2ª Carta de Concertação

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CARTA DE CONCERTACIÓN CDESRS CARTA DE CONCERTAÇÃO CDES RS 2 ª O DIÁLOGO MUDA A VIDA DO RIO GRANDE EL DIÁLOGO CAMBIA LA VIDA DE RIO GRANDE MEDIDAS ESTRATÉGICAS PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, SOCIAL E AMBIENTAL SUSTENTÁVEL DO RIO GRANDE DO SUL. MEDIDAS ESTRATÉGICAS PARA EL DESARROLLO ECONÓMICO, SOCIAL Y AMBIENTAL SUSTENTABLE DE RIO GRANDE DO SUL.

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Medidas Estratégicas para o Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental Sustentável do RS.

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2ª CARTA DECONCERTACIÓNCDESRS

CARTA DECONCERTAÇÃOCDES RS

O DIÁLOGO MUDA A VIDA DO RIO GRANDEEL DIÁLOGO CAMBIA LA VIDA DE RIO GRANDE

MEDIDAS ESTRATÉGICAS PARA O DESENVOLVIMENTOECONÔMICO, SOCIAL E AMBIENTAL SUSTENTÁVEL DO RIO GRANDE DO SUL.MEDIDAS ESTRATÉGICAS PARA EL DESARROLLO ECONÓMICO,SOCIAL Y AMBIENTAL SUSTENTABLE DE RIO GRANDE DO SUL.

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Ao anunciar a composição do segundo mandato do Conselho de

Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS), o Governador

do RS solicitou aos conselheiros que atuassem em duas frentes:

acompanhamento e monitoramento das políticas públicas em

execução; e no debate e formulação de uma nova agenda pautada

sobre temas e políticas de maior abrangência, estratégicos para o

desenvolvimento futuro do Estado.

A partir desse último desafi o, por iniciativa do Comitê Gestor do Pleno

do CDES-RS, foi formado um grupo de trabalho com a missão

de elaborar a Segunda Carta de Concertação. O documento propõe

um conjunto de medidas estratégicas que se constituam como

políticas de Estado para o desenvolvimento com justiça, democracia

e sustentabilidade econômica, social e ambiental.

As medidas estratégicas têm como características comuns:

(I) a sua temporalidade – todas elas possuem um alcance de médio e

longo prazo, tanto para sua implementação quanto para a produção

de mudanças; (II) a sua abrangência – constituem-se como projetos

ou ações que, ao serem desenvolvidas, terão impactos positivos sobre

o território gaúcho com melhoria da qualidade de vida, redução das

desigualdades regionais e sociais, valorização da democracia

e sustentabilidade ambiental.

A Segunda Carta de Concertação tem como base o resgate e

a reafi rmação das diretrizes apresentadas na Primeira Carta de

Concertação, assim como de todas as discussões travadas por esse

Conselho ao longo dos seus três anos de existência. A Primeira

Carta de Concertação estabeleceu diretrizes norteadoras para todas

as discussões realizadas no CDES-RS, servindo de referência no curto

prazo para elaboração e execução as de todas as políticas e ações

do Governo do Estado.

Passados três anos, grande parte das propostas apresentadas na

Primeira Carta foi integrada às políticas e às ações governamentais e,

além disso, subsidiaram os debates ocorridos nas Câmaras Temáticas

do Conselhão, assim como outras propostas encaminhadas por meio

de Notas de Recomendação e Relatórios de Concertação.

O diálogo muda a vida do Rio Grande

Al anunciar la composición del segundo mandato del Conselhão, el Gobernador del Estado les solicitó a los Consejeros que actuasen en dos frentes, en el acompañamiento y monitoreo de las políticas públicas en ejecución, y en el debate y formulación de una nueva agenda pautada sobre temas y políticas de más alcance, estratégicos para el desarrollo futuro del Estado. A partir de este último reto, por iniciativa del Comité Gestor del Pleno del CDES-RS se constituyó un grupo de trabajo como la misión de elaborar la Segunda Carta de Concertación que propone un conjunto de medidas estratégicas que se constituyan como políticas de Estado, para el desarrollo con justicia, democracia y sustentabilidad económica, social y ambiental. Las Medidas Estratégicas tienen como características comunes: (i) su temporalidad –todas ellas tienen un alcance de mediano plazo, tanto para su implementación, como para producción de cambios; (ii) su alcance– se constituyen como proyectos y o acciones que al ser desarrolladas tendrán impactos positivos sobre el territorio gaúcho como un todo, con mejora de la calidad de vida, reducción de las desigualdades regionales y sociales, valorización de la democracia y sustentabilidad ambiental. La Segunda Carta de Concertación tiene como base el rescate y reafi rmación de las directrices presentadas en la Primera Carta de Concertación, así como de todas las discusiones trabadas por este Consejo a lo largo de sus tres años de existencia. La Primera Carta de Concertación estableció directrices orientadoras para todas las discusiones trabadas en el Consejo, sirviendo de referencia en el corto plazo para elaboración y ejecución de todas las políticas y acciones del Gobierno del Estado. Pasados tres años, gran parte de las propuestas presentadas en la Primera Carta fue integrada a las políticas y acciones gubernamentales, además, subsidiaron los debates ocurridos en las Cámaras Temáticas, así como otras propuestas encaminadas a través de Notas de Recomendación y o Informes de Concertación.

