28 locais inusitados

7/25/2019 28 locais inusitados

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28 locais inusitados, bizarros eimperdveis na cidade de So

PauloPublicado: 27/11/2014 17:28 BRST Atualizado: 28/11/2014 14:51 BRST

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No, a praia do paulistano no o Shopping Center. Pelo menos no precisa ser.Para muito alm das vitrines e da interminvel procura por uma vaga deestacionamento de carro, So Paulo uma cidade com verdadeiras joias escondidase acessveis, vejam s, a p ou de bicicleta.

nto dei!e o carro em casa e caminhe ou pedale pela cidade de So Paulo com amente aberta e o interesse de um "uase turista conhecendo sua prpria cidade. Paraisto listamos 28 locais"ue proporcionaro diversas sensa#$es, nostlgicas e at

lisrgicas. %oa viagem&1. Alameda Carlos Marigella !Alameda Casa "ranca#
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Nem todas as nossas memrias so alegres. Caminhando e cantando 's ve(estambm trope#amos em sangue) histrias ainda no cicatri(adas da ditadura

militar.

No meio do *ardins, em plena +lameda Casa %ranca, es"uina com a orena, Carlos-arighella, o lder da +#o ibertadora Nacional, oi emboscado e brutalmenteassassinado pela ditadura militar. na cal#ada onde o crime ocorreu h uma pedraem sua homenagem, "ue oi instalada no inal dos anos /0.

No mesmo bairro onde hoje a gente v1 maniesta#$es em avor da ditadura militar,h ainda ndoas de sangue manchando nossas ruas e nossa histria.

+proveite para caminhar e cantar por So Paulo... mas agora S23NC24& Paraprestar 5 minuto de homenagem '"ueles "ue lutaram pela nossa democracia.

Servio: Alameda Casa Branca, esquina com a Alameda Lorena.

2. "atala do Santa Cruz


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6uem sai do metr7 Santa Cru(, no sbado ' noite, praticamente no conseguecaminhar por"ue as cal#adas esto tomadas por -C8s e amantes do hip hop, darima e do improviso, ou melhor, do 9reest:le&

m rente ao colgio -arista, ocupando a cal#ada e muitas ve(es parte da rua,centenas de rappers se re;nem para duelar uns com os outros. < a amosa batalha

do Santa Cru(, uma tradi#o "ue j dura = anos no mesmo local.

+ batalha liderada pelo coletivo +ri>a ?id( "ue, alm da presa pela "ualidade doimproviso, das letras e das batidas, transormou a %atalha do Santa em reer1nciade ocupa#o coletiva do espa#o p;blico. < a arte revitali(ando um local antesapenas de passagem.

Servio: Sada do Metr Santa Cruz, sbados s !"#.

$. "eco do Aprendiz


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@ma obra de arte por si s j algo sublime. + arte pode ser revolucionria,marcando posi#$es polticas, ou mesmo tra(endo "uestionamentos sobre nossomodo de vida.

-as revitali(ando espa#os p;blicos "ue a arte urbana assume sua condi#omgica. o graitti tem este poder revolucionrioA levando lu(es, cores, ormas

onde antes s havia dor, viol1ncia, desespero.

4 %eco do +prendi(, na Bua %elmiro %raga, em plena ila -adalena, e!atamenteassim. @ma "uadrinha de bas"uete o porto de entrada pra uma verdadeiragaleria a cu aberto. So corredores com painis e graitis de artistas renomados. atistas e ciclistas de %-V.

Ludo a"ui mgico, de uma bele(a to ;nica e underground, "ue voc1 se sentircomo um personagem de um ilme de eorge ?uchar ou David :nch.

Servio: Bai5o do 3iaduto Alc>ntara Mac#ado18. 7orta no telado do Sopping ldorado


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Lem gente "ue adora caminhar em Shopping Center vendo vitrines, mane"uins,joias, sapatos. -as e se entre um vestido e uma bolsa tivesse uma berinjela, um

tomatinho cerejaI ntre um astRood e a loja de celulares, um p de alace, alecrim,ma#os de manjericoI

Lodo paulistano conhece o Shopping ldorado, "ue ica na +venida Bebou#as,certoI < no telhado deste shopping "ue se encontra um dos projetos maisinteressantes de horta urbanaA so E mil metros "uadrados de hortali#as, legumes,verduras e ervas medicinais.

