30 de março 2014

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IGREJA HERANÇA REFORMADA DA PRESBITERIANA Igreja reformada ... ... sempre reformando. Sexta-feira Reunião de Oração 20:00 Domingo 09:00 Culto Matutino 10:20 Escola Dominical 17:00 Culto Noturno Terça-feira Reunião de Oração (Mulheres) 19:00 www.iphr.org.br - 71 3017 5044 - Rua Artur Gomes de Carvalho, Nº 165 - Pituba - Salvador - Bahia O Dr. John Gerstner, meu estimado mentor, certamente levava jeito para ganhar a minha atenção e me ajudar a pensar de forma mais clara. Eu ainda me lembro quando disse a ele que eu pensava que o problema do mal era irresolúvel. Tendo notado que os melhores apologetas e teólogos na história da igreja não responderam todas as questões levantadas pela existência do mal neste mundo, eu disse a ele que ninguém jamais resolveria o problema deste lado da eternidade. Ele se virou e me repreendeu: “Como você sabe que o problema do mal nunca será resolvido”, ele perguntou. “Talvez você ou outro pensador seja aquele que Deus apontou para resolver essa questão”. Com o devido respeito ao Dr. Gerstner, eu acho que ele superestimava os seus alunos. Eu não mudei a minha opinião sobre o problema do mal desde aquela conversa. Nos muitos anos em que ensinei filosofia, apologética e teologia, e nas muitas conversas que tive com pessoas feridas, uma resposta completa para o problema do mal permanece evasiva. Quando muito, eventos recentes fazem o problema parecer mais crítico. Só no ano de 2012, lidamos com um ataque terrorista na Maratona de Boston e com o atirador da Sandy Hook Elementary School em Connecticut. O Furacão Sandy matou quase 300 pessoas no nordeste dos Estados Unidos. Poderíamos também mencionar as centenas de milhares de pessoas que morreram nos tsunamis em 2004 e 2011. A lista é quase infinita. Colocar um rosto humano no mal pode torná-lo mais inteligível — não é surpresa que pessoas más façam coisas más. A violência da natureza pode ser ainda mais perturbadora. Como lidamos com desastres naturais que não respeitam pessoas, mas de forma indiscriminada tiram vidas de idosos, bebês e deficientes, além de crianças e adultos? “Como”, muitas pessoas — até cristãos — perguntam, “pode um Deus bom permitir que tais coisas aconteçam?”. Não há falta de especulação na tentativa de responder a essas questões. Indivíduos bem intencionados sugeriram incontáveis teodicéias — tentativas de justificar e vindicar Deus devido à presença do mal no mundo. Em seu livro publicado no século XVIII, Theodicy, o filósofo Gottfried Leibniz Ano IX Nº 305 30 de Março de 2014 Quarta-feira Culto 20:00 RESPONDENDO AO PROBLEMA DO MAL R. C. Sproul

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Page 1: 30 de março 2014

IGREJA

HERANÇA REFORMADADAPRESBITERIANA

Igreja reformada ... ... sempre reformando.

Sexta-feiraReunião de Oração

20:00

Domingo 09:00 Culto Matutino

10:20 Escola Dominical

17:00 Culto Noturno

Terça-feiraReunião de Oração

(Mulheres)

19:00

www.iphr.org.br - 71 3017 5044 - Rua Artur Gomes de Carvalho, Nº 165 - Pituba - Salvador - Bahia

O Dr. John Gerstner, meu estimado mentor,

certamente levava jeito para ganhar a minha

atenção e me ajudar a pensar de forma mais

clara. Eu ainda me lembro quando disse a ele

que eu pensava que o problema do mal era

irresolúvel. Tendo notado que os melhores

apologetas e teólogos na história da igreja

não responderam todas as questões

levantadas pela existência do mal neste

mundo, eu disse a ele que ninguém jamais

resolveria o problema deste lado da

eternidade. Ele se virou e me repreendeu:

“Como você sabe que o problema do mal

nunca será resolvido”, ele perguntou. “Talvez

você ou outro pensador seja aquele que

Deus apontou para resolver essa questão”.

Com o devido respeito ao Dr. Gerstner, eu

acho que ele superestimava os seus alunos.

Eu não mudei a minha opinião sobre o

problema do mal desde aquela conversa.