El diálogocambia la vidade Rio Grande

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2ª CARTA DE CONCERTAÇÃO CDESRS2ª CARTA DE CONCERTACIÓN CDESRS 3

MetodologiaEl proceso de elaboración de esta Carta de Concertación tiene, en sí, una riqueza especial, porque se desarrollaron, sin prisa, varios pasos que permitieron, al mismo tiempo, llevar en cuenta las acumulaciones construidas por los varios espacios del CDES-RS, problematizar las cuestiones nuevas , devolver el resultado de esta acumulación a todas y todos los consejeros con tiempo para lectura y refl exión y, fi nalmente, oportunizar dos momentos colectivos donde las convergencias y divergencias pudieron ser expuestas, defendidas y concertadas caso a caso.El primero paso del acierto metodológico fue la elección del Grupo de Trabajo que pretendió ser amplio, desde el punto de vista de incorporar representaciones de segmentos diversos, equidad de género, de tipo de profesional, de región y de campos políticos. El GT de la Carta fue constituido en estrecha relación con el Comité Gestor del CDES/RS y todos los pasos y acumulaciones eran compartidos y refl ejados por el Comité. Importante referir que este grupo de trabajo era y permaneció abierto para inclusiones de consejeros que pretendiesen contribuir, incluso porque, el objetivo no fue producir una Carta a la luz de la opinión de los presentes y sí, a la luz de la acumulación y producción del CDES/RS.Montado el grupo, paso siguiente fue discutir la metodología del mismo. La opción fue realizar como primer paso, la lectura de la 1a. Carta de Concertación, la lectura de las recomendaciones y acumulaciones de las doce Cámaras Temáticas, un intercambio de informaciones con las Cámaras Temáticas que todavía no concluyeron sus debates y reuniones con representantes de varios órganos públicos estatales trajesen las cuestiones clave que dialogaban con los temas escogidos como estratégicos.El segundo paso fue producir una primera propuesta de Carta a ser sometida al debate en el Seminario de Diálogo sobre la 2a Carta de Concertación, que se realizó el 17 de octubre de 2013. En este seminario, se invitó a personas externas al CDES/RS y al propio Gobierno Estatal para que trajesen contribuciones y una mirada crítica sobre lo que se estaba produciendo.Finalmente, el GT sistematizó las contribuciones y acumulaciones resultantes del Seminario, resultando en el texto aquí presentado, el cual se entregará al Gobernador en la 17ª. Reunión del Pleno del CDES-RS, en abril de 2014. El proceso de elaboración de esta Segunda Carta se caracterizó desde el inicio por su horizontalidad, por la integración de puntos de vistas diferentes, por el diálogo permanente que permitió al fi nal a concertación sobre temas polémicos. Fue este proceso dialógico y democrático, conjugado al compromiso de los integrantes del Grupo de Trabajo, que contribuyeron sistemáticamente por más de seis meses, reuniéndose, casi todas las semanas, que permitió la construcción de esta Segunda Carta.

MetodologiaA elaboração da Segunda Carta de Concertação passou por um processo especial. Os passos de sua construção permitiram, simultaneamente, levar em conta os acúmulos nos vários espaços do CDES-RS, problematizar as questões novas, devolver o resultado deste debate a todas e todos os conselheiros com tempo para leitura e refl exão. Ao fi nal, oportunizar dois no qual as convergências e as divergências puderam ser expostas, defendidas e concertadas, caso a caso.

O primeiro acerto metodológico foi a escolha plural do Grupo de Trabalho, de modo a incorporar representações de segmentos diversos, equidade de gênero, especialização profi ssional, região e campos políticos. O GT da Carta foi constituído em estreita relação com o Comitê Gestor do CDES-RS. Todos os passos e oas acúmulos foram compartilhados e refl etidos por essa instância.

O GT permaneceu aberto para inclusões de conselheiros que pretendessem contribuir, porque seu objetivo não foi produzir um documento à luz da opinião dos presentes, mas, sim, do acúmulo e da produção do CDES-RS.

Composto o Grupo, o passo seguinte foi discutir a metodologia. Primeiramente, o GT optou por resgatar os debates já realizados pelo Conselhão. Foi lida a Primeira Carta de Concertação, as recomendações e os acúmulos das doze Câmaras Temáticas,

além de troca de informações com esses colegiados. Depois, realizaram-se reuniões com representantes de órgãos públicos estaduais, com destaque à Fundação de Economia e Estatística (FEE), para a apresentação das questões-chave que dialogavam com os temas escolhidos como estratégicos.

A segunda etapa foi produzir uma proposta inicial de Carta para ser debatida pelos conselheiros e conselheiras do CDES-RS durante o Seminário sobre a Segunda Carta de Concertação, que ocorreu em 17 de outubro de 2013. A essa atividade, foram convidadas pessoas externas ao Conselho e ao próprio Governo do Estado para que trouxessem contribuições e um olhar crítico sobre o que estava sendo produzido.

Finalmente, o GT sistematizou as contribuições e, acúmulos resultantes do Seminário, e produziu o texto aqui apresentado, entregueao Governador na 17ª Reunião do Pleno do CDES-RS, em abril de 2014.

O processo de elaboração do documento caracterizou-se, desde o início, pela sua horizontalidade, pela integração de pontos de vistas diferentes e pelo diálogo permanente, o que permitiu ao fi nal a concertação sobre temas polêmicos. Foi esse processo dialógico e democrático, conjugado ao comprometimento dos integrantes do Grupo de Trabalho, que contribuíram sistematicamente por mais de seis meses, reunindo-se quase todas as semanas, permitindo a construção da Segunda Carta de Concertação.

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Directrizes de la Segunda Carta de ConcertaciónA partir de una lectura contextualizada de la Primera Carta, con rescate de su contenido en consonancia con un análisis de la economía, de los temas sociales y de las cuestiones más relevantes con relación al área ambiental y a los procesos de ampliación y cualifi cación de la democracia, se comprende que parte signifi cativa de sus ejes y directrices permanece actual y también se constituyen como retos a ser vencidos. Se reafi rman, las siguientes directrices:Recuperación de las Funciones Públicas del Estado y el entendimiento de que el Estado debe estar estructurado para cumplir su rol de inductor del desarrollo y para dar respuestas a las cuestiones sociales, con calidad en la prestación de los servicios públicos.Integración nacional con adhesión a los programas federales, articulación con la Unión para construcción de soluciones conjuntas para temas relacionados a la fi nanciación del Estado y a la realización de inversiones.Inserción internacional con articulación y cooperación regional, ampliación de aliados comerciales y creación de alianzas estratégicas con os países emergentes, iberoamericanos y del continente africano.Entre estas tres directrices, se destaca la Recuperación de las Funciones Públicas del Estado. Hay una gran diferencia entre la estructura existente y los retos colocados al Gobierno del Estado y servidores públicos en la atención a las demandas económicas y sociales. Por un lado, los límites para realización de inversiones del Estado que resultan de la crisis estructural de las fi nanzas públicas, proveniente del endeudamiento y de problemas relacionados a la previdencia. En otra frente, las difi cultades relacionadas a los salarios, la falta de servidores en áreas estratégicas, como gestión e ingeniería. Y, fi nalmente, la necesidad de estructuración de procesos, mejora continua en la planifi cación y en la gestión de proyectos, y la califi cación permanente para prestación de los servicios públicos. Se reconoce que algunos de estos retos, se están enfrentando, con destaque a la Previdencia, tema sobre el cual el CDES-RS integra las discusiones y fue protagonista en el debate sobre la reestructuración encaminada por el Gobierno en 2011. La Segunda Carta de Concertación presenta 25 Medidas Estrategias para el desarrollo de Rio Grande del Sul, en el mediano y largo plazo. Estas medidas fueron metodológicamente separadas en Cuatro Dimensiones: Económica, Social, Ambiental y Político-Democrática, las cuales se trabajaron de forma integrada y transversal, sin el establecimiento de una jerarquía entre las mismas. Para las cuatro dimensiones se construyó un diagnóstico, sobre el cual se presentó un contexto, a partir del cual se propusieron las Medidas Estratégicas.

