a tecnologia utilizada tornailimitada a quantidade de TVs e rdios acompanhados no Brasil e no mundo.

    Segundo o diretor, os planos da companhia so planetrios, e j foram tomadas

    providncias para a criao de uma sede no Vale do Silcio, Califrnia, bem como

    j foram realizados testes em Portugal e em outros pases da Europa. A sequnciadever ser o inicio das possveis parcerias e franquias internacionais, concluiu Jair.

    A clebre linha POD: Yamaha

    concluiu compra da Line 6

    Jair Demarco, presidente da

    Connectmix: mais de 4.500emissoras varridas no pas

    Divulgao

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    9/100

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    10/1008 | udio msica e tecnologia

    NOTCIASDEMERCADO

    Shure SRH1840: headphonepara masterizao eaudio crtica

    LINHA PRO DE FONES SHURE NO BRASILA Pride Music reforou durante o ms de janeiro que os diferentes modelos da linha

    de fones de ouvido prossionais da Shure trazidos ao Brasil pela empresa podem

    ser conferidos nas revendas ociais da fabricante. Nas revendas, credenciadas pela

    Pride, possvel realizar test-drives para identicar o item que melhor atende s

    necessidades do consumidor. Entre os fones disponveis esto os da linha SRH, que,

    de acordo com a fabricante, so projetados para suportar o rigor do uso dirio. Os

    SRH1840, por exemplo, so indicados para masterizao e audio crtica e contam

    com drivers de 40 mm de neodmio, para agudos suaves e graves precisos. J o

    SRH1440, tambm voltado para a masterizao e audio crtica, oferece perfor-

    mance acstica full range, tambm com drivers de 40 mm de neodmio e arco con-

    fortvel. O SRH940, outro dos modelos, indicado para monitorao e proporciona

    resposta precisa em todo o espectro de udio.

    A Pride tambm disponibiliza no Brasil o SRH840, igualmente voltado para a moni-torao prossional e com drivers dinmicos de neodmio com 40 mm de dimetro.

    O projeto das cpsulas tipo concha proporciona ajuste confortvel cabea e s

    orelhas, reduzindo os rudos externos. Para monitorao para playback e gravao

    h o SRH440, com cpsulas em formato de concha mveis e auto-ajustveis. O

    SRH240A tambm tem foco no conforto e na qualidade, e reproduz graves cheios e

    agudos detalhados. Para DJs h o SRH750DJ e o SRH550DJ, com conchas que giram

    em 90 e capazes de reproduzir graves fortes e agudos altos e precisos. Para mais

    informaes, inclusive sobre sistemas sem o, microfones e acessrios da Shure,

    visite www.pridemusic.com.br e www.shure.com.br.

    Localizada em Nova Iguau, Baixada Fluminense, a loja DR udio e Tecnologia tematrado ateno do pblico local oferecendo solues de udio prossional para

    sistemas de sonorizao, estdios de gravao e mixagem, rdio e TV. De acordocom seu proprietrio e diretor, Renato Bellizzi, o diferencial da empresa oferecerum atendimento respaldado em informaes tcnicas e conhecimento sobre produ-tos e aplicaes, alm de disponibilizar um curso bsico de udio. A ampliao da

    gama de servios uma tendncia cada vez mais abraada pelo mercado.

    "Por ser tcnico de gravao e mixagem com bastante tempo de estrada, possoorientar meus clientes com autoridade, transmitindo a eles segurana quanto aoque esto comprando e atendendo s suas necessidades, observa Bellizzi, acres-centando que a loja desenvolve projetos completos para estdios de gravao eemissoras de rdio. Preparamos toda infraestrutura, como tratamento acstico,moblia tcnica, equipamentos e sua instalao, alm de oferecer servios de

    manuteno e treinamento operacional", arma.

    Quanto ao curso bsico de udio da DR, nele, de acordo com material divulga-do pela empresa, o aluno aprende a operar um sistema de udio utilizando osrecursos disponveis em mixers, equalizadores, processadores dinmicos e deefeitos, alm de sistemas de caixas acsticas ativas e passivas. O curso tem

    durao de 16 horas e conta tanto com aulas tericas quanto prticas. Mais

    informaes podem ser obtidas em www.draudio.com.br.

    SOLUES DE UDIO E AULAS EM LOJA FLUMINENSE

    ERRATANa matria O Som do Santurio, presente na edio 268 da AM&T(janeiro), o nome do autor foi apresentado como Alexandre Guimare

    Ramos. No entanto, o correto apenas Alexandre Guimares. Tambm faltou inserir o currculo do autor, cuja graduao em Licenciaturaem Eletrnica, sendo ele tcnico em Eletrnica e em Telecomunicaes. Projetos seus foram realizados em estdios da Cia dos Tcnicos (Rio)no auditrio do Superior Tribunal Militar e em salas de julgamento do Superior Tribunal de Justia (Braslia). Para mais informaes e conferia lista completa de projetos de Alexandre Guimares, visite seu site: www.alexandreaudio.com.br.

    Na mesma edio 268, o ttulo correto da ltima tabela da seo Em Casa Microfone Valvulado, e no Microfone de Fita (nome da tabela anterior)

    Renato Bellizzi, da DR udio:segundo o proprietrio,conhecimento sobre produtos eaplicaes e oferecimento de cursobsico de udio so diferenciais

    Divulgao

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    11/100udio msica e tecnologia | 9

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    12/100

    NOVOSPRODUTOS

    SANTO ANGELO LANA AFINADOR CROMTICO AT 200B

    Chegou s prateleiras o Power Click RK X6, que um sistema de monitorao

    de udio, em padro rack 19, composto por seis potentes amplicadores de

    udio, especiais para headphones. O RK X6 permite ao operador de udio

    enviar, para cada ouvinte, dois sinais diferentes de udio. Possui sete inputs:

    seis independentes (um para cada headphone) e um input AUX, comum para

    todos os headphones. Os seis inputs utilizam conectores XLR e o input AUX

    possui opo de conectores XLR ou P10 mono. Cada conexo para headpho-

    ne possui dois controles de volume: um do prprio input XLR correspondente

    e outro do input AUX, comum a todos os headphones.

    Cada headphone tem indicadores de volume por LEDs (VU de cinco pontos). Assim, em shows ou ensaios, cada msico poder ter

    controle independente do volume de seu prprio instrumento e do retorno geral. De acordo com a fabricante, o Power Click RK X6

    robusto, resistente e indicado para empresas de sonorizao, shows e tambm para estdios de ensaios e gravao, igrejas e onde

    houver necessidade de monitorao de udio com alta qualidade.

    www.powerclick.com.br

    WARM AUDIO WA76 LIMITING AMPLIFIER NO MERCADOJ est disponvel no Brasil o WA76 Limiting Amplier, da Warm Audio, uma reproduo moderna do clssico1176 Reviso D. Se -

    gundo a fabricante, todo esforo foi feito para que o produto permanecesse el aos projetos originais, incluindo a utilizao dos

    transformadores Reichenbach Engineering (agora CineMag USA).

    O clssico 1176 foi um grande avano na tecnologia de limiters o primeiro verdadeiro limiter de pico com todos os circuitos transistori-

    zados, oferecendo um desempenho superior com um som caracterstico e deniu o padro para todos os limiters que vieram depois. O

    tempo de ataque ultrarrpido e o som nico tm atrado artistas lendrios e grandes engenheiros de estdio para o 1176. Peter Frampton,

    Joe Satriani, Joe Chiccarelli, Vance Powell e Mike Elizondo so alguns nomes de uma lista que tem crescido por quase 50 anos.

    O WA76 oferece resposta de frequncia de 1 dB 20 Hz a 20 kHz, amplicador de sada de nvel de linha Classe A, 55 dB de ganho,

    menos de 0,4% de distoro harmnica total de 50 Hz a 20 kHz com o limiter, tempo de attack de 20 microssegundos a 800 mi -

    crossegundos, tempo de release de 50 milissegundos a 1 segundo, relao

    sinal-rudo maior do que 74 dB a 25 dBm, com fonte de alimentao

    interna e transformador 24v AC externo.

    www.warmaudio.com

    www.musiccompany.com.br

    MONITOR PARA SEIS HEADPHONES

    Para combinar com instrumentos musicais com o foco no pblico seg-mentado (infantil, infanto juvenil, masculino e feminino), a caixa pls-

    tica do modelo AT 200B, da linha de anadores cromticos Santo An-

    gelo tipo clip, injetada em cores mais vibrantes, tais como amarelo,

    azul claro, azul cyan, violeta, verde, vermelho, pink, laranja e marrom.

    Essa linha mantm as caractersticas tcnicas do modelo tradicionalcom caixa injetada na cor preta, que so visor digital com indicao

    colorida de anao (a luz verde indica no tom, enquanto a verme-

    lha denuncia o fora do tom), fonte de energia tipo bateria CR2032,

    dimenses de 80 mm x 48 mm x 27 mm e peso de apenas 23 gramas.

    Para utilizar o anador, basta ajustar o clipe no headstock do instru-

    mento de corda (guitarra, violo, baixo e violino) e tocar as cordas

    uma a uma at alcanar o tom verde no display do anador. De origem

    chinesa, o produto foi adaptado s condies brasileiras pela engenha-

    ria da Santo Angelo, empresa que sempre destaca seu comprometi-

    mento com a qualidade e sustentabilidade conforme certicaes nas

    normas ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004, que asseguram uso maisracional dos recursos naturais e menor gerao de resduos.

    www.santoangelo.com.brDivulgao

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    13/100udio msica e tecnologia | 11

    BEHRINGER APRESENTA NOVO CONTROLADORChegando ao mercado cercado de adjetivos positivos, dentre os quais se destaca re-volucionrio, o Behringer CMD Studio 4A controlador DJ digital uma interface con-

    troladora de udio que possui faders de longo alcance e oferece ferramentas paraque DJs trabalhem em qualquer performance. Ele um controlador de quatro decks

    com built-in 4- channel interface de udio USB com software Deckadance LE DJ in-cludo. compatvel com softwares populares para DJ, incluindo Native InstrumentsTraktor, Serato Scratch Live, Ableton Live e todos os outros programas MIDI com-patveis. Conta com quatro canais e interface de udio USB mais conversor de 24

    bits e ultra-low e compatvel com sistemas operacionais Windows e OSX.

