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Qualidade da água do reservatório de

Foz do Areia

Engª Alessandra Tathiana Villa Lopardo - DMC/SSA

ResumoResumo

• Localização e Caracterização• Monitoramento de qualidade da água• Contextualização

• Plano de ações• Ações da Copel

LocalizaLocalizaççãoão e e CaracterCaracteríísticassticas•Início de operação: 1980•Potência: 1676 MW•Área de drenagem no barramento: 29.900 km²•Área de drenagem em Porto Vitória: 24.900 km²•Área do reservatório: 146,5 km²•Volume total: 5,8 hm³•Volume útil: 3,8 hm³•Profundidade máxima: 160 m•Profundidade média: 40 m•Tempo de residência: 102 dias

Foz do AreiaFoz do Areia

AutomonitoramentoAutomonitoramento

• Monitoramento periódico Copel + Lactec

• Iniciado em 2003 • Fitoplâncton a

partir de 2005• Monitoramento

extra – florações• Comunicação com

o IAP

Parâmetros monitoradosParâmetros monitorados

• IQA

• Temperatura do ar e da água

• OD e % sat. OD

• Disco de Secchi

• pH

• Condutividade

• Fósforo total

• Nitrogênio total

• Sólidos totais

• Turbidez

• Coliformes totais e termotolerantes

• DBO, DQO

• Óleos e Graxas

• IQAR

• Nitrogênio amoniacal, nitrato, nitrito, inorgânico

• Clorofila-a

• Fitoplâncton, cianobactérias, cianobactérias potencialmente tóxicas (densidade celular)

• Média do déficit de OD na coluna d'água

• Fitoplâncton: riqueza, diversidade, predominância, florações

• Perfis verticais de temperatura e OD

E1, E2, E3, E4 E2, E3

+

FloraFloraççõesões

FloraFloraççõesões

Reservatório de Foz do Areia: ocorrência de florações intensas de cianobactérias nos últimos anos em função do aumento da eutrofização, e que resultam em diversos impactos negativos, tais como:

- Condições de operação insalubres na usina, como odor fétido em consequência da decomposição da biomassa algal que se acumula na barragem e que interferem com o bem estar dos operadores;

FloraFloraççõesões

-condições impróprias para usos múltiplos, tais como pesca profissional e artesanal e lazer;

-em períodos de intensa floração de cianobactérias, o reservatório tem sofrido interdição para balneabilidade e pesca, visando a proteção da saúde dos usuários em função da potencial presença de toxinas.

Foz fo Areia, dez/2008. Fonte: IIEGA

Marcos PrincipaisMarcos Principais

Interdição do reservatório Dez.2006 (Portaria IAP 234/2006)

Liberação – Ago.2008(Portaria IAP 147/2008)

Nova interdição - Dez.2008 (Portaria IAP 244/2008)

CONAMA 357/05

Cianobactérias – 50.000 cel/mL

Clorofila-a – 30 µg/L

Foto: Margi Moss

Como solucionar este problema?Como solucionar este problema?

AÇÕES “EMERGENCIAIS”

AÇÕES “DIAGNÓSTICO”

AÇÕES “CONTROLE”

RESULTADOSLONGO PRAZO

RESULTADOSCURTO PRAZO

RESULTADOSMÉDIO PRAZO

Linhas de ALinhas de Aççãoão

AÇÕES EMERGENCIAIS

MINIMIZAÇÃO EFEITOS

CONTROLE DE RISCOS

OBJETIVO

- Notificações IAP

- Interdição de usos do reservatório

- Plano de Comunicação Social

- Educação Ambiental

- Análises das florações

- Vistorias de campo

- Aeração do reservatório

- Sulfato de Alumíniodescartadas

AAçções emergenciaisões emergenciais

realizadas

AÇÕES CONTROLE

SOLUÇÃO DO PROBLEMA

AÇÕES DIAGNÓSTICO

OBJETIVO

Quem deve fazer?Quem deve fazer?

AÇÕES CONTROLE

SOLUÇÃO DO PROBLEMA

AÇÕES DIAGNÓSTICOIAP

COPEL

ComitêsSanepar

UFPR..

