3ª geração do Romantismo By: Elayne Farias!

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3ª GERAÇÃO DO ROMANTISMO

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3ª GERAÇÃO

DO

ROMANTISMO

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Apresentação:

• Dorian Júnior

• Elayne Farias

• Humberto Araújo

• Jeniffer Lucena

• Washington

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O que foi a 3ª geração?

• Seria a fase de transição para outra corrente

literária, o realismo, a qual denuncia os vícios

e males da sociedade, mesmo que o faça de

forma enfatizada e irônica, com o intuito de

pôr a descoberto realidades desconhecidas que

revelam fragilidades. A mulher era idealizada e

acessível.

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Características:

• Condoreirismo

• Romance e Poesia Social

• Erotismo

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Condoreirismo

Condoreirismo ou condorismo é uma parte de uma escola

literária da poesia brasileira, a terceira fase romântica, marcada pela

temática social e a defesa de idéias igualitárias. O nome da corrente,

condoreirismo, associa-se ao condor ou outras aves, como a águia, o

falcão e o albatroz, que foram tomadas como símbolo dessa geração

de poetas com preocupações sociais.

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Romance e Poesia Social

O romance social visa a denuncia de falhas ou

apontar problemas da sociedade. A preocupação do

romancista é fazer uma crítica imparcial a estes

problemas. Procura focalizar o conjunto social,

acompanhando as relações estabelecidas entre as

pessoas e o meio em que vivem. Vários "modos de

existência em sociedade" se configuram e desenha-

se um verdadeiro painel social.

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Navio Negreiro[...] Era um sonho dantesco... o tombadilho

Que das luzernas avermelha o brilho.Em sangue a se banhar.

Tinir de ferros... estalar de açoite...Legiões de homens negros como a noite,

Horrendos a dançar...

Negras mulheres, suspendendo às tetasMagras crianças, cujas bocas pretas

Rega o sangue das mães:Outras moças, mas nuas e espantadas,No turbilhão de espectros arrastadas,

Em ânsia e mágoa vãs! [...]Castro Alves

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Haiti

Caetano Veloso

Composição: Caetano Veloso e Gilberto Gil

Quando você for convidado pra subir no

adro

Da fundação casa de Jorge Amado

Pra ver do alto a fila de soldados, quase

todos pretos

Dando porrada na nuca de malandros pretos

De ladrões mulatos e outros quase brancos

Tratados como pretos

Só pra mostrar aos outros quase pretos

(E são quase todos pretos)

E aos quase brancos pobres como pretos

Como é que pretos, pobres e mulatos

E quase brancos quase pretos de tão pobres

são tratados

E não importa se os olhos do mundo inteiro

Possam estar por um momento voltados

para o largo

Onde os escravos eram castigados

E hoje um batuque um batuque

Com a pureza de meninos uniformizados de

escola secundária

Em dia de parada

E a grandeza épica de um povo em

formação

Nos atrai, nos deslumbra e estimula

Não importa nada:

Nem o traço do sobrado

Nem a lente do fantástico,

Nem o disco de Paul Simon

Ninguém, ninguém é cidadão

Se você for a festa do pelô, e se você não

for

Pense no Haiti, reze pelo Haiti

O Haiti é aqui

O Haiti não é aqui

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E na TV se você vir um deputado em

pânico mal dissimulado

Diante de qualquer, mas qualquer mesmo,

qualquer, qualquer

Plano de educação que pareça fácil

Que pareça fácil e rápido

E vá representar uma ameaça de

democratização

Do ensino do primeiro grau

E se esse mesmo deputado defender a

adoção da pena capital

E o venerável cardeal disser que vê tanto

espírito no feto

E nenhum no marginal

E se, ao furar o sinal, o velho sinal

vermelho habitual

Notar um homem mijando na esquina da

rua sobre um saco

Brilhante de lixo do Leblon

E quando ouvir o silêncio sorridente de São

Paulo

Diante da chacina

111 presos indefesos, mas presos são quase

todos pretos

Ou quase pretos, ou quase brancos quase

pretos de tão pobres

E pobres são como podres e todos sabem

como se tratam os pretos

E quando você for dar uma volta no Caribe

E quando for trepar sem camisinha

E apresentar sua participação inteligente no

bloqueio a Cuba

Pense no Haiti, reze pelo Haiti

O Haiti é aqui

O Haiti não é aqui.

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Beijo Eterno

...

Diz tua boca: "Vem!"Inda mais! diz a minha, a soluçar... Exclama

Todo o meu corpo que o teu corpo chama:"Morde também!"

Ai! morde! que doce é a dorQue me entra as carnes, e as tortura!

Beija mais! morde mais! que eu morra de ventura,

Morto por teu amor!...

