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TEXTO BÍBLICO• Salmos 104:1-35

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DESTAQUE• “...Agora vamos fazer os seres humanos, que serão

como nós, que se parecerão conosco. Eles terão poder sobre os peixes, sobre as aves, sobre os animais domésticos e selvagens e sobre os animais que se arrastam pelo chão...” Gn 1:26

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DEVOCIONAL

• SEG.........................................Gn 1:1

• TER.........................................Gn 2:15

• QUA........................................Gn 3:18

• QUI..........................................Rm 8:22

• SEX.........................................Sl 24:1

• SAB.........................................Ap 21:1

• DOM........................................ 2 Pd 3:10,12

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OBJETIVOS• Conscientizá-los: Da degradação ambiental que o

planeta vem sofrendo.• Mostrar: O cuidado de Deus com o ambiente já no

Antigo Testamento.• Discutir: Sobre a questão do lixo no meio ambiente.

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ESTUDANDO A BÍBLIA• A QUESTÃO DO LIXO

• AS LEIS DE MOISÉS SOBRE A SAÚDE-VINDICADAS PELA CIÊNCIA MÉDICA.

• AS LEIS DE MOISÉS SOBRE A SAÚDE-VINDICADAS PELA CIÊNCIA MÉDICA.

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• (1) “Antigamente era dado ao Povo Judeu, o• conhecimento invulgar através do seu Profeta Moisés.• Rudolph Virchow, o pai da patologia moderna, disse:

Moisés foi o maior higienista que o Mundo já viu.

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• Dependendo do conhecimento revelado e sem ter qualquer equipa científica, Moisés ensinou na sua essência, quase todos os princípios da higiene praticada hoje’.

• Entre eles, estão a prevenção de doenças,desinfecção por fogo e água; controle da epidemia por meio de informar e isolar as doenças transmissíveis ou dos seus portadores, seguida de desinfecção de todos os seus pertences, possivelmente contaminados.

• A higiene pessoal era necessária e exigida a remoção de excrementos de maneira que o acampamento Judaico era tão limpo como uma cidade moderna.

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• (2) – Um estudo cuidadoso dos escritos de Moisés revela conceitos médicos e princípios de saúde, que eram muito mais avançados do que os que prevaleciam no seu tempo.

• Um exemplo disto e o seu entendimento moderno da função do sistema circulatório. Moisés escreveu:- “Porque a Vida da carne está no sangue…”. (Levítico 17:11).

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A HISTÓRIA DO LIXOA LIMPEZA URBANA ATRAVÉS DOS TEMPOS

• Alguns autores costumam iniciar suas discussões sobre lixo a partir da Idade Média, principalmente no período em que há um acentuado declínio das cidades na Europa. Esta posição deixa de lado interessantes e decisivas informações sobre importantes cidades da Antiguidade que têm uma contribuição significativa para se entender os princípios da limpeza urbana. Ur, Atenas, Tebas, Roma, entre outras, não podem ser esquecidas. Não se deve perder de vista que algumas delas alcançaram tamanho expressivo e que, certamente, precisavam desenvolver técnicas para cuidar do seu lixo e dejetos.

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• Ao falarmos em dejetos, temos que ter presente que estes se incorporavam às águas servidas (banhos, limpeza doméstica, etc.), e que o seu escoamento incluía, quase sempre, as águas de chuva.

• Em qualquer época, inúmeros fatores exercem influência sobre as características do lixo produzido e sobre a forma como se lida com eles: posição geográfica, clima, disponibilidade de água, tipo de solo, modo de produção, distribuição de riquezas, religião e a concepção de vida e morte.

• É importante dar a conhecer também que pessoas estavam diretamente vinculadas à execução e à administração deste trabalho, e sobretudo como eram vistas socialmente.

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• São séculos de práticas, atomizadas em aldeias e cidades que surgiram e desapareceram, ou se modificaram radicalmente no correr do tempo.

• São diversos povos e influências culturais em diferentes momentos de desenvolvimento e em variadas situações, como secas, guerras, calamidades e pestes.

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Os Sumérios

• Além de conhecer a irrigação, os sumérios desenvolveram cidades complexas, centradas nos templos, onde ficava a administração que organizava o seu abastecimento e desabastecimento.

• Os sacerdotes eram responsáveis pela água e a limpeza da cidade. Este é um fato que merece, desde já, ser destacado, na medida em que mostra que a questão do lixo e dos dejetos não deve ser vista sempre a partir de uma ótica negativa notadamente quanto a sua gestão.

• Conheciam toaletes e locais de banho nas casas. Canos de barro eram usados para escoamento de águas servidas, enviadas para canais maiores.

