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    Entenda a NBR-16325.

    Esto em vigor as normas NBR-16325-1:2014 Dispositivos de Ancoragem Tipo A, B e D, e

    a NBR-16325-2:2014 Dispositivos de Ancoragem Tipo C.

    De onde saiu a norma?

    H muitos anos, a norma de ancoragem vem circulando pelas pautas e reunies da ABNT.

    Apesar de ter como referncia uma norma europeia, a EN795, foram necessrios diversos

    estudos para que a traduo fosse fiel ao texto que serviu como origem, mas ao mesmo

    tempo, respeitasse todas as caractersticas e peculiaridades do mercado nacional.

    Foi uma vitria para todos que utilizam sistemas de ancoragem para trabalhos em altura, e

    tambm para filtrar os fabricantes que realmente se importam com a segurana, garantia e

    eficincia de seus produtos.

    Tive a oportunidade de participar de parte deste processo, acompanhando as reunies, e

    colaborando com o mximo possvel de informaes, a fim de aumentar no que fosse

    possvel a qualidade desta norma.

    Diviso da Norma

    Devido a algumas caractersticas de produtos, a norma foi dividida em duas partes, sendo

    que a primeira parte aborda os tipos de ancoragem A, B e D, e a segunda parte aborda as

    ancoragens tipo C.

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    Vamos tentar esclarecer quais so estes tipos de ancoragens e para quais fins a norma foi

    elaborada.

    Para quem vale a Norma?

    Primeiramente, vale lembrar que a norma destinada aos produtos novos, ou seja, os

    dispositivos de ancoragem comercializados por empresas, antes que eles sejam colocados

    no mercado. Esta NBR nos d os requisitos mnimos de ensaio e desempenho destes

    dispositivos de ancoragem. Alm disso ela nos d os requisitos mnimos que devem estar

    contidos em instrues de instalao, marcao e outras informaes que devem ser

    fornecidas pelo fabricante.

    Vamos por partes. Falando da NBR 16325-1, temos os seguintes tipos de ancoragens:

    Abaixo, alguns exemplos de ancoragens que no so cobertas pela norma.

    Ancoragem Tipo A:

    Esta parte foi dividida em duas, sendo a primeira, referente as ancoragens tipo A1 e a

    segunda, referente as ancoragens tipo A2. O primeiro tipo se refere a dispositivos de

    ancoragem projetados para serem fixados a uma estrutura, por meio de uma

    ancoragemestrutural ou de um elemento de fixao. Mas como funciona isso? Um

    dispositivo de ancoragem projetado para ser fixado a outra ancoragem? Sim! Esta norma

    no cobre as ancoragens estruturais, ou seja, como no exemplo abaixo, quando fixamos

    uma barra roscada atravs de uma resina qumica em uma base de concreto, esta barra

    roscada passa a ser uma ancoragem estrutural. J o Olhal de Ancoragem, que ir se fixar

    a esta barra roscada, este sim deve seguir os parmetros contidos na NBR-16325, tipo A1.

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    Alm disso, temos os dispositivos de ancoragem Tipo A2, que so aqueles dispositivos

    desenvolvidos para serem instalados em telhados inclinados. Estes mantm as

    caractersticas das ancoragens Tipo A, sendo fixados normalmente a estruturas da

    cobertura.

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    Ancoragem Tipo B:

    Esta uma das famlias mais interessantes de ancoragens, pois so aqueles dispositivos

    considerados transportveis, porm com seus pontos de ancoragem estacionrios. Mas

    como que podemos ter dispositivos transportveis e estacionrios ao mesmo tempo?

    Estes dispositivos so designados para serem transportados at o local de sua utilizao,

    porm uma vez instalados, estes devem ficar estacionados. Como exemplo, podemos

    pensar em um trip para espao confinado. Quando este dispositivo est desmontado,

    podemos transport-lo at o local de entrada, e uma vez instalado, ele no se mover

    mais, criando um ponto de ancoragem estvel.

    Considero este tipo de dispositivo interessante, pois uma das famlias que mais permite

    inovaes por parte dos fabricantes. Hoje temos no mercado diversos tipos de dispositivos

    de ancoragem que se enquadram nos Tipo B. Entre vrios outros consigo me lembrar de

    Trips, Fitas Anis, Eslingas, Estropos, Pega-Vigas, Olhais Transportveis para concreto e

    metlica, e muitos outros.

