3ª Antologia JOVEM ESCRITOR no 3º Prêmio Jovem Escritor promovido, em 2013, pela Academia de...

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3ª Antologia JOVEM ESCRITOR

Símbolo ecológico da cidade

O Bicho Preguiça: Preguiça–de–Colera (Bradypus Torquatus) é consi-derado o símbolo ecológico de Teófilo Otoni, em razão da lei 4.973, de 30 de outubro de 2011. Habita a Praça Tiradentes, onde se pode apreciá–la tran-sitando sobre as árvores desse espaço, constituindo-se em atração à parte para todos os transeuntes e frequentadores do local.

De hábitos singulares, tem movimentos bem vagarosos, daí o seu nome popular. Sua digestão e respiração são lentas; tem visão e audição fracas e se orienta principalmente pelo olfato, enxergando somente nas imediações das copas das árvores. Essa limitação, porém, é compensada pela grande mobilidade da cabeça, que pode girar quase 360 graus. O Bicho Preguiça é um mamífero dócil, mas atualmente é uma espécie ameaçada de extinção.

3ª ANTOLOGIA JOVEM ESCRITOR

Academia de Letras de Teófilo OtoniProfª Amenaide Bandeira Rodrigues

Presidente

União Estudantil de Teófilo OtoniFelipe Ribeiro Lemos

Presidente

Movimento Pró Rio Todos os Santos e MucuriAlice Lorentz de Faria Godinho

Presidente

Prêmio Literário Jovem EscritorProf. Wilson Colares da Costa

Coordenador

Comissão JulgadoraProf. Dr. Antonio Jorge de Lima Gomes

Profª Amenaide Bandeira RodriguesProfª Elisa Augusta de Andrade Farina

Participação dos estudantes do ensino fundamental, médio e superior clas-sificados no 3º Prêmio Jovem Escritor promovido, em 2013, pela Academia

de Letras de Teófilo Otoni, União Estudantil de Teófilo Otoni e o Movimento Pró Rio Todos os Santos e Mucuri.

Teófilo Otoni – 2013

Sumário

Apresentação ............................................................................................... 5Preservando Valores .................................................................................... 6

Frases: Ensino FundamentalLuisa Lauar Lins, Marcus Vinícius, Sara Emanuelly,Júlia Santos Machado e Luisa Silva Barrozo ............................................... 8

Poemas: Ensino FundamentalE se? – Izaque de Jesus Huhn................................................................... 10Coração verde – João Vitor Antunes Lago .................................................11Natureza – Iandra Handeri ......................................................................... 12Um tempo distante – Laura Mello de Tassis ............................................... 13Súplica – Luiz Augusto Meireles Braga ...................................................... 14

Poemas: Ensino MédioE se o mundo acabasse amanhã? – Antônio Duarte Cabra ..................... 16Apenas recordações – Maria Luiza Guimarães Coelho ............................. 17Aclamação à natureza – Pedro Queiroz..................................................... 18A criação de Deus – Brenda Batista Burmann ........................................... 19

Crônicas: Ensino MédioUm novo lugar – Letícia Eliote Leles .......................................................... 22Preserve hoje para colher amanhã – Ana Clara Blanc............................... 24A beleza de antigamente – Gustavo Lorentz Rodrigues Figueredo ........... 25Meu sonho! – Vinícius Pereira Martins ....................................................... 26

Contos: Ensino MédioTroca natural – Sara Mendes Rocha .......................................................... 28Além de um sonho – Malu Godoy Torres Alves Pereira ............................. 30A faceta da natureza – Yasmine Cunha Farias .......................................... 32

Poemas: Ensino SuperiorSaudade – Greicy Kely Carla dos Santos .................................................. 34As dores dos Santos – André Ferrari ......................................................... 35Natureza – Abel de Matos Lopes ............................................................... 36

Participação Especial: Em busca do amor – Lucas Paraguassu Rodrigues .................................. 37

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Apresentação

A Academia de Letras de Teófilo Otoni, pelo terceiro ano consecutivo, tem a honra de realizar com a União Estudantil de Teófilo Otoni, o Prêmio Jovem Escritor, destinado, especialmente, aos alunos da educação básica e superior do município. Trata–se de iniciativa pioneira e louvável, com o obje-tivo precípuo de buscar despertar novos talentos literários junto à mocidade desta terra.

A parceria com a representação máxima dos estudantes teófilo–oto-nenses, permite que a cada ano, cresça, o número de trabalhos inscritos no projeto, demonstração inequívoca da respeitabilidade deste certame literário junto à comunidade escolar. Para este ano, o tema apresentado foi meio ambiente, dado a preocupação planetária com relação à preservação do es-paço vital para as nossas vidas, qual seja, o planeta terra. Assim, por meio de frases, poemas, contos e crônicas, jovens da educação básica e superior, demonstram suas preocupações quanto à necessidade da preservação am-biental. São textos produzidos com a simplicidade que é peculiar aos nossos discentes, porém, cheios de realismo quanto à conscientização ecológica mais abrangente – Que os jovens participantes desta Antologia, sejam de fato, protagonistas e arautos da causa ambiental.

