4. Método Propostojulio/ana-cap-4-5-6-7.pdf · como deve ser construída a ontologia do UdI....
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4. Mtodo Proposto
O objetivo deste captulo apresentar e descrever os passos do mtodo
proposto para integrar o conhecimento obtido pelo modelo de processo de
negcio, e pela ontologia do UdI, com intuito de facilitar a fase de elicitao de
requisitos. Este mtodo tem como objetivo principal auxiliar o engenheiro de
requisitos na tarefa de elicitar requisitos mais aderentes ao negcio da
organizao e, desta forma, prover melhores artefatos para o desenvolvimento
de sistemas de informao mais eficientes e que atendam s necessidades da
empresa.
O mtodo divido em cinco fases, que so apresentadas
respectivamente nas sees 4.1, 4.2, 4.3, 4.4 e 4.5 deste captulo. So elas:
Conhecendo o UdI, Produzindo o conhecimento, Integrando o conhecimento e
Exibindo o conhecimento integrado e Verificao entre modelos gerados.
4.1.Conhecendo o UdI
Esta a primeira fase do mtodo, na qual o engenheiro de requisitos tem
seu primeiro contato com o UdI; quando comea a construir seu entendimento
sobre o UdI da aplicao e a perceber as necessidades da organizao. Nesta
fase, o engenheiro consulta as fontes de informaes do UdI, como documentos,
pessoas da organizao responsveis por reas chaves, sistemas existentes na
organizao, entre outros.
Por esta ser uma fase de contato inicial, necessria para o entrosamento
do engenheiro no UdI, no possui passos determinados a serem seguidos. O
engenheiro de requisitos deve realizar estes primeiros contatos da maneira que
julgar mais adequada para obteno de um breve conhecimento sobre o
Universo de Informaes.
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4.2. Produzindo o Conhecimento
Esta a segunda fase do mtodo, onde apresentado como o
conhecimento do modelo de processo de negcio e da ontologia pode ser
produzido para servir de insumo para a terceira fase do mtodo, na qual estes
conhecimentos sero integrados. Para isso, mostraremos, na subseo 4.2.1, as
maneiras utilizadas para obteno do conhecimento e em quais situaes devem
ser aplicadas. Na subseo 4.2.2, exibiremos alguns itens que auxiliam na
construo estruturada dos modelos. Na subseo 4.2.3, mostraremos como
deve ser construdo o modelo de processo de negcio e, na subseo 4.2.4,
como deve ser construda a ontologia do UdI. Finalmente, na subseo 4.2.5,
exibiremos como realizar a validao dos modelos construdos.
4.2.1.Formas de Obteno do Conhecimento
A proposta deste trabalho integrar, atravs de um mtodo, os
conhecimentos obtidos do modelo de processo de negcio e da ontologia,
visando facilitar a elicitao de requisitos. Para atingir este objetivo, temos que
obter estes conhecimentos. Esta obteno pode ser feita de trs formas:
1. Criando os conhecimentos, ou seja, criando os modelos de onde
provem estes conhecimentos.
Neste caso, produziremos os modelos de processo e de ontologia para
utilizarmos como fonte de conhecimento para o mtodo proposto.
2. Utilizando modelos j desenvolvidos.
Neste caso, devemos verificar os modelos existentes e definir se os
mesmos podem ser utilizados como fonte de conhecimento, ou seja, se
so equivalentes ao modelo de processo e de ontologia necessrios para
o mtodo proposto.
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3. Evoluindo modelos j desenvolvidos.
Neste caso, devemos verificar os modelos existentes e definir as partes
destes modelos que podem ser utilizados como fonte de conhecimento,
ou seja, que modelos ou partes de modelos podero ser evoludos para
se tornarem equivalentes ao modelo de processo e de ontologia
necessrios para o mtodo proposto.
Para as organizaes que no possuem o mapeamento de seus processos
e/ou a especificao formal do seu UdI (ontologia), ser necessrio constru-los.
Portanto, a forma mais indicada a primeira.
importante notar que, aps esta construo, se faz necessria uma
contnua atualizao dos modelos, em paralelo s modificaes que ocorrem no
UdI do negcio, para que em futuras utilizaes eles estejam aderentes ao
negcio.
Para organizaes que j construram seus modelos de processo e
ontologia, a segunda e a terceira forma so as mais adequadas. A deciso
depende da avaliao dos modelos que as organizaes possuem. Se forem
modelos compatveis com os necessrios execuo do mtodo, a segunda
forma a mais adequada; caso os modelos no sejam compatveis e necessitem
de uma evoluo para se compatibilizarem com os utilizados no mtodo, ento a
terceira forma a mais indicada. Mas vale salientar que de extrema
importncia verificar o controle de atualizao dos modelos, para evitar extrair
conhecimentos que no esto aderentes ao negcio.
Neste trabalho, utilizaremos a primeira forma para obteno dos
conhecimentos, a fim de auxiliar as organizaes que no possuem seus
processos e ontologias modeladas.
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4.2.2. Iniciando a Construo dos Modelos
Para uma construo estruturada dos modelos de processo e de
ontologia necessrio estabelecer, para cada modelo, os quatro itens listados
abaixo:
O mtodo: responsvel por estabelecer a seqncia de
passos necessria para o levantamento e modelagem das
informaes.
O meta-modelo: responsvel por definir as informaes
que deve ser modeladas.
A linguagem e sua notao: responsvel por definir a
forma de comunicao das informaes modeladas, os
smbolos e regras para represent-las.
A ferramenta: responsvel por dar apoio para
documentao das informaes.
Definimos estes itens como partes de uma construo estruturada do
modelo. Porque, seguindo estes itens, somos direcionados na construo do
modelo, afinal temos um guia para constru-lo (mtodo), um conjunto de
informaes que deve ser modelada (meta-modelo), uma linguagem na qual
podemos represent-lo (linguagem e notao) e um apoio para document-lo
(ferramentas).
4.2.3. Construo do Modelo de Processo
Para o desenvolvimento do Modelo do Processo de Negcio, conforme
explicitado na seo anterior, necessrio utilizarmos um mtodo, ou seja, o
passo-a-passo que conduz a atingir o objetivo de produzir um modelo de
negcio. Para tal, utilizaremos uma simplificao do mtodo de modelagem de
processo de negcio de [Sharp 00], selecionado no capitulo 2. Este mtodo
sofreu uma simplificao, pois o mesmo se estende at a criao de casos de
uso para o sistema, mas no objetivo desta modelagem derivar os casos de
uso; nosso objetivo conhecer o processo de negcio de uma organizao. Por
isso, fez-se necessria a simplificao do mtodo.
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Os passos do mtodo simplificado, utilizado na modelagem de processos
[Sharp 00], esto descritos abaixo:
1. Emoldurar o Processo
Identificar o conjunto de processos, que inclui tanto os
processos-alvo, que so o foco da modelagem, quanto
os processos que os rodeiam. Esta atividade ajuda a
clarificar os processos que esto dentro e fora do
escopo da modelagem.
