351nior e Geral 2007-2008 def.doc) · Programa “Lendas e Histórias” 64 Programa ......

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INTRODUÇÃO

O ano de 2007 marca a integração do Município de Esposende na Associação

Internacional de Cidades Educadoras. Com esta integração se cumpre um dos objectivos

traçados para o presente mandato autárquico (2005-2009) e se assume a

responsabilidade política de construir um Município Educador que promova o cumprimento

dos objectivos de Desenvolvimento do Milénio.

As Cidades Educadoras elegem a Educação como factor-chave no desenvolvimento

de distintos projectos pessoais e colectivos e na construção do conhecimento e de valores

de uma cidadania mais responsável, mais solidária, mais culta e mais criativa.

O Projecto “Esposende, Município Educador” é o principal instrumento de

política de promoção dos princípios e finalidades do Movimento Internacional das Cidades

Educadoras, considerados estruturantes para o desenvolvimento sustentável do nosso

concelho.

Neste documento, apresentam-se os Programas, Recursos e Eventos Educativos,

Culturais e de Lazer para 2007/2008, dirigidos à comunidade sénior e público em geral.

Pretende-se que, de facto, contribuam para um alargamento e enriquecimento dos

saberes e experiências dos seus públicos-alvo.

A participação activa de todos é fundamental para o sucesso deste Projecto

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ÍNDICE Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura 5

Museu Municipal de Esposende 8

Museu de Esposende 8

Museu d’Arte 12

Casa da Juventude 14

Programa de Educação Ambiental 22

Programa Agricultura e Ambiente 36

Programa de Horticultura Terapêutica – Ambiente sem Barreiras 49

Programa de Educação Patrimonial 62

Programa “Lendas e Histórias” 64

Programa “(Re)viver…” 68

Programa “Sábados Culturais” 70

Programa “Fins-de-Semana Desportivos” 72

Programa de Apoio à Formação Desportiva 74

Programa de Intervenção Familiar 78

Programa de Educação Parental 80

Programa de Desenvolvimento de Competências Pessoais e Sociais 83

Programa de Apoio ao Associativismo – Associações de Pais 87

UNIVA Esposende 90

Programas Dirigidos Exclusivamente à Comunidade Sénior

Programa de Horticultura Terapêutica – Ambiente Sénior 94

Programa “Conviver para Viver” 107

Programa “Dar Vida aos Anos” 116

Eventos

Fórum da Educação 2008 124

Cultura Solidária 125

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Dia Mundial do Teatro 126

Dia Mundial da Dança 126

Seminário de Turismo 126

Dia Mundial da Criança / Festa da Criança 127

Feira de Artesanato 127

Música na Praça 128

Feira do Livro 128

VII Festival Internacional de Folclore “Cidade de Esposende” 128

Dia Mundial do Turismo 128

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BIBLIOTECA MUNICIPAL MANUEL BOAVENTURA

A Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura é um espaço de cultura e lazer, onde

podem ser encontrados fundos documentais que abrangem os vários géneros literários,

musicais e cinematográficos, bem como numerosas colecções de publicações periódicas,

desde jornais diários e semanários de âmbito nacional e regional às publicações

especializadas. É também o espaço, por excelência, onde se podem encontrar documentos

sobre a história, a economia, a política, a cultura, a geografia e os autores do concelho de

Esposende.

Dispõe das seguintes áreas e serviços:

Recepção, Leitura Geral, Leitura Infantil e Juvenil, Sala da Hora do Conto,

Audiovisuais, Periódicos, Fundo Local, Reservados, Depósito, Serviços, Empréstimo

Domiciliário, Consulta de Documentos, Reprografia, Internet, Apoio e orientação dos

utilizadores, Animação Cultural, Venda de Publicações Municipais, Catálogo on-line,

Informação local

Programação

Para além dos serviços e valências disponíveis para o público em geral, a Biblioteca

Municipal dispõe ainda de uma programação variada de actividades, como Visitas Guiadas,

Exposições, Acções de formação, Conferências, Seminários, Teatro, Encontro com

escritores, entre outras.

BIBLIOTECAS DE PRAIA

As Bibliotecas de Praia assumem actualmente um importante papel na vida cultural

e turística da cidade. Disponibiliza revistas, jornais diários e semanais, assim como as

monografias mais actuais e literatura para crianças.

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Localização

Esposende, Marinhas (Cepães), Fão (Ofir) e Apúlia.

Horário de Funcionamento

Julho e Agosto, das 10h00 às 19h00, todos os dias da semana.

Contacto

Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura

Rua Dr. José M. Oliveira, 4740-265 Esposende

Tel. 253 960 181

E-mail: [email protected]

PÓLO DE LEITURA DE FORJÃES

O Pólo de Leitura de Forjães está integrado nas antigas Escolas Rodrigues Faria,

actual Centro Social e Cultural.


Recepção, Leitura para Adultos, Leitura Infantil e Juvenil, Espaço Multimédia,

Empréstimo Domiciliário, Consulta de Documentos, Acesso gratuito à Internet, Apoio e

orientação dos utilizadores, Informação Local


Segunda-feira a Sexta-feira, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00

Contacto

Pólo de Leitura de Forjães

Centro Social e Cultural de Forjães

Av. Santa Marinha, nº 12, 4740-438 Forjães – Esposende

Tel. 253 877 430

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LUDOTECA MUNICIPAL

A Ludoteca Municipal está localizada no antigo edifício das Escolas Rodrigues de

Faria, o actual Centro Social e Cultural de Forjães. Com cerca de 200 m2, está implantada

numa zona ampla, pavimentada e com jardim, onde crianças e jovens podem exprimir a

sua criatividade. Para além de crianças integradas em Jardim de Infância ou 1º ciclo, a

Ludoteca é um espaço de encontro familiar entre gerações.


Área de expressão plástica, Área de expressão musical, Área de expressão

dramática, Área de jogos, construções, encaixes e puzzles, Área de jogo simbólico, Área

de movimento e psicomotricidade

Programação

Exploração da Ludoteca (segundas-feiras)

Hora do Conto (terças-feiras)

Oficina de Artes Plásticas (quartas-feiras)

Teatro (quintas-feiras)

Exploração de Jogos (sextas-feiras)


Segunda-feira a Sexta-feira, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00.

Contacto

Ludoteca Municipal

Centro Social e Cultural de Forjães

Av. Santa Marinha, nº 12, 4740-438 Forjães – Esposende

Tel. 253 877 710

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MUSEU MUNICIPAL DE ESPOSENDE

Os Museus são uma porta local de acesso ao conhecimento, à cultura e à

aprendizagem, um instrumento privilegiado do Município Educador.

O Museu Municipal de Esposende, instalado em dois equipamentos, o Museu de

Esposende e o Museu d’Arte, concebeu o programa museológico (onde se incluem os

programas de gestão de Colecções, de Investigação, de Conservação, de Exposição e de

Educação), para poder ser desenvolvido pelos Serviços Educativos do Museu.

Considerando que a face mais visível do Museu são as exposições, converte-se,

todo ele, num instrumento de informação, formação, interpretação e comunicação,

aspectos estes intimamente ligados à sua missão educativa. Assim, o Museu cumpre, de

forma mais profunda, o seu papel de instituição que está ao serviço da comunidade.

MUSEU DE ESPOSENDE

Está equipado para permitir uma aprendizagem contínua, para a formação do

sentido ético, estético e crítico e permitir a tomada de decisões independentes, para o

desenvolvimento das potencialidades individuais e dos grupos sociais, assumindo o seu

lugar na formação/informação do visitante e utente e dos próprios agentes e

colaboradores, porque também para estes acontece aprendizagem.

Inaugurado em 19 de Agosto 1993, o Museu de Esposende tem proporcionado de

forma directa ou indirecta as mais diversas manifestações culturais, muitas delas

pioneiras, sendo um indiscutível marco cultural do concelho.

Para melhor responder às solicitações dos visitantes/utentes, alterou-se o horário

de abertura ao público, alargando-o de forma a garantir um maior acesso às colecções e

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às exposições e mediante marcação prévia, o Museu abre ainda, extraordinariamente, às

segundas-feiras, aos feriados e à noite.

O Museu de Esposende participa em diversas actividades da responsabilidade de

outros serviços da Autarquia, nomeadamente no desenvolvimento do Programa

“Conviver para viver” (Sábado Dançante e Conversas Com onde se destaca a oficina

“Objectos com História”), no Projecto “Lendas e Histórias” (oficina de articulação da

recolha oral com alguns objectos etnográficos da colecção do Museu) e no Projecto

“Agricultura, Passado e Presente” (oficina de articulação do conhecimento individual

e da experiência de vida com alguns objectos etnográficos da colecção do Museu).

O Museu tem realizado ainda a valorização de rotas, itinerários e percursos

temáticos no âmbito de projectos de turismo cultural no concelho de Esposende, onde se

destaca a rota “Caminho dos Mareantes” desenvolvida para a própria cidade de Esposende

desde 1994.

Exposição

“Miguel Ventura Terra – a arquitectura enquanto projecto de vida”

A visitar no Museu de Esposende, trata-se de uma exposição biográfica e

documental sobre a obra arquitectónica do arquitecto Miguel Ventura Terra, autor do

projecto do edifício do Teatro-Club de Esposende, onde se instala o actual Museu de

Esposende.

Mediante marcação prévia, poderão ser agendadas, gratuitamente, visitas guiadas e

a exploração da exposição.

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Programa “Percursos da Memória”

O Museu de Esposende tem vindo a promover a sua colecção etnográfica,

proveniente do universo rural, piscatório e agro-piscatório do concelho, através da sua

valorização a partir das memórias que cada objecto suscita no seu observador, iniciando

um roteiro intimista e afectivo, só possível com a participação do visitante/utente. A visita

ao exterior do museu, ao arruamento envolvente e ao património edificado do “Caminho

dos Mareantes” serve de contraponto e permite a exploração sensorial e emocional que a

própria cidade desperta no visitante.

Exploração de “O Caminho dos Mareantes”

Descrição

Trata-se de um percurso pedestre que inicia com a visita ao edifício do Museu de

Esposende, antigo Teatro-Club desenhado pelo Arquitecto Miguel Ventura Terra, e que

tem destaque na Capela dos Mareantes da Igreja da Santa Casa da Misericórdia de

Esposende, capela que dá o mote para o percurso e serviu de inspiração para o nome do

itinerário.

O percurso explica o urbanismo e a expansão de Esposende, de Vila marinheira a

cidade destino turístico.

Calendarização e local

A funcionar por marcação prévia e confirmada através do Museu de Esposende, às

Terças-feiras e Quintas-feiras, das 15h00 às 17h00.

Acesso gratuito.

Parceria

Parque Natural Litoral Norte (PNLN).

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Exploração de “Histórias no Museu”

Este programa convida a população sénior a encontrar no Museu de Esposende

histórias a propósito de objectos ou fotografias da colecção do Museu, de forma simples e

divertida.

Nas colecções do Museu de Esposende escondem-se alguns tesouros culturais e

patrimoniais que vão servir de estímulo à realização de viagens sensoriais e emocionais ao

passado.

Descrição

Tertúlia a propósito de peças da colecção do Museu e de fotografias antigas de

Esposende.


A funcionar por marcação prévia e confirmada através do Museu de Esposende, a

decorrer na Sala dos Azulejos, à Quarta-feira, das 15h00 às 17h00.

Acesso gratuito.

Contactos

Museu de Esposende

Rua Rodrigues de Faria, Esposende

Tel. 253 960 182


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MUSEU D’ARTE

Na sua programação foram definidas como linhas prioritárias a organização de

exposições temporárias de média/longa duração e de um serviço educativo actuante,

fortemente vinculados à comunidade esposendense.

Ainda no âmbito da programação museológica, foi estabelecido que o museu

funciona em dois tempos / públicos distintos: um “tempo de Verão”, em que o Museu

d’Arte inaugura, todos os anos, no início da estação, uma exposição de grande valia; e um

“tempo escolar”, em que, ao longo do ano lectivo, o Museu d’Arte realiza um conjunto de

actividades dedicadas principalmente ao público mais jovem.

Exposição

“O Eterno feminino: emoção e razão, a Mulher na Arte Africana”

A visitar no Museu d’Arte, trata-se da exposição de uma parte significativa da

colecção particular do Pintor Eduardo Néry. Apresenta escultura e têxteis africanos

reunidos em torno do tema “mulher”. Com esta exposição o Museu d’ Arte conclui o

primeiro ciclo de exposições temporárias organizadas em função de uma trilogia que teve

a mulher como ponto de partida.

Mediante marcação prévia, poderão ser agendadas, gratuitamente, visitas guiadas e

a exploração da exposição.

Programa “Uma Visita no Museu”

Os Museus são um espaço privilegiado. Neles pode-se usufruir de uma aproximação

dinâmica e diferente da arte e da experimentação e diálogo criativo com os objectos

expostos. Têm como função receber, conhecer, estudar, divulgar, valorizar e transmitir

conhecimento a partir do seu acervo e das colecções que expõem, mediando a informação

existente de forma a torná-la apelativa.

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A funcionar por marcação prévia e confirmada através do Museu d’Arte. Até

Dezembro de 2007.

Contactos

Museu d’Arte

Rua Professora D. Ida Eiras, Fão

Tel. 253 960 168


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CASA DA JUVENTUDE

Assumindo-se que a educação ocorre em todos os tempos e espaços, e é entendida

como “processo de construção da pessoa, através do conhecimento e da transformação

do mundo”, torna-se cada vez mais um processo colectivo de mudança que contribui para

a melhoria da qualidade de vida das sociedades (cf. Projecto “Esposende, Município

Educador”).

Assente nos princípios fundamentais do Projecto “Esposende, Município Educador”,

a Casa da Juventude, inaugurada a 19 de Agosto de 2006, constitui-se, de facto, como um

equipamento privilegiado para o desenvolvimento de programas educativos, culturais e de

lazer, destinados, preferencialmente, aos jovens, mas abertos a toda a comunidade. O

espaço, que alberga a Escola de Música de Esposende, contempla salas para realização de

oficinas, um BiblioCafé, preparado para acolher exposições de artes plásticas, um espaço

polivalente para pequenas realizações culturais, workshops, conferências, entre outras,

um espaço multimédia com acesso gratuito à Internet e o gabinete de atendimento aos

jovens “Zona Jovem”.

A Casa da Juventude, no âmbito da sua filosofia de actuação, procurará, sempre que

possível, promover parcerias com diversas instituições, como forma de potenciar a

extensão dos seus projectos.

Objectivos

i. Promover diversas iniciativas educativas, culturais e de lazer;

ii. Fomentar a participação e o envolvimento dos jovens do município;

iii. Sensibilizar a comunidade juvenil para projectos de educação não-formal e

informal;

iv. Promover a cooperação entre diversas instituições de âmbito educativo e cultural.

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Gabinete de Apoio à Juventude

Entrando em funcionamento no último trimestre de 2007, este gabinete, como o

nome indica, estará ao dispor dos jovens para o apoio nos mais diversos domínios.

Trabalhará, desde logo, em articulação com a UNIVA, potenciando o seu âmbito de

actuação. Entre outras acções, serão promovidas Acção de formação em “Técnicas de

Procura de Emprego”. Articulará estratégias, igualmente, com o "Zona Jovem", o Serviço

de Orientação Vocacional e Profissional, e outras estruturas de apoio do concelho.

Este gabinete, com o apoio de outras estruturas regionais, nacionais e

internacionais, funcionará ainda como centro de recolha e difusão de conteúdos diversos,

nomeadamente saídas profissionais e educacionais, campos de férias, projectos de apoio à

iniciativa juvenil / associações juvenis, entre outros.

Zona Jovem – Serviço de Atendimento a Jovens

A população juvenil tem fases diferenciadas de desenvolvimento, que envolvem

problemáticas específicas com exigências próprias ao nível do atendimento. A

implementação e funcionamento de um Serviço de Atendimento, Aconselhamento e

Encaminhamento Psicossocial, constituem uma resposta a esta necessidade, há muito

sentida pelos serviços, através do contacto diário com os jovens. Trata-se de um serviço

de atendimento especializado e aconselhamento técnico, gratuito, confidencial e anónimo

aos jovens, no sentido de esclarecerem as suas dúvidas relativamente a diversas áreas,

como a adolescência, puberdade, sexualidade/contracepção, saúde, habitação jovem,

entre outras, tentando, desta forma, evitar comportamentos de risco decorrentes da falta

de informação, bem como potenciando actividades no âmbito da educação para a saúde.

O espaço Zona Jovem resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de

Esposende e o Centro de Saúde de Esposende, onde ambas as instituições disponibilizam

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os recursos materiais e humanos – psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e médicos

– necessários ao funcionamento do serviço.

Objectivos

i. Dar resposta às principais dúvidas dos jovens nas áreas da sexualidade,

adições, doenças sexualmente transmissíveis, adolescência, afectividade,

contracepção, alimentação, entre outras;

ii. Contribuir para a prevenção da gravidez indesejada, do uso e abuso de

substâncias nocivas para a saúde e da contracção de doenças;

iii. Orientar os jovens para a tomada de decisões conscientes e responsáveis;

iv. Favorecer um desenvolvimento biopsicossocial adequado.

Destinatários

Jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 20 anos de idade.

Horário e Local de Funcionamento

O Zona Jovem está aberto ao público às Segundas, Quartas e Sextas-feiras, das

14h00 às 16h00, às Terças-feiras das 14H00 às 18H00 e às Quintas-feiras das 10H30 às

13H00.

Serviço de Orientação Vocacional e Profissional

A orientação profissional é entendida como “o processo de fazer o indivíduo descobrir e

utilizar as suas habilidades naturais e a conhecer as fontes de treino disponíveis, afim de

conseguir alcançar resultados que tragam o máximo de proveito para si e para a

sociedade”.

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A sua tarefa básica é facilitar o momento de escolha, auxiliando-o a compreender a

sua situação específica de vida, na qual estão incluídos aspectos pessoais, familiares e

sociais.

A exploração vocacional envolve três componentes essenciais: o conhecimento de si –

auto-conhecimento; o conhecimento do meio – alternativas de formação escolar e

profissional, exigências de cada modalidade de formação, perspectivas de

empregabilidade no domínio de formação escolhido, instituições de formação e seus

requisitos, custos da formação, recursos e apoios possíveis, etc; o processo de tomada de

decisão – a decisão planeada, isto é, baseada nos dados recolhidos, na análise das

alternativas e respectivas consequências, na escolha da alternativa mais vantajosa.

Embora a escolha e a construção do projecto vocacional/profissional seja

eminentemente pessoal, é indiscutível a importância que os pais, familiares, professores,

psicólogos, entre outros, podem exercer no esclarecimento das dúvidas e na diminuição

das preocupações que possam surgir. No SOVP da Casa da Juventude os jovens poderão,

desta forma, usufruir do apoio e acompanhamento por um técnico de Psicologia.

Actividades

i. Análise de si próprio em relação ao mundo de trabalho, através da realização de

questionários de interesses e valores profissionais. Explorar capacidades e aptidões

através da realização de testes;

ii. Avaliação da Maturidade Vocacional;

iii. Análise dos Mitos Vocacionais;

iv. Exploração das Ofertas de Formação. Explorar e conhecer as possibilidades de

formação oferecidas pelo sistema educativo. Conhecer cursos e profissões;

Dependendo do número de inscrições, a orientação será realizada individualmente

ou em grupo.

Cada processo de orientação demorará até quatro sessões de duas horas cada.

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Destinatários

Comunidade jovem residente no Concelho de Esposende.

Horário

Quartas-feiras das 16H00 às 18H00

Marcações

As marcações podem ser efectuadas pessoalmente na Casa da Juventude, bem

como através do contacto 253.960.010, ou enviando os dados pessoais (nome e contacto)

para o endereço electrónico [email protected].

Valências de animação educativa e cultural

Espaço Internet de Esposende

A 19 de Dezembro foi inaugurado este espaço, como mais uma valência essencial

no apoio aos jovens, possibilitando o acesso às novas tecnologias da informação e

contribuindo para o combate à info-exclusão.

O Espaço Internet está dotado de dez computadores, um dos quais vocacionado

para a utilização de pessoas com necessidades especiais e um outro para consultas

rápidas, sendo que nos restantes estão definidas regras de utilização, com bloqueio a

determinados sites e limite de ligação. Os utentes do serviço são apoiados na utilização do

computador e nas suas pesquisas na Internet, por monitores/colaboradores

especializados, no âmbito de um protocolo celebrado entre a Câmara Municipal e a

Zendensino – Cooperativa de Ensino de Interesse Público, Lda. Este acordo permite

também que o serviço possa funcionar em horários alargados, para além de criar

condições para a realização de projectos na área das tecnologias de informação e acções

de formação.