4s restos de comida da pra#a de alimenta#o so transormados em adubo, "ue solevados ao telhado e usados para o plantio de todas estas delcias. tudo

orgUnico, ou seja, sem agrot!ico nenhum.

Para visitar a horta basta ligar na administra#o do Shopping e agendar a visita.@ma boa maneira de surpreender sua amlia com um programa inusitado, noachamI

Servio: Avenida $ebouas, '9+"

1+. iberdade


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Se aprender a morrer se libertar, a iberdade o bairro "ue de morte mais seaprende. se ningum morreu por conta do meu pssimo trocadilho, o bairro da

iberdade realmente repleto de histrias e locais macabros e sombrios.

+ Pra#a da iberdade, na sada do -etr7 iberdade, era antes conhecida comoargo da 9orca. +li *os %onicio enorcou o soldado Chaguinha, "ue conseguiu aa#anha de ter a corda rompida por duas ve(es antes de morrer na terceiratentativa. Di(em "ue sua alma penada ainda circula por ali, entre a barraca do[a>issoba e a do Lempur.

+travessando a pra#a a p, na es"uina com a +v. iberdade, tem uma igrejinha,sempre cheia de velas e mensagens na porta, chamada Santa Cru( das +lmas dos

norcados Xou 2greja das +lmasY. 2maginem o por"u1 do nome...

+ iberdade tambm abrigou o primeiro cemitrio da cidade, o Cemitrio dos+litos. 4nde os indigentes e os noRcatlicos eram enterrados. No local docemitrio s restou a Capela dos +litos, construda em 5JJ/, "ue hoje estesmagada entre constru#$es modernas, na Bua dos +litos, J0.

Calce um bom sapato preto e v conhecer o lado sombrio e intrigante da iberdade.

2. Par9lets


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Lodo mundo pedestre. Saindo do carro, descendo do 7nibus, da bicicleta... 5\G dapopula#o de So Paulo a( da caminhada seu PB2NC2P+ meio de locomo#o.

F mais ou menos 5 ano So Paulo aderiu ' implanta#o de par>lets, estruturaspensadas desde o come#o dos anos E000 e oiciali(adas em E050, em So 9rancisco.

+inal, o "ue um par>letI -ini pra#as instaladas no lugar de vagas de carros narua, uma e!tenso da cal#ada para as pessoas curtirem a cidade.

Com bancos, cadeiras, plantas e alguns at com ]iRi gratuito, os par>lets come#ama pipocar por SP. * so N4 e hoje soube "ue pelo menos G0 esto emplanejamento.

evantamento eito pelo 2nstituto -obilidade erde aponta "ue os comrcios joram beneiciados com os par>lets, com aumento de 5H^ nas vendas pelo lu!o de

pedestres.

a"ui vai a grande sacadaA "ual"uer paulistano tambm pode construir um par>let.2sso mesmo& Desde +bril desse ano a Preeitura oiciali(ou os par>lets comomobilirio e "uem tiver interesse tem "ue apresentar um projeto e arcar com oscustos da implanta#o e manuten#o.

21. Par:ue da uz


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Par"ue da u(A o primeiro jardim p;blico da cidade& Pe"ueno, "uase uma pra#a, aolado da Pinacoteca, em rente ' esta#o da lu( de trem, pertinho da *os Paulino.

S de icar caminhando e observando as pessoas e os animais por a"ui j valeria aviagem. Do trabalho das prostitutas com mais de T0 anos ' tambm veteranaamlia de bichosRpregui#a "ue vive nas redonde(as desde o Sculo V2V, o Par"ueda u( um e"uipamento p;blico cheio de curiosidades. @ma delas, destacamosa"ui especialmente, o ago da Diana.

m 5/// o par"ue passou por uma reorma e descobriram "ue debai!o do ago daDiana havia t;neis soterrados. Cavaram mais, tiraram a terra e encontraram uma"urio para observa#o dos pei!es do prprio lago. < muito interessante e hojeest aberto ' popula#o, mas poucos conhecem.

Particularidades do Par"ue da u(, o Forto %otUnico do %rasil Col7nia, "ue ica emrente ' esta#o da lu( de trem e metr7.