Identificar os processos-alvo e seus limites (nome
evento iniciados, atores, resultados, entre outros)
Revisar ou documentar a misso, estratgia e objetivos
da organizao.
Mapear uma prvia estimada do processo.
Mapear uma prvia do processo aperfeioado.
Desenvolver um glossrio de termos do UdI.
Opcionalmente, iniciar uma documentao sobre as
observaes da cultura, competncias.
2. Entender o Processo Atual (AS-IS)
Mapear o workflow do processo corrente. Visando
identificar quem faz o que, o autor sugere utilizar os
diagramas swimlanes.
Investigar os outros objetivos da organizao, como
por exemplo, utilizao de algum sistema j existente na
organizao, polticas a seguir, metas de medies para
as atividades.
Identificar pontos fracos do processo.
Mapear uma avaliao final dos outros objetivos da
organizao, como suas regras, polticas, sistemas,
motivaes.
Documentar aspectos importantes de cultura,
competncias e sistemas de gerncia.
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3. Projetar o Novo Processo (TO-BE)
Esta fase est subdividida em dois estgios:
3.1. Caracterizar o Novo Processo (TO-BE)
Decidir a direo do novo processo (Continuar
como est? Realizar melhorias? Refazer o
processo?).
Desenvolver idias de novas funcionalidades para
o novo processo, baseadas nos objetivos em
conjunto com os outros objetivos.
Montar uma matriz com os objetivos e outros
objetivos e mapear as idias das novas
funcionalidades que o atendem.
Avaliando a matriz, selecionar novas
funcionalidades chaves para o novo processo.
3.2. Projetar o Workflow do Novo Processo (TO-BE)
Neste estgio desenvolvido o workflow do novo
processo.
Este passo 3 s necessrio ser executado caso perceba-
se que o processo sofrer evoluo para atingir novos
objetivos. Ou o usurio do processo est com problemas
em algumas atividades, ou para melhorar a execuo de
processo e/ou atividades.
Selecionado o mtodo para construo do modelo de processo de
negcio, precisamos estabelecer o meta-modelo no qual se basear o modelo
de processo. O meta-modelo selecionado foi o usual process [Fiorini 01],
conforme mostrado no capitulo 2, por, entre outras vantagens, ser um meta-
modelo com foco na reutilizao dos processos, ou seja, um meta-modelo
desenvolvido para permitir a reutilizao dos processos.
Escolhidos o mtodo e o metamodelo, partimos para selecionar a
linguagem que, conforme mostrado no capitulo 2, foi a linguagem do usual
process [Fiorini 01] que se mostrou mais adequada. Esta linguagem, porm,
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sofreu uma re-interpretao em alguns termos, para adequar suas informaes
com as informaes esperadas pelo mtodo proposto neste trabalho. Abaixo
mostramos as re-interpretaes feitas:
Polticas Este termo, segundo [Leite 98], tambm deve conter as
informaes de regras de negcio, bem como as informaes de tempo
estimado para durao das atividades.
Restrio Este termo dever conter as associaes das regras de
negcio com as atividades.
Pr-condio Este termo dever conter, segundo [Maffeo 92], as
informaes de tempo (evento temporal) e de eventos de entrada.
Ps-condio Este termo poder representar um fluxo de deciso, ao
abrir fluxos de atividades distintos, alm de representar as informaes
de eventos de sadas.
Durao do projeto Este termo dever conter a informao da durao
de implantao do processo, ao invs da durao do projeto conforme
definido pela autora [Fiorini 01].
Como mostrado anteriormente, no capitulo 2, a linguagem proposta por
[Fiorini 01] textual, no possui uma notao grfica prpria para representao
dos elementos do meta-modelo. A fim de facilitar a visualizao, bem como a
comunicao do processo, organizao e sequenciamento de suas atividades,
propomos, como complemento da linguagem textual, uma notao grfica
prpria da linguagem para representar graficamente alguns dos principais
elementos do processo (Figura 9):
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Atividade Macro
Atividade
Detalhada
Processo
Pr-condio
Ps-condio
Ator
(Responsavel
pela tarefa)
Artefato
Figura 9 - Notao para os principais elementos do usual process.
Por fim, para apoiar a documentao do modelo do processo, segundo o
meta-modelo e a linguagem proposta por [Fiorini 01], foi selecionada a
ferramenta SRP Sistema de Cadastro e Reutilizao de Processos de Negcio
desenvolvida neste trabalho, conforme foi mostrado no capitulo 2.
Ao final desta etapa, teremos o modelo de processo de negcio
construdo.
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4.2.4. Construo da Ontologia
Assim como na modelagem do processo, e conforme mostrado na
subseo 4.2.2, para modelar a ontologia do UdI necessrio estabelecer o
mtodo a ser seguido. O mtodo selecionado para a construo da ontologia,
conforme mostrado no capitulo 2, foi o processo semi-automtico para
construo de ontologia [Breitman 04], que utiliza o lxico como entrada para
iniciar sua execuo.
Durante a aplicao do mtodo selecionado, percebeu-se a necessidade
de realizar algumas alteraes com intuito de facilitar sua execuo. Portanto,
propomos o uso de algumas heursticas adicionais, que foram desenvolvidas
neste trabalho, para complement-lo. Estas heursticas esto descritas abaixo e,
para facilitar seu entendimento, utilizaremos exemplos do estudo de caso
proposto no capitulo 5:
a. Caso um termo, que no est presente no lxico, aparea
algumas vezes como o objeto direto/indireto dos verbos nos
relacionamentos das classes da ontologia: devemos considerar
que o mesmo pode ser um novo termo para o lxico e, portanto,
uma nova classe ou propriedade para a ontologia.
Ex.: O termo ps-graduao.
b. Uma descrio de impacto do lxico, com mais de um objeto
direto e/ou indireto: deve ser representado na ontologia por mais
de um relacionamento, ou seja, um relacionamento para cada
objeto. Depois deve ser verificada a consistncia destes
relacionamentos.
Ex.: O impacto do termo agncia de fomento: Agncia de
fomento oferece bolsa de fomento para o DI.
Relacionamentos na ontologia: 1- Oferece bolsa de fomento; 2-
Oferece para o DI.
c. Uma descrio do impacto no lxico com dois ou mais verbos
diferentes tambm geram dois ou mais relacionamentos para o
termo.
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Ex.: O impacto do termo formulrio de inscrio: Formulrio de
inscrio entregue pelo candidato na inscrio da ps para ser
avaliado pela comisso de ps-graduao.
Relacionamentos na ontologia: 1- entregue pelo candidato; 2-
avaliado pela comisso de ps-graduao.
d. Em relao aos termos disjuntos, acrescentar, na busca realizada
no vocabulrio do lxico (passo 3.1.1.4 e 5.1.2), a procura de
indcios de alternativa (ou exclusivo), alm dos indicativos de
negao j sugeridos pelo mtodo.
Ex.: Ou candidato de mestrado ou candidato de doutorado.
e. Os verbos do lxico, assim como seus impactos, devem fazer
parte dos relacionamentos da ontologia. Portanto, deve-se
verificar se na ontologia j existem classes que tenham
relacionamento que represente o verbo do lxico e cada um de
seus impactos. Caso no exista acrescentar o(s)
relacionamento(s).