A partir de uma leitura contextualizada da Primeira Carta, com resgate de seu conteúdo em consonância com uma análise da economia, dos temas sociais e das questões mais relevantes em relação à área ambiental e aos processos de ampliação e qualifi cação da democracia, compreende-se que parte signifi cativa dos seus eixos e diretrizes permanece atual e ainda constituem-se como desafi os a serem vencidos.

Reafi rmam-se as seguintes diretrizes:

Recuperação das Funções Públicas do Estado e o entendimento de que o Estado deve estar estruturado para cumprir seu papel de indutor do desenvolvimento e para dar respostas às questões sociais com qualidade na prestação dos serviços públicos.

Integração nacional com adesão aos programas federais, articulação com a União para construção de soluções conjuntas a temas relacionados ao fi nanciamento do Estado e à realização de investimentos.

Inserção internacional com articulação e cooperação regional, ampliação de parceiros comerciais e criação de alianças estratégicas com os países emergentes, ibero-americanos e do continente africano.

Entre essas três diretrizes, destaca-se a Recuperação das Funções Públicas do Estado. Há uma grande defasagem entre a estrutura existente e os desafi os colocados

ao Governo Estadual e servidores públicos no atendimento às demandas econômicas e sociais. Por um lado, os limites para a realização de investimentos do Estado que resultam da crise estrutural das fi nanças públicas, decorrente do endividamento e de problemas relacionados à previdência. Por outro, as difi culdades relacionadas aos salários e à falta de servidores em áreas estratégicas, como gestão e engenharia. E, fi nalmente, a necessidade de estruturação de processos, melhoria continuada no planejamento e gestão de projetos e a qualifi cação permanente para prestação dos serviços públicos. Reconhece-se que alguns desses desafi os estão sendo enfrentados, com destaque à Previdência, tema sobre o qual o CDES-RS integra as discussões e foi protagonista no debate sobre a reestruturação encaminhada peloGoverno em 2011.

A Segunda Carta de Concertação apresenta 25 medidas estratégicas para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, no médio e longo prazo. Essas medidas foram metodologicamente separadas em quatro dimensões: Econômica, Social, Ambiental e Político-Democrática, as quais foram trabalhadas de forma integrada e transversal, sem o estabelecimento de uma hierarquia entre as mesmas. Para as quatro dimensões, foi construído um diagnóstico e apresentado um contexto, a partir do qual foram propostas as medidas estratégicas.

Diretrizes da SegundaCarta de Concertação

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2ª CARTA DE CONCERTAÇÃO CDESRS2ª CARTA DE CONCERTACIÓN CDESRS 5

O CDES-RS defende que o projeto de desenvolvimento seja pautado

pela justiça social e pela sustentabilidade ambiental, em que o

crescimento econômico constitua-se como instrumento para inclusão,

geração de emprego e renda, promoção do bem-estar, da equidade

social e de gênero e do equilíbrio entre as regiões.

Sustentam este projeto a democracia, a participação cidadã, a

valorização da diversidade cultural, a preservação do patrimônio natural

e a garantia aos direitos. Esse mesmo projeto deve estar preparado

para as mudanças e colocar-se de forma ativa e soberana frente aos

desafi os e às possibilidades engendradas no processo de globalização

e de transformações profundas pelas quais passa o mundo neste

início de milênio. Ao mesmo tempo, também precisa estar enraizado e

representar toda a riqueza e as potencialidades culturais, econômicas e

naturais do território.

El CDES-RS defi ende que el proyecto de desarrollo lo paute la justicia social y la sustentabilidad ambiental, en que el crecimiento económico se constituya como instrumento para inclusión, generación de empleo y renda, promoción del bienestar, de la equidad social y de género y del equilibrio entre las regiones. Sustentan este proyecto, la democracia, la participación ciudadana, la valorización de la diversidad cultural, la preservación del patrimonio natural y la garantía a los derechos. Este mismo proyecto debe estar preparado para los cambios, colocarse de forma activa y soberana frente a los retos y posibilidades engendrados en el proceso de globalización y de transformaciones profundas porque pasa el mundo en este inicio de milenio. Al mismo tiempo, este proyecto también precisa estar enraizado y representar toda la riqueza y potencialidades culturales, económicas y naturales presentes en nuestro territorio.

A segunda carta de concertaçãoLa Segunda Carta de Concertación

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Premissas para o DesenvolvimentoTransversalidade no planejamento e na execução das políticas públicas, com articulação das dimensões econômica, social, ambiental e político-democrática, levando em conta as particularidades de cada território e os impactos decorrentes do desenvolvimento dessas políticas.

Mobilização permanente pela ampliação da capacidade fi nanceira e capacitação técnica do Estado, tanto para o planejamento e realização de investimentos quanto para a melhoria da prestação de serviços públicos.

Desenvolvimento de uma política de gestão dos recursos humanos, visando à qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos, com valorização dos servidores públicos, por meio:

• Remuneração justa e equitativa com redução da diferença entre os maiores e os menores salários;

• Política permanente de formação para dar suporte às necessidades técnicas e políticas implicadas na organização e na gestão de um Estado indutor do desenvolvimento;

• Avaliação permanente do quadro de pessoal com diálogo qualifi cado e permanente entre gestores e servidores;

• Enfrentamento das desigualdades regionais e da crise dos grandes aglomerados urbanos, em todas as suas dimensões;

• Necessidade de levar em consideração a diversidade social e cultural próprias do contexto (gênero, raça, LGBT, PCDs, indígenas, idosos, jovens, crianças e adolescentes...) e dos direitos que lhes cabem ser assegurados;

• Existência de canais de diálogo permanentes, como o CDES e outras instâncias de participação da sociedade;

• Formação de consensos que permitam a elevação de políticas de governo à condição de políticas de Estado.

Premisas para el DesarrolloTransversalidad en la planifi cación y en la ejecución de las políticas públicas, con articulación de las dimensiones, económica, social, ambiental y político-democrática, llevando en cuenta las particularidades de cada territorio y los impactos provenientes del desarrollo de esas políticas.Movilización permanente por la ampliación de la capacidad fi nanciera y capacitación técnica del Estado, tanto para la planifi cación y realización de inversiones como para mejora de la prestación de servicios públicos.Desarrollo de una política de gestión de los recursos humanos, buscando la calidad de los servicios públicos prestados a los ciudadanos, con valorización de los servidores públicos, a través de:

• Remuneración justa y equitativa, con reducción de la diferencia entre los más altos y más bajos salarios;

• Política permanente de formación para dar soporte a las necesidades técnicas y políticas implicadas en la organización y gestión de un Estado inductor del desarrollo; y

• Evaluación permanente del cuadro de personal, con diálogo cualifi cado y permanente entre gestores y servidores.

• Enfrentamiento de las desigualdades regionales y de la crisis de los grandes aglomerados urbanos, en todas sus dimensiones.