Também para demonstrar esta preocupação, as peças publicitárias do concurso, assim como a própria capa desta antologia, traz estampada a fi-gura do “Bicho Preguiça”, tão comum entre as árvores da Praça Tiradentes – Quem não se encanta com esse meigo e simpático animal, originário do bioma da Mata Atlântica que tranquila e pacientemente transita entre galhos, muitas vezes, camuflados entre as folhas dos grandes vegetais lenhosos que ornam a ágora teófilo–otonense.

Por fim, lembro que este concurso tem como patrono oficial, a figura do educador Fábio Antonio da Silva Pereira, pioneiro da instalação da primeira instituição de ensino superior nesta cidade, na década de 60. Justa e perene homenagem que prestamos ao saudoso conterrâneo, que também amou e serviu dignamente este solo como educador, funcionário público, agente po-lítico e causídico do direito.

Saudações acadêmicas,

PROF. WILSON COLARES DA COSTASecretário Geral

Academia de Letras de Teófilo Otoni

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Preservando Valores

A União Estudantil de Teófilo Otoni – UETO, desde sua fundação, há 59 anos, sempre esteve sintonizada com os problemas que dizem respeito à comunidade estudantil, quer sejam de natureza política, social, cultural, cívica ou educacional. A sua história demonstra uma luta incansável pela va-lorização da classe estudantil teófilo–otonense através destes pilares que in-clusive, constam como princípios básicos da sua missão institucional.

Em relação, sobretudo, à educação e cultura, temos ultimamente re-alizado algumas ações neste sentido, basta lembrar que esta é a terceira Antologia – que lançamos em parceria com a Academia de Letras de Teófilo Otoni e, agora, com o apoio da ONG: Movimento Pró Rio Todos os San-tos e Mucuri por meio da sua presidente, a dinâmica e imbatível defensora do meio ambiente, senhora Alice Lorentz de Faria Godinho, como também da Câmara Municipal de Teófilo Otoni, através do Presidente Northon Nei-va Diamantino,”colosso do legislativo” sempre sensível às causas que dizem respeito aos munícipes, os quais legitimamente representa através do voto popular.

Além da Antologia, resultado do Prêmio Jovem Escritor, estamos em fase de organização do memorial estudantil – que contará através de ima-gens e objetos, toda a luta de organização e mobilização dos estudantes da educação básica deste município, como forma de preservar e mostrar às novas e futuras gerações, a importância da participação político–estudantil da juventude.

Por fim, lembro que a UETO, anualmente, homenageia em sua iden-tidade, um fato que tenha relação com a vida cotidiana da nossa cidade; assim, em 2013, tivemos a oportunidade de estampar nas identidades ou carteirinhas estudantis, a imagem do “bicho preguiça” da Praça Tiradentes, como meio de valorizar e preservar este símbolo ecológico desta comuna mineira.

Saudações estudantis!

FELIPE RIBEIRO LEMOSPresidente

União Estudantil de Teófilo Otoni

Frases:Ensino Fundamental

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“O meio ambiente é vida, se você o destrói, todos sofrem as consequ-ências, diminuindo a nossa chance de sonhar!”

Luisa Lauar Lins – 5º ano do Ensino Fundamental Escola Particular Pequeno Príncipe

Primeiro lugar

“Quem preserva o meio ambiente, está preservando a sua própria vida. Faça a sua parte!”

Marcus Vinícius – 5º ano do Ensino Fundamental Escola Particular Santo Agostinho

Segundo lugar

“O ser humano é o único ser racional capaz de preservar a natureza. Essa é a nossa missão!”

Sara Emanuelly – 5º ano do Ensino Fundamental Escola Estadual Frei Antelmo Kropman

Terceiro lugar

“O meio ambiente é a nossa casa, um lugar para se cuidar, amar e preservar para que haja vida num futuro distante.”

Júlia Santos Machado – 5º ano do Ensino Fundamental Escola Particular Pequeno Príncipe

Menção Honrosa

“Cuide do meio ambiente; se você cuidar dele, ele cuidará de você.”

Luisa Silva Barrozo – 4º ano do Ensino Fundamental Escola Estadual Deputado Geraldo Landi

Menção Honrosa

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Poemas: Ensino Fundamental

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E se?

Izaque de Jesus Huhn

8º ano do Ensino Fundamental da EscolaEstadual Dr. Waldemar Neves da Rocha

1º lugar

E se o clima esquentaE se o João Inundar,Se um furacão passear,Ou se um terremoto agitar,Se o canarinho não acasalarE o São Francisco secarSe a fome não passar,Se a seca não cessar,Se a garoa aumentar,Oh, meu Deus! Enfim,Se nada mais tiver fimSe a natureza não mais resistirE se entregar pro fim?Enfim... Assim, que fim!Confiarei em quem o regressoDo desequilíbrio progresso?Natureza! Que Deus esteve a abençoar,Tem esperançoso dom de se preservar!

