2750-12 - Simulado LCST-MST - SAS -...

SIMULADOENEM

1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO:a) utilizar ou portar, durante a realização da prova,

MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE CALCULAR, bem como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TE-LEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPÉCIE;

b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova le-vando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido;

c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;

d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que desligado,

APARELHO DE ESCUTA, MÁQUINA DE CALCULAR ou qual-quer outro MATERIAL DE CONSULTA relativo à prova. Na ida ao banheiro, durante a realização da prova, o aluno será submetido à revista por meio de DETECTOR DE METAL.

2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões, nu-meradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira:a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área

de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;b) as questões de número 1 a 5 são relativas à área de

Língua Estrangeira;c) as questões de número 46 a 90 são relativas à área

de Matemática e suas Tecnologias.

3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergên-cia, comunique-a imediatamente ao aplicador.

4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o CARTÃO-RESPOSTA, o qual será o único documento vá-lido para a correção da prova.

5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RES-POSTA. Ele não poderá ser substituído.

6. Para cada uma das questões objetivas, são apresenta-das 5 opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.

7. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a respos-ta, preenchendo todo o espaço compreendido no cír-culo, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.

8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO--RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, definitivamen-te, seu cartão-resposta devidamente assinado, devendo ainda assinar a folha de presença e o cartão de identifi-cação de sala.

10. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e trinta minutos.

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SIMULADO | ENEM 2012

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 1 a 45Questões de 1 a 5 (opção inglês)

QUESTãO 1Trocadilho é um jogo de palavras que apresentam sons semelhantes ou iguais, de que resultam equívocos por vezes engraçados. De acordo com o trocadilho acima, é correto afirmar que o produtor do texto

A reflete a superficialidade cultural da sociedade americana em contraste com o vigor do atual momento econômico do país.

B condena a atual política econômica que privilegia os líderes das grandes cor-porações em detrimento do cidadão americano comum.

C critica a ausência absoluta de ícones na cultura americana que sirvam como formadores de opinião para a atual juventude.

D demonstra a plena confiança do cidadão americano na recuperação econô-mica do país, após uma década de grave crise financeira.

E compara dois momentos da sociedade americana, mencionando a perda de pessoas ilustres e as dificuldades econômicas do país.

QUESTãO 2

Magneticfield lines

EARTH

Earth's magnetic field

Earth's atmosphere is leastprotective around the polarregions, so those areas aremost easily disrupted bysolar weather.

The volatile surface of the sun is responsible for "space weather" that can affect Earth. Ouratmosphere and magnetic field protect what's below it from almost all such events, so solarweather went unnoticed until the 1859. However, humans and their technology did not stayon the ground, making us increasingly vulnerable to the unpredictabilities of the sun.

How's the weather up there?

92,5 million miles

(Disponível em http://www.flickr.com/photos/petrus01/5857456008/sizes/l/in/photostream/)

(Disponível em http://tinyurl.com/bu5hqvu)



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No começo do mês de março de 2012, ocorreu algo raro que só acontece de 11 em 11 anos: uma explosão solar. Mesmo não podendo ser visto a olho nu, o fenômeno provocou alguns efeitos sobre a Terra devido às partículas magnéticas expelidas pelo Sol. Com base no diagrama anterior, é correto afirmar que

A a evolução tecnológica ampliou consideravel-mente a proteção do planeta Terra no que diz respeito aos efeitos nocivos que uma explosão solar pode produzir.

B as explosões solares que atingem periodica-mente o planeta Terra produzem, invariavel-mente, danos irreversíveis aos sistemas de comunicação usados em aeronaves.

C as regiões polares estão mais vulneráveis aos efeitos de uma explosão solar, devido ao me-nor grau de proteção oferecido pela atmosfera do planeta aos polos da Terra.

D tanto a rede elétrica quanto o fornecimento hí-drico estão imunes aos efeitos de uma explo-são solar, visto que o fenômeno restringe-se às camadas mais externas da atmosfera.

E qualquer ser humano, independentemente de onde esteja localizado, é igualmente vulnerável à radiação produzida por uma explosão solar.

QUESTãO 3

(Disponível em http://www.planetgapyear.com/gap-year-def)

O “gap-year” é uma tradição há muito enraizada nos costumes dos jovens estudantes europeus e americanos, mas que ainda não faz parte da realidade dos jovens brasileiros. De acordo com o texto acima, que descreve a supracitada tradição, é correto afirmar que

A o “gap year” é um intervalo de tempo obrigatório exigido pelas universidades como pré-requisito para o ingresso dos alunos do ensino médio no ensino superior.

B entre as diversas atividades que podem ser praticadas por aqueles que optam por fazer o “gap year”, encontram-se o trabalho de nature-za voluntária ou o estágio.

C os indivíduos que não tiveram a oportunidade de receber uma educação formal podem optar pelo “gap year” como instrumento de acesso ao ensino superior.

D apesar do “gap year” estar consolidado nas culturas americana e europeia, há uma enorme resistência do mercado de trabalho aos estu-dantes que optam por fazê-lo.

E embora não tenha um limite mínimo de tempo, podendo estender-se por semanas ou meses, o “gap year” não pode ultrapassar o período máximo de um ano de duração.

QUESTãO 4

My Next Door Neighborwants to BAN all GUNS!

Their house is

NOT ARMED!

Out of RESPECT for their opinionsI promise NOT to use MY GUNSto PROTECT THEM.

(Disponível em http://foeda.files.wordpress.com/2010/02/gun-control.jpg)

As placas de aviso são recomendadas para situações de risco direto ou indireto relacionado à segurança pessoal ou patrimonial. Com base na placa, é correto afirmar que o propósito do texto é

A criticar, de maneira extremamente sarcástica, aqueles que defendem a proibição de todas as armas de fogo.

B divulgar uma campanha publicitária radical em prol da liberação imediata da posse de armas de fogo na sociedade.

C denunciar os indivíduos que insistem em fazer uso de armas de fogo adquiridas de maneira absolutamente ilícita.

D ironizar aqueles que acreditam que a posse de armas de fogo reduz a taxa de criminalidade registrada no país.

E convidar os transeuntes a refletirem sobre a completa inutilidade do porte de armas de fogo por cidadãos comuns.



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QUESTãO 5

(Disponível em http://ebonyandivory.paulmccartney.letrasdemusicas.com.br/)

A canção “Ebony and Ivory” foi composta pelo músico britânico Paul McCartney e gravada, em 1982, com a participação do músico americano Stevie Wonder. Nela, podemos afirmar que o ex-integrante dos Beatles

A enaltece as políticas de promoção da igualda-de de gêneros como instrumentos de manuten-ção do equilíbrio familiar e social.

B defende a luta pelos direitos civis como única garantia de que a liberdade individual do cida-dão seja preservada pelos governantes.

C destaca o sincretismo religioso como ferramen-ta de promoção da fraternidade entre os povos e construção da paz.

D propõe a superação das diferenças raciais, postulando a possibilidade de uma convivência pacífica entre brancos e negros.

E exalta a necessidade da redistribuição social da riqueza como mecanismo de superação da miséria global.

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 1 a 45Questões de 1 a 5 (opção espanhol)

Texto para as questões de 1 a 3

La economía alemana necesita 200.000 inmigrantes por año, calcula el Bundesbank

AFP – lun, 23 abr 2012 20:29 CEST

Alemania necesita en torno a 200.000 inmigrantes más por año para compensar el declive demográfico y sosteer el crecimiento, estima el Bundesbank (banco central germano) en su informe mensual, publicado este lunes.

Este aporte regular de mano de obra extranjera debería asociarse a reformas destinadas a prolongar la duración de la vida activa y facilitar la labor profesional a las personas con hijos a cargo, agrega el Bundesbank.

Alemania ya ha previsto retrasar la edad de jubilación a los 67 años y se esfuerza por atraer cada vez a más inmigrantes, en particular trabajadores cualificados como ingenieros, informáticos o enfermeras.

El país recibió el año pasado 177.300 inmigrantes, en su mayoría procedentes de Europa central y oriental, lo que supone una subida del 2,6% con relación al 2010, la mayor en 15 años. El país cuenta con 10,6 millones de inmigrantes, de una población total de 81,7 millones en 2010, según el instituto federal de estatísticas Destatis.

Con una tasa de fecundidad entre las más bajas del mundo y una edad media de las más elevadas, la demografía resulta una bomba de tiempo para Alemania, que pesa sobre su potencial de crecimiento y en las finanzas públicas.

Las previsiones demográficas ven la proporción de personas de 65 años y más pasar del 20% actual al 34% en 2060. El aumento de la inmigración será necesario no sólo para compensar el declive demográfico, sino para mantener el crecimiento de la producción económica, el de la productividad, las inversiones a alto nivel y el fuerte grado de innovación y el progreso técnico, agrega el Bundesbank.

http://es.finance.yahoo.com/noticias/econom%C3%ADa-alemana-

necesita-200-000-182905549.html



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QUESTãO 1

Lendo o texto anterior, podemos dizer que o seu objetivo central é

A apresentar o número de imigrantes existente na Alemanha.

B informar que a Alemanha precisa contratar en-genheiros, enfermeiras e pessoas da área de informática.

C informar a preocupação da Alemanha com re-lação à falta de funcionários qualificados em alguns setores.

D informar que a Alemanha está buscando imi-grantes para contratar em algumas áreas de atuação.

E mostrar que a Alemanha necessitará de imi-grantes já que há um declive demográfico e ela precisa manter o crescimento do país.

QUESTãO 2

Considera-se imigração ‘o movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro’. O texto nos apresenta alguns dados relativos à imigração na Alemanha. Levando em consideração essas informações, marque o item correto:

A A Alemanha recebeu, em 2010, 177.300 imi-grantes.

B Os imigrantes da Alemanha em sua maioria são orientais.

C A taxa de imigrantes em 2011 é a maior em 15 anos.

D 30% dos trabalhadores alemães são imigrantes. E A taxa de imigrantes aumentou 2,6% com rela-

ção ao ano passado.

QUESTãO 3

O que significa dizer que a Alemanha irá “retrasar la edad de jubilación a los 67 años (l. 11-12)”?

A Que ela atrasará os processos de aposentadoria. B Que ela instituirá a idade mínima de 67 anos

para a aposentadoria. C Que ela beneficiará os que tiverem 67 anos e

queiram voltar a trabalhar. D Que ela irá promover uma campanha de atraso

à aposentadoria. E Que ela antecipará a idade de aposentadoria

para os 67 anos.

Textos para as questões 4 e 5

Texto IEl sistema financiero argentino sufre la

presión del aumento de las tasas de interés, lo que podría enturbiar su panorama en el caso de que esta situación continúe así en el mediano plazo.

La crisis internacional, impulsada básicamente por el problema de deuda en la Eurozona y la desaceleración de la economía de los Estados Unidos, sumada a la incertidumbre política local, ha puesto obstáculos y desafíos para los bancos que cotizan en la Bolsa de Comercio de Buenos Aires (BCBA).

http://tinyurl.com/d2pu7fq

Texto II

http://bucket.clanacion.com.ar/anexos/fotos/15/1527115.jpg

QUESTãO 4

A charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com um ou mais personagens envolvidos. Aqui temos uma charge que, articulada com o conteúdo do texto acima transcrito, poderia ter como função principal

A polemizar a taxa de juros dos bancos argentinos. B mostrar que os banqueiros riem dos clientes. C criticar a política atual do governo espanhol. D mostrar que há assaltos a bancos em seu país

de origem. E alertar a população de que os assaltos a ban-

cos estão recorrentes.



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QUESTãO 5

O ditado popular ou provérbio é uma frase de caráter popular, com um texto mínimo, de autor anônimo, que é várias vezes repetido e se baseia no senso comum de um determinado meio cultural. É uma expressão que se mantém imutável através dos anos, constituindo uma parte importante de cada cultura. Levando em consideração o conteúdo da charge anteriormente apresentada, qual dos ditos populares abaixo estaria melhor relacionado a ela?

A “Dos cabezas piensan mejor que una.” B “Ni todo que reluce es oro.” C “Los que se pelean, se desean.” D “El que roba a un ladrón, tiene cien años de perdón.” E “El que madrugó una bolsa se encontró, pero

más madrugó el que la perdió.”

QUESTãO 6

Leia o texto abaixo:

TUPPERWARE

Mulher Tupperware. [Da sabedoria popular]S. f. A que tem orgulho de ser mulher. Que é ousada e audaciosa. Contemporânea. Vencedora. Que tem objetivos de vida e luta por eles. Sintonizada com o seu tempo. Que rejeita imitações. Que aprecia o belo e o prático. De todas as raças. De todas as cores.

O objetivo comunicativo do texto é A debater sobre as questões referentes a raça e

etnia. B incitar o leitor a consumir um produto que contenha

as mesmas singularidades requeridas por ele. C promover um produto, através de elementos

atributivos, para um público-alvo específico. D defender a tese de que há um tipo de mulher

ousada e independente que não se enquadra no estilo contemporâneo feminino.

E persuadir o leitor a rejeitar qualquer tipo de imi-tação barata e desonesta.

QUESTãO 7A borboleta

Cada vez que o poeta cria uma borboleta, o leitor exclama: “Olha uma borboleta!” O crítico ajusta os nasóculos e, ante aquele pedaço esvoaçante de vida, murmura: – Ah!, sim, um lepidóptero...

Mário Quintana, Caderno H.

nasóculos = óculos sem hastes, ajustáveis ao nariz.