Nos muitos anos em que ensinei filosofia,

apologética e teologia, e nas muitas

conversas que tive com pessoas feridas, uma

resposta completa para o problema do mal

permanece evasiva. Quando muito, eventos

recentes fazem o problema parecer mais

crítico. Só no ano de 2012, lidamos com um

ataque terrorista na Maratona de Boston e

com o atirador da Sandy Hook Elementary

School em Connecticut. O Furacão Sandy

matou quase 300 pessoas no nordeste dos

Estados Unidos. Poderíamos também

mencionar as centenas de milhares de

pessoas que morreram nos tsunamis em

2004 e 2011. A lista é quase infinita.

Colocar um rosto humano no mal pode

torná-lo mais inteligível — não é surpresa

que pessoas más façam coisas más. A

violência da natureza pode ser ainda mais

perturbadora. Como lidamos com desastres

naturais que não respeitam pessoas, mas de

forma indiscriminada tiram vidas de idosos,

bebês e deficientes, além de crianças e

adultos? “Como”, muitas pessoas — até

cristãos — perguntam, “pode um Deus bom

permitir que tais coisas aconteçam?”.

Não há falta de especulação na tentativa de

responder a essas questões. Indivíduos bem

intencionados sugeriram incontáveis

teodicéias — tentativas de justificar e

vindicar Deus devido à presença do mal no

mundo. Em seu livro publicado no século

XVIII, Theodicy, o filósofo Gottfried Leibniz

Ano IX Nº 305

30 de Março de 2014

Quarta-feiraCulto

20:00

RESPONDENDO AO PROBLEMA DO MALR. C. Sproul

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tentou explicar o mal sugerindo que nós

vivemos no “melhor de todos os mundos

possíveis”. Outros pensadores disseram que

o mal é necessário para nos tornar pessoas

virtuosas ou para preservar a realidade do

livre arbítrio. Tais respostas falham em

satisfazer o problema do mal, e normalmente

sacrificam a soberania de Deus no processo.

Não penso que Deus nos revelou uma

resposta plena e definitiva para o problema

do mal e do sofrimento. Contudo, isso não

significa que ele tem estado em silêncio

sobre a questão. A Escritura nos dá sim

algumas diretrizes úteis:

Primeiro, o mal não é uma ilusão — ele é

muito real. Algumas religiões ensinam que o

mal é irreal, mas a Bíblia nunca minimiza a

verdade da miséria e da dor. Além do mais,

os personagens bíblicos nos mostram que

uma indiferença estoica ao mal não é a

resposta correta. Eles rasgam suas vestes,

oferecem lamentações a Deus, choram

lágrimas reais. Nosso Salvador caminhou a

Via Dolorosa como o Homem de Dores que

conheceu nosso sofrimento.

Segundo, Deus não é caprichoso ou

arbitrário. Ele não age irracionalmente, nem

demonstra ou permite violência sem

propósito. Isso não significa que sempre

sabemos o motivo de um mal em particular

ocorrer em determinado lugar ou momento.

Por não sabermos todas as razões por trás de

cada mal em específico, não podemos fazer

fáceis conexões entre a culpa e o desastre,

entre o pecado de uma pessoa e o mal que

recai sobre ela. Textos que incluem o livro de

Jó e João 9 nos impedem de declarar

universalmente que a dor é uma punição por

pecados específicos. Isso significa que

quando desastres inexplicáveis ocorrem,

devemos dizer com Martinho Lutero: “Que

Deus seja Deus”. O clamor de Jó “o SENHOR

o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o

nome do SENHOR!” (Jó 1.21) não foi uma

demonstração superficial de piedade ou

negação da dor. Pelo contrário, Jó mordeu

seus lábios e cerrou seu estômago enquanto

se manteve fiel diante da tragédia e do

sofrimento absoluto. Jó sabia quem Deus era,

e se recusou a amaldiçoá-lo.

Terceiro, este não é o melhor de todos os

mundos possíveis. Este mundo é caído. O

sofrimento só está aqui porque o pecado

desfigurou uma criação que, do contrário,

seria boa. É claro que isso não significa que

todo o sofrimento esteja ligado a um pecado

específico ou que possamos fazer uma

correlação, par a par, entre o nível do pecado

de uma pessoa e o grau do seu sofrimento.