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Coração verde

João Vitor Antunes Lago

9º ano do Ensino Fundamental da Escola Particular Santo Agostinho

2º lugar

Que falta sintoDaquele pedaço de terraOnde colhia meus frutosE que hoje se encerra.

Que falta sintoDaquele doce aromaQue vinha das floresE inspirava amores.

Que falta sintoDas límpidas águas do marDo verde das florestasE dos pássaros nelas a cantar.

Que falta sintoDas maravilhas criadasDas belezas habitadasCriaturas animadas.

Hoje só me resta saudadeE minha felicidadeDeságua em prantoNessa triste realidade.

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Natureza

Iandra Handeri

8º ano do Ensino Fundamental da EscolaParticular Santo Agostinho

3º lugar

Deus na sua criação,Nos deu a natureza.Pôs toda a sua imaginação,Na sua obra, sua grandeza.

Um presente de amor,Que todos vão admirar.Paisagens com tanto esplendor,Só Deus pôde nos dar.

A água, a terra, os rios e os oceanos,Pedem socorro a essa realidade.Que não destrua os seres humanos,As matas, o solo, por maldade.

Se todos dessem sua colaboração,Estaríamos sempre contentes.Acabaria a poluição,Protegendo o meio ambiente.

O Grande Criador do Universo,Deu–nos tanta beleza.Não sejam tão perversos,Destruindo a mãe natureza.

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Um tempo distante...

Laura Mello de Tassis

6º ano do Ensino Fundamental da Escola Particular Pequeno Príncipe

Menção Honrosa

Que saudade que tenhoDos tempos floridos,Das águas azuis,De mil paraísos.

Que saudade que tenhoDe deitar num mar de rosas,De olhar para o céu,E ver borboletas glamorosas.

Vejo nuvens no céu,Vejo peixes no mar,Velo flores se abrindo,Vejo o sol a brilhar.Tudo isso em um sonhoEm que não quero acordar.

A fauna, a flor,Um sonho coloridoQue não se realizará.Será?

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Súplica

Luiz Augusto Meireles Braga

9º ano do Ensino Fundamental da Escola Particular Santo Agostinho

Menção Honrosa

Tão amados habitantes,O choro que engoliNão posso mais conterPor isso escrevo esta carta.Pedindo–lhes para que possa viver.

Criaram–me para ser sua moradaIluminada pelo sol e luaNão quero que minhas terras se diluamEm meio a eterna penumbra.

Conto–lhes uma história de horrorVejo–me em meio ao ardorO fogo me queimouSou a mãe naturezaE o homem me exterminou.

Deus acaba com minha dor!Meus filhos destroem com rancorUm ambiente que cuidei com amor.

Suplico!Escutem–me!Ajudem–me a viver!

Poemas:Ensino Médio

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E se o mundo acabasse amanhã?

Antônio Duarte Cabra

Ensino Médio da Escola Particular Pequeno Príncipe

1º lugar

Ainda que tentássemos fazer a nossa parteAinda que pudéssemos ajudar esse planeta tênueMesmo que os insolentes homens se conscientizassemSerá que o planeta permaneceria incólume?

Será que nós poderíamos suscitar uma nova forçaTransformar essa humanidade pernósticaGarantir um futuro melhor para todosAinda assim, seria um grande desafio

É! Desafio! É o que a humanidade realmente precisaBuscar novos horizontes, dar a volta por cima.Mostrar que temos o poder para mudar o mundoE na maior expectativa, poder perscrutar o que é realmente perene.Podendo assim ser dignos de viver nesse mundo.

Isso mesmo! Tente, faça, e mesmo que não consiga, continue tentando.Dê o seu melhorNão deixe que o ambiente em que vive acabe assim tão facilmente.Afinal, quem ama, preserva!

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Apenas recordações

Maria Luiza Guimarães Coelho

Ensino Médio da Escola Particular Pequeno Príncipe

2º lugar

Saudades de um tempo que jamais voltará.Onde os pastos eram verdes,E ouvíamos pássaros cantantesAs florestas vívidasE uma natureza exuberante.

O ar puro e limpoAs árvores e a sombra frescaA água doce e cristalinaA flora bela, a fauna rica,Retratam sua beleza.

O homem possui desejosE por estes o ambiente desmata.Constrói casas e edifíciosE com seu egoísmo,Não pensa em mais em nada.

O meio ambiente,Por cuidados hoje imploraSerá que o homem não percebe?Deste, ele só explora.

As paisagens já não são belasOs pássaros, hoje já não cantam,As matas já não são mais verdes,A fauna rica? Hoje não existe mais.A poluição tomou conta.

A natureza de antes, não voltará jamais.Agora, o que nos resta,É o pouco que temos de preservarPara que este bem tão preciosoDe vez não se acabar!