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    Ancoragem Tipo D:

    Estes dispositivos so constitudos de uma linha de ancoragem rgida comopor exemplo um trilho, onde um ponto de ancoragem mvel, muitas vezesdeslizante, se desloca em uma trajetria ao longo da linha rgida. Esta linha,no pode ter uma inclinao de mais de 15, uando medido entre umaancoragem de extremidade e uma intermedi!ria em ualuer ponto de suatrajetria.

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    Ancoragem Tipo C:

    "emos tam#$m as ancoragens "ipo %. Estas por sua vez possuem umanorma espec&ca, a '()*1+-5*-.

    )eere*se aos dispositivos de ancoragem utilizados em linhas de vida

    horizontais, ue no desviem deste plano em mais de 15, uando medidoentre as ancoragens de extremidade e/ou intermedi!rias em ualuer pontode sua extenso.

    Estas ainda podem ser classi&cadas em linhas de vida tempor!rias e linhasde vida permanentes. 0s permanentes como j! se su#entende, no soinstaladas com o o#jetivo de serem removidas. ! as tempor!rias, estas simt2m o o#jetivo de serem transportadas e instaladas diversas vezes eutilizadas por curtos perodos de tempo. 0pesar desta similaridade com os3ispositivos de 0ncoragem "ipo (, estas linhas de vida tempor!riaspertencem a '()1+-5*-, "ipo %.

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    Requisitos Gerais da NBR 16325

    (om, agora ue j! conhecemos os tipos de dispositivos de ancoragemco#ertos pela '()1+-5*1 e a '()1+-5*-, podemos a#ordar um poucodos reuisitos gerais destas duas normas.

    3e orma geral, alguns reuisitos so compartilhados por todos os tipos dedispositivos de ancoragem. 0credito ue neste artigo, no h! a necessidadede analisarmos cada um destes reuisitos, mas darei 2nase nos itens maisrelevantes ao usu!rio &nal, e no as especi&ca4es t$cnicas de a#ricao.

    ara ue seja assegurada a ualidade dos dispositivos de ancoragem,existem diversos reuisitos uanto a construo e resist2ncia desteseuipamentos. or exemplo, os elementos met!licos no podem possuir

    re#ar#as ou cantos vivos, devem ter sido su#metidos a ensaios deresist2ncia a corroso, partes t2xteis no podem ser constitudas depolipropileno, as costuras devem contrastar com as &tas para acilitar ainspeo, ca#os de ao galvanizados devem seguir a norma t$cnica

    678*-9:; e uando houver a utilizao de grampos e sapatilhas para ca#osde ao, estes devem seguir as suas normas t$cnicas espec&cas.

    Limite de 6N no impacto ao usu!rio

    0l$m disso tudo, um dos grandes #enecios trazidos por estas duas normas,$ ue h! uma exig2ncia de ue o impacto gerado no usu!rio de ualuerum destes sistemas, nunca ultrapasse +

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    uma ue#ra de paradigma, pois $ !cil azer uma ancoragem ue suportecargas altssimas, mas $ dicil desenvolver meios para ue as orasgeradas por uma ueda, no sejam maiores ue +

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    Como eu esco$(o uma $in(a de )ida#

    Noc2 deve solicitar ao seu ornecedor, apenas tr2s inorma4es #!sicas.

    1. Huantos usu!rios podem tra#alhar conectados simultaneamente nalinha de vida.

    -. Huais as oras repassadas para as ancoragens no evento de umaueda@. Hual a Iecha m!xima gerada na linha e portanto a MH necess!ria@

    %om essas inorma4es podemos visualizar ue uando ganhamos de umlado, perdemos de outro. 8u seja, em situa4es normais, uanto maior aIecha, menor a ora repassada para as ancoragens.

    3esta orma chegamos O concluso ue a escolha da linha de vida, dependede uanto a estrutura da nossa co#ertura suporta, e ual a altura livre uetemos para ueda do usu!rio.

    8#viamente outras caractersticas devem entrar em jogo na hora da deciso&nal de compra, como garantia, reputao da empresa, dura#ilidade,

    material de construo, aca#amento e acilidade de uso.