2ª Palestra Rito Moderno por Cleber Vianna 2015
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Liberdade Igualdade Fraternidade
Meus queridos,
Agradeo a oportunidade de ministrar essa palestra gentilmente
brindada pelos valorosos irmos desse espao manico. Ao
agradec-los, tambm o fao a todas as autoridades presentes, as
quais, peo vnia para no nomin-las individualmente, visando
assim, otimizar nosso tempo.
O Rito Moderno ou Francs Usos e Costumes
O Rito Moderno ou Francs foi criado em Paris no ano de 1761, constitudo aos 24 de dezembro de 1772 e, finalmente, proclamado aos 09 de maro de 1773, pelo Grande Oriente de Frana, sendo Gro Mestre Lus Felipe d'Orlans, Duque de Chartres, instalado solenemente em 22 de outubro de 1773.
Na sua fundao, compunha-se apenas dos trs primeiros graus e adotava as primeiras Constituies de Anderson de 1723. Na poca havia grande paixo pelos altos graus, surgindo a cada momento novos graus e novos ritos, numa flagrante indisciplina. Em virtude da presso de irmos, o Grande Oriente de Frana viu-se compelido a procurar uma frmula para harmonizar as diferentes doutrinas que vicejavam desordenadamente num emaranhado proliferar de altos graus, por influncia da Cavalaria, da nobreza e de misticismos, que serviam a vaidade dos que procuravam a Maonaria, desfigurando a Ordem. Assim, o Grande Oriente de Frana nomeou uma comisso de maons de elevada cultura para estudar todos os sistemas existentes e elaborar um rito composto do menor nmero possvel de graus, e que contivesse os ensinamentos manicos.
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Aps trs anos de estudos, a comisso desistiu da empresa, mas recomendaram manter apenas os trs graus iniciais. O Grande Oriente acatou as concluses da comisso e enviou circular a todas as lojas da obedincia em 03 de Agosto de 1777, afirmando que s seriam reconhecidos os trs primeiros graus simblicos, o que causou uma grande reao de alguns irmos, porque o Rito de Perfeio ou de Heredon j contava com 25 graus. Em razo disso, em 1782, criou uma nova comisso, com o nome de Cmara dos Ritos, cujas concluses foram acolhidas, e, em consequncia, em 1786, nascia o Rito Francs ou Moderno de 7 graus.
Graus Simblicos:
1 Grau Aprendiz; 2 Grau Companheiro; 3 Grau Mestre.
Graus Filosficos: 1 Ordem - 4 Grau Eleito; 2 Ordem - 5 Grau - Eleito Escocs; 3 Ordem - 6 Grau - Cavaleiro do Oriente ou da Espada; 4 Ordem - 7 Grau - Cavaleiro Rosa-Cruz.
S em 1785, foram editados rituais oficiais para os trs graus simblicos, resultado da uniformizao e da codificao das prticas das Lojas Francesas nos anos anteriores. Com o Regulateur de 1801, todos os graus do Rito Moderno passaram a ter o seu ritual. Houve um perodo, em Portugal, no qual o Rito Moderno chegou a funcionar com um grau 8 (Kadosh Perfeito Iniciado) e at um grau 9 (Grande Inspetor).
Atualmente, no Brasil, reorganizou-se o Rito Moderno, principalmente por motivos administrativos, nos 9 graus, os dois ltimos na 5 Ordem, acrescentando-se:
5 Ordem - 8 Grau - Cavaleiro da guia Branca e Preta, Cavaleiro Kadosh Filosfico, Inspetor do Rito.
5 Ordem - 9 Grau - Cavaleiro da Sapincia - Grande Inspetor do Rito.
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RITO DE PERFEIO - HEREDON RITO ESCOCS ANTIGO E ACEITO RITO MODERNO
1 Aprendiz 1 Aprendiz 1 Aprendiz
2 Companheiro 2 Companheiro 2 Companheiro
3 Mestre 3 Mestre 3 Mestre
4 Mestre Secreto 4 Mestre Secreto
5 Mestre Perfeito 5 Mestre Perfeito
6 Secretrio ntimo 6 Secretrio ntimo
7 Intendente dos Edifcios 7 Preboste e Juiz
8 Preboste e Juiz 8 Intendente dos Edifcios
9 Eleito dos Nove 9 Eleito dos Nove 4 Eleito ou Eleito Secreto
10 Eleito dos Quinze 10 Ilustre Eleito dos Quinze
11 Ilustre Eleito Chefe das Doze Tribos 11 Sublime Cavaleiro Eleito
12 Grande Mestre Arquiteto 12 Grande Mestre Arquiteto
13 Real Arco de Salomo 13 Cavaleiro do Real Arco
14 Grande Eleito, Antigo e Perfeito Mestre
14 Grande Eleito, Perfeito e Sublime Maom 5 Eleito Escocs
15 Cavaleiro da Espada 15 Cavaleiro do Oriente ou da Espada 6 Cavaleiro do Oriente
16 Prncipe de Jerusalm 16 Prncipe de Jerusalm
17 Cavaleiro do Oriente e do Ocidente 17 Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
18 Cavaleiro Rosa-Cruz 18 Cavaleiro Rosa-Cruz
19 Grande Pontfice 19 Grande Pontfice ou Sublime Escocs
20 Noaquita ou Cavaleiro Prussiano 20 Soberano Prncipe da Maonaria ou Mestre
21 Grande Patriarca 21 Noaquita ou Cavaleiro Prussiano
22 Prncipe do Lbano 22 Cavaleiro do Real Machado ou Prncipe do Lbano
23 Chefe do Tabernculo
24 Prncipe do Tabernculo
25 Cavaleiro da Serpente de Bronze
26 Prncipe da Merc ou Escocs Trinitrio
27 Grande Comandante do Templo
23 Cavaleiro do Sol ou Soberano Prncipe Adepto 28 Cavaleiro do Sol ou Prncipe Adepto
29 Grande Cavaleiro Escocs de Santo Andr
24 Ilustre Cavaleiro Comandante da guia Branca e Negra
30 Cavaleiro Kadosh Cavaleiro da guia Branca e Negra