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Aclamação à natureza

Pedro Queiroz

Ensino Médio da Escola Técnica de Formação Gerencial

3º lugar

Oh natureza!Quão triste estás tuSem teu verde e o azulDo teu rio seminu.

Que triste que é verTuas matas à mercêDo homem na ganânciaNo dinheiro, sua ânsia.

Sem limites ou compaixão,Tua vida é exterminadaCom dor e ambiçãoNo princípio da alvorada.

Mas alguns se erguemDa defesa se servemEm busca da condenaçãoAos que ferem teu coração.

Oh natureza chorosa!Não lance sobre os inocentes,A ira de perda dolorosaCriada pelos homens imprudentes.

Enquanto os homens se esquecemQue do teu fogo é que se aquecemSuplica–lhes paciênciaE que nossa lição se dê com clemência.

Por fim, eu te façoA última confissãoQue por Deus eu tragoTeu amor no coração!

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A criação de Deus

Brenda Batista Burmann

Ensino Médio da Escola Estadual Ione Lewick Cunha Melo

Menção Honrosa

Deus criou o mundoCom toda perfeiçãoO homem com toda sua ignorânciaEstá destruindo tudoSem dar satisfação.

O homem ser perceberEsta grande perfeiçãoNão está enxergando o meio ambienteAcabando com tudoPara satisfazer a sua ambição.

Criou Deus também os animaisCom infinita inspiraçãoCada um para servir o outroTornando assimUma boa habitação.

Os pássaros voam no céuAlegrando–nos com sua melodiaAs flores com toda sua belezaVêm nos trazer harmonia.

Muitos benefícios o meio ambiente nos trazPor isso não vamos o destruí–loVamos cuidar bem delePorque sem eleNão iremos resistir.

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Crônicas:Ensino Médio

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Um novo lugar

Letícia Eliote Leles

Ensino Médio da Escola Particular Santo Agostinho

1º lugar

Em um dia simples como todos os outros, em um lugar na floresta, havia uma movimentação diferente, mas precisamente, tratava–se de uma reunião entre os animais que, insatisfeitos com as condições ambientais em que se encontravam, reuniram–se para lutar por melhorias.

Leão – Silêncio, mantenham a calma, sei que não nos encontramos em situação muito favorável devido às poluições que vêm acontecendo, mas não devemos perder a calma.

Os outros animais ficaram em silêncio e ouviram com calma, o que o leão tinha para dizer.

Leão – Amigos, infelizmente o ser humano se descontrolou. Ele não pára de poluir. Os rios se encontram sujos, há pouquíssimas árvores que res-taram das queimadas e a floresta se encontra como um verdadeiro lixo. Ainda não sei que atitude devemos tomar, mas estou aberto à sugestões.

Coelho – Não é necessário que façamos isso, mas se mudássemos também não adiantaria já que a poluição está em todo lugar. E também, pra que mudar se esse é o nosso lar, o nosso território é esse!

Raposa – E se de alguma forma, tentássemos conscientizar o homem? Assim não passaríamos por condições tão ruins, e o homem pararia de po-luir.

Coelho – E de que forma faremos isso? Lembre–se de que há uma diferença entre nós e os humanos, como nos comunicaremos com eles?

– Por placas! Disse uma voz vinda lá do fundo; era o Sr. Esquilo, um velho esquilo da floresta que tinha várias ideias e criava várias invenções.

Sr. Esquilo – Nós poderíamos fazer placas, cartazes que simbolizas-sem a proibição da poluição.

Coelho – E como faremos isso?Sr. Esquilo – Vamos ao menos uma vez dar uma utilidade à poluição!O quê? Como assim? – Os animais perguntaram.Sr. Esquilo – Podemos utilizar folhas e papéis velhos como cartolinas,

e com frutas e outras coisas da natureza faremos a “tinta”.Com animação e disposição, os animais foram em busca do que era

necessário para fazer as placas.

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Acharam restos de folhas e com algumas frutas fizeram a tintura.Quando terminaram reuniram–se novamente e colocaram o plano em

ação, como não sabiam escrever, eles fizeram círculos traçados como se proibissem algo, e depois de prontas as placas, fixaram–nas nas árvores e colocaram algumas perto dos rios.

Dias depois, perceberam que o plano começou a funcionar, as pes-soas não estavam jogando lixo nos rios com medo, pois não sabiam o que significavam aqueles símbolos tortos, e um dia se surpreenderam com um lenhador que, ao ver a placa retornou com seu machado sem ter cortado nenhuma árvore, diferente do que sempre fazia antes.

Visto que o plano havia ocorrido com sucesso, os animais festejaram.O coelho chamou pelo Leão e tiveram uma conversa.Coelho – será possível que o mundo em que vivemos hoje é tão incom-

preensível que até nós animais temos que lutar para conscientizar o homem, que é um ser mais inteligente e superior, para que ele não polua o ambiente? – Disse o coelho triste com a situação.

