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PONTOS A ANALISAR

� Introdução

�O ciclo de vida do investidor

�O processo de gestão de activos

� Conclusões

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Ricardo Valente 3

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INTRODUÇÃO• a teoria financeira assume:

• que grande parte dos investidores, se não todos, são avessos aorisco;

• deste modo, para que assumam mais riscos é necessário “oferecer-

lhes” maiores retornos esperados;

• inversamente, se os investidores pretendem maiores retornos

esperados, têm que aceitar um maior nível de risco

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CICLO DE VIDA DO INVESTIDOR

� A forma como um investidor estrutura os seus

planos de investimento deve estar relacionado

com:

� a sua idade;

� a sua situação financeira;

� os seus planos futuros;

� o seu grau de aversão ao risco;

� as suas necessidades.

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CICLO DE VIDA DO INVESTIDOR

� Fases na ciclo de vida do investidor:

� fase da acumulação (até 35 anos): procuraminvestimentos com risco elevado por forma a obteremretornos acima da média.

� fase da consolidação (entre 35 e 65 anos): têmhorizontes de investimento ainda de LP maspreocupam-se já com a preservação do capitalacumulado;

� fase da despesa (após 65 anos): têm já horizontes deinvestimento de mais curto prazo. Privilegiam o grau deliquidez dos investimentos e a sua segurança em termosde capital investido.

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O PROCESSO DE GESTÃO DE ACTIVOS

� o processo de gestão de activos passa por 4etapas:

� definição da política de investimentos

� construir a carteira/portfólio de activos

� efectuar a análise (financeira e/ou técnica) dos activosfinanceiros

� rever periodicamente a carteira de activos

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1. POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

� A definição da política de investimento cabe aoinvestidor;

� O investidor deve aqui definir:

� Objectivos de investimento em termos de risco/retorno;

� Necessidades de liquidez;

� Horizonte temporal do investimento;

� Enquadramento em termos fiscais.

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1. POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

� esta etapa passa fundamentalmente poridentificar os objectivos de investimento docliente, particularmente no que concerne à suaatitude relativamente ao “trade-off” risco/retornoesperado;

� construção da curva de indiferença do cliente: naprática tal é feito de forma indirecta através daestimação do nível de tolerância ao risco porparte do cliente.

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1. POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

� deste modo, é solicitado ao cliente que identifique a

combinação risco/retorno que lhe é mais desejável

através da escolha de uma dada combinação de um

activo com risco e de um activo sem risco;

r

σ

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1. POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

� Esta análise diz-nos que o cliente está disposto aaceitar mais “x” unidades de variância em ordem areceber um retorno esperado extra de 1%.

� Como é natural quanto mais conservador o cliente menor

será o grau de tolerância ao risco por parte desse

cliente,ou seja, mais retorno por unidade de risco o

investidor exigirá.

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1. POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

� Exemplo de alocação por perfil de risco por parte da

Merril Lynch:

Investidor Acções Obrigações Liquidez

Conservative for Income 30% 60% 10%

Conservative for Growth 60% 30% 10%

Moderate Risk 50% 40% 10%

Aggressive Risk 60% 40% 0%

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2. “ASSET ALLOCATION”

� O gestor de activos deve estudar as actuais

condições económicas, sociais e políticas e as

suas implicações em termos de mercados

financeiros;

� O gestor deve ainda ter a capacidade de antecipar

as tendências futuras e colocar o portólio bem

posicionado para tirar partido dessas tendências.

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2. “ASSET ALLOCATION”

� A seguir o gestor de activos define qual a

percentagem da carteira que afecta a cada uma

das classes de activos;

� tal é efectuado a partir da análise do retorno,

desvio-padrão e covariância entre as várias

classes de activos.

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2. “ASSET ALLOCATION”� alocação estratégica: refere-se à divisão dos fundos a

gerir a partir de expectativas de longo prazo (define aestrutura da carteira);

� alocação táctica: refere-se à divisão dos fundos numdado momento particular, reflectindo as condiçõesactuais de mercado.

� Market timing: a única decisão consiste na alteração da% entre activos com risco e sem risco, a partir da análisedo risco/retorno do portfólio face ao retrono de um activosem risco.

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3. ANÁLISE DE TÍTULOS

� gestão passiva:� mercados são eficientes;

� decisões são consistentes com a aceitação dos retornos

médios e das variância médias esperadas do mercado;

� não tentam “bater” o mercado.

� gestão activa:� mercados não são eficientes;

� tentam encontrar no mercado activos sub(sobre)avaliados.

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3. ANÁLISE DE TÍTULOS

� Análise fundamental:

� “top-down”

� “bottom-up”

� Análise técnica

� Análise de Sentimento

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4. REVISÃO DA CARTEIRA

� ao longo do tempo a carteira definida pode deixar de ser

a óptima dado que:

� a atitude do cliente perante o binómio risco/retorno se alterou;

� as previsões do gestor alteraram-se (mais usual).

� é necessário analisar custos/benefícios esperados desta

revisão da carteira de investimentos

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4. REVISÃO DA CARTEIRA

� o método tradicional de venda de parte dos activos para

recompra de outros implica custos relativamente

importantes (comissões de corretagem, “bid-ask

spread”; impacto no preço (risco liquidez));

� utilização de instrumentos que permitem transaccionar

classes de activos e não activos em particular:

� swaps

� futuros sobre índices

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Sites a Consultar� www.mfea.com

� www.asec.org

� www.cccsedu.org

� www.icpf.org

� www.cfp-board.org

� www.napfa.org

� www.apaf.org.pt

� www.aimr.org

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CONCLUSÕES

� A definição de um plano de investimentos é

fundamental antes de se iniciar qualquer

investimento financeiro;

� A alocação dos investimentos entre as diferentes

classes de activos determina em grande medida

os retornos a longo prazo.