O serviço resulta de uma candidatura ao Pós-Conhecimento, programa operacional

da sociedade do conhecimento, e pretende ser um local privilegiado para a promoção do

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acesso de todos os munícipes do concelho à sociedade da informação, possibilitando a

familiarização com o uso das tecnologias de informação.

Este espaço, de utilização gratuita, funciona desde a sua abertura de segunda-feira

a sexta-feira, das 14h30 às 20h00, e aos sábados entre as 10h00 e as 12h30 e as 14h30 e

as 20h00.

Oficinas

Tendo como principais objectivos proporcionar aos jovens do município o contacto

com o mundo das expressões artísticas, proporcionar o conhecimento do trabalho de

diversos autores e respectivas obras, bem como promover o desenvolvimento da

criatividade e da iniciativa individual e colectiva, através da ocupação saudável dos tempos

livres, tem a Casa da Juventude, desde a sua abertura promovido diversas Oficinas,

nomeadamente de fotografia e imagem digital, pintura, escultura, escrita criativa, banda

desenhada, música, Expressão Dramática e Corporal.

Conversas na Casa…

Tendo como finalidade promover de uma forma regular a reflexão e discussão em

torno de temáticas diversificadas, tendo sempre como grandes objectivos o

desenvolvimento educativo e cultural, bem como a participação activa dos munícipes, em

particular dos mais jovens, a Casa da Juventude concebeu o “Conversas na Casa…”.

Trata-se de um ciclo de tertúlias, cujas “conversas” se realizam com frequência mensal, no

ambiente informal e acolhedor do BiblioCafé. Ao introduzir esta modalidade, a Câmara

Municipal procura, assim, fomentar este hábito da tertúlia, há muito perdido na sociedade

actual, dando oportunidade à livre expressão de ideias, nomeadamente dos mais jovens,

estando completamente receptiva aos seus contributos na programação das mesmas.

Música na Casa…

Ao nível da música, utilizando os diversos recursos e espaços do equipamento,

procurar-se-á, com uma frequência regular, organizar diversas iniciativas, desde

concertos, jam sessions, oficinas e workshops. Contará com a colaboração da Escola de

Música de Esposende, da ZOOM – associação cultural, e de outros parceiros locais.

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Cinema na Casa…

Como espaço privilegiado para a dinamização de actividades culturais, a Casa da

Juventude iniciará durante o último trimestre de 2007 uma aposta clara neste domínio.

Ao nível do cinema, contará com a colaboração da ZOOM, associação cultural sem

fins lucrativos, que tem como actividade principal a exibição cinematográfica e a promoção

e divulgação do cinema (com destaque para o cinema português e europeu). Assim,

durante o ano será apresentada uma programação diversificada, incluindo a projecção de

filmes musicados ao vivo.

Ensaios na Casa…

No âmbito deste ciclo, pretende-se dar a oportunidade aos jovens para utilizarem

os espaços e recursos da Casa da Juventude para desenvolverem as suas próprias

experiências, sejam no âmbito das expressões teatrais, plásticas, musicais, das novas

tecnologias, ou outras. O equipamento dará, igualmente, suporte ao Curso de

Sensibilização ao Teatro, que decorrerá até Dezembro de 2007.

Exposições

Tendo como grande finalidade contribuir para a divulgação de jovens artistas do

concelho e, simultaneamente, promover o contacto dos jovens, e público em geral, com a

Arte como forma privilegiada de Educação, a Casa da Juventude acolhe, com frequência,

exposições de jovens artistas locais.

Os interessados em expor os seus trabalhos, individualmente ou em mostra

colectiva, poderão contactar a Casa da Juventude.

Hatha Yoga

O Yoga é uma tradição com mais de cinco mil anos, praticado hoje em dia por

milhões de pessoas no mundo inteiro para melhorar aquele difuso ideal que chamamos

qualidade de vida, assim como para manter a saúde e a boa forma física.

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Hatha Yoga refere-se à parte da exploração física do Yoga. O seu principal objectivo

é criar o equilíbrio absoluto de actividades interactivas e de processos do corpo físico,

mente e energia.

Com o intuito de proporcionar à comunidade esposendense a possibilidade de

praticar esta actividade, foram criadas três sessões semanais que se prolongarão durante

todo o ano.

Danças Latinas

Há hoje um acentuado entusiasmo pelas danças latinas, com grande impacto nas

principais cidades a nível mundial.

A cultura afro-latino-americana partiu das Caraíbas para Nova Iorque, levando

consigo ritmos como o son, o danzon, o chachachá, o mambo, o merengue e a bachata.

Com estes ingredientes o mundo ocidental produziu um fenómeno muito especial – a

salsa.

“Mais do que um género musical, é um conceito urbano e um estilo de vida

universal” (Jonas Ribeiro).

Reconhecendo o interesse da comunidade nestes estilos de dança, a Casa da

Juventude procurará promover, com carácter contínuo, aulas de danças latinas.

Contactos

Casa da Juventude

Av. Dr. Henrique Barros Lima, Esposende

E-mail: [email protected] | Tel. 253 960 010

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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Conhecer o meio ambiente envolvente e a forma como a natureza trabalha foram,

desde sempre, ferramentas essenciais ao homem para garantir a sua sobrevivência desde

os tempos idos. Este conhecimento foi passando de geração em geração, muitas vezes

acrescido de novas descobertas e a interacção entre os homens e o ambiente ultrapassou

a questão da simples sobrevivência. Com a urbanização e evolução da civilização, a

percepção do ambiente mudou drasticamente e a natureza passou a ser entendida e

“administrada” pelo homem como sua exclusiva propriedade, ocupando uma posição de

subserviência. Esta situação levou ao uso e abuso de recursos naturais, à destruição de

ecossistemas e à perda da biodiversidade, evidenciando o modelo de desenvolvimento

"insustentável" por trás desta realidade.

Dentro deste contexto, tem sido clara a necessidade de mudar o comportamento do

homem em relação à natureza, no sentido de promover, sob um modelo de

desenvolvimento sustentado, a compatibilização de práticas económicas e

conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.

Esta consciencialização emergente da necessidade de um caminho sustentável é,

indubitavelmente, um começo importante, e deve ser atribuída à educação ambiental.

À semelhança de outros conceitos, também a “forma de se fazer” educação ambiental tem

evoluído ao longo dos anos, procurando ajustar-se continuamente a uma realidade

sempre em mudança. Este ramo da educação, que se propõe atingir todos os cidadãos,

através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no ser

humano uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, tem como fim último,

desenvolver relações sustentáveis entre as comunidades e a natureza, o que implica uma

gestão conscienciosa dos recursos naturais existentes e a capacidade de compreender a

evolução dos problemas ambientais.

O Programa de Educação Ambiental da Câmara Municipal de Esposende, em

desenvolvimento desde 1997, tem sido continuamente melhorado e reestruturado,

procurando ir ao encontro das expectativas e das necessidades dos vários públicos. O

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estabelecimento de parcerias e o efectivo envolvimento de todos os agentes locais

continua a ser um dos grandes objectivos deste projecto, pois somente assim será

possível a construção de um concelho dinâmico, atractivo e vanguardista, mas em

simultâneo consciencioso dos seus recursos e das suas limitações, rumo à

sustentabilidade.

ACTIVIDADES PONTUAIS E/OU SOLICITAÇÕES DE VISITAS

A informação e formação dos cidadãos é essencial ao desenvolvimento sustentável,

pois só podemos realmente proteger e conservar aquilo que se conhece. As acções

propostas pela autarquia permitem um conhecimento mais profundo da realidade do

concelho ao nível de várias temáticas ambientais.

Objectivos

Apoiar e complementar o desenvolvimento de temáticas de índole ambiental e

sensibilizar os munícipes para algumas questões ambientais problemáticas.

Descrição

Os responsáveis pelas instituições e associações interessados informarão a

autarquia, por escrito ou por mail ([email protected]) sobre quais as

actividades em que querem participar, bem como quais as datas preferenciais para a

realização das mesmas.

As restantes actividades, como as visitas à Portucel, à Azenha do Minante e à ETA

de Areias de Vilar, bem como as actividades do PNLN, como não dependem apenas da

Câmara, poderão ser igualmente solicitadas, mas os pedidos serão depois encaminhados

para as entidades responsáveis.

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Calendarização

Estas actividades são passíveis de serem realizadas durante todo o ano, desde que

haja disponibilidade dos técnicos envolvidos e de transporte, e as condições climatéricas o

permitem. As datas serão acordadas com os docentes responsáveis.

Designação Objectivos Destinatários

Colóquio e visita ao Aterro Sanitário - Vila Fria

Alertar para toda a problemática da produção de resíduos sólidos urbanos desde o acondicionamento, recolha, transporte até ao destino final e respectis tratamentos. Abordar as questões da redução, reutilização e reciclagem (Política dos 3 R’s). Descrição da actualidade do concelho de Esposende neste domínio.

Todos os níveis de ensino

Colóquio e visita à E.T.A.R. - Esposende

Alertar para os problemas decorrentes da produção de esgotos domésticos e seu destino final, sensibilizando para os sérios impactes ambientais negativos da sua descarga sem o devido tratamento. Descrição da realidade do concelho de Esposende.


Colóquio “Energia em movimento” - Escola

Chamar a atenção para a importância da energia. Alertar para a problemática do uso e abuso dos recursos naturais do planeta e para a poluição decorrente da utilização de energias poluentes. Diferenciar energias renováveis e energias não renováveis. Sensibilizar para a poupança de energia.

A partir dos 3º ano de escolaridade

Colóquio “O ar que respiramos” - Escola

Transmitir alguns conhecimentos básicos sobre a constituição da atmosfera. Alertar para a problemática da emissão de gases poluentes. Abordar as questões relacionadas com as chuvas ácidas, com o efeito de estufa e a rarefacção da camada de ozono. Dar a conhecer algumas regras para reduzir a poluição atmosférica.

A partir dos 3º ano de escolaridade

Reciclagem de Papel - Escola

Acção em que se ensina aos alunos como se produz papel novo (reciclado) a partir de papel velho e quais as vantagens ambientais deste processo, em termos de poupança de recursos naturais e energéticos.


Visita ao Horto Municipal Marinhas

Promover a sensibilização da comunidade educativa para a importância da protecção das plantas e do meio que as rodeia. Transmitir alguns conhecimentos sobre as plantas que são utilizadas nos jardins do concelho de Esposende. Abordagem sobre as espécies autóctones, espécies invasoras e espécies em perigo de extinção.


Colóquio e visita ao Parque de Compostagem Fão

Alertar para a problemática da produção de resíduos sólidos verdes. Abordar as vantagens da aplicação da Política dos 3 R’s nos resíduos verdes. Ensinar o processo de compostagem e alguns “procedimentos verdes”. Referência ao caso de Esposende


“Na lojinha da Maria Repolha”

Promover junto da comunidade educativa uma das principais actividades económicas do concelho. Transmitir


25

DIAGNÓSTICOS AMBIENTAIS

O desenvolvimento sustentável passa fundamentalmente pela consciencialização

ambiental dos cidadãos e pelo consequente desenvolvimento de competências. Estes

objectivos só podem ser concretizados com o efectivo envolvimento dos cidadãos e das

entidades locais, no diagnóstico sócio-ambiental das comunidades e com a sua

participação na definição de medidas mitigadoras.

Objectivos

Proceder à avaliação do estado do ambiente ao nível local e envolver as Juntas de

Freguesia em todo o processo de diagnóstico e resolução dos problemas. Fomentar a

democracia participativa junto da população local.

Descrição

A autarquia, em colaboração com as Juntas de Freguesia, irão proceder ao

diagnóstico da freguesia em termos ambientais, bem como ao levantamento de situações

ambientalmente incorrectas e desajustadas nas freguesias e, posteriormente, serão

definidas estratégias e medidas mitigadoras.

Destinatários

visita ao Centro Hortícola - Belinho

alguns conhecimentos sobre a transformação dos alimentos e sobre as normas de higiene e segurança desta actividade.

Visita à floresta Antas

Promover a sensibilização das crianças para a importância da protecção da floresta, das plantas e do meio que as rodeia. Transmitir alguns conhecimentos sobre a floresta autóctone portuguesa e sobre as várias espécies florestais actualmente presentes no concelho. Dar a conhecer algumas regras básicas de como se comportar na floresta. Abordar as questões dos incêndios florestais.


Uma imagem vale por mil palavras - Esposende

Através da projecção de filmes e aproveitando a variedade de temas existentes na Biblioteca Municipal de Esposende, será trabalhado um tema específico.


26

Juntas de Freguesia

Calendarização

O levantamento dos problemas será efectuado até final de Setembro de 2007. O

documento será apresentado até final de 2007.

CAMPANHA SOBRE SEPARAÇÃO SELECTIVA

A gestão dos resíduos sólidos urbanos continua a ser uma das questões mais

problemáticas ao nível mundial e o município de Esposende não constitui excepção.

Apesar dos esforços da autarquia levados a cabo no sentido de promover a adequada

recolha, transporte e deposição dos RSU’s, a separação selectiva dos resíduos passíveis de

serem reciclados continua a situar-se muito aquém das metas estabelecidas, pelo que se

torna necessário incentivar a população a adoptar a Política dos 3 R’s no seu dia a dia.

Objectivos

Sensibilizar a população em geral para a necessidade de separar os resíduos sólidos

urbanos, por forma a incrementar a quantidade de resíduos recicláveis recolhidos no

concelho, no sentido de ser possível contribuir para os valores estabelecidos pela União

Europeia em termos de reciclagem de materiais, bem como diminuir os custos com a

deposição de resíduos em aterro.

Descrição

A autarquia pretende implementar uma forte campanha de sensibilização para a

separação selectiva dos resíduos sólidos urbanos, através da colocação de outdoors,

distribuição de panfletos, entre outras iniciativas.

Destinatários

27

População local

Calendarização

Previsivelmente até final de 2007

O MEU NATAL É ECOLÓGICO

Os comportamentos ambientalmente correctos devem fazer parte integral do nosso

quotidiano e devem entender-se a todos os momentos do ano, sejam eles de festa ou

não. O Natal está normalmente associado ao consumo excessivo de tudo, nomeadamente

de recursos naturais. Assim sendo, torna-se importante sensibilizar os mais novos, e não

só, para a necessidade de se adoptar comportamentos mais adequados à sustentabilidade

do nosso planeta, começando por pequenos gestos em nossa casa, na nossa escola, no

nosso local de trabalho.

Objectivos

Evitar o abate de pinheiros, incutindo hábitos de preservação da Natureza e do

Ambiente nas populações mais jovens e não só. Desenvolver a criatividade e imaginação

dos alunos, enquanto se fomenta a separação selectiva dos resíduos. Sensibilizar a

população em geral para a necessidade de adoptar comportamentos mais amigos do

ambiente. Reduzir o consumismo não sustentado. Promover o comércio tradicional.

Descrição

Os estabelecimentos de ensino e instituições interessados elaborarão um trabalho

decorativo relacionado com a época natalícia, como a árvore de Natal, o presépio, o Pai

Natal, o bolo-rei, etc, obrigatoriamente utilizando desperdícios.

Estes trabalhos estarão expostos, durante a época natalícia, nas montras dos

estabelecimentos comerciais da cidade de Esposende, e terão como objectivo dinamizar o

comércio local, bem como apelar ao consumo sustentável e à separação selectiva dos

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resíduos. Atendendo ao local de exposição, os trabalhos deverão ter dimensões reduzidas,

sob pena de não ser possível a sua colocação numa montra.

Esta iniciativa será valorizada com a integração de acções complementares, com o

intuito de sensibilizar os munícipes em geral para estas questões.

A participação dos alunos será reconhecida de forma simbólica, conforme as

normas de participação da iniciativa que serão posteriormente enviadas aos

estabelecimentos de ensino inscritos.

Destinatários

Estabelecimentos comerciais e instituições concelhias. Esta iniciativa deverá ser

implementada com o apoio da ACICE.

Calendarização

A entrega das árvores de Natal aos estabelecimentos comerciais será efectuada a

partir de 7 de Dezembro. Estas ficarão expostas até 7 de Janeiro de 2008.

FORMAÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO






torna necessário incentivar a adoptar a Política dos 3 R’s no seu dia a dia.

Por outro lado, e atendendo ao panorama mundial em relação à questão das alterações

climáticas, a utilização racional de recursos, nomeadamente a eficiência energética e a

adopção de soluções energéticas ambientalmente mais adequadas, constituem prioridades

para a autarquia.

29

Objectivos

Promover a separação selectiva dos resíduos sólidos urbanos gerados nos locais de

trabalho. Dar a conhecer a realidade do concelho em termos de gestão dos RSU’s.

Incentivar a separação selectiva e a deposição voluntária dos resíduos gerados em

ecopontos. Promover alteração de comportamentos face à utilização de equipamentos, no

sentido de minimizar os desperdícios energéticos. Incentivar a utilização de energias

renováveis

Descrição

Serão levadas a cabo várias acções de formação/sensibilização dirigidas a públicos-

alvo específicos, no sentido de promover a alteração efectiva de comportamentos

ambientalmente inapropriados. Estão previstas, além da realização de colóquios, outras

medidas de sensibilização.

Destinatários

Funcionários da Câmara Municipal de Esposende, funcionários e presidentes das

Juntas de Freguesia.

Calendarização

Durante todo o ano.

DIA A DIA, PENSE VERDE TODO O ANO

Nesta iniciativa pretende-se o desenvolvimento de várias actividades, direccionadas

para população em geral, por forma a assinalar de forma simbólica alguns dos dias do

calendário dedicados a temáticas ambientais.

Objectivos

Sensibilizar os munícipes para alguns dos problemas que afectam os recursos

naturais do planeta, bem como alertar para a necessidade de valorizar e proteger o

30

património natural existente. Dar a conhecer as várias realidades ambientais do planeta.

Promover hábitos de preservação da Natureza e do Ambiente em toda a comunidade

escolar.

Descrição

No âmbito das comemorações de datas associadas a temáticas ambientais e

assinaladas no calendário civil, como é o caso do Dia da Floresta Autóctone, Dia Mundial

das Zonas Húmidas, Dia Mundial da Floresta, o Dia Mundial da Água, o Dia Mundial da

Terra, entre outros, pretende-se a distribuição de um Calendário Ambiental às instituições

e entidades interessadas, com o objectivo de dar a conhecer as datas mais significativas

em termos ambientais, bem como possibilitar a divulgação de informação pertinente

associada.

Paralelamente serão desenvolvidas acções pontuais relacionadas com os temas dos dias,

como a distribuição de folhetos informativos, a realização de colóquios, a entrega de

material vegetal, entre outras actividades.

A respectiva informação será remetida posteriormente.

Destinatários

População em geral

Calendarização

Todo o ano.

O AMBIENTE EM MOVIMENTO

O trabalho desenvolvido pelas Associações Juvenis e Desportivas, apesar de muito

específico e distinto, tem implícita a questão da educação para a cidadania, o que,

inevitavelmente, abarca as questões relacionadas com o ambiente. Assim sendo, envolver

e sensibilizar os jovens para a necessidade de todos contribuirmos para a protecção do

31

ambiente e viabilidade do planeta constitui uma prioridade para a autarquia,

nomeadamente os jovens que se encontram na faixa etária dos 15 aos 18 anos. Por outro

lado, estes espaços podem funcionar como pólos dinamizadores de acções de educação

ambiental.

Objectivos

Fomentar a participação activa dos diferentes grupos da comunidade,

nomeadamente aqueles que integram jovens. Dar a conhecer as potencialidades do

concelho e do país, bem como a transversalidade das temáticas ambientais. Promover a

alteração de mentalidades e comportamentos ambientalmente incorrectos. Sensibilizar

estes grupos para a necessidade de reduzir o desperdício energético e para as questões

relacionadas com as alterações climáticas. Trabalhar para que estes grupos possam

também contribuir para a sensibilização de toda a comunidade. Promover a ocupação

saudável dos tempos livres dos jovens.

Descrição

Tendo a prática de exercício físico como ponto de partida e atendendo ao crescente

interesse dos jovens pelo denominado “Desporto Natureza”, pretende-se sensibilizar os

jovens para a necessidade de alterarem mentalidades e comportamentos que possam, de

alguma forma, contribuir negativamente para o equilíbrio do meio envolvente. Aliando a

componente lúdico-desportiva à sensibilização ambiental, através da realização de

colóquios, visitas e actividades diversas de educação ambiental (ambi-papers, jogos

ambientais, entre outras), pretende-se que os jovens, essencialmente aqueles que se

encontram na faixa etária 15/18 anos, desenvolvam competências que promovam a

sustentabilidade da sua localidade e, consequentemente, a do concelho.