Leão – Não diga isso meu amigo, o homem pode ser mais superior sim, mas, inteligente? Parece que não, se ele tivesse tanta inteligência não poluiria tanto, será que ele não percebe que isso prejudica a ele mesmo? E os animais esbanjaram alegria pelo o que haviam conquistado. E assim que recuperaram tudo o que haviam perdido devido à poluição, eles viveram feli-zes novamente.

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Preserve hoje para colher amanhã

Ana Clara Blanc

Ensino Médio da Escola Particular Santo Agostinho

2º lugar

O meio ambiente comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não vivas que ocorrem na terra, ou alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. Se a temos como benefício, por qual motivo a destruímos? Se nela em que vivemos, em que construímos nossas casas, por que a prejudicar?

Os humanos massacram, destroem o ambiente por qualquer motivo, seja para a própria subsistência ou até mesmo a venda de produtos advindos da natureza, são egocêntricos, pensam que a natureza é apenas uma fonte de onde pode se obter lucro, não a encaram como realmente deve ser vista, como uma forma de vida, em que sua capacidade de regeneração é surpre-endentemente rápida e eficaz, mas infelizmente não consegue acompanhar o ritmo de destruição causada sobre ela.

Aquecimento global, queimadas de florestas, poluição dos mares e do ar, desmatamento são problemas a ser tratados urgentemente, porém co-mum, qualquer pessoa sabe o que é, e nada faz. Ao contrário, sabem o que é, os problemas que trazem e ainda trarão futuramente, ainda assim em vez de tentar combatê–los, apenas os aumentam gradativamente. Cada vez mais vemos mais queimadas, mais desmatamentos, mais indústrias que jogam seu lixo em locais inapropriados, indústrias que lançam gases poluentes na nossa atmosfera e ficamos parados.

Desde o início dos tempos, pensadores destacam a importância da na-tureza para nossa vida, alguns chegaram até citá–la como princípio formador da vida, como o filósofo Thales de Mileto e aqui estamos, séculos depois, em vez de desenvolvermos essa ideia, e proteger a nossa “mãe” estamos ape-nas a destruindo; onde está a lógica em destruir o nosso lar, o nosso criador? A cada árvore cortada, a cada gás lançado, a cada litro de água poluída, uma parte de nossa vida se vai, pois ao prejudicar a natureza, nós nos prejudica-mos, estamos na verdade nos destruindo.

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A beleza de antigamente

Gustavo Lorentz Rodrigues Figueredo

Ensino Médio da Escola Particular Santo Agostinho

3º lugar

É bem clara a maneira que nos contam de como a natureza há algum tempo era retratada, sempre mais detalhada e completa. Na nossa cidade viviam várias preguiças, um bicho muito estranho, que anda muito devagar e tem unhas gigantes, mas se formos olhar bem de perto são bem interessan-tes e muito bonitas também.

Mas agora o que houve? Ninguém mais as vê, e muito, mas muito ra-ramente nos dão a cara para se ver, é realmente muito complicado o que nós mesmos causamos ao lugar em que vivemos, destruímos nossa própria casa, sem nem ao menos pensar duas vezes no que estamos realmente fazendo, e que estamos prejudicando a nós mesmos, destruímos nosso planeta.

Temos de mudar nossos costumes e passar a pensar não somente em nós mesmos, mas sim nos outros, e de como seria se todos cuidássemos uns dos outros, como nossas vidas melhorariam. E assim poderíamos viver num mundo cheio de vida, com a natureza a nosso favor.

A cidade se transformaria, teria mais vida, com grandes árvores, várias flores e de toda as cores, e muitos frutos, uma beleza natural tão bonita que está sendo desprezada e que não é cuidada. Um lugar melhor para todos. Seria aquela mesma cidade das histórias que as nossas avós e avôs nos contavam quando éramos crianças.

E assim, se vão todas as esperanças de uma vida melhor ao se olhar para a atual situação da nossa cidade, mas infelizmente não é somente aqui que isso acontece, em todos os lugares há um pouco disso, mas mudará em breve, e tudo melhorará, como numa história para criança.

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Meu sonho!

Vinícius Pereira Martins

Ensino Médio da Escola Estadual Ione Lewick Cunha Melo

Menção Honrosa

Meu sonho é ser milionário; não para poder esbanjar dinheiro, mas para poder dar ao morador de rua, um lar; aquela mãe com seu filhinho no leito de um hospital, certeza de que ele estava finalmente curado.

Mas meu dinheiro não seria só para isso; eu também queria pagar o quanto fosse necessário, para poder tornar as águas dos nossos rios po-táveis, próprias para o consumo, para que a tarde, eu pudesse passar às margens dos rios e ver algumas crianças se banhando, de outro lado, velhi-nhos pescando e contando as famosas “histórias de pescador” isso em pleno centro da cidade.