Servio: -raa da Luz, s&n22. Par:ue Minoco


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-inhoco. Pol1mico -inhoco. @m presente de grego da ditadura militar para acidade de So Paulo. De solu#o para a mobilidade urbana o levado setransormou rapidamente em um enorme problema pra "uem vive ali. 9uligem,barulho sem im, acidentes, bu(ina#os.

-as como a cidade muitas ve(es se une para tirar leite de pedra, ou melhor, leite deconcreto, o -inhoco aos poucos oi se transormando em um espa#o para aspessoas, um verdadeiro par"ue suspenso.

Lodos os dias ' noite, domingos e eriados o dia todo, so milhares de amlias,crian#as, ciclistas, corredores,curtindo a cidade e subvertendo uma estrutura antespensada apenas para os carros. @m verdadeiro Par"ue -inhoco&

Servio: ?levado Costa e Silva )Min#oc0o. @odos os dias, das !1#'" s 2#.

4omin%os e 6eriados o dia todo.

2$. Pracina da /scar reire


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@ma rampa de estacionamento transormada em PB+_+. @m espa#o individual,em C4L24. @m espa#o echado, em +%BL4.

Para "uem estiver de passagem pela Bua 4scar 9reire, recomendamos descobrir aPracinha, inaugurada em -aio desse ano. @ma iniciativa do setor privado com asociedade civil.

@m respiro para o convvio e intera#o entre as pessoas, a Pracinha conta com `iRigratuito pra "uem "uiser trabalhar) bancos e cadeiras, atividades l;dicas e atsho]s ao vivo&

Servio: $ua


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ssa dica pra "uem mora, trabalha ou passa pelo *ardim Paulista... Caminhando, claro&

6uando estiver na +lameda *a;, entre a rua Padre *oo -anuel e a +ugusta, parepor um minuto no n;mero 5OJJ, atravesse a rua e olhe entre os prdios.

-as olha pra cima& No vai levar um segundo pra voc1 avistar um relgio "ue icana cobertura do dicio Salvador Pastore, nome de um dos maiores relojoeiros dahistria de So Paulo.

De Design modernista, esse relgio, "ue um Primor, oi inaugurado em 5/H=. com o passar do tempo restou apenas uma restinha entre os prdios para

conseguir en!ergRlo. < "uase como uma ultima badalada antes das construtorasengolirem nossa histria.

So Paulo tem de(enas de pontos de observa#o de aves. st na hora de criarmostambm os pontos de observa#o de relgios histricos, ainal, est cada dia maisdicil encontrRlos na selva. 4s pssaros ainda cantam, mas nossos relgios j noa(em mais ticRtac.

Servio: $el%io -rimor. Alameda 8a )entre os rdios, altura do n 1/++.

2&. 3ua Augusta


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?ntrei na $ua Au%usta a 1!" or #ora.

)D0000oE

3amos recomear:

?ntrei na $ua Au%usta a 2 Fm or #ora.

A%ora simE

+ m;sica de Bonnie Cord retrata a mudan#a cultural e urbanstica "ue a Bua+ugusta soreu no incio da dcada de T0A a retirada dos bondes para dar espa#oaos carros e a consolida#o de um point eervescente para a juventude paulistana.

-as vamos rebobinar a ita uns 50 anos... e bora l pra Bua +ugusta do comecinhode 5/H0, nos tempos dos casar$es, do bondinho eltrico e da garoa constante.amos caminhando&

Na es"uina da Bua Col7mbia com a stados @nidos, em rente ao Clube Paulistano,tem uma pracinha em ormato estranho de arco. * repararamI +li era justamenteonde os bondinhos davam a volta pra subir a +ugusta em dire#o ao centro. stpreservada at hoje.

amos caminhando pela +ugusta sentido centro, na cal#ada do lado es"uerdo.Sapatos j esto meio gastos, ento vamos parar no n;mero ETGO pra comprar umt1nis e perguntar o "ue os paulistanos costumavam cal#ar em 5/HG, "uando a CasaLod: oi inaugurada.