Destinatários

Jovens munícipes e Associações Juvenis e Desportivas concelhias

32

Calendarização

Previsivelmente de Outubro a Julho

O PAPEL DO AMBIENTE NO SECTOR ECONÓMICO






torna necessário incentivar a adoptar a Política dos 3 R’s no seu dia a dia.

Objectivos

Promover a separação selectiva dos resíduos sólidos urbanos gerados no concelho.

Incentivar a deposição voluntária dos resíduos gerados em ecopontos e/ou promover a

sua adequada recolha e encaminhamento. Promover o aumento da consciência ambiental

e a alteração de comportamentos.

Descrição

Será dada continuidade ao sistema de recolha diária de papel e cartão produzidos

pelos sectores da Indústria e Comércio da cidade de Esposende. Pretende-se igualmente

incentivar a separação selectiva de embalagens de plástico e de metal. Também serão

prestados apoio e esclarecimentos aos empresários que necessitem.

Destinatários

Comerciantes e industriais

33

Calendarização

Durante todo o ano

AMBIENTE NO VERÃO

Durante os meses de Verão a população do concelho de Esposende chega a

triplicar, o que implica uma pressão suplementar para Esposende, principalmente ao nível

dos RSU’s produzidos e do impacte no litoral. Assim sendo, é fundamental adoptar

estratégias que visem minimizar os problemas decorrentes deste acréscimo de pessoas e

actividades humanas, num ecossistema sensível e facilmente degradável.

Objectivos

Sensibilizar os utentes das praias para a necessidade de adoptarem

comportamentos ambientalmente correctos, por forma a contribuir para a preservação das

praias e para a sustentabilidade do litoral. Chamar a atenção dos banhistas para algumas

das questões relacionadas com o usufruto, em segurança, dos espaços balneares.

Descrição

Pretende-se com este projecto implementar as actividades de educação ambiental

previstas no âmbito da candidatura ao Galardão Bandeira Azul, sendo que o público-alvo

preferencial será a população banhista que normalmente frequenta as praias concelhias,

especialmente as crianças e os jovens.

Destinatários

Banhistas

Calendarização

Meses de Julho e Agosto de 2008.

34

A ARTE EM DESPERDÍCIOS

A formação cívica e cultural do jovem esposendense tem vindo a constituir uma

prioridade para o Município de Esposende, uma vez que permite o desenvolvimento de

capacidades como a expressão artística e a criatividade, bem como de uma consciência

ambiental aliada à mudança de atitudes. Assim sendo, e tendo em conta que existe uma

forte necessidade de incentivar e adoptar a Política dos 3 R´s no quotidiano da população

jovem do concelho, o Serviço de Educação Ambiental, através da realização de

workshop´s associados à temática dos resíduos, pretende que os jovens possam de facto

contribuir para o aumento das taxas de separação selectiva dos resíduos e,

simultaneamente para a promoção, das artes de expressão.

Objectivos

Sensibilizar os jovens para a necessidade de adoptarem comportamentos

ambientalmente correctos, por forma a contribuir para a poupança dos recursos naturais e

para o aumento das taxas da separação selectiva dos resíduos sólidos urbanos. Promover

o gosto pela música e a multidiversidade de ritmos e técnicas musicais.

Descrição

Pretende-se com este projecto realizar oficinas de trabalho, na Casa da Juventude,

visando a criação de instrumentos musicais a partir de desperdícios, sendo que poderão

ser abordadas outras vertentes como a escultura, a pintura, a fotografia, ou outros.

Atendendo à especificidade do projecto, este será dirigido à faixa etária dos 15/18 anos.

Destinatários

População jovem

Calendarização

Meses de Setembro a Dezembro de 2008.

35

Contactos

Serviço de Educação Ambiental

[email protected]

Tel. 253 969 380 | Linha Verde 800 205 638

36

PROGRAMA AGRICULTURA E AMBIENTE

Metade da superfície da União Europeia é ocupada por terras cultivadas, o que só

por si mostra a importância da agricultura para o meio natural na União. A agricultura e a

natureza estão fortemente interligadas. Ao longo dos séculos, a agricultura contribuiu para

a criação e a preservação de vários habitats semi-naturais valiosos, que dominam hoje a

maioria das paisagens da União e acolhem grande parte das suas espécies selvagens.

Associada à agricultura vive uma comunidade rural diversa que é não só uma componente

fundamental da cultura europeia, mas desempenha também um papel essencial na

manutenção do equilíbrio do ambiente.

As relações entre a riqueza do meio natural e a actividade agrícola são complexas.

Embora na Europa muitos habitats valiosos sejam preservados graças à agricultura

extensiva, assegurando a sobrevivência de uma grande variedade de espécies selvagens,

a actividade agrícola pode também ter um impacto negativo nos recursos naturais. A

poluição do solo, da água e do ar, a fragmentação dos habitats e o desaparecimento de

espécies selvagens podem resultar de práticas agrícolas e utilizações do solo inadequadas.

A definição de políticas europeias, nacionais e locais, no âmbito agro-ambiental, deve ser

cada vez mais orientada para o combate aos riscos de degradação do ambiente,

encorajando simultaneamente os agricultores a prosseguir a sua acção positiva na

preservação na preservação do espaço natural e do ambiente através de medidas de

desenvolvimento rural específicas e de acções de educação ambiental nas diferentes

regiões rurais.

EDIÇÃO E DIVULGAÇÃO MENSAL DE FOLHETOS INFORMATIVOS

A educação ambiental tem vindo, cada vez mais, a ser reconhecida como uma

ferramenta fundamental na conservação da Natureza. Está intimamente relacionada com a

37

mudança de atitudes por parte dos cidadãos em geral no que se refere à forma de

explorar e gerir os recursos naturais. Relativamente à exploração dos recursos naturais no

concelho de Esposende, esta ainda está longe de uma política de desenvolvimento

sustentável.

Objectivos

Sensibilizar, formar e informar o agricultor para o exercício das boas práticas

agrícolas a favor da preservação do ambiente.

Descrição

Edição e divulgação de folhetos informativos, em parceria com a Cooperativa

Agrícola de Esposende, tendo em consideração assuntos actuais e pertinentes bem como

a representatividade das culturas no concelho (área produzida e rendimento comercial), a

sucessão cultural e a viabilidade de uma prática alternativa, ou seja, mais amiga do

ambiente.

Destinatários

Agricultores

Calendarização

Setembro a Dezembro 2007 e Maio 2008 a Julho 2008

38

NEWSLETTER “ESPOSENDE AGRÍCOLA”

A agricultura portuguesa enfrenta, actualmente, um desafio fundamental para a sua

própria sobrevivência. Para se ganhar este desafio os agricultores têm de ser competitivos

e ambientalmente sustentáveis. Assim sendo, o Programa de Desenvolvimento Rural

2007-2013 contempla medidas que irão apoiar a evolução do sector agrícola, por forma a

transformar as dificuldades em desafios, e as necessidades em oportunidades. Este

programa ficará, sem dúvida, mais enriquecido com a participação dos cidadãos e das

entidades locais.

N.º do Folheto Designação Objectivos

84

Programa Nacional para o Uso Eficiente da

Água

Alertar para a necessidade de proteger a água, um recurso limitado, bem como conservá-la e geri-la com preocupações ambientais.

85

Estratégia temática para uma utilização sustentável dos

pesticidas

Transmitir informação sobre a estratégia temática do uso sustentável de pesticidas, que apoia os objectivos de atingir um elevado nível de segurança e de protecção da saúde humana e do ambiente reduzindo o recurso aos pesticidas e fomentando a investigação de alternativas menos nocivas.

86 Proteger as culturas e o

meio ambiente

Alertar para os riscos da aplicação descontrolada dos produtos fitofarmacêuticos bem como a sua acumulação no meio ambiente.

87 Utilização de energia na agricultura

Chamar a atenção para a importância da energia no dia a dia da nossa sociedade. Alertar para a problemática do uso e abuso dos recursos naturais do planeta. Sensibilizar para a poupança de energia.

88 Agricultura e Biodiversidade

Alertar para os benefícios da biodiversidade para a agricultura e vice-versa bem como as pressões da actividade agrícola sobre a biodiversidade. Informar sobre o Plano de Acção em matéria de Biodiversidade para o Sector da Agricultura.

89

Estratégia temática de protecção do

solo

Transmitir informação sobre a estratégia temática de protecção do solo e o reforço da política agrícola comum no que respeita à protecção do solo contra a erosão, da conservação da matéria orgânica e da estrutura do solo.

90 As crianças na agricultura

Chamar a atenção que a agricultura não é um sector normal, na medida em que o local de trabalho pode ser também o local de residência familiar, o que significa que as crianças estão sujeitas aos riscos do local de trabalho.

39

Objectivos

Formar e informar o agricultor, relativamente ao Programa de Desenvolvimento

Rural 2007-2013, por forma a contribuir para a criação de condições estruturais que

incentivem o desenvolvimento sustentável da actividade agrícola no concelho.

Descrição

A informação e formação dos agricultores são essenciais ao desenvolvimento

sustentável da agricultura. Assim sendo, irá ser editado e divulgado uma newsletter, a

“Esposende Agrícola”, com periodicidade semestral, que será enviado aos agricultores por

via correio.

Destinatários

Agricultores.

Calendarização

Dezembro 2007 e Junho 2008

ECO-AGRICULTOR

Esposende é um concelho em que a agricultura tem um peso económico

significativo, o que implica uma responsabilidade acrescida pela autarquia local no futuro

deste sector. Consciente da realidade local, a Câmara Municipal pretende promover uma

acção de formação, no sentido de fomentar a alteração efectiva de comportamentos

ambientalmente inadequados.

40

Objectivos

Promover a separação selectiva dos resíduos agrícolas gerados nos locais de

trabalho. Alertar para o uso eficiente da água e da energia. Promover uma consciência

ambiental e a alteração de comportamentos.

Descrição

Será levada a cabo uma acção de formação dirigida aos agricultores e empresários

agrícolas, por forma a sensibilizar este público-alvo para várias temáticas ambientais como

a gestão dos resíduos agrícolas, a gestão adequada da água e da energia.

Destinatários

Agricultores e empresários agrícolas

Calendarização

Julho 2008

SOLICITAÇÕES PONTUAIS

Para um território se desenvolver sustentavelmente é essencial promover acções

que potenciem a formação dos cidadãos, por forma a garantir a protecção e a

conservação dos recursos naturais. As acções propostas pela autarquia permitem um

conhecimento mais profundo da realidade do concelho ao nível de várias temáticas

ambientais.

Objectivos

Divulgar e sensibilizar os agricultores e os futuros empresários agrícolas para o

exercício de práticas agrícolas mais favoráveis ao meio ambiente.

41

Descrição

Na sequência dos anos anteriores, pretende-se organizar uma série de actividades,

entre as quais visitas ao Parque de Compostagem de Resíduos Sólidos Hortícolas, ao

Centro Hortícola de Belinho, entre outras, para agricultores e futuros empresários

agrícolas, associações agrícolas e ambientais, autarquias vizinhas e para quem o solicitar.

A autarquia informará os agricultores, por escrito, sobre as actividades propostas, bem

como quais as actividades em que querem participar através do preenchimento de uma

ficha de inscrição.

Destinatários

Agricultores e empresários agrícolas

Calendarização

Setembro a Dezembro 2007 e Maio 2008 a Julho 2008

Designação Objectivos

Visita ao Aterro Sanitário - Vila Fria

Alertar para toda a problemática da produção de resíduos sólidos urbanos desde o acondicionamento, recolha, transporte até ao destino final e respectivos tratamentos. Abordar as questões da redução, reutilização e reciclagem (Política dos 3 R’s). Descrição da actualidade do concelho de Esposende neste domínio.

Visita à E.T.A.R. – Esposende

Alertar para os problemas decorrentes da produção de esgotos domésticos e seu destino final, sensibilizando para os sérios impactes ambientais negativos da sua descarga sem o devido tratamento. Descrição da realidade do concelho de Esposende.

Visita ao Parque de Compostagem para Resíduos Sólidos Hortícolas

Abordagem à temática da reciclagem de resíduos orgânicos e da necessidade de encontrar soluções para os excedentes do Centro Hortícola de Belinho. Referência ao caso de Esposende.

Visita ao Centro Hortícola - Belinho

Transmitir conhecimentos sobre o funcionamento da Cooperativa Agrícola de Esposende, a laboração dos alimentos agrícolas, tendo em consideração a higiene e a segurança alimentar.

42

APOIO TÉCNICO AOS AGRICULTORES

O apoio técnico potencia a formação/sensibilização dos agricultores para as várias

temáticas agro-ambientais, entre as quais a minimização dos impactes ambientais sobre o

solo e as águas superficiais e subterrâneas.

Além disso, o acompanhamento aos agricultores no âmbito da Protecção Integrada e da

Zona Vulnerável n.º 1 do Aquífero Livre entre Esposende e Vila de Conde (ZV1) facilita o

cumprimento de um conjunto de requisitos ambientais sem pôr em causa a rentabilidade

económica da actividade.

Objectivos

Sensibilizar, informar e formar os agricultores para a utilização de produtos de

protecção integrada e de meios de luta biológicos de forma a diminuir os riscos de

toxicidade para o consumidor, para o aplicador e para o meio ambiente. Sensibilizar os

agricultores para adoptarem medidas para a redução da lixiviação de agro-químicos no

aquífero livre entre Esposende e Vila de Conde.

Descrição

No sentido de minimizar as pressões ambientais sob o território, originadas pela

actividade agrícola, que contribuem para uma degradação contínua do meio ambiente, a

autarquia disponibilizará apoio técnico aos agricultores, por forma a garantir a

sustentabilidade ambiental quer da actividade quer do território. O apoio técnico envolverá

temas como a protecção integrada, boas práticas ambientais e a minimização dos

impactes ambientais sobre o solo e as águas superficiais e subterrâneas, salientando a

problemática da Zona Vulnerável n.º 1 do Aquífero Livre entre Esposende e Vila de Conde.

Destinatários

Agricultores

43

Calendarização

Setembro a Dezembro 2007 e Maio 2008 a Agosto 2008

PARQUE DE COMPOSTAGEM PARA RESÍDUOS SÓLIDOS HORTÍCOLAS

O desenvolvimento sustentável passa fundamentalmente pela consciencialização

ambiental dos cidadãos e pelo consequente desenvolvimento de competências. Estes

objectivos só podem ser concretizados com o efectivo envolvimento dos cidadãos e das

entidades locais, no diagnóstico sócio-ambiental das comunidades, e com a sua

participação na definição de medidas mitigadoras.

Objectivos

i. Reduzir a quantidade de resíduos encaminhados para aterro;

ii. Dar um destino ambientalmente adequado aos resíduos hortícolas produzidos na

região;

iii. Dar a conhecer a compostagem e as suas vantagens;

iv. Evitar as queimadas.

Descrição

O Parque de Compostagem para Resíduos Sólidos Hortícolas surgiu de um

protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal de Esposende, a Junta de Freguesia de

Belinho e a Cooperativa Agrícola de Esposende. O projecto nasceu da necessidade de

atribuir um destino final mais adequado aos excedentes da Secção Hortícola da

Cooperativa Agrícola, permitindo-se, assim, reduzir a quantidade de resíduos rejeitados e

depositados em aterro.

Destinatários

Agricultores

44

Calendarização

Setembro 2007 a Agosto 2008

PROJECTO “ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E A AGRICULTURA”

A agricultura é uma actividade altamente dependente de factores climáticos, tais

como a temperatura, a pluviosidade, a humidade do solo e a radiação solar. Da mesma

forma que é uma actividade potencialmente influenciável, pela mudança do clima, a

agricultura também contribui para o efeito estufa através das emissões de gases como o

metano, óxido nitroso e o dióxido de carbono, sendo os dois primeiros os principais gases

emitidos pelo sector agro-pecuário.

Objectivos

Sensibilizar, informar e formar os agricultores para a problemática das alterações

climáticas. Alertar para os efeitos negativos do aquecimento global sob as culturas

agrícolas. Promover alterações efectivas de comportamentos e hábitos ambientalmente

incorrectos.

Descrição

No sentido de contribuir para a redução de emissão de gases para a atmosfera,

para a alteração de comportamentos e hábitos menos amigos do ambiente, a autarquia

pretende sensibilizar os agricultores locais para a adopção de medidas de adaptação e de

combate às alterações climáticas através da elaboração de manuais pedagógicos.

Destinatários

Agricultores

45

Calendarização

Outubro a Dezembro 2007

PROJECTO “TRANSFORMAR, GERIR E REUTILIZAR OS RESÍDUOS

ORGÂNICOS”

O exercício da actividade agrícola gera quantidades elevadas de resíduos orgânicos,

alguns dos quais altamente poluentes. A gestão inadequada destes resíduos tem suscitado

uma elevada preocupação não só nas entidades oficiais responsáveis pela gestão destes

resíduos, mas também nas instituições ligadas à defesa do ambiente e nas populações

despertas para esta problemática. De entre os resíduos orgânicos com interesse agrícola,

os provenientes das explorações pecuárias suscitam maiores preocupações pelo facto de

as explorações se concentrarem em regiões específicas, muitas das quais dispondo de

reduzidas áreas agrícolas. Disto resulta que a produção de estrumes e chorumes

ultrapassem os níveis máximos recomendáveis de aplicação aos solos da exploração.

Sendo assim, a sensibilização dos produtores pecuários do concelho de Esposende é

fundamental para a adopção de soluções mais amigas do ambiente, de forma a contribuir

para o desenvolvimento sustentado da actividade e do território rural.

Objectivos

Sensibilizar, informar e formar os agricultores para a problemática dos resíduos

orgânicos. Alertar para a contaminação do solo, da água e do ar no caso de uma gestão

inadequada dos resíduos orgânicos. Promover alterações efectivas de comportamentos e

hábitos ambientalmente incorrectos.

Descrição

Através da elaboração de manuais pedagógicos, pretende-se com este projecto

fornecer alguns dados relativos à produção e características dos resíduos provenientes das

explorações pecuárias bem como alertar para os principais efeitos adversos dos resíduos

46

orgânicos sobre a qualidade dos recursos naturais, sendo que o público-alvo preferencial

são os produtores pecuários.

Destinatários

Produtores pecuários

Calendarização

Maio a Julho 2008

RESÍDUOS AGRÍCOLAS

Pretende-se com este projecto promover o exercício de Boas Práticas de Gestão de

Resíduos ao nível das explorações agrícolas, por forma a evitar procedimentos menos

adequados como a queima a céu aberto, o abandono e o enterramento de resíduos.

Objectivos

Sensibilizar os agricultores para a necessidade de adoptarem comportamentos

ambientalmente correctos. Promover a reciclagem de plásticos banais agrícolas e alertar

para a obrigatoriedade de entregar os resíduos de embalagens vazias de produtos

fitofarmacêuticos no Centro de Recepção da VALORFITO/SIGERU.

Descrição

Na sequência dos anos anteriores, pretende-se dar continuidade ao sistema de

recolha de plásticos banais agrícolas. Estes plásticos, resultantes da actividade agrícola,

não correspondem às embalagens de fitofarmacêuticos e de medicamentos de uso

veterinário mas têm origem de diversas actividades deste sector, tais como produção de

leite, cultura de forragens e horticultura.

Para a recolha dos plásticos foram criados dois pontos de recolha, um no Centro Hortícola

de Belinho e outro na Cooperativa Agrícola de Esposende. Os agricultores ficam obrigados

apenas a:

47

i. Concentrar os resíduos em local adequado da exploração agrícola, relativamente

afastados e isolados da área de produção preferencialmente cobertos para evitar a

exposição ao sol e á chuva;

ii. Fazer uma limpeza grosseira para que os resíduos de plástico possam apresentar

condições mínimas para serem passíveis de reciclagem, isto é, estarem limpos ou

com pouca contaminação de terra ou outros materiais;

iii. Tentar preservar o plástico inteiro e dobrá-lo o melhor possível num fardo que ocupa

pouco espaço para ficar mais resguardado da sujidade e para um melhor transporte;

iv. Transportar, por fim, os plásticos para os respectivos pontos de recolha.

Os resíduos de embalagens e resíduos de excedentes de produtos fitofarmacêuticos

(PF´s) devem ser tratados no âmbito de Sistemas de Gestão, de acordo, respectivamente,

com a legislação aplicável às embalagens, resíduos de embalagens.

Os utilizadores de PF´s ficam obrigados a proceder à sua recolha selectiva e

triagem dos resíduos de embalagens e de excedentes destes produtos, bem como ao seu

armazenamento temporário, em condições ambientalmente adequadas, e a proceder à

sua entrega nos estabelecimentos de venda ou outros locais que venham a ser definidos

para o efeito.

Destinatários

Agricultores

Calendarização

Setembro de 2007 a Agosto de 2008

AGRICULTURA, PASSADO E PRESENTE

Pretende-se com esta iniciativa envolver os agricultores numa actividade lúdica -

cultural, no sentido de promover uma introspecção partilhada sobre como era a

agricultura no passado e como é actualmente.