    H, ainda, outras importantes caractersticas referentes ao equipamento. Dentre elas, destaque para

    a presena de faders prossionais de Pitch de 100 mm; faders de volume de 60 mm, para sentir a melhor resoluo do udio; acesso

    s sees de comando no painel, incluindo travamento com senha, controle de Pitch, Auto Looping, 8 Hot Cues e controle pleno dois

    mdulos FX; seo do mixer completa, com crossfader e dois faders de canal, EQ de trs bandas e seo FX. O produto tambm se

    benecia do protocolo MIDI Class-compliant, que permite aos DJs usarem o 4A CMD Studio com qualquer software MIDI. Para com-pletar, o produto, compacto e de fcil transporte, conta com botes iluminados, o que facilita a identicao dos comandos.

    www.behringer.com

    www.proshows.com.br

    A gacha Eco Som, que tem base na cidade de Marau, regio noroeste do Rio Grande do Sul,e que atua no mercado de udio desde 1993, portanto, h 21 anos, recentemente apresentou

    um novo produto: o monitor ESM8 500. Trata-se de uma caixa acstica compacta full-range,

    de aplicao geral, disponvel nas cores preta e branca (esta ltima verso sob consulta).

    O equipamento tem potncia de 250 WRMS, resposta de frequncia (-6 dB) de 80 Hz a 20 kHz

    e impedncia de 8 ohms e dotado de um alto-falante de 8 ES258MB, um driver de compresso

    com faixa estendida e um divisor passivo interno ES302TI. Possui conexo Speakon quatro plos.

    Suas dimenses so 400 milmetros de altura; 540 de largura e 380 de profundidade. O ESM8 500 pesa 10

    kg e tambm traz suporte para pedestal e alas, que facilitam, e muito, o seu transporte.

    www.ecosombrasil.com.br

    ECO SOM E SEU MONITOR ESM8 500

    MDULO DE EFEITOS WALDMAN GO-FEX GFX-10

    Msicos e amantes do som em geral j encontram em todo o pas um dos mais recentes lanamentos da Waldman: o mdulocompacto de multiefeitos Go-Fex GFX-10, que, como seu nome sugere, capricha nos efeitos sonoros e oferece 40 ritmos de bateria,metrnomo, anador e simulador de caixa acstica. So 15 os efeitos oferecidos pela mquina, mais cinco mdulos de efeitos. O

    equipamento um item que pode fazer um bom trabalho tanto em estudos quanto em ensaios, shows e gravaes, uma vez queso inmeras as possibilidades criativas que surgem a partir do girar dos botes Modulation,

    Delay/Reverb, Drum/Value, Gain, Drive Machine e Tone presentes no aparelho.

    O Go-Fex, que traz em sua embalagem uma presilha que permite fcil encaixe nocinto ou cala, conta com 16 presets de fbrica, fora os outros 16 denidos pelo

    usurio. H sada para headphones e entrada aux in para players musicais. Funcio-

    na com uma fonte AC 9V DC ou 2 pilhas AAA, no inclusos.

    www.waldman-music.com

    www.equipo.com.br

    Divulgao

    Divulgao

    g

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    14/10012 | udio msica e tecnologia

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    15/100udio msica e tecnologia | 13

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    16/100

    Nivaldo DuarteDesde 1953, o caminho

    de aluno a mestre

    14 | udio msica e tecnologia

    UDIO NO BRASIL | Marcio Teixeira

    Nascido na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, no dia

    18 de julho de 1935, Nivaldo Duarte um tcnico que

    faz parte da histria do udio nacional, tendo sido, in-

    clusive, segundo o prprio, o aluno que melhor apro-

    veitou as aulas de Norival Reis, personagem tema da

    primeira edio desta coluna. E Nivaldo segue na ativa,

    espalhando conhecimento e aperfeioando a arte que

    ajudou a consolidar em terras brasileiras.

    O interesse pela msica surgiu muito cedo, e remete

    a uma histria em especial. Todos os dias, na mesma

    hora, com sete anos de idade, Nivaldo, voltando daescola, passava em frente a uma casa onde um rdio

    tocava uma msica muito bonita. O menino parava e

    cava extasiado, completamente envolvido pela beleza

    daquela melodia, sem ter noo do que estava aconte-

    cendo, e de como aquilo determinaria o rumo de sua

    vida. Era a Valsa das Flores, da Suite Quebra-Nozes,de

    Tchaikovsky, poca tema de abertura de uma novela

    na Rdio Nacional, logo depois do Reprter Esso.

    J apaixonado pela msica, o amor pelo udio no tar-

    dou a surgir. Tanto que esse amor tornou-se trabalho

    por volta de 1953, nos estdios da Continental Discos.Eu tinha 18 anos. Vi que isso seria minha prosso

    quando vislumbrei a beleza e a magia

    daquela enorme sala [da Continental],

    onde as paredes tinham cor de msica,

    o ar tinha perfume de msica e os ru-

    dos ao redor soavam como notas nos

    meus ouvidos. Foi um momento encan-

    tado. Pensei: vou trabalhar aqui, re-

    corda ele, que to logo encontrou seu

    j citado mentor. A parceria com Norival

    Reis comeou em uma comemorao

    natalina, nas dependncias da gravado-

    ra. Artistas e funcionrios participavam

    da festa. Na poca, Nivaldo ainda no

    era da rea tcnica, mas sim um auxi-

    liar de escritrio.

    Em um pequeno grupo, rolava um

    papo sobre msica clssica, quando, em dado mo-

    mento, Noriva, impressionado com o meu interesse

    pelo tema, fez-me o convite que determinou minha

    prosso. Voc quer trabalhar comigo no estdio?,

    disse ele. Nascia ali uma unio que iria alm do lado

    prossional, sendo baseada em amizade e respei-

    to mtuo. Eu via nele um pai, um conselheiro. Era

    um mestre na didtica, j que, percebendo minha

    insegurana com mquinas que nunca tinha visto,

    foi logo me dizendo que elas no mordiam. Em se-

    guida, mostrou-me, pacientemente, quais botes

    deveria apertar na reluzente mquina Ampex que

    estava minha frente. Aprendi com ele tudo que se

    relacionava com gravao mono, em tapes de de

    polegada, arma o tcnico, agradecido.

    AMOR PELO TRABALHO

    O comeo da carreira de Duarte se deu com a grava-

    o de discos de Braguinha, o Joo de Barro, volta-

    dos ao pblico infantil. Eram verses em portugus

    de histrias lanadas em lmes de Walt Disney, e os

    discos eram lanados em uma mdia de sete polega-

    das. A novidade que eram uns disquinhos colori-

    dos. Alis, o nome do produto era esse mesmo, Dis-

    quinho, lembra ele, falando sobre uma srie que

    tornou-se famosa entre pessoas de todas as idades,sendo reeditada durante muitas dcadas.

    Nivaldo (sentado), trajando um ainda

    obrigatrio jaleco, em ao na Odeon

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    17/100

    udio msica e tecnologia | 15

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    18/10016 | udio msica e tecnologia

    Nivaldo atuou na Continental por 14 anos, de

    1953 a 1967. Durante esse perodo, teve umarpida passagem pela CBS, onde, no horrio no-

    turno, gravava as vozes de artistas novos, sendo

    um deles um jovem Roberto Carlos. Nos 27 anos

    seguintes, de 1967 a 1994, o tcnico trabalhou

    na EMI Odeon. Na UBC foram 17 anos, de 1994

    a 2011, enquanto que na Iron Mountain Nivaldo

    ofereceu seus servios de 2011 a 2014.

    Entre os trabalhos mais importantes realizadospelo tcnico, destacam-se discos de nomes de

    peso inquestionvel, como Dalva de Oliveira, Eli-

    zeth Cardoso, ngela Maria, Clara Nunes, Elis Re-gina, Wilson Simonal, Altemar Dutra, Milton Nas-cimento, Beto Guedes, Egberto Gismonti, Paulinho

    da Viola e Ivan Lins, entre muitos outros. Ques-

    tionado sobre qual seria o seu trabalho favorito,

    a resposta a de um prossional que se envolve

    com o que faz. Orgulhosamente, digo que gostei

    de todos. Ao classic-los como mais ou menos

    importantes eu estaria entrando num terreno pe-

    rigoso, que envolve vaidades. Prero no saborear

    destas iguarias, arma Nivaldo, bem-humorado.

    TECNOLOGIA, TCNICA E HUMILDADE

    Nivaldo recorda que, quando foi trabalhar no est-dio da Continental, existiam aqueles que chamavam

    mais ateno. Eram os estdios de poderosas mul-

    tinacionais, como a Columbia (CBS), RCA, Philips eOdeon. Todos excelentes e com equipamentos mo-

    dernos e sosticados. Para fazer acontecer na Conti-

    nental, s com muito talento.

    O nosso estdio era considerado tecnicamente

    pobre. Da se dizer, na poca, que o Norival fazia

    milagres com o equipamento que tinha. Milagres,truques e segredos que ele passou para mim. Por

    exemplo, no tnhamos equalizadores. Precisva-

    mos tirar o som mais fiel possvel de cada ins-trumento, pois essa era a filosofia de gravao

    da poca. Supramos ento essa deficincia com

    uma tcnica apurada na colocao de microfo-nes, relembra o tcnico, que apesar de ter vivido

    e feito a poca em que a inspirao falava

    mais alto que o apertar de botes, hoje se mos-tra um entusiasta das novas tecnologias. Com

    os avanos tecnolgicos, as coisas ficaram mais

    fceis. O trabalho foi ficando cada dia mais praze-roso, pois quase sempre apareciam novidades na

    rea tcnica, para a alegria da classe. Nossa vida

    melhorou bastante, pois dificuldades deram lugara facilidades. Hoje, meu desempenho profissional

    mais eficiente em todos os sentidos, completa.

    Duarte no se considera uma referncia. A humil-dade no permite. Mas questionado sobre o que h

    de especial em sua arte, o tcnico arma que ele

    mesmo, o trabalho em si. Deno meu trabalho ao

    longo dos anos como um prmio que no sei o que

    z pra merecer. No h nada mais graticante do

    que passar a vida no meio da msica, no meio de

    msicos, ser prossional da msica, sem ser msi-

    co, destaca, para, em seguida, explicar sua visosobre o processo como um todo.