Ex.: O verbo atribuir bolsa, tem um impacto que no est
relatado na ontologia como relacionamento: Aluno deve cumprir
os requisitos do novo regime de financiamento.
f. A heurstica anterior pode se tornar um forte indcio para auxiliar
na execuo do passo 5.1.1 no mtodo [Breitman 04], caso o ator
do verbo seja um termo estado do lxico.
Ex.: O verbo confirmar vaga tem como ator o candidato
aprovado (termo classificado como estado no lxico). Portanto,
candidato aprovado passa a ser uma classe, visto que o impacto
do verbo se tornou um relacionamento na ontologia (heurstica e).
g. Os estados que se transformarem em propriedades tambm tem
que ter seus impactos transformados em relacionamentos na
ontologia, caso os relacionamentos ainda no existam,
semelhante heurstica e.
Ex.: O estado Matrcula em admisso.
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h. No caso de um impacto no qual o objeto direto/ indireto um
verbo (ou um sinnimo do verbo), verificar se j no existe algum
relacionamento na ontologia que mapeou este relacionamento.
Afinal, segundo a heurstica e, todos os impactos dos verbos so
mapeados como relacionamentos, caso no exista acrescentar o
relacionamento.
Ex.: DAR efetiva inscrio do candidato, neste caso o objeto
direto do relacionamento um sinnimo de um termo do tipo
verbo do lxico (inscrio sinnimo de inscrever na ps-
graduao). Porm, este relacionamento (inscrever na DAR) j
foi mapeado na ontologia.
i. A heurstica anterior tambm vale para os termos do tipo estado.
Ex.: DAR cria matrcula em admisso.
j. Colocar os sinnimos dos termos na documentao da ontologia.
Heursticas para definio de sinnimos podem ser encontradas
em [Franco 92].
A aplicao do mtodo semi-automtico para construo de ontologias,
que transforma o lxico em ontologia [Breitman 04], complementado pelas
heursticas acima descritas, contribuiu para a elicitao das seguintes primitivas
bsicas da ontologia:
Classes e sua descrio;
propriedade das classes (slots): do tipo relacionamento
com outras classes;
conjunto de termos que possivelmente formaro uma
hierarquia;
axiomas.
O meta-modelo selecionado, o Frame Ontology, composto pelo
conjunto de informaes listadas na Figura 10 e, como podemos notar, na
comparao entre os itens do meta-modelo e itens elicitados com a aplicao do
mtodo, existem vrias destas informaes que no foram identificadas pelo
mtodo acima, so as informaes que faltaram.
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Figura 10 Conjunto de informao do meta modelo Frame Ontology.
Para auxiliar na identificao das informaes que faltaram, propomos,
abaixo, algumas heursticas que visam auxiliar na descoberta de algumas destas
informaes:
1. Hierarquia
O mtodo [Breitman 04] nos fornece o conjunto de termos que tem
relacionamentos idnticos e, possivelmente, podem fazer parte de uma
hierarquia (item 6 do mtodo [Breitman 04] (Figura 8)). Portanto, podemos nos
utilizar das seguintes heursticas para organiz-las hierarquicamente:
1. Na posio de cima deve ficar o termo que tem apenas os
relacionamentos comuns (superclasse), e embaixo os termos que tem
,alm destes relacionamentos, mais outros relacionamentos (sub-
classes).
2. Verificar a relao de is a e/ou um tipo de entre os termos que
esto embaixo (sub-classes) em relao ao que est em cima
(superclasse). Esta verificao pode ser feita observando se existe,
no impacto ou na noo, algum relacionamento que indique esta
relao, ou mesmo em entrevistas e/ou documentao do UdI.
3. Verificar consistncia da ontologia.
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Existem alguns casos em que pode haver confuso na definio da
hierarquia entre termos, abaixo listamos dois casos onde verificamos a
possibilidade de ocorrncia de equvocos na definio da hierarquia entre termos
da ontologia:
Caso 1. Hierarquia ou Relacionamento Parte de?
Deve-se verificar nos conjuntos de termos, que possivelmente formaram
uma hierarquia (resultado da aplicao do mtodo [Breitman 04]), os seguintes
pontos que procuram clarear as diferenas entre estes dois conceitos:
Na hierarquia, as sub-classes so um tipo da superclasse. No
relacionamento Parte de, as sub-classes so partes da, ou melhor,
so-uma super-classe e, como partes de um conjunto, no
possuem a relao de herana.
Estamos utilizando os termos sub-classe e superclasse num
relacionamento partes de apenas para fins de prover um melhor
entendimento de que a sub-classe est contida na super-classe,
por isso a aplicao das aspas, porm, conforme dito acima, no
existe relacionamento hierrquico entre estas classes.
As classes que possuem um relacionamento Parte de podem ter
relacionamento forte, no qual depende da superclasse para existir
(ex.: membros da comisso parte da comisso de ps-
graduao e, neste caso, membros da comisso no existe se no
existir a comisso de ps-graduao); ou relacionamento fraco, no
qual as sub-classes tm existncia independente da superclasse
(ex.: histrico escolar parte da documentao do candidato e,
neste caso, o histrico escolar tem existncia independente da
documentao do candidato).
Estas verificaes podem ser feitas observando se existe na descrio ou
no relacionamento das classes, ou mesmo em entrevistas e/ou documentao
do UdI algum indcio que comprove o descrito nos pontos acima. Caso seja
comprovado, ao classificar os relacionamentos dos termos como Partes de ou
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herana, deve-se verificar a consistncia destes relacionamentos no contexto
da ontologia.
Caso 2. Classe ou Instncia?
Deve-se verificar, para cada classe da ontologia, se atende aos pontos
listados abaixo. Caso atendam, devem ser classificadas com instncias:
Se existe um conjunto de classes com atributos e relacionamentos
idnticos (provavelmente j faz parte do conjunto de termos que,
possivelmente, formaro uma hierarquia). Em seguida, verificar quais
destas classes s tem sentido no UdI se tiverem seus atributos
preenchidos com valores.
Observar qual(is) classes no podem ser instanciadas.
As classes que obedeceram s heursticas acima, provavelmente so
instncias da classe que no obedeceu s heursticas, como exemplo temos:
Agncia de fomento, Capes, Cnpq, Faperj (conjunto de termos que
possivelmente formaram uma hierarquia). As trs ltimas no podem ser
instanciadas e s fazem sentido no UdI se estiverem com seus atributos
preenchidos. Logo, so instncias de Agncia de Fomento. Aps a classificao
como classes ou instncias deve-se verificar a consistncia no contexto da
ontologia.
2. Atributos das Classes
Os termos que esto classificados como estados no lxico so
candidatos a serem atributos do termo ao qual o estado atribudo,
como, por exemplo, o termo matriculado um estado atribudo ao
candidato e pode ser considerado como um atributo do mesmo.
Outros atributos tambm podem ser descobertos atravs de
entrevistas e/ou documentao do UdI.