O entendimento do papel da arte e do trabalho dos artistas é condição essencial para que possamos identificar nos valores estéticos de uma obra possíveis significações. É, nesse contexto, que dialogam artista e crítico de arte. No poema A borboleta, esse dialogismo (entre crítico e poeta) é tratado de forma bem interessante. Depreende-se desse fragmento que, para Mário Quintana,

A a crítica de poesia é meticulosa e exata quando acolhe e valoriza uma imagem poética.

B uma imagem poética logo se converte, na vi-são de um crítico, em um referente prosaico.

C o leitor e o poeta relacionam-se de maneira an-tagônica com o fenômeno poético.

D o poeta e o crítico sabem reconhecer a poesia de uma expressão como “pedaço esvoaçante de vida”.

E palavras como “borboleta” ou “lepidóptero” mostram que há convergência entre as lingua-gens da ciência e da poesia.

QUESTãO 8

ISSO É UMASSALTO!

TEM RAZÃO!SÓ ESSE MÊS O CHEQUE

ESPECIAL TEVE ATERCEIRA ALTA SEGUIDA!

Muitas vezes, cometemos equívocos de norma culta que passam despercebidos, mas que podem resultar em situações cômicas. É o que se observa na charge acima, cujo efeito de humor decorre

A da confusão gerada pela expressão “cheque especial”, que despertou cobiça do assaltante.

B da dissimulação do senhor, temendo ser assal-tado, já que o outro o interpelou armado.

C da aceitação tácita do assalto pelo senhor, que preferiu entregar o que tinha a pagar o cheque especial.

D do mal-entendido entre as falas dos persona-gens, que compreendem de forma diferente o termo “isso”.

E da concordância de ideias, já que o assaltante também acreditou que a alta do cheque espe-cial era um assalto.



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QUESTãO 9

Ela saltou no meio da roda, com os braços na cintura, rebolando as ilhargas e bamboleando a cabeça, ora para a esquerda, ora para a direita, como numa sofreguidão de gozo carnal, num requebrado luxurioso que a punha ofegante; já correndo de barriga empinada; já recuando de braços estendidos, a tremer toda, como se fosse afundando num prazer grosso que nem azeite, em que se não toma pé e nunca encontra fundo. Depois, como se voltasse à vida soltava um gemido prolongado, estalando os dedos no ar e vergando as pernas, descendo, subindo, sem nunca parar os quadris, e em seguida sapateava, miúdo e cerrado, freneticamente, erguendo e abaixando os braços, que dobrava, ora um, ora outro, sobre a nuca enquanto a carne lhe fervia toda, fibra por fibra, titilando.

(AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço, 25 ed. São Paulo, Ática, 1992, p. 72-3.)

Sobre os movimentos corporais descritos no trecho de O Cortiço, é possível afirmar que

A a protagonista movimenta-se de forma lenta e continuada, o que é evidenciado pela sequên-cia de verbos no gerúndio.

B a protagonista movimenta-se de forma acelera-da e não linear, o que é sugerido pela sequência de verbos que evidenciam movimentos bruscos.

C a protagonista movimenta-se de forma rápida e previsível, o que é sugerido por uma sequência de verbos que caracterizam movimentos pró-prios de uma dança.

D a protagonista movimenta-se de forma rápida, o que é sugerido pelas ações verbais realiza-das de forma sequencial, mas não simultâneas.

E a protagonista movimenta-se de forma brusca, o que é evidenciado por verbos que indicam movimentos de duração bem definida.

QUESTãO 10

O trecho que segue, extraído do romance Amar, Verbo Intransitivo, de Mário de Andrade, reproduz o diálogo entre o chefe de uma família tradicional de São Paulo (Sr. Sousa Costa) e Fräulein, uma governanta que acabava de ser contratada pelo pai para iniciar seu filho na vida amorosa.

A porta do quarto se abriu e eles saíram no corredor. Calçando as luvas Sousa Costa largou por despedida:

– Está frio.Ela muito correta e simples:– Estes fins de inverno são perigosos em São

Paulo.Lembrando mais uma coisa reteve a mão de

adeus que o outro lhe estendia.– E, senhor… sua esposa? está avisada?– Não! A senhorita compreende… ela é mãe.

Esta nossa educação brasileira… Além do mais com três meninas em casa!…

– Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios. Se é para o bem do rapaz.

– Mas senhorita…– Desculpe insistir. É preciso avisá-la.

Tendo como base a pontuação empregada no trecho, podemos afirmar que

A as falas de Sousa Costa explicam os fatos com neutralidade e suficiente clareza.

B as falas de Sousa Costa são cortadas por reti-cências, o que demonstra sua autoconfiança.

C as falas da governanta retratam insegurança e pessimismo, por ela não saber lidar com a situação.

D as falas da governanta transmitem mais segu-rança e soam ofensivas a Sousa Costa.

E as falas de Sousa Costa transmitem inquietude e desconforto com a situação criada.

QUESTãO 11

Francisco José é formado em Geografia e mora em um bairro que fica dentro de um parque ecológico protegido por leis ambientais. Preocupado com o desmatamento da área para a construção de novos prédios, ele procurou um importante jornal de sua cidade e protestou através dos seguintes gêneros textuais:

A Carta de leitor e artigo de opinião. B Editorial e resenha crítica. C Carta de leitor e editorial. D Texto expositivo e relatório. E Diálogo argumentativo e debate regrado.



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QUESTãO 12

PARAR DE ANUNCIAR TAMBÉM GERA VENDAS. MUITAS EMPRESAS FORAM VENDIDAS BARATINHO POR CAUSA DISSO.

O anúncio acima visa a convencer o público-alvo acerca da necessidade de uma mudança de comportamento. Acerca das estratégias argumentativas empregadas, podemos afirmar que o texto

A ironiza a postura daqueles que não investem em publicidade.

B alerta para o baixo preço de vendas das em-presas.

C estimula a venda de empresas por preços mais baratos.

D elogia as empresas que conseguem vender mesmo sem anunciar.

E estimula empresas que vendem produtos bara-tos a anunciar.

QUESTãO 13

Brasileiro cem-milhões

Telefonei para a maternidade indagando se havia nascido o bebê nº 100 000 000, e não souberam informar-me:

– De zero hora até este momento nasceram oito, mas nenhum foi etiquetado com esse número.

É uma falha do nosso registro civil: as crianças não recebem número ao nascer. Dão-lhes apenas um nome, às vezes surrealista, que as acompanhará por toda vida como pesadelo, quando a numeração pura e simples viria garantir identidade insofismável, poupando ainda o vexame de carregar certos antropônimos. Centenas de milhares nascem João ou José, mas o homem ou a mulher 25.786.439 seria uma única pessoa viva, muito, mais fácil de cadastrar no fichário do Imposto de Renda e nos 10 mil outros fichários com que é policiada a nossa existência.

Passei por baixo do viaduto, onde costumam nascer filhos do vento, e reinava uma paz de latas enferrujadas e grama sem problemas. Ninguém nascera ali depois da meia-noite.

Seria vaidade irrisória proclamar-se ele o 100 000 000º brasileiro, membro eufórico da geração dos 100 milhões, e saber-se apenas mais um marginalizado, que só por artifício de média ganha sua fatia no bolo do Produto Nacional Bruto.

Não desejo herói de monumento nem mártir anônimo. Prefiro vê-lo como um ser capaz de fazer alguma coisa de normal numa sociedade razoavelmente suportável, em que a vida não seja obrigação estúpida, sem pausa para fruir a graça das coisas naturais e o lhes acrescentou a imaginação humana.

Olho para esse brasileiro cem-milhões, nascido ontem ou por nascer daqui a algumas semanas, como se ele fosse o meu neto... bisneto, talvez. Pois quando me dei conta de mim, isso aí era um país de 20 milhões de pessoas, diluídas num território quase só mistério, que aos poucos se foi desbravando, mantendo ainda bolsões de sombra. Vi crescer a terra e lutarem os homens, entre desajustes e sofrimentos. Os maiorais que dirigiam o processo lá se foram todos. Vieram outros e outros, e encontro nessa geração o novo rosto da vida, que se interroga. Há muita ingenuidade, também muita coragem, e os problemas se multiplicaram com o crescimento desordenado. Somos mais ricos... e também mais pobres.

Meu querido e desconhecido irmão nº 100 000 000, onde quer que estejas nascendo, fica de olho no futuro, presta atenção nas coisas para que não façam de ti subproduto de consumo, e boa viagem pelo século XXI adentro.

O tema principal desenvolvido pelo cronista em seu texto “Brasileiro cem-milhões” é

A a comemoração do nascimento do brasileiro cem-milhões.

B uma reflexão sobre o nascimento e a socieda-de em que o brasileiro cem-milhões viverá.

C dar sugestões para o nome do brasileiro cem- -milhões.

D a questão do crescimento descontrolado do Brasil cuja população chega a cem-milhões.

E conhecer o brasileiro cem-milhões, procuran-do, por meio deste texto, identificá-lo.



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QUESTãO 14

Todo o barbeiro é tagarela, e principalmente quando tem pouco que fazer; começou portanto a puxar conversa com o freguês. Foi a sua salvação e fortuna. O navio a que o marujo pertencia viajava para a Costa e ocupava-se no comércio de negros; era um dos combóis que traziam fornecimento para o Valongo, e estava pronto a largar.

— Ó mestre! disse o marujo no meio da conversa, você também não é sangrador?

— Sim, eu também sangro...— Pois olhe, você estava bem bom, se

quisesse ir conosco... para curar a gente a bordo; morre-se ali que é uma praga.

— Homem, eu da cirurgia não entendo muito...— Pois já não disse que sabe também sangrar?— Sim...— Então já sabe até demais.No dia seguinte saiu o nosso homem pela

barra fora: a fortuna tinha-lhe dado o meio, cumpria sabê-lo aproveitar; de oficial de barbeiro dava um salto mortal a médico de navio negreiro; restava unicamente saber fazer render a nova posição. Isso ficou por sua conta.

Por um feliz acaso logo nos primeiros dias de viagem adoeceram dois marinheiros; chamou- -se o médico; ele fez tudo o que sabia... sangrou os doentes, e em pouco tempo estavam bons, perfeitos. Com isto ganhou imensa reputação, e começou a ser estimado.

Chegaram com feliz viagem ao seu destino; tomaram o seu carregamento de gente, e voltaram para o Rio. Graças à lanceta do nosso homem, nem um só negro morreu, o que muito contribuiu para aumentar- -lhe a sólida reputação de entendedor do riscado.

Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um Sargento de Milícias.

As produções literárias refletem, muitas vezes, marcas de contexto histórico, político e social. É o que se observa no trecho de texto extraído de Memórias de um Sargento de Milícias. Nele, narra-se uma cena relacionada ao tráfico de escravos, porém o narrador não emite julgamento direto sobre essa prática. Ao adotar tal procedimento, o narrador

A revela-se cúmplice do mercado negreiro, pois fica subentendido que o considera justo e irre-preensível.

B antecipa os métodos do Realismo-Naturalis-mo, o qual, em nome da objetividade, também abolirá os julgamentos de ordem social, política e moral.

C prefigura a poesia abolicionista de Castro Al-ves, que irá empregá-lo para melhor expor à execração pública o horror da escravidão.

D contribui para que se constitua a atmosfera de ausência de culpa que caracteriza a obra.

E mostra-se consciente de que a responsabilida-de pelo comércio de escravos cabia, principal-mente, aos próprios africanos, e não ao tráfico negreiro.

Textos para a questão 15

Texto I

Na teorização que propus do silêncio (Orlandi, 1992) pensando a relação sujeito-linguagem história, meu objetivo principal era justamente desestabilizar a ideia pré-concebida, que se tinha, de que o silêncio é o vazio. O silêncio é prenhe de sentidos. Ao tratar o silêncio de modo a incluí-lo na perspectiva analítica do discurso, não pensamos o silêncio místico, nem o silêncio empírico, mas o silêncio que tem sua materialidade definida pela relação estabelecida entre dizer e não dizer.

Fonte: Orlandi, Eni P. Silêncios: Presença e Ausência. Revista Comciência, n.101, 10 set. 2009. Disponível em:http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?module=comciencia&a

ction=view&section=8. Acesso em 22 de março de 2010.

Texto II

O velho diálogo de Adão e EvaBrás Cubas.......?Virgília.......Brás Cubas..............................Virgília..................!Brás Cubas...............Virgília....................................................................................?.....................................................................................Brás Cubas.....................Virgília.......Brás Cubas............................................. ............................................ ..... ..................................................! ...........................! ...........................................................!Virgília.......................................?Brás Cubas.....................!Virgília.....................!

Fonte: ASSIS, Machado de. Obra Completa. vol. I. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.



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QUESTãO 15

Com base na leitura dos textos, é possível inferir que A no primeiro texto, o autor apresenta a teoria de

que o silêncio pode ser interpretado pelo que lhe é implícito. No segundo texto, a construção de um diálogo sem palavras entre os persona-gens está repleta de significação.

B o tema de ambos os textos é o silêncio. Todavia, o modo como o tratamento desse tema ocorre difere: no primeiro, fala-se de um silêncio teóri-co que não se concretiza; no segundo texto, o que se apresenta é a explicitação do silêncio.

C no texto de Orlandi, o silêncio está presente apenas na exemplificação do tema do texto. No texto machadiano, há a alternância entre a presença e a ausência do silêncio.

D em ensaios teóricos e científicos, como o primei-ro texto, ocorre a presença de implícitos interpre-táveis, ao passo que em textos literários, como o segundo, a ocorrência desse recurso é menor.