• Necesidad de llevar en consideración la diversidad social y cultural propias del contexto (género, raza, LGBT, PCDs, indígenas, ancianos, jóvenes, niños y adolescentes,...) y de los derechos que les caben ser asegurados.

• Existencia de canales de diálogo permanentes, como el CDES y otras instancias de participación de la sociedad.

• Formación de consensos que permitan la elevación de políticas de gobierno a la condición de políticas de Estado

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2ª CARTA DE CONCERTAÇÃO CDESRS2ª CARTA DE CONCERTACIÓN CDESRS 7

ContextoDiversidade das atividades econômicas, mas com relativa dependência do setor agropecuário. Estudos estimam que aproximadamente 30% da economia gaúcha depende do desempenho da agricultura. Por isso, estiagens periódicas têm forte impacto sobre a economia gaúcha.

• Envelhecimento da população.

• Esvaziamento demográfi co de extensas áreas do interior.

• Concentração da população e do dinamismo econômico na Região Metropolitana de Porto Alegre, Serra e Rio Grande/Polo Naval.

• Rendas externas à agricultura sustentam parte signifi cativa da população rural: programas assistenciais, aposentadorias e pensões.

• Mudanças nos padrões de consumo alimentar geram oportunidades no campo.

• Cadeias produtivas do RS integradas e dependentes das cadeias internacionais.

• Presença de novos setores – indústria oceânica, biocombustíveis, energia, turismo, indústria criativa, aeroespacial, tecnologia de informação, reciclagem – aponta para a integração da nossa economia no processo de reestruturação do mundo do trabalho.

• Novos setores exigem acelerado processo de capacitação profi ssional, mas há difi culdades de formação profi ssional, tanto pela ausência de pessoal pré-qualifi cado quanto pela falta de programas permanentes.

• Grandes empreendimentos, com impactos regionais signifi cativos, em implementação: polo naval e hidrelétricas.

• Possibilidade de investimentos privados na ordem de R$ 29 bilhões e de investimentos públicos de R$ 74,9 bilhões nos próximos anos.

• Perda de participação do PIB do Estado no PIB nacional em função da maior presença de outras unidades da Federação quase insignifi cantes no passado.

ContextoDiversidad de las actividades económicas, pero con relativa dependencia del sector agropecuario. Estudios estiman que aproximadamente el 30% de la economía gaúcha depende del desempeño de la agricultura. Por eso, sequías periódicas tienen fuerte impacto sobre la economía gaúcha.

• Envejecimiento de la populación.

• Vaciado demográfi co de extensas áreas del interior.

• Concentración de la población y del dinamismo económico en la RMPA, Serra y Rio Grande/Polo Naval.

• Rentas externas a la agricultura sustentan parte signifi cativa de la población rural: programas asistenciales, jubilaciones y pensiones.

• Cambios en los estándares de consumo alimentario generan oportunidades en el campo.

• Cadenas productivas de RS integradas y dependientes de las cadenas internacionales.

• Presencia de nuevos sectores – ndustria oceánica, biocombustibles, energía, turismo, industria creativa, aeroespacial, tecnología de información, reciclaje– señalan hacia la integración de nuestra economía en el proceso de reestructuración del mundo del trabajo.

• Nuevos sectores exigen acelerado proceso de capacitación profesional, pero hay difi cultades de formación profesional, tanto por la ausencia de personal precalifi cado como por la falta de programas permanentes.

• Grandes emprendimientos, con impactos regionales signifi cativos, en implementación: polo naval e hidroeléctricas.

• Posibilidad de inversiones privados en el orden de R$ 29 mil millones y de inversiones públicas en el orden de R$ 74,9 mil millones en los próximos años.

• Pérdida de participación del PIB del Estado en el PIB nacional en función de la mayor presencia de otras unidades de la Federación casi insignifi cantes en el pasado.

Dimensão EconômicaDimensión Económica

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• Crise estrutural das fi nanças públicas e consequente limitação da capacidade dos governos realizarem investimentos em infraestrutura e logística. Destaque especial ao comprometimento de 13% da receita corrente líquida com o pagamento mensal dos serviços da dívida pública.

• Falta de uma estratégia contínua do Estado para o desenvolvimento da economia gaúcha (descontinuidade).

Medidas Estratégicas1. Ampliação dos investimentos em infraestrutura e logística

• Ampliação da capacidade de realização de investimentos em infraestruturae logística, com fi nanciamento público e privado, e com projetos desenvolvidos com parceiros internacionais.

• Criação de um programa específi co de logística, tendo como objetivo a estabilidade, no médio e longo prazo, do escoamento da produção e com custos competitivos internacionalmente.

• Melhoria da gestão do gasto público, visando à otimização dos recursos.

• Implementação de Parcerias Público-Privadas.

• Mobilização de toda a sociedade gaúcha em torno da reestruturaçãodo contrato realizado junto ao Governo Federal referente ao fi nanciamento da dívida pública.

• Capacitação do setor público para o planejamento, elaboração, implementação e acompanhamento de projetos.

• Integração e otimização das redes e modais de transporte para melhoria da mobilidade urbana e para o aumento da competitividade da economia.

2. Efetivação da Política Industrial

• Inserção ativa internacional e nacional, para a disputa de mercados, com integração da nossa produção às cadeias internacionais.

• Adensamento das cadeias produtivas no nosso território.

• Fomento de novos setores, como Tecnologia da Informação (T.I.), naval, energia, aeroespacial, indústria criativa e reciclagem.

• Integração às políticas industriais adotadas no âmbito federal.

• Estímulo à capacitação e melhoria logística para o setor de serviços e equipamentos turísticos, visando às micro e pequenas empresas e o desenvolvimento das microregiões turísticas do Rio Grande do Sul. Ampliação dos mecanismos de participação e de avaliação periódica da política e de seus instrumentos.

• Estímulo à interiorização do crescimento industrial, com qualifi cação da infraestrutura e descentralização de novos empreendimentos, amenizando a excessiva concentração nos eixos mais dinâmicos, como a Região Metropolitana de Porto Alegre e a Serra.

• Estímulo à ciência, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, por meio de parcerias com universidades e centros tecnológicos e sua conexão com demais órgãos de pesquisa, como a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e a manutenção do esforço de ampliação de recursos destinados à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).

• Crisis estructural de las fi nanzas públicas y consecuente capacidad limitada de los gobiernos de realizar inversiones en infraestructura y logística. Destaque especial al compromiso del 13% del ingreso corriente neto con el pgo mensual de los servicios de la deuda pública.

• Falta de una estrategia continua del Estado para el desarrollo de la economía gaúcha (discontinuidad).Medidas Estratégicas1. Ampliación de las inversiones en infraestructura y logística

• Ampliación de la capacidad de realización de inversiones en infraestructura y logística, con fi nanciación pública y privada, y con proyectos desarrollados con aliados internacionales.