Aps a classificao dos termos como atributo, deve-se verificar a
consistncia no contexto da ontologia.
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Nota-se que nem todas as informaes foram identificadas, ou pelo menos
tiveram sua identificao auxiliada, atravs de heursticas. Para estas
informaes recomenda-se a utilizao de entrevistas e/ou documentao do
UdI para identific-las.
Figura 11 - Informaes no identificadas pelas heursticas.
Para documentar a ontologia produzida, selecionamos, conforme
mostrado no captulo 2, uma ferramenta que bastante referenciada na literatura
e de livre distribuio, o Protege. Esta ferramenta foi desenvolvida com base no
meta-modelo Frame Ontology [Gruber 93] e possui plugins para permitirem
converter a ontologia modelada em diversas linguagens, como RDF, OWL, XML.
Em resumo, ao final desta etapa, teremos a ontologia construda a partir da
aplicao do mtodo semi-automtico de construo da ontologia [Breitman 04],
complementado pelas heursticas apresentadas anteriormente e por entrevistas
com atores do UdI e documentao do UdI.
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4.2.5.Validao dos Modelos Construdos
Os modelos construdos devem ser validados pelos usurios responsveis
para, desta forma, validarmos a consistncia dos modelos com o UdI. Esta
validao realizada atravs da demonstrao dos modelos construdos para os
usurios e coleta dos feedbacks fornecidos pelos mesmos durante a
demonstrao dos modelos. A partir destes feedbacks os modelos so
refinados e retro-alimentados.
Com o processo de negcio modelado, a ontologia do negcio construda
e ambos os modelos validados temos os insumos necessrios para integrar
estes conhecimentos na terceira fase do mtodo, descrita na prxima seo.
4.3. Integrando o Conhecimento
O objetivo desta seo apresentar a terceira fase do mtodo proposto
para integrar os conhecimentos, obtidos com o modelo de processo e ontologia
gerados na seo anterior, com intuito de auxiliar o engenheiro de requisitos na
sua tarefa de elicitao de requisitos de sistemas de informao para a
organizao.
Na subseo 4.3.1 apresentaremos o embasamento terico que foi
utilizado como fonte para criao do mtodo de integrao dos conhecimentos.
Na subseo 4.3.2 mostraremos a preparao para o mtodo de integrao de
conhecimento e, finalmente, na subseo 4.3.3 mostraremos o mtodo de
integrao de conhecimento.
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4.3.1.Embasamento Terico
A integrao dos conhecimentos teve sua concepo baseada na idia do
EM [Bubenko 99] que, segundo o autor, define-se como:
Enterprise Modelling consists of several submodels of knowledge,
that are developed in group activities, by users, stakeholders, and
requirements engineers, during particular knowledge acquisition
processes. The submodels are: Objectives Model (OM),Activities & Usage
Model (AUM), Actors Model (AM), Concept Model (CM) and Information
System Requirements Model (IRSM). All the submodels are interrelated
by the intermodel links
O EM mostra que, para produo de modelos organizacionais mais
completos, as ligaes entre modelos so essenciais porque tornam o
conhecimento mais disponvel, sendo possvel ver porque certos processos e
requisitos do sistema de informao tm que ser introduzidos [Pdua 04].
As ligaes propostas pelo EM so ilustradas na figura abaixo:
Figura 12 - Ligaes entre os modelos organizacionais no EM [Bubenko 94].
Seguindo a linha das ligaes entre modelos propomos, no mtodo de
integrao de conhecimento, criar ligaes entre os modelos de processo e
ontologia. Algumas dessas ligaes so derivadas do EM (conforme pode ser
verificado nos passos do mtodo de integrao de conhecimento), apesar do EM
ter 5 sub-modelos (OM, AUM, AM, CM e IRSM), enquanto nosso mtodo tem 2
modelos, porm podemos considerar que OM,AUM e AM so,
aproximadamente, equivalentes ao modelo de processo, enquanto o CM ,
aproximadamente, equivalente ontologia.
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Quando dizemos que um modelo do EM aproximadamente equivalente a
um modelo do mtodo, estamos querendo mostrar que estes modelos possuem
informaes diferentes, apesar de, em suas essncias, modelarem o mesmo tipo
de informao. Um exemplo disto o CM e a ontologia,.ambos, em sua
essncia, modelam os conceitos e relacionamentos de um UdI, ou seja,
especificam o UdI, porm possuem informaes diferentes: a ontologia modela
os axiomas entre os conceitos enquanto o CM no modela.
Nas prximas sees apresentamos, respectivamente, os passos da
preparao para mtodo de integrao do conhecimento e o prprio mtodo.
Este visa auxiliar a fase de elicitao de requisitos, facilitando a busca, ou
melhor, a elicitao de informao, atravs da produo de informao de
maneira estruturada, permitindo rastrear as fontes da qual provieram a
informao e apresentando informaes consideradas essenciais para a criao
do documento de requisitos.
4.3.2.Preparao para o Mtodo de Integrao dos Conhecimentos
Passo 1. Organizar Entradas para o Mtodo:
1. A modelagem de processo do negcio
A modelagem selecionada para ser utilizada neste mtodo foi a
da [Fiorini 01], conforme apresentado na subseo 4.2.3.
2. A ontologia da linguagem utilizada na modelagem de processo
A ontologia foi desenvolvida com base na documentao da
linguagem de modelagem de processo da [Fiorini 01].
3. A ontologia do UdI
A ontologia foi desenvolvida utilizando o processo semi-
automtico para construo de ontologia a partir do lxico
[Breitman 04], e complementada por algumas heursticas,
conforme apresentado na subseo 4.2.4.
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4. Solicitao do cliente + necessidades
Estas informaes foram obtidas na etapa de conhecimento do
UdI (seo 4.1).
Passo 2. Conhecer o UdI Atual do Negcio:
O engenheiro de requisitos dever navegar pelas entradas 1, 2 e 3 do
mtodo, da seguinte maneira:
1. Compreenso da linguagem na qual o processo est representado. Para tal,
o engenheiro de requisitos deve:
1.1. Conhecer a notao utilizada na linguagem de modelagem do
processo.
A especificao desta notao deve ser encontrada na ontologia
da linguagem, assim como na documentao da linguagem de
modelagem de processo.
1.2. Conhecer o significado de cada notao. Estes significados
devem ser encontrados na ontologia da linguagem.
O engenheiro de requisitos deve buscar, na documentao,
classes da ontologia, seus significados e seus relacionamentos
com outras classes.
2. Compreenso do processo atual do negcio.Para tal, o engenheiro de
requisitos deve:
2.1. Conhecer o processo de negcio. A especificao deste
processo deve ser encontrada nos modelos do processo do
negcio.
2.2. Conhecer o UdI. A especificao deste UdI deve ser
encontrada na ontologia do UdI.
3. Compreenso inter-relacionada das entradas. Para realizar este passo, o
engenheiro de requisitos deve navegar pelo modelo de processo e, medida
que for encontrando:
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3.1. Termos especficos do UdI do negcio: deve buscar na
documentao das classes, na ontologia do UdI, seus significados.
