3º trimestre 2015 juvenis lição 12

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TEXTO• “...Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na

verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus...”João 3:3

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LEITURA DIÁRIA• SEG – (Jo 3:3) Nascer de novo para ver.

• TER – (Gl 6:15) A coisa mais importante.

• QUA – (2 Co 5:17) O “velho” morreu.

• QUI – (Cl 3:10; Ef 4:24) Roupa nova.

• SEX – (Sl 7:12) O perigo.

• SAB – (Lm 5:21) Só Deus transforma.

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSETito 3: 4-8

• Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,

• Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,

• Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador;

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• Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.

• Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.

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INTRODUÇÃO• A palavra regeneração vem de: Hanagenao (grego), 2

vezes, regenerar, fazer nascer de novo. • Genao (grego), nascer, ser gerado, renascido de cima.• Paligenesia (grego), 2 vezes, regeneração, novo

nascimento (Mt 19.23; Tt 3.5). • Apokuéo (grego), 2 vezes, dar a luz, gerar.• A regeneração é uma mudança radical, operada pelo

Espírito Santo na alma humana ou na própria pessoa, por meio do Evangelho, e na qual a disposição moral do homem se torna semelhante a de Deus, tornando-se o homem unido com Jesus Cristo.

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1 – REGENERAÇÃO UM VISLUMBRE • O testemunho bíblico mais importante da

regeneração está demonstrado no diálogo que Jesus Cristo teve com Nicodemos (João 3).

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• Paulo nos ensina a necessidade da regeneração devido ao homem natural ser morto em seus delitos e pecados e que o homem regenerado é vivificado por Jesus Cristo (Ef 2.1-3; 2Co 5.17).

• As Escrituras afirmam a necessidade da regeneração (Jo 3.3; 1Co 2.14; Gl 6.15; Jr 13.23; Rm 3.11; Ef 2.3,4).

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• Verifica-se que a regeneração é uma mudança muito mais profunda do que o arrependimento, isto é visto na mudança radical de consciência na parte do homem que este sente-se como que se tivesse uma nova consciência.

• Há também uma mudança radical em relação a vontade do homem, pois este deixa de fazer a sua vontade para então fazer a vontade de Deus.

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• Podemos definir regeneração da seguinte maneira: Regeneração é um ato  de Deus pelo qual ele nos concede nova vida espiritual.

• Isso é às vezes chamado “nascer de novo” (na linguagem de João 3.3-8).

• Mas na obra de regeneração não desempenhamos papel algum.

• Ao contrário, é uma obra exclusivamente de Deus.• Vemos isso, por exemplo, quando João fala a respeito

daqueles a quem Cristo deu poder de se tornarem filhos de Deus eles “não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1.13).

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• Aqui João especifica que os filhos de Deus são os que “nasceram de Deus” e que nossa vontade humana (“a vontade do homem”) não realiza esse tipo de nascimento.

• O fato de que somos passivos na regeneração fica evidente quando as Escrituras referem-se a ela como “nascer” ou “nascer de novo” (cf. Tg 1.18; IPe 1.3;Jo 3.3-8).

• Não escolhemos nos tomar fisicamente vivos e também não escolhemos nascer - é algo que nos aconteceu; semelhantemente, essas analogias nas Escrituras dão a entender que somos inteiramente passivos na regeneração.

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• Este assunto não é apresentado de forma muito proeminente no AT, embora possa ser visto em passagens como Isaías 57.15 e Salmo 51.10.

• No entanto, pode ser inferido a partir das passagens que falam de uma regeneração nacional.

• Passagens que falam da salvação de todo Israel por ocasião da segunda vinda de Cristo, indicam a regeneração dos israelitas sobreviventes (Jr 24.7; 31.3l,; 32.38.; Ez 11.19; 36.24-27; 37.14; Rm 11.26). Zacarias 12.10-14 e 13.6 refere-se ao arrependimento de indivíduos judeus.

Aspecto da Regeneração

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• No NT, o termo paungenesia é usado em relação à restauração escatológica (Mt 19.28) de todas as coisas. Em Tito, na única outra vez em que a palavra é usada, ela se refere à salvação do indivíduo (Tt 3.5).

• Outras expressões do NT sâo usadas para a mesma verdade, mas todas têm em comum a idéia de uma mudança dramática semelhante, e denominada novo nascimento.

• O novo nascimento significa renascer ou nascer do alto (Jo 3.3; 1 Pe 1.23), ser nascido de Deus (Jo 1.13), ser gerado por Deus (1 Pe 1.3), ser vivificado (Ef 2.5; Cl 2.13). Esta renovação ocorre pelo poder do Espírito Santo (Jo 3.5; Tt 3.5) e faz do homem uma nova criatura (q.v.; 2 Co 5.17; Ef 2.5; 4.24). 

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• A justificação muda o relacionamento do crente com Deus.