Meu sonho era fazer da praça central, um grande jardim de rosas, para que nas manhãs de primavera, os transeuntes pudessem aspirar o perfume das flores e se encantarem com os pássaros e as borboletas. Queria que à tarde pudessem todos, parar um pouco no centro, para ouvirem o sabiá com sua infinita música, e o João de Barro, que mesmo construindo sua casa na paineira, não pára com sua melodia. Queria que nas noites de lua cheia, todos apagassem as luzes para contemplarem o luar. Queria eu, que nessa cidade, reinassem o amor e a paz; que não existissem desavenças, que pela manhã, todos pudessem olhar para o céu azul e dizer: “Obrigado Senhor!!

Queria eu ser milionário e fazer essa cidade ser Teófilo Otoni.

Contos:Ensino Médio

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Troca natural

Sara Mendes Rocha

Ensino Médio da Escola Particular Pequeno Príncipe

1º lugar

Hoje acordei sem pauta, sem mundo, sem cor, sem nada! Estava finca-da na terra, sujando meu tênis de marca preferida, não conseguia sair, estava preso. Tentei aclamar para os meus pais, mas ninguém apareceu para me socorrer. Não sentia fome nem frio e muito menos minhas pernas. Quando parei para olhar ao meu redor, percebi estar no meio de uma floresta humana, uma floresta má, reclamona e barulhenta. Uma floresta que se recusava a produzir oxigênio para as árvores respirarem.

As árvores humanas não se importavam com ninguém, só queriam saber delas, quem era mais bela, vistosa e exuberante. Aos pés dessas mal-dosas, estavam árvores afetuosas, bondosas e inocentes, que com toda a bondade do mundo, cuidavam dos maldosos sem reclamar. Esse não era o objetivo delas, mas mesmo assim elas o faziam com amor. A que encontrei aos meus pés a me regar, tomei minha petulância e ousei perguntar:

– Com licença boa senhora! Mas, que fazes aqui a me regar e a adubar minhas raízes?

– Formosa princesa! Encontro–me aqui à disposição daqueles que prezam pela minha sobrevivência! Trato com carinho e amor aqueles que, seu trabalho apenas por nós realiza. É infelizmente a única maneira que te-nho de agradecer, pois se houvesse outra, a faria, nem que custasse minha vida, pois sei que aqueles da nova geração seriam gratos! Deixaríamos para eles um mundo melhor do que aqueles que encontramos! – Disse senhora árvore indignada com a minha pergunta, mas com a mais doce voz por mim antes já ouvida.

– Mas senhora – Disse ainda indignada com a atitude da boa árvore – Se já é de teu conhecimento a falta de piedade dos humanos, ainda persis-tes em fazer o bem, para quem não te faz nem o necessário?

– Mas, linda! – disse ela com voz meio sarcástica – e como é que so-breviverei sem saber o que teria acontecido se tivesse ao menos tentado lutar pela sobrevivência de meus ancestrais? Quem serei se não ousar ser quem eu quero ser? Ou seja, a diferença, que parte do coração de cada um de nós a atos que se tornam grandes e transformam o planeta? – Ela concluiu com uma pena lastimável a minha juventude à flor da pele e à falta de iniciativa

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presa em mim.Ela me olhava agora, pronta para responder mais uma de minhas per-

guntas indesejáveis, mas intrigantes para ela, para que assim possa quem sabe convencer–me a produzir sua fonte de vida. Olhando para o chão e ten-tando refletir a respeito de sua resposta, ousei–me a indagar mais uma vez:

– Dona árvore, mas como é que se pode produzir tão bem assim sem aproveitar os recursos que o mundo lhe oferece? Se são eles os mais pro-dutivos?

– E quem disse que não aproveito? – Disse ela sorridente – eu os respiro, os como, bebo e ainda me divirto com eles, que mais posso eu ape-nas uma árvore satisfeita querer? Eu desenvolvo como que o meu mundo bondoso me oferece, destruição nunca foi e nunca será sinônimo de desen-volvimento. Desenvolvimento é conciliar o que podemos consumir com nossa grandiosa inteligência que nos é dada. Somos todos bons e sustentáveis, pois somos produtos desse meio que possui essas mesmas características, se não, quem nós há de ser? – Terminou gargalhando.

– Mas senhor... Retruquei confusa.– Meu trabalho não é fácil,mas não desisto. Tenha um bom dia, e não

se esqueça que terei apenas um bom amanhã se com sua ajuda puder con-tar! – e já cansada de minha voz inconveniente, saiu ela contarolando.

Eu olhava ao redor com a mente mais confusa do mundo. Refletia nas palavras da boa árvore. E imaginava inúmeras soluções para o caos que o mundo em que vivemos se encontrava. Projetos e iniciativas sustentáveis invadiram e persuadiram todo o meu minúsculo ser.Eu estava pronta para seguir os conselhos daquela senhora, tinha agora uma sede insaciável de imitá–la, ser a diferença que o mundo quer ver.

Eu estava pensando em como seria se de repente todas as plantas se recusassem a produzir oxigênio, o que seria de nós: eu não as culparia por essa atitude, elas teriam razão, quem somos nós para destruir aquilo que foi concedido a todos nós seres vivos? Isso não estava certo, eu tinha uma necessidade gigante de reverter essa situação.