8 Cavaleiro da guia Branca e Preta
31 Grande Inspetor Inquisidor
25 Ilustre e Soberano Prncipe da Maonaria, Grande Cavaleiro Comandante do Real Segredo 32 Sublime Prncipe do Real Segredo
33 Grande Inspetor Geral da Ordem 9 Cavaleiro da Sapincia - Inspetor Geral Rito
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CORRESPONDNCIA ENTRE OS GRAUS DOS DIVERSOS RITOS MANICOS
MODERNO ADONHIRAMITA BRASILEIRO REAA YORK
GRAU 4 GRAU 7 GRAU 9 GRAU 9 Mestre da Marca
GRAU 5 GRAU 14 GRAU 14 GRAU 14 Past Master
GRAU 6 GRAU 15 GRAU 15 GRAU 15 Mui Excelente Mestre
GRAU 7 GRAU 18 GRAU 18 GRAU 18 Maom do Real Arco
GRAU 8 GRAU 30 GRAU 30 GRAU 30 Cavaleiro de Malta
GRAU 9 GRAU 33 GRAU 33 GRAU 33 Cavaleiro Templrio
NOMENCLATURA DOS GRAUS FILOSFICOS DO RITO MODERNO ORDENS SABEDORIA Nomenclatura
1 Ordem Grau 4 ELEITOS SECRETOS
2 Ordem Grau 5 ELEITOS ESCOCESES
3 Ordem Grau 6 CAVALEIROS DO ORIENTE E DA ESPADA
4 Ordem Grau 7 CAVALEIROS ROSA-CRUZ
5 Ordem Graus 8 e 9
CAVALEIROS KADOSCH FILOSFICO - INSPETOR DO RITO
CAVALEIRO DA SAPINCIA - GRANDE INSPETOR DO RITO
Os trs primeiros graus se renem nas chamadas Lojas Simblicas, filiadas s chamadas Obedincias Simblicas. Os Graus 4 a 7 se renem nos chamados Sublimes Captulos. O Grau 8 se rene no Grande Conselho Estadual e o Grau 9 se rene no Supremo Conselho, que tem jurisdio nacional sobre todos os Graus Filosficos.
O Rito Moderno, no que diz respeito aos graus simblicos, o mesmo rito que a Grande Loja da Inglaterra, a dos Modernos, praticava antes de sua fuso com a dos Antigos. As inverses das colunas, os modos de reconhecimento nos 1 e 2 graus, o incio da marcha com o p direito, a Palavra Sagrada do Aprendiz eram prticas dos Modernos Ingleses. ***{...em 1730, temos a mais antiga exposio impressa que alegava descrever todos os trs graus, a Maonaria Dissecada, publicada por Samuel Prichard em outubro de 1730, o que gerou a mudana de sinais, toques e palavras, etc... pelos Antigos...}
Mas, no so essas divergncias que distinguem o Rito Moderno dos outros ritos. No Grande Oriente do Brasil, Potncia me da Maonaria Brasileira, so atualmente aceitos 7(Sete) ritos:
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1.- Adonhiramita; 2.- Brasileiro; 3- Escocs Antigo e Aceito; 4.- Francs ou Moderno; 5.- Schrder; 6.- York; 7-RER (Rito Escocs Retificado), esse ltimo ainda no tm tratado de reconhecimento entre os nossos respectivos Supremos Conselhos. Tal diversidade no constitui fator de dissenso, porque todos, alm de serem unidos pelos fortes laos de Fraternidade e de um Ideal comum, obedecem a normas legais, tais como as Constituies do Grande Oriente do Brasil e dos Grandes Orientes Estaduais, ao Regulamento Geral da Federao, leis e decretos.
O Rito Moderno, que fruto da Maonaria Francesa, entende que o maom deve ter a faculdade de pensar livremente, de trabalhar para o bem-estar social e econmico do cidado, de defender os direitos do homem e uma melhor distribuio de rendas. Essa tendncia filosfica humanista que parece contrapor-se aos aspectos de religio cultual.
O Rito Moderno no considera a Maonaria como uma Ordem Mstica, embora seus trs primeiros graus estejam impregnados da mstica das civilizaes antigas. A busca da verdade, transitria e inefvel, realiza-se pelo aprendiz na intuio, pelo companheiro na anlise e pelo mestre na sntese, num processo evolutivo e racional. Os padres do pensamento da Maonaria Francesa so racionais e cientficos, e se prendem poca moderna, ao Humanismo.
A sntese dos debates da Assembleia em 1876, que levaram resoluo de 1877, mostra bem, que: - A franco-maonaria no desta, nem ateia, nem sequer positivista. A instituio que afirma e pratica a solidariedade humana, estranha a todo dogma e a todo credo religioso. Tem por princpio nico o respeito absoluto da liberdade de pensamento e conscincia. Nenhum homem inteligente e honesto poder dizer, seriamente, que o Grande Oriente de Frana quis banir de suas lojas a crena em Deus e na imortalidade da alma quando, ao contrrio, em nome da liberdade absoluta de conscincia, declara, solenemente, respeitar as convices, as doutrinas e as crenas de seus membros.
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O Rito Moderno mantm-se tolerantemente imparcial, ou melhor, respeitosamente neutro, quanto exigncia, para os seus adeptos, da crena especfica em um Deus revelado, ou Ente Supremo, bem como da categrica aceitao existencial de uma vida futura; nunca por contestante atesmo materialstico, mas unicamente, pelo respeito incondicional ao modo de pensar de cada irmo, ou postulante. Demonstra apenas, a evoluo das crenas estimulando os seus seguidores ao uso da razo, para formar a sua prpria opinio. Procura ensinar que a ideia de Deus resulta da conscincia e que as exteriorizaes do seu culto no passam de um sentimento ntimo, que se pode traduzir das mais diversas maneiras.