E Orlandi trata, no primeiro texto, de três tipos de silêncio: o místico, o empírico e o entredito. Machado de Assis, porém, aborda, ainda que literariamente, apenas os dois primeiros tipos de silêncio, ao tornar impossível o diálogo entre os personagens.

QUESTãO 16

A possibilidade de colaborar é umas das mais fascinantes características da web. Hoje em dia, é muito comum encontrarmos meios de divulgar e transmitir informações cujo conteúdo foi completamente criado por usuários. Essa troca de experiências é essencial para a propagação e o progresso do conhecimento. Exemplos como a Wikipedia revelam a importância dessa nova prática, e que não devemos ignorá-la, e sim praticá-la.

O interessante é perceber que essa prática está sendo usada realmente como uma ferramenta, e empresas e instituições de ensino começam a voltar suas atenções para os métodos colaborativos. São muitos os exemplos: blogs corporativos, Intranets, educação a distância, TV digital e outros tantos meios que nos farão trocar e transmitir nossas experiências.

Mas ainda são poucos os que se dedicam a colaborar. Talvez seja por falta de prática e tempo, ou quem sabe ainda por timidez. Todos nós temos a ganhar com a troca de nossas experiências. Não deixe de tentar aplicar e participar dessas iniciativas, elas podem promover revoluções assim como as que estamos presenciando na internet.

Aqui vai um exemplo para se distrair um pouco: http://www.instructables.com/. Nesse site, os usuários enviam seus projetos em forma de pequenos tutoriais. Tem de tudo, desde como dobrar guardanapos a como elaborar um aparelho para abdominais. Um exemplo prático e interessante do conteúdo colaborativo.

Fonte: http://www.multconnect.com.br/BlogPost.aspx?IDBlogPost=40

No que se refere à influência das tecnologias de informação na produção de conhecimento na sociedade, o texto acima defende que

A a escola e as empresas devem ser as respon-sáveis por propagar os métodos colaborativos como forma de transmitir experiências dos usu-ários na web.

B os usuários da web devem ser receptores pas-sivos dos métodos colaborativos, absorvendo novos aprendizados.

C os indivíduos devem ser proativos, colaboran-do com a produção de novos conhecimentos.

D a sociedade deve estar a par dos métodos co-laborativos, usando-os de forma puramente expositiva.

E os internautas devem produzir conhecimento respeitando as regras de hierarquia presentes nos meios colaborativos.



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QUESTãO 17

AH, É?!!

MAS COMO OSR. É UM CLIENTE

ESPECIAL...

INFELIZMENTE,NÃO TROCAMOS

MERCADORIA COMDEFEITO!

Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação e informação é condição mais que necessária no mundo hodierno. Exemplo disso são as redes sociais, que estabeleceram novos paradigmas de comportamento, afetando não apenas pessoas físicas, mas também empresas. A charge acima ilustra bem essa situação. A partir dela e com base nos seu conhecimento de mundo, é possível afirmar que

A as pessoas físicas, mesmo com o advento das redes sociais e da comunicação quase que ins-tantânea, ainda estão numa posição de total submissão diante de abusos contra o consu-midor.

B as empresas já se preocupam com sua ima-gem nas redes sociais, mesmo ainda sendo tímida a repercussão positiva ou negativa da marca nesse meio.

C as pessoas físicas mais familiarizadas com as redes sociais tendem a estar numa posição de vantagem em relação aos menos acostuma-dos a essa tecnologia, pois não há como exigir o cumprimento dos direitos ao consumidor sem as ferramentas de mídias sociais hoje disponí-veis.

D as pessoas jurídicas muitas vezes se sentem pressionadas a rever suas decisões devido à repercussão negativa de sua imagem nas re-des sociais.

E as pessoas físicas ainda desconhecem o poder de transformação das redes sociais e, por isso, pouco protestam contra abusos ou desrespei-tos contra o consumidor.

Texto para a questão 18

A alienação

Em meus anos moços, fui caixa de banco. Recordo, entre os clientes, um fabricante de camisas. O gerente do banco renovava suas promissórias só por piedade. O pobre camiseiro vivia em perpétua soçobra. Suas camisas não eram ruins, mas ninguém as comprava. Certa noite, o camiseiro foi visitado por um anjo. Ao amanhecer, quando despertou, estava iluminado. Levantou-se de um salto. A primeira coisa que fez foi trocar o nome de sua empresa, que passou a se chamar Uruguai Sociedade Anônima, patriótico nome cuja sigla é U. S. A. A segunda coisa que fez foi pregar nos colarinhos de suas camisas uma etiqueta que dizia, e não mentia: Made in U. S. A. A terceira coisa que fez foi vender camisas feito louco. E a quarta coisa que fez foi pagar o que devia e ganhar muito dinheiro. Muitas vezes, os textos se valem de informações implícitas, que podem ser decodificadas a partir do conhecimento contextual.

(Rodrigo Gondim)

QUESTãO 18

Podemos inferir que o objetivo principal da crônica acima é

A criticar o comportamento de uma minoria da sociedade que se seduz facilmente pela cultu-ra americana.

B ironizar o comportamento da sociedade, muito suscetível a modismos.

C elogiar a criatividade do pequeno empreen-dedor, que consegue, com muito esforço, ser bem-sucedido em seus negócios.

D criticar marcas que, de forma mentirosa, es-tampam “Made in U.S.A” em suas grifes.

E promover o empreendimento U.S.A. (Uruguai Sociedade Anônima) como exemplo de criativi-dade e sucesso nos negócios.



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Frases de lenda

As agências se dividiram na semana passada. Metade delas deu em manchete, “Há 50 anos Gagarin disse: “A Terra é azul”. E a outra metade contestou: “Gagarin nunca disse ‘A Terra é azul’”. Referiam-se à famosa frase que o astronauta soviético Yuri Gagarin teria dito (ou não) ao ser o primeiro a espiar a Terra de fora, a 12 de abril de 1961. Para todos os efeitos, Gagarin disse a frase (...) Mais precavido foi o americano Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar a Lua, em 1969. Dias antes de zarpar, a Nasa deu-lhe uma frase prontinha para quando ele começasse o bordejo pelo satélite: “Este é um pequeno passo para um homem, mas um passo gigante para a humanidade”. Pois não é que Armstrong tropeçou nas palavras e quase melou o sentido ao dizer “Este é um pequeno passo para o homem”, em vez de “um homem”?

Pois foi para a lenda assim mesmo. (CASTRO, Ruy. Folha de São Paulo, 18/04/2011.)

QUESTãO 19

Ruy Castro afirma que o astronauta Neil Armostrong “tropeçou nas palavras e quase melou o sentido” porque, ao trocar o artigo indefinido pelo definido, a frase adquire sentido

A ambíguo, impossibilitando saber se o astronau-ta referia-se a si mesmo ou à humanidade.

B redundante, pois, quando associado ao artigo definido, o substantivo “homem” significa “hu-manidade”.

C prolixo, pois perde objetividade ao utilizar mais palavras do que era necessário para exprimir a ideia.

D conotativo, já que a expressão “o homem” refere-se à espécie humana em oposição aos animais.

E contraditório, já que propõe como válidas duas ideias opostas a respeito da façanha de pisar na Lua.

QUESTãO 20

Considere os versos que seguem.

Chorai, arcadas Do violoncelo! Convulsionadas Pontes aladasDe pesadelo… Trêmulos astros… Solidões lacustres… — Lemes e mastros… E os alabastros Dos balaústres!

(Camilo Pessanha)

Indique a alternativa correta. A Valoriza recursos estilísticos como o ritmo e a

sonoridade, características da poesia simbolista. B Retoma da poesia palaciana a redondilha maior,

os versos brancos e a estrutura paralelística. C Apresenta nítida influência da poesia moder-

nista, por causa da presença de versos curtos e da temática onírica.

D Reforça a ideia do sofrimento amoroso, de níti-da influência romântica.

E Verificam-se características típicas do estilo neoclássico com a presença de linguagem re-buscada.



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QUESTãO 21

Samba do avião

Minha alma canta Vejo o Rio de Janeiro Estou morrendo de saudades Rio, seu mar, praias sem fim, Rio, você foi feito pra mim Cristo Redentor Braços abertos sobre a Guanabara Este samba é só porque Rio, eu gosto de você A morena vai sambar Seu corpo todo balançar Rio de sol, de céu, de mar Dentro de um minuto estaremos no Galeão Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Cristo Redentor Braços abertos sobre a Guanabara Este samba é só porque Rio, eu gosto de você A morena vai sambar Seu corpo todo balançar Aperte o cinto vamos chegar Água brilhando, olha a pista chegando E vamos nós aterrar

(Tom Jobim)

A identificação das linguagens e recursos expressivos característicos dos tipos textuais é essencial para a compreensão plena do texto. Com base nisso, podemos afirmar que a música Samba do Avião é predominantemente

A dissertativa, pois o eu-poético apresenta o seu ponto de vista sobre a cidade do Rio de Janeiro.

B descritivo, pois se descrevem as ações do eu--poético até sua chegada ao Galeão.

C descritivo, porque, sob o pretexto de um sobre-voo pela cidade, descrevem-se as belezas do Rio de Janeiro.

D argumentativo, pois apresenta elementos que comprovam a beleza da cidade.

E narrativo, pois o narrador relata detalhes de seu sobrevoo pelo Rio de Janeiro.

QUESTãO 22

TERRORISMO

(http://amarildocharge.wordpress.com/2011/05/03/morte-de-osama-bin-laden/, acesso em

03/05/2011.)

Considerando-se os elementos visuais e textuais, é correto afirmar que a charge

A propõe que o terrorismo, após a morte de Osa-ma Bin Laden, tornou-se obsoleto.

B sugere que a morte de Osama Bin Laden foi inócua no combate ao terrorismo.

C explicita que a ação norte-americana contra terroristas teve propósitos eleitoreiros.

D demonstra que o assassinato de Osama Bin Laden dirimiu o poder de rebeldes orientais.

E expõe o recrudescimento do governo norte--americano na investida contra terroristas.


Yasmin Brunet desliza no português e vira notícia

Yasmin Brunet pisou na bola com a língua portuguesa ao escrever “preguissa” em vez de preguiça em seu Twitter, nesta sexta-feira (18). Logo em seguida, vários seguidores enviaram mensagens corrigindo a moça. Em resposta, a modelo escreveu: “Nossa! Gente que fica corrigindo o que as pessoas escrevem aqui merecem um dia na praia, para relaxarem!” O erro acabou virando notícia em alguns sites, dizendo que a bela havia se irritado com as correções e Yasmin ironizou: “Não sabia que tinha me irritado! Bom saber por vocês!” É, pessoas famosas que quiserem postar no Twitter têm que ficar atentas, qualquer deslize é uma notícia! Sasha, a filha de Xuxa, que o diga...

(http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/famosos/2011/02/18/269535-yasmin-brunet-desliza-no-

portugues-e-vira-noticia)



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QUESTãO 23Sobre a questão do impacto dos erros gramaticais cometidos por pessoas famosas, é correto afirmar que

A embora o autor tenha debochado do erro orto-gráfico cometido pela modelo, ele também co-meteu um equívoco ao grafar erroneamente a palavra “deslize”.

B na resposta da modelo, está explícita a ideia de que a linguagem empregada no Twitter não pode seguir as mesmas convenções gramati-cais dos textos impressos em papel.

C na resposta aos “tuiteiros”, a modelo cometeu outro erro gramatical, já que não estabeleceu a concordância verbal: “merecem” e “relaxarem” deveriam estar no singular.

D o autor defende que as correções gramaticais feitas por celebridades em postagens do Twitter representam um indício de que os internautas têm zelo pela língua.

E no último período, as reticências usadas após o aposto têm o objetivo de sugerir a ideia de que houve censura às críticas feitas à filha da apresentadora Xuxa.

QUESTãO 24Pense em Mim

Em vez de você ficar pensando nele,Em vez de você viver chorando por ele,Pense em mim, chore por mim,Liga pra mim, não, não liga pra ele,Pra ele! Não chore por ele!Se lembre que eu háMuito tempo te amo! Te amo! Te amo!Quero fazer você feliz!Vamos pegar o primeiro aviãoCom destino a felicidade.A felicidade pra mim é você.

Leandro & Leonardo

Sobre a letra Pense em mim, é possível afirmar que A predomina a função conativa da linguagem, na

medida em que se evoca o interlocutor através de vocativos que expressam pedido ou convite.

B predomina a função poética da linguagem, na medida em que se privilegia a forma em detri-mento do conteúdo.

C predomina a função emotiva da linguagem, na medida em que se destaca mais o emissor do que o receptor.

D predomina a função conativa da linguagem, na medida em que se referencia na canção unica-mente o receptor da mensagem.

E predomina a função emotiva da linguagem, na medida em que se descrevem minuciosamente os sentimentos do emissor.

QUESTãO 25

Morreram chico anysio

A morte emendou a gramática. Morreram Chico Anysio. Não era um só. Era tantos. De Carlos Drummond de Andrade, O DIA toma emprestado o poema Atriz – em que o escritor rendia homenagem à mestra da dramaturgia Cacilda Becker – para fazer um tributo ao amado mestre do humor. Criador de tipos inesquecíveis que marcaram o rádio, os palcos, a TV e a alma dos brasileiros.

Fonte: www.odia.com.br I 24/03/2012 I Nº 21.827 I 2ª EDIÇÃO. Em 5/4/2012.

A ideia expressa em “MORRERAM CHICO ANYSIO” consegue se diferenciar das demais que foram veiculadas em outros jornais porque compartilha de um recurso estilístico conhecido como

A metáfora, que consiste no emprego de uma pa-lavra com sentido que não lhe é comum pelo resultado de uma relação de semelhança, de intersecção entre dois termos.