• A regeneração afeta sua natureza moral e espiritual e a transforma.

• A justificação remove sua culpa; a regeneração, sua atrofia espiritual, de forma que ele passa da morte espiritual paia a vida espiritual.

• A justificação traz o perdão dos pecados; a regeneração, a renovação da vida espiritual para que o indivíduo possa atuar como um rilho de Deus.

A regeneração deve ser distinguida da justificação.

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II. REQUISITOS DA REGENERAÇÃO

A Compaixão De Deus

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A Compaixão De Deus

• Essa obra soberana de Deus na regeneração também foi predita na profecia de Ezequiel.

• Por meio dele Deus prometeu que haveria um tempo no futuro quando ele daria nova vida espiritual a seu povo:

• (Ez 36.26-27) “...Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne.

• Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis...”

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• Quando Jesus fala de ser “nascido do Espírito” (Jo 3.8), ele indica que é especialmente Deus Espírito Santo quem produz a regeneração.

• Porém, outros versículos indicam também o envolvimento de Deus Pai na regeneração: Paulo especifica que é Deus quem “nos deu vida juntamente com Cristo” (Ef 2.5; cf. Cl 2.13).

• Também Tiago diz que é o “Pai das luzes” quem nos deu o novo nascimento: “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas” (Tg 1.17-18).

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• Finalmente Pedro diz que Deus “segundo a sua abundante misericórdia, tem nos dado um novo nascimento [...] através da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (IPe 1.3, tradução do autor).

• Podemos concluir que ambos - Deus Pai e Deus Espírito Santo - produzem a regeneração.

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III. O ATO DA REGENERAÇÃO• Sabemos que de algum modo nós, que estivemos

espiritualmente mortos (Ef 2.1), fomos vivificados por Deus e num sentido muito verdadeiro “nascemos de novo” (Jo 3.3, 7; Ef 2.5; Cl 2.13).

• Mas não entendemos como isso ocorre ou o que exatamente Deus faz para nos dar essa nova vida espiritual.

• Jesus diz: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito” (Jo 3.8).

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• Regeneração é o ato divino que concede ao penitente que crê uma vida nova e mais elevada mediante união pessoal com Cristo.

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(a) Nascimento. • Deus o pai é quem "gerou", e o crente é "nascido" de

Deus (1 João 5:1), "nascido do Espírito" (João 3:8), "nascido do alto" (tradução literal de João 3:3,7).

• Esses termos referem-se ao ato da graça criadora que faz do crente um filho de Deus.

O Novo Testamento assim descreve a regeneração:

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(b) Purificação. • Deus nos salvou pela "lavagem" (literalmente, lavatório

ou banho) da regeneração". • (Tito 3:5.) A alma foi lavada completamente das

imundícias da vida de outrora, recebendo novidade de vida, experiência simbolicamente expressa no ato de batismo.

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(c) Vivificação. • Somos salvos não somente pela "lavagem da

regeneração", nas também pela "renovação do Espírito Santo" (Tito 3:5.

• Vide também Col. 3:10; Rom. 12:2; Ef. 4:23; Sal. 51:10).• A essência da regeneração é uma nova vida concedida

por Deus Pai, mediante Jesus Cristo e pela operação do Espírito Santo.

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(d) Criação. • Aquele que criou o homem no princípio e soprou em

suas narinas o fôlego de vida, o recria pela operação do seu Espírito Santo.

• (2 Co. 5:17;Ef. 2:10; Gl. 6:15; Ef. 4:24; vide Gên. 2:7). • O resultado prático é uma transformação radical da

pessoa em sua natureza, seu caráter, desejos e propósitos.

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(e) Ressurreição. • (Rom. 6:4,5; Col. 2:13; 3:1; Ef 2:5, 6). • Como Deus vivificou o barro inanimado e o fez vivo para

com o mundo físico, assim ele vivifica a alma em seus pecados e a faz viva para as realidades do mundo espiritual.

• Esse ato de ressurreição espiritual é simbolizado pelo batismo nas águas.

• A regeneração é "a grande mudança que Deus opera na alma quando a vivifica; quando ele a levanta da morte do pecado para a vida de justiça".

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Efeitos da regeneração.

• Podemos agrupá-los sob três tópicos: posicionais (adoção); espirituais (união com Deus); práticos (a vida de justiça).

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• Quando a pessoa passa pela transformação espiritual conhecida como regeneração, torna-se filho de Deus e beneficiário de todos os privilégios dessa filiação.

• Assim escreve o Dr. William Evans: "Pela adoção, o crente, que já é filho de Deus, recebe o lugar de filho adulto; dessa forma o menino torna-se filho, o filho menor torna-se adulto." (Gál. 4:1-7).