Quando de repente parei e olhei ao meu redor, estava num mar de sangue e mortandades, consegui apenas ver destruição e ao avistar uma placa perto de mim, pude ler 21/09/2500. Não sabia como o cenário tinha mudado tão drasticamente. Meus olhos se sujaram com situações que não desejaria ver!

Estava no ponto máximo do inferno, e contava os segundos para ser libertada daquele lugar, desejando com todas as minhas forças poder estar em casa com minha família. Quando em um pulo acordei suada e ofegante em minha cama, eu tinha sonhado com uma lição de vida que jamais esqueceria.

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Além de um sonho

Malu Godoy Torres Alves Pereira

Ensino Médio da Escola Particular Pequeno Príncipe

2º lugar

Pedro tentou olhar a sua volta mas nada via, além de tudo queimado...Será? – choramingava – será que o mundo foi todo mesmo por água

abaixo?Num instante Pedro começou a olhar a sua volta, árvores queimadas,

bichos mortos com seus corpos jogados ao chão, o lago próximo a sua casa coberto por cinzas, o chão estava preto pela quantidade de material queima-do. As plantas da cidade todas mortas carbonizadas...

Pedro chorava cada vez mais forte... Sua casa estava queimada, seu quarto com toda sua coleção de figurinhas. Tudo queimado. Incendiaram a floresta, incendiaram a cidade... Por um instante ele pensou em gritar e gritar e clamar por socorro, mas não seria possível, pois se ele estivesse mesmo sozinho ninguém o escutaria!

– E se eu nunca encontrar a mamãe e o papai? E os meus primos? Meus amigos? Quero o meu mundo de volta!

Num segundo ele pensou em vir correndo a sua escola e assim fez, correu e correu mas ao chegar lá viu tudo queimado, os livros, cadernos e não havia ninguém...

– Como pode todos terem me abandonado?– Mamãe, papai, meus primos – o garoto saiu gritando pela vila!Ao passar pela floresta viu o maior desastre da sua vida, a floresta sim-

plesmente não era mais aquela linda floresta, a mata estava toda queimada.Pedro chorou e gritou desesperadamente...– Pedro, acorda – gritou sua mãe – você disse que descansaria depois

do almoço, dormiu a tarde toda e agora está tendo um pesadelo, meu filho, o que está acontecendo? Eu e seu pai estamos ouvindo você chorar lá da sala...

– Mãe, eu sonhei que a nossa vila estava toda queimada, nossa casa, minha coleção de figurinhas, a escola e a floresta, mamãe.

– Calma meu filho, foi apenas um pesadelo, já passou!– Não mamãe, preciso reunir os meus amigos e correr até lá, vamos

percorrer toda a floresta e ver se encontramos alguma coisa.Pedro correu na casa do seu vizinho Lucas, do seu primo Gabriel, do

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seu outro colega João e em meia hora juntou todos os seus amigos e con-tou–lhes o sonho!

Decididos, partiram para a floresta em busca de algo que talvez pudes-se tornar o drástico sonho de Pedrinho em realidade!

Eles andaram e quando estavam quase desistindo de procurar, Gabriel gritou:

– Vejam... quem são eles? E o que eles estão tentando fazer com aquela tocha de fogo?

– vamos ligar para os bombeiros, se eles começarem a queimar, o sonho do Pedro pode se tornar realidade – disse Lucas.

Ligaram correndo e denunciaram os homens aos bombeiros. Em me-nos de 10 minutos chegaram, pouco tempo depois a polícia chegou e captu-rou os dois criminosos. Junto a eles havia araras e micos presos em gaiolas. Eles roubariam os bichos e incendiariam a floresta para que assim não res-tasse nenhum vestígio de que eles estiveram por lá!

– Obrigado meninos – agradeceu um dos policiais.– Devemos tudo isso ao pesadelo do Pedro – disse João.Depois de tudo os meninos foram para casa de Pedro e resolveram

escrever a história e divulgar pela vila para que assim as pessoas pudessem ajudar a vigiar e preservar cada vez mais o meio ambiente!

Pedro ficou conhecido como o guardião da floresta, o menino que se não fosse por ele não existiria mais a floresta que é a essência da vila.

Depois disso, todos juntos começaram a dar apoio e cuidar da floresta como nunca. Ela ganhou vários vigias e os animais o amor dos moradores que sempre estavam a brincar e cuidar deles.

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A faceta da natureza

Yasmine Cunha Farias

Ensino Médio da Escola Particular Pequeno Príncipe

3º lugar

Na formação do Reino Azul existia apenas água, como o reino estava sem graça, o criador enviou algumas espécies para abrilhantar a sua obra, cujo nome foi natureza.

O cenário era esplêndido e harmonioso. Até que uma das espécies “descobriu o seu poder” de racionalizar, e ganhou a natureza para si.