B anáfora, que consiste na repetição de termos semelhantes no início de versos ou frases, aproximando características que lhes são pe-culiares.

C ironia, que consiste na revelação de um enun-ciado que pode, claramente, substituir outro com a mesma carga semântica.

D silepse, que consiste numa concordância que se dá mais no plano ideológico, dando vazão, em alguns casos, a um rompimento com as re-gras impostas pela norma culta.

E elipse, que consiste na supressão de um ter-mo que pode, facilmente, ser apreendido pelo contexto.



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QUESTãO 26

Fonte: http://tinyurl.com/crrwhc7.

O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função social específica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam- -se aos conhecimentos construídos socioculturalmente. A análise dos elementos constitutivos desse texto demonstra que o objetivo principal de seu produtor é

A mostrar as desigualdades raciais existentes na sociedade brasileira.

B mobilizar os mais pobres e menos informados para uma verdadeira luta de classes.

C investigar o didatismo historicista que anula o papel do negro na sociedade.

D valorizar a luta de grupos sociais excluídos ou menosprezados.

E expor a indignação de pessoas alheias aos movimentos de lutas sociais.

QUESTãO 27O espetáculo da violência

Por Lilia Diniz em 19/04/2012 na edição 690

Nascido no Brasil no início do século passado e aprimorado por brasileiros fora do país nas últimas décadas, o Mixed Martial Arts (MMA) é uma história curta de enorme sucesso. O primeiro torneio de grande porte, o Ultimate Fighting Championship (UFC), foi realizado em 1993 nos Estados Unidos e chegou ao Brasil cinco anos depois. Até então, o esporte estava restrito aos amantes das artes marciais, e a propaganda limitava-se ao boca a boca. Em 2005, foi dado o primeiro passo para a popularização do esporte com a estreia nos Estados Unidos do reality show The Ultimate Fighter (TUF).

O MMA começou a conquistar espaço na mídia internacional, e nomes como Anderson Silva, Júnior “Cigano” dos Santos e Vitor Belfort ganharam status de ídolos da juventude. O fenômeno chegou com força ao Brasil em 2011, quando a Rede TV!

bateu todos os seus recordes de audiência com a exibição do UFC ao vivo. Depois desta bem sucedida experiência e com a possibilidade de realização do torneio no Rio de Janeiro, a TV Globo comprou os direitos de transmissão e começou a investir massivamente na popularização do MMA.

Lutadores passaram a participar de diversos programas da grade da emissora, que agora exibe o reality show The Ultimate Fighter Brasil. O antigo vale-tudo, que chegou a ser proibido no então estado da Guanabara, em 1962, profissionalizou-se e virou esporte para a família.

Fonte: http://t.co/0x8dzGeO em 5/4/2012.

Considerando as ideias desenvolvidas pela autora, conclui-se que o texto tem a finalidade de

A aumentar o público de MMA no Brasil e o seu respectivo número de patrocinadores.

B esclarecer o público sobre os malefícios do es-porte MMA na vida do atleta.

C aconselhar os brasileiros a não se envolverem com práticas esportivas internacionais.

D expor um ponto de vista contrário ao da grande mídia brasileira sobre MMA.

E alterar a visão negativa dos brasileiros sobre o preconceito vivido pelos lutadores de MMA.

QUESTãO 28

Desde a pregação dos jesuítas, somos um povo que adquiriu muito do linguajar católico. Quando ocorre um infortúnio qualquer, é quase instintivo apelarmos para santos, anjos, o próprio Deus etc. Uma das santas mais requisitadas é Maria, mãe do Homem, considerada virgem. Daí o apelo à “Virgem Maria!”. Essa invocação é feita há séculos, mas foi se desconstruindo com as corruptelas naturais da língua, até chegar ao ponto em que chegou. Se um sujeito perde um ônibus e diz xíííí, ou ííííííí…, na verdade está clamando por Virgem Maria. Acompanhe as sucessivas desconstruções que levaram à versão mínima da expressão da Santa:

“Virgem Maria!” - “Virgem!” - “Virgi!” - “Vígi!” - “Víxi!” - “Íxi!” - “Xi!” - “ííííí…” - “chhhh…”

Fonte: http://azevedodafonseca.sites.uol.com.br/salada.html em 5/4/12

O texto propõe uma reflexão acerca da expressão popular “Virgem Maria”, ressaltando para o leitor

A a condição estática da língua, capaz de cristali-zar expressões de diferentes épocas.

B a preocupação dos jesuítas com a língua para uma boa disseminação da fé cristã.

C a importância do conhecimento linguístico para o entendimento da memória nacional.

D o caráter religioso exclusivo do falar erudito brasileiro das grandes cidades.

E a incorporação de elementos indígenas na fala popular brasileira.



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QUESTãO 29

* Homenagem no Doodle do Google é referente ao 52º aniversário de Brasília com desenhos do mestre, o arquiteto Oscar Niemeyer.

Fonte: http://www.google.com.br/ em 21/4/12

Relacionando as tecnologias de comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem, podemos inferir que

A a criação de Brasília só foi possível graças à tecno-logia empregada por Niemeyer em sua arquitetura.

B a construção de Brasília dependeu de um traço inovador e singular de Niemeyer, ou seja, de um traço que evidenciasse a curva.

C a obra de Niemeyer é atemporal e não há limi-tes para o seu diálogo com o mundo da arqui-tetura pós-moderna.

D as novas tecnologias procuram recriar traços do real no mundo virtual, popularizando impor-tantes artistas nacionais.

E a massificação da obra de Niemeyer na internet desqualifica sua obra, pois o artista se transforma em um ícone banal da cultura pop.

QUESTãO 30

A dança, poderosa linguagem universal, é um meio de expressão importante desde épocas remotas, assim como a música. Os hebreus e os egípcios tinham suas danças sagradas. Entre os gregos e os romanos, ela era inspirada pelo espírito profano.

Criados em contato íntimo com a natureza – em meio a florestas exuberantes, rios caudalosos, fauna e flora ricas e diversificadas – os índios brasileiros são impregnados pelos seus mistérios onde paira o misticismo. Nos seus rituais e crenças, a dança e a música têm um papel fundamental e uma grande influência na sua vida social. Entre os rituais e danças mais conhecidos dos índios brasileiros estão o toré e o kuarup.

A dança do toré apresenta variações de ritmos e toadas dependendo de cada povo. O ritual do toré é considerado o símbolo maior de resistência e união entre os índios do Nordeste brasileiro.

kuarup (nome de uma árvore sagrada) – um ritual de reverência aos mortos – é própria de povos indígenas do Alto Xingu, em Mato Grosso.

Fonte: http://tinyurl.com/cppfq96

Diante do exposto, é possível perceber que a dança, para os índios,

A guarda uma profunda relação com os ciclos da natureza, mas distancia-se de suas práticas re-ligiosas.

B auxilia a manifestação de práticas de feitiçaria demoníacas no interior das tribos, mostrando quão escabrosos são seus rituais.

C contribui para mostrar quão rica é sua etnia e quão sagrado é o território do corpo nos ritos que cultuam o espírito da ancestralidade.

D mostra a preocupação destes com o entrete-nimento, pois os índios cantam e dançam com a finalidade de preencher a ociosidade da vida na aldeia.

E aumenta a autoestima do índio, pois acaba de-monstrando a importância de sua aculturação em solo brasileiro.

QUESTãO 31

Leia o fragmento abaixo do conto Desenredo, de Guimarães Rosa.

... A bonança nada tem a ver com a tempestade. Crível? Sábio sempre foi Ulisses, que começou por se fazer de louco. Desejava ele, Jó Joaquim, a felicidade ideia inata. Entregou-se a remir, redimir a mulher, à conta inteira. Incrível? É de notar que o ar vem do ar. De sofrer e de amar, a gente não se desafaz. Ele queria apenas os arquétipos, platonizava. Ela era um aroma./ Nunca tivera ela amantes! Não um. Não dois. Disse-se e dizia isso Jó Joaquim. Reportava a lenda a embustes, falsas lérias escabrosas...

Fonte: (Rosa, Tutameia, 1967/2001, p. 74)

No fragmento do conto de Rosa, é possível perceber que o discurso de seu narrador é marcado pela originalidade. Rosa não transcreve o falar do morador dos Sertões das Gerais para sua obra, mas recria, fazendo uso de diversos recursos estilísticos. Em “De sofrer e de amar, a gente não se desafaz”, o autor fez uso de

A neologismo, criação de novos itens linguísticos, pelos mecanismos que o sistema da língua dis-ponibiliza.

B termo técnico típico do universo científico, de-signando valores semânticos diversos para vo-cábulos interioranos.

C gíria, que compõem uma linguagem originada em determinado grupo social e que podem vir a se disseminar em uma comunidade mais ampla.

D aforismo, por ser uma máxima ou tipo de frase que resume uma verdade, um pensamento.

E arcaísmo, usos de elementos linguísticos origi-nados em outras línguas e representativos de outras culturas.



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QUESTãO 32

Novo presidente do STF, Ayres Britto defende papel legislador do Supremo.

O ministro tomou posse da presidência do STF nesta quinta-feira.

Foto: Carlos Humberto/STF/Divulgação

GUSTAVO GANTOIS Direto de Brasília

Ao som da cantora Daniela Mercury, o ministro Carlos Ayres Britto tomou posse nesta quinta-feira como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Relembrando casos rumorosos nos quais o STF acabou decidindo no lugar do Congresso Nacional, o novo presidente defendeu o papel do Supremo em questões polêmicas. Ayres Britto prometeu continuar defendendo a aplicação das leis, sempre pensando no bem da sociedade, ainda que possa resultar em uma relação mais complicada com o Legislativo.

“O Poder Judiciário é que detém o monopólio da interpretação e aplicação final do sistema de normas em que esse Direito consiste. É a definitiva âncora de cognição e aplicabilidade vinculativa do Direito, como uma espécie de luz no fim do túnel das nossas mais acirradas e até odientas confrontações. É o poder que não pode jamais perder a confiança da coletividade, sob pena de esgarçar o próprio tecido da coesão nacional”, disse o presidente.

Mas Ayres Britto reservou para sua mulher, Rita, a parte mais íntima do discurso de posse. “Por último, ponho meus olhos nos olhos de Rita, mulher com quem durmo e acordo, e que também é a mulher dos meus sonhos. Mulher a quem digo que tinha mesmo que ser abril o mês desta minha posse. Pois abril foi o mês em que nos conhecemos. O dia 9 foi a cereja do bolo. Rubra como a pele das manhãs ainda no talo das madrugadas. Doce como o gosto da minha vida, Rita, ao seu lado desde então”, versou o novo presidente do STF.

Fonte: http://tinyurl.com/d8kjawg

O trecho é parte de uma reportagem sobre a posse do presidente do STF Carlos Ayres Britto. Podemos perceber, através dos fragmentos do discurso do presidente do STF, que as opções linguísticas utilizadas por ele revelam o uso de uma linguagem

A informal e popular, bastante comum entre a maioria dos magistrados brasileiros.

B técnica e marcada por uma repetição de pen-samentos típicos do universo prosaico.

C jurídica e poética, pois a cadência de suas orações revela quão aprazível é o seu pen-samento.

D culta e destoante do diálogo com o universo poético da língua portuguesa.

E normativa e gutural, pois Carlos reforça o tom intimista de sua memória na homenagem a es-posa.

QUESTãO 33

1912 2012

TITANIC

Fonte: Folha de São Paulo, 13/04/2012

Analisando as posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e informação, é possível reconhecer na charge acima que

A os navios contemporâneos são mais resisten-tes ao choque frontal com icebergs.

B a população de ursos polares tem sido alvo dos caçadores profissionais.

C o aquecimento global tem reduzido o número de tragédias como as do Titanic.

D a tripulação do Titanic carregava seus animais de estimação no porão do navio.

E a redução do aquecimento global alterou a na-vegação nas zonas polares.



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QUESTãO 34

Quantos idiomas existem no mundo?

Línguas maternas mais faladas no mundo

Em milhões de falantes

900

800

700

600

500

400

300

200

100

0

Chinês mandarim885

Espanhol358

Inglês322 Árabe

200

Bengali189

Híndi182

Português170

Russo170Japonês

125 Alemão98 Coreano

78

Francês77

Vietnamita69

Fonte: http://www.linguaportuguesa.net/tela_15.htm em 10/4/12

São 6 912 idiomas em todo o mundo, segundo o compêndio Ethnologue, considerado o maior inventário de línguas do planeta. O livro, editado desde 1951, é uma espécie de bíblia da linguística, indicando quais são as línguas em uso, onde elas são faladas e quantas pessoas usam o idioma. De acordo com os organizadores da enciclopédia, o total de línguas no planeta pode ser até maior. Estima-se que haja entre 300 e 400 línguas ainda não catalogadas em regiões do Pacífico e da Ásia. Além de somar todas as línguas que existem, o Ethnologue traz outras curiosidades na ponta da língua. [...] Por exemplo, O Brasil tem 188 dos mais de 6 mil idiomas falados no mundo.

Analisando o relacionamento entre os dados da tabela acima, pode-se inferir que

A o português é a sexta língua mais falada no mundo, empatando com o russo.

B apesar da Espanha ter um território pequeno, sua densidade populacional é a grande res-ponsável pelo seu segundo lugar.

C o francês é mais falado que o Híndi, pois há mais cursos de francês que de Híndi espalha-dos pelo mundo.