O Rito Moderno no admite a limitao do alcance da razo, pelo que desaprova o dogmatismo e imposies ideolgicas e, por ser racionalista e, portanto, adogmtico, propugna pela busca da Verdade, ainda que provisria e em constante mutao. A filosofia do Rito se ope a qualquer espcie de discriminao. A no admisso de mulheres d-se em decorrncia de tratados e no da natureza do Rito. O Rito emprega SS, TT e PP para cada grau; desenvolve as cerimnias por meio de frmulas misteriosas e emblemticas dentro dos Templos, com smbolos da construo universal; usa no primeiro Grau a Cmara das Reflexes para o nefito, desenvolve na iniciao o cultivo da Moral, da Frat e da Tolerncia e explica as viagens simblicas; no 2 Grau glorifica, na cerimnia inicitica, o trabalho e o emprego das respectivas ferramentas e o aprimoramento das cincias e das artes; no 3 Grau adota a lenda de Hiram e a sua analogia com o princpio cientfico que a vida nasce da morte.
Tudo isso se contm nos trs Graus simblicos do Rito Francs ou
Moderno, com exceo da afirmao dogmtica. Evidentemente assim
porque o Rito agnstico, o que, alis, no contraria a cnone citado
no Livro das Constituies de Anderson, solenemente aprovado
como codificao da Lei Manica em 17 de janeiro de 1723 pelos
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Maons ingleses e ainda hoje obedecido em todo o mundo manico
regular.
Em 1877, a Assembleia Geral do Grande Oriente de Frana decidiu
suprimir o preceito at ento proclamado como o princpio
fundamental da Maonaria: a crena em Deus e a imortalidade da
alma. Essa supresso, vitoriosa, obrigou o Grande Colgio dos Ritos a
reformular os Rituais, o que s ocorreu em 1886, porque foram muitas
as resistncias a vencer. A supresso daquele princpio fundamental
produziu o abandono da frmula: A Glria do Grande Arquiteto do
Universo, bem como retirada da Bblia do Altar dos Juramentos.
A Constituio do Grande Oriente de Frana, aps a reforma de 1877,
estabelece em seu art. 1., depois de definir os objetivos e princpios
da Instituio: A Franco-Maonaria, considerando que as concepes
metafsicas so do domnio exclusivo da apreciao individual de seus
membros,.recusa-se.a.qualquer.afirmao.dogmtica.
Em homenagem ao Grande Oriente de Frana, convm deixar bem
claro os motivos por que ele operou essa reforma. Sua atitude no
traduziu, como poderia parecer, reao ao Sillabus, o cdigo de
intolerncia do Papa Pio IX, decretado.em.dezembro.de.1864.
O.Grande.Oriente.no.passou.da.posio.desta.para.a.posio.ateia.
Absolutamente. No se impunha atesmo a ningum. O voto n. 9, em
virtude do qual a Assembleia suprimiu aquela afirmao dogmtica de
crena em Deus e na imortalidade da alma, tem a sua genuna
interpretao nos Boletins do Grande Oriente de Frana, dos anos de
1876.e.1877..No.Boletim.de.1876,.a.pg..373,.se.l:
S a m f pode assimilar a supresso, que se pretende, a uma
negao da existncia de Deus e da imortalidade da alma. Pleiteamos,
sim como bases exclusivas da Franco-Maonaria a solidariedade
humana e a liberdade de conscincia, mas essas bases comportam a
crena em Deus e em uma alma imortal, tanto quanto autorizam o
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materialismo,.o.positivismo.ou.qualquer.outra.doutrina.filosfica.
No mesmo Boletim de 1876, a pg. 378, se diz: A Franco-Maonaria
no desta, nem ateia, nem mesmo positivista. Como instituio,
afirmando e praticando a solidariedade humana, ela estranha a todo
dogma e a todo e qualquer credo religioso. Ela tem por princpio nico
o.respeito.absoluto..liberdade.de.conscincia.
Em matria de f, ela no afirma nem nega. Ela respeita de modo
igual, todas as convices, doutrinas e crenas sinceras. Assim, as
portas de nossos Templos se abrem diante do protestante, como
diante do catlico, diante do muulmano como diante do cristo,
diante do ateu como diante do desta, desde que sejam homens de
bem.
A.pgina.380.do.mesmo.Boletim.de.1876.se.acentua:
Nenhum homem inteligente e honesto poder dizer seriamente que
o G Or de Frana quis banir de suas Lojas a crena em Deus e na
imortalidade da alma, quando, ao contrrio, em nome da liberdade
absoluta de conscincia, ele declara solenemente respeitar as
convices, as doutrinas e as crenas de seus membros. Ns no
afirmamos nem negamos nenhum dogma, para nos mantermos fiis
aos nossos princpios e prtica da solidariedade humana. Se convm
aos Grandes Orientes estrangeiros nos caluniar, deturpando nossos
pensamentos.e.desnaturando.nossos.sentimentos,.que.o.faam:.so.li
vres.
