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“Desafios do Cicloturismo em Portugal” José Manuel Caetano [email protected]

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comunicação realizada na Conferência ‘(Planear) O Lazer e o Turismo Ciclável em Portugal’ (6NOV09, Auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro) – link http://turismociclavel.blogs.sapo.pt/

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“Desafios do Cicloturismo em

Portugal”

José Manuel [email protected]

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• Fundada em Setembro de 1987

• Organização Não-Governamental de Ambiente

de âmbito Nacional

• Pessoa Colectiva de Utilidade Pública

• Composta por 1000 Associações (e clubes)

representando um total de cerca de 30.000 pessoas.

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Desenvolver a prática do Cicloturismo

Ecologista de lazer, manutenção e

turismo;

Promover e divulgar, através da utilização da

bicicleta, a Defesa e Preservação do

Ambiente, da Natureza e do Património Natural e

construído;

Implementar actividades de

Aventura e Natureza, com bicicletas de

todo-o-terreno;

Representar o Cicloturismo e os Utilizadores de Bicicleta como meio de transporte.

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• Semana Europeia da Mobilidade

• Congresso Ibérico A bicicleta e a Cidade

• Prémio Nacional “Mobilidade em Bicicleta”

• Benfica Ciclável

• Menos um carro fomenta mobilidade sustentável

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• Travessia da Ponte Vasco da Gama - Tejo Ciclável

• Sesimbra/Arrábida/Sudoeste-Alentejano/Costa Vicentina/Algarve (3 dias)

• Lisboa Antiga de Bicicleta

• RAID BTT Tróia-Odemira-Querença/Algarve

• Minho Florido (dois dias)

• Serra acima (dois dias)

• Passeio de BTT - S. Valentim

• Caldas/Espanha (dois dias)• Viseu/Feira de S. Mateus

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Portugal é um espectacular país para o Turismo e, infelizmente, não tão bom para

os turistas de bicicleta (opinião dos participantes a uma revista Internacional e à

Tele-Canadá).

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1000 participantes - 700 estrangeiros e 300 portugueses.

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Projecto Europeu (1997) que veio favorecer e unificar a relação

transfronteiriça entre Portugal e o resto da Europa

Rede Europeia de Ciclovias, 12 grandes rotas ao longo do Continente destinadas

à prática de Cicloturismo.

ECF (European Cyclists Federation)

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• Estimular a utilização da bicicleta como meio de transporte;

• Promover um turismo mais sustentável e que respeite o ambiente e o fomento do cicloturismo;

• Promover a criação de rotas cicláveis europeias e estimular as instituições para que as concretizem e façam um apelo aos cidadãos para a sua utilização.

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• Seguros que minimizem os perigos para o ciclistas, peões e outros utilizadores.

• Coerentes e contínuos com carácter próprio e fáceis de identificar, integrados nas estradas e vias locais.

• Directos e rápidos quanto possível.

• Atractivos e que complementem e realcem a sua envolvente, de tal forma que andar de bicicleta seja apetecível.

• Cómodos e que permitem o tráfego fluido de bicicletas e sejam fáceis de utilizar.

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• Bem sinalizados;

• Serviços em intervalos regulares (distância máxima - 25km);

• Água potável (fontes, etc.) em intervaloscom distância inferior a 20km;

• Não deverão comportar mais de 1.000 veículos motorizados por dia e em circunstâncias excepcionais serão aceites troços com mais de 3.000 veículos por dia;

• Não é permitido incluir vias para bicicletas em estradas com mais de 10.000 veículos por dia;

• Os troços em zonas sem tráfego deverão ser bastante largos para a circulação de 2 utilizadores de bicicleta em paralelo;

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• Evitar as inclinações superiores a 6%, ainda que em troços de montanha se aceitem inclinações superiores a 10%;

• Acessíveis todo o ano (excepções em países do Norte da Europa ou áreas muito montanhosas);

• Considerar a possibilidade de oferecer alternativas em troços muito frequentados por outros utilizadores não motorizados (cavaleiros, caminhantes…) para evitar conflitos.

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Transporte das bicicletas

Elevado custo – Aviões e barcos inter-ilhas

Açores

São MiguelTerceira

PicoFaial

São Jorge Obstáculos

Aspecto negativo em relação à

procura e para a promoção do

Turismo Activo em Bicicleta.

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Realçamos também:

MadeiraAldeias de Xisto no Concelho

de Miranda do CorvoVia Algarviana

MinhoZona da Ria de Aveiro

SintraPercursos Alentejanos

...Onde existem motivos para parar e ver e que potenciam a procura da Paisagem e da Natureza para os que a querem contemplar.

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Sem um “Código Mais Amigo” e sem acalmia do tráfego nas vilas e nas cidades, a bicicleta continuará a ser um veículo marginal nas

estradas portuguesas.

• Alterar o péssimo comportamento dos automobilistas face às bicicletas e a elevada sinistralidade nas estradas portuguesas.

• Acabar com as dificuldades de transporte de bicicleta nos meios de transporte;

• Terminar com a arrogância que alguns interlocutores manifestam junto destes utilizadores;

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Levanta-se mesmo a hipótese dos Operadores de turismo Americanos, Canadianos e do Norte da Europa virem a excluir Portugal do Roteiro Turístico Ciclável do Mundo podendo, por arrasto, levar a um sério dano na Economia Portuguesa na Área do Turismo Activo.

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Os Ministérios que tutelam o Turismo, o Ambiente, a Administração Interna, as Obras Públicas, Transportes e Saúde devem adoptar uma política de concertação para a promoção da Bicicleta como meio de transporte alternativo para o Turismo, Lazer, Saúde e Mobilidade.

Num país onde ainda não existe uma Carta Ciclável ou um vídeo promocional para um Turismo Ciclável, várias vezes propostos pela FPCUB, está quase tudo por fazer.

Como sempre a FPCUB continuará na vanguarda das reivindicações para a promoção do Turismo Ciclável em Portugal e para que este se torne num produto amigo do Ambiente e economicamente interessante para o país.

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