D apesar do Mandarim ser a língua com maior número de falantes no mundo, o número de falantes de inglês é superior ao de Mandarim.

E a compreensão do gráfico leva em conside-ração o conhecimento linguístico sobre língua materna que o falante de qualquer idioma deve ter para ser proficiente.

QUESTãO 35

Fonte: http://tinyurl.com/czfucpm

O anúncio publicitário está intimamente ligado ao desejo de comunicação que sustenta as sociedades através da transferência de ritos e costumes culturais. No texto apresentado, utilizam-se elementos linguísticos capazes de nos revelar que o público-alvo do cartaz é formado por

A surdos que dominam o idioma libras. B surdos que exibem domínio das regras de fute-

bol de salão. C surdos desconhecedores de libras, mas fãs de

esportes. D surdos ou ouvintes interessados em cultura e

desporto de surdos. E surdos da área do marketing cultural.



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QUESTãO 36

Os ganhos ou os danos dependem das perspectivas e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.

Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.

Parece fácil: “Escrever a respeito das coisas é fácil”, já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.

Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.

Lya Luft

Fonte: http://pensador.uol.com.br/artigos_de_lya_luft/ em 5/4/12

Por suas características formais, por sua função e uso, o texto pertence ao gênero

A receita, pela preocupação em ensinar didatica-mente sobre sentimentos.

B crônica, pela abordagem referencial de fatos prosaicos.

C artigo, pela apresentação de experiências pes-soais.

D relato, pela descrição minuciosa de fatos cien-tíficos.

E reportagem, pelo registro impessoal de situa-ções reais.

QUESTãO 37

Xote EcológicoNão posso respirar, não posso mais nadarA terra está morrendo, não dá mais pra plantarSe planta não nasce, se nasce não dáAté pinga da boa é difícil de encontrarCadê a flor que estava aqui?Poluição comeuE o peixe que é do mar?Poluição comeuE o verde onde que está ?Poluição comeuNem o Chico Mendes sobreviveu

Luiz Gonzaga

Fonte: http://letras.terra.com.br/luiz-gonzaga/295406/ em 5/4/12

As canções cantadas pela voz do grande Luiz Gonzaga, exímio tradutor do Brasil para o universo musical, revelam uma aguçada preocupação do artista com seu tempo e com as mudanças político- -sociais do país. No música acima, o cantor

A incorpora novos valores ecológicos a sua obra, tornando-a menos artística e mais didática.

B mostra que respeita e preserva a natureza bra-sileira, mas nada pode fazer para transformar a situação.

C valoriza a linguagem popular como fonte legí-tima de tradução da memória brasileira e uma das protagonistas da construção da identidade nacional.

D modifica os valores sociais vigentes à época, com o advento de uma padrão musical tropica-lista e bossanovista.

E ironiza o comportamento das classes sociais inferiores, caracterizadas como alienadas e subdesenvolvidas.


Fonte: http://tinyurl.com/cpok5uz

Sertão Sem Fim, o novo livro do fotógrafo Araquém Alcântara é uma obra diferenciada, com 90 fotos em preto e branco, registradas com equipamento semelhante ao que usava no início de sua carreira, 40 anos atrás: uma câmera Leica, totalmente manual, três lentes e incontáveis rolos de filme Tri-X Pan, um clássico em p&b da Kodak. Posteriormente, as fotos foram tratadas digitalmente, impressas em papel especial italiano Garda Pat com técnica gráfica apurada, e impressionam pela delicada gradação de tons.

“Araquém é andarilho, viajante, pioneiro na documentação ambiental contemporânea. Ele faz poemas visuais e usa a fotografia como arma de conhecimento e prazer. Seu trabalho é um dos primeiros a criar uma memória e uma identidade visual para o país, transportando-nos para espaços desconhecidos e de raríssima beleza. Um olhar politizado e esclarecedor, necessariamente exaustivo e paciente, marcado pelo encantamento de revelar a dignidade do povo brasileiro e a exuberância de nossa natureza. Araquém é um colecionador de mundos.”

Rubens Fernandes, crítico de fotografia.



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QUESTãO 38

Com base na fotografia e no texto crítico, podemos perceber que a obra de Araquém

A tem como principal finalidade revelar ao mundo a miséria humana das nações em desenvolvi-mento.

B utiliza os miseráveis como argumentos para questionar valores impostos por uma socie-dade de consumo que avança sobre o mundo desenvolvido.

C destaca os miseráveis com uma finalidade emi-nentemente afetiva e despreocupada dos va-lores culturais ligados ao universo topográfico.

D retrata pessoas e mundos que, muitas vezes, estão ausentes do mapa da globalização, se-res que traduzem a magia e o encanto dos rin-cões brasileiros.

E demonstra conhecimento sobre a condição hu-mana e suas agruras, mas procura retratar de forma expressionista e com toques realistas e referenciais o sertão brasileiro.

QUESTãO 39

O jongo é patrimônio imaterial brasileiro.

Fonte: http://tinyurl.com/clbhopo.

Inserindo-se no âmbito das chamadas “danças de umbigada” (sendo, portanto, aparentada com o “Semba” ou “Masemba” de Angola), o Jongo foi trazido para o Brasil por negros bantu, sequestrados para serem vendidos como escravos nos antigos reinos de Ndongo e do Kongo, região compreendida hoje por boa parte do território da República de Angola.

Composto por música e dança características, animadas por poetas que se desafiam por meio da

improvisação, ali, no momento, com cantigas ou pontos enigmáticos, o Jongo tem, provavelmente, como uma de suas origens (pelo menos no que diz respeito à estrutura dos pontos cantados) o tradicional jogo de adivinhas angolano, denominado Jinongonongo.

Apesar de ser uma expressão da religião de matriz afro como o candomblé, mantém como um traço essencial de sua linguagem a presença de símbolos que possuem função supostamente mágica ou sagrada, provocando, segundo se acredita, fenômenos mágicos. Desse modo, o fogo serve para afinar os instrumentos e também para iluminar as almas dos antepassados; os tambores são consagrados e considerados como ancestrais da própria comunidade; a dança em círculos com um casal ao centro remete à fertilidade; sem esquecer, é claro, as ricas metáforas utilizadas pelos jongueiros para compor seus “pontos” e cujo sentido permanece inacessível para os não jongueiros.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jongo em 5/4/12

A dança, como manifestação e representação da cultura rítmica, envolve a expressão corporal própria de um povo. No caso do Jongo, podemos perceber que

A manifesta ideologias, afetos e comportamentos de um território africano marcado pela padroni-zação e massificação de valores homogêneos.

B revela aspectos eminentemente afetivos, es-pirituais e culturais do candomblé, religião origi-nada no Congo africano.

C reconta a mitologia africana, procurando se desvincular da heterogeneidade étnica que ca-racterizou a diáspora ocorrida no solo da mãe África.

D expõe informações históricas, políticas e cultu-rais capazes de sintetizar o aspecto sincrético e rico da cultura heterogênea brasileira.

E explana uma vivência de bruxaria, feitiçaria de-moníaca e magia presente no cotidiano dos descendentes de africanos que residem em território brasileiro.



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Textos para a questão 40

Texto I

Fonte: http://tinyurl.com/7z3khcp

Texto II

Há algumas décadas, certos artistas vêm migrando dos espaços convencionais da arte – como ateliês, galerias e museus – para se afrontarem com a imensidão dos espaços e tempos infinitos do território natural. Vários exemplos podem ser encontrados nos artistas ligados à “Land Art”, tendência na qual o meio ambiente se torna o próprio campo de experimentação artística, como os trabalhos desenvolvidos pelo norte- -americano Robert Smithson.

(Adaptado de: SOARES, Ana Cecília. Artes em campo expandido. Jornal Diário do Nordeste. 19 ago. 2010.

Disponível em: <www.diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=834563>. Acesso em: 9 ago. 2011.)

QUESTãO 40

Com base nos textos verbal e não verbal acima expostos, podemos perceber que a obra de Robert Smithson pode ser interpretada como uma

A intervenção contemporânea. B performance contemporânea. C escultura expressionista. D performance naturalista. E escultura naturalista.

QUESTãO 41Mostra homenageia centenário do mestre

VitalinoExposição será aberta nesta sexta-feira (12) no Museu de Arte Popular em Recife. O público poderá conferir 32 peças do artista, além de obras dos seguidores: Zé Cabloco, Manuel Eudócio, Zé Rodrigues, entre outros.Da Redação do pe360graus.com

Foto: Divulgação

No ano em que marca o centenário de um dos maiores mestres da arte em barro, Vitalino Pereira dos Santos, o mestre Vitalino, a Prefeitura do Recife vai aproveitar os festejos juninos para homenagear o artesão reconhecido pelo rigor estético próprio, com uma exposição no Museu de Arte Popular. A mostra, intitulada “Vitalinos”, será inaugurada nesta sexta-feira. Durante a exposição, o público poderá conferir 32 peças do artista, além de obras de Zé Cabloco, Manuel Eudócio, Zé Rodrigues, entre outros seguidores do mestre que formou uma verdadeira escola de ceramistas.

Fonte: http://tinyurl.com/7uvhlxs

Reconhecendo as diferentes funções da arte e do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais, podemos inferir que a obra de Mestre Vitalino

A desvincula-se do universo popular, pois dedica--se a um público erudito de Recife.

B notabilizou-se por constituir figuras inspiradas nas crenças eruditas, em cenas do universo ru-ral e urbano e no imaginário da população do sertão nordestino.

C refere-se a um trabalho tridimensional realiza-do com argila queimada, técnica que caracte-riza a cerâmica.

D representa a “Vaquejada”, festa cultural nor-destina em que o boi é sacrificado como pren-da para o pai da noiva.

E é figurativa e tem como matéria-prima a terra, ca-racteriza-se como manifestação rupestre no que se refere à simplificação das formas e temáticas.



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QUESTãO 42

NADA É ÓTIMO SENÃO TEM BOA ACEITA-ÇÃO NA EUROPA E NOS

ESTADOS UNIDOS!

OI,MENINAS! OI,

FILIPE!

O FILIPE É ÓTIMO,VOCÊ NÃO ACHA?

ELE TEM BOAACEITAÇÃO NA

EUROPA E NOS ESTA-DOS UNIDOS?

O QUÊ?

O QUE É QUE ISSOTEM A VER?

Fonte: http://tinyurl.com/83dyy48

A tirinha acima, do argentino Quino, tem seu humor catalogado

A na confusão feita, pela interlocutora de Mafal-da, entre caráter humano e mercancia.

B no desacordo entre as meninas sobre os valo-res dominantes no mundo.

C na desarmonia entre as elaborações das meni-nas e a modéstia de Filipe.

D na cizânia entre as duas meninas sobre a natu-reza e o caráter de Filipe.

E na descontextualização dos vocábulos “Euro-pa” e “Estados Unidos”.

QUESTãO 43

Para certas pessoas, a língua, reduzida a seu princípio essencial, é uma nomenclatura, vale dizer, uma lista de termos que correspondem a outras tantas coisas [...] tal concepção é criticável em numerosos aspectos. Supõe ideias completamente feitas, preexistentes às palavras; ela não nos diz se a palavra é de natureza vocal ou psíquica, pois arbor [árvore] pode ser considerada sob um ou outro aspecto; por fim, ela faz supor que o vínculo que une um nome a uma coisa constitui uma operação muito simples, o que está bem longe da verdade [...] a unidade linguística é uma coisa dupla, constituída da união de dois termos.

[conceito/imagem acústica].

(SAUSSURE, Ferdinand. Curso de Linguística Geral. 20a ed. São Paulo: Cultrix, 1997.)

É possível inferir, por meio da leitura do texto de Saussure, que se a língua não é um arrolamento de termos que correspondem a outras tantas coisas, é

A uma correlação simples entre modelos ideais infinitos e imagens acústicas.

B um implexo de princípios fundamentados na conexão entre sujeito e objeto.

C uma “coisa dupla”, concebida pela união de ideias vocais e psíquicas.

D um sistema no qual o “conceito” é construído por relações entre os elementos do próprio sistema.

E um conjunto simbólico que liga o mundo das ideias e o do pensamento filosófico.

QUESTãO 44

Releia o seguinte trecho:[...] para certas pessoas, a língua, reduzida a

seu princípio essencial, é uma nomenclatura, vale dizer, uma lista de termos que correspondem a outras tantas coisas [...] tal concepção é criticável em numerosos aspectos.

(SAUSSURE, Ferdinand. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1997.)

Saussure critica, nesse trecho, uma determinada maneira de se entender a língua. Essa maneira, por ele criticada, está presente em:

A “Não forces o poema a desprender-se do limbo. / Não colhas no chão o poema que se perdeu. / Não adules o poema. Aceita-o. /Como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada no espaço”.

(Carlos Drummond de Andrade, A Procura da Poesia)

B “Mas que na forma se disfarce o emprego / Do esforço: e trama viva se construa / [...] Não se mostre na fábrica o suplício / Do mestre.”

(Olavo Bilac, A um Poeta)

C “Deu-se aquilo porque Sinhá Vitória não conver-sou um instante com o menino mais velho. Ele nunca tinha ouvido falar em inferno. Estranhan-do a linguagem de Sinhá Terta, pediu informa-ções. Sinhá Vitória, distraída, aludiu vagamente a certo lugar ruim demais, e como o filho exigis-se uma descrição, encolheu os ombros.”

