287_1_Arquivos_custeio

download 287_1_Arquivos_custeio

of 29

Transcript of 287_1_Arquivos_custeio

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    1/29

    SISTEMAS DE CUSTEIO

    Francis Haime Giacomelli Ferreira

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    2/29

    1 CUSTO REAL POR ABSORO

    H inmeros sistemas de custo e critrios de avaliao da produo e dosestoques, sendo que dentro dos princpios fundamentais de contabilidade,

    consagrados pela lei n 6.404/76, o mtodo de custeio real por absoro o

    indicado.

    Isto significa dizer que devem ser adicionados ao custo da produo os

    custos reais incorridos, obtidos atravs da contabilidade geral, e pelo sistema por

    absoro, o que significa incluso de todos os gastos relativos produo, quer

    diretos, quer indiretos com relao a cada produto.

    1.1 Custo Direto

    Nesse sistema, somente so considerados na avaliao dos estoques em

    processo e acabados os custos fixos lanados diretamente nos resultados, Por isso,

    o custeio no ainda um critrio plenamente consagrado.

    Todavia, no se pode deixar de reconhecer que o mtodo tem inmeros

    mritos particularmente para fins gerenciais, por permitir melhor anlise da

    performance empresarial.

    A utilizao desse critrio tem tambm restries impostos pela legislao

    tributria, conforme veremos mais ainda.

    2 DEPARTAMENTALIZAO

    Os departamentos podem ser divididos em dois grupos: Departamentos de

    Produo e Departamentos de Servios.

    Os departamentos de produo so aqueles que atuam sobre os produtos e

    tem seus custos apropriados diretamente a estes. Exemplos de departamentos.

    CORTE.

    MONTAGEM.

    ACABAMENTO.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    3/29

    Os departamentos de servios no atuam diretamente na produo e sua

    finalidade de prestar servios nos departamentos de produo. Seus custos no

    so apropriados diretamente aos produtos, pois estes no transitam por eles e sim

    transferidos para os departamentos de produo que se beneficiam dos serviosdeles.

    MANUTENO.

    ALMOXARIFADO.

    ADMINISTRAO GERAL DA FBRICA.

    LIMPEZA.

    EXPEDIO.

    CONTROLE DE QUALIDADE.

    Alguns custos, embora sejam indiretos em relao aos produtos, so diretos(ou seja, podem ser diretamente atribuveis) em relao aos departamentos.

    Exemplos:

    - Depreciao das mquinas do departamento.

    - Custo indireto em relao aos vrios tipos de produtos fabricados, mas

    diretamente atribuvel ao departamento que possui as mquinas.

    - Material indireto usado no departamento.

    - Mo de obra indireta usada no departamento.

    2.1 Esquema completo da contabilidade de custos com a

    departamentalizao

    A seqncia lgica :

    - Identificar os custos indiretos que podem ser atribudos diretamente aos

    departamentos.

    - Ratear os custos comuns entre todos os departamentos.

    - Alocar os custo dos departamentos de servios para departamento de

    produo, segundo uma ordem pr-determinada, de preferncia primeiro

    os que tem mais custos a ratear.

    - Uma vez todos os custos alocados aos departamentos de produo

    dividi-los entre os produtos seguindo algum critrio de rateio.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    4/29

    Vejamos um exemplo:

    Mo de obra indireta 175.000,00

    Energia Eltrica 70.000,00

    Manuteno das Mquinas 60.000,00

    Depreciao das mquinas 20.000,00

    Aluguel da fbrica 30.000.00

    Total dos CIF da Fbrica 355.000,00

    Primeiro passo: Identificar os CIF alocveis diretamente aos Departamentos.

    Mo-de-obra indireta

    Departamento A 75.000,00

    Departamento B 55.000,00Departamento C 45.000,00

    Total 175.000,00

    Energia Eltrica A empresa mantm medidores para consumo de fora das

    mquinas nos departamentos de produo, e o restante representa a

    iluminao de toda a fbrica que tambm dever ser rateado aos

    departamentos.

    Departamento A 25.000,00

    Departamento B 15.000,00

    Departamento C -

    ratear 30.000,00

    Total 70.000,00

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    5/29

    manuteno das mquinas Atravs de um controle efetuado a partir das

    Notas de Servio de manuteno das Mquinas podemos constatar:

    Departamento A 25.000,00Departamento B 35.000,00

    Departamento C -

    Total 60.000,00

    Depreciao das Mquinas os controles de imobilizado apontam:

    Departamento A 13.000,00Departamento B 7.000,00

    Departamento C -

    Total 20.000,00

    Segundo passo ratear os custos comuns entre os departamentos.

    Neste caso podemos utilizar como base de rateio a rea em m2

    Departamento

    A

    Departament

    o

    B

    Departament

    o

    C

    Total

    Energia Eltrica 13.000,00 12.000,00 5.000,00 30.000,00

    Aluguel da Fbrica 13.000,00 12.000,00 5.000,00 30.000,00

    Total 26.000,00 24.000,00 10.000,00 60.000,00

    Terceiro passo ratear os custos do Departamento de Servios aos demais.

    Um levantamento demonstra que o Departamento C trabalho 55 horas para

    o Departamento A e 45 horas para o Departamento B. Portanto temos:

    Departamento

    A

    Departament

    o

    B

    Total

    Custo do Departamento C 30.250,00 24.750,00 55.000,00

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    6/29

    Quarto passo. Uma vez todos os custos alocados aos departamentos de

    produo iremos dividi-los entre os produtos utilizando como base de rateio a

    quantidade de horas mquina por departamento.