Ao tê-la como sua, o ser humano agiu de forma incoerente, explorou o natural para compor o “artificial”, o que impulsionou a sua evolução.

Desta forma, nosso habitar natural é alvo dos “seres pensantes”, o que conseguintemente gera o desequilíbrio do ecossistema.

A cada instante, esses seres evoluem, escorando no “Cajado Natura”, e assim deixam como sobra a poluição, o desmatamento, a extinção e o mais imprescindível, uma mãe natureza que chora sem escoar nenhuma lágrima, já que a seca transparece em seu semblante.

Essencial seria se a humanidade usasse a sabedoria; pra plantar uma árvore quando desmatada, aprender a reciclar ao invés de jogar fora, e evitar o desperdício. Cuidar hoje é sinônimo de bons frutos amanhã!

Poemas:Ensino Superior

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Saudade...

Greicy Kely Carla dos Santos

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Campus Avançado Mucuri1º lugar

Só, sem ti, senti...Saudade,múltiplas,Dos sorrisos.Só risos com lágrimasDe tantos momentosApagados no tempoE que o coração resgata;Dói sem explicaçãoAquela recordaçãoDo que se foi e não volta.Passou um minutoE já me faz falta o segundoQue eu perdi sem quererTentando esquecerQuem também me falta;Entre partidas e encontros,Distâncias...Que alongam os braçosE abraçam as lembranças;Entre perdas e ganhosFico desejando a velha infância.Lembro que esqueciQue na verdadeNinguém morre de sentirSaudade da saudade.

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As dores dos Santos

André Ferrari

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Campus Avançado Mucuri2º lugar

Toda vez que na sua beira eu passoVejo os santos se lamentaremO rio que não tem água doceTem agora desgosto, o esgoto e um odor doentio.

Antítese de um rio tão rasoÉ a tristeza tão profundaO cheiro é insuportávelSinônimo de coisa imunda.

Preto, roxo ou marrom.Tem sempre um tom de descasoQuando chove, o rio respira, mas em seguida chora.Está fadado ao fracasso.

Ao seu lado o povo corre, caminha e passa;Nem reparam que o rio grita socorroCada latinha que lá está jogadaDeixa a mãe natureza envergonhada.

Vejo ainda pequenas esperançasNas orações dos santos daquele rioPedem um olhar mais inteligenteO futuro nas mãos das crianças.

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Natureza

Abel de Matos Lopes

Universidade Presidente Antônio CarlosUNIPAC – Campus Teófilo Otoni

3º lugar

És mãe de toda as belezasDa flor, dos pássaros e do mar.De tudo que toco e que vejoDas águas, do sol e do ar.

Na fauna, riqueza de espécies,Da doce preguiça à onça fera.Na flora encantos e surpresas,Em cada planta ou flor da primavera.

Mas cada um de nós é parte,Desta imensa obra da criação.Se tu foste criada por Deus,O homem também é teu irmão.

Que o Senhor Criador do universo,Conserve pra nós esta beleza;Mas se cada um fizer sua parte,Poderemos salvar–te oh! natureza!!!

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Em busca do amor...

Lucas Paraguassu RodriguesParticipação Especial

Não existe expressão maior que o amor, pois ele demonstra a expres-são exata de Deus. O amor de Deus é mostrado diariamente e em diversas formas. A principal delas é lembrada até hoje por todo o mundo – a morte de seu filho Jesus – que se sacrificou para a remissão dos pecados de toda a humanidade.

Esse amor profundo e que não almeja nada em troca, surge tanto nos momentos felizes, de um casal de namorados ou de uma mãe quando olha para os seus filhos, como em momentos de tristeza, quando perdemos al-guém que tínhamos um sentimento verdadeiro, proporcionando outras sen-sações que estão diretamente ligadas ao amor, como a saudade.

Infelizmente, diante das guerras, dos sofrimentos e das traições, o amor tem perdido seu espaço em nossa sociedade, sendo ocupado por sen-timentos ruins e que denigrem a imagem do homem e da nossa civilização.

É preciso que a humanidade encontre o seu amor interior e que saiba valorizar e agradecer a Deus pelas menores coisas em sua vida. Afinal, tudo tem um propósito e de nada adiantará uma vida plena de conquistas e reali-zações, se não tivermos o maior de todos os dons divinos, o amor.

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Produção Editorial:Prof. Wilson Colares da Costa

Digitação dos textos:Eduardo Amorim Silva

Revisão Final:Profª. Amenaide Bandeira Rodrigues

Capa:Matheus Serôa

Foto da Capa:Ronie Caldas Araújo (Paraiba)

Diagramação e Montagem:Roberto Achtschin

Impressão:Gráfica Exclusiva

Contatos:Academia de Letras de Teófilo Otoni

União Estudantil de Teófilo OtoniCentro de Atividades EstudantisRua Dr. João Antônio, 57, Centro

Teófilo Otoni/MG – 39800-016Telefone: (33) 3521.6747

Endereço eletrônico: [email protected]