• A palavra "adoção" significa literalmente: "dar a posição de filhos" e refere-se, no uso comum, ao homem que toma para seu lar crianças que não são as suas pelo nascimento.

a) Posicionais.

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• Quanto à doutrina, devemos distinguir entre adoção e regeneração: o primeiro é um termo legal que indica conceder o privilégio de filiação a um que não é membro da família; o segundo significa a transformação espiritual que toma a pessoa filho de Deus e participante da natureza divina.

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• Contudo, na própria experiência, é difícil separar os dois, visto que a regeneração e a adoção representam a dupla experiência da filiação.

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• No Novo Testamento a filiação comum é, às vezes, definida pelo termo "filhos" ("uioi"— no grego), termo que originou a palavra "adoção"; outras vezes é definida pela palavra "tekna", no grego, também traduzida por "filhos", que significa literalmente "os gerados", significando a regeneração.

• As duas idéias são distintas e ao mesmo tempo combinadas nas seguintes passagens: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder (implicando adoção) de serem feitos filhos de Deus... os quais... nasceram... de Deus" (João 1:12,13).

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• "Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados (implicando adoção) filhos de Deus (a palavra que significa "gerados" de Deus)" (1 João 3:1).

• Em Rom. 8:15,16 as duas idéias se entrelaçam: "Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos Abba, Pai.

• O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus."

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• Devido à sua natureza, a regeneração envolve união espiritual com Deus e com Cristo mediante o Espírito Santo; e essa união espiritual envolve habitação divina (2 Cor. 6:16-18; Gál. 2:20; 4:5,6; 1 João 3:24; 4:13.)

• Essa união resulta em um novo tipo de vida e de caráter, descrito de várias maneiras; novidade de vida (Rm. 6:4); um novo coração (Ez. 36:26); um novo espírito (Ez. 11:19); um novo homem (Efés. 4:24); participantes da natureza divina (2 Ped. 1:4).

(b) Espirituais.

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CONCLUSÃO

• A entrevista de nosso Senhor com Nicodemos (João 3) proporciona um excelente fundo histórico para o estudo deste tópico.

• As primeiras palavras de Nicodemos revelam uma série de emoções provenientes do seu coração.

• A declaração abrupta de Jesus no verso 3, que parece ser uma repentina mudança do assunto, explica-se pelo fato de Jesus estar respondendo ao coração de Nicodemos e não às palavras de sua interrogação.

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1) Fome espiritual. • Se esse chefe judaico tivesse expressado o desejo de

sua alma, talvez teria dito: "Estou cansado do ritualismo morto da sinagoga vou lá mas volto para casa com a mesma fome com que saí. Infelizmente, a glória divina afastou-se de Israel; não há visão e o povo perece.

• Mestre, a minh'alma suspira pela realidade! Pouco conheço de tua pessoa, mas tuas palavras tocaram-me o coração. Teus milagres convenceram-me de que és Mestre vindo de Deus. Gostaria de te acompanhar.

As primeiras palavras de Nicodemos revelam.

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2) Faltou a Nicodemos profunda convicção.• Sentiu a sua necessidade, mas necessidade dum

instrutor e não dum Salvador. • Tal qual a mulher samaritana, ele queria a água da vida

(João 4:15), mas, como aquela, Nicodemos teve de compreender que era pecador, que precisava de purificação e transformação. (João 4:16-18.)

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• 3) Nota-se nas suas palavras um rasto de auto-complacência.

• Coisa muito natural num homem de sua idade e posição.

• Ele diria a Jesus: "Creio que foste enviado a restaurar o reino de Israel, e vim dar-te alguns conselhos quanto aos planos para conseguir esse objetivo.“

• Provavelmente ele supôs que sendo• israelita e filho de Abraão, essas qualificações seriam

suficientes para o tornarem membro do reino de Deus.

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• "Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus."

• Parafraseando essa passagem, Jesus diria: "Nicodemos, tu não podes unir-te à minha companhia como se te unisses a uma organização.

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• O pertencer à minha companhia não depende da qualidade de tua vida; minha causa não é outra senão aquela do reino de Deus, e tu não podes entrar nesse reino sem experimentar uma transformação espiritual.

• O reino de Deus é muito diferente do que estás pensando, e o modo de estabelecê-lo e de juntar seus súditos é muito diferente do meio de que estás cogitando."

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• Jesus apontou a necessidade mais profunda e universal de todos os homens — uma mudança radical e completa da natureza e caráter do homem em sua totalidade.

• Toda a natureza do homem ficou deformada pelo pecado, a herança da queda; essa deformação moral reflete-se em sua conduta e em todas as suas relações.  

• Antes que o homem possa ter uma vida que agrade a Deus, seja no presente ou na eternidade, sua natureza precisa passar por uma transformação tão radical, que seja realmente um segundo nascimento.

• O homem não pode transformar-se a si mesmo; essa transformação terá que vir de cima.