3ª série E. M. Sujeito e Predicado, Tipos de Sujeito, Funções Sintáticas do SE

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1 Atendimento Pedagógico 3ª série E. M. (Aula #3)

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Atendimento Pedagógico3ª série E. M. (Aula #3)

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Sujeito e Predicado

Sujeito: é o termo da oração que funciona como suporte de uma

afirmação feita através do predicado.

Predicado: é o termo da oração que, através de um verbo, projeta

alguma afirmação sobre o sujeito.

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Sujeito e Predicado

A pequena criança me contou a novidade com alegria no olhar.

Sujeito Predicado

Dormiram cedo os hóspedes do hotel.

Predicado Sujeito

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Tipos de Sujeito

Sujeito determinado: ocorre quando a terminação do verbo e o

contexto permitem:

Reconhecer que existe um elemento ao qual o predicado se refere.

Indicar quem é esse elemento.

A carrocinha levou meu cachorro.

Sujeito Predicado

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Tipos de Sujeito

O sujeito determinado pode ainda ser subclassificado como:

Sujeito determinado simples: aquele que tem apenas um núcleo.

A mãe levantou-se aborrecida.

Sujeito Predicado

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Tipos de Sujeito

Sujeito determinado composto: aquele que tem mais de um

núcleo.

Arroz e feijão são importantes para a alimentação.

Sujeito Predicado

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Tipos de Sujeito

O sujeito determinado pode não ocorrer explícito na oração. Pode ser chamado de:

Sujeito determinado implícito na desinência verbal.

Sujeito elíptico.

Sujeito oculto.

sujeito (Eu) implícito na desinência verbal

(Eu) Vou ao cinema na sessão das dez.

Sujeito Predicado

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Tipos de Sujeito

Sujeito inexistente: ocorre quando simplesmente não existe

elemento ao qual o predicado se refere.

(Ø) Choveu durante o dia.

Sujeito Predicado

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Tipos de Sujeito

Sujeito indeterminado: ocorre quando a terminação do verbo e o

contexto permitem reconhecer que:

Existe um elemento ao qual o predicado se refere, mas não é

possível identificar quem é, nem quantos são esses elementos.

? Chegaram da festa tarde demais.

Sujeito Predicado

? Precisa-se de balconista.

Sujeito Predicado

Verbo na 3ª pessoa do singular + SE (índice de indeterminação do sujeito).

Verbo na 3ª pessoa do plural.

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SE: função sintática

Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e

serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética.

Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica:

Fazem-se unhas. Unhas são feitas.

voz passiva sintética voz passiva analítica

Alugam-se casas e apartamentos. Casas e apartamentos são alugados.

voz passiva sintética voz passiva analítica

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SE: função sintática

Índice de Indeterminação do Sujeito: vem acompanhando um

verbo transitivo indireto, um verbo intransitivo (sem sujeito

claro), ou um verbo de ligação.

Serve para indicar que o Sujeito da Oração é indeterminado. A voz

é ativa. Neste caso, não é possível pôr a oração na voz passiva

analítica.

Necessita-se de voluntários para o hospital. VTI

Neste lugar se é tratado como um animal. VL

Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. VI

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Sujeito Inexistente

Também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.

1. Verbos indicando Fenômeno da Natureza

- Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.

2. Verbo haver no sentido de existir ou ocorrer

- Houve um grave acidente na avenida principal.

- Há pessoas que não valorizam a vida.

3. Verbo fazer indicando tempo ou clima

- Faz meses que não a vejo.

- Faz sempre frio nessa região do estado.

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Texto

É um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si,

formando um todo significativo capaz de produzir interação

comunicativa.

Capacidade de codificar e decodificar.

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Contexto

Um texto é constituído por diversas frases.

Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se

com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a

estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação

dá-se o nome de contexto.

Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que,

se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada

separadamente, poderá ter um significado diferente daquele

inicial.

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Intertexto

Comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas

a outros autores por meio de citações.

Esse tipo de recurso denomina-se intertexto.

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Interpretação de Texto

O primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a

identificação de sua ideia principal.

A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou

fundamentações; as argumentações, ou explicações, que

levem ao esclarecimento das questões apresentadas.

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Dicas de interpretação

1. O autor escreveu com uma intenção - tentar descobrir qual é ela é a chave.

2. Leia todo o texto uma primeira vez de forma despreocupada - assim você verá apenas os aspectos superficiais primeiro.

3. Na segunda leitura, observe os detalhes, visualize em sua mente o cenário, os personagens - quanto mais real for a leitura na sua mente, mais fácil será para interpretar o texto.

4. Duvide do(a) autor(a) - leia as entrelinhas, perceba o que o(a) autor(a) te diz sem escrever no texto.

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Dicas de interpretação

5. Não tenha medo de opinar – muitas vezes o aluno tem medo de dizer o que acha e a resposta provavelmente estaria correta se dissesse.

6. Visualize vários caminhos, várias opções e interpretações – cuide para não viajar muito na interpretação; veja os caminhos apontados pela escrita do(a) autor(a).

7. Leia quantas vezes achar que deve – não entendeu? Leia de novo. Nem todo dia estamos concentrados, e a rapidez na leitura vem com o hábito.

8. Seja curioso, investigue as palavras que circulam em seu meio.