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Os assírios

• Os assírios, que sucedem os babilônios, desenvolveram também sistemas de canalização para captação de águas de chuva e servidas, utilizando tijolos queimados. Segundo indicações de Hösel, até mesmo pequenas casas tinham, no mínimo, uma pequena rina para a sua captação.

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• Nas escavações do palácio do rei Sargão (2048-30 a.C.) foram encontrados toaletes com assentos, e há indicações de que conheciam toaletes com água corrente para facilitar a limpeza.

• Por intermédio dos fenícios tais práticas alcançaram os gregos.

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Os egípcios• Desde 3000 a.C., desenvolveram-se, no Egito, sistemas

de irrigação para aproveitamento das águas das inundações do rio Nilo.

• Supõe-se que os sistemas de canais serviam não só para irrigação, mas também para coleta de águas servidas, e que eram mantidos por prisioneiros.

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Os israelitas• Pela decisiva influência na civilização ocidental cristã, é

importante olhar a questão do lixo e dos dejetos entre os israelitas.

• Enquanto nômades, havia entre eles regras para a manutenção da limpeza dos acampamentos.

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• Indica-se, aqui, o sempre citado texto de Deuteronômio 23:13-15:

• “...Deverás prover um lugar fora do acampamento para as tuas necessidades. Junto com teu equipamento tenhas também uma pá. Quando saíres para fazer as tuas necessidades, cava com ela, e, ao terminar, cobre as fezes. Pois Iahweh, teu Deus, anda pelo acampamento para te proteger e para entregar-te os inimigos. Portanto, teu acampamento deve ser santo, para que Iahweh não veja em ti algo de inconveniente e te volte as costas...”

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• Com o desenvolvimento da vida urbana entre os israelitas, certamente as coisas se tornaram mais complexas.

• Canais para o escoamento de águas de chuva ou de águas servidas foram construídos pouco a pouco em Jerusalém, edificados em parte sobre rochedos, e serviam para irrigar os campos situados abaixo.

• É significativo destacar que na velha Jerusalém o rei Josias transformou em local impuro uma área ao sul da cidade (o vale do Geena), onde se prestou culto ao deus Moloque.

• Ali passou a ser queimado o lixo da cidade e eram lançados também cadáveres.

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Os gregos• Na antiga Grécia a canalização de água e a captação de

águas servidas eram conhecidas. • Há indicações de que no palácio de Minos, em Cnossos,

existia toilete com água corrente para levar os dejetos.

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• Em muitas casas não ligadas à canalização as águas servidas eram conduzidas para os jardins ou ruas.

• Locais de banho público eram ligados aos canais. Há evidência de canalização em Mileto, Olímpia, Samos e Alexandria.

• Em Pérgamo existiam toiletes públicos. • Epaminondas de Tebas (ca. 418-362 a.C.), grande

estrategista militar, foi o mais famoso chefe de limpeza pública da Antiguidade.

• Transformou sua cidade na mais limpa da Grécia, dignificando o cargo de encarregado da limpeza. Lá pelos anos 320 a.C.21, Atenas contava com deliberações sobre limpeza pública.

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Os romanos

• Citando inúmeros autores, John Bourke nos informa que os romanos teriam vá- rios deuses ligados a aspectos escatológicos: Stercus, Crépitus e Cloacina (deusa, das mais antigas, dos canais de escoamento, latrinas e cloacas).

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• Apesar do sistema romano de limpeza pública ter sido construído paulatinamente, o período de maior interesse é sem dúvida o dos imperadores, quando Roma mudou rumo seguindo o modelo social dos gregos na sua estrutura.

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A DEVASTAÇÃO DO PLANETA

• O gemido da criação: • Exatamente neste momento está ocorrendo uma tragédia que

afeta a todos nós: a contínua e implacável devastação da natureza em todo o mundo na forma de eliminação de florestas e ecossistemas, poluição da água e do ar, chuva ácida, destruição da camada de ozônio, aquecimento global e outras agressões ao meio-ambiente.

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• É certo que o meio-ambiente sempre sofreu violências ao longo da história do planeta Terra, mas quase todas foram resultantes de causas naturais, espontâneas.

• A diferença é que nos últimos séculos são os próprios seres humanos que têm agredido de maneira crescente o seu precioso e frágil habitat.

• Diante disso, é lícito indagar: • Esses problemas devem preocupar os cristãos? O que a

fé cristã tem a dizer sobre a questão ecológica?

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I - A teologia da criação• O ponto de partida de qualquer discussão cristã sobre

ecologia deve ser o conceito bíblico de Deus como Criador.

• De acordo com Gênesis 1, o universo como um todo, e em especial a terra, agraciada com o maravilhoso dom da vida, é obra das sábias e poderosas mãos de Deus (ver Sl 136.3-9; Pv 8.22-31).