PrefeiturasSecretarias

UFPR...Outras

entidades

AÇÕES CONTROLE

SOLUÇÃO DO PROBLEMA

AÇÕES DIAGNÓSTICOIAP

COPEL Comitês

SaneparUFPR..

Prefeituras

Outros

Usuários

ASPECTOS

TÉCNICOS

ASPECTOS

ADMINISTRATIVOS

ASPECTOS

FINANCEIROS

ASPECTOSTÉCNICOS

SOLUÇÃO DO PROBLEMA

AÇÕES DIAGNÓSTICOAÇÕES

CONTROLE

educação ambiental

REDUÇÃO DRÁSTICA DE FÓSFORO (P)

monitoramento

ETE’s terciárias

DIAGNÓSTICO DA BACIA

manejo ambiental

quantificação das cargas de P

identificação das fontes de P

ampliação do monitoramento

CONTROLE DE APORTES

sistema de informações

mapeamento do uso e ocupação na bacia

levantamento dados existentes

COPELOUTROS

COPEL

OUTROS

ASPECTOSADMINISTRATIVOS

FINANCEIROS

SOLUÇÃO DO PROBLEMA

AÇÕES DIAGNÓSTICO

AÇÕES CONTROLE

DEFINIÇÃO DE ESPECIALIDADES NECESSÁRIAS

IDENTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES

DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS / METAS

CRONOGRAMAS FÍSICOS

CRONOGRAMAS FINANCEIROS

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATIVIDADES

DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA DE TRABALHO

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE INVESTIMENTO, PLANOS, ESTRATÉGIAS

AAçções Administrativas Financeirasões Administrativas Financeiras

COORDENAÇÃO E APOIO-------- SECRETARIAS DE ESTADO (MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO, AGRICULTURA), SUDERHSA

MELHORIA DO TRATAMENTO ESGOTOS-----------------SANEPAR

IMPLANTAÇÃO PLANOS DIRETORES MUNICIPAIS-----PREFEITURAS

IMPLANTAÇÃO PLANO AMBIENTAL DO RESERVATÓRIO-------------ENTIDADES INTEGRADAS

PARCERIAS --------COMITÊS, COPEL, EMBRAPA, COMEC, UNIVERSIDADES

FISCALIZAÇÃO--------------- IAP, POLÍCIA FLORESTAL

EXEMPLOS DE AÇÃO VERSUS AGENTE

AAçções Administrativas Financeirasões Administrativas Financeiras

O que tem sido feito?O que tem sido feito?

ArticulaArticulaççõesões

•Comissão Interinstitucional (Portaria IAP 114 – Jul/2008) - desde Jun.2006:

•Copel, Sanepar, Suderhsa, IAP, SEMA, SESA, Casa Militar

•Relatório: “Eutrofização do Reservatório de Foz do Areia” (Set.2007)

•Comissão Interna de Monitoramento e Controle: Ago.2007

Objetivos:

•Apoio técnico e científico

•Articulação com entidades ambientais e de saneamento

•Subsídios para ações de controle

•Comunicação interna e externa

ArticulaArticulaçção institucionalão institucional

Rio

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Rio

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Rio

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R io Negro

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R io P almit al

FN DS C L

S V U

GB M

Baixo-Iguaçu35653,7315

Medio-Iguaçu24297,2338

Alto-Iguaçu6450,5995

Areia1437,4741

Medio-Iguaçu11048,5786

Potinga450,3255

Santana383,7253

Jangada939,5996

Negro3890,4557

Palmital486,2882

Palmeirinha69,9748

±50km

•PGAIM - Programa de Gestão Ambiental Integrada em Microbacias Hidrográficas

Convênio: 21.Out.2008 Reunião Secretariado Governo do Paraná

SEABSEMASEIMSETRDERSEDUSEPLSANEPARCOPEL

Microbacia do Ribeirão do Palmeirinha

http://www.pgaim.pr.gov.br/

MelhoriaMelhoria do do MonitoramentoMonitoramento

Projeto “Avaliação de cargas de nutrientes e matéria orgânica afluentes do reservatório da Usina de Foz do Areia”