    Minha principal caracterstica no estdio foi sem-

    pre a preocupao em no macular a arte em fun-

    o da tcnica. O que eu quero dizer que pri-meiro vem a obra. Ela o que importa. Depois,

    sim, se toma o cuidado com a qualidade tcnica.

    Todos os msicos com quem eu trabalhei tinhamessa opinio a meu respeito. Ouvia-os comentando

    isso sempre. Para deixar claro: existem dois tipos

    de tcnicos de udio. O que valoriza o som que vai

    receber a msica e o que valoriza a msica que re-ceber o som. Fica no ar a escolha, encerrou.

    UDIO NO BRASIL

    Clube da Esquinae

    Clube da Esquina 2:

    Nivaldo Duarte participo

    do primeiro como tcnico

    de gravao e do segund

    como responsvel

    pela mixagem

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    19/100

    udio msica e tecnologia | 17

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    20/10018 | udio msica e tecnologia

    SER UMA MERA QUESTO

    DE CLICAR E ARRASTAR?

    MANIPULANDO

    PLUG-INS WAVES

    PLUG-INS | Cristiano MouraPLUG-INS | Cristiano Moura

    Clicar e arrastar um processo to natural e intuitivo

    que muitas vezes acabamos at esquecendo, fazendo

    vista grossa ou at subestimando as outras opes que

    a ferramenta oferece. Mas se h outras opes, por

    que algum pediu, certo? Neste artigo, vamos tentar

    abrir a mente e entender os recursos pouco utilizados e

    mtodos de trabalho em que eles se encaixam.

    WAVES TOOLBAR

    Pode parecer brincadeira, mas, de fato, a maioria de

    ns nge que no v a barra de ferramentas dosplug-ins Waves (fg. 1), e ali temos recursos fants-

    ticos que talvez voc j tenha procurado muitas ve-

    zes e no sabia que estavam bem ali na sua frente.

    Caso 1 Comparaes entre dois valores diferentes

    de um mesmo ltro: s vezes camos na dvida:

    ser que melhor cortar em 100 Hz ou 120 Hz?

    Amplicar 3 dB ou 6 dB?

    No h nenhuma maneira de fazer este tipo de

    comparao A/B dentro do Pro Tools, a no ser

    salvando um preset, e a que entra em ao os

    dois primeiros botes do Waves Toolbar: servem

    como um Undo/Redo do plug-in, permitindo com-

    paraes antes e depois de forma rpida quando

    um nico parmetro foi alterado.

    Caso 2Manter uma congurao, mas car livre

    para testar outra alternativa em diversos ltros:

    s vezes conseguimos rapidamente chegar num

    resultado interessante, mas d vontade de experi-

    mentar mais... porm, no queremos perder o que

    Figura 1 Waves Toolbar Figura 2 Mltiplos cortes Setup A

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    21/100udio msica e tecnologia | 19

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    22/10020 | udio msica e tecnologia

    j temos. Outras vezes, j chegamos nossa con-

    gurao nal, mas aparece o msico ou produtor

    querendo experimentar outras possibilidades.

    Com um click no boto Setup A, o usurio leva-

    do para o Setup B, que permite uma configurao

    completamente independente, mantendo intacta

    sua configurao no Setup A. O que faz com que

    o fluxo seja precioso que, sendo assim, serpossvel fazer um A/B mais sofisticado, com duas

    configuraes completamente diferentes, e no

    apenas a comparao limitada processado vs.

    original usando o boto bypass.

    Caso 3 Comparar duas conguraes similares.

    Vamos supor que voc j encontrou vrias frequn-

    cias que quer cortar (fg. 2), mas est em dvida

    se deve cortar 6 dB ou 10 dB. Para um bom teste

    Figura 3 Boto para copiar Setup A para Setup B Figura 4 Mtodo para fazer link de filtros

    comparativo, o usurio pode fazer no Setup A sua

    primeira congurao e criar uma cpia da mesma

    congurao para o Setup B com boto A B

    (fg. 3). A partir da, ca fcil... Basta reajustar o

    ganho para -10 dB e fazer a comparao.

    MTODOS DE RESET

    Em particular com os equalizadores, existem duasmaneiras de zerar uma congurao. Podemos zerar

    tudo pelo boto load e carregando o preset full re-

    set. Porm, comum querer zerar apenas o ganho e

    no as frequncias, e para isso existe o boto Flat.

    MANIPULANDO MLTIPLOSPARMETROS

    Na minha opinio, esta uma das possibilidades

    Figura 5 Link de parmetros

    PLUG-INS

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    23/100udio msica e tecnologia | 21

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    24/10022 | udio msica e tecnologia

    PLUG-INS

    mais interessantes e, ao mesmo tempo, maisdesconhecidas dos plug-ins Waves. Vamos voltarao caso 3: temos vrios filtros que precisam ter

    seus ganhos ajustados de -6 dB para -10 dB. Fa-zer um por um neste caso j seria chato, masseria muito pior se os valores fossem diferentes.

    Como atenuar ou amplificar vrios filtros de umanica vez, mantendo a proporo entre eles?

    Os plug-ins da Waves permitem ao usurio clicar earrastar para criar um retngulo de seleo tanto

    no grco quanto nos parmetros. Isto permite um

    agrupamento (link) de ltros (fg. 4) ou de par-

    metros (fg. 5). Enquanto agrupados, ao alterar umltro, os outros tambm sero alterados.

    Para no car apenas pensando em equalizao,

    veja como pode ser til no SuperTap Delay ajustarsimultaneamente o ganho de vrios delays (fg. 6).

    SEUS PRESETS EM QUALQUER DAW

    Voltando ao Waves Toolbar, existe um sistemaexclusivo de presets em que o usurio pode sal-var ou carregar configuraes. A ideia inicial que usurios que usam diversas DAW (Pro Tools eAbleton Live, por exemplo) possam carregar seus

    presets sem restrio.

    Mas, indo alm, sabemos agora como pode ser tilo sistema de comparao A/B implementado den-tro do toolbar. possvel expandir este raciocnio eusar o A/B como uma maneira de fazer compara-es entre dois presets ou, quem sabe, um preset

    vs. o mesmo preset com algumas modicaes.

    CONCLUSO

    Estes so o tipo de informao que ns podemos

    viver a vida toda sem usar e sequer saber o quesignica, mas conforme forem se acostumando

    com a rapidez para preparar conguraes e tes-tes comparativos de A/B, sua produtividade vai

    aumentar e dvidas sero minimizadas. O resulta-

    do um trabalho consciente, feito da melhor ma-neira possvel, e isso no tem preo.

    Abraos e at a prxima!

    Cristiano Moura produtor musical e instrutor certificado da Avid. Atualmente leciona cursos of iciais em Pro Tools, Waves,

    Sibelius e os treinamentos em mixagem na ProClass. Tambm professor da UFRJ, onde ministra as disciplinas Edio de

    Trilha Sonora, Gravao e Mixagem de udio e Elementos da Linguagem Musical. Email: [email protected]

    Figura 6 Ajuste simultneo de

    ganho no SuperTap Delay

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    25/100udio msica e tecnologia | 23

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    26/10024 | udio msica e tecnologia

    NOTCIAS DO FRONT | Renato Muoz

    As Partes deum Sistema de

    Sonorizao (Parte

    10)

    CONSOLES DE MIXAGEM MONITORAO

    hoje, devido facilidade dos novos equipamentos,

    principalmente dos consoles digitais.

    J foi dito aqui, mais de uma vez, que podemos

    considerar os sistemas de sonorizao a partir da

    dcada de 1960, pois antes disso no existia nada

    muito relevante. Se procurarmos bem em ima-

    gens de shows deste perodo, dificilmente vere-mos algum tipo de sistema de monitorao. No

    encontramos nada porque no existia nada. Tudo

    era muito precrio. Se encontrar um mixer com

    alguns poucos canais e nenhum tipo de recurso

    extra j era uma grande sorte, o que dizer ento

    de uma mesa de monitor? Mesmo se encontrsse-

    mos, dificilmente encontraramos caixas de moni-

    tores, equalizadores etc.

    Antes mesmo de surgir o primeiro console dedicado

    Passei o ltimo artigo falando sobre consoles de

    mixagem em geral, de onde surgiram, de suas fra-

    gilidades e de como se desenvolveram nos ltimos

    anos at chegarem ao formato que conhecemos

    hoje em dia ou seja, os consoles digitais , suas

    vantagens e desvantagens. No artigo deste ms

    falarei mais especicamente dos consoles de mi-

    xagem utilizados nos sistemas de monitorao, en-

    to, mais uma vez, comearei mostrando de onde

    surgiram, como foi e como est sendo seu desen-

    volvimento nos ltimos anos de utilizao.

    Veremos que diferentemente do que acontecia na

    poca dos consoles analgicos, hoje as diferenas

    entre as mesas de mixagem de monitor e as de

    mixagem do PA so mnimas, mudando apenas um

    pouco nas suas conguraes de entradas e sa-

    das, o que facilitou bastante para as empresas de

    sonorizao. Tambm falarei um pouco da impor-

    tncia dos tcnicos de monitor, alm de comen-

    tar algumas tcnicas que so utilizadas h muito

    tempo e outras que s so possveis nos dias de

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    27/100udio msica e tecnologia | 25

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    28/10026 | udio msica e tecnologia

    WikiImages

    ao sistema de monitorao, o que se fazia era usar al-

    gumas vias auxiliares que sobrassem, empregando as

    mesmas em um rudimentar sistema de monitorao,

    lembrando que caixas de cho ou side lls eram to

    limitados quanto as caixas utilizadas para o PA. Como

    o console que fazia a mixagem para a plateia era ain-

    da posicionada no palco, cava por conta do tcnico

    responsvel pela mix fazer a distribuio do sinal de

    udio para alguns sortudos msicos que conseguiam

    se ouvir no palco (tenho certeza de que a qualidade

    desta mixagem no deveria ser das melhores).

