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27 de Outubro de 2011

Aline BertoniCecília VidalFlávia CappelliGabriel MonteiroIgor GomesNathalia Thompson

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Vias Biliares

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Vias Biliares

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Metabolismo da BilirrubinaDEGRADAÇÃO DO ERITRÓCITO

HEMOGLOBINAHEME

BILIVERDERDINA

BILIRRUBINA INSOLÚVEL NÃO-CONJUGADA(ALBUMINA)

CAPTAÇÃO

CONJUGAÇÃO

EXCREÇÃO DA BILIRRUBINA CONJUGADA

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IcteríciaÉ a pigmentação amarela da pele, da

esclerótica e do frênulo da língua pela bilirrubina.

Mínimo MáximoIndireta 0,2 mg/dL 0,8 mg/dLDireta 0 mg/dL 0,2 mg/dLTotal 0,3 mg/dL 1,0 mg/dL

Valores normais de bilirrubina

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IcteríciaTipo Causa PredomínioSuperprodução Hemólise Indireta

Captação Medicamentos, jejumDoença hepatocelular

Indireta

Conjugação Deficiencias de gliconoril-transferase e icterícia natal fisiológica

Indireta

Alteração da excreção Hepatite viral, hepatite alcoolica, hepatite por drogas, cirrose, gravidez

Direta

OBSTRUÇÃO BILIAR ESTENOSETUMORCALCULOSECORPO ESTRANHO

Direta

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Icterícia com Predomínio de Bilirrubina Direta

Coledocolitíase?!

Tumor periampular?!

Hepatite?! Colangite Esclerosante?!

Obstrução extrínseca?! Obstrução por

ascaris?!

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DiagnósticoAspectos clínicos

Avaliação laboratorial

Exames de imagem

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Aspectos clínicosSíndrome colestática:

IcteríciaColúriaAcolia fecalPrurido

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Há dispepsia prévia, intolerância a alimentos gordurosos ou cólica biliar?!?! -> Pensar em coledocolitíase

Houve cirurgia prévia nas vias biliares?! -> Cálculo residual; Estenose traumática

Há queda progressiva do estado geral, emagrecimento e icterícia progressiva em paciente com mais de 50 anos?! Pensar em neoplasia

Vesícula palpável indolor no exame físico-> Pensar em neoplasia periampular

Aspectos Clínicos

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Avaliação laboratorialHemograma completo

Perfil hepático:Bilirrubina total e fraçõesFosfatase alcalina marcador mais sensível de

obstrução biliarGama GTTransaminases

Amilase/lipase

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Exames de imagemConstituem a chave para o diagnóstico de icterícia

obstrutiva e sua etiologia

Seguir raciocínio lógico, evitando-se gastos desnecessários e erro diagnóstico

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USG de abdomePrimeiro exame a ser solicitado

Identifica a dilatação das vias biliares Extrahepáticos > 10mm Intrahepáticos > 4mm

Pode visualizar o ponto de obstrução e, algumas vezes, sua causa

Sensível para o diagnóstico de ascite

Detecta sinais de hepatopatia crônica

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USG de abdomeVantagens:

Exame de maior sensibilidade para diagnóstico de colelitíase

Acessível em todo paísBaixo custoNão usa radiaçãoPode ser repetido

quantas vezes forem necessárias

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TC de abdomeAumento da acessibilidade

Ótimo exame para avaliação global do abdome

Menos sensível que a USG para detecção de colelitíase

Mais eficaz para identificação do local e da causa da obstrução biliar extrahepática

Útil no estadiamento de neoplasias e na suspeita de lesões extrínsecas

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TC de abdome

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TC x USG Suspeita de obstrução por cálculos biliares: iniciar avaliação com USG

Suspeita de tumores periampulares: a TC é o método inicial de escolha

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Colangiorressonância Reconstrução das vias biliares, sem necessidade de

cateterização, o que poderia levar à colangite

Imagem semelhante à da TC com relação aos demais órgãos abdominais

Não usa radiação

Excelente método para diagnóstico de colangiocarcinoma e tumores intra-hepáticos

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CPRE

Procedimento invasivo, mas oferece a oportunidade de intervenção terapêutica

É útil na avaliação por imagem dos pacientes com tumores periampulares e coledocolitíase

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USG EndoscópicaIdentifica pequenas lesões na parede duodenal e

região periampular

Permite punção para citologia

Pouca visão do restante do abdome

Realizado em poucos centros

Altamente dependente do operador

Custo elevado

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Tratamento da Icterícia Obstrutiva

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Riscos X Benefícios

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CPRE

O objetivo é avaliar radiologicamente a anatomia das vias biliares e do ducto de Wirsung, pela administração de contraste radiopaco pelo cateter injetor seguida de radiografias seriadas do abdômen

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Complicações da CPRERelacionadas a anestesia

Relacionadas a intervenção:

- dor

- distensão abdominal

- pancreatite

- sangramento digestivo

- perfuração duodenal

- colangite

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Indicações da CPREDiagnóstico

Terapêutico

Seguimento

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Indicações Terapêuticas

Retirada de cálculos em vias biliares e pancreáticas.

Tratamento paliativo de tumores em vias biliares e pancreáticas: colocação de próteses e drenos

Tratamento de estenoses: passagem de um dilatador ou balão plástico sobre um fio guia posicionado por endoscopia

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Cirurgia Laparoscópica X Aberta

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LaparoscópicaMenos invasiva → menos complicações

Deve ser evitada quando houver suspeita de neoplasia ou quando as estruturas biliares não puderem ser bem definidas e visualizadas

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Tumor de Cabeça de PâncreasTratamento cirúrgico com

pancreatoduodenectomia (Whipple): ressecção da vesícula biliar, colédoco, jejuno proximal, todo duodeno, cabeça do pâncreas, estomago distal e piloro.

No pré-operatório de Whipple, pacientes com sepse biliar e desnutrição avançada se beneficiam de descompressão biliar endoscópica ou transepática.

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Tumor de Cabeça de PâncreasA cirurgia destina-se aos pacientes com

tumores estadiados em até II b (T1-3 N1 M0)

O tratamento paliativo da obstrução de vias biliares nesses pacientes é realizado com derivação bilio-digestiva cirúrgica ou, de preferência, por colocação de endopróteses metálicas ou plásticas.

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Obstrução do colédocoColedocolitíase

- Método de escolha do tratamento é a papilotomia endoscópica. Caso não seja possível a realização, a abordagem cirúrgica deve ser empregada.

- Casos mais complexos de litíase da via biliar podem necessitar de derivação bilio-digestiva (cálculos intra-hepáticos, esfíncter de Oddi estenosado).

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ColangiocarcinomaTumores intra-hepáticos apresentam indicação de

ressecção hepática

Tumores peri-hilares dependem do estudo da preservação da estrutura vascular adjacente. Se não houver invasão vascular, pode-se optar por ressecção dos segmentos IV e V( hepatectomia central) e anastomose bilio-digestiva bilateral.

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Referências http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&rlz=1T4SKPB_pt-BR

BR362BR368&q=sindrome+colestatica&btnG=Pesquisar&oq=sindrome+colestatica&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=s&gs_upl=0l0l0l146032l0l0l0l0l0l0l0l0ll0l0

http://www.elsevier.es/sites/default/files/elsevier/pdf/36/36v71n06a13032455pdf001.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-69912010000200012&script=sci_arttext

Sabiston, Tratado de cirurgia, 18ª edição, vol. 2, páginas 1457-1464, 1464, 1498, 1513