    Departamento A

    HM

    Departamento B

    HM

    Total

    Produto A 800 500 1.300

    Produto B 500 600 1.100

    Total 1.300 1.100 2.400

    E, finalmente, a apropriao dos Custo Indiretos aos produtos.

    Departamento A Departamento

    B

    Total

    Custo Industrial

    /hm

    194.250,00/1.300

    = R$-149,42 hm

    160.750,00/1.100

    = R$-146,14 hm

    Produto A 800 hm x 149,42

    hm

    = 119.538,00

    500 hm x 146,14

    hm

    = R$-73.068,00

    192.606,0

    0

    Produto B 500 hm x 149,42hm

    = R$-74.712,00

    600 hm x 146,14hm

    = R$-87.682,00

    162.394,00

    Total R$ - 194.280,00 R$ - 160.750,00 355.000,0

    0

    Vajamos ento o MAPA DE RATEIO DOS CIF

    CUSTOS

    INDIRETOS

    Departamento

    A

    Departament

    o

    B

    Departament

    o

    C

    Total

    Mo-de-obra 75.000,00 55.000,00 45.000,00 175.000,0

    0

    Energia Eltrica 38.000,00 27.000,00 5.000,00 70.000,00

    Manuteno das

    Mquinas

    25.000,00 35.000,00 0,00 60.000,00

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    7/29

    Depreciao das

    Mquinas

    13.000,00 7.000,00 0,00 20.000,00

    Aluguel da Fbrica 13.000,00 12.000,00 5.000,00 30.000,00

    SOMA 164.000,00 136.000,00 55.000,00 355.000,00

    Rateio do

    Departamento C

    30.250,00 24.750,00 55.000,00 0,00

    SOMA 194.250,00 160.750,00 0,00 355.000,0

    0

    Produto A 119.538,00 73.068,00 0,00 192.606,0

    0

    Produto B 74.712,00 87.682,00 0,00 162.394,00

    Total 194.250,00 160.750,00 0,00 355.000,0

    0

    2.2 Critrios de rateios dos CIF pelos departamentos

    Para efetuar o rateio dos CIF que so indiretos em relao aos

    departamentos e dos que representam custos comuns a todos eles, cada empresa

    deve estuar a sua situao especfica para escolher critrios adequados queefetivamente reflitam a carga de custos que devam ser descarregados em cada um

    deles.

    CIF Comuns ou Indiretos

    Em relao dos Departamentos

    Critrios de Rateio para os Departamentos

    Gastos relacionados com o edifcio da

    fbrica, tais como aluguel, depreciao,

    seguros, limpeza reparos e imposto predial

    rea ocupada.

    Iluminao da fbrica rea ocupada, nmero de lmpadas ou

    pontos de luz

    Gastos com escritrio da fbrica (inclusive

    os relativos Contabilidade de Custos)

    Nmero de empregados, horas mquina

    trabalhadas ou horas trabalhadas/MOD

    Material Indireto Material Direto

    Mo-de-obra indireta Nmero de empregados, horas

    trabalhadas/MOD

    Almoxarifado Custos dos materiais

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    8/29

    Manuteno das mquinas Horas-mquinas trabalhads

    Custo de refeitrio, transportes e

    assistncia mdica dos empregados

    Nmero de empregados.

    Energia Eltrica (fora) Kilowatt-hora consumido.3 ABC

    O Custeio Baseado em Atividades, conhecido como ABC (Activity-Based

    Costing), uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as

    distores provocadas pelo rateio arbitrrio dos custos indiretos.

    O ABC pode ser aplicado, tambm, aos custos diretos, principalmente mo-

    de-obra direta, e recomendvel que o seja; mas no haver, neste caso,diferenas significativas em relao dos chamados sistemas tradicionais. A

    diferena fundamental est no tratamento dado aos custos indiretos.

    4 RKW

    Richskuratorium fiir Wirstschaflicheit uma tcnica alem semelhante ao

    C.I.P. Conselho Interministerial de Preo, que consiste no roteiro dos custos de

    produo e tambm todas as despesas da emprega inclusive para financeiro e

    administrativo, rateado para todos os produtos fabricados.

    Com esse rateio chegaramos a todos os gastos no processo empresarial e

    de obteno da receita e adicionar o lucro desejado e fixar o preo de venda final,

    outra forma de fixar preo de venda, demonstrar o lucro desejado para o perodo

    com valor global e ento procede o rateio em funo de algumas bases de

    alocao, custos mais despesas.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    9/29

    5 POSTULADOS CONTBEIS

    5.1 Natureza dos postulados.

    So as premissas bsicas da contabilidade no sujeitas discusso,

    sendo muito abrange, pois envolve o ambiente e as condies em que a

    contabilidade desenvolvida.

    O postulado contbil um proposio ou observao de certa realidade

    que pode ser considerado como no sujeita a verificao.

    o ambiente que a contabilidade deve atuar. Mostra o que deve fazer e

    como deve ser feito. A categoria de postulados muito abrangente, pois envolveinclusive o ambiente e as condies em que a Contabilidade deve atuar.

    Postulado um tipo de observao dos fatos ocorridos, cuja dispensa a

    verificao.

    A categoria postulados da contabilidade envolve-se muito nos que a

    disciplina.