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Objectivos

Proporcionar aos agricultores um momento diferente, através de sessões culturais.

Descrição

Pretende-se através da realização de sessões, apresentar de forma descritiva os

principais utensílios agrícolas existentes no Museu Municipal de Esposende, onde os

agricultores poderão trocar experiências de vida entre si, bem como sobre as principais

aplicações de cada instrumento e como estes evoluíram ao longo dos tempos. Esta

iniciativa poderá ser complementada com uma visita ao Museu de Agricultura de

Fermentões.

Destinatários

Agricultores

Calendarização

Sessões: 30 de Maio e 06 de Junho de 2008; Visita: Julho de 2008

Contactos



Tel. 253 969 380 | Linha Verde 800 205 638

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PROGRAMA DE HORTICULTURA TERAPÊUTICA

PROGRAMA AMBIENTE SEM BARREIRAS

A questão ambiental exige uma reflexão aprofundada sobre as nossas acções, o

nosso olhar sobre a natureza e os impactos causados pelas nossas interacções com ela,

exigindo um aprofundar de nossa consciência crítica sobre as problemáticas ambientais

mundiais.

A construção de um mundo onde todos usufruam de uma educação de qualidade,

permitindo a aprendizagem da cidadania com base em valores, comportamentos e estilos

de vida que possibilitem um futuro sustentável e uma transformação social positiva,

alertando sobre as nossas acções diárias, é o caminho para que a comunidade aprenda a

viver com a natureza, explorando os seus recursos, de uma forma sustentável.

Aumentar a consciência ambiental e social da comunidade, permitindo a adopção

de comportamentos ambientalmente sustentáveis e estilos de vida mais saudáveis, é um

dos pilares do Programa de Horticultura Terapêutica (PHT), da Câmara Municipal de

Esposende. Este programa trabalha com grupos sociais muito específicos, desejando assim

que todos se envolvam nesta causa ambiental de forma activa e participativa.

Os Programas “Ambiente sem barreiras” e “HT na CISE”, inserido no PHT da

autarquia tem sido continuamente melhorado e reestruturado, procurando ir ao encontro

das expectativas e das necessidades do seu público-alvo, pretendendo-se que o mesmo

seja um veículo para aumentar a participação directa dos jovens portadores de deficiência

mental e das utentes da Comunidade de Inserção Social de Esposende na promoção de

um desenvolvimento verdadeiramente sustentável.

Este ano na elaboração dos Programas “Ambiente sem Barreiras” e “HT na CISE”

pretendeu-se, por um lado manter as actividades que ao longo dos anos têm tido

resultados bastante positivos na sua implementação, e por outro apresentar novas

iniciativas que reflectem uma preocupação face ao tema global das alterações climáticas,

50

e os efeitos que as mesmas têm na agricultura, biodiversidade, erosão costeira, entre

outros, propondo momentos de trabalho que pretendem contribuir para a alteração de

comportamentos que possam potenciar as causas das alterações climáticas, bem como

apelar para a adopção de estratégias mitigadoras das consequências desta problemática.

No sentido de reorganizar a logística inerente a cada uma das acções, tendo em

conta os recursos materiais/humanos e infraestruturais disponíveis, este ano a

periodicidade das acções será definida em reunião com todos os responsáveis, podendo

variar em função das iniciativas para as quais as instituições se inscrevem. Assim, com

cada instituição será elaborado um calendário anual de actividades ambientais, onde

ficarão definidas as datas em que se realizarão as actividades dentro das iniciativas

previstas. Todas as actividades estão sujeitas a inscrição, que poderá ser realizada numa

ficha que será entregue atempadamente às instituições.

EU SEPARO…PAPEL

A adequada gestão dos resíduos sólidos urbanos, a diminuição de resíduos

depositados em aterro e o aumento da quantidade de resíduos encaminhados para

reciclagem são prioridades de todas as autarquias. Uma das estratégias a seguir passa

pela criação de iniciativas que promovam a separação selectiva dos resíduos abrangendo

de forma alargada diversos públicos.

Objectivos

Pretende-se com esta iniciativa, envolver toda a comunidade na problemática da

reciclagem de materiais, particularmente do papel, promovendo a sua recolha e colocação

nos papelões presentes nas instituições, que será posteriormente recolhido e transportado

para destino final.

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Descrição

As instituições interessadas irão depositar cartão e papel no papelão situado no

espaço da instituição. No final do ano lectivo, será dado um prémio de participação às

instituições aderentes. Aos interessados inscritos, será posteriormente enviado um

documento com as normas de participação.

Destinatários

APPACDM

Comunidade de Inserção Social de Esposende

Calendarização

Recolha de papelões durante todo o ano



quotidiano e devem estender-se a todos os momentos do ano, sejam eles de festa ou não.

O Natal está normalmente associado ao consumo excessivo de tudo, nomeadamente de

recursos naturais. Assim sendo, torna-se importante sensibilizar toda a comunidade, para

a necessidade de se adoptar comportamentos mais adequados à sustentabilidade do

nosso planeta, começando por pequenos gestos em nossa casa, nas instituições a que

pertencemos ou no nosso local de trabalho.

Objectivos

Evitar o abate de pinheiros, incutindo hábitos de preservação da Natureza,

sensibilizando para a necessidade de adoptar comportamentos mais amigos do Ambiente.

Desenvolver a criatividade e imaginação dos participantes, enquanto se fomenta a

separação selectiva dos resíduos. Reduzir o consumismo não sustentado. Promover o

comércio tradicional.

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Descrição

As instituições interessadas elaborarão um trabalho decorativo relacionado com a

época natalícia, como a árvore de Natal, o presépio, o Pai Natal, o bolo-rei, etc, utilizando

obrigatoriamente desperdícios.






Esta iniciativa será valorizada com a integração de acções complementares, com o intuito

de sensibilizar os munícipes em geral para estas questões.

A participação dos jovens e utentes será reconhecida de forma simbólica, conforme as

normas de participação da iniciativa que serão posteriormente enviadas às instituições

inscritas.

Destinatários

APPACDM


Calendarização

A elaboração dos trabalhos deverá decorrer até 7 de Dezembro de 2007. Os

trabalhos ficarão expostos até 7 de Janeiro de 2008.

DESFILE DE CARNAVAL “FANTASIA AMBIENTE”

Todas as ocasiões são óptimas para se falar em Ambiente e nas várias formas de o

proteger e o Carnaval não é excepção. Assim sendo, um desfile carnavalesco, desde que

devidamente enquadrado, pode funcionar como veículo de sensibilização ambiental, para

que todos tenhamos atitudes mais amigas da Natureza.

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Objectivos

Desenvolver a criatividade e imaginação dos participantes e promover a aplicação

da Política dos R’s no espaço da instituição. Incutir hábitos de preservação da Natureza e

do Ambiente em toda a comunidade. Trabalhar a questão do aquecimento global do

planeta.

Descrição

As instituições participantes terão que, de alguma forma, passar uma mensagem de

índole ambiental relacionada com a problemática das alterações climáticas. As fantasias de

Carnaval poderão ser confeccionadas a partir de desperdícios ou, em alternativa, as

instituições poderão optar pela elaboração de acessórios, como cartazes, faixas, adereços,

etc, visando a sensibilização da população para a questão das alterações climáticas e a

contribuição individual para a minimização dos seus efeitos. O objectivo final será a

realização de um desfile pela cidade de Esposende. Após a confirmação das instituições

interessados, será remetida toda a informação relativa a esta iniciativa (normas de

participação), assim como os respectivos prémios de participação.

Destinatários

APPACDM


Calendarização

O Desfile de Carnaval terá lugar a 1 de Fevereiro de 2008.



para vários públicos-alvo, com o objectivo de assinalar de forma simbólica alguns dos dias

do calendário dedicados a temáticas ambientais.

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Objectivos

Sensibilizar os jovens portadores de deficiência mental e as utentes da Comunidade

de Inserção Social de Esposende para alguns dos problemas que afectam os recursos

naturais do planeta, bem como alertar para a necessidade de valorizar e proteger o

património natural existente. Dar a conhecer as várias realidades ambientais do planeta.

Desenvolver a criatividade e a veia artística assim como promover hábitos de preservação

da Natureza e do Ambiente em toda a comunidade.

Descrição




Terra, entre outros, pretende-se a distribuição, no início do ano civil, de um Calendário

Ambiental às instituições interessadas, com o objectivo de dar a conhecer as datas mais

significativas em termos ambientais, bem como possibilitar a divulgação de informação

pertinente associada.

Paralelamente serão desenvolvidas acções pontuais relacionadas com os temas dos dias,

como a distribuição de folhetos informativos, a realização de colóquios, a entrega de


Às instituições inscritas, será posteriormente remetida a restante informação.

Destinatários

Instituições concelhias com valências de lar/centro de dia

Calendarização

A entrega do calendário será efectuada durante o mês de Janeiro. As actividades

decorrerão ao longo do restante ano lectivo

55

HORTA VERDE

Durante muitas décadas verificou-se uma intensificação agrícola levada a cabo pelo

Homem em proveito próprio. Esta acção, desenvolvida de forma mais ou menos intensiva,

com maior ou menor respeito pelos equilíbrios naturais, teve como resultado graves

prejuízos ambientais.

O desenvolvimento de novas tecnologias permitiu, com a utilização elevada dos recursos

naturais disponíveis, a obtenção de produções muito elevadas. Este tipo de actuação, com

fortes impactos negativos (algumas vezes irreversíveis ou de difícil recuperação), levou a

um desenvolvimento não sustentável.

Surge assim a agricultura biológica (AB) que tenta ser uma aproximação da agricultura à

ecologia recuperando técnicas tradicionais. A AB caracteriza-se por um sistema de

produção holístico, que promove e melhora a saúde do ecossistema agrícola, ao fomentar

a biodiversidade, os ciclos biológicos e a actividade biológica do solo. Privilegia o uso de

boas práticas de gestão da exploração agrícola, em lugar do recurso a factores de

produção externos, tendo em conta que os sistemas de produção devem ser adaptados às

condições regionais. Isto é conseguido, sempre que possível, através do uso de métodos

culturais, biológicos e mecânicos em detrimento da utilização de materiais sintéticos.

Objectivos

Pretende-se com esta iniciativa sensibilizar os participantes para a construção de

um “espaço horta” que contemple a necessidade de preservar a biodiversidade e os

ecossistemas naturais, assim como de manter e melhorar a fertilidade do solo a longo

prazo, preservando os recursos naturais solo, água e ar, minimizando todas as formas de

poluição que possam resultar de práticas agrícolas.

Reciclar restos de origem vegetal de forma a devolver nutrientes à terra, minimizando

deste modo o uso de recursos não-renováveis.

Descrição

Nesta actividade os participantes poderão realizar uma visita exploratória a uma

Quinta de Agricultura Biológica, no sentido de se familiarizarem com esta forma de

56

produção. Pretende-se assim, que esta visita sensibilize os participantes e contribua para

que a construção da horta pedagógica na própria instituição tenha em consideração

algumas das preocupações inerentes à agricultura biológica.

Assim, a autarquia dará colaboração na construção de uma horta, através do

fornecimento de um manual que contemple algumas boas práticas que poderão ser postas

aplicadas pelos participantes, quer no que diz respeito à escolha das culturas, quer no que

diz respeito aos métodos culturais, biológicos. A autarquia poderá acompanhar as

actividades na horta, sempre que se considerar necessário, por ambas as partes.

Destinatários

APPACDM

CISE

Calendarização

Entre Janeiro e Junho

NA LOJA DA MARIA REPOLHA

Ao longo das últimas décadas assistiu-se a uma evolução notável no sector agrícola,

principalmente nos métodos de produção e no processamento dos alimentos. Assim, é

fundamental que haja uma preocupação em adquirir certos cuidados durante o cultivo dos

produtos bem como no seu consumo. Os agricultores e todos aqueles que praticam

agricultura por lazer são os principais responsáveis em matéria de segurança dos

alimentos. No entanto, os consumidores devem também reconhecer que lhes compete

armazenar, manipular e preparar adequadamente os alimentos. Desta forma, a política

“da exploração agrícola até à mesa” tem de ser aplicada de forma sistemática, coerente e

ambientalmente sustentada.

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Objectivos

Sensibilizar para a aplicação de práticas ambientalmente sustentadas.

Dar a conhecer aos participantes inscritos as principais culturas hortícolas que se

produzem no Entre Douro e Minho, e mais concretamente no concelho de Esposende.

Descrição

Os participantes poderão assistir à realização de um colóquio, onde se pretende

mostrar a evolução da agricultura ao longo dos tempos, alertando para a problemática da

utilização abusiva de produtos químicos e para os diferentes tipos de poluição gerados a

partir da agricultura.

Simultaneamente, visitarão o centro Hortícola de Belinho onde poderão conhecer os vários

processos de triagem e embalamento de diversos produtos hortícolas.

Destinatários

APPACDM

CISE

Calendarização

A definir com as instituições

RIO conVIDA

“Acabou-se a poluição” e “El parque está en peligro!!” são as duas histórias, sobre a

biodiversidade, que constituem o livro “Contos em tons de Verde”. O primeiro conto

pretende sensibilizar os jovens da APPACDM e utentes da CISE para a necessidade de

preservar a biodiversidade das zonas ribeirinhas, tais como as pequenas linhas de água e

rio Cavado. Por sua vez no conto “El parque está en peligro!!” os participantes são

alertados para importância da biodiversidade dos espaços urbanos.

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Objectivos

O principal objectivo desta iniciativa prende-se com a necessidade de chamar a

atenção dos participantes para as consequências trágicas, ao nível da biodiversidade local,

dos nossos pequenos gestos “ambientalmente incorrectos” que muitas vezes adoptamos.

Pretende-se também realçar a importância da manutenção da diversidade dos seres vivos,

como um dos recursos naturais mais valiosos, mas muitas vezes relegado para segundo

plano.

Descrição

Os jovens e as utentes inscritas assistirão a uma pequena apresentação de um

teatro de fantoches, no espaço do Museu d’Arte, em Fão, com a apresentação da história

“Acabou-se a poluição”, sendo a mesma complementada com a realização de actividades

de expressão plástica, designadamente através da ilustração das personagens da história,

recorrendo ao uso criativo de diversos materiais. Esta acção poderá ser completada com a

realização de um trilho pedestre no estuário do rio Cávado e será desenvolvida pelos

Serviços Educativos do Museu d’Arte em colaboração com o Serviço de Educação

Ambiental.

Destinatários

APPACDM

CISE

Calendarização

A definir posteriormente.

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AMBIENTE SEM BARREIRAS NA PRAIA

As alterações climáticas têm provocado inúmeros fenómenos onde, com o aumento

da temperatura média do planeta, se têm verificado alguns efeitos na expansão térmica

das águas do oceano, na diminuição das calotes polares e dos glaciares. Nas regiões do

litoral estas alterações traduzem-se por um aumento da erosão costeira, o aumento das

ondas de calor, um maior risco de cheias no Inverno e maiores períodos de seca no Verão.

Objectivos

Pretende-se sensibilizar os jovens portadores de deficiência mental e as utentes da

Comunidade de Inserção Social de Esposende para a necessidade da adopção de

comportamentos que contribuam para o uso sustentável do “espaço praia” e que ajudam

a mitigar alguns dos efeitos causados pelas alterações climáticas.

Descrição sumária

Durante esta iniciativa, os participantes poderão participar em diversas oficinas,

onde de forma prática e criativa abordarão algumas temáticas ambientais actuais, dando

especial enfoque aos efeitos que as alterações climáticas estão a criar nas regiões

costeiras, reportando para a situação local. Oportunamente será enviada às instituições

inscritas toda a informação complementar.

Destinatários

APPACDM

CISE

Calendarização

Mês de Julho

60

SOLICITAÇÃO DE VISITAS PONTUAIS

De forma a complementar as actividades que vão sendo desenvolvidas na área da

sensibilização/promoção ambiental, poderão ser realizadas visitas que enquadrem as

temáticas ou iniciativas para as quais as instituições se inscreveram.

Objectivos

Complementar o desenvolvimento de temáticas de índole ambiental e sensibilizar os

participantes para algumas questões ambientais problemáticas.

Descrição

Os responsáveis das instituições deverão contactar a autarquia por escrito, por mail

([email protected]) ou através da linha verde (800 205 638) para informar

sobre a(s) visita(s) que pretendem realizar, bem como quais as datas preferenciais para a

realização da(s) mesma(s).

As actividades, como as visitas à Portucel, à Azenha do Minante e à ETA de Areias de

Vilar, bem como as actividades do PNLN, como não dependem apenas da Câmara,

poderão ser igualmente solicitadas, mas os pedidos serão depois encaminhados para as

entidades responsáveis.

Calendarização

Estas actividades são passíveis de serem realizadas durante todo o ano, desde que

haja disponibilidade dos técnicos envolvidos e de transporte, e as condições climatéricas

assim o permitam. As datas serão acordadas com os responsáveis.

Destinatários

APPACDM

CISE

61

Calendarização

Entre Janeiro e Julho

Contactos


Email: [email protected]

Tel. 253 969 380 | Linha Verde 800 205 638

62

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

VISITAS GUIADAS

O Serviço de Património Histórico-Cultural da Câmara Municipal de Esposende tem

vindo a desenvolver actividades de sensibilização do público em geral para o fenómeno

arqueológico, com maior incidência para o património existente no concelho de

Esposende.

Desde há alguns anos que a autarquia tem promovido visitas orientadas a diversos

pontos com interesse patrimonial no concelho de Esposende, nomeadamente ao Castro de

S. Lourenço.

Objectivos

Facultar o contacto directo dos visitantes com os monumentos histórico-

arqueológicos concelhios.

Funciona, igualmente, como meio de divulgação e sensibilização dos visitantes para

o património, um legado dos nossos antepassados que deve ser preservado e respeitado.

Percursos propostos

Roteiro 1 – Megalitismo: Menir de S. Paio de Antas (S. Paio de Antas),

Dólmen III do Rapido (Vila Chã) e Dólmen da Portelagem

(Vila Chã);

Roteiro 2 – Idade do Ferro/ Romanização: Castro de S. Lourenço (Vila

Chã);

Roteiro 3 – Megalitismo + Idade do Ferro/ Romanização: Menir de S. Paio

de Antas (S. Paio de Antas), Dólmen III do Rapido (Vila Chã)

e Castro de S. Lourenço (Vila Chã);

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Roteiro 4 – Megalitismo + Idade do Ferro/ Romanização + Medieval:

Menir de S. Paio de Antas (S. Paio de Antas), Dólmen III do

Rapido (Vila Chã) + Castro de S. Lourenço (Vila Chã) +

Cemitério Medieval das Barreiras (Fão);

Outros – Roteiros a propor pelos participantes.

Informações adicionais

Público-alvo: a partir do 1.º Ciclo;

Horário: 2.ª a 6.ª feira, das 09h00 às 16h30;

N.º de participantes: 10 (min.) a 50 (máx.);

Tempo de visita: adaptado à disponibilidade dos visitantes;

Acesso: gratuito, mediante marcação prévia.

Contactos

Serviço de Património Histórico-Cultural


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PROGRAMA “LENDAS E HISTÓRIAS”

Actualmente na definição de Património Cultural integra-se as realidades que

representam testemunhos etnográficos ou antropológicos com valor de civilização ou de

cultura com significado para a identidade e memória colectivas. É neste contexto, que se

propõe a reunião de Lendas e Histórias do concelho de Esposende, uma vez que são

expressões orais de transmissão cultural que merecem especial protecção. Neste sentido,

pretende-se promover e apoiar o conhecimento, a defesa e a valorização dos bens

imateriais mais representativos da comunidade esposendense.

Uma vez que se tratam de realidades que não possuem suporte material, pretende-

se promover o respectivo registo gráfico, eventualmente o sonoro, áudio-visual ou outro

para efeitos de conhecimento, preservação e valorização através da constituição de um

programa que viabilize a sua salvaguarda e fruição.

LENDAS E HISTÓRIAS DA MINHA TERRA

A tradição e a sua presença na sociedade, baseia-se na necessidade de haver uma

transmissão de conhecimentos entre as gerações, tendo em conta que o ser humano é

mortal. Assim, tudo o que herdamos de uma geração precedente deve ser legado à ou às

seguintes, e assim sucessivamente.

Sendo a tradição oral a mais vulnerável e a mais sujeita a perder-se no tempo,

através do concurso “Lendas e histórias da minha terra”, pretendemos a recolha de lendas

e histórias da região, e posteriormente o registo e a publicação das mesmas para que

possam ser transmitidas de geração em geração.