• Creación de un programa específi co de logística, teniendo como objetivo la estabilidad, en el mediano y largo plazos, de la distribución de la producción y con costos competitivos internacionalmente.

• Mejora de la gestión del gasto público, buscando la optimización de los recursos.

• Implementación de Alianzas Público-Privadas.

• Movilización de toda de toda la sociedad gaúcha alrededor de la reestructuración del contrato realizado junto al Gobierno Federal referente a la fi nanciación de la deuda pública.

• Capacitación del sector público para la planifi cación, elaboración, implementación y acompañamiento de proyectos.

• Integración y optimización de las redes y modales de transporte para mejora de la movilidad urbana y para el aumento de la competitividad de la economía 2. Efectivación de la política industrial

• Inserción activa internacional y nacional, para disputa de mercados, con integración de nuestra producción a las cadenas internacionales.

• Densifi cación de las cadenas productivas en nuestro territorio.

• Fomento de nuevos sectores, como TI, naval, energía, aeroespacial, industria creativa y reciclaje.

• Integración a las políticas industriales adoptadas en el ámbito federal.

• Estímulo a la capacitación y mejora logística para el sector de servicios y equipos turísticos, objetivando las micro y pequeñas empresas y el desarrollo de las microrregiones turísticas de Rio Grande del Sul. Ampliación de los mecanismos de participación y de evaluación periódica de la política y de sus instrumentos.

• Estímulo a la interiorización del crecimiento industrial, con califi cación de la infraestructura y descentralización de nuevos emprendimientos, amenizando la excesiva concentración en los ejes más dinámicos, como RMPA y Serra.

• Estímulo a la ciencia, invetigación y desarrollo tecnológico, a través de alianzas con universidades y centros tecnológicos y su conexión con demás órganos de investigación, como Fepagro y Embrapa, y el mantenimiento del esfuerzo de ampliación de recursos destinados a la Fapergs.

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3. Implementación del sistema público de gestión del agua en RS

• Previsto en el Art. 171 de la Constitución Estatal, que tiene como premisa básica el principio constitucional del agua como bien público, que tendrá como objetivos:

• La mitigación de los efectos de la seca y el aumento de la productividad rural, con implementación de la política estatal de irrigación (PL 227/2013), apoyo a la reservación y estímulo al reuso del agua, principalmente por la industria.

• Elaboración e implementación del plan estatal de recursos hídricos, del sistema de informaciones y la instalación de las agencias de región hidrográfi ca previstas en la Ley 10350/94.

• Repartición equitativa entre os benefi cios y los costos de la utilización de la agua a través de una gestión pública, con la debida cobranza por los diversos usos del agua, con la fi nalidad de generar recursos para fi nanciar la realización de las intervenciones necesarias a la utilización y a la protección de los recursos hídricos, y para incentivar la correcta utilización.

• Intensifi cación de inversiones en el área de saneamiento para poner en cero el défi cit existente en la recogida y el tratamiento de alcantarillado.4. Estímulo a los procesos de agregación de valor y de diversifi cación de las actividades en el campo

• Cooperativismo, conglomerados agroindustriales cooperativados y economía solidaria.

• Producción de alimentos de base ecológica y biocombustibles.

• Búsqueda de nuevos mercados.

• Colocación a disposición de mejores condiciones de vida en el campo –infraestructura, energía, servicios públicos, cultura, acceso a los medios de comunicación, salud y vivienda.

• Turismo, valorización del paisaje, cultura, saberes locales y regionales.

• Ampliación y consolidación de las compras públicas de productores locales.

• Innovación tecnológica, educación y capacitación.5. Planifi cación y gestión de los emprendimientos con impactos regionales

• Creación de una sala de planifi cación y gestión de grandes emprendimientos como aquellos vinculados a la industria naval, a la producción y distribución de energía y a los modales de transporte con representantes de todos los actores involucrados – sector público, en las tres esferas, y sociedad civil.

3. Implementação do sistema público de gestão da água no RS

Previsto no artigo 171 da Constituição Estadual, cuja premissa básica é o princípio constitucional da água como bem público, que terá como objetivos:

• A mitigação dos efeitos da seca e o aumento da produtividade rural, com implementação da política estadual de irrigação (PL 227/2013), apoio à reservação e estímulo ao reuso da água, principalmente pela indústria;

• Elaboração e implementação do Plano Estadual de Recursos Hídricos, do sistema de informações e a instalação das agências de região hidrográfi ca, previstas na Lei 10350/94;

• Repartição equitativa entre os benefícios e os custos da utilização da água por meio de uma gestão pública, com a devida cobrança pelos diversos usos da água, com a fi nalidade de gerar recursos para fi nanciar a realização das intervenções necessárias à utilização e à proteção dos recursos hídricos, e para incentivar a correta utilização;

• Intensifi cação de investimentos na área de saneamento para zerar o défi cit existente no recolhimento e no tratamento do esgoto.

4. Estímulo aos processos de agregação de valor e de diversifi cação das atividades no campo

• Cooperativismo, conglomerados agroindustriais cooperativados e economia solidária.

• Produção de alimentos de base ecológica e biocombustíveis.

• Busca de novos mercados.

• Disponibilização de melhores condições de vida no campo – infraestrutura, energia, serviços públicos, cultura, acesso aos meios de comunicação, saúde e moradia.

• Turismo, valorização da paisagem, cultura, saberes locais e regionais.

• Ampliação e consolidação das compras públicas de produtores locais

• Inovação tecnológica, educação e capacitação.

5. Planejamento e gestão dos empreendimentos com impactos regionais

• Criação de uma sala de planejamento e gestão de grandes empreendimentos, como aqueles vinculados à indústria naval, à produção e distribuição de energia e aos modais de transporte, com representantes de todos os atores envolvidos – as três esferas do poder público e sociedade civil.

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ContextoMudanças no perfi l demográfi co do Rio Grande do Sul:

• Menores taxas de crescimento populacional;

• Menores taxas de natalidade;

• Menores taxas de mortalidade infantil;

• Taxas signifi cativas de mortalidade entre os jovens do sexo masculino;

• Maior expectativa de vida;

• Taxas de crescimento da população diferenciadas por regiões:

• Número expressivo de pequenos municípios com renda per capita muito pequena, que se sustentam a partir de políticas públicas assistenciais e de distribuição de renda;

• Melhoria da renda e do emprego, mas com permanência da pobreza extrema;

• Perda do status do Rio Grande do Sul como referência nas áreas sociais com destaque à educação;

• Principais problemas apontados pela população: saúde, segurança pública, educação e drogas.