    Postulados representam as meras exposies de verdade, quando

    sempre no delimitam o campo dos princpios contbeis no tem utilidade,

    exemplo. No caso de um venda o preo pode ser bom para comprador tambm

    vendedor, mas muitas vezes no so verdadeiras e no englobando aos termos

    princpios contbeis.

    Pode-se dizer que os postulados representam o alicerce sobre o qual se

    desenvolve todo o raciocnio contbil. Podemos afirmar que os postulados

    representam para a Contabilidade as vigas balizadoras necessrias para o atingir os

    objetivos que a gerao de informaes para a tomada de decises, respeitando-

    se as diversas categorias de usurios.

    Segundo Hendriksen, postulados normativos registra o que a

    contabilidade pode ser, ou de que maneira seria feito, ou explicados no assumidos

    por consenso geral ou acordo.

    H postulados que no tm interesse nenhum, so as premissas

    bsicas, onde esto ambientes econmico, poltico e sociolgico, em que a

    contabilidade deveria funcionar segundo Hendriksen. A esse contexto os dois

    postulados de mais abrangncia so os postulados da entidade e o postulado da

    continuidade.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    10/29

    Os Postulados Contbeis podem ser classificados da seguinte forma:

    - Postulados Normativos: Definem o que a Contabilidade deveria fazer ou

    como deveria ser feito. Pressupe-se aqui que o consenso no

    suficiente para caracterizar a existncia da escriturao de um fatocontbil. necessrio antes de tudo uma justificativa, uma explicao.

    - Postulados Descritivos: Alm de definir o que a Contabilidade deve fazer,

    tentam descrever e explicar por que e como a informao contbil deve

    ser apresentada e comunicada aos usurios.

    - Postulados Ambientais: Definem o ambiente onde a Contabilidade deve

    operar. So importante para a Contabilidade pois evidenciam o ambiente

    econmico, social e poltico no qual se desenvolve a Contabilidade.

    Subdividem-se em: Postulados da Entidade Contbil e Postulado daContinuidade.

    5.2 Postulado da entidade contbil

    A contabilidade mantida para as entidades; os scios ou quotistas

    destas no se confundem, para efeito contbil, com aquelas...

    Segundo Moonitz, em seu Accounting Reccord Study n 1 identifica o

    postulado da entidade como entidade contbil, uma unidade econmica, sendo

    pessoa fsica, uma sociedade limitada, e grupos que finalidades de lucro, ou no na

    abordagem analtica representada por uma deciso de departamento que associa-

    se a recursos escassos comuns e chegando ao resultado desejado.

    Existe diversos subpostulados que muitas vezes esto enquadrados no

    grupo da entidade contbil. Onde atividades econmicas so desempenhadas por

    unidades especficas ou entidade somente um postulado capaz de intercalar no

    ambiente geral.

    O conceito da entidade inclui, a deciso de uma empresa em

    superempresa, ou vrias correlacionadas.

    A escolha da entidade contbil certa para cada caso, objetivo dos

    demonstrativos e dos interesses dos usurios. Uma empresa que investimento em

    outro e tm influncia na gerncia ela bem avaliada e consolidada se sem

    demonstrativos da empresa e das entidades controladas.

    A contabilidade tem uma grande funo de segregao o que da

    entidade e que dos scios, onde veremos mais adiante o patrimnio pertence a

    entidade na contabilidade de operaes, e no aos scios.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    11/29

    Uma citao lgica o postulado da entidade e outra explicar o que

    entidade contbil.

    H entidades que realiza operaes econmicas observadas pela

    contabilidade, onde importante e definir a entidade quando o seu tamanho e aoseu sentido amplo.

    A entidade contbil a diviso de entidade e empresa, nos quais

    emitem relatrios de receitas e despesas de investimentos, retornos, de metas,

    realizaes seja relatrios realizados pela pessoa fsica ou jurdica.

    A entidade pode ser vista como pessoa a fsica, uma sociedade limitada,

    uma sociedade annima, em grupo consolidado engajado em uma atividade, ele

    juridicamente delimitada ou no diviso de grupo de entidades ou empresas para

    os quais devemos realizar relatrios distintos de receitas e despesas deinvestimentos e retornos, de metas e realizaes, independentemente dos

    relatrios que fizemos para as pessoas fsicas ou jurdica que tem interesse em

    cada uma das entidades definidas em cada oportunidade.

    importante ressaltar que indispensvel a reparao do que da

    entidade e dos donos de capital.

    O postulado da entidade compe-se de indivduos, empresa, etc, mas

    que desenvolve-se atividades econmicas.

    Dentro da entidade encontramos os 04 enfoques como podemos

    descrever.

    Enfoque Jurdico: distinta entre scios e da empresa. Os scios que so

    pessoas fsicas e a empresa pessoa jurdica so organizados de forma

    diferentes, pois deve-se permitir tento a apurao de resultado de um quando

    de outro.

    Est relacionado estrutura da empresa ou seja: A contabilidade separada

    para PF e PJ.

    Enfoque Econmico: o acompanhamento do desenvolvimento do patrimnio

    tanto qualitativo quanto quantitativo, a anlise de seus recursos e ver seus

    investimentos tero um retorno. Est relacionado custo e oportunidade, ou

    seja voltado para o crescimento qualitativo, aproveitando as oportunidades.

    Enfoque Organizacional: O nome j nos diz, so as pessoas que controlam suas

    receitas e despesas, tambm como esto isendo organizadas e como est

    chegando a um resultado.