Em 1877, quando a Assembleia ainda debatia o assunto, proclamava-
se.(Boletim,.pg..243):
Deixemos aos telogos o cuidado de discutir os dogmas. Deixemos s
igrejas totalitrias o cuidado de formular os Syllabus. Mas que a
Maonaria se torne o que deve ser: uma instituio aberta ao
progresso, a todas as ideias morais e elevadas, a todas as aspiraes
largas e liberais. Que ela no desa jamais arena ardente das
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discusses teolgicas, que no tm trazido seno dissenses e
perseguies. Que ela se guarde de querer ser uma Igreja, um Conclio,
um Snodo! Porque todas as Igrejas, Conclios e Snodos tm sido
violentos e perseguidores, porque o dogma , por sua natureza,
Inquisidor.e.Intolerante..Que.a.Maonaria.paire,.pois,.majestosament
e, acima de todas as questes de igrejas ou de seitas; que ela
sobreleve do alto, todas essas discusses; que ela se torne o vasto
abrigo, sempre aberto a todos os espritos generosos e bravos, a todos
os perquiridores conscienciosos e desinteressados da verdade, a todas
as.vtimas,.enfim,.do.despotismo.e.da.intolerncia.
A Moo, que adotou o voto n. 9, supressivo, consta, finalmente, a
fls. 248 do Boletim de 1877: A Assembleia, considerando que a
Franco-Maonaria no uma religio, no pode, por consequncia,
afirmar.em.sua.Constituio.doutrinas.ou.dogmas..(6).
O texto aprovado estabelecia: A Franco-Maonaria, instituio
inteiramente filantrpica e progressista, tem por objetivo a procura da
verdade, o estudo da moral universal, das cincias e das artes e o
exerccio da beneficncia. Tem por princpios a liberdade absoluta de
conscincia e a solidariedade humana. No exclui ningum por suas
crenas. Tem por divisa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, (Les
Francs-Maons, de Serge Hutin, ed. 1960, pg. 109, coleo Le
Temps qui court). curioso assinalar-se que a aprovao se deu, aps
um discurso muito aplaudido do Ir:. Desmons, que no era livre
pensador, mas um pastor protestante.
Os Landmarks tradicionais continuam observados pelo Rito Francs ou
Moderno. Seno vejamos: Os processos de reconhecimento; a diviso
da Maonaria Simblica em trs graus; a Lenda de Hiram; a
congregao dos Maons em Loja; o governo da Loja por um Venervel
e dois Vigilantes; a Loja estar a coberto quando reunida; os direitos
de representao e de recurso assegurados aos Irmos;
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o direito de visitao; a trolha ao visitante desconhecido; a proibio
de uma Loja imiscuir-se em assuntos de outra ou conferir grau a Irmo
de outra Loja; a submisso do Maom Lei Manica de seu Oriente;
somente homens livres, maiores e isentos de defeitos fsicos podem
ser candidatos iniciao; a igualdade dos Maons em Loja, no
influindo a situao profana; a conservao secreta dos sinais, palavras
e toques e o uso dos smbolos como fontes de ensinamento moral.
No grau 1. O juramento sobre a Constituio; o candidato no ajoelha. Define-se a Maonaria como uma instituio, cujos princpios so: a Tolerncia, o Respeito Mtuo e a Liberdade de Conscincia. Sua divisa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. No h Bblia, nem outro Livro Sagrado, nem preces, nem se invoca O.Grande Arquiteto do Universo;
No grau 2. Faz-se a glorificao do trabalho, mas a letra G gravitao, gnio, geometria, e a Estrela Flamejante e simboliza a estrela polar ou o astro do livre pensamento;
No grau 3. A accia no a imortalidade. Ela significa que a vida tira seus elementos da morte e lembra a renovao social pela liberdade, que sucede opresso;
No grau 7. No h referncia a Jesus. A Palavra Perdida a trilogia da Revoluo Francesa;
No grau 8. Zela-se pela Ritualstica e Filosofia do Rito;
No grau 9. Faz-se parte da administrao do Rito em todo o territrio nacional com mandato sobre os Grandes Conselhos Estaduais;
Nos.Rituais.especiais,.o.mesmo.sentido.agnstico;
Invoca-se, na.inaugurao.do.Templo.a.Verdade,.a.Razo.e.a.Justia;
Na confirmao do casamento, considera-se a cerimnia como um contrato, visando.a.perpetuao.da.espcie;
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Na pompa fnebre: no h afirmao da imortalidade do esprito, nem.a.invocao.do.GADU.e.se.diz.que.o.corpo,morto,.vai.contribuir.ao.desenvolvimento.da.vida.vegetal.
***Sobre a iniciao de somente homens livres, maiores e isentos de
defeitos fsicos, Dogma e Landmarks no Rito Moderno, ao final da
apresentao insiro comentrios mais profundos a respeito.
Nos Rituais vigentes do Rito Francs ou Moderno no h liturgia,
porque no h cerimnia religiosa. Os Ritos podem compreender
cerimnias religiosas e no religiosas. Segundo Jules Boucher, em seu
conhecido livro La Symbolique Maonnique, Rito , em Maonaria,
a codificao. de.certas.cerimnias...o.cerimonial.
Nos seus Rituais vigentes, O Rito Francs ou Moderno um Rito, sem as prticas religiosas de um culto. Seus Rituais contm as regras ou preceitos, com os quais se realizam as cerimnias e se comunicam os SS, TT, PP e demais instrues secretas dos graus.
No Rito Moderno, estudamos que o maom, fiel ao esprito da prpria Instituio, tem uma trplice caminhada a percorrer, passando por trs estados: o Mstico, o Metafsico e o Cientfico, uma vez que ns, maons, estamos ligados ao prprio destino da Humanidade.
Dependendo do grau em que a Loja esteja trabalhando, varia a posio
do esquadro e do compasso sobre o Livro da Lei: no grau de Aprendiz
Maom, o esquadro colocado sobre o compasso, com seus ramos
ocultando as hastes deste; no de Companheiro, eles os instrumentos
esto entrecruzados, com um dos ramos do esquadro ocultando uma
haste do compasso, enquanto a outra haste deste cobre o outro ramo
daquele; no de Mestre, o compasso colocado sobre o esquadro, com
suas hastes ocultando os ramos deste..
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Nos ritos msticos, esotericamente, o compasso representa o esprito e
o esquadro simboliza a matria.