Contudo, o sofrimento pertence à esfera

mais abrangente do pecado que as pessoas

encontram aqui nesta terra. Enquanto a

criação sofre com a violência da

humanidade, ela devolve essa violência. A

Bíblia nos diz que a criação se enfurece com

seus mestres e exploradores humanos. Em

vez de administrar a terra sabiamente e

povoá-la, nós a exploramos e a poluímos. Até

que Cristo retorne com os novos céus e a

nova terra, lidaremos com tempestades,

terremotos e enchentes. Até lá, ansiaremos

por uma criação renovada.

Por fim, o mal não é definitivo. O cristianismo

nunca nega o horror do mal, mas também

não o considera como tendo qualquer poder

maior ou igual ao de Deus. A palavra final da

Escritura sobre o mal é triunfo. A criação

geme enquanto aguarda por sua redenção

final, mas esse gemido não é em vão. Sobre

toda a criação está o Cristo ressurreto —

Christus Victor — que triunfou sobre os

poderes do mal e fará novas todas as coisas.

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Capítulo XXVII

DOS SACRAMENTOS

Seção IV - Há só dois sacramentos

ordenados por Cristo, nosso Senhor, no

Evangelho - O Batismo e a Santa Ceia;

nenhum destes sacramentos deve ser

administrado senão pelos ministros da

palavra legalmente ordenados.

Referências

Mat. 28:19; I Cor. 11: 20, 23-34; Heb. 5:4.

Pergunta 94

Que é o Batismo?

O Batismo é o sacramento no qual o lavar

com água em nome do Pai, do Filho e do

Espírito Santo significa e sela a nossa

união com Cristo, a participação das

bênçãos do pacto da graça, e a promessa

de pertencermos ao Senhor.

Referências

Mt 28.19; Jo 3.5; Rm 6.1-11; Gl 3.27.

DISPONÍVEL EM:www.ministeriofiel.com.br/ebooks

Para que o cristianismo evangélico seja

atuante hoje e no futuro é necessário que

ha j a p r eocupação con s t an t e com a

ortodoxia, a pregação e o ensino de uma fé

viva ao mundo pós-moderno. Para isso os

cristãos são chamados a ser fiéis na teoria e na

prática do ensino cristão. O educador cristão

é chamado a reavaliar seu pensamento e

prática com relação aos temas fundamentais

da Educação Cristã.

Este livro examina as disciplinas necessárias

para formar um concei to integral de

Educação Cristã do qual se podem extrair

d i re t r izes e pr inc íp ios prá t icos . Os

educadores cristãos precisam fazer um

es fo rço concen t rado pa ra a f i rmar o

e n t e n d i m e n t o b í b l i c o q u e o f e r e c e

autoridade essencial para a teoria e a prática.

Robert W. Pazmiño é professor de Educação

Cristã na Andover Newton Theological

School.

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Oração

Leitura

Cântico - Salmo 117

Leitura Corrente VT

Cântico - Salmo 119:1-8

Leitura Corrente

Pregação

Oração

Impetração da Bênção

Oração

Leitura

Cântico - Salmo 121

Leitura Corrente VT

Cântico - Salmo 119:9-16

Salmo 119:17-24

Leitura Corrente NT

Cântico - Salmo 122

Pregação

Oração

Impetração da Bênção

Creio em Deus Pai, Todo-poderoso criador do céu e da terra.

Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi

concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria;

padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e

sepultado; desceu ao Hades; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu

ao céu; está assentado à mão direita de Deus Pai Todo-poderoso, de

onde há de vir para julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo; na santa igreja universal; na comunhão dos

santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida

eterna. Amém.

CULTOMATUTINO

CULTONOTURNO

Rev. Josafá Vasconcelos

Presbíteros

Antônio Gonçalves

Francisco Rebouças

João Marcos F. Vasconcelos

Jonã Costa V. Dourado

José Jorge C. Freitas

José Jorge M. Freitas

Marcelo Santiago

Junta Diaconal

Diogo Fernandes de O. da Silva

Geison Berbert

Hélio Carlos Xavier Pereira

Jomar José Oliveira Junior

www.iphr.org.br

No site você poderá assistir

pregações em vídeo online

atualizados semanalmente

e ler textos reformados.

Agora com transmissão

online dos cultos.

ACESSE:

PONTOS DE PREGAÇÃO

ITAPUÃ

BARRA

DE POJUCA

Culto Matutino

09:30

Escola Dominical

11:20

Culto Noturno

18:00

Escola Dominical

09:30

Culto Matutino

10:30

Culto Vespertino

15:30