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• A natureza, em toda a sua complexidade e beleza, testifica sobre a grandeza e a bondade do Criador (Dt 33.13-16; Sl 104.10-24,27-30).

• São muitas as passagens bíblicas, algumas de grande sublimidade poética, que visam inculcar nas pessoas uma atitude de respeito e admiração pelos encantos do mundo natural (Jó 40.15-19; Sl 65.9-13; 147.7-9,15-18; 148.1-10; Ct 2.11-13; At 14.17).

• Nos seus ensinos, Jesus fez muitas referências à natureza para exemplificar o cuidado providente de Deus (Mt 6.26,28; 13.31-32; Lc 12.6).

• Nos anúncios proféticos do novo tempo que Deus irá criar, as referências ao mundo natural ocupam um lugar de grande destaque (Is 11.6-8; Ez 47.7,12; Ap 22.1-2).

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• Ainda que Deus tenha feito o ser humano como o coroamento da sua obra criadora, ele não lhe conferiu o direito de abusar da terra e de seus recursos.

• Fica implícita em toda a Escritura a responsabilidade humana de cuidar e guardar do “jardim do Senhor” (Gn 2.15).

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II - Avaliando as causas

• Ao se considerar as causas da crise ecológica, um dos fatores que agravam esse fenômeno é o aumento desordenado da população, principalmente nos países pobres do hemisfério sul.

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• Quanto mais gente existe no mundo, mais o ambiente sofre impactos, e quanto mais isso ocorre um maior número de pessoas é afetado.

• Cria-se um círculo vicioso difícil de romper. • O caso mais preocupante é a contínua diminuição das

reservas de água potável em âmbito mundial. • Muitas violações do equilíbrio ambiental têm origens

bem pouco defensáveis: ganância, insensibilidade, falta de espírito coletivo, desrespeito às leis (ver Is 24.4-6; Os 4.3).

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• Isso fica muito claro no que acontece no Brasil, com a derrubada e queima ilegal de florestas (principalmente na Amazônia); poluição da água com mercúrio e agrotóxicos; erosão do solo e assoreamento de rios, contrabando de animais exóticos e espécies ameaçadas; extração, caça e pesca ilegal em reservas; construções clandestinas em áreas de preservação permanente, e tantos outros males.

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• Para que se resolva esse grave problema, é preciso que haja uma profunda transformação cultural, com a geração de novos valores.

• Os cristãos têm muito a contribuir nessa área.

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• Há aqueles que tentam justificar as agressões ambientais dizendo que são necessárias para o desenvolvimento do país, geram empregos e impostos, e contribuem para a melhoria do padrão de vida das populações locais.

• Esses argumentos são falaciosos. • Quanto aos primeiros, os prejuízos para o país a longo

prazo são maiores que os benefícios; quanto ao último, quem visita as áreas devastadas da Amazônia e de outras regiões sabe que o uso intensivo dos recursos naturais não eliminou a pobreza e a exclusão social.

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III - Propondo soluções • O primeiro conceito-chave é educação, conscientização.• A partir das suas convicções sobre Deus como Criador e

sobre a importância e o valor da criação, os cristãos devem eles próprios aprender a respeitar a natureza, transmitir essa atitude a outras pessoas e apoiar as instituições idôneas que realizam esse trabalho.

• Não se trata de utilizar ou não os recursos naturais, mas de utilizá-los de modo criterioso, responsável, que leva em conta não somente as necessidades atuais e imediatas, mas as futuras gerações.

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• É o chamado desenvolvimento sustentável, que ao mesmo tempo em que utiliza, também preserva e protege os recursos para que não se esgotem, principalmente no aspecto da biodiversidade.

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• Outra linha de ação é a pressão política, ou seja, a mobilização de forças e atuação junto ao governo, empresas, bancos e imprensa para mostrar-lhes que a preservação ambiental é coisa séria, vital e decisiva.

• Há alguns anos, certas companhias vendiam atum enlatado nos Estados Unidos para cuja captura eram utilizadas grandes redes que matavam golfinhos, tartarugas e outros animais marinhos.

• As pessoas, inclusive muitos cristãos, fizeram um boicote contra esses produtos como forma de pressão sobre os fabricantes, até que estes fizessem mudanças nos seus processos de pesca.

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• Se os cristãos e outros grupos forem mais incisivos em seus protestos, os governantes irão levar mais a sério a sua missão de disciplinar a utilização dos recursos naturais, ao invés de tomar medidas paliativas que apenas adiam por algum tempo o seu esgotamento final.

• Por último, há que lembrar sempre que a questão ambiental nunca deve ser divorciada da questão social, da eliminação das terríveis desigualdades que caracterizam o Brasil e outras nações.