3.2. Notaes prprias da linguagem: deve buscar, na
documentao das classes, na ontologia da linguagem, seus
significados.
Passo 3. Focar no Processo que envolve a Solicitao do Usurio e o(s) Processo(s) Relacionado(s):
O engenheiro de requisitos, aps ter obtido um breve conhecimento da
situao atual do UdI, deve selecionar e focar no processo que est relacionado
com a solicitao e as necessidades do usurio. Neste momento, deve atentar
tambm para pontos do processo-foco que tem ligao com outros processos do
UdI.
4.3.3.Mtodo de Integrao dos Conhecimentos
Passo 1. Gerar lista de objetivos com atividades macro do processo-foco e com atividades macro dos processos relacionados:
O engenheiro de requisitos deve listar todas as atividades macro e o
objetivo do processo-foco, bem como as dos processos relacionados
selecionadas no passo 3 da preparao para o mtodo.
Onde encontrar as informaes:
Processo e sua descrio e objetivo: No SRP na visualizao do
processo, respectivamente os itens nome, descrio e objetivo.
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Figura 13 - Visualizao do processo Ferramenta SRP.
Atividades macro: No SRP na visualizao da rvore do processo
temos todas as atividades do processo e, clicando em cada uma
das atividades, temos suas descries, no item descrio.
Figura 14 - rvore do processo Ferramenta SRP.
Figura 15 - Visualizao da Atividade Macro Ferramenta SRP.
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Contribuio:
Mostra ao engenheiro de requisitos uma viso geral dos objetivos dos
processos (foco e os relacionados). Estes objetivos so teis na
elicitao dos requisitos, visto que os requisitos devem estar
aderentes aos objetivos do processo.
Separao das atividades macro de cada processo esto
contribuindo para atingir os objetivos das que esto desvinculadas do
objetivo.
o Estas atividades podem ser fontes de requisitos
Verificar se os processos com suas atividades esto descritos de
maneira coerente com seus objetivos.
Pode servir de base para extrao dos objetivos do sistema.
Passo 1.1. Gerar Lista de Atividades Macro do Processo Foco
Relacionadas com outros Processos:
O engenheiro de requisitos deve analisar todas as atividades do processo-
foco, atravs de suas descries, para selecionar as atividades que tem algum
relacionamento com os outros processos listados no passo 3.
Contribuio:
Mostrar ao engenheiro de requisitos uma viso de quais atividades
podem causar impactos em outros processos ou ser afetadas pelos
mesmos.
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Passo 2. Gerar Lista de Atividades x Responsveis:
Para o processofoco, o engenheiro de requisitos deve extrair todas as
suas atividades macro e detalhadas, com suas respectivas descries, bem
como, suas relaes de nvel hierrquico, caso existam. Para cada uma destas
atividades, devem ser exibidos seus responsveis com as descries de suas
funes.
Onde encontrar as informaes:
Atividades macro, descrio e responsveis: No SRP na
visualizao da rvore do processo temos todas as atividades do
processo e, clicando em cada uma das atividades, temos suas
descries, no item descrio e no item funo temos o responsvel
por execut-la.
Atividade detalhada, descrio e responsveis: No mesmo caminho
da atividade macro, sendo que, na rvore de processo, a atividade
detalhada encontra-se dentro, ou seja, no nvel hierrquico abaixo
da atividade macro.
Figura 16 - Atividade detalhada na arvore do processo - Ferramenta SRP.
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Figura 17 Item Funes: corresponde ao responsvel por executar a atividade macro -
Ferramenta SRP.
Relaes de nvel hierrquico: No SRP na visualizao da
hierarquia da rvore do processo.
Descrio da funo dos responsveis: No SRP na visualizao da
tabela auxiliar Funes, no item descrio.
Figura 18 - Tabela auxiliar Funo exibindo a descrio da funo Ferramenta
SRP.
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Contribuio:
Conhecer os responsveis pelas atividades do processo e, desta
forma, saber, de maneira simples, quem entrevistar para obter mais
informao sobre o processo e/ou atividade.
Os responsveis so funes que possuem descrio. Logo,
possvel verificar se a atribuio das atividades aos responsveis est
coerente com a competncia descrita na funo.
Pode servir de base para extrao dos futuros requisitos e seus
atores.
Passo 3. Gerar Lista de Atividades x Entradas x Sadas:
Reproduzir a lista de atividades geradas no passo anterior, adicionando as
informaes de entradas (pr-condio) e sadas (ps-condio) de todas as
atividades, identificando as que so artefatos, atividades e eventos.
Onde encontrar as informaes:
Entradas e sadas das atividades com suas respectivas
identificaes: No SRP na visualizao da rvore do processo
temos todas as atividades do processo e, clicando em cada uma
das atividades, encontramos suas entradas e sadas.
Artefatos: So encontrados no item artefatos de entrada e artefatos
de sada.
Atividades: So encontrados na visualizao da hierarquia da rvore
de processos.
Eventos: So encontrados nos itens pr-condio e ps-condio.
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Figura 19 - Entradas das atividades Ferramenta SRP.
Contribuio:
Pode auxiliar na definio da ordem de prioridade para
desenvolvimento das funcionalidades.
Visualizao consolidada das atividades, eventos e artefatos, que so
necessrios para iniciar uma atividade.
Visualizao consolidada das atividades, eventos e artefatos, que so
esperados como resultados da execuo de uma atividade.
Pode servir de base para extrao das pr-condies e ps-
condies das funcionalidades.
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Passo 4. Gerar Lista de Atividades x Relacionamentos:
Reproduzir a lista de atividades gerada no passo 2. O nome das atividades
no processo composto por ao e objeto. O engenheiro de requisitos deve
procurar no objeto de cada atividade termos que sejam mencionados na
ontologia, sejam estes termos classificados como classes ou slots da ontologia.
Encontrados estes termos, o engenheiro deve adicion-los lista, associando a
atividade que o mencionou com sua descrio e todos os relacionamentos que o
envolvem.
Onde encontrar as informaes:
Termos Classes: No Protege na visualizao das classes.
Termos Slots: No Protege na visualizao dos slots.
Figura 20 - Classes e Slots Ferramenta Protege.
Descrio dos termos: No Protege no item de documentao da
classe e do slot.
Relacionamentos: No Protege no slot da classe classificadas
como instance-type.
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Figura 21 - Descrio e relacionamento Ferramenta Protege.
Contribuio:
Os relacionamentos referentes aos termos da atividade podem indicar
novas atividades que no apareceram na modelagem de processo, e
que so necessrias para desenvolvimento do sistema.
Conhecendo outros relacionamentos dos termos utilizados na
atividade, podemos verificar possveis impactos que esta atividade
pode causar em outras.
Passo 5. Gerar Lista de Atividades x Axiomas/ Regras de Negcio:
Reproduzir a lista de atividades, gerada no passo 2, associando a cada
atividade suas regras de negcio e axiomas. As regras de negcio podem ser
provenientes do processo ou da ontologia. As provenientes do processo esto
diretamente associadas s atividades, porm, para descobrir as regras de
negcio e axiomas, provenientes da ontologia necessrio procurar, no objeto
de cada atividade, termos que sejam mencionados na ontologia. Encontrados
estes termos, o engenheiro deve adicionar lista, as regras de negcio e
axiomas dos termos das atividades que o mencionaram.