    Os primeiros relatos da utilizao de consoles dedi-

    cados exclusivamente ao sistema de monitorao

    so do comeo da dcada de 1970, mais precisa-

    mente em 1974, em um grande fes-

    tival de msica chamado California

    Jam, realizado nos Estados Unidos.

    O festival aconteceu no autdromo

    Ontario Motor Speedway, na cidade

    de Ontrio, Califrnia, e tinha como

    principais atraes Earth, Wind &

    Fire, Eagles, Black Sabbath, Deep

    Purple e Emerson, Lake & Palmer.

    Muitas destas bandas emprestaram

    seus sistemas de sonorizao para

    complementar o sistema do festival.

    O festival tambm foi importante por

    estabelecer novos padres tcnicos,

    j que foi o primeiro a ser transmiti-

    do ao vivo para o rdio e televiso,

    possua com um sistema de sono-

    rizao de cerca de 54.000 watts e

    foi uns dos primeiros a contar com

    torres de delay que ajudavam na co-

    bertura sonora do pblico, estimado

    em 250 mil pessoas.

    Porm, a grande vedete do festival

    era o console Tycobrahe MX24-4,

    desenvolvido pela prpria empresa

    de sonorizao sob a superviso do

    engenheiro chefe Jim Gamle (pou-

    cos anos depois ele desenvolveria

    as mesas Gamble, que se tornariam

    padro de qualidade nas dcadas

    de 1980 e 1990). O MX24-4 possua

    24 canais de entrada, uma sada estreo e qua-

    tro auxiliares. Cada canal de entrada possua um

    equalizador paramtrico com trs bandas selecio-

    nveis, porm no existiam equalizadores nas sa-

    das (a equalizao das vias de monitor era feita

    nos amplificadores das caixas).

    No Califrnia Jam foram utilizados vrios MX 24-

    4. Os que eram dedicados monitorao das ban-

    das ficavam no palco, atrs do backline da banda.

    Assim, poderia se estabelecer um contato visual

    rpido e direto entre o tcnico de monitor e os

    msicos, e pequenos ajustes seriam rapidamen-

    te executados. Colocar um console no palco ex-

    clusivamente para a mixagem de monitorao da

    banda foi certamente a maior contribuio deste

    Reproduo

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    29/100udio msica e tecnologia | 27

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    30/10028 | udio msica e tecnologia

    festival (em termos de tecnologia e produo). Apartir da novos padres de qualidade comearam

    a ser exigidos pelas prprias bandas.

    No demorou muito para que os consoles conseguis-

    sem um destaque ainda maior, sendo colocados naslaterais dos palcos. Com isso, a comunicao entre tc-

    nicos e msicos cou ainda mais fcil (temos que levar

    em conta que houve tambm melhoria estrutural nos

    palcos, o que facilitou a vida de msicos e tcnicos).

    Com o passar do tempo, e j com o seu lugar ga-

    rantido no palco, os consoles de mixagem foram sedesenvolvendo cada vez mais (junto com suas irmsdo PA): mais canais de entrada e sada, melhores

    equalizadores e maiores possibilidades de inserts,

    assim como maior conabilidade no equipamento

    em geral. Em um determinado perodo, em meadosda dcada de 1980, os consoles de monitorao co-

    mearam a se diferenciar dos de PA. Os fabricantescomearam a desenvolver consoles mais dedicadosao PA e ao monitor, sendo assim, um console de

    monitor era projetado com mais possibilidades desadas auxiliares, por exemplo.

    Da mesma forma que ocorreu com as mesas dePA, em determinadas situaes um console de

    monitor j no era mais o suficiente para a reali-

    zao de um evento, ento no era raro encontrarno monitor mais de um console analgico fazen-do o trabalho. claro que isso trazia problemas,

    principalmente de espao fsico. Com o surgimen-to dos consoles digitais, as possibilidades se ex-pandiram ainda mais. Com uma maior facilidade

    na configurao de entradas e sadas, o trabalhodos tcnicos ficou mais fcil. Alm disso, equi-

    pamentos como efeitos e equalizadores grficospara as vias de monitorao se tornaram parteintegrante dos consoles.

    Para muitas bandas ou artistas,o cargo de tcnico de monitor (ou deveria ser) visto como um

    cargo de conana, e a este pro-

    ssional conado tudo o que a

    banda ir ouvir durante o show.

    Sei muito bem que nem todosrecebem os crditos merecidos, mas so funda-mentais para o trabalho de todos, inclusive dostcnicos de PA. Este cargo surgiu praticamente aomesmo tempo que os consoles de monitor, e logoos artistas mais srios entenderam a necessidade

    de se ter um pessoa de conana nesta posio

    algum que conhecesse o trabalho de perto e quesoubesse muito bem das necessidades de todosque estavam no palco.

    No California Jam, bandas como Emerson, Lake &

    Palmer e Deep Purple levaram seus prprios tcni-

    cos de PA e monitor, o que se tornou uma tendncia

    mundial, sendo que hoje podemos encontrar at

    mais de um tcnico fazendo o monitor (um parao artista e outro para a banda), o que personalizaainda mais seu trabalho. Este tipo de personaliza-o no monitor pode chegar a nveis impensveish alguns anos, como aconteceu na ltima tour do

    U2 (U2 360, de 2009 a 2011), onde cada um

    dos quatro integrantes da banda contavam com um

    tcnico de monitor exclusivo. Ou seja, quatro con-soles de monitor, um para cada membro da banda.

    Infelizmente, ainda vejo muitas pessoas que fa-zem o monitor apesar de, certamente, no esta-

    rem preparadas para tal servio. O monitor umtrabalho direto com a banda, e a pessoa nestafuno deve necessariamente passar seguranapara aqueles que esto no palco. No uma fun-o que pode ser feita por qualquer um.

    No mercado americano, a grande maioria dos tcni-

    cos de monitor tem como base de trabalho as em-presas de sonorizao. Normalmente eles trabalhampara a empresa que fornece o equipamento para abanda e acabam tambm trabalhando com a prpriabanda (isto durante vrias turns consecutivas).

    Divulgao

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    31/100

    udio msica e tecnologia | 29

    Renato Muoz formado em Comunicao Social e atua como instrutor do IATEC e tcnico de gravao e PA.

    Iniciou sua carreira em 1990 e desde 2003 trabalha com o Skank. E-mail: [email protected]

    Divulgao

    O tcnico de monitor deve tambm

    estar preparado para resolver pro-

    blemas tcnicos no palco, tanto em

    questes de monitor quanto de PA.

    Sempre gostei de trabalhar com tc-

    nicos com esta bagagem de empre-

    sa de sonorizao. Sempre me senti

    seguro trabalhando com este tipo de

    profssional. A digitalizao dos con-

    soles e as muitas possibilidades de

    mixagem, assim como a utilizao de

    melhores sistemas de monitorao

    (incluindo fones de ouvido), tornam

    ainda mais importante a presena de

    um bom profssional (tcnica e tam-

    bm psicologicamente).

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    32/10030 | udio msica e tecnologia

    EXS24O sampler nativoda famliaLogic apresenta

    ferramentas

    que oferecem

    estabilidade e

    economia de

    processamento

    Meu nome Andr Paixo, e muitos me conhecem

    como Nervoso. Sou produtor de trilhas sonoras para

    cinema, teatro, publicidade, toco em uma p de ban-

    das e, nas horas vagas, curto muito escrever rotei-

    ros e textos como este que voc est prestes a ler.

    Tive a ideia de escrever uma coluna chamada De-

    safiando a Lgicano s por remeter plataforma

    que utilizo no meu dia a dia, o Logic Pro, mas por-

    que tenho absoluta certeza de que, assim como

    eu, muitos leitores da AM&T buscam novas ma-

    neiras de sair um pouco da zona de conforto ge-

    rada por tanta oferta de recursos para se produzir

    msica. O principal objetivo aqui tentar fugir um

    pouco da leitura de manual e estimular a troca de

    pensamentos que facilitem e tornem nossa roti-

    na sempre mais divertida e criativa, a partir daminha experincia. No sou expert e nem possuo

    certificados da Apple, mas tenho paixo por essa

    ferramenta, essencial para minha criao diria.

    Aproveito para me colocar disposio para troca

    de gurinhas em [email protected]

    ou no meu Facebook (www.facebook.com/andrepai-

    xao72). Espero que voc curta.

    Grande abrao!

    Nesta primeira coluna resolvi falar sobre o EXS24

    justamente porque tenho conversado com cole-

    gas usurios de Logic que ignoram os recursos

    desse instrumento, dando preferncia a samplers

    mais conhecidos e utilizados no mercado, comoo Kontakt, da Native Instruments, o NN-XT, da

    Propellerhead (incluso no Reason), Halion, entre

    outros. Fato que o Extreme Sampler 24 o n-

    mero, voc deve imaginar, refere-se resoluo

    compatvel de 24 bits tem sido cada vez mais

    til no meu dia a dia tanto na hora de produ-

    zir quanto no que diz respeito organizao da

    minha biblioteca de samples, entre outras van-

    tagens. fato curioso ter comeado a utilizar o

    EXS24 to recentemente, j que ele foi um dos

    pioneiros no mercado de samplers virtuais, bem

    no incio do sculo 21, chegando a competir com

    hardwares de peso (e literalmente pesados) como

    a MPC2000, de 16 bits. Hoje em dia, uma atraen-

    te e gigantesca biblioteca a cereja do bolo que

    faz desse instrumento uma ferramenta essencial

    para no dizer central no dia a dia dos usu-

    rios de Logic Pro.

    Ressalto que sou usurio da verso 9.1.8, pois

    ainda no atualizei para a mais recente (Logic X).

    Vamos l.

    Figura 1

    DESAFIANDO A LGICA | Andr Paixo

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    33/100udio msica e tecnologia | 31

    ORGANIZAO

    Em uma instalao tpica de Logic Pro existem dois locais no HD de

    seu sistema onde, por padro, encontram-se arquivos relacionados ao

    EXS24. Em Library>Application Support>Logic>Sampler Instruments

    esto todos os instrumentos organizados e identicados em pastas

    a serem utilizados pelo EXS24 e que possuem a extenso .exs. J emLibrary>Application Support>Logic>EXS Factory Samples nos depara-

    mos com uma organizao de pastas similar anterior, porm o que

    vemos so os samples produzidos para cada instrumento. Com isso,

    temos a oportunidade de escutar previamente cada um deles, alm de

    utiliz-los para criar instrumentos personalizados a partir de um grupo

    de gravaes, sequncias, loops etc. e acrescent-los nossa bibliote-

    ca. a que a brincadeira comea a car boa!