Objectivos

i. Recolha do património oral;

ii. Valorização da região;

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iii. Diálogo inter-geracional;

iv. Promover a escrita e a expressão literária.

Destinatários

Discentes do 2º e 3º Ciclo do Básico

Calendarização

Janeiro a Maio

LENDAS E HISTÓRIAS DA MINHA FLORESTA

Na sequência da aprovação de uma candidatura submetida pelo município de

Esposende ao programa de financiamento “Fundo Florestal Permanente”, irá ser realizada

uma campanha de sensibilização florestal, alicerçada nos mitos e vivências das gentes

locais.

Com o objectivo principal de sensibilizar os vários públicos para as questões da

protecção e salvaguarda dos espaços florestais, optou-se por aliar a riqueza cultural oral

do município de Esposende, através do levantamento e registo de lendas e histórias

antigas do concelho relacionadas com a floresta. Paralelamente ao Património Ambiental e

Oral, frequentemente assiste-se à coexistência nos espaços florestais de Património

Arqueológico. As histórias antigas daqueles espaços estão, muitas vezes, associadas às

vivências dos nossos antepassados.

Por este meio, pretende-se que este registo possa constituir uma mais valia cultural

permitindo a salvaguarda do património “etnoflorestal” para as gerações vindouras,

baseadas na conhecedora e volátil sabedoria popular. Pretende-se igualmente

contextualizar alguma desta “sabedoria” que pode ou não estar alicerçada no Património

Arqueológico, fomentando a sua preservação. Neste sentido, pretende-se a recuperação

e/ ou salvaguarda do Património num sentido integral, articulando o Ambiental, o Oral e o

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Arqueológico. O modus vivendi das comunidades pré e proto-histórica baseava-se na

comunhão quase perfeita Homem-Natureza, uma relação ecológica que persistiu na

herança cultural e na memória colectiva, constituindo hoje o Património Imaterial.

Este trabalho irá culminar na dramatização de uma peça de teatro ajustada à

realidade de cada freguesia e apoiada na riqueza do seu património alegórico, que por sua

vez será apresentada gratuitamente à população em geral.

Objectivos

i. Envolver as Juntas de Freguesia, Associações e comunidade em geral, na recolha

de lendas, histórias, tradições e vivências associadas ao espaço “floresta” das suas

freguesias;

ii. Dinamizar espaços florestais do concelho, evidenciando o seu património natural e

arqueológico;

iii. Dar a conhecer o uso múltiplo da floresta e a sua evolução ao longo do tempo;

iv. Criar espaços de reflexão que possibilitem a partilha de vivências na relação do

Homem/Floresta;

v. Constituir um fundo documental sobre o Património Imaterial relacionado com a

floresta, habitat e sítios arqueológicos.

Descrição

As Juntas de Freguesia interessadas e que tenham uma área florestal significativa,

irão, juntamente com a autarquia e outros parceiros, colaborar na pesquisa e recolha de

informação associada às lendas e histórias das suas freguesias.

Considerando o papel fundamental das Juntas de Freguesia no conhecimento da realidade

local, passada e presente, o seu contributo deverá também passar pela referência de

eventuais fontes de informação, nomeadamente pessoas da freguesia que poderão

transmitir verbalmente, experiências de vida relacionadas ao uso múltiplo da floresta,

constituindo-se assim uma mais valia na construção das histórias.

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Todos os contributos, quer ao nível do património material e imaterial, possibilitarão

que o resultado final deste processo reflicta o empenho de todos e retrate a relação da

freguesia com a floresta e o seu Património, ao longo do tempo.

Assim sendo, pretende-se que o resultado deste projecto passe pela dramatização

de um conto que narre a relação “afectiva” entre a freguesia e a sua floresta. A

apresentação deste conto será levada a cabo num espaço florestal eleito pelos vários

colaboradores, tendo como critério de decisão o valor sentimental e seu significado para a

comunidade local e a possibilidade desse mesmo espaço ser integrado como cenário da

dramatização.

Este conto será criado e dramatizado por uma entidade parceira.

Destinatários

População em geral

Calendarização

i. Pesquisa e recolha de informação: Dezembro a Fevereiro

ii. Sistematização e tratamento da informação: Março

iii. Criação e dramatização das histórias, elaboração de personagens e cenários: Abril a

Junho

iv. Apresentação das dramatizações: Julho

Contactos Divisão de Cultura e Turismo


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PROGRAMA (RE) VIVER…

A Câmara Municipal de Esposende tem como um dos principais objectivos ser um

elemento central no processo de formação do cidadão a todos os níveis, especialmente os

que estão estabelecidos como competências fundamentais das Autarquias. Assim, tem

vindo a desenvolver políticas de actuação no sentido de, através da realização de

actividades direccionadas, assumir a concretização deste objectivo. A descentralização de

algumas das actividades e, por conseguinte, o envolvimento da população local, pretende

ser mais um contributo para esta missão, bem como, promover a história e os recursos

locais. Através da realização de semanas dedicadas às freguesias do concelho, poderá o

município “abrir portas” para um diálogo rico e estimulante entre a autarquia e população

promovendo, assim, a ”riqueza” local, em todas as suas potencialidades.

Num primeiro momento, pretende-se, com este projecto, proporcionar a

participação da comunidade local numa maior interacção com o município, não só a nível

da pesquisa, como também na produção e realização de actividades. Assim, a articulação

de todos os intervenientes torna-se imprescindível, na medida em que o resultado deste

trabalho mais ganhará quanto mais intervenientes integrar na organização, apresentação

e produção das actividades.

Num segundo momento, pretende-se a realização de uma série de actividades

articuladas, produzidas e realizadas por todos, de forma a promover e divulgar o

património local. Será a demonstração do resultado último de um esforço conjunto para

um mesmo propósito.

Objectivos

i. Promover a história e património locais, com os próprios recursos;

ii. Promover e reconhecer valores existentes;

iii. Envolver a população na organização e produção das actividades;

iv. Dinamizar as associações e forças vivas locais.

v. Dar visibilidade e voz às diferentes freguesias do concelho.

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Descrição

Projecto Re…Viver a Freguesia deverá ser abrangente e não confinar-se a um

determinado aspecto específico. Nessa semana todas as atenções estarão voltadas para a

freguesia em causa, com intervenções a vários níveis: político – com visitas à freguesia

para indagar das necessidades gerais da mesma; cultural – com realização de actividades;

educação – relacionado com as escolas e visitas; social – com actividades neste domínio;

ambiental; desportivo; urbanístico, enfim, EDUCADOR.

Destinatários

População em geral, nomeadamente da freguesia em causa.

Calendarização

Ano de 2008

Contactos

Serviço de Acção Cultural


70

PROGRAMA “SÁBADOS CULTURAIS”

O Programa “Sábados Culturais” é o reatar de uma experiência realizada há já

alguns anos pela Câmara Municipal de Esposende.

Pretende-se com este projecto partir à descoberta da nossa terra com um conjunto

de visitas, abordando diferentes temáticas da nossa história e da nossa região. Para tal a

Câmara Municipal de Esposende disponibilizará um autocarro para em diferentes Sábados

do ano proporcionar uma visita guiada, a quem o pretenda, ao variado património

existente no nosso concelho.

Objectivos

i. Descobrir diferentes facetas do concelho de Esposende;

ii. Proporcionar o contacto com diferentes áreas temáticas da região;

iii. Re…descobrir a nossa história;

iv. Dar a conhecer o vasto património do concelho.

Descrição

Consiste, este projecto, num conjunto de visitas, em determinados Sábados do ano,

a diferentes sítios de Esposende com o intuito de mostrar e divulgar diferentes

patrimónios – arqueológico, ambiental, monumental, arquitectural.

Para tal será previamente preparado um dossier que será distribuído antes de cada

visita, onde o visitante poderá complementar o conhecimento com a visita ao local.

Destinatários

População em geral, sejam locais, sejam visitantes.

Calendarização

Todo o ano de 2008 (em datas a combinar).

71

Contactos

Serviço de Acção Cultural


72

PROGRAMA “FINS-DE-SEMANA DESPORTIVOS”

São indiscutíveis os benefícios que a prática da actividade física proporcionam no

bem-estar e na qualidade de vida das pessoas. Aliás, são vários os programas que apelam

à mobilidade. Esta generalização do desporto muito se tem feito através de práticas

informais que acontecem fora da esfera associativa. Actualmente, assiste-se a um número

crescente de pessoas que no nosso concelho praticam BTT, Jogging, Caminhadas e outro

tipo de actividades. Para isso, muito tem contribuído as diversas campanhas que temos

vindo a desenvolver e que procuram incentivar as populações a manterem-se activas e a

praticarem desporto. A realização do programa “Fins-de-semana Desportivos” é mais um

contributo para que a generalização da prática desportiva se efective no nosso concelho.

Objectivos

i. Promover a prática da actividade física como condição imprescindível para um estilo

de vida saudável;

ii. Aumentar o índice de prática de actividade física na população do concelho;

iii. Promover e dar a conhecer as condições naturais existentes no concelho para a

prática de actividades físicas ao ar livre.

Actividades / Calendarização

Mês Dia Actividade

Janeiro 27

Caminhada – Margens de Esposende – Restinga de Esposende BTT – Trilhos do Concelho – “As Maceiras de Apúlia”

Fevereiro 24

Caminhada – À Descoberta das Freguesias – S. Paio de Antas BTT – Trilhos do Concelho – “O Passadiço, o Facho e o Centro Histórico de Fão”

Março 30 Caminhada – Os Nossos Montes – Sr.ª da Guia Belinho Canoagem – 4 Descidas, 4 Rios – Descida do Rio Neiva BTT – Trilhos do Concelho – “Monte da Senhora – Gemeses”

Abril 20 Caminhada – Margens de Esposende – Rota das Praias Canoagem – 4 Descidas, 4 Rios – Descida do Rio Cávado

Maio 25 Caminhada – À Descoberta das Freguesias - Fão Canoagem – 4 Descidas, 4 Rios – Descida do Rio Lima

73

BTT – Trilhos do Concelho – “Azenhas do Neiva – Rio Neiva” 13 a 15 BTT Caminhos de Santiago – Esposende Santiago de Compostela

Junho 29 Caminhada – Os Nossos Montes – Monte de Faro e S. Lourenço

BTT – Trilhos do Concelho – “Foz do Rio Neiva”

Julho 27 Canoagem – 4 Descidas, 4 Rios – Descida do Rio Minho Caminhada – À Descoberta das Freguesias – Vila-Chã BTT – Trilhos do Concelho – “Arqueologia – Vila-Chã”

Agosto 30 31

BTT – Trilhos do Concelho “Esposende ao Luar – Passeio Nocturno” Caminhada – Margens de Esposende – Margem do Rio Cávado

Setembro 28 Caminhada – Margens de Esposende – Margem do Rio Neiva Passeio de Cicloturismo / BTT – Volta ao Concelho

Outubro 26 Caminhada – Os Nossos Montes – S. Bartolomeu do Mar (Picotinho) Novembro 30 Rafting no Rio Paiva Dezembro 28 Caminhada – À Descoberta das Freguesias – Curvos

Destinatários

Este programa encontra-se orientado para todas as faixas etárias, com maior

predominância junto das pessoas que estão a dar os primeiros passos na prática de

actividades físicas na natureza.

Parcerias

Esposende 2000

Contactos

Serviço de Fomento do Desporto


74

PROGRAMA DE APOIO À FORMAÇÃO DESPORTIVA

No concelho de Esposende as modalidades mais significativas são o Futebol,

Andebol e Canoagem. Existem quinze associações a promover o Futebol, num total de

1.089 atletas. No que se refere à Canoagem, esta é promovida por três associações,

contando com 290 atletas. Já a prática do Andebol é promovida por duas associações,

num total de 157 atletas.

De entre as diversas actividades e serviços de apoio às associações desportivas do

concelho, destaca-se a realização das seguintes actividades:

i. Campeonato Concelhio de Futebol Infantil;

ii. Torneio de Carnaval de Andebol Feminino;

iii. Canoagem – Campeonato Regional de Fundo.

O desenvolvimento deste Programa prende-se com dois aspectos essências. Em

primeiro lugar, consideramos que estas iniciativas proporcionam uma maior visibilidade em

torno destas modalidades. Funcionam como acções de promoção e de sensibilização para

a prática desportiva em geral e para a prática destas modalidades em particular. Por outro

lado, consideramos que se trata de uma forma de incentivar e apoiar as associações a

apostarem mais na formação. A realização destes eventos é também um reconhecimento

do trabalho desenvolvido pelas associações.

CAMPEONATOS CONCELHIOS DE FUTEBOL INFANTIL

Destina-se a crianças e jovens com idades compreendidas entre os 07 e 12 anos,

estima-se uma participação de 350 crianças. Consideramos que esta iniciativa constitui-se

como um apoio efectivo aos clubes na formação, passando a dispor de um quadro

75

competitivo acessível e pouco dispendioso. Por outro lado, e atendendo a que a totalidade

dos jogos decorrem no concelho, permite um maior acompanhamento parental.

Objectivos

i. Contribuir para o aumento do número de praticantes nos escalões mais baixos

de formação;

ii. Incentivar as associações a apostarem mais nos escalões de formação;

iii. Criar um quadro competitivo que seja complementar aos campeonatos

federados e de fácil acesso para os clubes;

iv. Contribuir para um maior acompanhamento parental.

Calendarização

A competição decorrerá ao longo de sete meses, iniciando-se em Dezembro de

2007 e terminando em Junho de 2008. No total serão realizadas 12 Jornadas

Concentradas de acordo com a seguinte calendarização:

1ª Jornada – 09 Dezembro 8ª Jornada – 16 Março

2ª Jornada – 23 Dezembro 9ª Jornada – 30 Março

3ª Jornada – 06 Janeiro 10ª Jornada – 13 Abril

4ª Jornada – 20 Janeiro 11ª Jornada – 27 Abril

5ª Jornada – 03 Fevereiro 12ª Jornada – 11 Maio

6ª Jornada – 17 Fevereiro 13ª Jornada – 25 Maio

7ª Jornada – 02 Março 14ª Jornada – 01 Junho

Fase Final – 08 Junho

76

TORNEIO DE CARNAVAL DE ANDEBOL

É uma actividade direccionada para praticantes federados e para alunos do

desporto escolar dos estabelecimentos de ensino do concelho, com idades compreendidas

entre os 07 e os 17 anos.

Objectivos

Promover o Desporto como condição imprescindível para um estilo de vida

saudável;

i. Promover a prática do andebol feminino no concelho;

ii. Proporcionar às equipas locais um quadro competitivo com a presença das

melhores equipas nacionais.

Calendarização

02, 03 e 04 de Fevereiro

CAMPEONATO REGIONAL DE FUNDO

Este Campeonato é direccionado para as categorias de Veteranos A (35 a 45 anos),

Seniores (+18 anos), Juniores (17 e 18 anos), Cadetes (15 e 16 anos), Infantis (13 e 14

anos) e iniciados (11 e 12 anos).

Objectivos gerais

i. Promover o Desporto como condição imprescindível para um estilo de vida

saudável;

ii. Promover a prática da Canoagem no concelho;

iii. Promover as condições naturais de Esposende para a prática da Canoagem.

Calendarização

23 de Março

77

Parcerias

A. D. R. C. Gemeses e Associação de Canoagem do Minho

Contactos

Serviço de Fomento do Desporto


78

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO FAMILIAR

As acções promovidas pelo Serviço de Acção Social e Educação, são desenvolvidas

em prol da família, por isso é essencial conceber de forma integrada, global e coerente

uma politica de apoio à família adequada que potencie o desenvolvimento pleno das suas

funções específicas no seio da sociedade.

O SASE desenvolve a sua actividade numa multiplicidade de áreas (educação, habitação,

saúde, psicossocial, entre outras) transversais à política social da autarquia, com o

objectivo geral de promover a integração e a qualidade de vida dos munícipes, sobretudo

no que diz respeito ao seu bem-estar psicossocial.

Objectivos

i. Informar, orientar e encaminhar;

ii. Assegurar o acompanhamento social dos cidadãos/famílias no desenvolvimento

das suas potencialidades, que possibilitem a construção de um projecto de vida;

iii. Apoiar, através de metodologias activas, cidadãos/famílias em situação de

dificuldade e/ou emergência social;

iv. Mobilizar recursos adequados à progressiva autonomia pessoal, social e

profissional;

v. Contribuir para a criação de condições que possibilitem aos cidadãos, o exercício

pleno do seu direito de cidadania;

vi. Potenciar situações de inclusão.

Descrição

Desenvolvimento articulado de acções destinadas a cidadãos/famílias, com vista à

prevenção de problemáticas sociais e à definição de um projecto de desenvolvimento

local.

A intervenção social assenta nas seguintes modalidades:

79

Acolhimento e Informação – Cria empatia e condições de apoio individualizado, ao

desenvolvimento da participação e da motivação de cidadãos para se mobilizarem em

torno de projectos pessoais de vida e facilita o acesso a informação organizada e

actualizada nas diversas áreas (emprego, habitação, educação, saúde, social).

Atendimento Familiar – Pretende-se criar uma estratégia específica e integrada dirigida

às necessidades de cada família (crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos). Este

serviço compreende a avaliação psicológica, intervenção e/ou encaminhamento para

outros serviços especializados.

Apoio Psico-Pedagógico – Desenvolvimento de estratégias educativas a crianças,

jovens e famílias, no sentido de ajudar na resposta a questões/dúvidas/problemas de

vertentes pessoal, familiar e/ou social, onde podem ser ouvidos e encaminhados para

outros serviços/entidades da comunidade local.

Educação Parental – Dinamização de sessões com grupos de pais, onde se

desenvolvem competências educativas básicas e de ajuste psicológico e social, com o

objectivo de melhorar os níveis de informação e as competências educativas parentais, de

forma a aumentar os factores protectores e a diminuir os factores de risco psico-social.

Desenvolvimento de Competências Pessoais e Sociais – Dinamização de sessões

para o desenvolvimento de competências pessoais e sociais, facilitadoras da inclusão

social.

Centro de Recursos – visa fundamentalmente realizar um banco de dados sobre os

recursos existentes na comunidade no que diz respeito a organismos oficiais e privados

que possam, de alguma forma, ser uma mais valia para as famílias e comunidade em

geral. Pretende ser uma fonte de informação, uma rede de suporte social para os técnicos

de intervenção local e para a comunidade.

80

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARENTAL

O Serviço de Acção Social e Educação da Câmara Municipal de Esposende,

corrobora a definição de Educação Parental, como “(…) um processo co-construído ao

longo da intervenção com os pais no sentido de se desenvolverem e reforçarem

competências parentais que permitam um melhor e mais adequado desempenho das

funções educativas. Só dessa forma, na nossa opinião, se podem dissipar culpas e

sensações de ineficácia sobre a tarefa única e exigente de educar um filho” (Cruz, 2006,

44).

A Educação Parental, surge como resposta de intervenção face a um diagnóstico de

necessidades no âmbito do trabalho comunitário. Surge como uma ferramenta que nos

permite desenvolver as competências parentais e as capacidades educativas.

Acreditando numa lógica de compreensão dos problemas sociais do carácter

sistémico consolidamos a intervenção sistémica como perspectiva privilegiada para

compreender os domínios familiares.

O presente projecto aborda a família como um sistema ou seja, “um conjunto de

pessoas vivendo (geralmente) juntas, ente as quais existem, de modo repetitivo,

interacções circulares (isto é, os comportamentos de um membro afectam todos os outros

– a família no seu conjunto – e reciprocamente). E, pois, o espaço e o modo inter-

relacional que irá ocupar a nossa atenção bem como as modificações do equilíbrio

dinâmico resultantes dessas interacções. A finalidade de uma família é assegurar a todos

os membros a satisfação das necessidades materiais e afectivas básicas e permitir a cada

um realizar progressivamente o máximo das suas potencialidades individuais, assim como

permitir a acomodação a uma cultura e a transmissão desta cultura.” (Relvas, 2000)

A Educação Parental pode constituir-se como um recurso e suporte para fortalecer

o funcionamento familiar. Em Portugal, alguns passos foram iniciados na política social de

apoio à Família, com o intuito de auxiliar a família no pleno cumprimento das suas

funções. No 10º aniversário do Ano Internacional da família, foi apresentada a Lei dos 100

Compromissos para uma Politica de Família, que no sub-ponto Família, Conjugalidade e

81

Parentalidade, alínea 5 propõe “Apoiar e facilitar o acesso das famílias a serviços de

educação e de formação parental”. Sendo também, a Educação Parental uma área de

prevenção – no sentido de se prevenir comportamentos de risco – está consubstanciado

na Lei nº.147/99 de 1 de Setembro (Lei da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens

em perigo) no artigo 41º que “os pais ou familiares a quem a criança ou jovem sejam

entregues podem beneficiar de um programa de formação visando o melhor exercício das

funções parentais”.