Assim, no Aprendiz, ainda imperfeito, a materialidade suplanta a
espiritualidade; no Companheiro, h um equilbrio entre a
espiritualidade e a materialidade; e, finalmente, no Mestre, h o
triunfo do esprito sobre a matria.
No racional Rito Moderno, todavia, a interpretao outra: no grau
de Aprendiz, as hastes do compasso, presas sob o esquadro,
representam a mente, ainda subjugada pelos preconceitos e pelas
convenes sociais, sem a necessria liberdade para pesquisar e
procurar a Verdade; no grau de Companheiro, onde libertada uma
das hastes, h a demonstrao de que o maom j tem certa liberdade
de raciocnio e est no caminho da Verdade; no grau de Mestre, as
hastes do compasso --- que o smbolo do conhecimento --- livres,
mostram que o Mestre aquele que tem a mente totalmente livre,
para se dedicar ao trabalho de construo do edifcio moral e
intelectual da humanidade.
Para os ritos testas, a verdade, simbolizada pelas hastes livres do
compasso, a Verdade Divina, o atributo da mais alta espiritualidade,
s reconhecido na divindade, enquanto a verdade simbolizada pelas
hastes presas do compasso a Verdade humana, demonstrada como
imperfeita, rstica, instvel e subjugada pelos preconceitos. Para o
Rito Moderno, a verdade contida nas hastes do compasso a Verdade
sempre renovada da evoluo cientfica, do raciocnio livre e do
esprito crtico, que d, ao Homem, a liberdade de escolher os seus
padres morais e espirituais, sem o paternalismo que lhe mostre uma
verdade esttica e imutvel, transformada em transcendental e, por
isso mesmo, enigmtica e inacessvel.
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Afinal, o que a Verdade? Ningum, at hoje, respondeu. Se a
verdade do homem , ainda, uma incgnita, como se pode estabelecer
o teor da verdade divina, se Deus, segundo todas as teologias, o
Infinito Incognoscvel? Mostra ainda, o Rito Moderno, que ele no
elimina o conceito de divindade, mas tambm no o impe.
Ele apenas respeita a liberdade de conscincia do Homem e o seu
raciocnio crtico, rejeitando os paradigmas impostos por homens
falveis, que, em nome de suas crenas msticas, pretendem se arvorar
em arautos e intrpretes da Vontade e da Verdade de Deus.
*** O Rito Moderno na viso do SCRM Supremo Conselho do Rito Moderno.
Denomina-se de Rito Manico um conjunto sistemtico de cerimnias e ensinamentos manicos que variam de acordo com o perodo histrico, conotao, objetivo e temtica dada pelos seus criadores.
Enquanto a instituio manica tem suas razes solidamente fincadas num remotssimo passado, deixando o seu marco em cada etapa da marcha da humanidade, firmando assim a sua tradio, os Ritos, como forma de trabalho tem vida relativamente efmera, transitria e so modificados ou substitudos em cada fase, sofrendo as modificaes do tempo e das influncias das transformaes sociais de cada poca.
Dentro desse quadro situa-se o Rito Moderno. Rito difcil de ser praticado dentro das diretrizes que lhe so traadas, uma vez que h de dirigir seus passos em direo ao campo cientifico da formao do Homem do futuro. Acusado injustamente de atesmo, foi criado em Paris em 1761, constitudo em 24 de dezembro de 1772 e proclamado em 09 de maro de 1773 pelo Grande Oriente da Frana, com trs cmaras, pelo Gro-Mestre da maonaria Francesa Filipe de Orleans, Duque de Chartres, o Rito Moderno logo passou a ser praticado na Frana, na Holanda, na Blgica, nas colnias Francesas, em Portugal, na Espanha e em diversos pases.
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O Rito Moderno se estabeleceu no Brasil a partir de 1801, na mesma poca em que surgiram as primeiras lojas manicas regulares do pas.
No Rito Moderno, negamos toda afirmao dogmtica e o fazemos para no limitar a liberdade de pensamento e de conscincia dos integrantes do Rito. O Rito Moderno entende que o maom deve ter a faculdade de pensar livremente. O Rito Moderno no admite a limitao do alcance da razo, pelo que desaprova o dogmatismo e imposies ideolgicas em seus trabalhos. Por ser racionalista, se mantm equidistante de todos os dogmas, inclusive do Agnosticismo, que tambm um dogma.
DOGMA: Ponto fundamental e indiscutvel de uma doutrina
religiosa; DOGMATISMO: Doutrina que afirma a existncia de
verdades certas e que se podem provar; ADOGMATISMO:
Orientao filosfica que se ope as doutrinas formalmente
estabelecidas.
Adogmtico, O Rito Moderno mantm-se tolerantemente imparcial, ou melhor, respeitosamente neutro, quanto exigncia para seus
adeptos, da crena especfica em um Deus revelado, ou Ente-Supremo,
bem como da categrica aceitao existencial de uma vida futura;
nunca por constante atesmo materialstico, mas, unicamente, pelo
respeito incondicional ao modo de pensar de cada Irmo, ou
Postulante. Demonstra, apenas, a evoluo das crenas, estimulando
seus seguidores ao uso da Razo, para formar sua prpria opinio.
Procura ensinar que a ideia de Deus resulta da conscincia e que a
exteriorizao do seu culto no passa de um sentimento ntimo, que se
pode traduzir de vrias maneiras. Indica como dever aos maons: o
aperfeioamento pela anlise de todas as ideias liberais, igualitrias e
generosas; a elevao do esprito concepo de uma incessante
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orientao progressista; e a plena conscientizao do papel coletivo,
que deve desempenhar na Terra, o Homem Permanente e Impessoal,
de que a Ordem Manica a personificao.