    Mas, antes de comear, vale a pena prestar ateno a um detalhe que

    pode gerar confuso: sempre que voc salvar um novo instrumento, ele

    car armazenado na sua pasta de usurio do Mac, o que pode ser til,

    especialmente para produtores que dividem o mesmo sistema em seu

    estdio, j que ser necessrio efetuar login uma segurana a mais

    que pode evitar surpresas desagradveis, como um sumio repentino

    de seus samples. D um pulo em Users>Home>Library>Application

    Support>Logic>Sampler Instruments. Repare que as pastas tm o mes-

    mo nome, porm esto localizadas em ambientes distintos. Portanto,

    que de olho. Particularmente, prero salvar meus instrumentos junta-

    mente com os do Logic, j que sou o nico usurio do meu sistema.

    Tudo o que foi dito at agora serviu para voc entender melhor sobre

    o caminho do contedo. Mas saiba que o acesso sua biblioteca fa-

    Figura 2

    Figura 3

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    34/100

    DESAFIANDO A LGICA

    cilitado por atalhos, como o presen-

    te na janela de destaque do EXS24,

    logo acima do boto de Cutoff, onde

    voc encontra uma lista de todos os

    instrumentos disponveis, inclusive

    os personalizados. Outra opo cli-

    car na aba Media, situada no canto

    direito da tela do Logic, depois em

    Library e pronto: l est sua biblio-

    teca. Claro que, para visualizar os

    .exs, voc deve criar um canal dedi-

    cado com o EXS24 inserido.

    INSTRUMENTOPERSONALIZADO

    Agora, que tal meter a mo na massa? Vamos criar

    um instrumento personalizado com sons da nossa

    biblioteca. Siga esse passo a passo e em breve voc

    ver que seu trabalho fcar bem mais divertido com

    esta peculiar organizao de seus samples. Antes de

    mais nada, separe os arquivos com sons que voc

    vai querer utilizar nesse instrumento e salve numa

    pasta localizada no seu HD de dados. Neste exem-

    plo, vou criar um instrumento para a minha pasta

    de efeitos.

    Abra uma pista dedicada a instrumentos

    virtuais (Track>New>Type>Software

    Instrument>Create) e insira o EXS24

    (fgura 2). Clique no boto edit, loca-

    lizado ao lado do options (fgura 3),

    no canto direito superior da interfaceprincipal do instrumento. Uma nova

    janela aparecer. No menu localiza-

    do na barra superior da janela que se

    abriu, v em Instrument>New (fgu-

    ra 4). Depois, em Zone>Load Multi-

    ple Samples. Localize a pasta onde se

    localizam os samples que voc deseja

    utilizar para criar esse instrumento,

    selecione todos e clique em add, no

    canto direito inferior da janela.

    Ao clicar em add, uma caixa de di-

    logo aparecer com trs opes (fi-

    gura 5). Nesse exemplo, queremos

    adicionar um sample para cada nota

    do seu controlador MIDI, portanto

    clicaremos na terceira opo (Conti-

    guous Zones). Em Zone Width voc

    pode definir a extenso de cada re-

    gio que deseja para seus samples,

    portanto deixaremos apenas uma

    nota para cada zona, selecionando

    Figura 4

    Figura 6

    Figura 5

    32 | udio msica e tecnologia

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    35/100udio msica e tecnologia | 33

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    36/100

    DESAFIANDO A LGICA

    Andr Paixo, tambm conhecido como Nervoso, produtor de trilhas sonoras para cinema, teatro, publicidade etc.

    Como msico, fez parte de bandas como Autoramas, Matanza e Acabou La Tequila. Apaixonou-se pelo Logic em 2010 e

    nunca mais o largou. Contato: [email protected].

    Figura 8

    o nmero 1. Em Start Note voc ter a oportuni-

    dade de escolher a nota em que a sequncia de

    samples se iniciar. No meu caso, escolhi C1, mas

    voc pode optar por outra nota, de acordo com a

    quantidade de samples ou a quantidade de oita-

    vas do seu controlador. Clique em OK.

    Observe que a sequncia de 103 samples comea exa-

    tamente em C1, porm, com o limite denido em C8,

    o Logic automaticamente insere os sons que caram

    de fora da sequncia na primeira oi-

    tava do teclado virtual do sampler,

    ou seja, C-2 (fgura 6). No h pro-

    blema algum nisso, repare a seguir.

    Como eu quis que todos samples

    estivessem dispostos na ordem

    previamente denida, bastou

    selecionar e arrast-los para a

    esquerda (neste caso, uma oita-

    va abaixo), o que nos d espao

    para seguir em ordem, agora, a

    partir de C0. Voil! Agora todos

    os 103 samples esto em ordem,

    numa nova sequncia, que vai de

    C0 at F8 (fgura 7).

    Muito importante: no esquea

    de salvar seu novo instrumento

    na pasta correta, para que ele

    aparea na lista de opes do

    ESXS24, facilitando o acesso e

    evitando dores de cabea na hora

    da diverso criativa (fgura 8).

    O que inicialmente pode parecer

    chato, torna-se uma diverso

    quando percebemos que nossa

    biblioteca de samples est bem

    organizada, graas aos recursos

    do EXS24. Lembre-se de que o

    limite sua prpria criatividade eque voc pode salvar novos ins-

    trumentos a partir dos que foram criados. A partir do

    que foi dito aqui, comece a mexer um pouco na jane-

    la de edio do EXS24, alterando a posio das no-

    tas, criando novas zonas e regies ou denindo novas

    camadas de sons para cada nota do seu controlador.

    E comece a produzir msica com isso. Boa viagem!

    Na prxima coluna vamos alimentar nossa criativi-

    dade utilizando os recursos do EXS24 para alterar

    os sons que organizamos em nossos instrumentos.

    Figura 7

    34 | udio msica e tecnologia

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    37/100udio msica e tecnologia | 35

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    38/10036 | udio msica e tecnologia

    CAPA | Rodrigo Sabatinelli

    Martinho da Vila conversa com

    o maestro Rildo Hora, um dos

    produtores de seu novo disco

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    39/100udio msica e tecnologia | 37

    H alguns meses, Martinho da Vila lanou, com

    enorme sucesso, seu SambaBook, projeto especial

    no qual o cantor e compositor interpretou, ao lado

    de representantes da velha e da nova geraes,

    alguns de seus sucessos, regravados com base

    nos arranjos originais. Mas 2013 no havia aca-

    bado para o sambista, e em outubro e novembro

    ele voltou ao estdio para gravar outro trabalho

    atpico: um disco contendo todos os seus sambas-

    -enredo, desde os primeiros que comps na vida,

    inditos at ento, aos que concorreram e, claro,

    aqueles que foram campees do carnaval carioca.

    Os temas que Martinho compilou no disco foram

    produzidos por Leonardo Bruno, que j traba-

    lhou com Beth Carvalho e Simone, entre outras

    vozes; Ivan Paulo, que tambm trabalhou com

    Beth; Rildo Hora, maestro e parceiro de Mar-

    tinho em muitos de seus projetos; Wanderson

    Martins, atual maestro e cavaquinista da banda

    que acompanha o sambista na estrada, e Mara

    Freitas, flha do compositor.

    Gravados no Estdio Fibra, no Rio de Janeiro, por

    Luiz Carlos Torquato Reis, uma unanimidade na

    Quintal do

    MartinhoCantor e compositor regrava seussambas-enredo ao lado de casa

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    40/10038 | udio msica e tecnologia

    engenharia de discos do gnero;

    Celso Luiz, produtor executivo de

    Martinho e scio do estdio Bom de

    Tocar, tambm no Rio; Trcio Mar-

    ques, funcionrio do Fibra e pro-

    dutor musical, e Fernando Rebello,

    engenheiro de gravao, os sambas

    ganharam nova roupagem, bem di-

    ferente daquela que conhecemos,

    dos tradicionais sambas-enredo.

    Sou produtor executivo do Martinho

    h anos, mas at ento nunca havia

    feito a produo executiva de um CD

    seu. Rildo Hora, que produziu muitos

    de seus trabalhos, j tinha seu time

    montado e, nesse time, contava com

    um produtor executivo. Nesse atual

    projeto, no entanto, como zemos

    algo diferente, com Martinho assu-

    mindo a frente de tudo, acabei cui-

    dando dessa parte, disse Celso.

    PRODUO NO QUINTAL DE CASA

    A escolha pelo Fibra, localizado na Barra da Tijuca,

    zona oeste da cidade, teve, segundo Celso, um pro-

    psito: a proximidade da casa de Martinho, que pela

    primeira vez nos ltimos anos se fez presente em

    todas as etapas do projeto da gravao de bases

    ao registro de coro.

    Ele mora bem perto [do estdio], e isso facilitaria

    muito sua ida s gravaes. Sem contar que o Fibra

    [um estdio] supermoderno, dotado de equipa-

    mentos que no encontramos em qualquer lugar.

    Dessa forma, unimos o til ao agradvel e pude-

    mos atend-lo bem. E, sinceramente, sua presen-

    a constante foi fundamental no somente para o

    resultado nal do trabalho, mas pelo astral mesmo,

    anal de contas, o disco foi feito em famlia, e teve

    em sua totalidade a gura do mentor, disse o pro-

    dutor e engenheiro.

    ROTINA PESADA EM DIA A DIA MUSICAL

    A rotina de trabalho foi pesada. Ao longo de dois

    meses foram realizadas dezenas de sesses dirias,

    que se iniciavam pela manh e varavam a noite.

    As bases eram feitas na primeira parte do dia, entre

    10h e 14h, enquanto os complementos de percus-

    so, tais como tantans, pandeiros e surdos, eram

    gravados tarde, depois do almoo. De acordo com

    Luiz Carlos T. Reis, engenheiro que gravou boa parte

    do trabalho, quando essas sesses no eram su-

    cientes, mais takes eram feitos nas seguintes, at

    que as bases fossem fechadas.