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Cheia de cai!inhas de sapato at o teto e com uma linda escada em caracol, toda demadeira, a Casa Lod: uma verdadeira sobrevivente da histria de SP em meio 'trucul1ncia das modernidades.

vamos subindo, atravessamos a Paulista e agora desceremos caminhando sentido

centro, at a es"uina da +ugusta com a Bua Dona +ntonia de 6ueiro(. @ma paradano n JEO, uma pe"uenssima loja chamada P+S, com achada de madeira.

itrine com de(enas de chapus, coletes e pe#as de alta costura anuncia a moda noano de 5/HO, "uando o alaiate ranc1s -aurice Plas a"ui abriu sua loja, napromissora Bua +ugusta. %oinas de todas as cores e ormatos, emininas emasculinas, palets e coletes, tanto o interior "uanto o e!terior da loja semantiveram intactos durante esses mais de OH anos.

j com =H anos, -aurice Plas conta detalhes de como era a Bua +ugusta desde a

dcada de H0. Possui um rico acervo de otos e jornais da poca, alm de ser umaigura deliciosa para papear e arranhar o ranc1s com clientes e transeuntes.

a"ui termina nossa caminhada pelos idos anos H0 na Bua +ugusta... em plenoSculo E5&

Servio: $ua Au%usta, em toda sua e5tens0o.

2'. Salo dos Arcos do ;eatro Municipal

* repararam "ue e!istem dois t;neis echados com grades, ali na Pra#a Bamos de+(evedo, na parte alta do ale do +nhangaba;, em dire#o ao Leatro -unicipalI


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scuros, parecem uns depsitos de li!o, mas eles so, na verdade, acessos diretospara a sala de espetculo do prprio Leatro.

So GE metros de t;neis "ue acessam o belssimo Salo dos +rcos, "ue estavasoterrado e oi redescoberto na reorma de 5/=T. F ainda um terceiro t;nel, "ue

ligava o Fotel splanada, hoje sede da otoratim, "ue um verdadeiro mistrioar"ueolgico, pois ele nunca oi descoberto&

2neli(mente tanto os t;neis "uanto o Salo dos +rcos esto echados para ospaulistanos. +penas uncionrios t1m acesso. nto lan#o a"ui uma provoca#o 'Secretaria -unicipal de CulturaA por "ue no abrir os t;neis e o Salo dos +rcospara as pessoasI

+ Preeitura lan#ou h pouco tempo o Projeto Centro +berto. 6ue tal lan#armosoPro


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Na Bua %enjamin Constant, n;mero 5EE, pertinho do -etr7 S, est o edicio ondeviveu o poeta Mlvares de +(evedo, hoje preservado com o seu nome. Na mesma rua,es"uina com a Pra#a da S, o local onde uncionou a editora de -onteiro obato,hoje sede da ditora @NSP.

@m pouco mais ' rente, na Bua ibero %adar, n;mero TJ, no E andar, 4s]ald de+ndrade alugou e sediou uma gar#onire, local de encontro dos intelectuais dapoca e parada inal do nosso bonde antropogico.

Servio: Centro de S0o -aulo. 3rias ruas.

28. "r=s

Somos todos ilhos de nordestinos, italianos, ga;chos, japoneses. Caminhar por SoPaulo uma e!peri1ncia cosmopolita e ao mesmo tempo muito brasileira.

4 %rs talve( seja a sntese deste sentimento. Por a"ui passaram ou icaram

milh$es de imigrantes, trabalhadores da economia caeeira ou das lavouras nointerior. 4 caminho "ue vai da esta#o %rs do metr7 at o -useu da 2migra#o cheio de particularidades da nossa histria.

Na Bua Domingos Paiva com a isconde de Parnaba, aos inais de semana eeriados, sabia "ue e!iste uma -aria 9uma#a "ue te leva at a -ooca, meuI&

Para cru(ar os trilhos da CPL-, em dire#o ao -useu da 2migra#o, voc1 obrigado a passar por uma linda e mal conservada passarela de erroA patrim7niohistrico de SP&

+lis, s essa passarela importada da 2nglaterra no Sculo V2V j vale a caminhada&


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concluindo o roteirinho tem o museu da imigra#o, "ue surpreende pelo amplojardim bem arejado, com bancos e rvores) pelo restauro ar"uitet7nico da antigaFospedaria) e pelo acervo da histria de mais de E milh$es de imigrantes "ue pora"ui passaram a partir de 5==J.

Servio: Brs. Metr e trem

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