Sabemos que o nmero de Landmarks varia de 3 at 54, dependendo a quem pertena a classificao feita. Sabemos que na Amrica Latina, a classificao de Mackey, tem sido a mais utilizada, mas, em seu ltimo item dita sobre a inalterabilidade dos Landmarks que lhe antecedem, o que soa um tanto soberano e arrogante. Afinal, e tal como o Irmo Antonio Onias Neto, refletindo sobre isso, fez a seguinte pergunta, repito-a: Teria sido Mackey o ungido de Deus? Vejamos o que escreveu o Irmo Onias neto sobre os Landmarks no Rito Moderno: A prpria Grande Loja Unida da Inglaterra nunca relacionou ou citou uma determinada classificao de Landmark. Ela aceita como Landmarks os Antigos Deveres citados na Constituio de Anderson. O que ela fez foi citar os oito pontos que exige para reconhecimento de uma Potncia Manica, que ns aceitamos, pois o Grande Oriente do Brasil tem Tratado de Amizade e Reconhecimento com ela... O Rito Moderno, coerente com seus princpios aceita como mais concernente compilao de Findel, que a seguinte: 1.- A obrigao de cada Maom de professar a religio universal em que todos os homens de bem concordam. (praticamente transcrevendo as Constituies de Anderson, primeiro documento oficial da moderna Maonaria) 2. No existem na Ordem diferenas de nascimento, raa, cor, nacionalidade, credo religioso ou poltico. 3. Cada iniciado torna-se membro da Fraternidade Universal, com pleno direito de visitar outras Lojas. 4. Para ser iniciado necessrio ser homem livre e de bons costumes, ter liberdade espiritual, cultura geral e ser maior de idade. 5. A igualdade dos Maons em Loja. 6. A obrigatoriedade de solucionar todas as divergncias entre os Maons dentro da Fraternidade. 7. Os mandamentos da concrdia, amor fraternal e tolerncia; proibio de levar para a Ordem discusses sobre assuntos de religio e poltica. 8. O sigilo sobre os assuntos ritualsticos e os
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conhecimentos havidos na Iniciao. 9. O direito de cada Maom de colaborar na legislao manica, o direito de voto e o de ser representado no Alto Corpo.
Na opinio do Irmo Onias Neto, praticamente no cabem ressalvas na relao de Findel, o que a torna aceitvel em virtude de se coadunar com o que eles entendem por Landmark. Temos a preocupao de garantir essa liberdade e Permitir, a cada um dos membros, acreditar no principio criador que lhe convier, sempre respeitando a crena de qualquer outro.
De maneira Global, o Supremo Conselho do Rito Moderno, reconhecido legalmente pelo Grande Oriente do Brasil atravs de Tratado de Reconhecimento, que trabalha no Grau 9-Cavaleiro da Sapincia, tem o mbito de atuao Nacional e Internacional. Nos Estados h os Grandes Conselhos Estaduais, que funcionam com o grau 8-Cavaleiro da guia Branca e Preta e dentro de cada um deles h os Sublimes Captulos Regionais que trabalham nos graus 4 ao 7-Eleito, Escocs, Cavaleiro do Oriente e da Espada e Cavaleiro Rosa-Cruz.
***O EVOLVER DO DEFEITO FSICO NAS CONSTITUIES DO GOB.
A Constituio do Grande Oriente do Brasil sofreu contnuos aprimoramentos ao longo dos anos, resultado do estudo e pesquisa de maons abnegados, interessados na evoluo da maonaria como um todo e do GOB em particular. Por isso, a eliminao da referncia a uma listagem de Landmarks, em detrimento de outros autores, ocorreu na dcada de 90. Dessa maneira, no se pode usar qualquer artigo dos Landmarks de Mackey para basear uma deciso. Hoje, os Landmarks possui somente valor histrico, mas perderam, oficialmente, o carter de lei maior imutvel da maonaria gobiana, fato desconhecida da maioria dos maons.
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Percebe-se que, face ao esforo de estudiosos e tericos da maonaria brasileira, esta trilha a senda da evoluo e apresenta-se aqui o concernente aos requisitos para admisso na ordem constantes nas Constituies do GOB:
1975: Art 5, pargrafo 1, inciso d) No ter defeito fsico que o impea de cumprir os deveres manicos ou de praticar o cerimonial litrgico;
1990: Art. 29, pargrafo 1, inciso IV ser hgido e no ter defeito fsico que o impea de praticar atos de ritualstica manica.
2007-2012: Art. 27, pargrafo 1, inciso I ser do sexo masculino e maior de 18 anos, ser hgido e ter aptido para a prtica dos atos de ritualstica manica.
Percebe-se claramente a evoluo e progresso da Maonaria Brasileira, e a possibilidade de nova interpretao dos requisitos de sade, mais afeita aos moldes ingleses, onde no h restries a pessoas com deficincias. A expresso defeito fsico foi abolida. Ser hgido, por definio: so, saudvel, que desfruta de boa sade. Isso no exclui boa parte dos deficientes fsicos que podem sustentar a si e a sua famlia.
A outra exigncia presente neste inciso, aptido para os atos de ritualstica manica, de interpretao dbia: uma mente obtusa, intolerante, preconceituosa muito menos apta para a prtica dos atos de ritualstica manica do que uma pessoa com deficincia. Nas outras potncias regulares e reconhecidas pelo GOB que aceitam deficientes, um cego, surdo ou cadeirante tm direito de adaptar o ritual de iniciao conforme suas necessidades. Em indagaes sobre as prticas estrangeiras, habituados a verem deficientes serem iniciados, os maons questionados respondiam que as adaptaes so simples dependendo da deficincia apresentada. Em pouco se muda o
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ritual, a no ser que se acredite que os sinais, marchas e toques, ao invs de um smbolo e meio de instruo, sejam passes de mgica, corrente de fato seguida por parte minoritria dos maons.