    Est relacionado sistemas gerenciais com a finalidade de facilitar o controle

    gerencial sobre toda a administrao da empresa.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    12/29

    Enfoque Social: importante ressaltar que este enfoque engloba tanto o

    externo quanto o interno, pois o objetivo a melhoria do ambiente e este traz

    benefcios para a entidade. Relacionado comunidade, ou seja: contribuir nos

    termos sociais, beneficiando a comunidade h gerao de empregos, impostos eoutros.

    5.3 Postulado da Continuidade das Entidades

    Para a contabilidade a Entidade um organismo vivo, que ir viver por

    um longo perodo de tempo at que surjam evidncias em contrrio.

    Pela prpria natureza devemos encarar os acontecimentos como algocontnuo, e nos negcios so encarados desta mesma forma como sempre, tendo o

    objetivo de gerar lucro, que sempre, esto em movimento, e com o

    reconhecimento da receita com a despesa chegaremos a este objetivo.

    Pode ocorrer a descontinuidade, mas claro que este no o objeto das

    empresas, pois o valor de mercado uma conquista da entidade.

    A continuidade pode-se Ter como bases, a vida e a morte, ventura,

    valores de sada, valores de entrada, sacrifcios e realizaes.

    Usando-se estes princpios necessrio que se avaliem valores de

    sadas e utilize os princpios de contabilidade geralmente aceitos.

    A continuidade de entidade j diz no eu prprio nome a sua razo

    continuidade, ou seja: Opo por um longo tempo indeterminado.

    Portanto a sua base est direcionado para o objetivo da entidade, que

    a gerao de caixa para assim permanecer por prazo indeterminado.

    O postulado da continuidade observa a entidade como algo em

    movimentao cuja finalidade gerar utilizar ativos no para serem vendidos no

    estado em que se encontram mas para assumir a entidade no esforo de produzir

    receita.

    Assim basicamente o sucesso do empreendimento seria mensurao

    pela diferena entre valor que o mercado atribui o nosso produto ou servio e os

    custos dos ativos consumidos e/ou sacrificados no esforo de produzir e vender

    aquele produto que foi de fato vendido. Os postulados referidos so importantes

    para a conceituao que segue por que a maior parte deriva do sentido profundo de

    continuidade e entidade.

    Onde o postulado da entidade e o postulado da continuidade a base de

    todos os aspectos da contabilidade.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    13/29

    6 AS CONVENES

    As convenes contbeis delimitam a abrangncia dos princpios da

    contabilidade. Representam o complemento dos postulados e princpios no sentido

    de restringir conceitos, atribuindo direes a serem seguidas tambm chamamos

    de restries de amplitude das regras contbeis.

    Representam restries aos princpios quando existem vrias opes a

    serem seguidas. Embora possuam menor importncia que os princpios

    estabelecem regras a serem seguidas.

    As convenes contbeis esto divididas em 04, a sabermos:

    6.1 A Conveno da Objetividade:

    Para procedimento igualmente relevantes, resultantes da aplicao dos

    Princpios, preferir-se-o em ordem decrescente:

    a) os que puderem ser comprovados por documentos e critrios objetivos;

    b) os que puderem ser corroborados por consenso de pessoas qualificadas

    da profisso, reunidas em comits de pesquisas ou em entidades que

    tem autoridade sobre princpios contbeis...

    A avaliao deve ser feita sempre pela nota fiscal de bem. Essa conveno

    restringe o liberalismo na escolha de valores.

    Os procedimentos devem ser comprovados por documentos, os que

    puderem ser reforados por consenso de pessoas qualificadas da profisso,

    reunidas em comits de pesquisa ou em entidade que tem autoridade sobre os

    princpios contbeis.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    14/29

    6.2 Conveno de Materialidade.

    O contador dever, sempre, avaliar a influncia e materialidade da

    informao evidenciada ou negociada para o usurio luz da relao custo-benefcio, levando em conta aspectos internos do sistema contbil....

    Relevncia da informao para o registro contbil, evitando desperdcio de

    tempo e dinheiro. Registrar apenas os eventos dignos de ateno.

    O contador dever sempre verificar em suas informaes a influncia da sua

    informao em relao ao custo benefcio, ou seja, avaliar qual o efeito da

    informao prestadas ou negadas.

    6.3 Conveno do Conservadorismo.

    Entre conjuntos alternativos de avaliao para o patrimnio, igualmente

    vlidos, segundo os Princpios Fundamentais, a Contabilidade escolher o que

    apresentar o menor valor atual para o ativo e a maior para as obrigaes....

    Registra menor valor Ativo e maior para o Passivo. Esse conveno tem por

    objetivo assegurar o patrimnio. Mtodo conservador no desenvolvimento contbil.

    Quando um profissional contbil estiver em uma situao no qual ele tem

    dvida na contabilidade, dever ele optar pelo que apresentar o menor valor atual

    para o ativo e o maior para as obrigaes.

    6.4 Conveno da Consistncia.

    A contabilidade de uma entidade dever ser mantida de forma tal que os

    usurios das demonstraes contbeis tenham possibilidades de delinear a

    tendncia da mesma com o mesmo grau de dificuldade possvel....

    A contabilidade deve ser feita dentro de um mtodo nico, seja: UEPS, PEPS

    ou pelo CUSTO MDIO, para facilitar na comparao dos perodos.

    Exemplo: Balanos de 99 com 98, com 97 e outros.

    O contador dever usar sempre a mesma forma de registro para os fatos

    contbeis para que haja uma viso dos usurios das informaes de comparar os

    registros com os anos anteriores.