Deste modo pretende-se que um projecto de Educação Parental se debruce sobre o

desenvolvimento do funcionamento familiar de cada família participante, o mesmo é

entendido por Sousa (2005, 26) como “(…) padrões de relação que ligam os membros,

como por exemplo: formas de demonstrar afectos, modos de resolver problemas,

desempenho das tarefas do dia a dia, celebrações de aniversário e festas… As famílias

variam na consistência destes padrões e no quanto são capazes de os mudar ao longo do

tempo, à medida que os membros crescem e as circunstâncias se alteram. Assim, através

do funcionamento, pode verificar-se se as leis são violadas ou respeitadas; se as atitudes

contribuem ou são prejudiciais ao bem-estar físico, emocional e social da família, se o

comportamento está em harmonia ou em conflito com o status do grupo familiar; se o

funcionamento social é favorecido ou anulado.”

Por outro lado a parentalidade encarada como um composto do funcionamento

familiar, é assumida por Cruz (2005, 14) enquanto “um conjunto de acções encetadas

pelas figuras parentais (pais ou substitutos) junto dos seus filhos no sentido de promover

o seu desenvolvimento da forma mais plena possível, utilizando para tal os recursos de

que dispõem dentro da família, e fora dela, na comunidade.” Sendo que todas as famílias

e indivíduos, em algum momento da sua vida, envolvem-se com instituições da

comunidade; a Educação Parental pode ser assumida como uma intervenção com o

objectivo de inclusão social, segundo Amaro (2001,18), consiste “(…) fundamentalmente

no aumento das oportunidades disponibilizadas pela sociedade (e pelas suas diversas

estruturas e organizações), o que depende sobretudo das politicas (entre as quais as de

82

natureza económica) e das estratégias adoptadas pelas instituições e organizações da

sociedade e das infra-estruturas e meios criados” Encaramos neste projecto a Educação

Parental, como um serviço disponibilizado aos pais, o qual poderá contribuir para a

inclusão social, no sentido, em que passa a ser encarada como um aumento das

oportunidades disponibilizadas, por parte de organizações com infra-estruturas especificas

para o fim.

Iremos pôr em pratica este projecto partindo do princípio que os pais são os

protagonistas, que podem cooperar e desenvolver nos filhos processos de autonomia.

Tendo em conta que nos encontramos numa sociedade que nos questiona cada vez mais

e nos obriga ao desenvolvimento de um espírito crítico e autónomo, exige-se que as

práticas educativas operadas pelos pais sejam conducentes à mesma. Acredita-se na

Educação Parental como a intervenção mais coerente de trabalhar com pais, levando-nos

este subsequentemente ao desenvolvimento do presente projecto.

Objectivos

i. Promover competências parentais e praticas educativas dos participantes;

ii. Contribuir para o exercício da cidadania de todos os participantes.

Descrição

Pretende-se com este projecto:

i. Promover espaços de reflexão e partilha que reforcem as competências parentais

dos participantes;

ii. Desenvolver modelos de parentalidade promotores da troca de influências

adaptativas no desenvolvimento dos filhos;

iii. Contribuir para o desenvolvimento de procedimentos democráticos.

Para o pôr em pratica iremos desenvolver estratégias de educação não formal e

informal, através de reuniões grupais com pais, no sentido de (re) construir a sua

parentalidade. Criar espaços de discussão de temas que possam contribuir para uma

83

imagem social da escola mais positiva para o sucesso educativo e para a integração

escolar e potenciar espaços lúdico-pedagógicos de interacção pais – filhos.

O conteúdo das sessões será organizado de acordo com a identificação das

prioridades dos pais. Na primeira sessão será realizado um levantamento das prioridades

que os pais consideram importantes para os seus filhos ou para toda a família, sendo que

estas podem variar de família para família. Então será organizado um cronograma das

sessões colocando os temas por ordem de prioridades, de acordo com todo o grupo.

Assim asseguramo-nos que a intervenção com pais foi concebida e implementada

de forma a ajuda-los a conseguirem o que é importante para eles.

Contudo poderemos ter previamente preparados alguns temas, de acordo com as

necessidades diagnosticadas no concelho, tais como: a família, estilos educativos, a

escola, o trabalho, a adolescência dos filhos; a sexualidade; a toxicodependência…

Destinatários

As sessões de Educação Parental destinam-se a todos os pais e outros cuidadores.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PESSOAIS

E SOCIAIS

O Diagnóstico Concelhio da Rede Social identifica um constrangimento que lhe

afecta três áreas de acção: a acção social, o emprego e a educação. Referimo-nos às

baixas qualificações profissionais e à baixa escolaridade resultado, em parte, do insucesso

e abandono escolar. Constatamos também através de pesquisa documental dos processos

dos utentes da Univa (776 inscritos) baixa escolaridade, baixa motivação para uma

procura activa de emprego coadjuvada com a insuficiência de ofertas de emprego.

Tendo em conta os novos contornos que a sociedade adquire, sobretudo ao nível

do mercado de trabalho e sistema de emprego, verifica-se uma tomada de consciência em

84

relação à população alvo das medidas de politica social exigindo por isso, uma outra

atitude para o enfrentamento desta nova questão social. Sendo que a mesma se

caracteriza pela precariedade do emprego, assim como nos demonstra Robert Castel “ (…)

é exactamente no momento em que os atributos vinculados ao trabalho para caracterizar

o status que situa e classifica um indivíduo na sociedade pareciam ter-se imposto

definitivamente, em detrimento dos outros suportes da identidade, como o pertencimento

familiar ou a inscrição numa comunidade concreta, que essa centralidade do trabalho é

brutalmente recolocada em questão.”1 No momento em que uma pessoa perde o seu

trabalho, e este processo se prolonga no tempo, vai perdendo o vínculo com muitos

patamares, podendo iniciar-se um processo de exclusão. O processo de exclusão social é

caracterizado por sucessivas roturas, acreditamos então que a rotura com o mercado de

trabalho carece de estratégias adequadas tal como perspectivamos com o presente

projecto. Deste modo, a questão central passa a ser a inserção.

Dado o contexto actual do concelho, a inserção surge com objectivos de inclusão

social, sendo esta definida por Amaro (2001, 18) “ (…) fundamentalmente no aumento

das oportunidades disponibilizadas pela sociedade (e pelas suas diversas estruturas e

organizações), o que depende sobretudo das politicas (entre as quais as de natureza

económica) e das estratégias adoptadas pelas instituições e organizações da sociedade e

das infra-estruturas e meios criados”2.

Nesta lógica após um ano e meio de concretização de funcionamento da Univa cujo

os objectivos são “a) o acolhimento, a informação e orientação profissional e ou escolar

dos jovens, visando a sua integração na vida activa, apoiando-os na definição do percurso

formativo e profissional; b) a colocação de jovens e o acompanhamento da sua inserção

na vida activa; c) o apoio à frequência de estágios e cursos de formação profissional e a

promoção de outras formas de contacto com o mercado de trabalho; d) a recolha e

divulgação de ofertas de emprego e de formação profissional e a promoção de contactos

1 Castel, Robert. (1997). As metamorfoses da questão social. Uma crónica do salário. Rio de Janeiro: Vozes, p.496 2 Amaro, Rogério R. (2001). A inclusão pela economia – educação da pobreza 1997-2006. Ministério do Trabalho e da Solidariedade.

Edição Comissariado Regional do Norte da Luta contra a Pobreza.

85

regulares com as empresas e outras entidades situadas no mundo do trabalho”3;

reflectimos na insuficiência dos mesmos dado que as ofertas de emprego são menores do

que a procura, reflectindo também que nem sempre a oferta se coaduna com o perfil de

quem procura. Acredita-se por isso que um projecto ao nível de promoção de

competências pessoais e sociais potenciará à população do concelho, dando particular

atenção a públicos com maior propensão para o risco social, estratégias alternativas aos

seus processos vivenciais.

Concretamente no que concerne aos beneficiários do Rendimento Social de

Inserção acredita-se que deverá ser a faixa prioritária a beneficiar deste projecto.

“ (…) não basta intervir com medidas avulsas de erradicação dos focos mais dramáticos

ou mais visíveis da pobreza: é preciso atacar simultaneamente as causas da pobreza. O

reduzido montante das prestações do Rendimento Mínimo associado à falta de empregos

ajustados às qualificações dos beneficiários bem como às características de instabilidade e

de precaridade que o mercado de trabalho tem vindo a assumir não permite, em geral,

que estes saiam da situação de pobreza; apenas evita níveis mais dramáticos de

privação”4 (Hespanha, 2000)

Propomo-nos assim, consubstanciar o seu programa de inserção, contemplado no

Rendimento Social de Inserção, o qual visa o desenvolvimento e a promoção das

capacidades pessoais, sociais, afectivas, artísticas e cognitivas que facilitem a participação

activa da família na sociedade, isto é, promover a inserção social do individuo e do

agregado familiar.

A implementação de um programa de inserção é uma medida estruturadora e o principal

desafio do RSI. Pois está profundamente ligado à questão dos direitos sociais e às novas

perspectivas de orientação das mesmas, ou seja, à questão da inserção social. Que vai

assentar em dois pilares, o da promoção do conceito de cidadania como garantia do

exercício pleno dos direitos civis e inserção social. Assim, passamos de uma lógica passiva

3 Diário da Republica, Despacho Normativo nº 27, I Série B, nº 179 de 3 de Agosto de 1996. 4 Hespanha, Pedro. (2000). Politicas e Instrumentos de combate à pobreza na União Europeia a garantia de um Rendimento Mínimo,

Comunicação no Seminário Europeu.

86

baseada numa relação de dependência para uma lógica de cidadãos activos, “membros de

uma sociedade na qual têm direito de ter um lugar (…)”5 (Branco, 1999)

Objectivos

Promover a melhoria das condições de vida das pessoas em risco social através de

acções orientadas para o desenvolvimento de competências pessoais e sociais,

facilitadoras da inclusão social.

Descrição

Pretende-se com este projecto:

i. Desenvolver competências pessoais e sociais;

ii. Promover técnicas de procura de emprego;

iii. Sensibilizar para a procura activa de emprego;

iv. Consciencializar para a importância da qualificação escolar e profissional.

Para o pôr em pratica iremos desenvolver estratégias de educação não formal

através da dinamização de grupos e cooperar com os participantes na elaboração de

instrumentos de procura activa de emprego.

Os grupos serão constituídos no mínimo por 4 elementos e no máximo por 8, tendo

em conta a idade, as habilitações e a situação face ao emprego dos participantes.

Destinatários

Comunidade do concelho, com fragilidades no acesso ao mercado de trabalho, cuja

integração social e profissional se encontra dificultada, em situação de pobreza ou

exclusão, tais como:

i. Desempregados de longa duração

ii. Jovens à procura de novo ou 1º emprego

iii. Beneficiários de RSI

5 Branco, Francisco (1996). A noção centralidade dos direitos sociais e os desafios à formação e intervenção em serviço social. Lisboa. Isssl, pagina 41-53.

87

PROGRAMA DE APOIO AO ASSOCIATIVISMO – ASSOCIAÇÕES DE

PAIS

Os princípios norteadores da intervenção de um município encerram em objectivos

de Desenvolvimento Local ou também de Desenvolvimento Sustentável “surge, assim,

como um processo centrado numa ideia de desenvolvimento que é, em ultima instancia, o

aumento global do bem-estar das pessoas e através da sua participação e exercício duma

cidadania activa, a qual só se pode fazer de baixo para cima, ou seja, só se pode fazer a

partir de onde, para cada comunidade, as coisas acontecem”6.

Rogério Roque Amaro (2004) explicita o conceito de Desenvolvimento Sustentável,

o qual é definido como, “o processo de satisfação de necessidades actuais que não põe

em causa a satisfação de necessidades das gerações futuras.”7 A tónica deste conceito,

como podemos ver, era a garantia de condições de vida adequadas para as gerações

vindouras. Neste sentido o associativismo assume-se como a expressão organizada da

sociedade civil, apelando à responsabilização e intervenção dos cidadãos em várias esferas

da vida social e constitui um importante meio de exercer a cidadania.

Este tem por base estratégias indutoras da promoção da inclusão, a qual passa,

necessariamente, pela mobilização do conjunto dos intervenientes sociais. Deste modo as

associações constituem veículos privilegiados para combater a exclusão.

Estas estratégias desenvolvem-se nos domínios da educação, preservação do

ambiente, defesa do património, promoção da cultura e reforço dos direitos, foi-se

consolidando uma relação de interdependência e de partenariado social entre as

Associações e o Estado.

Tendo em conta a dinâmica concelhia, o fomento da participação de todos os pais

em Associações de pais revela-se como organismo principal no apoio, defesa e direitos dos

mesmos. Sendo certo que de acordo com a Lei 29/2006 de 4 de Julho, “As associações de

6Desenvolver Desenvolvendo. (1997). Práticas e Pistas para o Desenvolvimento Local no Alentejo. Esdime. 7 Amaro Rogério Roque. (2004). Documento Interno, Desenvolvimento – Um conceito ultrapassado ou em renovação? – da teoria à prática e da prática à teoria, p.25

88

pais visam a defesa e a promoção dos interesses dos seus associados em tudo quanto

respeita à educação e ensino dos seus filhos e educandos que sejam alunos da educação

pré-escolar ou dos ensinos básico ou secundário, público, particular ou cooperativo”.

Deste modo corroboramos que o associativismo parental encerra-se como fundamental

para o desenvolvimento sustentável do concelho, sendo que o pilar base é o fomento da

participação, da co-construção por parte das populações reforçando a importância do

desenvolvimento de cada vez mais, agentes de proximidade local como forma de

despoletar processos de participação social “(...) o local impôs-se e é por aí que passa

parte das soluções dos problemas sociais (...)” 8.

Objectivos

i. Sensibilizar os encarregados de educação para o Associativismo;

ii. Esclarecer junto das Associações de Pais já existentes e a criar quais os seus

direitos e deveres;

iii. Incentivar os Encarregados de Educação na participação nas Associações de

Pais.

Descrição

Este trabalho será realizado nas escolas, junto dos pais e encarregados de educação,

em sessões com o intuito de promover o associativismo e incentiva-los à participação.

Aderir a uma associação é participar, de forma activa, no planeamento e na

condução das nossas vidas. Ao procurarmos responder a necessidades que sentimos,

contribuímos também, para a resolução de carências colectivas.

Destinatários

Pais e Encarregados de Educação das escolas do concelho

8 Serafim, Maria. R. (1999). A sociedade de informação, a valorização do local e a afirmação do agir colectivo: desafios à intervenção

social. Ano IX. Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa: – Beja

89

Parcerias

Federação das Associações de Pais de Esposende

Contactos

Serviço Acção Social e Educação


Tel. 253 964903 | 962 020 398 | Fax 253 964 904

90

UNIVA ESPOSENDE UNIDADE DE INSERÇÃO NA VIDA ACTIVA

Considerando as dificuldades sociais resultantes da ausência de perspectivas de

emprego, o Município de Esposende, em colaboração com o Instituto do Emprego e

Formação Profissional – Centro de Emprego de Barcelos, criou a UNIVA ESPOSENDE, que

funciona desde o dia 2 de Dezembro de 2005.

Com a criação da UNIVA ESPOSENDE pretende-se contribuir para a resolução dos

problemas de integração profissional, na medida que constitui um espaço de informação,

orientação e acompanhamento profissional e/ou escolar de jovens, desempregados e, de

uma forma geral, da população com baixa escolaridade e baixa ou inexistente qualificação

profissional.

Este Serviço proporciona informação e orientação profissional, apoia na articulação

do percurso formativo com o profissional, bem como facilita o contacto com o mercado de

trabalho.

É uma medida de reforço aos mecanismos de apoio à inserção profissional,

devidamente acreditada pelo IEFP.

Objectivos

i. Apoiar jovens candidatos ao primeiro emprego e outros desempregados, com vista

à sua colocação na vida activa e/ou frequência de formação;

ii. Informar sobre programas existentes no IEFP e sobre sistemas de incentivo e apoio

à criação do próprio emprego.

Os utentes poderão beneficiar ainda de formação sobre técnicas de procura de

emprego, interpretação de anúncios e elaboração de currículos e de cartas de candidatura

espontânea, para além de receber orientação profissional e vocacional.

91

Actividades

De entre outras, destacam-se as seguintes actividades:

� Prestação de serviços de informação e orientação;

� Informação sobre programas existentes no IEFP, sobre o mercado de trabalho e

formação profissional, sobre sistemas de incentivos e apoio à criação do próprio

emprego;

� Apoio à frequência de estágios e de cursos deformação profissional;

� Observatório de entrada/acompanhamento na vida activa;

� Atendimento personalizado;

� Orientação escolar e profissional/vocacional;

� Estabelecimento de contactos regulares com entidades empregadoras, bem

como a dinamização de contactos dos jovens com o mercado local de emprego;

� Acções de formação/sensibilização sobre Técnicas de Procura de Emprego;

� Interpretação de anúncios;

� Elaboração de C. V.;

� Elaboração de cartas de candidatura espontânea;

� Comportamento em entrevista.

Destinatários

Jovens que completaram a sua escolaridade e se encontram à procura do 1º

emprego, desempregados, indivíduos interessados em criar o seu próprio emprego, jovens

e/ou adultos que queiram ter acesso a informação actualizada sobre ofertas de emprego

e/ou formação profissional, Instituições e Empresas que pretendam recrutar

trabalhadores, estagiários, bem como obter informações sobre os programas do I.E.F.P..

Funcionamento

A UNIVA ESPOSENDE funciona diariamente entre as 14h00 e as 18h00 (horário de

atendimento), na Rua Narciso Ferreira, nº 120, em Esposende (nas instalações onde

funcionava o Balcão de Atendimento do IEFP)

92

Durante o período da manhã (das 10h00h às 13h00) é desenvolvido o trabalho de

articulação interinstitucional, sessões de formação no Instituto do Emprego e Formação

Profissional, planeamento das actividades, entre outras.

Contactos

UNIVA ESPOSENDE


94

PROGRAMA HORTICULTURA TERAPÊUTICA

PROGRAMA AMBIENTE SÉNIOR

O Programa Ambiente Sénior da autarquia tem sido continuamente melhorado e

reestruturado, procurando ir ao encontro das expectativas e das necessidades do seu

público-alvo, a comunidade sénior institucionalizada, pretendendo-se que o mesmo seja

um veículo para aumentar a participação directa dos idosos na promoção de um

desenvolvimento verdadeiramente sustentável.

Este ano na elaboração do Programa Ambiente Sénior pretendeu-se, por um lado

manter as actividades que ao longo dos anos têm tido resultados bastante positivos na

sua implementação, e por outro apresentar novas iniciativas que reflectem uma

preocupação face ao tema global das alterações climáticas, e os efeitos que as mesmas

têm na agricultura, biodiversidade, erosão costeira, entre outros, propondo momentos de

trabalho que pretendem contribuir para a alteração de comportamentos que possam

potenciar as causas das alterações climáticas, bem como apelar para a adopção de

estratégias mitigadoras das consequências desta problemática.

No sentido de reorganizar a logística inerente a cada uma das acções, tendo em

conta os recursos materiais/humanos e infraestruturais disponíveis, este ano a

periodicidade das acções será definida em reunião com todos os responsáveis, podendo

variar em função das iniciativas para as quais as instituições se inscrevem. Assim, com

cada instituição será elaborado um calendário anual de actividades ambientais, onde

ficarão definidas as datas em que se realizarão as actividades dentro das iniciativas

previstas. Todas as actividades estão sujeitas a inscrição, que poderá ser realizada numa

ficha que será entregue atempadamente às instituições.

95

O MEU LAR SEPARA…PAPEL

A adequada gestão dos resíduos sólidos urbanos, a diminuição de resíduos

depositados em aterro e o aumento da quantidade de resíduos encaminhados para

reciclagem são prioridades de todas as autarquias. Uma das estratégias a seguir passa

pela criação de iniciativas que promovam a separação selectiva dos resíduos abrangendo

de forma alargada diversos públicos.

Objectivos

Pretende-se com esta iniciativa, envolver todas as instituições com valência de lar e

centro de dia do concelho na problemática da reciclagem de materiais, particularmente do

papel, promovendo a sua recolha e colocação nos papelões presentes nas instituições, que

será posteriormente recolhido e transportado para destino final.

Descrição

As instituições interessadas irão depositar cartão e papel no papelão situado no

espaço do lar/centro de dia. No final do ano lectivo, será dado um prémio de participação

às instituições aderentes. Aos interessados inscritos, será posteriormente enviado um

documento com as normas de participação.

Destinatários

Instituições concelhias com valências de lar/centro de dia.