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Onde encontrar as informaes:
Regras de negcio: No SRP na visualizao da rvore do
processo, temos todas as atividades do processo e, clicando em
cada uma das atividades, encontramos o item restries onde est
descrita a regra de negcio associada atividade.
Regras de negcio e axiomas: No Protege na visualizao da
classe no item constraint.
Contribuies:
Visualizao consolidada de todas as regras que as atividades devem
seguir.
Pode servir de base para as regras de negcio do sistema.
Passo 6. Gerar Lista de Atividades x Restries:
Reproduzir a lista de atividades, gerada no passo 2, adicionando as
restries (cardinalidade) de cada termo, que aparecem no objeto da atividade, e
mencionado na ontologia.
Onde encontrar as informaes:
Restries-Cardinalidade: No Protege na visualizao dos slots
(classificados como instance-type) de cada classe.
Contribuies:
As restries das atividades (cardinalidade) so um tipo de
informao utilizada na elicitao de requisitos, como restries do
negcio, que devem ser seguidas para que os requisitos fiquem
aderentes ao negcio. Exemplo: Temos na ontologia, exibida no
estudo de caso, o slot classificado como instance type, atribui.
Este possui cardinalidade 1 n entre as classes Comisso de ps-
graduao e Bolsa. Traduzindo para uma restrio de negcio,
temos que a comisso de ps-graduao pode atribuir de 1 a n
bolsas.
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Passo 7. Gerar Lista de Atividades Apoiadas por Sistemas:
Reproduzir a lista de atividades, gerada no passo 2, adicionando
informao se a atividade ou no apoiada por sistemas, e sendo apoiada,
dizendo por qual sistema.
Onde encontrar as informaes:
Sistema: No SRP na visualizao da rvore do processo temos
todas as atividades do processo e, clicando em cada uma das
atividades, encontramos o item ferramentas, que informa qual
sistema apia a atividade.
Contribuies:
Conhecer as atividades que possuem sistemas, para uma futura
integrao do mesmo com o sistema que ser desenvolvido.
Verificar se os sistemas esto atendendo realizao das atividades,
com intuito de verificar a necessidade de modificar ou no o sistema.
Passo 8. Exibir os Atributos dos Termos do UdI com suas Restries
(cardinalidade, valores, tipo de dados):
Montar uma lista com todas as classes da ontologia do UdI e, para cada
classe, exibir todos os seus atributos; para cada atributo, exibir suas restries.
Onde encontrar as informaes:
Tipo da classe: No protege na visualizao da classe no item
Role.
Atributos da classe: No Protege na visualizao dos slots
(classificado como string, float, integer, boolean ou symbol) de cada
classe.
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Tipos do atributo: No Protege na visualizao dos slots
(classificado como string, float, integer, boolean ou symbol) de cada
classe, verificando a classificao do mesmo.
Valores padro do atributo: No Protege na visualizao dos slots
(classificado como string, float, integer, boolean ou symbol) de cada
classe, no item default value.
Template do valor do atributo: No Protege na visualizao dos
slots (classificado como string, float, integer, boolean ou symbol) de
cada classe no item template value.
Contribuio:
Prvia o modelo de dados.
Passo 9. Exibir a Organizao Hierrquica dos Termos do UdI:
Montar uma viso como todas as classes da ontologia e suas subclasses.
Onde encontrar as informaes:
Hierarquia: No Protege na visualizao das classes.
Contribuio:
Conhecer a informao de que os termos sub-classes, na ontologia,
possuem todas as caractersticas do termo superclasse,
possibilitando descries de requisitos mais sucintas. Por exemplo:
numa especificao dos atributos dos termos para construo de um
cadastro, mostrando que os termos so hierarquicamente
relacionados, no necessrio descrever, para ambos os termos,
todos os atributos comuns.
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4.4. Exibindo o Conhecimento Integrado
O objetivo desta seo apresentar a quarta fase do mtodo, na qual
exibiremos um mapeamento entre as informaes geradas na integrao, ou
seja, o conhecimento integrado, e as informaes necessrias para o documento
de requisitos do IEEE.
O resultado do trabalho de um engenheiro de requisitos so os requisitos
para o desenvolvimento de um sistema. A maneira utilizada para apresentao
destes requisitos um documento de especificao de requisitos, e um dos mais
utilizados o documento do padro IEEE 830 1998 de Especificao de
Requisitos de Software.
O intuito deste trabalho auxiliar o trabalho do engenheiro de requisitos,
portanto, depois de geradas as informaes resultantes da aplicao do mtodo
de integrao de conhecimentos, realizamos o mapeamento de correspondncia
entre as informaes resultantes da aplicao do mtodo e os itens do
documento do IEEE.
importante salientar que as informaes resultantes da aplicao do
mtodo no preenchem diretamente os itens do documento do IEEE. Estas
informaes no tm o intuito de gerar os requisitos para preencher o
documento do IEEE. Seu intuito facilitar o trabalho de engenheiro fornecendo,
de maneira estruturada, as informaes necessrias para que o mesmo
desenvolva os requisitos ou, at mesmo, saiba onde buscar mais informaes
para descrever os requisitos do sistema.
Abaixo exibida a tabela que contm o mapeamento da correspondncia
entre as informaes resultantes da aplicao do mtodo e os itens do
documento do IEEE:
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Resultado do mtodo Documento IEEE
Passo1(item 1) da Preparao para o mtodo
1.4 - Escopo do Produto
Passo 1 da Preparao do Mtodo
1.5 Referncias
Passo 3 da Preparao para o mtodo e Passo1(item 4) da Preparao para o mtodo
1.1 Propsito
Resultado do Passo1 do Mtodo 2.2 - Funes do Produto
Resultado do Passo2 do Mtodo 2.3 - Classes de Usurios e Caractersticas
Resultado do Passo7 do Mtodo 3.3 - Interfaces com outros Sistemas
Resultado do Passo5 do Mtodo 5.5 Regras de Negcio
Resultado do Passo3 da Preparao para o mtodo e Resultado do Passo1.1 do Mtodo e Resultado do Passo4 do Mtodo
2.6 - Premissas e Dependncias
Resultado do Passo2 do Mtodo 4.1 - Funcionalidades do sistema
Resultado do Passo3 do Mtodo 4.2 - Descrio e Prioridade
Resultado do Passo3 do Mtodo 4.3 - Seqncias de Estmulos e Respostas Resultado do Passo2 do Mtodo e Resultado do Passo4 do Mtodo e Resultado do Passo6 do Mtodo
4.4.Requisitos Funcionais
Resultado do Passo1 (item 3) da Preparao para o mtodo
6.6 Apndice A:Glossrio
Resultado do Passo8 do Mtodo Apndice B: Modelos de Anlise
Tabela 3 - Mapeamento da correspondncia entre as informaes resultantes da
aplicao do mtodo e os itens do documento do IEEE.