    Os msicos, que gravavam tudo ao vivo, se divi-

    diam pelas salas do estdio. Na tcnica, por exem-

    plo, cavam teclados, baixo e cavaquinho, que era

    captado em linha para ser refeito com o uso de mi-

    crofones. Na sala principal do estdio cava a ba-

    teria, enquanto que no corredor era posicionado o

    pandeiro. Em outras duas salas cavam violo em

    uma e surdo e tantam em outra, contou.

    O time que jogou conosco foi a Famlia Musical.

    Em outras palavras, Claudio Jorge no violo, Wan-

    derson no cavaco, Ivan Machado no baixo, Paulinho

    Black na bateria, Kiko Horta na sanfona e Tunico da

    Vila, Marcelinho Moreira, Gordinho e Esguleba nas

    percusses, ou seja, msicos que viajam com Mar-

    tinho. Alm deles, tivemos, em sesses especcas,

    Expert em gravaes de samba, o engenheiroLuiz Carlos T. Reis, diante do console do Fibra, foiresponsvel pela sonoridade elegante do disco

    CelsoLuiz

    CAPA

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    41/100udio msica e tecnologia | 39

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    42/100

    CAPA

    40 | udio msica e tecnologia

    Alceu Maia no cavaco, Arthur Maia no baixo, Wilson

    das Neves na bateria e Gabriel de Aquino, lho do

    Joo de Aquino, no violo, completou Celso.

    CORO FAMILIAR E DE LUXO

    Com harmonia que tambm contou com naipes

    de metais e cordas e ritmo gravados, era a vez de

    registrar coros e vozes principais. No coro estive-ram Analimar e Raony, respectivamente lha e neto

    de Martinho; Dandara, Ary Bispo, Jussara, Ronaldo

    Barcellos e Patricia Hora, lha de Rildo. Analimar,

    inclusive, foi quem dirigiu o time. Nas vozes, almde Martinho, estiveram as parceiras Alcione e BethCarvalho e Tunico da Vila, alm de Juliana Ferreira

    e o trio vocal composto por Martnlia, Analimar eMartinho Antnio, seus lhos.

    Gravamos trs takes de coro em cada msica.

    Gosto disso. D uma presso bacana. Ainda maispara o samba-enredo, que tem poesia e preci-sa passar uma mensagem. O mesmo fizemos

    com as vozes principais. Gravei trs passadas de

    cada com Martinho, que muito rpido gravan-

    do e colocava, por dia, de duas

    a trs vozes, disse Luiz. A pri-

    meira passada era aquela geral,de familiarizao do artista com

    a gravao. A segunda aquela

    na qual corrigimos uma ou outra

    coisa. A terceira e final aquela

    em que buscamos algo que ficou

    faltando nas anteriores, se real-

    mente estiver faltado algo. um

    take de segurana, na verdade,

    explicou.

    O engenheiro lembrou ainda que

    o Pro Tools, especialmente para osamba, surgiu como ferramenta

    essencial em benefcio da prati-

    cidade. Para ele, que brincou ao

    se referir plataforma, deveria

    existir, no Barra Shopping [tra-

    dicional shopping center localizado na Barra da

    Tijuca, Rio de Janeiro], uma esttua com o busto

    do inventor do software, para que todo santo dia

    msicos de todo o Brasil pudessem ir l orar e

    agradecer. Sem ele, muita gente no seria capaz

    de gravar discos.

    PROLAS NA CAPTAOSO DIFERENCIAIS

    Os microfones usados para captar os instrumentos

    do disco foram basicamente aqueles com os quais

    Luiz Carlos costuma gravar os discos em que tra-

    balha. No bumbo da bateria, por exemplo, ele usou

    o Shure Beta 52. Nos pratos do instrumento, como

    over all, lanou mo dos Neumann KM184. Nos

    tons, optou pelos AKG C421, e, para a caixa, des-

    tinou o 451EB, voltado para sua esteira, e o Shure

    SM57 Beta captando sua pele.

    O surdo ficou com um Wunder CM7Fet, enquanto

    que o tantam, bem como o pandeiro, recebeu o

    AKG C414 TL2, e as caixas e os tamborins foram

    captados pelos Neumann U87, todos atenuados,

    disse. O cavaquinho foi captado por dois mode-

    los, o Neumann U87 e o AKG C414, dependendo

    da ocasio. Quando estava sozinho, sem nenhum

    outro instrumento ao seu lado, era captado pelo

    Ao centro, a diretora do coro, Analimar:

    filha de Martinho teve importante papel

    no lbum do sambista

    CelsoLuiz

    CelsoLuiz

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    43/100udio msica e tecnologia | 41

    primeiro [Neumann]. Quando acompanhado,

    recebia o segundo [AKG], completou.

    Alm das bases e dos complementos percus-

    sivos, foram registrados ainda naipes de me-

    tais e cordas. Para isso foram utilizados mi-

    crofones como os j citados Neumann U87,

    usados na viola e nos violinos, e U47, usados

    no cello. Para os sopros, de forma atenuada,

    eles atenderam, respectivamente, ao saxofo-

    ne e ao trombone, ficando o trompete com o

    AKG C414. Mas o engenheiro se impressionou

    mesmo com dois modelos pouco comuns de

    microfones: o alemo EarthWorks, usado na

    captao dos violes, e o ELA M251, valvulado

    da Telefunken, usado na captao de todas

    as vozes e coro. Segundo Luiz Carlos, o Ear-

    thWorks, por ser muito caro, no fcil de ser

    encontrado. Com caractersticas raras, o mo-

    delo, ainda de acordo com ele, antigamente

    era usado para alinhar salas.

    Ele tem uma resposta perfeita, plano, to

    cardioide, to direcional, que o grave do vio-

    Luiz e Analimar durante

    gravao de vocais: engenheiroe diretora bateram muita bolano decorrer do projeto

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    44/100

    CAPA

    42 | udio msica e tecnologia

    lo j vem na medida certa, sem precisar ser cor-

    tado. Foi tocado pelo especialista Claudio Jorge e

    passou por pr-amplificadores Neve, nos dando

    um bordo perfeito, disse.

    Sobre o ELA, Luiz Carlos tambm no economi-

    zou. Depois de chamar o equipamento de Ferrari

    dos microfones, afirmou que sua capacidade de

    registro sem igual.

    Sabe quando passa a mo

    pelo tecido da camisa e

    faz aquele barulhinho? Um

    chiadinho? Ento, esse o

    tipo de microfone que capta

    esses detalhes, essa ponti-

    nha de S. Em uma grava-

    o, eu geralmente mexo

    no som dos microfones.

    Equalizo e dou uma filtrada

    nas baixas, dependendo do

    instrumento a ser captado.

    Mas nele no foi preciso. Foi

    flat mesmo.

    EDIO EM CASAE MIXAGEM FORA

    At o fechamento desta

    revista, o disco ainda no

    havia sido mixado. De acordo com Luiz Carlos, o

    trabalho estava em fase de edio e levaria cerca

    de um ms para fcar pronto. Estou editando al-

    gumas coisas aqui, no meu home studio, enquanto

    A gravao debateria foi feitacom microfones

    de marcas comoShure, AKG eNeumann

    Em destaque, o violonista e produtormusical Claudio Jorge: msico teve

    seu instrumento captado por microfoneque, segundo Luiz, oferece perfeita

    resposta de frequncia

    CelsoLuiz

    CelsoLuiz

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    45/100

    Em vez de rechear os sambas de percusses,algo comum em discos do gnero, Martinho

    optou por uma sonoridade mais clssica. Eleno queria um disco tradicional de escola desamba. Queria registrar seus sambas com umaleitura particular, e assim o fez. um disco desambas, mas sambas do Martinho. No um

    disco de escolas, disse Celso.

    Por seguir esse conceito, Martinho interferiuindiretamente na forma de gravar o trabalho.Como lembrou Luiz Carlos, "para no encheras faixas de ritmos, as percusses, por exem-plo, no foram dobradas. De todos os instru-mentos percussivos, somente os pandeiros e

    as caixas foram captados em maior nmero".No entanto, essas dobras no eram frequen-tes, e sim pontuais.

    Elas faziam parte de uma espcie de desenhosonoro de percusso, pois entravam e saam

    das faixas, no cavam ali, dobradas, o tem-

    po todo, soando como uma massa do incioao m. Elas deixavam espaos para as letras

    aparecerem. No brigavam por esse espao,completou Celso.

    udio msica e tecnologia | 43

    Celso est trabalhando no [estdio] dele. Dessa

    forma, adiantamos um pouco o processo. Assim

    que terminar a edio, comeo o a mixar. A mixa-

    gem em si ser feita na Sala 2 da Cia dos Tcnicos,

    pois l posso recorrer a alguns diferenciais, disse.

    Diferenciais como os monitores JBL 4333, compos-

    tos por dois falantes de 15, um driver e um twitter.Eu mesmo alinhei [estes monitores], portanto os

    conheo muito bem. So caixas grandes, que nos

    do graves perfeitos, denidos. E, alm delas, no

    estdio, temos ainda recursos fundamentais para

    a nalizao de um disco, como o Harmonizer, por

    exemplo, que costumo utilizar nas vozes, disse,

    acrescentando que ir masterizar o trabalho com

    Ricardo Dias, da Visom Digital. Todos os meus dis-

    cos so masterizados por ele, encerrou.

    UM OUTRO SAMBA,

    O SAMBA DO MARTINHO

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    46/10044 | udio msica e tecnologia

    EVENTO | Rodrigo Sabatinelli

    Rveillon no

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    47/100

    Evento para dois milhes

    de pessoas tem line array

    Norton em palco principal

    udio msica e tecnologia | 45

    Rio

    FernandoMaia

    ASCOM

    Tradicional festa que rene turistas de todo o mundo, o rveillon

    da Praia de Copacabana recebeu, na virada de 2013 para 2014,

    cerca de dois milhes de pessoas, que, espalhadas por toda a orla,

    conferiram, em trs palcos, shows de artistas como Lulu Santos,

    Carlinhos Brown, Nando Reis, Beth Carvalho, Bonde do Passinho e

    de escolas de samba como Vila Isabel e Beija-Flor de Nilpolis.