Analisando-se a mudana dos quesitos de ingresso, pode-se aventar duas possibilidades. A primeira e de acordo com o que prega a doutrina manica, de que os legisladores de 2007 tentaram permitir a aprovao de deficientes ao remover a referncia a defeito fsico e deixaram a cargo das lojas a deciso sobre quem pode ser aceito. A segunda possibilidade, inexcusvel se esta foi a inteno, de dourar a plula do preconceito ao remover a expresso defeito fsico. Acredita-se que a primeira hiptese tenha sido a inteno verdadeira e, como tal, interpreta-se o inciso neste artigo. A poltica de excluso atual no segredo, como ficou evidenciado na imprensa profana na ltima campanha pelo Gro-Mestrado.
Investigando-se a pgina da internet do GOB, na seo COMO POSSO TORNAR-ME MAOM?, instrui sobre as qualificaes para postular o ingresso na ordem:
Aspecto doutrinrio:
Estar apto a apreender conhecimentos litrgicos e filosficos;
Aspecto da tradio:
Estar apto; ou pronto, disposto e capacitado, sponte SUA (por sua vontade)
Em seo diversa, sobre O QUE MAONARIA, a pgina oficial apresenta: QUAIS AS CONDIES INDIVIDUAIS INDISPENSVEIS PARA PODER PERTENCER A MAONARIA?-
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Crer na existncia de um princpio Criador; ser homem livre e de bons costumes; ser consciente de seus deveres para com a Ptria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter uma profisso ou oficio lcito e honrado que lhe permita prover suas necessidades pessoais e de sua famlia e a sustentao das obras da Instituio.
Nenhuma palavra sobre excluso de pessoas com deficincia. Alis, acredita-se que j no haja impedimento legal para entrada dos deficientes; o que se mantm o fantasma do Landmark 18 que paira sobre a interpretao das leis manicas. Estar apto, como se pode inferir pelas informaes acima, refere-se aptido intelectual de receber, apreender, os conhecimentos passados.
Cabe somente loja simblica, no artigo 27, decidir por deliberao, mediante votao, quem aprovado para ser iniciado nos mistrios da maonaria. O Regulamento Geral da Federao (RGF) exige do candidato: no apresentar limitao ou molstia que o impea de cumprir os deveres manicos. No captulo II, artigo 29, itens I a XI, encontram-se enumerados os deveres de um maom e a deficincia fsica no impeditiva para o cumprimento de qualquer dever do maom.
Tendo em vista que, entre os documentos exigidos no Regulamento Geral da Federao para aprovao do candidato, no consta mais a exigncia de atestado de sade, uma loja, se assim desejasse, poderia fazer a iniciao de quem fosse aprovado no escrutnio secreto, deficiente ou no. Desse modo, paulatinamente e em segredo, o preconceito atual iria sendo abolido, at que no Brasil, como em vrios outros pases, as pessoas com deficincias pudessem ser vistas como iguais e dignas de pertencer Ordem. Mas no com esse tipo de rebeldia que se quer ver deficientes sendo iniciados: o que se deseja v-los entrando pela porta da frente, guiados, conduzidos, ajudados ou no, e que se permita a eles verem a luz manica.
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Joaquim da Silva Pires afirma que o Candidato deve ser inclinado assimilao dos postulados manicos, na mesma orientao do artigo 27, pargrafo 1, inciso II, em que consta que o Candidato deve possuir instruo que lhe possibilite compreender e aplicar os princpios da Instituio. Em seu captulo Os critrios para a Escolha do Candidato, observa-se que o autor no se detm nas aptides fsicas do profano, atendo-se sua capacidade intelectual e social que devem ser levadas em considerao pelo proponente, estas sim, condies para que vingue a semente da maonaria.
Ao fechamento de sua Obra Joaquim da Silva Pires reitera as condies psicolgicas do candidato: aps o recebimento da Luz, que no a simples clarificao proveniente de lmpadas eltricas, mas a intensidade que dever proporcionar uma luminosidade interior (desde que existam as indispensveis condies imateriais ao recebimento da luminosidade), (grifo nosso)
Os olhos da alma podem se abrir para a verdadeira Luz, pois, muito alm do que a viso fsica permite, nesse momento, a Luz algo muito maior e simblico do que o mero enxergar.
A verdadeira luz, assim, permite interpretar as leis e regulamentos de forma justa e inclusiva. Basta ter a mente aberta evoluo e corao sensvel ao bem para que se aceite entre os maons um profano de bom corao, desejoso de conhecer a Luz e que rena as outras condies para a iniciao, independentemente de sua perfeio fsica.
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Finalizando, meus amados irmos, cumpre-me dizer que o Supremo Conselho do Rito Moderno,
na competentssima e moderna gesto do nosso querido e poderoso Soberano Grande Inspetor
Geral, irmo Pasquale Mignela Filho, dos queridos irmos Alberto Cosme Braga, Grande
Secretrio, Joaquim Carvalho, Grande Secretrio da Administrao, Vlademir Spinelli dos Santos,
Grande Chanceler e demais componentes da alta cpula, no mede esforos para que o Rito
Moderno seja conhecido em seu mais profundo teor de contedo, promovendo para tanto, ciclos
de palestras e congressos e promovendo a integrao entre os Ritos Regulares e reconhecidos
pelo Grande Oriente do Brasil atravs de Reconhecimento e Equivalncia de Graus, a exemplo do
ocorrido, como segue:
a) Em Salvador, no dia 19/09/2015, atravs da Delegacia do Rito Moderno Bahia e Sergipe,
Outorga do Grau 9, Cavaleiro da Sapincia Grande Inspetor do Rito, ao querido irmo Guglielmo Dias Mascarenhas.