• Menor demanda (em termos quantitativos) sobre a educação;

• Maior demanda por serviços públicos para idosos;

• Maior demanda por qualidade na prestação de serviços;

• Políticas diferenciadas para as regiões (envelhecimento do campo e do litoral).

• Aumento da população, da renda e dos problemas sociais nas cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre, Serra e Litoral Norte, com tendência ainda incipiente para a Região Sul, por conta do polo naval;

• Emigração e redução da população nas regiões situadas na metade oeste do território do Estado.

Dimensão Social

ContextoCambios en el perfi l demográfi code Rio Grande do Sul:

• Menores tasas de crecimiento poblacional

• Menores tasas de natalidad

• Menores tasas de mortalidad infantil

• Tasas signifi cativas de mortalidad entre los jóvenes del sexo masculino

• Más expectativa de vida

• Tasas de crecimiento de la población diferenciadas por regiones:

• Aumento de la población, de la renta y de los problemas sociales en las ciudades de la RMPA,Serra y Litoral Norte, con tendencia todavía incipiente para la Región Sur, por cuenta del polo naval.

• Emigración y reducción de la población en las regiones situadas en la mitad oeste del territorio del Estado.

• Consecuencia de las cambios en el perfi l demográfi co –cambios en el perfi l de las políticas públicas

• Menor demanda (en términos cuantitativos) sobre la educación

• Mayor demanda por servicios públicos para ancianos

• Mayor demanda por calidad en la prestación de servicios

• Políticas diferenciadas para las regiones (envejecimiento del campo y del litoral)

• Número expresivo de pequeños municipios con renta per capita muy pequeña, que se sustentan a partir de políticas públicas asistenciales y de distribución de renta.

• Mejora de la renta y del empleo, pero con permanencia de la pobreza extrema.

• Pérdida de estatus de Rio Grande do Sul como referencia en las áreas sociales, con destaque a la educación.

• Principales problemas señalados por la población: salud, seguridad pública, educación y drogas.

Dimensión Social

• Consequência das mudanças no perfi l demográfi co – mudanças no perfi l das políticas públicas:

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2ª CARTA DE CONCERTAÇÃO CDESRS2ª CARTA DE CONCERTACIÓN CDESRS 11

Medidas Estratégicas1. Ampliación y cualifi cación de la política pública para educación

• Constitución de un Programa Integrado de Educación para el RS, teniendo como directriz la formación de ciudadanos capacitados a contribuir para el desarrollo científi co, tecnológico y cultural de la sociedad en que están inseridos, con participación de los entes públicos de las tres esferas federativas y de las unidades educacionales del sistema privado.

• Valorización profesional del profesor, con aumento signifi cativo del salario, formación y evaluación permanentes.

• Aumento del tiempo de permanencia de los niños y jóvenes en la escuela, con turno integral en la Enseñanza Fundamental.

• Evaluación permanente de la enseñanza, en especial de la reestructuración del sistema del Enseñanza Media

• Califi cación de las políticas de combate a la evasión escolar en la Enseñanza Fundamental y en la Enseñanza Media2. Adaptación de las políticas públicas de mediana y largo plazo al nuevo perfi l demográfi coCon especial atención a la atención de las necesidades provenientes del crecimiento de la población mayor.3. Creación de un Pacto Gaúcho por la SaludBuscando ampliar el acceso y la calidad del servicio, racionalizando las inversiones públicas.4. Mejora en la calidad de vida en las ciudadesCon especial atención a las inversiones en movilidad urbana y saneamiento básico.5. Fortalecimiento de la política pública de seguridadTeniendo como objetivo principal la protección a la vida, con programas especiales dirigidos al fi n de la violencia contra las mujeres y de reducción de la mortalidad entre los jóvenes, a través de la integración de los varios órganos, de su territorialización, de la cualifi cación del sistema de inteligencia.6. Reestructuración del sistema penitenciarioBuscando su humanización, la resocialización de los exdetenidos y garantía de la su dignidad.7. Continuidad y ampliación del proceso de inclusión social y distribución de renta

• Mantenimiento de las políticas de reducción de la pobreza y de la desigualdad.

• Cambios en el sistema tributario, con objetivo de corregir el alto grado de regresividad del sistema (a través de medidas tales como: disminución de los impuestos indirectos, aumento de la tributación sobre la renta y la propiedad, desobligación del sector productivo).

• Constitución de una política permanente para el piso regional, con aumento real de su valor.

Medidas Estratégicas1. Ampliação e qualifi cação da política pública para educação

• Constituição de um Programa Integrado de Educação para o RS, tendo como diretriz a formação de cidadãos capacitados a contribuir para o desenvolvimento científi co, tecnológico e cultural da sociedade em que estão inseridos, com envolvimento dos entes públicos das três esferas federativas e das unidades educacionais do sistema privado.

• Valorização profi ssional do professor, com aumento signifi cativo do salário, formação e avaliação permanentes.

• Aumento do tempo de permanência das crianças e jovens na escola, com turno integral no Ensino Fundamental.

• Avaliação permanente do ensino, em especial da reestruturação do sistema do Ensino Médio.

• Qualifi cação das políticas de combate à evasão escolar no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

2. Adaptação das políticas públicas de médio e longo prazo ao novo perfi l demográfi co

Com especial atenção ao atendimento das necessidades decorrentes do crescimento da população idosa.

3. Criação de um PactoGaúcho pela Saúde

Visando a ampliar o acesso e a qualidade do serviço, racionalizando os investimentos públicos.

4. Melhoria na qualidadede vida nas cidades

Com especial atenção aos investimentos em mobilidade urbana e saneamento básico.

5. Fortalecimento da políticapública de segurança

Tendo como objetivo principal a proteção à vida, com programas especiais direcionados ao fi m da violência contra as mulheres e de redução da mortalidade entre os jovens, por meio da integração dos vários órgãos, da sua territorialização e da qualifi caçãodo sistema de inteligência.

6. Reestruturaçãodo sistema prisional

Visando à sua humanização, a ressocialização dos ex-detentos e garantia da sua dignidade.

7. Continuidade e ampliação do processo de inclusão social e distribuição de renda

• Manutenção das políticas de redução da pobreza e da desigualdade.

• Mudanças no sistema tributário, com objetivo de corrigir o alto grau de regressividade do sistema (por meio de medidas, tais como: diminuição dos impostos indiretos, aumento da tributação sobre a renda e a propriedade, desoneração do setor produtivo).

• Constituição de uma política permanente para o piso regiona com aumento real do seu valor.

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Contexto• A concepção atual de desenvolvimento leva à subordinação

do ambiental e do social ao econômico.

• A proteção do Meio Ambiente é vista como obstáculo para o desenvolvimento.

• Desarticulação das políticas de desenvolvimento econômico e social com a área ambiental.