    A exemplo do que ocorreu no evento de lanamento da camisa daseleo brasileira, realizado no dia 24 de novembro no Aterro do

    Flamengo, a sonorizao cou a cargo da Mac Audio, que, acos-

    tumada a participar da virada do ano no Rio, forneceu ao palco

    principal do evento, localizado em frente ao hotel Copacabana Pala-

    ce, equipamentos como o line array LS9, da Norton, e os consoles

    ProFile, da Avid, e SD7, da DiGiCo, entre outros.

    Composto por 15 mdulos por lado, o sistema contou ainda

    com mais 12 elementos, sendo seis por lado, que serviram para

    cobrir a rea lateral, e mais 20 subs SB 221, alm de quatro

    elementos Meyer UPA para o front. Alinhado por Fred Coelho,

    gerente tcnico da Mac Audio, ele teve seu sinal distribudo emtrs mandadas diferentes.

    A opo, uma escolha do prprio engenheiro, fez com que o

    equipamento cobrisse com maior preciso a rea a ser sonori-

    zada, uma grande faixa de areia da praia. Cada mandada tinha

    seu prprio nvel e atendia a uma determinada faixa do pblico.

    Uma delas, a da parte inferior do line, era voltada ao pessoal do

    gargarejo, enquanto a do meio atendia ao pessoal do meio e,

    por fim, a de cima do sistema cuidava de quem estivesse mais

    longe do palco. Dividindo desse jeito, conseguimos uma unifor-

    midade e um alcance bacana, disse.

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    48/100

    n

    Rveillo

    nno

    v

    Rve

    illonn

    o Rve

    Rveillo

    nno

    io

    Rio

    R

    Rve

    illonn

    o

    Rve

    illonn

    o Rve

    Rve

    ilonno

    Rio

    Rio

    Rve

    ilonn

    o

    Rveio

    nno

    Rio

    Rio

    Rve

    R

    No detalhe, o sistema Norton usado no palco

    principal do rveillon de Copacabana

    46 | udio msica e tecnologia

    Na housemix, a locadora colocou disposio dos

    operadores de PA dos artistas dois grandes consoles,

    a SD7, da DiGiCo, e a ProFile, da Avid. Operada por

    Claudio Motta, a SD7 foi usada no show do grupo Bon-

    de do Passinho, enquanto que a ProFile cou a cargo

    dos engenheiros de Brown e Nando Reis. Admirador

    confesso das DiGiCo, Alexandre Rabao, que opera o

    PA de Lulu Santos, chegou

    ao evento com sua compa-

    nheira de estrada, a SD8.

    Resolvi vir com ela e,

    aqui, a liguei no matrix

    da SD7, disse. E estava

    tudo ok, do atendimento

    da locadora ao alinhamen-

    to do sistema, do qual eu,

    como geralmente fao,

    cortei graves por uma

    questo particular: no

    gostar do som com subs

    em excesso, com as bai-

    xas frequncias de bum-

    bos e baixos emboladas,

    se perdendo no meio da base, completou.

    Em cima do palco, servindo aos engenheiros de mo-

    nitor dos artistas, estiveram ainda consoles como a

    j citada ProFile, da Avid, que foi usada por Isaac

    Oliveira, de Lulu, a CL5 e a PM5D, ambas da Ya-

    maha, usada pelos tcnicos de Brown e Nando.

    SHURE, AKG, BEYER, DPAE SENNHEISER NO PALCO

    Em entrevista exclusiva nossa equipe, Rabao fa-

    lou sobre o trabalho que h anos vem realizando

    na equipe do cantor carioca, em especial sobre sua

    atual turn, Toca + Lulu, com a qual tem rodado o

    pas. A cada ano que passa, Lulu acumula novos

    sucessos. Portanto, seus shows tm sempre novida-

    des. Tecnicamente falando, no muda muita coisa.

    So feitas algumas adaptaes, mas o conceito e a

    essncia geralmente so mantidos, contou.

    No show de Lulu, que agitou as areias de Copa, Ra-

    bao utilizou microfones de marcas como Shure,

    Sennheiser, Beyerdynamic e AKG, dentre outras,

    para os cerca de 50 inputs. Na bateria, por exemplo,

    ele trabalhou com o kit da Beyer, j que o bateris-

    ta Serginho Mello endorser da marca. Alm dos

    modelos da fabricante TG D58c, para a caixa e

    tambores; MC 930, para o contratempo, e MC 930,

    para os overs , o engenheiro utilizou, no bumbo do

    instrumento, os Shure Beta 91 e Beta 52.

    A relao de fabricante e endorser , em alguns

    poucos casos, delicada, anal de contas, nem todos

    EVENTO

    ClaudioMota

    Gerente tcnico da Mac Audio, Fred Coelho coordenou asoperaes da sonorizao do rveillon, em Copacabana

    ClaudioMota

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    49/100

    e

    Rve

    illonn

    o

    veilon

    noonno R

    ve

    lonno

    Rio

    Rve

    ionn

    o Rv

    Rveio

    nno

    Rio

    Rio

    Rve

    illonn

    oo

    Rve

    ionn

    o

    Rve

    il

    Rvei

    Rio

    udio msica e tecnologia | 47

    os produtos fornecidos agradam por completo. Nes-te caso, no qual o kit oferecido ao Serginho bem

    bacana, com modelos muito interessantes, ns nos

    beneciamos, disse, na ocasio.

    Os baixos Fender, MusicMan, Hofner e Ibanez de

    Jorge Ailton, que passaram por um amplicador de

    guitarra Orange, captado por um microfone Shure

    KSM 32, chegaram ao PA em dois canais, sendo

    o outro via DI. A linha, comentou o engenheiro,

    pintava limpinha, enquanto o KSM trazia um pou-

    quinho de sujeira, algo bem interessante para a

    mixagem do instrumento.

    As percusses, tocadas pelo tambm violonista e

    guitarrista Silvio Charles, receberam um mix de mo-

    delos Shure e AKG. No trio de congas, por exem-

    plo, foram usados os Beta 56. No par de bongs, os

    SM98. No cowbell e na zabumba, os SM98. E nos

    overs, captando timbales e efeitos em geral, os 414.

    J o surdo, tocado pela backing vocal Andrea Ne-

    greiros, foi captado por um Shure SM58.

    Por falar em Andrea, sua voz foi tambm captada

    por um Shure SM58, sendo este sem o. J a voz de

    Lulu cou com um Beta 87C, com o, e as vozes de

    Jorge e PC, saxofonista, caram, respectivamente,

    com um SM75 Beta A e um KSM 9, disse Rabao.

    Ligadas em um amplicador Vox AC30, as guitarras

    Gibson, de Lulu, passaram por um SM57, espetado

    na boca do falante do amp. No entanto, o microfone

    no foi a nica forma de captao do instrumento,

    que seguiu para o PA em mais dois canais. O sinal

    da guitarra saa pelo send do Vox diretamente para

    um pedal Ventilator. Dele, chegava mesa em dois

    canais via DI, disse. Controlado pelo prprio Lulu, opedal ao qual Rabao se referiu tem um efeito tipo

    caixa Leslie e d guitarra um som bem particular.

    Os teclados tocados por Hiroshi e Pedro Augusto

    tambm seguiram para o PA via DI, bem como a

    sitar, tocada por Silvio, e o sam MIDI, tocado por PC,

    enquanto que o principal instrumento do msico, um

    sax clssico, recebeu um DPA 4099 com transmisso

    Sennheiser. Pandeiros e o agog, tambm tocados

    por ele, caram com os SM57.

    SOM CHEGOU PRONTO MESA

    Rabao fez questo de dizer que, como de cos-

    tume, o som do palco de Lulu j chegou s suas

    mos pronto. Tanto que ele pouco processou

    os instrumentos. E, para no dizer que no rodou

    seus botes, descreveu o pouco, ou quase nada,

    que fez nesse sentido.

    Na bateria e no surdo tocado pela Andrea, usei

    o Audio Enhancer, da DiGiCo, que me deu o bom

    e velho mix de presso com denio. Nos tecla-

    dos de Hiroshi e Pedro, lancei mo de compresso-

    res multibanda, que me permitiram controlar tudo

    com maior autonomia. Geralmente os teclados li-

    beram uns graves excessivos e, nesses casos, os

    compressores atuam bem, segurando essa onda,

    disse. Ainda sobre os compressores, o engenheiro

    destacou que, apesar de terem sido usados nas vo-

    zes de Lulu e Andrea, a dose foi bastante econmi-

    ca. Exagerar no uso deste tipo de perifrico? Nem

    pensar! Quanto mais nas vozes, exclamou. Sem

    contar que algumas coisas, como as guitarras de

    a sequncia, o sistema de caixas que complementou o line principal

    a linha de subs com os fronts cobertos por conta da chuva

    RodrigoSabatinelli

    ClaudioMota

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    50/100

    Rveillon

    no

    Rveillo

    nno

    Rve Rv

    Rveillo

    nno R

    vei

    Rve

    illonno

    Rio

    Rve

    Rveillo

    nno

    Rveillon

    no Rve

    il

    Rve

    illonno

    Rio

    Rv

    Rveilo

    nno

    Rve

    ilonno

    Rio

    EVENTO

    Engenheiro de Lulu Santos, Alexandre Rabao fezquesto de levar ao evento sua DiGiCo SD8

    48 | udio msica e tecnologia

    Lulu e o microfone de Andrea, recebem processa-

    mentos por vezes to intensos que insertar um

    compressor pode ser arriscado demais.

    ANTES DO SHOW, ODILOGO DE SEMPRE

    Na passagem de som, realizada um dia antes do

    evento, Rabao definiu, juntamente aos msicos

    da banda de Lulu, alguns nveis de efeitos uti-

    lizados por eles. PC, que usou oitavadores emseus microfones, e Andrea Negrei-

    ros, que usou reverb, delay e um

    simulador de Auto-Tune do pedal

    de efeitos TC Helicon, dialogaram

    com o engenheiro para que, jun-

    tos, chegassem a um consenso.