(Graciliano Ramos, Vidas Secas)

D “Quando você diz A ou O, você está produzindo um som, não está escrevendo uma letra. Le-tras são sinaizinhos que os homens usam para representar esses sons. [...] se você escrever cada um desses sons [do alfabeto], então, sim, surgem as letras do alfabeto.”

(Monteiro Lobato, Emília no País da Gramática)

E “A Serra do Rola-Moça / não tinha esse nome não... [...]/ Vieram na vila casar [...] / O casco pisara em falso. / Dão noiva e cavalo um salto / Precipitados no abismo [...] / E a Serra do Rola--Moça / Rola-Moça se chamou.”

(Mário de Andrade, A Serra do Rola-Moça)



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QUESTãO 45

As alegres meninas que passam na rua, com suas pastas escolares, às vezes com os seus namorados. As alegres meninas que estão sempre rindo, comentando o besouro que entrou na classe e pousou no vestido da professora; essas meninas; essas coisas sem importância.

O uniforme as despersonaliza, mas o riso de cada uma as diferencia. Riem alto, riem musical, riem desafinado, riem sem motivo; riem.

Hoje de manhã, estavam sérias, era como se nunca mais voltassem a rir e falar coisas sem importância. Faltava uma delas. O jornal dera notícia do crime. O corpo da menina encontrada naquelas condições, em lugar ermo. A selvageria de um tempo que não deixa mais rir.

As alegres meninas, agora sérias, tornaram- -se adultas de uma hora para outra; essas mulheres.

(Carlos Drummond de Andrade)

A intenção do narrador de apontar a transformação do indivíduo provocada pelo sofrimento fica evidente pela afirmação dada por:

A As alegres meninas que passam na rua, com suas pastas escolares, às vezes com seus na-morados.

B A selvageria de um tempo que não deixa mais rir. C O jornal dera notícia do crime. D As alegres meninas, agora sérias, tornaram-se

adultas de uma hora para outra; essas mulheres. E O uniforme as despersonaliza, mas o riso de

cada uma as diferencia.

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 46 a 90

QUESTãO 46

Iceberg é um enorme bloco ou massa de gelo que se desprende das geleiras existentes nas calotas polares, originárias da era glacial, há mais de cinco mil anos. Icebergs são constituídos, primordialmente, de água doce, conquanto não puramente, dado que podem trazer em seu interior outros corpos (animais, fósseis ou não). Não se devem confundir com banquisas (plataformas de água do mar congelada no inverno), que raramente resistem ao verão. De cada iceberg, apenas cerca de 10% da sua massa (ou volume) emerge à superfície. Os demais, cerca de 90%, permanecem submersos, donde o enorme perigo que conferem, especialmente à navegação. Em se tratando de dimensões lineares, notadamente a altura, tem-se que, em média, cerca de 1/7 do iceberg aflora, emerso, à superfície, enquanto os demais 6/7 constituem a porção oculta, o lastro submerso da massa polar flutuante.

Texto adaptado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Iceberg - Acesso em 03 de abril de 2012.

A figura ilustra um iceberg.

343 m

A altura da parte emersa desse iceberg é A 34,3 m B 49 m C 294 m D 300 m E 308,7 m



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QUESTãO 47

O Baricentro

A mediana de um triângulo é o segmento de reta que une um vértice ao ponto médio do lado oposto. As três medianas de um triângulo intersectam-se num ponto chamado baricentro, o qual divide cada mediana na razão de 2:1. Esse ponto notável do triângulo é o ponto a partir do qual, suspendendo-se um triângulo de material homogêneo, madeira por exemplo, ele fica em equilíbrio, conforme mostra a figura.

Esse fato é justificado porque o baricentro do triângulo é A o centro de simetria do triângulo. B o centro da circunferência inscrita no triângulo. C o centro de translação do triângulo. D o centro de gravidade do triângulo. E o centro da circunferência circunscrita ao triângulo.

QUESTãO 48

O mapa da figura destaca três pontos, A, B e C.

ESTADOS UNIDOSDA AMÉRICA

OCEANO

CUBAJAMAICA

BELIZE

EQUADOR

MÉXICO

BRASILPERU

BOLÍVIA

PARAGUAI

URUGUAI

ARGENTINA

CHILÉ

ALASCA(EUA)

C A N A D Á

LÍBIA

ATLÂNTICO

GLACIALÁRTICO

OCEANO

CÍRCULO POLAR ÁRTICO

Grandes Lagos

HONDURASNICARÁGUA

VENEZUELAPANAMÁ

COLÔMBIA

TRINIDADE TOBAGO

GUIANASURINAME

GUIANA FRANCESA(FRA)

COSTA RICA

GUATEMALAEL SALVADOR

REP. DOMINICANAPORTO RICO (EUA)

FRANÇA

PORTUGALESPANHA

IRLANDA

REINOUNIDO

SUÉCIA

DINAMARCA

NORUEGAFINLÂNDIA

ARGÉLIA

MALINÍGERCHADE

EGITO ARÁBIA

SAUDITA

MARROCOS

SAARAOCIDENTAL

MAURITÂNIACABO VERDE

GUINÉ-BISSAUGÂMBIA

SENEGAL

GUINÉSERRA LEOA

COSTADO

MARFIMLIBERIA

GUINÉ EQUATORIALCAMARÕES

GABÃOREP.

DEM. DOCONGO

ANGOLAZÂMBIA

UGANDAQUÊNIA

RUANDA

TANZÂNIA

SOMÁLIAETIÓPIA

IEMEM

DJIBOUTISUDÃO

REP.CENTRO

AFRICANA

CONGO

MALAWI

MOÇAMBIQUEZIMBÁBUE MAURÍCIO

SEICHELAS

MADAGASCAR

SUAZILÂNDIA

LESOTOREP. DA ÁFRICA

DO SUL.

NAMÍBIA

OATAREMIRADOS ÁRABESUNIDOS

OMÃ ÍNDIA

PAQUISTÃO

AFEGANISTÃOIRÃ

C H I N ATURQUIA

CASAQUISTÃOMONGÓLIA

OCEANO

ÍNDICO

PACÍFICO

OCEANO

AUSTRÁLIA

REP. PALAU

FILIPINAS

TAIWAN

MALAÍSIA

I N D O N É S I A

BANGLADESH

MIANMA

TAILÂNDIAVIETNÃCAMBOJA

LAOS

LANKASR

COREA DONORTE

COREIADO SUL

JAPÃO

PAPUANOVA GUINÉ

NOVAZELÂNDIA

OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO

OCEANO

PACÍFICO

R Ú S S I AIhas Aleutas

TRÓPICO DE CÂNCER

EQUADOR

TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO

CÍRCULO POLAR ANTÁRTICO

Mardas Antilhas

GUIANA

BAHAMAS

Terra deBaffin

GROENLÂNDIA(DIN)

ISLÂNDIA

NIGÉRIA

IRAQUESIRÍA

JORDÂNIAKUWAIT

BOTSUANA

TUNÍSIA

OCEANO GLACIAL ÁRTICO

UCRÂNIAMOLDÁVIA

ALEMANHAPOLÔNIA

ROMÉNIASUÍÇA

PAÍSESBAIXOS

Mar doNorte

ÁUSTRIA

LITUÁNIABIELO-RUSSIA

GANA

TOGOBENIN

ITÁLIA

HUNGRIA

GRÉCIA

ALBÂNIAMACEDÔNA

MarArábico

Mar Mediterrâneo

Mar de

Vermelho

B

A

C

A N T Á R T I D A

Poderiam ser medidas dos lados deste triângulo os números A 100 km, 400 km, 500 km B 200 km, 400 km, 600 km C 250 km, 350 km, 700 km D 300 km, 450 km, 100 km E 400 km, 250 km, 550 km



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QUESTãO 49

Uma formiguinha caminha ao longo das arestas de um cubo, começando no ponto p, na direção da seta. No fim de cada aresta, a formiguinha tem que escolher entre ir para a direita ou para a esquerda, sempre alternando a escolha.

p

Em quantas arestas a formiguinha irá caminhar até retornar ao ponto p pela primeira vez?

A 3 B 4 C 5 D 6 E 7

QUESTãO 50

Translações, deformações, reflexões, homotetias e rotações são isometrias, isto é, são transformações que preservam a distância entre dois pontos do plano. A partir desta propriedade, podemos provar que isometrias mudam a posição do desenho, mantendo a forma e o tamanho da figura original. Por isso, figuras obtidas a partir de isometrias são ditas congruentes. Nem todas as transformações geométricas do plano possuem a propriedade descrita. Em linguagem coloquial, dizemos que duas figuras são semelhantes quando têm a “mesma forma”, mas “tamanhos diferentes”.

http://www.im.ufrj.br/dmm/projeto/projetoc/precalculo/sala/conteudo/capitulos/cap26s5.html

(Adaptado) Acesso em 27 de abril de 2012.

Observe a sequência de figuras.

1 2 3 4

A partir do exposto no texto, a transformação que a figura sofre é uma

A homotetia. B translação. C deformação. D reflexão. E rotação.

QUESTãO 51

18 Casos de meningite foram registrados no Ceará este ano

O número corresponde a 25,7% das notificações registradas no último ano, em todo o Estado. Até o momento, houve um óbito em Fortaleza.

Adaptado do Jornal O Povo do dia 25/02/2012.

O número total de casos registrados no último ano fica em torno de

A 462 B 142 C 70 D 46 E 38

QUESTãO 52

A meningite meningocócica no Ceará em 2012No ano passado, foram registrados 75 casos

da doença (53 na capital e 22 no interior) e 20 óbitos (15 na capital e 5 no interior). Neste ano, 18 casos foram notificados. Uma pessoa morreu.

Jornal O Povo do dia 25/02/2012.

A diferença percentual entre o número de mortes na capital e o número de mortes no interior é de, aproximadamente,

A 73,3% B 38% C 26,6% D 17% E 5,6%

QUESTãO 53“Dilma acaba de ir à Índia. Nossa presidente

governa pouco mais de 190 milhões de habitantes. O governador de Uttar Pradesh, o mais populoso Estado indiano, governa mais gente: 200 milhões. Essa singela comparação nos fornece uma pequena noção de quão pequenos somos diante da população da Ásia. A Índia tem pouco mais de 1,2 bilhão de habitantes. A China tem 100 milhões a mais. O Brasil, se ficasse na Ásia, teria somente 5,4% da população dos dez maiores países daquela região. Somos muito pequenininhos diante daquele mundaréu de gente.”

Alberto Carlos Almeida, Revista Época Nº 724 02/04/2012.

Baseado no texto, a população total dos dez maiores países da Ásia é, aproximadamente,

A 3,8 bilhões de habitantes. B 3,7 bilhões de habitantes. C 3,6 bilhões de habitantes. D 3,5 bilhões de habitantes. E 3,4 bilhões de habitantes.



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QUESTãO 54Visando diminuir o congestionamento do trânsito de São Paulo, existe um projeto de aumento das linhas do metrô, conforme mostra o mapa.

Metrô

Avenida Tiradentes

Curva

Avenida João Goulart

Metrô

As avenidas Tiradentes e João Goulart são paralelas entre si. A medida do ângulo formado pela linha do metrô com a Avenida Tiradentes é de 34° e de 150° com a Avenida João Goulart. Sabendo que, por questões de segurança, o metrô não deve fazer uma curva com inclinação maior que 60°, então

A esse projeto é viável uma vez que o ângulo da curva do metrô é menor que 60°.

B esse projeto é viável uma vez que o ângulo da curva do metrô é exatamente 60°.

C esse projeto é inviável uma vez que o ângulo da curva do metrô mede 150°.

D esse projeto é inviável uma vez que o ângulo da curva do metrô mede 116°.

E esse projeto é inviável uma vez que o ângulo da curva do metrô mede 64°.

QUESTãO 55 ELETRICIDADE CARA

Tarifa industrial(R$/megawatt-hora)

Brasil

AlemanhaÍndiaChinaEUARússia

329

213,4

188,1

142,4

117,4

91,5

215,5

Média de 27 países

Fonte: Firjan (Federação das Indústriasdo Estado do Rio de janeiro)

Fonte: Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro)

Folha de São Paulo, 8 de abril de 2012.

A partir do gráfico, podemos dizer que a tarifa, em reais, da eletricidade industrial brasileira é mais cara do que a média de 27 países em

A 53% B 98% C 153% D 198% E 213%

QUESTãO 56O mapa seguinte mostra como está o fluxo de veículos em determinadas ruas de Fortaleza devido às obras do METROFOR.

Quem quer ir pela avenidaJosé Bastos deve entrar àdireita na rua Padre FranciscoPinto; depois, à esquerda narua Capitão Francisco Pedro;depois, à esquerda na ruaPadre Cícero; e depois, àdireita na avenida José Bastos.

Quem quer ir pela Avenidada Universidade deveseguir por toda a avenidaJosé Bastos e entrarà direita na rua PadreFrancisco Pinto; depois,à esquerda na Avenidada Universidade.

FORTALEZA

Rua Padre FranciscoPinto

Rua Padre Cicero RuaCap

itão

Fran

cisc

oPed

ro

Av.Jo

séBas

tos

Av.Jo

séBas

tos

Av.Car

apin

ima

Av.da

Unive

rsid

ade

Av.Jo

ãoPes

soa

Padre FranciscoPinto

Rua Padre Cicero

N

Av. 13 Maio

Carapinima sentidoCentro/Parangaba

José Bastos sentidoParangaba/Centro

De acordo com o trecho do mapa, representam retas paralelas distintas

A a Rua Padre Cícero e a Avenida Carapinima. B a Avenida 13 de Maio e a Avenida João Pessoa. C a Rua Padre Francisco Pinto e a Rua Capitão

Francisco Pedro. D a Avenida 13 de Maio e a Rua Padre Cícero. E a Avenida José Bastos e a Rua Padre Cícero.