• O atendimento aos interesses econômicos de curto prazo leva a uma visão imediatista que se sobrepõe à visão de longo prazo e de sustentabilidade.

• Crise e retrocesso no sistema da gestão pública ambiental do Rio Grande do Sul e inexistência de planejamento.

• Há uma previsão de grandes investimentos sem a correspondente articulação com o sistema de licenciamento.

• Há previsão de importantes mudanças climáticas para os próximos anos (mais chuva, mais calor, enchentes...). Ausência de uma política de Estado de preservação e valorização da biodiversidade dos biomas presentes no Rio Grande do Sul.

• Observa-se uma crescente sensibilidade social sobre o tema ambiental e sobre a insustentabilidade dos padrões de consumo e de produção. Contraditoriamente, amplia-se o modelo pautado no consumo de bens produzidos a partir de insumos não renováveis, com técnicas intensivas em recursos energéticos não renováveis e poluentes, na obsolescência programada e no uso individual do carro.

• As cadeias de produção e consumo de produtos sustentáveis se desenvolvem lentamente, o que não representa uma mudança de padrão na velocidade e escala necessárias.

Dimensão Ambiental

Contexto

• La concepción actual de desarrollo lleva a la subordinación del ambiental y del social al económico.

• La protección del Medio Ambiente es vista como obstáculo para el desarrollo.

• Desarticulación de las políticas de desarrollo económico y social con el área ambiental.

• La atención a los intereses económicos de corto plazo llevan a una visión inmediatista que se sobrepone a la visión de largo plazo y de sustentabilidad.

• Crisis y retroceso en el sistema de la gestión pública ambiental de Rio Grande do Sul e inexistencia de planifi cación.

• Hay una previsión de grandes inversiones sin la correspondiente articulación con el sistema de licenciamiento.

• Hay previsión de importantes cambios climáticos para los próximos años (más lluvias, más calor, inundaciones...) Ausencia de una política de Estado de preservación y valorización de la biodiversidad de los biomas presentes en Rio Grande do Sul.

• Se observa una creciente sensibilidad social sobre el tema ambiental y sobre la insustentabilidad de los estándares de consumo y de producción. Contradictoriamente, se amplía el modelo pautado en el consumo de bienes producidos a partir de insumos no renovables, con técnicas intensivas en recursos energéticos no renovables y contaminantes, en la obsolescencia programada y en el uso individual del carro.

• Las cadenas de producción y consumo de productos sustentables se desarrollan lentamente, lo que no representa un cambio de estándar en la velocidad y escala necesarias.

Dimensión Ambiental

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2ª CARTA DE CONCERTAÇÃO CDESRS2ª CARTA DE CONCERTACIÓN CDESRS 13

Medidas Estratégicas1. O Meio Ambiente deve ser visto como oportunidade para o desenvolvimento

E não como obstáculo, superando-se a desarticulação e a fragmentação das políticas ambiental, econômica e social.

2. Criação e implementação de uma Política Ambiental de Estado

Articulada com as políticas de desenvolvimento, tendo como pressuposto que a política ambiental qualifi ca o desenvolvimento econômico e social e reduz os riscos de médio e longo prazo.

3. Criação de uma política de valorização e manutenção dos nossos biomas

Com pesquisas, instituição de áreas de preservação permanente e fomento de atividades econômicas compatíveis com a proteção ambiental.

4. Estruturação e valorização do Sistema de Gestão Ambiental do Rio Grande do Sul

Com maiores investimentos nos órgãos ambientais, em recursos humanos e nas áreas fi nanceira e tecnológica:

• Fortalecimento do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) como órgão deliberativo, de controle e monitoramento da política ambiental.

• Fortalecimento da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) como órgão técnico, com agilidade sufi ciente para atender demandas da sociedade,

compatibilizando desenvolvimento com proteção ambiental e independência em relação a pressões econômicas e políticas.

• Elaboração e efetividade dos planos fl orestais, de recursos hídricos e de mineração. Política de planejamento e de gestão da informação apoiada no Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), como instrumento de indução dos investimentos públicos e privados, de caráter econômico e social.

• Processo de licenciamento informatizado, com registro único e disponível para consulta em tempo real.

• Articulação dos órgãos ambientais de forma a impedir a redundância (de papéis) e permitir uma visão mais abrangente e sistêmica das questões.

5. Investimento permanente em pesquisa de novas tecnologias

Para dar suporte à política ambiental, com integração das universidades e centros tecnológicos públicos e privados.

6. Atenção ao processo de mudanças climáticas

Com ações de planejamento e articulação à política federal, com adesão e adequação aos planos setoriais no Rio Grande do Sul.

7. Incentivo aos sistemas de consumo e de produção sustentáveis

E desestímulo aos padrões ambientalmente insustentáveis (com a utilização de instrumentos tributários e creditícios e com o direcionamento das compras públicas).

Medidas Estratégicas1. El Medio Ambiente debe ser visto como oportunidad para el desarrolloY no como obstáculo, superándose la desarticulación y la fragmentación de las políticas ambiental, económica y social.2. Creación e implementación de una Política Ambiental de Estado articulada con las políticas de desarrolloTeniendo como presupuesto que la política ambiental califi ca el desarrollo económico y social y reduce los riesgos de mediano y largo plazo.3. Creación de una política de valorización y manutención de nuestros biomasCon investigaciones, institución de áreas de preservación permanente y fomento de actividades económicas compatibles con la protección ambiental.4. Estructuración y valorización del Sistema de Gestión Ambiental de Rio Grande do Sul Con mayores inversiones en los órganos ambientales, en recursos humanos y en las áreas fi nanciera y tecnológica:

• Fortalecimiento del Consema como órgano deliberativo, de control y monitoreo de la política ambiental.

• Fortalecimiento de Fepam como órgano técnico, con agilidad sufi ciente para atender demandas de la sociedad, compatibilizando desarrollo con protección ambiental e independencia en relación a presiones económicas y políticas.

• Elaboración y efectividad de los planos forestales, de recursos hídricos y de minería. Política de planifi cación y de gestión de la información apoyada en el Zonifi cación Ecológica Económica, como instrumento de inducción de las inversiones públicas y privadas, de carácter económico y social.

• Proceso de licenciamiento informatizado, con registro único y disponible para consulta en tiempo real.

• Articulación de los órganos ambientales de forma a impedir la redundancia (de papeles) y permitir una visión más amplia y sistémica de las cuestiones.5.Inversión permanente en investigación de nuevas tecnologíasPara darle soporte a la política ambiental con integración de las universidades y centros tecnológicos públicos y privados.6. Atención al proceso de cambios climáticos con acciones de planifi cación y articulación a la política federal Con adhesión y adecuación a los planes sectoriales en Rio Grande do Sul.7. Incentivo a los sistemas de consumo y de producción sosteniblesY desestimulo a los estándares ambientalmente insustentables (con la utilización de instrumentos tributarios y crediticios y con el direccionamiento de las compras públicas).