    Eles tm tudo programado e con-

    trolam esses efeitos de cima do

    palco. Mas como os recebo pron-

    tos na mesa, preciso opinar sobre

    nveis e intensidades. Geralmente,[PC e Andrea] mandam tudo bem

    dosadinho, sem exageros. E na

    passagem de som, ontem, no foi

    diferente, disse. Lulu outro que

    manda seu som completamente re-

    solvido, sem necessidade de ajus-

    tes. um especialista em guitarras,

    e no passou o som para o show da

    praia. No entanto, juntamente aos

    roadies, que j tm tudo mapeado,

    checamos o som pensan-do nele, encerrou.

    SIMPLICIDADE NOSMONITORES DENANDO...

    Engenheiro de monitorde Nando Reis, DalvinoMachado utilizou, na oca-sio, para mixar os fonesdo artista e de sua banda,

    uma Yamaha PM5D RH.

    F da mesa no que dizrespeito a sonoridade e,principalmente, acessibi-

    lidade, ele ressaltou que no h mistrios em seutrabalho. Aqui, no Nando, tudo muito simples

    desde o setup de microfones que utilizamos at

    mesmo o operacional, armou o prossional, que

    aproveitou para revelar sua preferncia pelos siste-

    mas Shure PSM 600, utilizados por toda a banda de

    Nando Reis, incluindo o prprio msico. Admiradorda sonoridade do equipamento pelo simples fato deter um som anlogo, com uma taxa de compres-

    so menor que a dos demais aparelhos do gnero,

    Dalvino disse ainda ser, at hoje, na sua opinio, amelhor opo para o tipo de aplicao.

    Na mesa de monitor, Dalvino Machado ( direita),

    engenheiro de Nando Reis, recebe o amigo IsaacOliveira, que trabalha com Lulu Santos

    ClaudioMota

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    51/100

    Rve

    i

    udio msica e tecnologia | 49

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    52/100

    ei Rno R

    veio Rve

    noR

    v Rno

    RRio

    EVENTO

    50 | udio msica e tecnologia

    CelsoLuiz

    Mas no somente de in-ears foi feitoo trabalho do engenheiro. No meio da

    limpeza do palco, ao lado do tecla-dista Alex Veley, havia um solitriomonitor de cho. Como usamos am-plificadores de guitarra e baixo para

    estes respectivos msicos, decidimosque ele, Alex, utilizaria um monitorde cho. Essa foi a forma que encon-tramos para que ele pudesse se ouvirconfortavelmente, disse.

    Sobre a mixagem, em si, Dalvino con-

    tou que sua maior preocupao nomomento do show mixar a respos-ta do pblico na via de Nando. De

    acordo com o engenheiro, esta , defato, a nica grande exigncia do can-

    tor, que gosta de sentir o calor dos fs em seusfones. Ele [Nando] sempre pede para mixar aplateia junto de sua voz. No mesmo nvel mes-

    mo. uma particularidade da sua mix. E, paratal, procuro sempre solicitar aos locadores quenos atendem um bom par de microfones shotgun,que so instalados nas laterais do palco, volta-dos para o gargarejo, para essa tarefa. Alm des-

    ses microfones, jogo na sua monitorao efeitoscomo um plate e um hall, disse.

    ...E TAMBM NO PA

    Para captar a voz do cantor e de suas backing

    vocals, o engenheiro de PAMauro Bianchi utilizou osmicrofones Shure SM 58,

    conhecidos por seu volumee clareza. Nas guitarras deWalter Villaa ele lanoumo dos clssicos Shure

    SM 57. Na bateria de Dio-go Gameiro, usou o Beta52, tambm Shure, para o

    bumbo, os SM57 para a cai-xa, os Sennheiser 904 para

    os tons e os SM 81 para o

    hi-hat e os overs. No am-

    plificador de baixo, espetouum outro Beta 52.

    De acordo com o prprioMauro, que mixou o showem um console ProFile, daAvid, o equipamento bastante verstil, e, quan-

    do alimentado por um bompacote de plug-ins, faz todaa diferena, encerrou.

    Mauro Bianchi, engenheiro de PA de Nando Reis,

    durante o show do cantor e compositor

    Lulu usou em sua voz um microfone Shure Beta 87C, enquantoque o percussionista Silvio Charles teve em seu setup modelos

    como os Beta 56 e SM98, da Shure, e 414, da AKG

    AndrLoboASCOM

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    53/100udio msica e tecnologia | 51

    RAIO-X

    ILUMINADODVD de Isabella Tavianitem cenrio feito porfs da cantora

    DIREO DEFOTOGRAFIAPARA VDEO

    Como iluminarutilizando velas

    RVEILLONNO RIOAs luzes dos shows

    que embalaram avirada em Copacabana

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    54/100

    produtos

    SONY APRESENTA NOVO MODELO DA FAMLIA NXCAM

    Alm da superpotncia, o reetor iLed Cob Pixel 16 x30W Tri RGB se destaca pela possibilidade de contro-

    lar individualmente cada LED em at 51 canais DMX. E

    quando montado em grupos, se transforma em um painel

    de efeitos surpreendentes.

    O equipamento utiliza 16 LEDs de 30W com a nova

    tecnologia COB (Circuit on Board). Quem viu o encer-

    ramento das Olimpadas de Londres, por exemplo, as-

    sistiu a um show que poderia ser perfeitamente pro-

    gramado neste produto.

    O iLed Cob Pixel 16 x 30W Tri RGB tem ngulo de abertu -

    ra de 60 graus, 3/5/48/51canais DMX, funes Color

    Static, Color Fader, Color

    Jump, Color Strobo, Dim-

    mer e Curve Dimmer , ofe-

    rece programas ajustveis em

    memria, funciona nos modos

    modos master e slave e conta com display de LCD Blue.

    Seu consumo de energia de 560 W e a tenso de alimen-

    tao 100~240V 50/60Hz. Mede 345 x 345 x 165 mm

    (largura x altura x profundidade) e pesa 8,6 kg.

    www.gobos.com.br

    A Sony recentemente anunciou o mais recente lanamento de seu segmento audiovisual: a HXR-NX3, camcorder proje-

    tada com os sensores de imagem Exmor 3CMOS, que trazem trs sensores de 1/2.8, que geram imagens 1920x1080

    Full HD de pixels efetivos. Como resultado, as luzes vermelha, azul e verde so capturadas por sensores de imagem

    separados, de forma independente e com preciso, contribuindo para a alta resoluo, alta sensibilidade e ampla faixa

    dinmica, criando uma reproduo de cores muito natural.

    A HXR-NX3 grava vdeo no formato AVCHD 2.0, que tambm inclui 1080/60P, para uma reproduo suave dos movimentos.

    O modo 60i e 30p ainda garante compatibilidade de reproduo em equipamentos

    Blu-ray. J o conector HDMI prov sinais 8bit 4:2:2 sem compresso para gravao

    de imagem em equipamentos perifricos de mercado. A possibilidade de gravao

    em formato DV tambm provida para os usurios que preferem um workow DV

    ou precisam trabalhar em um ambiente de edio no linear compatvel com DV. O

    equipamento se conecta facilmente a outros dispositivos, como smartphones ou tablets

    que utilizam a tecnologia Wi-Fi, o que permite o controle remoto da cmera.

    www.sony.com.br

    Conforme as mquinas fotogrcas ganham mercado, se

    tornando, inclusive, para muitos videomakers, a primeira

    opo na hora de escolher um equipamento de trabalho,

    o segmente de assessrios tambm cresce, com os trips

    tendo papel de destaque nisso. E nada como um trip

    verstil e de conana para que jobs dos mais simples aos

    mais complexos possam ser realizados.

    Exemplo de produto interessante nesse sentido o tri-

    p Manfrotto Befree, que, construdo em alumnio e pe-

    sando apenas 1,4 kg (menos que o peso mdio de um

    notebook), pode ser transportado em bagagens de mo

    ou mochilas. O produto tambm compacto. Graas ao

    mecanismo de fechamento das pernas, elas fecham em

    torno da cabea, que acompanha engate rpido. O trip,

    quando fechado, ca com apenas 40 cm de altura.

    E mesmo pequeno e porttil, a fabri-

    cante garante que o produto oferece

    grande estabilidade at quando h

    utilizao de longas lentes de zoom,

    travando na posio escolhida e per-

    mitindo imagens sem tremor. O trip

    Manfrotto Befree, que acompanha

    nova Ball Head de alumnio, tem

    capacidade para at 4 kg de equi-

    pamento.

    www.lumatekbrasil.com.br

    www.manfrotto.com.br

    Divulgao

    D i l

    REFLETOR ILED COB PIXEL 16 X 30W:

    POTNCIA E TECNOLOGIA

    ESTABILIDADE E LEVEZA

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    55/100

  • 7/25/2019 269 Fev 2014

    56/10054 | udio msica e tecnologia

    em foco

    A Robe Lighting teve em 2013 uma de suas melhores e mais

    ativas feiras LDI - Live Design International, realizada entre 22

    e 24 de novembro passado no Las Vegas Convention Center.

    No evento, seu estande totalmente branco - que recebeu com

    um show de luzes criado por Nathan Wan - venceu a categoria

    Melhor Design de Estande Grande dos Prmios LDI 2013.

    A Robe foi maior feira americana de iluminao mostrando o

    Pointe, moving de mltiplos usos, brilhante e pequeno, sendo,

    inclusive, o produto com a venda mais rpida na histria da em-

    presa. O produto foi a pea central do show de luzes de Nathan,

    junto com outras inovaes, como os ROBIN MiniMe, CycFX 8,

    Cyclone, MMX Blade e ParFect 100 da Robe.

    Estamos muito orgulhosos por ter ganhado o Prmio LDI. Foi ex-

    tremamente merecido, pois Nathan - quem tambm um grande

    lighting designer - produziu uma criao fantstica que recebeu

    numerosos elogios, inclusive de muitos outros designers, desta-

    cou Harry von den Stemmen, diretor de vendas da Robe. Estamos

    absolutamente encantados tanto com a boa energia do estande

    quanto com o interesse pela marca. Foi um show fantstico em to-

    dos os sentidos, acrescentou Josef Valchar, CEO da Robe Lighting.

    Alm dos produtos, outra atrao importante no estande foi Bob

    Schacherl, nomeado recentemente CEO da Robe Lighting Inc., cuja

    base de contatos e popularidade tambm impulsionou um signica-

    tivo nmero de pessoas a visitar o estande para parabe