Calendarização

Recolha de papelões durante todo o ano.



quotidiano e devem estender-se a todos os momentos do ano, sejam eles de festa ou não.

O Natal está normalmente associado ao consumo excessivo de tudo, nomeadamente de

96

recursos naturais. Assim sendo, torna-se importante sensibilizar toda a comunidade e em

particular os mais idosos, para a necessidade de se adoptar comportamentos mais

adequados à sustentabilidade do nosso planeta, começando por pequenos gestos em

nossa casa, nas instituições a que pertencemos, no nosso local de trabalho.

Objectivos

Evitar o abate de pinheiros, incutindo hábitos de preservação da Natureza,

sensibilizando para a necessidade de adoptar comportamentos mais amigos do Ambiente.

Desenvolver a criatividade e imaginação dos idosos, enquanto se fomenta a separação

selectiva dos resíduos. Reduzir o consumismo não sustentado. Promover o comércio

tradicional.

Descrição

As instituições interessadas elaborarão um trabalho decorativo relacionado com a

época natalícia, como a árvore de Natal, o presépio, o Pai Natal, o bolo-rei, etc, utilizando

obrigatoriamente desperdícios.






Esta iniciativa será valorizada com a integração de acções complementares, com o

intuito de sensibilizar os munícipes em geral para estas questões.

A participação dos idosos será reconhecida de forma simbólica, conforme as

normas de participação da iniciativa que serão posteriormente enviadas às instituições.

Destinatários


Calendarização

97

A elaboração dos trabalhos deverá decorrer até 7 de Dezembro de 2007. Os

trabalhos ficarão expostos até 7 de Janeiro de 2008.

DESFILE DE CARNAVAL “FANTASIA AMBIENTE”

Todas as ocasiões são óptimas para se falar em Ambiente e nas várias formas de o

proteger e o Carnaval não é excepção. Assim sendo, um desfile carnavalesco, desde que

devidamente enquadrado, pode funcionar como veículo de sensibilização ambiental, para

que todos tenhamos atitudes mais amigas da Natureza.

Objectivos

Desenvolver a criatividade e imaginação dos idosos e promover a aplicação da

Política dos R’s no espaço da instituição. Incutir hábitos de preservação da Natureza e do

Ambiente em toda a comunidade. Trabalhar a questão do aquecimento global do planeta.

Descrição

As instituições participantes terão que, de alguma forma, passar uma mensagem de

índole ambiental relacionada com a problemática das alterações climáticas. As fantasias de

Carnaval poderão ser confeccionadas a partir de desperdícios ou, em alternativa, as

instituições poderão optar pela elaboração de acessórios, como cartazes, faixas, adereços,

etc, visando a sensibilização da população para a questão das alterações climáticas e a

contribuição individual para a minimização dos seus efeitos. O objectivo final será a

realização de um desfile pela cidade de Esposende. Após a confirmação das instituições

interessados, será remetida toda a informação relativa a esta iniciativa (normas de

participação), assim como os respectivos prémios de participação.

Destinatários


98

Calendarização

O Desfile de Carnaval terá lugar a 1 de Fevereiro de 2008.



para a comunidade sénior e população em geral, com o objectivo de assinalar de forma

simbólica alguns dos dias do calendário dedicados a temáticas ambientais.

Objectivos

Sensibilizar os idosos para alguns dos problemas que afectam os recursos naturais

do planeta, bem como alertar para a necessidade de valorizar e proteger o património

natural existente. Dar a conhecer as várias realidades ambientais do planeta. Desenvolver

a criatividade e a veia artística assim como promover hábitos de preservação da Natureza

e do Ambiente em toda a comunidade sénior.

Descrição




Terra, entre outros, pretende-se a distribuição, no início do ano civil, de um Calendário

Ambiental aos lares/centros de dia interessados, com o objectivo de dar a conhecer as

datas mais significativas em termos ambientais, bem como possibilitar a divulgação de

informação pertinente associada.

Paralelamente serão desenvolvidas acções pontuais relacionadas com os temas dos

dias, como a distribuição de folhetos informativos, a realização de colóquios, a entrega de


Após a confirmação das instituições interessadas, será posteriormente remetida a restante

informação.

99

Destinatários


Calendarização

A entrega do calendário será efectuada durante o mês de Janeiro. As actividades

decorrerão ao longo do restante ano lectivo.

LAR FLORIDO

A observação e contemplação da vegetação e dos espaços verdes possibilitam a

percepção da sequência do ritmo das estações, e de outros ciclos biológicos, o

conhecimento da fauna e flora, assim como o conhecimento dos fenómenos e equilíbrios

físicos e biológicos. As espécies vegetais, de diferentes formas, cores e texturas,

constituem elementos plásticos com os quais se pode aumentar o interesse estético destes

espaços.

Objectivos

Com esta iniciativa pretende-se sensibilizar os idosos para uma relação de equilíbrio

entre o Homem/paisagem/natureza, através da consciencialização dos utentes para uma

correcta ocupação/gestão e manutenção dos espaços verdes envolventes da sua

instituição.

Pretende-se assim, promover a continuação da criação de espaços floridos nas

instituições com valência de lar/centro de dia.

Descrição

Nesta iniciativa os idosos poderão ser agentes directos na gestão dos espaços

verdes da instituição a que pertencem.

100

Assim, será definido com cada instituição inscrita qual o espaço onde decorrerá a

iniciativa, podendo o mesmo ser um canteiro, uma varanda, uma entrada, ou a

manutenção de um espaço já existente. As actividades serão acompanhadas por um

técnico da autarquia, sempre que se justifique, e será fornecido material vegetal em

função da disponibilidade e das necessidades de cada instituição.

Destinatários

Idosos institucionalizados (lares e centros de dia do concelho)

Calendarização

Entre Fevereiro e Junho

HORA VERDE COM…

A mudança climática global, que se tem vindo a verificar e intensificar nas últimas

décadas, constitui uma ameaça sobre o homem e a natureza

Tendo como ponto de partida o tema global das alterações climáticas, pretende-se

trabalhar as diferentes vertentes desta temática, de forma criativa e pluridisciplinar com a

comunidade sénior institucionalizada. Assim, apesar de haver o tema central das

alterações climáticas, cada lar/centro de dia poderá em colaboração com a autarquia,

trabalhar este ano diversos aspectos ambientais particulares, uma vez que esta temática é

bastante abrangente e integradora.

Objectivos

Pretende-se, desta forma, que os idosos de cada instituição possam reflectir sobre

as mudanças climáticas e os efeitos que já se fazem sentir a diferentes níveis: agricultura,

biodiversidade, erosão costeira, saúde pública, entre outros.

Dar a conhecer a realidade ambiental actual/passada do concelho. Colaborar na

integração dos idosos numa sociedade que se rege por deveres e direitos, promovendo

uma cidadania consciente e responsável e a educação ao longo da vida.

101

Descrição

Tendo como base a realidade local no que diz respeito aos mais variados aspectos

ambientais, propõe-se que os idosos possam, em colaboração com os seus responsáveis e

com técnicos da autarquia, explorar e trabalhar alguma questão ambiental, que

considerem pertinente, seja relativa à sua freguesia, concelho, ou de forma global.

A definição do tema a abordar poderá ser feito em consonância com a autarquia.

Assim, esta iniciativa pretende ser um espaço de partilha, sobre comportamentos,

preocupações ou memórias, que resultará num trabalho a ser apresentado às restantes

instituições.

A autarquia colaborará na pesquisa ou elaboração de material de apoio, sempre

que seja solicitado, e na organização dos espaços (Quinta do Paiva, Casa da Juventude,

entre outros) onde as instituições apresentarão, na sua hora verde, os resultados deste

trabalho aos restantes grupos de idosos, ou a outros grupos dos quais se destacam as

crianças, promovendo-se assim o fomento da relação intergeracional. Esta apresentação

será na forma de uma conversa informal, uma pequena dramatização, uma canção, uma

apresentação de fotografias, …, entre outros. A participação nesta iniciativa está sujeita a

inscrição.

BIODIVERSIDADE – CONTOS EM TONS DE VERDE

“Acabou-se a poluição” e “El parque está en peligro!!” são as duas histórias

elaboradas por alunos, subordinadas à temática da biodiversidade e que integram o livro

“Contos em tons de Verde”, resultante duma parceria entre a Associação dos Amigos do

Fanguinhas e da Catraia e a autarquia. A primeira história pretende sensibilizar para a

necessidade de preservar a biodiversidade das zonas ribeirinhas, tais como as pequenas

linhas de água e rio Cávado. Por sua vez no conto “El parque está en peligro!!” alerta

para importância dos espaços verdes e respectiva biodiversidade dos espaços urbanos.

Esta iniciativa pretende dar continuidade ao projecto, com o desenvolvimento de

102

actividades complementares e paralelas, potenciando os resultados subjacentes ao

mesmo.

Objectivos

Promover os valores de uma cidadania responsável, partilhada e participada.

Chamar a atenção para a necessidade de se alterarem hábitos considerados

ambientalmente menos correctos e suas consequências ao nível da biodiversidade local.

Realçar a importância da manutenção da diversidade dos seres vivos, como um dos

recursos naturais mais valiosos, mas muitas vezes relegado para segundo plano. Promover

uma educação para o ambiente junto da comunidade sénior.

Descrição

Os idosos inscritos assistirão a uma pequena apresentação de um teatro de

fantoches, no espaço do Museu d’Arte, em Fão, com a apresentação da história “Acabou-

se a poluição”, sendo a mesma complementada com a realização de actividades de

expressão plástica, designadamente através da ilustração das personagens da história,

recorrendo ao uso criativo de diversos materiais. É também proposto aos participantes

que, através de um jogo de “escrita livre e criativa” no qual todo o grupo participa,

recontem a história, partindo das suas personagens. Caso haja interesse e disponibilidade,

esta acção poderá ser completada com a realização de um trilho pedestre no estuário do

rio Cávado. Esta acção será desenvolvida pelos Serviços Educativos do Museu d’Arte em

colaboração com o Serviço de Educação Ambiental.

Destinatários


Calendarização

A definir posteriormente.

103

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM

Para assinalar as comemorações da Declaração Universal dos Direitos do Homem,

propõe-se um conjunto de actividades que, de alguma forma, promovam uma reflexão,

sobre o “(…) reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família

humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis que constituem o fundamento da

liberdade, da justiça e da paz no mundo (…)”, Declaração Universal dos Direitos do

Homem.

Objectivos

Promover a instituição da cidadania junto da comunidade sénior, reforçando o

desenvolvimento de valores universais como a liberdade, igualdade e solidariedade bem

como para a protecção dos direitos fundamentais, à luz da evolução de uma sociedade

mais sustentável e consciente das suas responsabilidades e deveres.

Descrição

Numa parceria entre o Serviço de Educação Ambiental e Defesa da Qualidade de

Vida do Consumidor e o Museu D´Arte de Fão, propõe-se este ano um olhar mais atento

sobre alguns dos artigos da CARTA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DA UNIÃO

EUROPEIA, de 2000, designadamente através do Artigo 37º, Protecção do ambiente, onde

se diz que: “Todas as políticas da União devem integrar um elevado nível de protecção do

ambiente e a melhoria da sua qualidade, e assegurá-los de acordo com o princípio do

desenvolvimento sustentável.”; e, o artigo 38º, Defesa dos Consumidores, onde se diz

que: “As políticas da União devem assegurar um elevado nível de defesa dos

consumidores”.

Assim, a inscrição nesta actividade implicará a participação em três sessões, sendo

que a primeira será uma apresentação multimédia que desperta para um olhar sobre estes

direitos e a sua sistemática violação. A segunda será uma discussão sobre esta mesma

declaração, partindo da leitura de notícias de periódicos sobre algumas das mais

flagrantes violações dos direitos discutidos, designadamente sobre as mais pertinentes

104

acções de desrespeito do Homem pelo Ambiente, em diversos países. A terceira sessão, os

participantes terão que criar uma ilustração ou um desenho que expresse os direitos

analisados ou um aspecto que mais os tenha sensibilizado.

Destinatários


Calendarização

Datas a definir posteriormente.

AMBIENTE SÉNIOR NO VERÃO

As alterações climáticas têm provocado inúmeros fenómenos onde, com o aumento

da temperatura média do planeta, se tem verificado alguns efeitos na expansão térmica

das águas do oceano, na diminuição das calotes polares e dos glaciares. Nas regiões do

litoral estas alterações traduzem-se por um aumento da erosão costeira, o aumento das

ondas de calor, um maior risco de cheias no Inverno e maiores períodos de seca no Verão.

Objectivos

Pretende-se sensibilizar a população sénior banhista para a necessidade da adopção

de comportamentos que contribuam para o uso sustentável do “espaço praia” e que

ajudam a mitigar alguns dos efeitos causados pelas alterações climáticas.

Descrição sumária

Durante esta iniciativa, os idosos poderão participar em diversas oficinas, onde de

forma prática e criativa abordarão algumas temáticas ambientais actuais, dando especial

enfoque aos efeitos que as alterações climáticas estão a criar nas regiões costeiras,

reportando para a situação local. Após a inscrição das instituições interessadas, será

atempadamente enviada a restante informação.

105

Destinatários


Calendarização

Mês de Julho.

À DESCOBERTA DO PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS – II

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), criado em 1971, é a primeira área

protegida do país e encontra-se dividida em área de Parque ou zona natural, que

corresponde à zona de protecção integral e de Pré-Parque ou zona rural.

Este parque localiza-se no Alto Noroeste de Portugal, na fronteira com Espanha,

cobrindo uma área de 72.000 hectares e repartindo-se pelos concelhos de Melgaço, Arcos

de Valdevez, Ponte da Barca, Terras do Bouro e Montalegre. Engloba as serras do Gerês,

Soajo, Amarela e Peneda e os planaltos da Mourela e de Castro Laboreiro e é atravessado

por muitas linhas de água, entre as quais os rios Cávado, Lima e Homem.

Objectivos

Dando continuidade à primeira visita que já foi realizada a este Parque, pretende-se

com esta iniciativa continuar um ciclo de visitas que tem como objectivo dar a conhecer

aos idosos o vasto património natural que constitui o maior parque natural do país.

Descrição

Os idosos poderão continuar a explorar, durante um dia, novas zonas do PNPG. Para esta

visita, a autarquia disponibilizará o transporte para os idosos inscritos. Posteriormente será

remetida toda a informação necessária para a concretização desta visita.

Destinatários


106

Calendarização

Mês de Julho

Contactos



Tel. 253 969 380 | Linha Verde 800 205 638

107

PROGRAMA “CONVIVER PARA VIVER”

Actualmente, o envelhecimento da população é uma das preocupações mundiais,

quer dos países em vias de desenvolvimento, quer dos países desenvolvidos. Este

fénomeno espelha-se na estrutura socioeconómica, cultural e educacional de uma

sociedade.

Considera-se que os factores biológicos intersectam-se com os culturais, sociais,

educacionais e consequentemente, determinam o modo como cada pessoa vive e

envelhece.

O Programa Conviver para Viver é dirigido às pessoas idosas e às pessoas das

Instituições Particulares de Solidariedade Social, com valência para a Terceira Idade, e

tem como finalidade elevar a qualidade de vida dos participantes, contribuindo assim para

um envelhecimento activo dos mesmos.

Entende-se por envelhecimento activo o “… processo das oportunidades para a

saúde, participação e segurança, para melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas

que envelhecem (OMS, 2002).

Assim, este programa é composto por um conjunto de actividades de educação não

formal, com o intuito de elevar os níveis educacionais, contribuindo para a ocupação de

tempos livres e de lazer das pessoas idosas.

Percepciona-se o processo de envelhecimento como um processo contínuo e integral,

logo a educação é na e ao longo da vida.

CARNAVAL

Será, neste altura do ano, proporcionada uma tarde de convívio carnavalesca, onde

os idosos poderão desfilar às suas mascaras.

Objectivos

i. Comemorar o Carnaval;

108

ii. Promover o convívio das pessoas idosas, a nível concelhio;

iii. Atenuar o isolamento e a solidão social;

iv. Elevar a auto - estima.

Destinatários

Pessoas idosas com idade igual ou superior a 65 anos e pessoas idosas das IPSS

com valência para a Terceira Idade.

Inscrições

As pessoas idosas interessadas deverão inscrever-se na sua junta de freguesia.

Calendarização

30 de Janeiro

Local

Discoteca PACHA/Ofir

SANTOS POPULARES

Será promovida uma tarde de convívio, na qual as pessoas idosas das IPSS, com

valência para a terceira idade, irão apresentar, às pessoas idosas da comunidade, marchas

alusivas aos Santos Populares, construídas com materiais reutilizáveis e reciclados.

Objectivos

i. Comemorar os Santos populares;



iv. Elevar a auto-estima.

Inscrições

As pessoas idosas interessadas deverão inscrever-se na sua Junta de Freguesia.

109

Destinatários

Pessoas idosas com idade igual ou superior a 65 anos e utentes das IPSS com

valência para a Terceira Idade.

Calendarização

04 de Junho

Local

Quinta da Malafaia, S. Paio de Antas

FESTA DO IDOSO

Será promovida uma deslocação ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, com

o intuito de comemorar o Dia Internacional do Idoso.

Objectivos

i. Comemorar o Dia do Idoso;



iv. Elevar a auto-estima.

Destinatários

Pessoas idosas com idade igual ou superior a 65 anos e utentes das IPSS com

valência para a Terceira Idade.

Calendarização

10 de Setembro

Local

Santuário de Nossa Senhora de Fátima

110

À DESCOBERTA DE PORTUGAL

No âmbito desta iniciativa, será promovido um conjunto de passeios a destinos de

interesse histórico, cultural e educacional.

Objectivos

i. Dar a conhecer o património histórico e cultural do país;

ii. Desenvolver competências pessoais, sociais, culturais e educacionais;

iii. Proporcionar momentos de convívio e de lazer;

iv. Atenuar o isolamento e a solidão social;

v. Elevar a auto-estima.

Inscrições

As pessoas idosas interessadas deverão inscrever-se no Serviço de Acção Social e

Educação, da CME, até o dia 26 de Julho. Os participantes de cada passeio serão

seleccionados de acordo com a ordem de inscrição, preferência por determinado passeio e

número de passeios realizados.

Destinatários

Pessoas Idosas com idade igual ou superior a 65 anos e pessoas reformadas ou

pensionistas.

Calendarização e Local

27 de Março

18 de Setembro Guimarães

10 de Abril Coimbra

22 de Maio Braga

05 de Junho Valença

09 de Outubro Porto

111

OFICINAS DE INFORMÁTICA

Pretende-se, de uma forma informal, proporcionar às pessoas idosas e reformadas

o contacto com as novas tecnologias, contribuindo para a info-inclusão.

Objectivos

i. Estimular a imaginação e a criatividade das pessoas idosas e reformadas;

ii. Contribuir para a valorização pessoal, social e educacional;

iii. Atenuar a solidão e o isolamento social.

Inscrições


Educação, da CME, até ao 28 de Fevereiro. Os participantes serão seleccionados de

acordo com a ordem de inscrição.

Destinatários

Pessoas idosas com idade igual ou superior a 65 anos e pessoas reformadas ou

pensionistas.

Calendarização

Março a Julho e Outubro a Dezembro

Local

Casa da Juventude

OFICINA DE ESCRITA CRIATIVA

A Escrita Criativa opõe-se à escrita utilitária e formal. Pretende ser uma escrita

literária e/ou lúdica que proporcione ao participante a criação de um poema, de um conto

ou de um jogo de palavras, através da comunicação, imaginação e criatividade. Serão

112

criadas situações de comunicação e exercícios estimulantes para a escolha de palavras e

construção de frases.

No final serão organizados, agrupados e/ou compilados os trabalhos dos

intervenientes, de forma a estar acessíveis a qualquer eventual leitor.

Objectivos

i. Estimular a memória e a capacidade expressiva dos mais velhos;

ii. Estimular a criatividade e a imaginação;

iii. Identificar as dificuldades de cada um e tentar superá-las;

iv. Compreender e interiorizar, de forma prática, alguns mecanismos de escrita e

adaptá-los ao desempenho ideal de cada participante;

v. Estimular e transformar a escrita, através de processos diversificados de escrita

e reescrita, num acto dinâmico e espontâneo.

Descrição

Consiste, num primeiro momento, na realização de exercícios individuais de criação

e estímulo da imaginação e da memória, seguidos de discussão e construção de um texto,

de um documento, em grupo.

Inscrições


Educação, da CME, até ao 28 de Fevereiro. Os participantes serão seleccionados de

acordo com a ordem de inscrição.

Destinatários


pensionistas.