    Caso haja a necessidade de mudana deve estar claro e especfico o porque

    da mudana de critrio usado.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    15/29

    O princpio de contabilidade geralmente aceitos neste ltimos 50 anos, os

    profissionais de contabilidade vem procurando conceituar, definir e arrola

    postulados, preceitos, normas e regras convencionais necessrias para

    fundamentar a doutrina e consequentemente a tcnica contbil bem como orientaros profissionais de contabilidade na utilizao de guias de orientao para execuo

    de seu trabalho.

    Para a expresso Princpio de contabilidade h vrias denominaes que

    nem todos eles so realmente princpios, mas apenas normas e regras de

    elaborao de lanamentos e demonstraes contbeis.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    16/29

    7 O PRINCPIO DE CONTABILIDADE GERALMENTE ACEITOS

    Nestes ltimos 50 anos, os profissionais de contabilidade vem procurandoconceituar, definir e arrola postulados, preceitos, normas e regras convencionais

    necessrias para fundamentar a doutrina e consequentemente a tcnica contbil

    bem como orientar os profissionais de Contabilidade na utilizao de guias de

    orientao para execuo de seu trabalho.

    Para a expresso Princpio de contabilidade h vrias denominaes que

    nem todos so realmente princpios, mas apenas normas e regras de elaborao de

    lanamentos e demonstraes contbeis. Porm a expresso geralmente aceitos

    tem sido bastante criticada, havendo mesmo a proposio de substitui-la porpreferveis.

    Nos Estados Unidos propuseram outras expresses, porm a expresso

    geralmente aceitos, ainda prevalece.

    O Conselho Federal de Contabilidade, na Resoluo n 530/81, usa a

    denominao Princpios de Contabilidade, a que se subordinam as Normas

    Brasileiras de Contabilidade.

    Segundo nos informa Grandy a expresso princpios de contabilidade

    geralmente aceitos, foi adotada no final da dcada de 30, como resultado de um

    trabalho conjunto da AICPA e da Bolsa de Valores de Nova York.

    7.1 Natureza dos Princpios Contbeis.

    O objeto de contabilidade o de satisfazer as necessidades de informao

    do usurio das informaes contbeis.

    Para que as informaes sejam precisas, eficientes, clara, uniforme preciso

    que os profissionais se utilizem de guias-de-orientao para efetuar os registros e

    elaborar as demonstraes contbeis dentro de padres uniformes.

    Sendo assim os padres que so normas convencionais, devem subordinar-

    se a princpios gerais, que so imutveis em quaisquer circunstncias de tempo e

    local, porm as normas evoluem e se modificam de acordo com o desenvolvimento

    econmico e a evoluo tecnolgica e tambm conforme as prprias condies das

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    17/29

    entidades onde as normas so aplicadas, que so sempre subordinadas a um

    princpio geral. Podemos dizer que existem diversos princpios que so:

    7.2 Princpio do Custo Histrico como Base de Valor

    O custo de aquisio de um ativo ou dos insumos necessrios para fabric-

    los e coloc-lo em condies de gerar benefcios para a Entidade representa a base

    de valor para a Contabilidade, expresso em termos de moeda de poder aquisitivo

    constante....

    Essa premissa define que os ativos devem ser incorporados pelo valor de

    fabricao acrescidas de todos os gastos necessrios para coloc-lo em condiesde gerar benefcios, ou seja, valor original mais despesas de aquisio includos nos

    documentos fiscais.

    So registros contabilizados de acordo com o preo pago, sendo dos gastos

    alocados ao ativo para gerar benefcios a empresa, para contabilizao sendo

    permitido somente Amortizao, depreciao e clculo da quota de exausto dos

    ativos nos quais ocorrem diminuio de valor.

    Este princpio no interessa aos valores de realizao da receita, tanto o

    preo acondicionado ao vendedor e comprador, sendo a melhor expresso do valor

    econmico do ativo, no ato da negociao e que nem sempre reconhecer a

    contribuio isolada de cada ativo no tarefa fcil, mas presume-se que ningum

    adquira um ativo por um superior ao valor esperado dos benefcios a serem

    gerados por ele.

    A contabilidade coloca para seus ativos o valor que se gostaria para adquir-

    los.

    A questo de como se encontram, seria crtica ningum garante que o ativo,

    aps o passar do tempo, continue apresentando para a entidade a mesma

    capacidade de gerar benefcios futuros.

    Se o valor da transao houve aumento a contabilidade s reconheceria o

    fato apenas na variao das receitas da empresa a avaliao considerada, baseada

    no custo original, falha nos demonstrativos em relao a tendncias futuras

    nenhuma premissa pode ser feita a no ser sobre o custo do investimento inicial.

    Os usurios dos demonstrativos contbeis sentem-se freqentemente,

    frustados principalmente nos pases em que as frustraes de preo so violentas

    as estimativas feitas pelos contadores.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    18/29

    7.3 O princpio do Denominador Comum Monetrio

    As demonstraes contbeis, sem prejuzo dos registros detalhados de

    natureza qualitativa e fsica, sero expressas em termos de moeda nacional de

    poder aquisitivo da data do ltimo Balano Patrimonial....

    Este princpio est associado qualidade de a contabilidade evidenciar a

    composio patrimonial de bens, este princpio expressa a natureza essencialmente

    financeira da contabilidade por outro lado, a no ser que esteja expresso em

    contrato o relacionamento entre devedores e credores realizado por intermdioda avaliao da relao dbito/crdito em moeda corrente de determinada data.