b) Em So Paulo, no dia 25/09/2015, em Sesso Magna Pblica para entrega da Comenda do
Mrito Manico Defensor Perptuo do Rito Moderno ao Eminente Irmo Benedito Marques Ballouk Filho, Gro-Mestre Estadual de So Paulo, idem aos Irmos Kamel Aref Saab, Gro-Mestre
Adjunto e Mrcio Frana, Vice-Governador do Estado de So Paulo, culminando com a entrega do
Ttulo Cruz da Perfeio Manica ao Irmo Joaquim Cndido de Carvalho Netto, Grande Secretrio de Administrao do SCRM, outorgado pelo Grande Oriente do Brasil pelos mais de 40
anos de servios prestados Ordem;
c) Em Salvador, no dia 09/10/2015, na Sede do GOEB, quando tiveram as suas equivalncias e
reconhecimento de graus os irmos, Gro-Mestre Estadual Silvio Souza Cardim, Deputado Federal
Alexandre da Silva Monteiro e Deputado Estadual Luciano Pinto de Sepulveda,
d) Em So Paulo, no dia 24/10/2015, no Templo do Sublime Captulo Regional Paulistano, o
mesmo ocorreu com nosso Gro-Mestre Geral em exerccio, Eurpedes Barbosa Nunes, hoje,
tambm, Grau 9 Cavaleiro da Sapincia Grande Inspetor do Rito.
e) Em Salvador, no dia 28/10/2015, Palestra sobre o Rito Moderno Seus usos e costumes, pelo Delegado do Rito Moderno Bahia e Sergipe, Eminente irmo Cleber Tomas Vianna, na Delegacia Litrgica do REAA, em Sesso do Colgio dos Grandes Inspetores Gerais do Grau 33 do REAA, com
a presena dos presidentes das Lojas de Perfeio, Capitulares, Kadosh, Consistrio e Colendo
Colgio, Sebastio Alves Vieira, Jos da Silva Lima, Carlos Arago da Silva (representado), Gerson
de Carvalho, Capito Guilherme Aguiar de Oliveira, respectivamente, e o Delegado Litrgico do
REAA da Bahia, tambm Secretrio de Ritualstica do GOEB, Eminente irmo Coronel Elsio
Francelino da Silva, demais autoridades e irmos.
e) Em 06/11/2015, recebemos prerrogativa para Outorgarmos o Reconhecimento e Equivalncia
de Grau 33 ao Grau 9 do Rito Moderno, dos queridos irmos Edward dos Santos, Delegado do
Excelso Conselho Adonhiramita no Brasil e Pedro Cardoso Neto, Secretrio de Previdncia e
Assistncia do GOEB. Belssima Sesso Magna feita no Templo da Sabedoria, Luz e Unio em Feira
de Santana/Bahia.
Pela ateno, meus respeitos e admirao a todos,
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Cleber Toms Vianna CIM 190176 - Maom Benemrito da Ordem/BA.
Iniciado em 22/06/1979 ARLS O Grito do Ipiranga, 240 GLESP.
Elevado em 17/04/1980 - ARLS O Grito do Ipiranga, 240 GLESP.
Exaltado em 10/10/1980 ARLS Os Templrios, 232 GLESP - Cadastro 11602.
Instalado em 17/06/1985 - ARLS O Grito do Ipiranga, 240 GLESP.
Filiado em 1996 - ARLS Livres Pensadores, 2304 GOSP/GOB
Filiado em 31/08/2002 - ARLS Solidariedade, 3348 GOEB/GOB SSA/BA
Lojas e Captulos que participou da Fundao:
1)Sublime Captulo Regional Os Amigos da Liberdade, n 24 SSA/BA - RITO MODERNO.
2) Lojas Simblicas:
a) Os Templrios, 232 GLESP SP/SP RITO ESCOCS ANTIGO E ACEITO. b) O Grito do Ipiranga, 240 GLESP SP/SP - RITO ESCOCS ANTIGO E ACEITO. c) Verdade Libertria, 3497 GOEB/GOB SSA/BA RITO MODERNO. d) Voltaire - Feira de Santana/BA - RITO MODERNO (Aguardando Carta Constitutiva).
Cargos em Lojas Simblicas:
1 Vig 1983/1984 e 1987/1988 - O Grito do Ipiranga, 240 GLESP.
VenM 1985/1986 - O Grito do Ipiranga, 240 GLESP.
VenM 2007 a 2011 e 2015/2017 - Verdade Libertria, 3497 GOEB/GOB RM SSA/BA.
Deputado Estadual 2011/2015 - PAELBA
Cargos nos Altos Graus:
Sapientssimo do Sublime Captulo Regional Os Amigos da Liberdade RM: 2002/2007.
Zelador do Sublime Captulo Regional Os Amigos da Liberdade RM: 2015/2016.
Delegado em exerccio do Supremo Conselho do Rito Moderno para os Vales da Bahia e Sergipe desde
2007.
****Cantor, Msico, Compositor, Pesquisador e Professor de viola caipira.***
E-mail: [email protected]
Site: www.casadosvioleiros.com
Fontes: Internet; SCRM; Antonio Onas (In-Memorian); Helio P. Leite; lvaro Palmeira; Jos Coelho da Silva; A Trolha; kennyo Ismail; Loja Universitria Professor Jos de Souza Herdy; Pedra Oculta; Diego Denardi; Jos Ronaldo Viega Alves; Constituio do
Grande Oriente do Brasil, 1975. Rio de Janeiro, 22-05-1975; Constituio do Grande Oriente do Brasil, 2001. Distrito Federal, 30-
11-1990; Constituio do Grande Oriente do Brasil, 2007 ltima reviso em 10-09-2012; PIRES, Joaquim da silva - O Roteiro da
Iniciao de Acordo com o Rito Escocs Antigo e Aceito, 1 ed. Londrina: Ed. Manica A Trolha, 2011. Fatos e nomes omissos?
Favor contatar-nos para a devida observao.