Como podemos notar, alguns itens do documento gerado no foram
diretamente mapeados para o documento do IEEE. Porm, estes itens serviram
como fonte de informao para o engenheiro de requisitos para conhecer melhor
o UdI e conseguir gerar requisitos mais aderentes ao negcio.
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97
4.5.Verificando os Modelos Gerados
Alm do auxlio no desenvolvimento dos requisitos, a proposta de juno
do processo de negcio com a ontologia tambm proporciona a verificao de
consistncia entre eles. Por estes modelos possurem informaes semelhantes,
possvel encontrar dados que se apresentem em um modelo e no constem no
outro. Assim, durante a anlise dos modelos, consegue-se fazer uma verificao
destas informaes inconsistentes entre os modelos de processos e da ontologia
do negcio. E, desta forma, complet-los, ou seja, re-alimentar os modelos com
o feedback obtido nesta verificao, para que os modelos fiquem mais completos
e consistentes entre si.
4.6.Concluso
Neste captulo, apresentamos o mtodo proposto neste trabalho para
auxiliar na elicitao dos requisitos de sistemas de informao. Este mtodo tem
suas etapas resumidas na figura abaixo:
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98
SEGUNDA FASE
TERCEIRA FASE
PRIMEIRA FASE
Conhecendo o udi
Produzindo o
conhecimento
Integrando o
conhecimento
Formas de
Obteno do
conhecimento
Iniciando a
construo
dos modelos
Construo do
modelos de
processos
Construo da
Ontologia
Breve conhecimento
sobre o udi
Modelo de Processo
de Negcio
e
Modelo ontologico
do udi
Gerar lista de
objetivos com
atividades macro do
processo-foco e com
atividades macro dos
processos
relacionados
Gerar lista de
atividades
macro do
processo foco
relacionadas
com outros
processos
Gerar lista de
atividades x
Responsveis:
Gerar lista de
atividades x
Entradas x
Sadas:
Gerar lista de
atividades x
Relacionament
os
Gerar lista de
atividades x
Axiomas/
Regras de
Negcio:
Gerar lista de
atividades x
Restries:
Gerar lista de
atividades
apoiadas por
sistemas
Exibir os
atributos dos
termos do
domnio com
suas restries
Exibir a
organizao
hierrquica
dos termos do
domnio
Validao dos
modelos
construidos
Organizar
entradas para
o metodo
Conhecer o
dominio atual
do negcio
Focar no
processo que
envolve a
solicitao do
usurio e o(s)
processo(s)
relacionado
Preparao
para o
metodo
Metodo
QUARTA FASE
Exibindo o
conhecimento
Conhecimento
integrado
QUINTA FASE
Verificando os
modelos gerados
Modelos gerados
retroalimentao
Feed
back
Figura 22 - Resumo do mtodo proposto.
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99
Salientamos que este mtodo foi desenvolvido para as entradas
especificadas no passo 1 da preparao para mtodo de integrao do
conhecimento (subseo 4.3.2). Para utilizar qualquer outra entrada,
necessrio realizar adaptaes no mtodo.
No prximo captulo mostraremos, num estudo de caso realizado numa
organizao real, o passo-a-passo da aplicao do mtodo proposto.
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100
5. Estudo de Caso
O objetivo deste captulo apresentar um estudo de caso, onde aplicamos
o mtodo proposto no capitulo anterior numa organizao real e mostramos os
resultados desta aplicao. Na seo 5.1 mostraremos o ambiente do estudo de
caso; na seo 5.2 apresentaremos como foi o processo de construo do
estudo de caso; e na seo 5.3 veremos o passo-a-passo da aplicao do
estudo de caso, bem como os resultados produzidos em cada passo.
5.1. Ambiente do Estudo de Caso
O estudo de caso foi realizado na ps-graduao do Departamento de
Informtica da PUC - Rio. A ps-graduao de Informtica na universidade PUC
- Rio engloba os cursos de mestrado e doutorado, e vem sendo a ps-graduao
melhor conceituada na avaliao trienal da CAPES aos cursos de ps-
graduao existente no Brasil, desde o inicio da avaliao.
O foco deste estudo de caso foi auxiliar na elicitao de requisitos para
uma futura automatizao do processo de admisso para ps-graduao. Para
tanto, utilizamos, como fontes de informao, entrevistas com o Coordenador da
ps-graduao de Informtica, com a secretria da ps-graduao, alunos da
universidade, alm da documentao disponibilizada pela PUC - Rio.
5.2.Processo de Construo do Estudo de Caso
O processo de construo do estudo de caso utilizou uma estratgia
orientada ao processo para conduzi-lo. Este processo iniciou-se com a
realizao de entrevistas, com o Coordenador da ps-graduao e com a
secretaria da ps, alm de leitura dos documentos fornecidos pelos
entrevistados e disponveis no site. Reunida as informaes absorvidas nesta
fase primria, iniciamos a construo do modelo de processo do negcio, bem
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101
como o lxico do UdI (admisso na ps-graduao).Finalizada esta primeira
verso, o modelo de processo e o lxico foram submetidos a uma validao dos
entrevistados. Com o resultado desta validao, foi feito um refinamento dos
modelos. Se necessrio, pode-se realizar mais validaes at chegar a um
modelo final. A partir do lxico, construiu-se a ontologia do UdI, que, assim como
o modelo de processo, passou pelo processo de validao e refinamento. Com
os dois modelos (processo e ontologia) em suas verses finais, aplicamos o
mtodo para integrao destes conhecimentos.
A Figura 23 exibe um resumo do processo utilizado na construo do
estudo de caso e na prxima seo apresentamos o passo-a-passo de aplicao
do mtodo proposto no estudo de caso.
Figura 23 Processo utilizado na construo do estudo de caso.
5.3. Aplicao do Mtodo Proposto no Estudo de Caso
Para explicar a aplicao do mtodo, em cada passo, utilizaremos a
seguinte organizao:
Descrio do que foi executado no ambiente do estudo de caso;
resultados obtidos.
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102
5.3.1. Conhecendo o UdI
Nesta fase realizamos as primeiras entrevistas e leituras dos documentos.
Resultados:
Iniciamos um relacionamento com o usurio e construmos as primeiras
noes do UdI, bem como um entendimento inicial de como funciona o
processo de admisso na ps-graduao.
5.3.2. Produzindo o Conhecimento
5.3.2.1. Formas de Obteno do Conhecimento
No ambiente do estudo de caso no havia nenhum modelo de processo
da admisso na ps-graduao, assim como nenhuma ontologia que
mapeasse este UdI.
Resultados:
Selecionamos a forma: Criando os conhecimentos.
5.3.2.2. Construo do Modelo de Processo
Seguindo o mtodo selecionado para a construo do modelo de
processos, temos:
a. Emoldurar o Processo
Identificar o conjunto de processos, que inclui tanto os
processos alvos, que so o foco da modelagem, quanto
os processos que os rodeiam. Esta atividade ajuda a
clarificar os processos que esto dentro e fora do
escopo da modelagem.