QUESTãO 57Açudes reservam 69% da capacidade total hídrica

O L

N

S

Açudespor bacias

9127131018181811314

RECURSOS HÍDRICOS – 2012

Reservas por bacias hidrográficas no Estado

Bacia doCoreaú

61,4%

Baciado Litoral

63,3%

Baciado Curu

47,7%Baciado Acaraú

70,6%

BaciaMetropolitana

57,6%

Baciado Rio

Parnaíba

52,7%

Bacia doBanabuiú

66%Bacia do

MédioJaguaribe

72,1%

Baciado Alto

Jaguaribe

83,7%Bacia doSalgado

59,3%

Bacia doBaixo Jaguaribe

58%

Diário do Nordeste 25.02.2012

O número médio de açudes por bacia no Estado do Ceará é A 97/11 B 97/12 C 115/11 D 133/12 E 133/11



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QUESTãO 58Fortaleza tem menor inflação do país

Dentre as nove capitais brasileiras pesquisadas pelo IBGE, a Região Metropolitana de Fortaleza foi a que apresentou o menor crescimento da inflação, em janeiro, com índice de 0,07%. A inflação ficou na casa dos 0,56%.

Jornal O Povo – 14 de fevereiro de 2012.

Taxa de inflação mensal por regiõesJaneiro de 2012 - Brasil e RMF

jan/11

dez/11

jan/12

0,8

30

,50

0,5

6

0,8

60

,45 0

,61

0,6

60

,50

0,0

7

0,5

50

,77

0,4

6

0,9

5

0,9

80

,34

1,1

50

,43

0,6

6

0,9

40

,66

1,1

1

0,8

80

,40 0

,53

0,8

20

,43

0,3

6 0,4

70

,19 0

,31

Brasil

Belém- PA

Fortaleza- CE

Recife- PE

Salvador- BA

BeloHorizonte

- MG

Rio deJaneiro

- RJ

SãoPaulo- SP

Curitiba- PR

PortoAlegre- RS

Brasil e Regiões Metropolitanas

Fonte: IBGE-IPCA. Elaboração IPECE.

A partir das informações do gráfico, a inflação, no mês de janeiro de 2012, de Fortaleza, em relação à inflação do país no mesmo período, corresponde a

A 800% B 700% C 69% D 12,5% E 0,69%

QUESTãO 59

Gambá Furão Gato Cachorro Homem

24

ho

ras

CONTABILIZANDO O SONO

18 14,4 12,5 10,1 8 3

Elefante

O tamanho do corpo parece determinar a quantidade de sono de que as espécies necessitam. Em geral, quanto maior o animal, menos sono é requerido. Uma das funções do sono é reparar os danos das células cerebrais. As altas taxas de metabolismo de animais pequenos danificam células e demandam mais tempo de reparação.Baseado no gráfico, podemos dizer que o elefante dorme, aproximadamente, 25% do tempo

A do gambá. B do furão. C do gato. D do cachorro. E do homem.

QUESTãO 60Conta-se que Tales de Mileto se ofereceu para determinar a altura da pirâmide de Quéops sem escalar o monumento. Segundo a lenda, a prova ter-se-ia realizado na presença do Faraó Amasis.

Tales espetou perpendicularmente ao chão a sua bengala e mediu as sombras da bengala e da pirâmide, como mostra a figura.

a

c

� b

�s

Após alguns cálculos rápidos, Tales obteve a resposta desejada. Em que se baseou o raciocínio de Tales?

A Área do Triângulo. B Lei dos Senos. C Relações Métricas no Círculo. D Teorema da Bissetriz Interna. E Semelhança de Triângulos.

QUESTãO 61

Tarifa de energia baixará 2,4% em 2012Distribuidoras dizem que esse será o resultado

final depois de um ano de discussões com a agência reguladora. A conta de luz dos consumidores terá uma redução média de 2,4% a partir de 2012, depois de as 63 distribuidoras do país passarem pela terceira revisão de suas tarifas.

Fonte: Folha de São Paulo, 10/11/11.

A conta de energia na casa de Gustavo, em dezembro de 2011, foi de R$ 200,00. Em janeiro de 2012, o consumo de energia de sua casa foi o mesmo do mês anterior. Sendo aplicada a taxa de redução a partir desse mês, qual o valor da conta de energia que ele pagará em janeiro?

A R$ 197,60 B R$ 196,60 C R$ 196,00 D R$ 195,20 E R$ 194,00



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QUESTãO 62

Para se medir a largura de um rio, efetuaram-se três medições: RO mede 45 metros, OC mede 90 metros e RE mede 60 metros.

P

RE

O C

Os pontos R e O são colocados no mesmo lado do rio e, no lado oposto, localiza-se o ponto P, de forma que os três fiquem alinhados. Qual a largura do rio (distância entre os pontos P e R)?

A 50 m B 60 m C 70 m D 80 m E 90 m

QUESTãO 63

DESEMPREGO NA EUROPA Série histórica, em %

10,9

9,9

8,29 9,3

7,8

9

1010,8

Fev.97 Fev.99 Fev.01 Fev.03 Fev.05 Fev.07 Fev.09 Fev.11 Fev.12

Folha de São Paulo, 03 /04/12

O gráfico mostra a série histórica, em %, do desemprego na Europa. Considerando o gráfico linear a partir de 2011, a taxa de desemprego no ano de 2015 será de

A 14,1% B 13,8% C 13,2% D 12,5% E 12,1%

QUESTãO 64

Alba, uma aluna muito estudiosa dos pontos notáveis de um triângulo, desenhou as quatro figuras abaixo para explicar a seus colegas de classe tudo o que aprendera nas aulas de Geometria.

MA

MB

MC

B

A C

G I

B

A C

M2

M3

M1

D

E F

C

B

C

HA

HC

A HB

H

Figura 4

Figura 2Figura 1

Figura 3

Na sequência de 1 a 4, um dos colegas de Alba identificou os pontos notáveis como incentro, baricentro, circuncentro e ortocentro. Porém, o referido colega errou.Alba corrigiu o erro do colega dizendo que a sequência correta de 1 a 4 é

A ortocentro, incentro, circuncentro, baricentro. B baricentro, incentro, circuncentro e ortocentro. C circuncentro, ortocentro, incentro e baricentro. D baricentro, incentro, ortocentro e circuncentro. E baricentro, circuncentro, incentro e ortocentro.

QUESTãO 65

Numa aula sobre expressões numéricas com números naturais, o professor Robério propôs aos alunos do terceiro ano que efetuassem o valor da expressão

64 : 4.(3 + 5)

Após alguns segundos, Mônica apresentou a resposta correta, que é

A 2 B 25,333... C 32 D 128 E 144



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QUESTãO 66

Com internet e renda, cresce a opção de viver só

Houve época em que a ideia de viver sozinho provocava ansiedade e visões de solidão. Hoje, porém, as pessoas mais privilegiadas do mundo usam seus recursos para comprar privacidade e espaço pessoal. Mais pessoas vivem sozinhas hoje que em qualquer outra época da História. Em Paris, a cidade dos amantes, mais da metade de todos os lares é composta por pessoas solteiras; em Estocolmo esse índice passa dos 60%.

O gráfico abaixo mostra os resultados de uma pesquisa realizada em diversos países.

... e ainda mais no exterior

Porcentagem de lares com apenas um morador

SuéciaNoruegaAlemanhaHolandaReino UnidoFrançaUcrâniaJapãoPolôniaItáliaCanadáEUAEspanhaRússiaÁfrica do SulIrlandaCoreia do SulSérviaIsraelArgentinaQuêniaEgitoMéxicoBrasilChinaPaquistãoÍndia

47%4039363434333130292727252524242422191615131110733

Bill Marsh e Amanda Cox / The New York TimesFontes: análise de Susan Weber e Andrew Beveridge. Queens College, CUNY, a partir de

censos atuais e históricos: Euromonitor Internacional (lares no exterior).

A média, a moda e a mediana das porcentagens mostradas nesse gráfico são

A Média = 24,8 – Moda = 24 – Mediana = 25 B Média = 24,8 – Moda = 34 – Mediana = 24,5 C Média = 24,8 – Moda = 3 – Mediana = 24,5 D Média = 24,8 – Moda = 25 – Mediana = 25 E Média = 24,8 – Moda = 25 – Mediana = 27

QUESTãO 67“Nos últimos anos, tomar um bom vinho, no

Brasil, deixou de ser um hábito restrito a um pequeno grupo de consumidores. “Nunca antes neste país”, como diria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, bebeu-se tanto vinho como agora. Desde 2005, o consumo de vinhos finos passou de 59,4 milhões para 92,2 milhões de litros por ano, segundo a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), a entidade que reúne os produtos nacionais.”

Revista Época Nº 724, 02/04/12.

O aumento do consumo de vinhos finos foi da ordem de A 32% B 55% C 92% D 151% E 155%

QUESTãO 68

Um muro possui 5 m de comprimento, 20 dm de altura e 30 cm de espessura. Na sua construção, um engenheiro indicou a utilização de tijolos em forma de paralelepípedo retângulo, cujas dimensões são 2 dm de comprimento, 2 dm de largura e 1,5 dm de espessura. A argamassa utilizada na construção do muro ocupará um volume que corresponde a 3/19 do volume do muro. A fração equivalente à quantidade de tijolos utilizados é

A 3/19 B 7/19 C 13/19 D 16/19 E 18/19

QUESTãO 69

Entre os grandesFronteiras abertas

Na última década, a USP se tornou mais produtiva e conectada com os grandes centros de produção de conhecimento do mundo.

PARCERIAS COM UNIVERSIDADES ESTRANGEIRAS

200

800

2001

2011Fonte: Revista Veja, Edição 2262, 28/03/12 (adaptado).

O aumento do número de parcerias da USP com universidades estrangeiras, no período considerado, é

A a quarta parte do número de parcerias de 2001. B a terça parte do número de parcerias de 2001. C o dobro do número de parcerias de 2001. D o triplo do número de parcerias de 2001. E o quádruplo do número de parcerias de 2001.



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QUESTãO 70

Dois operários estão fazendo uma mudança para a cobertura de um edifício muito alto. Um piano deve ser levado para essa cobertura, mas o mesmo não cabe no elevador e nem pode ser levado pela escada. Os dois operários preparam, então, um sistema de roldanas como mostrado na figura.

Cada vez que um operário puxa 10 m de corda, o outro puxa 20 m e, então, ambos param para descansar.Quantos metros o piano sobe entre dois intervalos de descanso?

A 10 m B 15 m C 20 m D 25 m E 30 m

QUESTãO 71

Madalena foi à perfumaria e viu a tabela de preços, como mostrado na figura.

PREÇOS (R$)

Sabonete

PequenoMédioGrande

1,802,804,00

2,404,406,00

4,005,008,50

DesodoranteCremedental

Com R$ 10,00, ela comprou um sabonete, um creme dental, um desodorante e ainda sobrou dinheiro.Entre os artigos comprados por Madalena, havia

A um sabonete pequeno. B um creme dental médio. C um desodorante pequeno. D um sabonete médio. E um creme dental pequeno.

QUESTãO 72

A figura 1 representa um cabo de aço preso nas extremidades de duas hastes de mesma altura, h metros, em relação a uma plataforma horizontal. A representação dessa situação num sistema de eixos ortogonais supõe a plataforma de fixação das hastes sobre o eixo das abscissas, as bases das hastes como dois pontos, A e B, e considera o ponto O, origem do sistema, como o ponto médio entre essas bases (figura 2).

Figura 1 Figura 2

A O Bx

y

Figura 1 Figura 2

A O Bx

y

O comportamento do cabo é descrito matematicamente pela função ƒ(x) = 2x + (1/2)x, com domínio [A, B]. Nessas condições, qual a menor distância entre o cabo e a plataforma de apoio?

A 2,5 m B 2,0 m C 1,5 m D 1,0 m E 0,5 m



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QUESTãO 73

Acesso ao Ensino – Onde avançamos e o que precisamos melhorar no CE

Estudo feito por ONG avalia acesso ao sistema de ensino e qualidade da rede pública em todo o país. O Ceará melhorou em 5% para quem tem de 4 a 17 anos. Os dados do gráfico mostram o percentual de crianças em sala de aula de cada Estado brasileiro.

1º

2º

3º

4º

5º

6º

7º

8º

9º

10º

11º

12º

13º

14º

15º

16º

17º

18º

19º

20º

21º

22º

23º

24º

25º

26º

27º

Piauí

Distrito Federal

Rio de Janeiro

Sergipe

São Paulo

Rio Grande do Norte

Ceará

Maranhão

Bahia

Paraíba

Minas Gerais

Pernambuco

Santa Catarina

Espírito Santo

Tocantins

Paraná

Alagoas

Goiás

Mato Grosso do Sul

Mato Grosso

Rio Grande do Sul

Amapá

Pará

Rondônia

Roraima

Amazonas

Acre

93,8%

93,2%

93,2%

93,2%

93%

92,8%

92,7%

92,3%

92,2%

92,2%

91,8%

91,5%

91,4%

91,2%

90,8%

90,5%

89,9%

89,9%

89,6%

89,4%

89,1%

88,9%

88,7%

87,3%

86,9%

85,5%

85%

Educação em destaqueO melhor desempenho do CearáTaxa de atendimento de 4 a 17 Anos

Fonte: Jornal O Povo, 19/03/12.