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Principais

Autores

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Nascido em 14 de março, de 1847,

Antônio Frederico de Castro Alves veio a

se transformar em um grande escritor,

um dos maiores de nosso país, sobretudo

por sua poesia colocada à serviço do

povo, levantando sempre o grito pela

libertação dos escravos no Brasil e a

emancipação dos explorados.

No período em que viveu (1847-1871),

ainda existia a escravidão no Brasil. O

jovem baiano, simpático e gentil, apesar

de possuir gosto sofisticado para roupas e

de levar uma vida relativamente

confortável, foi capaz de compreender as

dificuldades dos negros escravizados.

Castro Alves

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Joaquim de Souza Andrade nasceu no

Maranhão em 9 de junho de 1833 e passou a

vida dividida entre o Brasil, a Europa e os

Estados Unidos. A originalidade e o caráter

inovador de sua poesia são as marcas

principais de sua obra poética, que ficou

esquecida durante décadas, sendo resgatada

somente em 1950 por um grupo de críticos

literários.

Essas características, aliadas a um lirismo

reflexivo, influência dos poetas alemães,

somadas ao fato de Sousândrade ter iniciado

sua produção artística no período que

corresponde à segunda geração Romântica,

dificultam o enquadramento de sua obra

dentro das gerações desse período.

No entanto, as suas preocupações sociais o

aproximam da terceira geração e a maioria

dos críticos classificam o poeta com

pertencente a geração condoreira. Sua

primeira obra foi "Harpas Selvagens" (1850),

porém, foi com "Guesa Errante", que não

chegou a ser terminada, que Sousândrade

conseguiu o Reconhecimento da critica.

Sousândrade

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Tobias Barreto

Foi um filósofo, poeta, crítico e jurista brasileiro e

fervoroso integrante da Escola do Recife. Foi o fundador

do condoreirismo brasileiro e patrono da cadeira 38

da Academia Brasileira de Letras.

Em 1861 seguiu para a Bahia com a intenção de

freqüentar um seminário mas, sem vocação firme,

desistiu de imediato. Sem ter prestado exames

preparatórios voltou à sua vila donde sairá com destino

a Pernambuco. Em 1854 e 1865 o jovem Tobias, para

sobreviver, deu aulas particulares de diversas matérias.

Na ocasião prestou concurso para a cadeira de latim no

Ginásio Pernambucano, sem conseguir, contudo, a

desejada nomeação.

Em 1867 disputou a vaga de Filosofia no referido

estabelecimento. Venceu o prélio em primeiro lugar, mas

é preterido mais uma vez por outro candidato.

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Aluísio, Tancredo Gonçalves

Belo Azevedo nasceu em São

Luís do Maranhão, em 1857.

Passa a viver definitivamente

no Rio, a partir de 1881, ano

em que foi publicado O

mulato, considerado nosso

primeiro romance naturalista.

Nesta obra analisa o problema

do mestiço (Raimundo) dentro

da sociedade brasileira.

Seu livro de estréia, no

entanto, foi Uma lágrima de

mulher (1880), de tendência

romântica. Integrado aos

grupos boêmios da época,

tentou sobreviver,

exclusivamente, de suas

possibilidades de escritor.

Ingressando na carreira

diplomática, serve em Vigo

(Espanha), Nápoles, Japão e

Buenos Aires, onde falece em

1913.

Aluísio Azevedo

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OBRAS

LITERÁRIAS

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“Amâncio fora muito mal educado pelo pai,

português antigo e austero, desses que

confundem o respeito com o terror (... ) Se

acaso algumas vezes se mostrava dócil e

amoroso, era sempre por conveniência:

habituou-se a fingir desde esse tempo.”

“Algumas lhe perguntavam brincando se ele

as queria para mulher, se queria 'ser seu

noivo'. Amâncio respondia que sim com um

arrepio. E daí a pouco ficavam as moças

muito surpreendidas quando o demônio do

menino lhes saltava ao colo e principiava a

beijar-lhes sofregamente o pescoço e os

cabelos ou a meter-lhes a língua pelos

ouvidos.”

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Os Miseráveis

• "Enquanto, por efeito de leis e costumes, houver proscrição

social, forçando a existência, em plena civilização, de

verdadeiros infernos, e desvirtuando, por humana

fatalidade,um destino por natureza divino; enquanto os três

problemas do século - a degradação do homem pelo

proletariado, a prostituição da mulher pela fome, e a atrofia da

criança pela ignorância - não forem resolvidos; enquanto

houver lugares onde seja possível a asfixia social; em outras

palavras, e de um ponto de vista mais amplo ainda, enquanto

sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este não

serão inúteis.“

Victor Hugo

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Referências

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Condoreirismo

• http://www.youtube.com/watch?v=NV6PsO_S

4AI

• http://www.youtube.com/watch?v=WHgLWek

PRaE

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Obrigado!