    Devemos distinguir correo monetria para efeito contbil de correo monetria

    operacional. Normalmente os relacionamentos de dbito e crdito so expressos na

    moeda de conta de transao e este valor no pode ser alterado na fase de ajuste a

    contabilidade do que acessorial deva ser sempre decidido pelas necessidades de

    informao dos usurios da informao contbil, e um metodologia de alocao

    normativa de recursos escassos as entidades e no prpria ao isoladamente uma

    cincia da avaliao empresarial.

    O capital investido em uma empresa pelo investidos pela expectativa que ele

    traa sobre taxas de juros presentes e futuras pelo risco do empreendimento, pelo

    horizonte do empreendimento e por outras variveis, entretanto fluxo de caixa

    futuro, nunca a contabilidade deveria tomar o lugar nico e indivisvel do tomador

    de risco. Denominador comum monetrio se encontra como geralmente aceito

    ressaltam-se dois pontos.

    - Propriedade agregativa ou ativos diversos pela avaliao monetria.

    - Estabelecimento das relaes dbito e crdito em moeda de conta da

    data da transao no podendo alterado o valor na data do ajuste de

    contas, salvo clusula expressa em contrato.

    7.4 O princpio da realizao da Receita

    A receita considerada realizada e, portanto, passvel de registro pela

    contabilidade, quando produtos ou servios produzidos ou prestados pela entidade

    so transferidos para outra entidade ou pessoa fsica com a anuncia destas e

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    19/29

    mediante pagamento ou compromisso de pagamento especificado perante a

    entidade produtora...

    O recolhimento da receita aps o ponto de venda pode ser justificado em

    duas circunstncias.Se for possvel mensurar os ativos recebidos em troca com um bom grau de

    cuidado.

    Se esperarmos despesas adicionais relevantes aps a venda e se estas no

    puderem ser estimadas com um bom grau de afianabilidade.

    Ativo tangvel monetrio pode Ter sido recebido em troca pela venda. Se

    este ativo no tiver um valor reconhecido de mercado ou se no for possvel uma

    avaliao. So raros e quando ocorrem, o custo ao ativo vendido e transferido para

    o ativo recebido em troca e o lucro no reconhecido.O direito de receber contra o cliente pode ser de probabilidade duvidosa de

    recebimento, normalmente este problema pode ser separado por uma estimativa

    razovel de contas insondveis ou duvidosos recebimento.

    Poucas empresas tratam suas vendas a prestao pelo mtodo contbil de

    venda a prestao diferida o reconhecimento da receita ou do lucro.

    7.5 Princpio do confronto das despesas com as receitas e com os perodos

    contbeis

    Toda despesa diretamente delineveis com as receitas reconhecidas em

    determinado perodo, com as mesmas dever ser confrontadas; os consumos ou

    sacrifcios de ativos (atuais ou futuros), realizados em determinado perodo e que

    no puderam ser associados receita do perodo e que no puderam ser associados

    receita do perodo nem s dos perodos futuros, devero ser descarregados como

    despesa do perodo em que ocorrerem....

    Quando tratada isolada tem se complicado muito a situao e no chegando

    ao verdadeiro objetivo do problema, o reconhecimento da receita e a apropriao

    despesas esto correlacionadas um ao outro, no podendo reconhecer a receita em

    que despesa seja declinvel, mesmo que seja por estimativa, exemplo proviso

    para devedores duvidosos, pela ordem primeira necessidade se reconhece a

    receita e logo aps a despesa.

    O reconhecimento da despesa e na apropriao das despesas no e

    normalmente, seu recebimento ou pagamento, mas o ganho da receita sendo

    portanto reconhecida, o fato de termos incorrido a despesa significa termos

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    20/29

    realizado o sacrifcio de consumir ativos ou de assumir dvidas no esforo de

    produo direto e indireto.

    Como o caso da receita assumindo uma dvida. Por outro lado termos

    ganho uma receita significa podemos reconhec-la ou realiz-la, mas maisprofundamente.

    O princpio da realizao da receita e da confrontao da despesa, so

    pontos usuais de reconhecimento da receita.

    Quando ocorre a transferncia aquele em que a maior parte do esforo em

    obter a receita j foi desenvolvida.

    O ponto de transferncia , usualmente o ideal para estabelecer um valor

    objetivo de mercado para a transao.

    No ponto de transferncia normalmente se conhece todo custo de produodo produto ou servio e, outras despesas diretamente associveis, embora os

    desembolsos com tais despesas passam a ocorrer aps a venda, exemplo:

    devedores duvidosos, comisso sobre a venda, gasto com consertos derivados de

    concesso de garantia, etc.

    Deve-se confrontar-se a receita com a despesa pois para operar uma receita

    foi necessrio uma despesa, apesar de estar implcita a forma de reconhecimento.

    Para isso existe os 04 (quatro) regimes de competncia a saber:

    a) Regime de Caixa: As receitas e despesas so reconhecidas somente na

    ocasio do reconhecimento ou pagamento. Entidades sem fins lucrativos,

    associaes, clubes.

    b) Regime de Competncia: So reconhecidas as receitas e despesas

    somente com base no fato gerador das mesmas, independentemente do

    pagamento ou recebimento. Regime obrigatrio para todas as

    empresas que visem lucro.

    c) Regime Misto: Utilizado pelas empresas pblicas, regime de caixa e

    regime de competncia para a despesa, ou seja, receita reconhecida pelo

    recebimento, e despesa reconhecida pelo fato gerador.

    d) Denominador Comum Monetrio: Esse princpio determina que as

    demonstraes contbeis devem ser apresentadas em moeda corrente

    do pas. No caso do Brasil, em Real (R$).