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ContextoA Constituição de 1988, por demanda dos movimentos sociais, incluiu a democracia direta e participativa como processo complementar ao legislativo, sem desconstituir os poderes e as prerrogativas do parlamento.

As manifestações mundiais da última década, e mais recentemente no Brasil, embora diferenciadas nas suas agendas, têm como elemento comum a exigência de maior protagonismo da sociedade na governança das nações.

Por outro lado, observam-se, mundialmente, a acentuação das críticas aos limites das formas tradicionais de representação e um apelo social por maior protagonismo dos indivíduos e grupos sociais na elaboração das políticas públicas.

Nesse contexto, o atual Governo do Estado assumiu o compromisso com a participação social na gestão e no controle do Estado. São muitas as instâncias de participação da sociedade na defi nição de políticas, programas e ações de governo. Contudo, embora se preconize a existência de um sistema de participação, o mesmo ainda não funciona como tal.

A abertura do Governo às ferramentas digitais de participação e a iniciativa do diálogo com as redes sociais e os novos atores emergentes dessa cultura devem ser valorizadas e incentivadas, desde que articulada com as demais instâncias de participação.

A falta de conhecimento e a ausência de articulação entre as diferentes instâncias de participação podem gerar sombreamentos e processos decisórios difusos e pouco transparentes.

Dimensão Político-Democrática

ContextoLa Constitución de 1988, por demanda de los movimientos sociales, incluyó la democracia directa y participativa como proceso complementar al legislativo, sin desconstituir los poderes y las prerrogativas del parlamento.Las manifestaciones mundiales de la última década, y más recientemente en Brasil, aunque diferenciadas en sus agendas, tienen como elemento común la exigencia de más protagonismo de la sociedad en la gobernanza de las naciones.Por otro lado, se observan, mundialmente, la acentuación de las críticas a los límites de las formas tradicionales de representación y un apelo social por mayor protagonismo de los individuos y grupos sociales en la elaboración de las políticas públicas.En ese contexto, el actual Gobierno del Estado asumió el compromiso con la participación social en la gestión y control del Estado. Son muchas las instancias de participación de la sociedad en la defi nición de políticas, programas y acciones de gobierno. Sin embargo, aunque se preconice la existencia de un sistema de participación, el mismo todavía no funciona como tal.La abertura del Gobierno a las herramientas digitales de participación y la iniciativa del diálogo con las redes sociales y los nuevos actores emergentes de esta cultura deben ser valorizadas e incentivadas, desde que articulada con las demás instancias de participación.La falta de conocimiento y la ausencia de articulación entre las diferentes instancias de participación pueden generar sombras y procesos decisorios difusos y poco transparentes.

Dimensión Político-Democrática

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2ª CARTA DE CONCERTAÇÃO CDESRS2ª CARTA DE CONCERTACIÓN CDESRS 15

La discontinuidad de los procesos participativos como política de Estado viene generando perjuicios signifi cativos que no acumulan para el desarrollo y la profundización de la democracia.La diversidad de la delimitación de las regiones para fi nes administrativos y de planifi cación de las políticas y acciones del Estado viene difi cultando los procesos de gestión y participación social.Medidas Estratégicas1. Cualifi cación de los procesos participativos existentes y consolidación del Sistema de Participación Ciudadana Como política de Estado, preservando su carácter creativo y abierto.2. Para que adquiera efectividad en el proceso de formulación, implantación y evaluación de políticas públicas, el Sistema de Participación debe:

• Articular sus diferentes instancias

• Potencializar su carácter dialógico

• Ser cumulativo en sus decisiones

• Ser deliberativo en el ámbito de sus competencias3. Compatibilización de las regiones de planifi cación y gestión de los órganos estatalesFacilitando el proceso de participación y control social de las políticas públicas.4. Creación de canales permanentes de comunicación e información sobre el Sistema de ParticipaciónPara que el ciudadano sepa cómo, cuándo, dónde participar y, al mismo tiempo, tome conocimiento de las principales decisiones y deliberaciones de cada instancia.5. Fortalecimiento de los Consejos estatales de políticas sectoriales y de derechos.Creación de un sistema especial de administración de la ejecución de las acciones resultantes de los procesos participativos, para asegurar su concretización.

A descontinuidade dos processos participativos enquanto política de Estado tem gerado prejuízos signifi cativos que não acumulam para o desenvolvimento e o aprofundamento da democracia.

A diversidade da delimitação das regiões para fi ns administrativos e de planejamento das políticas e ações do Estado tem difi cultado os processos de gestão e de participação social.

Medidas Estratégicas

1. Qualifi cação dos processos participativos existentes e consolidação do Sistema de Participação Cidadã

Como política de Estado, preservando seu caráter criativo e aberto.

2. Para que adquira efetividade no processo de formulação, implantação e avaliação de políticas públicas, o Sistemade Participação deve:

• Articular suas diferentes instâncias;

• Potencializar seu caráter dialógico;

• Ser cumulativo nas suas decisões;

• Ser deliberativo no âmbito de suas competências.

3. Compatibilização das regiões de planejamento e gestão dos órgãos estaduaisFacilitando o processo de participação e controle social das políticas públicas.

4. Criação de canais permanentes de comunicação e informação sobre o Sistema de ParticipaçãoPara que o cidadão saiba como, quando e onde participar e, ao mesmo tempo, tome conhecimento das principais decisões e deliberações de cada instância.

5. Fortalecimento dos conselhos estaduais de políticas setoriais e de direitos.Criação de um sistema especial de gerenciamento da execução das ações resultantes dos processos participativos para assegurar a sua concretização.

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Secretaria Executiva do CDES-RS – Centro Administrativo do Estado

Avenida Borges de Medeiros, 1501 - 21º andar - Porto Alegre/RSCEP: 90119-900 - Fone: +55 (51) 3288.6776 - [email protected]

www.cdes.rs.gov.br

ExpedienteGoverno do Estado do Rio Grande do Sul

Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e SocialAbril 2014

Secretário-executivo Marcelo Danéris

Grupo de Trabalho da Segunda Carta de ConcertaçãoFlávio Fligenspan

Mara FeltesMauri Cruz

Mercedes CànepaPedro Bandeira

Ronald Krummenauer Sérgio Schneider

Equipe técnica da SecdesAna Fialho

Ilza do Canto Maria Eunice Araújo

Estagiário Bruno Fernandes

Fundação de Economia e Estatística (FEE)André Scherer Clítia Martins

Edição e revisão Alexandre Miorim e Stela Pastore

FotosSecretaria de Comunicação e Inclusão Digital

Tiragem: 2 mil exemplaresProjeto gráfi co e diagramação: Agência Escala