Podemos afirmar que a moda e a mediana correspondem, respectivamente, a

A Sergipe e Tocantins. B Paraíba e Tocantins. C Paraíba e Espírito Santo. D Sergipe e Espírito Santo. E Espírito Santo e Sergipe.

QUESTãO 74

Uma criança brinca com um grande tabuleiro de xadrez 8 x 8 estendido no piso da sala de sua casa, como mostrado na figura, e uma grande quantidade de grãos de feijão. Ela coloca um grão na casa de número 1, dois grãos na casa de número 2, quatro grãos na casa de número 3, oito grãos na casa de número 4 e assim sucessivamente até a casa de número 64.

Quantos grãos de feijão a criança terá colocado até a 5ª casa?

A 64 B 32 C 31 D 16 E 15

QUESTãO 75

Quanto dura um dia?Depende do planeta onde você está.

Mercúrio58,6

Vênus243

Terra23,9

Marte24,6

Júpiter9,9

Saturno10,7

Urano17,2

Netuno16

DIAS TERRESTRES HORAS

Fonte: Revista National Geographic, Fevereiro de 2012.

A partir dos dados do desenho, a diferença, em horas terrestres, de um dia em Vênus e um dia em Mercúrio é

A 4431,46 B 4425,60 C 4418,34 D 4407,16 E 4401,30



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QUESTãO 76

O gráfico mostra o declínio das exportações brasileiras por parte da Argentina de novembro de 2011 a fevereiro de 2012.EFEITO DAS BARREIRAS NO COMÉRCIO BRASIL-ARGENTINA

Novo sistema do governo argentino dificulta exportações brasileiras

Principais postos de fronteira

Uruguaiana (RS)Paso deLos Libres

São Borja (RS) -Santo Tomé

DionísioCerqueira (SC) -Bernardo de Irigoyen

Foz do Iguaçu (PR) -Puerto Iguazu

Chegada deveículos commercadoriasbrasileiras paraexportação àArgentina nessesquatro pontos*

3.8673.696

3.131

2.379

Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro

1 2 3 4

PARAGUAI

ARGENTINA

RS

SC

PR

Brasil

4

3

2

1

* Só nos primeiros cinco dias do mês.

Fontes: Ministério do Desenvolvimento e Indústria e Associação Brasileira de Transportes Internacionais.

Folha de São Paulo, 21/02/2012.

Admita que o declínio de janeiro para fevereiro permaneça o mesmo até junho de 2012.Quantos veículos com mercadorias brasileiras para exportação à Argentina estarão previstos para abril de 2012?

A 2001 B 1504 C 752 D 875 E 437

QUESTãO 77

Taxa de homicídios no Ceará cresce acima da média nacional

As taxas de violência no Ceará crescem acima da média nacional, impulsionadas, entre outros fatores, pelo crescimento da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A conclusão é do Mapa da Violência 2012 divulgado pelo instituto Sangari.

50

40

30

20

10

01980 1985 1990 1995 2000 2005 2010*

Fonte: SIM/SVS/MS - *2010: Dados Preliminares

Brasil

UF

C + RM

Interior

Gráfico CE1. Taxas de Homicídio por Área. Ceará. 1980/2010*

21,3 21,2

25,9

42,9

29,7

26,217,5

17,111,7

8,3

9,513,4

20,3

10,7

4,72,4

Taxa

sde

Hom

icid

io(e

m10

0m

il)

A taxa de homicídios no Brasil A apresentou-se crescente de 1980 até 2010. B cresceu cerca de 18% entre 1980 e 2010. C apresentou-se decrescente de 1985 até 2000. D cresceu mais de 100% entre 1980 e 1995. E cresceu cerca de 22% entre 1995 e 2000.

QUESTãO 78

Suponhamos que seja possível colocar uma corda circundando a Terra, ajustando-a ao Equador. Em seguida, retiramos esta corda, aumentamos um metro no seu comprimento e a recolocamos em volta da Terra, formando uma circunferência concêntrica com o Equador.

x

Figura 1 Figura 2

Equador

Assim, teremos um vão entre o Equador e a corda, ou melhor, uma diferença x entre os raios das duas circunferências. Adote para seus cálculos p = 3,14. Qual o valor aproximado de x?

A 15 cm B 16 cm C 17 cm D 18 cm E 19 cm

QUESTãO 79

Ângelo está a meio quilômetro da praia quando começa a entrar água em seu barco a 40 litros por minuto. O barco pode suportar, no máximo, 150 litros de água sem afundar. A velocidade do barco é 4 quilômetros por hora. Quantos litros de água por minuto, no mínimo, Ângelo deve tirar do barco para chegar à praia?

A 20 B 24 C 28 D 30 E 32



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QUESTãO 80

A Secretaria de Transportes investiga o número de passageiros que usam um serviço de trens e descobre que, em um dia em que há nove trens no total, o número de passageiros em cada um deles é de 32, 77, 111, 64, 28, 25, 116, 83 e 47. Assim, podemos concluir que

A a mediana é de 64 passageiros, que é muito distante do valor da média, sugerindo que a distribuição dos dados é razoavelmente simé-trica.

B a mediana é de 28 passageiros, que é muito distante do valor da média, sugerindo que a distribuição dos dados é razoavelmente simé-trica.

C a mediana é de 64 passageiros, que é muito próxima do valor da média, sugerindo que a distribuição dos dados é razoavelmente simé-trica.

D a mediana é de 28 passageiros, que é muito próxima do valor da média, sugerindo que a distribuição dos dados é razoavelmente simé-trica.

E a mediana é de 77 passageiros, que é muito próxima do valor da média, sugerindo que a distribuição dos dados é razoavelmente simé-trica.

QUESTãO 81

METADE DOS BRASILEIROSESTÁ ACIMA DO PESO

Já quase a metade dos brasileiros (48,5%) está com excesso de peso. Isso é um problema sério. Ao que parece, seguimos a mesma rota dos EUA, onde a epidemia de obesidade teve início e a proporção de gordos já beira os 75%. (...) O primeiro alerta geral antiobesidade dos EUA foi lançado em 2001. Dez anos depois, a prevalência havia aumentado quase dez pontos percentuais.

Hélio Schwartsman, Folha de São Paulo, 11/04/12.

Suponha que a taxa de crescimento brasileiro de obesidade continue sempre aumentando na mesma proporção da taxa dos EUA. Assim, o Brasil atingirá os atuais índices americanos no ano de

A 2022 B 2026 C 2030 D 2033 E 2038

QUESTãO 82

A tabela, a seguir, informa o número total de medalhas que o Brasil ganhou em olimpíadas, no período entre 1964 e 2008.

ANO SEDE Nº DE MEDALHAS

1964 Tóquio (Japão) 01

1968 Cidade do México (México) 03

1972 Munique (Alemanha) 02

1976 Montreal (Canadá) 02

1980 Moscou (Rússia) 04

1984 Los Angeles (USA) 08

1988 Seul (Coreia) 06

1992 Barcelona (Espanha) 03

1996 Atlanta (USA) 15

2000 Sidney (Austrália) 12

2004 Atenas (Grécia) 10

2008 Pequim (China) 15

Fonte: www.quadrodemedalhas.com, acesso em 02/04/12.

A soma da média com a moda (ou modas) e a mediana referente ao número de medalhas no período de 1964 a 2008 é

A 30,75 B 31,75 C 32,25 D 32,75 E 33,25



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QUESTãO 83

No século III a.C, o cientista grego Erastóstenes, radicado na colônia grega de Alexandria, no Egito, fez a primeira medição da circunferência da Terra.

Na cidade egípcia de Aswan, o Sol se põe a pino no primeiro dia de verão. Isto era confirmado pelos egípcios através do reflexo da luz na água de um copo profundo nos olhos de um observador inclinado sobre o poço. Ao mesmo tempo, uma estaca vertical em Alexandria, a uma distância de 5.000 estádios, produzia uma sombra no solo. Medindo a sombra, Erastóstenes calculou o ângulo a e chegou a um valor de 7,2°, ou 1/50 de 360°. Então com uma simples regra de três ele multiplicou 5.000 x 50 e chegou à circunferência da Terra: 250.000 estádios.

Fonte: Janos, Michel, Matemática e Natureza, p.207, Editora: Livraria da Física.

O “estádio” era uma unidade de distância usada na Grécia antiga. Considere que um camelo atravessa 100 “estádios” em um dia e viaja a cerca de 16 km/dia.

O comprimento da circunferência da Terra encontrado por Erastóstenes é

A 40 000 km B 41 000 km C 42 000 km D 44 000 km E 45 000 km

QUESTãO 84

Uma escola utiliza um método de avalição muito diferente dos tradicionais. O método consiste em:I. O aluno é submetido a nove provas regulares

de cada matéria ao longo do ano;II. O aluno é considerado aprovado se a mediana das

notas das nove provas for maior ou igual a sete;III. Caso o aluno obtenha mediana das notas me-

nor que sete, o mesmo é submetido a uma pro-va especial de recuperação, na qual será apro-vado se sua nota for maior ou igual a seis.

As seis primeiras notas do aluno Benedito foram 7, 8, 3, 5, 9, 5.

Sabendo que a mediana das notas de Benedito foi a maior possível, então,

A Benedito foi reprovado, pois sua mediana foi igual a 4.

B Benedito foi reprovado, pois sua mediana foi igual a 6.

C Benedito foi aprovado, pois sua mediana foi igual a 6,2.

D Benedito foi aprovado, pois sua mediana foi igual a 7.

E Benedito foi aprovado, pois sua mediana foi igual a 8.

QUESTãO 85

No restaurante de uma universidade, há uma placa indicando as proporções de concentrado e água para o preparo de refresco e suco.

INSTRUÇÕES PARA PREPARO•Refresco: 1 litro de concentrado + 9 litros de água;•Suco: 1 litro de concentrado + 6 litros de água.

Também é possível produzir refresco a partir de x litros de suco e y partes de água.A relação entre x e y é

A x + y = 4 B x – y = 10 C 2x + y = 15 D x + 2y = 13 E x – 2y = 0

QUESTãO 86

Apesar de Armstrong e Aldrin encontrarem na Lua um satélite morto, cinzento, desértico e coberto de cicatrizes, para a maioria de nós, humanos, ela exerce um poder fascinante, principalmente quando cheia, instigando o nosso imaginário, inspirando compositores, poetas e namorados. Muitas pessoas pensam que a Lua muda de fase a cada 7 dias, mas, na verdade, o ciclo lunar é de aproximadamente 29,5 dias. Abaixo segue uma tabela com a quantidade de dias de cada mês de um ano não bissexto (lembre que no ano bissexto o mês de fevereiro possui 29 dias).Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31

Em 2008 (ano bissexto), se o primeiro dia de Lua cheia foi 22 de janeiro, então um dia de Lua cheia no mês de julho foi o dia

A 10 B 16 C 19 D 26 E 30



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QUESTãO 87Numa série de testes para comprovar a eficiência de um novo medicamento, constatou-se que apenas 20% dessa droga permanecem no organismo seis horas após a dose ser ingerida. Um indivíduo tomará uma dose de 500 mg desse medicamento a cada doze horas. Que quantidade da droga estará presente em seu organismo 12h após ele tomar a quarta dose?

A 100,00 mg B 120,00 mg C 124,00 mg D 124,80 mg E 144,96 mg

QUESTãO 88Uma bola de tênis é sacada de uma altura FE = 2,10 m e passa rente à rede a uma altura BC = 0,90 m. A bola é sacada de uma linha a 11,70 m da rede e segue em linha reta conforme mostrado na figura.

B

C

E

F

A

A que distância x da rede a bola atingirá a quadra? A 8,1 m B 8,3 m C 8,5 m D 8,7 m E 8,9 m

QUESTãO 89“No Brasil, as descargas elétricas causam, todos os anos, 130 mortes e 1 bilhão de reais em prejuízos. Grande parte das pessoas é atingida quando está no banho, em contato com eletrodomésticos ou ao telefone.”

(Por Roberto Amado)

60 –

50 –

40 –

30 –

20 –

10 –

0 –

Bra

sil

Rep

. Dem

.do

Con

go EU

A

Aus

trália

Chi

na

Índi

a

43,2

31,235

28 26,9

57,8

Ranking Mundial de Raios (2011)(Em milhões de descargas elétricas por país)

Fonte: Revista National Geographic, Fevereiro de 2012.

Admita que o número de mortes seja diretamente proporcional ao número de descargas elétricas.Deste modo, é possível afirmar que, em 2011, o número aproximado de mortes na China foi de

A 97 B 79 C 70 D 63 E 60

QUESTãO 90

O Pentágono é o maior edifício de escritórios do mundo reservado à inteligência estratégica e espionagem. Construído nos primeiros dias de julho de 1941, era inicialmente para ser um abrigo provisório para o Departamento de Defesa, mas seu destino foi se transformar na Central das Forças Armadas dos Estados Unidos, onde o Presidente tem total controle. Tem cinco andares e cada andar tem cinco corredores e até hoje é uma estrutura eficiente, pois seus corredores somam 28,16 quilômetros.

Fonte: Wikipedia (Adaptado)

Com uma velocidade constante de 3 m/s, uma pessoa consegue se deslocar entre dois vértices consecutivos desse edifício em, aproximadamente,

A 4 minutos e 26 segundos B 5 minutos e 46 segundos C 6 minutos e 16 segundos D 7 minutos e 36 segundos E 8 minutos e 56 segundos

OSG:2750-12 - Cynara/Rev.:Lorna-Kaio-Nay



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2750-12 - Simulado LCST-MST - SAS -...

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