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    21/29

    8 REGIMES DE APURAO

    8.1 Apurao do ICMS

    Para apurar o ICMS, lana-se ICMS recolher, ICMS recuperar, pelo

    menor saldo das duas contas.

    ICMS recolher

    ICMS recuperar

    Saldo que se transfere para apurao de resultado.

    Se o saldo for a recuperar, no h ICMS pagar, se o saldo for recolher,

    h ICMS pagar.

    8.2 Apurao do custo das mercadorias vendidas (CMV).

    Para apurar o CMV, utilizaremos o sistema de inventrio peridico.

    8.2.1 Inventrio Peridico

    Usado quando as vendas so feitas em controle de estoque, isto , quando

    no so controladas mediante fichas e, portanto, no h condies de saber o custo

    das mercadorias vendidas.

    o que acontece nos supermercados. Nesses casos faz-se um inventrio das

    mercadorias no ltimo dia do perodo ou exerccio. O CMV ser ento apurado pelo

    valor do estoque fsico inventariado.

    Eis a frmula para o clculo do CMV:

    CMV = C EI.

    Sendo C o total de compras efetuadas durante o exerccio. EI o estoque

    inventariado.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    22/29

    Exemplo:

    C = 33.200,00

    EI = 25.000,00

    CMV = 33.200,00 25.000,00.CMV = 8.200,00

    Efetua-se os seguintes lanamentos:

    Custo de mercadorias vendidas

    a compra de mercadorias

    valor que se transfere para apurao do resultado = 33.200,00

    Mercadorias (estoque inventariado)

    A custo das mercadorias vendidas

    Estoque inventariado

    8.3 Encerramento do Exerccio.

    Na apurao do resultado do exerccio, devero ser observados algumas

    etapas:

    1. Balancete de verificao;

    2. Ajustes, com:

    - Inventrio de todos os elementos dos patrimnio.

    - Regularizao das contas de despesas e receitas, com observncia da

    legislao.

    - Balancetes de ajustes.

    3. Apurao do resultado lquido do exerccio para demonstrao do

    resultado do exerccio com:

    - Encerramento das contas de despesas executadas.

    - Distribuio do resultado do exerccio.

    - Elaborao e demonstrao do resultado do exerccio

    4. Levantamento do balano patrimonial com:

    - Encerramento das contas patrimoniais.

    - Elaborao do demonstrativo do balano geral.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    23/29

    8.4 Encerramento das Contas de Despesas e Receitas.

    Todas as empresas esto legalmente obrigadas a, pelo menos uma vez por

    ano, fazerem a apurao de resultados.O lucro ou prejuzo de um exerccio est na dependncia do confronto das

    contas de despesas e de receitas, esse resultado apurado na observao de lucros

    e perdas. Para que isso ocorra, em todo fim de exerccio deve-se proceder ao

    encerramento das contas, mediante lanamentos. O encerramento das contas de

    receitas realizado pela transferncia de seu saldo para a demonstrao do

    resultado do exerccio, sendo ento debitados os respectivos valores.

    As contas de despesas que sempre recebem valores a dbito, so

    encerradas pela transferncia de seus saldos a crdito, e, por, conseguinte, adbito do resultado do exerccio.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    24/29

    9 LANAMENTOS CONTBEIS

    Lanamentos a forma utilizada pela Contabilidade para registrar os fatoscontveis. Os lanamentos so constitudos de cinco elementos essenciais, que so:

    a) Data da ocorrncia do fato;

    b) Conta a ser debitada;

    c) Conta a ser creditada;

    d) Valor

    A data da ocorrncia do fato imprescindvel para que possamos observarse a escriturao est sendo feita em ordem cronolgica.

    A conta a ser debitada e aquela a ser creditada so informaes necessrias

    para que se possa identificar as operaes.

    Simplesmente observando o lanamento, pode-se perceber que ele

    represente a contabilizao de uma compra de mercadorias vista, no havendo

    neste caso a necessidade de conhecer o fato, pois de acordo com a natureza das

    contas utilizadas pode-se identificar claramente a operao que foi contabilizada.

    O histrico importante, pois evidencia as caracterstica qualitativas da

    operao realizada, apresenta detalhes e caractersticas especficas dos bens e/ou

    direitos adquiridos, produzidos ou vendidos pela empresa e/ou obrigaes

    contradas.

    O valor representa a caracterstica quantitativa da operao, indicando,

    portanto sua qualidade de evidenciar o patrimnio das entidades em seu aspecto

    quantitativo.

    Assim, o lanamento referente a compra de mercadorias vista efetuada no

    dia 25/10/XX, da firma V. Ferreira e Consertos, conforme nota fiscal n 1010, no

    valor de R$ - 1.000,00, fica da seguinte maneira:

    D Mercadorias.

    C Caixa.

    Ref.: Compra de mercadoria da firma.

    importante lembrar que dbito e crdito so simplesmente uma conveno

    contbil utilizada para registrar a movimentao ocorrida em uma conta. Na

    realidade, poderamos dar outras denominaes, como, por exemplo substituir o

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    25/29

    dbito por positivo e o crdito por negativo, ou outra denominao que

    acharmos mais conveniente. O lanamento dbito e o lanamento a crdito so

    utilizados em decorrncia da operao realizada. As contas de natureza credora

    tero seus saldos aumentados por lanamentos a crdito e diminudos porlanamentos a dbito, enquanto que as contas de natureza devedora tero seus

    saldos aumentados por lanamentos a dbito e diminudos por lanamentos a

    crdito.