Calendarização

Abril a Junho de 2008

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CONVERSAS COM…

Pretende-se promover um momento de reflexão e debate em torno do tema

“Agricultura”, nas datas:

28 de Maio – “Objectos com História”

16 de Outubro – “A natureza à mesa”

Objectivos

i. Elucidar as pessoas idosas e reformadas de temáticas que promovam o bem-

estar;

ii. Dar a conhecer técnicas para a realização da agricultura biológica;

iii. Incentivar para o consumo de alimentos biológicos.

Destinatários


pensionistas.

Local

As pessoas idosas e reformadas interessadas em participar nesta actividade

deverão comparecer no Museu de Esposende, no dia respectivo, pelas 14h30.

À DESCOBERTA DA NOSSA TERRA

O objectivo da iniciativa “À Descoberta da Nossa Terra” é promover o concelho ao

nível do património, para além de apelar à prática de desporto como forma de melhorar a

qualidade de vida da comunidade sénior.

Descrição

114

O “Dia Mundial do Coração” é celebrado no último Domingo do mês de Setembro.

Neste sentido, propomos que Setembro seja considerado o mês do Coração, pelo que é

concebida uma actividade que promove o conhecimento do concelho, aliado a práticas de

bem-estar.

A actividade é composta por um conjunto de percursos pedestres – de baixo grau

de dificuldade – direccionados para a população sénior. Esta visa dar a conhecer o outro

lado do concelho, nomeadamente a riqueza do património histórico-arqueológico e

ambiental, bem como promover a prática de exercício físico e a boa alimentação entre a

população mais idosa. No decorrer desta iniciativa abordar-se-ão diferentes temas

relacionados com os vários sectores envolvidos. Pretende-se igualmente realizar uma

parceria com a Delegação de Saúde para dar apoio, por exemplo, na medição de tensão,

entre outros.

O programa desta actividade pode contemplar as seguintes alternativas:

Caminhada: Parque Natural do Litoral Norte (Fão);

Caminhada: Castro de S. Lourenço (Vila Chã);

Caminhada: Quinta de Curvos (Forjães);

Caminho dos Mareantes (Esposende);

Caminhada: Azenha do Minante (S. Paio de Antas).

Inscrições


Educação, da CME, até ao 26 de Julho. Os participantes serão seleccionados de acordo

com a ordem de inscrição.

Destinatários


pensionistas.

Calendarização

Setembro

115

SÁBADO DANÇANTE

No âmbito desta iniciativa, serão promovidas tardes dançantes, ao Sábado, com

lanche proporcionado pelas doçarias confeccionadas pelas pessoas idosas.

Objectivos

i. Proporcionar momentos de convívio e de lazer;

ii. Cultivar Amizades;

iii. Fomentar redes de solidariedade;

iv. Atenuar o isolamento e a solidão social.

Local

As pessoas idosas e reformadas interessadas em participar nesta actividade

deverão comparecer no Museu de Esposende, no respectivo dia, pelas14h30.

Destinatários

Pessoas idosas com idade igual ou superior a 65 anos e pessoas reformadas e

pensionistas.

Calendarização

Último Sábado de cada mês.

Contactos

Serviço Acção Social e Educação

E-mail: [email protected] | Tel. 253 964 903 | Fax 253 964 904

116

PROGRAMA “DAR VIDA AOS ANOS”

“O grande valor da actividade física na terceira idade não

é dar anos à vida, mas sim dar vida aos anos”

Bento, 1996

A Câmara Municipal de Esposende tem nos últimos anos desenvolvido um conjunto

de actividades destinadas à população menos jovem do concelho de Esposende, que faz

parte das associações locais cuja acção visa esta faixa etária.

A Esposende 2000 E.M., como parceiro da Câmara Municipal no desenvolvimento

deste programa, tem previsto para o próximo ano lectivo, um programa de adaptação ao

meio aquático – Natação, Hidroginástica, Hidroterapia e exercícios adaptados no Ginásio,

para os utentes que vivem em comunidade nas referidas associações, ou a outros que se

queiram associar, fazendo a sua inscrição nas Juntas de Freguesia do concelho. A

actividade da Capoeira será para manter uma vez que teve grande aceitação e

participação.

O Projecto será desenvolvido à semelhança do que tem sido feito em anos

anteriores.

Tendo presente a progressiva tendência para o sedentarismo da nossa sociedade,

torna-se necessário promover o gosto pela prática regular das actividades físicas em todas

as idades e ao longo da vida.

Nesta perspectiva, melhorar a qualidade de vida durante a velhice é um dos

principais desafios da sociedade actual e, particularmente, para o séc. XXI. Cientes que os

idosos vivem hoje mais tempo, é decisivo que o vivam em qualidade, integrados na

sociedade e na família.

Vários são os factores que têm sido identificados como potenciais atenuantes do

envelhecimento prematuro, tais como os bons hábitos alimentares, a redução do consumo

do álcool e tabaco e uma prática regular de actividade física. O exercício tem merecido

117

particular ênfase, de entre estes factores, sabendo que muitos dos efeitos deletérios

associados ao envelhecimento podem ser atribuídos em grande escala ao sedentarismo.

Uma actividade física regular pode ajudar muito as pessoas idosas a melhorar as

capacidades físicas que lhes permitam realizar as actividades de rotina da vida diária,

auxiliando a preservar a independência.

A actividade física nesta faixa etária para além da autonomia já referida, tem na

sua essência a relação afectivo-emocional, a socialização, a relação com outras pessoas da

sua idade fugindo da solidão, sendo esta uma das questões mais problemáticas para os

idosos.

Com o intuito de melhorar a qualidade de vida deste grupo etário, é preciso

fornecer ao idoso a possibilidade de fazer uma vida diferente, com o objectivo de o levar a

um envolvimento activo com a vida através de actividades físicas, intelectuais e sociais.

Está bem documentado que o exercício regular pode atenuar ou atrasar os efeitos

biológicos do envelhecimento e que um programa de exercício ajuda a pessoa idosa a

manter a sua independência, a sua mobilidade e a tomar parte nas actividades de que

mais gosta.

Dentro das ideias expressas anteriormente, serão apresentadas as linhas gerais de

orientação dos programas de actividade física e apoio à pessoa idosa.

Para finalizar citaria Bento (1991), quando diz que “o grande valor da actividade

física na terceira idade não está em dar anos à vida, mas sim em poder dar vidas aos

anos”.

Objectivos

i. Contribuir para a ocupação dos tempos livres da população mais idosa;

ii. Contribuir para a redução das desigualdades existentes ao nível das possibilidades e

oportunidades de acesso à prática desportiva;

iii. Contribuir para a aquisição de hábitos desportivos;

iv. Reforçar a motivação pelas actividades físicas;

v. Adaptar ao meio aquático;

vi. Promover a Sociabilização e intercâmbio entre associações;

118

vii. Diminuir do sedentarismo;

viii. Promover o aumento global do movimento – manter ou melhorar a autonomia do

idoso e qualidade de vida;

Conceptualização

Os programas de actividade física para este escalão devem ser orientados no

sentido de melhorar a capacidade física geral do indivíduo, atenuando os efeitos do

envelhecimento. Por outro lado pretende-se maximizar o contacto social do indivíduo e

reduzir os problemas psicológicos que lhe são característicos tais como, estados de

ansiedade e depressão.

Para estes objectivos serem atingidos na sua plenitude é necessário uma prática

sistemática, orientada segundo determinados princípios.

Os programas devem incluir 2 a 3 sessões de cerca de 45 minutos contendo uma

fase de aquecimento apropriado onde sejam incluídos exercícios de alongamento, uma

fase principal que englobe diferentes componentes da aptidão física e um período de

retorno a calma com exercícios de respiração e relaxamento (Evans, 1999).

Os programas devem ser atractivos e variados com conteúdos simples e de fácil

compreensão. São recomendados os exercícios em grupo dado o seu carácter socializante,

pois proporcionam a comunicação e a interacção.

A música, diferentes tipos de material e o jogo devem estar sempre presentes pois

para além de favorecer as relações inter-pessoais e tornar a aula mais alegre e motivante,

permite trabalhar, de uma forma dissimulada, as capacidades físicas, a concentração,

atenção e a memória.

ACTIVIDADE AERÓBIA

Quanto ao tipo de actividade aeróbia a ser realizada, é recomendada a prescrição

de actividades de baixo impacto articular, que englobe grandes grupos musculares tais

como o caminhar, nadar, andar de bicicleta (ACSM, 1998). A intensidade da actividade

119

deve ser suficiente elevada para induzir alterações fisiológicas significativas (mínimo de

50% da FC máx.) sem no entanto induzir risco de lesão sobre o sistema cardiovascular e

locomotor, ou seja, deve ser adaptado às características de cada um.

A duração do treino deve ser entre 20 a 60 minutos dependendo da frequência do

mesmo, devendo ser realizado, quer de forma contínua, quer intermitente.

TREINO DE FORÇA

O treino de força é de extrema importância neste escalão etário uma vez que

assume um papel fundamental, não só na promoção da saúde, mas também na

independência do idoso para a realização das tarefas diárias, e consequentemente na

melhoria da qualidade de vida. Por outro lado, este tipo de treino ao favorecer a massa e

a força muscular, a densidade mineral óssea e o equilíbrio, tem sido descrito como sendo

um meio importante de diminuição de risco de fracturas ósseas (Nelson e tal., 1994).

Apesar de todos os benefícios citados, o treino de força deve-se reger de acordo

com certos princípios:

i. O treino deve ser individualizado e progressivo induzindo estímulos nos principais

grupos musculares envolvidos nas actividades do dia a dia;

ii. Frequência semanal recomendada de 2/3 vezes, 8 a 10 exercícios 2 a 3 séries de 8 a

12 repetições cada (ACSM, 1998);

iii. Os exercícios devem ser realizados com uma intensidade moderada, na sua

amplitude máxima, de forma lenta e controlada, e acompanhada de uma respiração

ritmada evitando o bloqueio respiratório dada a sua influência na elevação da

pressão arterial.

Neste sentido o trabalho em máquinas é o ideal, uma vez que permite, não apenas

a realização controlada do movimento mantendo uma postura correcta, como também

permite ajustar a carga mais apropriada para o grupo muscular e o indivíduo em causa.

Deve igualmente ser incluído exercícios de flexibilidade no programa, devido aos

seus múltiplos efeitos, tais como, aumento da função e amplitude do movimento

120

necessários para a realização eficaz das tarefas quotidianas, provável diminuição de dores

de origem articular e melhoria da performance muscular.

EXERCÍCIO AQUÁTICO

Um número significativo de idosos possuem problemas osteoarticulares que

dificultam e por vezes desaconselham e desmotivam o exercício de intensidade e

frequência necessários à manutenção de uma boa condição cardio-respiratória.

Neste âmbito, o exercício na água constitui um envolvimento excelente para a

melhoria da função cardio-respiratória, da resistência muscular, ao mesmo tempo que

possibilita o aumento da força, da flexibilidade, do equilíbrio e da coordenação (Skreiner,

1990).

O exercício aquático permite intervir em idosos com problemas graves de equilíbrio

e mobilidade. A qualidade de impulsão na água permite ao idoso a realização de exercícios

impossíveis em terra. A impulsão e a pressão hidrostática pode também servir para

dificultar os exercícios e possibilitar a construção de programas de fortalecimento,

mantendo uma grande estabilidade do segmento que se fortalece.

A água pode facilitar a propriocepção do movimento e melhorar a sensibilidade de

um membro afectado.

Local

Complexo das Piscinas Foz do Cávado – piscina interior e Ginásio do clube de

saúde;

Pavilhão gimnodesportivo de Fão e Pavilhão gimnodesportivo de Mar.

Destinatários

Todas as Instituições do concelho interessadas em aderir. A participação tem um

custo de €0,50/sessão por utente, nas actividades de Piscina e Ginásio. As sessões de

Capoeira são gratuitas.

121

Duração

Aulas de 45 minutos.

Duas a três aulas por semana – piscina, ginásio e pavilhão;

Actividade a desenvolver por um Professor de Natação, Hidroginástica,

Hidroterapia, Ginásio ou Capoeira.

Parcerias

Instituições e Juntas de Freguesia do concelho – rede de transportes

Esposende 2000, E. M. – instalações e enquadramento técnico qualificado

Calendarização

Outubro de 2007 a Julho de 2008

Material necessário

Piscina – chinelos, fato de banho apropriado e limpo, touca, objectos de higiene

pessoal e toalha.

Ginásio e Pavilhão – fato de treino, t-shirt, sapatilhas, toalha de rosto, chinelos,

toalha de banho e objectos de higiene pessoal.

Documentação necessária

Apesar de a Lei ter sido recentemente alterada, continuaremos a exigir a todos os

participantes no Projecto a apresentação de uma Declaração Médica. Esta deve “declarar a

inexistência de quaisquer contra indicações para a prática da actividade física desenvolvida

em qualquer instalação desportiva aberta ao público”. A declaração médica tem a validade

de 1 ano.

Os participantes têm ainda de ter um seguro de acidentes pessoais, que pode ser

feito individualmente na recepção da piscina, pagando para o feito €5,00 por ano, ou pela

instituição para as actividades desportivas em grupo fora das suas instalações.

As instituições aderentes têm ainda de apresentar uma listagem com o nome

completo dos participantes, que devem actualizar quando se verificarem alterações.

122

Não é, de todo, permitido o início do Programa sem a regularização destes

pressupostos.

124

FÓRUM DA EDUCAÇÃO 2008

Tendo como principais objectivos incentivar a reflexão em torno da Educação no

concelho de Esposende, promover o envolvimento dos parceiros educativos nos projectos

educativos e criar momentos de debate e reflexão entre diferentes profissionais de

Educação e outros actores educativos, a Câmara Municipal realizará a edição de 2008 do

Fórum da Educação, de 6 a 9 de Fevereiro.

Embora se dirija muito particularmente para os profissionais da área da Educação,

técnicos e responsáveis autárquicos, este evento, dado o carácter transversal que assume,

está aberto à participação e envolvimento de todos.

Tendo a sua primeira edição ocorrido em 2005, procurará, tal como nos três anos

transactos, abarcar uma série de manifestações/iniciativas que vão ao encontro dos

objectivos definidos, procurando, desde a fase de planificação até à organização,

propriamente dita, e mesmo realização, envolver os Agrupamentos de Escolas, demais

estabelecimentos de educação e ensino do concelho e o Conselho Municipal de Educação.

De entre outras iniciativas que serão levadas a cabo, apresentamos de seguida os

principais acontecimentos que serão promovidos no âmbito do Fórum da Educação 2008.

Seminário

“Que Intervenção nos Centros Lúdico-Pedagógicos?”, ”Município, espaço de

Educação” e “A Formação Cultural na Educação” foram os temas das edições de 2005,

2006 e 2007, respectivamente. Indo ao encontro de um dos principais eixos temáticos do

Projecto “Esposende, Município Educador”, o tema proposto para 2008 será a “A Educação

ao Longo da Vida”.

Decorrerá no Auditório Municipal no dia 6 de Fevereiro.

Tertúlias/Encontros Temáticos

Tal como aconteceu nas edições anteriores, também em 2008 contaremos com a

realização de tertúlias/encontros temáticos. Os temas serão propostos pela Câmara

Municipal, em articulação com os Agrupamentos de Escolas, demais estabelecimentos de

125

educação e ensino do concelho e Conselho Municipal de Educação. Algumas unidades

temáticas previamente identificadas são:

� Infância e Juventude;

� Educação Parental;

� Sucesso/insucesso escolar e acesso ao trabalho;

� Lazer, estilos de vida e a cidade;

� Acesso seguro à Escola;

� Educação e Segurança Alimentar;

� Valores e cidadania activa.

Concertos Pedagógicos

À semelhança do que aconteceu nas duas últimas edições, serão promovidos

Concertos Pedagógicos dirigidos aos alunos do concelho de Esposende, sempre com base

numa criteriosa selecção de Programas e com a parceria da Escola de Música de

Esposende.

CULTURA SOLIDÁRIA

O Serviço de Acção Cultural tem por objectivo primordial desenvolver e promover

actividades, nas mais diversas manifestações culturais, que valorizem o conhecimento do

cidadão nas diferentes áreas. De forma lúdica e aparentemente desinteressada, promove

iniciativas que contribuem para a formação pessoal do indivíduo.

No Dia do Doente, 11 de Fevereiro, e numa tentativa de minimizar o seu

sofrimento, são distribuídos aos doentes internados nas unidades hospitalares locais, uma

produção literária local e uma flor, como símbolo do desejo de rápidas melhoras. Esta

iniciativa realiza-se sempre em parceria com as unidades hospitalares.

126

DIA MUNDIAL DO TEATRO

No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Teatro, a 27 de Março, é levada à

cena uma peça de teatro de qualidade, dirigida ao público em geral. Pretende-se

aproximar o público da arte dramática, proporcionar o contacto com produções teatro de

qualidade, contribuir para a educação cultural, bem como para a promoção da leitura,

celebrando-se, desta forma, uma das mais importantes expressões de arte.

DIA MUNDIAL DA DANÇA

Num acto de reconhecimento do trabalho desenvolvido, há cerca de duas décadas,

pela Academia de Bailado de Esposende e em parceria com esta Academia, pretende-se,

por ocasião das comemorações desta efeméride, a 29 de Abril, produzir e realizar variados

espectáculos de dança, dirigidos à população em geral, celebrando-se esta

importantíssima expressão de arte.

SEMINÁRIO DE TURISMO

Será promovido, a 14 e 15 de Maio, mais um encontro de estudo e aprofundamento

profissional do sector turístico em pareceria com a Câmara Municipal de Barcelos e a

Escola Profissional de Esposende. Dirigindo-se a todos os públicos, a temática

desenvolver-se-á em torno da Gastronomia e Turismo.

127

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA / FESTA DA CRIANÇA

A actividade visa proporcionar, a todas as crianças do concelho, o acesso a

vivências diversificadas e experiências de aprendizagem enriquecedoras, para além de

promover um espaço de convívio e interacção social entre os participantes, através de

actividades educativas e lúdico-recreativas.

As comemorações decorrem de 1 a 6 de Junho.

FEIRA DE ARTESANATO

A Feira do Artesanato de Esposende é um evento de promoção dos produtos

artesanais locais e regionais e cujo propósito é, essencialmente, divulgar os diferentes

produtos genuínos de cada região e assim preservá-los.

Para além desta função etnográfica, muito importante, a Feira do Artesanato

assume um carácter turístico, uma vez que é um evento que chama a Esposende muitos

visitantes e compradores.

Complementarmente, a Feira de Artesanato será animada com espectáculos de

música popular, indo de encontro ao cariz etnográfico do evento.

Decorrerá, em 2008, de 20 a 24 de Junho.

128

MÚSICA NA PRAÇA

Trata-se de um evento, promovido pela Câmara Municipal de Esposende, que teve

o seu início no ano de 2006. O seu principal objectivo é proporcionar animação de Verão,

oferecendo ao público em geral os mais variados géneros musicais.

Nas edições anteriores, o Música na Praça decorreu em algumas praças da cidade

de Esposende, com maior predominância para a Praça do Município. Com este evento

procurou a Autarquia animar o centro histórico da cidade para, desta forma, atrair e fixar

públicos nesta zona. Por outro lado, o projecto foi desenvolvido numa época do ano

(Julho) em que o concelho é visitado por inúmeros forasteiros, sejam eles turistas,

veraneantes ou mesmo residentes no concelho que à sede se deslocam.

Num ambiente intimista, os concertos são acompanhados da projecção de imagens

e vídeos do concelho.

FEIRA DO LIVRO

A Feira do Livro de Esposende é um evento de cultura literária cujo propósito é,

essencialmente, incentivar e fomentar hábitos de leitura na população do concelho.

Inicialmente dedicada a um público mais novo, exclusivamente com literatura

infanto-juvenil, actualmente reúne uma verdadeira “panóplia” de livros de conceituadas

editoras e livrarias, para leitores das mais variadas faixas etárias e dos mais variados

temas, a um preço mais acessível.

Decorrendo, em 2008, de 1 a 10 de Agosto, esta iniciativa tem ainda para oferecer

uma programação variada com sessões de autógrafos, encontro com escritores, ateliers,

lançamento de livros, entre outras iniciativas.

A música e a dança são outras vertentes que não têm sido esquecidas na

programação da Feira do Livro, como forma de dinamizar este movimento (acção)

cultural.

129

VII FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOLCLORE “CIDADE DE ESPOSENDE”

Este Festival Internacional de Folclore é já, neste domínio, uma referência na

região. Trata-se de um evento onde o principal objectivo é a divulgação e preservação do

folclore e etnografia local, regional, nacional e internacional. Decorrerá em Agosto.

DIA MUNDIAL DO TURISMO

Em conjunto com a Escola Profissional de Esposende, serão organizadas, a 27 de

Setembro, actividades dirigidas à comunicação social e ao público em geral, no sentido de

comemorar esta data.

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