Mar.2008-Fev.200911 afluentes + Iguaçu

Cargas totais e específicas de nitrogênio total, fósforototal e DBO

35 parâmetros

Sedimentos – metais, fenóis, multiresíduos

Macroinvertebradosbentônicos

ConsultoriaConsultoria IIEGAIIEGA

•Diagnóstico

•Modelagem Matemática do Reservatório

•Monitoramento em Tempo Real

•Plano de ações, planos emergenciais e programa de capacitação de gestores

DiagnDiagnóóstico stico –– jan.2009jan.2009

P ontos IIE G A Pontos C OPE L L oc al

JN-01 J ANG _03 R io J angada

PA-01 P AL _04 R io P almital

IG-01 E 1 R io Iguaçu - montante

IG-02 - F oz do Areia

IG-03 E 2 F oz do Areia

IG04 E 3 F oz do Areia - B arragem

AR-01 E 5 B raço Areia

DiagnDiagnóósticostico

Variáveis da qualidade da água• Sonda multiparamétrica (temperatura, pH, condutividade, O2

dissolvido, pH e turbidez: perfis na coluna de água;

• P total, N total Kjeldahl, COD, CID, íons, material em suspensãoorgânico e inorgânico, metais, clorofila-a;

Variáveis do sedimento• pH, carbono orgânico total, N total Kjeldahl, P total, metais e

pesticidas.

Biota aquática• Fitoplâncton: total, rede de plâncton de 20 um e analisador

automático de classes de algas (Fluoroprobe) na coluna de água;• Zooplâncton (rede de plâncton de 68 um);• Macroinvertebrados bentônicos (Draga de Petersen e

testemunhador por gravidade).

Modelagem Matemática

•Cargas pontuais e difusas

•Bacias hidrográficas críticas

•MQUAL + IET

Monitoramento em Tempo RealMonitoramento em Tempo Real

Motor que aciona a subida e a descida da sonda ao longo dacoluna de água

Plataforma de monitoramentoPlataforma de monitoramento

Sonda multi-paramétrica utilizada na plataforma:

Marca: Eureka (Austin, EUA)

Modelo: Manta

Sensores para:

-pH

- Condutividade

- Turbidez

- Oxigênio dissolvido

- Temperatura

- Profundidade

- Sólidos totais dissolvidos

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Dia (dezembro de 2007)

-12

-10

-8

-6

-4

-2

0

Pro

f.(m

)

6.6

6.8

7

7.2

7.4

7.6

7.8

8

8.2

pH

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Dia (dezembro de 2007)

-12

-10

-8

-6

-4

-2

0

Pro

f.(m

)

0.207

0.209

0.211

0.213

0.215

0.217

0.219

0.221

0.223

0.225

0.227

0.229

0.231

Condutividade (mS/cm)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Dia (dezembro de 2007)

-12

-10

-8

-6

-4

-2

0

Pro

f.(m

)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Turbidez (NTU)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Dia (dezembro de 2007)

-12

-10

-8

-6

-4

-2

0

Pro

f.(m

)

21

21.5

22

22.5

23

23.5

24

24.5

25

25.5

26

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Dia (dezembro de 2007)

-12

-10

-8

-6

-4

-2

0

Pro

f.(m

)

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Temperatura (oC) O2 dissolvido (mg/L)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Dia (dezembro de 2007)

-12

-10

-8

-6

-4

-2

0

Pro

f.(m

)

200

220

240

260

280

300

320

340

360

380

400

420

Passagem da frente fria Passagem da frente fria

Recuperação Ciliar nas margens do Reservatório

224.727 mudas em 55,3 hectares

Jan a Ago.2007

Erradicação de Exóticas

Exemplo de outras aExemplo de outras aççõesões

ComunicaComunicaççãoão

•Campanhas na área de influência: Folder & Cartaz, Rádio, Jornais Locais, Eventos

•Envolvimento das Prefeituras

•Visita as comunidades

ConsideraConsideraçções Finaisões Finais

• Problema de grande abrangência e complexidade

• Necessidade Articulação Institucional

• Ausência de Comitê de Bacias

• Intensificação do monitoramento, P&D

• Gestão Socioambiental de Reservatório

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Obrigada!

alessandra.lopardo@copel.com(41) 3331-4611