    9.1 Frmulas de Lanamentos

    o conjunto de elementos representativos do dbito e do crdito. Os

    lanamentos contbeis podem ser efetuados de diversas maneiras:

    a) Lanamento de primeira frmula ou frmula simples.

    So lanamentos que utilizam apenas um dbito e um crdito. Um exemplo

    bem tpico so as compras de mercadorias vista.

    Mercadorias = conta debitada.

    Caixa = conta creditada.

    b) Lanamentos de segunda frmula ou frmula composta.

    So lanamentos que podem ser elaborados com apenas um dbito e mais

    de um crdito. O exemplo a compra de mercadorias sendo parte a vista e parte a

    prazo.

    Mercadorias = conta debitada.

    Caixa = conta debitada.

    Fornecedores = conta creditada.

    c) Lanamentos de terceira frmula ou frmula composta.

    So lanamentos que permitem mais de um dbito e apenas um crdito. O

    exemplo o desconto de duplicata no Banco XXX., com 15% de despesas

    bancrias.

    Banco c/ movimento = conta debitada.

    Despesas Bancrias = conta debitada.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    26/29

    Duplicatas descontadas = conta creditada

    d) Lanamentos de quarta frmula ou frmula complexa.

    So lanamentos que permitem diversos dbitos e diversos crditos. Oexemplo a venda de mercadorias vista e prazo. Deve ser contabilizada num

    nico lanamento.

    Caixa = conta debitada.

    Duplicatas a receber = conta debitada.

    Vendas a vista = conta creditada

    Vendas a prazo = conta creditada.

    9.2 Regime de Competncia

    Este regime universalmente adotado, aceito e recomendado pelo Imposto

    de Renda. Evidencia o resultado da empresa (lucro e prejuzo) de forma mais

    adequada e completa. As regras bsicas para a contabilidade pelo regime de

    competncia so:

    - A receita ser contabilizada no perodo em que for gerada,

    independentemente do seu recebimento. Assim, se a empresa vendeu a

    prazo em dezembro do ano X, para receber somente em XX, pelo regime

    de competncia, considera-se que a receita foi gerada em X; portanto

    ela pertence a X.

    - A despesa ser contabilizada como tal no perodo em que for consumida,

    incorrida, utilizada, independentemente do pagamento.

    O lucro ser apurado, considerando-se determinado perodo, normalmente

    um ano; toda a despesa gerada no perodo ser subtrada do total da receita,

    tambm gerada no mesmo perodo.

    Exemplo de Regime Competncia:

    A V. Ferreira e Consertos vendeu em agosto de 1999 R$ - 38.000,00 e s

    recebeu R$ - 23.000,00 ( o restante receber no futuro), teve como despesa

    incorrida R$ - 9.000,00 e pagou at o ltimo dia do ano R$ - 6.000,00

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    27/29

    DRE REGIME DE COMPETNCIA

    Receita

    (-) despesas

    Lucro

    38.000,00

    9.000,00

    31.000,00

    9.3 Regime de Caixa

    O regime de Caixa uma forma simplificada de contabilidade, aplicado

    basicamente s microempresas ou s entidades sem fins lucrativos, tais como

    igrejas, clubes, sociedade filantrpicas, etc.

    Este procedimento contbil definido pelas despesas e as receitas que soconsideradas apenas aps sua realizao, ou seja, aps o pagamento dos gastos e

    o recebimento das receitas.

    Chama-se regime porque constitui o registro da entrada e sada do nmero.

    Esse registro ser levado em considerao para apurar o resultado do

    exerccio, ou seja, para determinar se houve lucro ou prejuzo.

    As regras bsicas para a contabilidade por esse regime so:

    - A receita ser contabilizada no momento do seu recebimento, ou seja,

    quando entrar dinheiro no caixa (encaixe).

    - A despesa ser contabilizada no momento do pagamento, ou seja,

    quando sair dinheiro do caixa (desembolso)

    Portanto, o lucro ser apurado subtraindo-se toda a despesa paga da receita

    recebida.

    Tomemos o mesmo exemplo citado acima:

    DRE REGIME DE CAIXA

    Receita

    (-) despesas

    Lucro

    23.000,00

    6.000,00

    17.000,00

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    28/29

    CONCLUSO

    Este trabalho foi de muita importncia, pois atravs dele obtivemos mais

    conhecimento sobre a Contabilidade de Custos, proporcionando um

    aperfeioamento dentro dessa rea.

    Procuramos no decorrer da pesquisa ser claro e objetivo.

    Documento adquirido na Biblioteca Temtica do Empreendedor Sebraehttp://www.bte.com.br

  • 8/7/2019 287_1_Arquivos_custeio

    29/29

    BIBLIOGRAFIA

    MARTINS, E. Contabilidade de Custos.

    LEONE, G.S.G. Custos Planejamento, Implantao e Controle.

    VICECONTI, P.E.V., NEVES, S. Contabilidade de Custos.

    RIBEIRO, O.M. Contabilidade de Custos.

    MARION, J.C. Curso de Contabilidade para no contadores.

    FBIO, A. L. et al. Contabilidade teoria e prtica.

    IUDICIBUS, S.