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103
Resultados:
o Processo de Admisso na ps-graduao. o Processo de Matrcula de novos alunos. o Processo de Renovao de matrcula. o Processo de Alterao de matrcula. o Processo de Gerncia de bolsas. o Processo de Gerncia de disciplinas. o Processo de Acompanhamento do aluno. o Processo de Reviso do Programa de ps-graduao. o Processo de Produo Acadmica.
Identificar os processos-alvo e seus limites.
Resultados:
o Processo de Admisso na ps-graduao. o Processo de Matrcula de novos alunos. o Processo de Gerncia de bolsas.
Admisso na pos-graduao Matricula de novos alunos na pos-
graduao
Renovao de matricula na pos-
graduao
Alterao de matriculaGerncia de bolsas p/ pos-
graduao
Acompanhamento do aluno na pos-
graduao
Produo academica na pos-
graduao
Gerencia de disciplinas na pos-
graduao
Reviso do programa de Ps
Graduao do DI
Figura 24 - Mapeamento dos processos da ps-graduao PUC Rio.
Revisar ou documentar a misso, estratgia e objetivos
da organizao.
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104
Resultados:
Misso: Prover ensino de qualidade aos alunos,
auxiliando na formao e preparao dos alunos para a
vida fora da universidade.
Estratgia: Reunir um conjunto dos melhores
profissionais e uma boa infra-estrutura para prover um
ensino de qualidade.
Objetivos: Prover ensino de qualidade.
Mapear uma prvia estimada do processo.
Mapear uma prvia do processo aperfeioado.
Resultados:
Apresentaremos o resultado final do processo, portanto,
nestes dois ltimos passos no exibiremos os
resultados.
Desenvolver um glossrio de termos do UdI,
Resultados:
Vide anexo 1.
b. Entender o Processo Atual (AS-IS)
Mapear o workflow do processo corrente, visando
identificar quem faz o que, o autor sugere utilizar os
fluxogramas organizacionais.
Resultados:
1. Construmos o workflow do processo utilizando o
meta-modelo, linguagem e notao selecionada neste
trabalho.
2. A construo do modelo foi realizada na ferramenta
SRP (descrio textual dos processos) e no Visio
(representao grfica dos processos).
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3. A descrio textual do modelo construdo encontra-
se na ferramenta SRP.
4. A representao grfica do modelo construdo
encontra-se nas figuras abaixo.
Figura 25 - Viso Geral da Admisso.
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Figura 26 - Viso Detalhada da Atividade Macro Divulgar Edital de Seleo.
Figura 27 - Viso Detalhada da Atividade Macro Realizar inscrio.
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Figura 28 - Viso Detalhada da Atividade Macro Atribuir Avaliao aos Candidatos.
Figura 29 - Viso Detalhada da Atividade Macro Selecionar candidatos.
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108
Investigar os outros objetivos da organizao, como
por exemplo, a utilizao de algum sistema j existente
na organizao, polticas a seguir, metas de medies
para as atividades.
Identificar pontos fracos do processo
Mapear uma avaliao final dos outros objetivos da
organizao, como suas regras, polticas, sistemas,
motivaes.
Documentar aspectos importantes de cultura,
competncias e sistemas de gerncia.
Resultados:
Estes itens, dos quatro ltimos passos, quando
encontrados foram colocados na descrio textual do
processo na ferramenta SRP.
c. Projetar o Novo Processo (TO-BE)
Resultados:
No foi necessria a execuo deste passo, pois no
encontramos novos objetivos para serem atingidos neste
processo e os objetivos atuais esto satisfeitos com a
utilizao do processo atual.
5.3.2.3.Construo da Ontologia
O mtodo selecionado para construo da ontologia tem como ponto de
partida o lxico do UdI, portanto, utilizaremos o lxico (anexo 1) para iniciar o
mtodo.
Vejamos passo a passo, utilizando o lxico da ps-graduao PUC - Rio,
como foi aplicado o mtodo e suas heursticas para desenvolver a ontologia do
UdI de admisso na ps-graduao. Durante o passo-a-passo sero exibidas
letras correspondentes s heursticas que esto sendo aplicadas naquele ponto
da execuo do mtodo. Estas heursticas, e suas correspondentes letras, so
mostradas no decorrer desta seo:
1. Listar os termos alfabeticamente, de acordo com seu tipo (verbo,
objeto, sujeito ou estado)
Resultados:
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109
Tabela 4 Resultado do passo 1 do mtodo de construo de ontologia.
Sujeito Objeto Verbo Estado
Agncia de
fomento
Bolsa Atribuir
bolsa
Aluno bolsista
Aluno Bolsa de fomento Confirmar
vaga
Aluno pagante
Candidato Bolsa de iseno Custear dos
estudos
Candidato
aprovado
Candidato a
doutorado
Bolsa de iseno
parcial
Inscrever na
ps-
graduao
Matrcula em
Admisso
Candidato a
mestrado
Bolsa de iseno
total
Publicar
edital
Matriculado
Capes Carta de
apresentao
Reunir
comisso
CNPq Carta de
recomendao
Selecionar
candidatos
Comisso de
ps-graduao
Currculo
Coordenador De-para
Dar Disciplina
DI Documentao do
candidato (a)
Faperj Documento pessoal
Membros da
comisso
Edital de seleo
da ps-graduao
Orientador Formulrio
Professor Histrico Escolar
Secretria de
ps-graduao
Matrcula (a)
Nota (a)
Plano de doutorado
Poscomp
Ps-graduao (a)
Recursos prprios
Regime de
financiamento
Sau
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2. Fazer 3 listas: conceito (classe) (C), propriedade (R) e axiomas (AO). Na
lista de classes, cada entrada ter um nome, descrio (linguagem natural) e
uma lista contendo zero ou mais rel (funo que relaciona o conceito em
questo aos outros, de maneira no taxonmica). As entradas na lista de
axiomas tero nomes (labels) somente.
Resultados:
Conceito (Classe) (C) Propriedade (R)
Axioma (AO)
Nome
Descrio
Relacio-
namento
Tabela 5 Resultado do passo 2 do mtodo de construo de ontologia.
3. Utilizando a lista de smbolos do lxico classificados como sujeito ou
objeto, para cada termo:
3.1 Adicione uma nova classe lista de classes. O nome da classe o
smbolo do lxico propriamente dito. A descrio da classe a noo do
termo.
3.1.1 Para cada impacto:
3.1.1.1Checar se j faz parte da lista de propriedades da
ontologia.
3.1.1.2Caso no faa parte da lista (a propriedade ainda no existe), adicione
uma nova propriedade lista (de propriedades). O nome da propriedade
deve ser baseado no verbo utilizado para descrever o impacto.
3.1.1.2.1 Verificar consistncia.
3.1.1.3 Na lista de classes, adicione uma nova rel para a classe em questo.
A rel formada pela classe, + a propriedade (definida em 3.1.1.1) + a classe
relacionada (esta classe o objeto direto/indireto do verbo utilizado no
impacto do smbolo do lxico. Usualmente, um termo do prprio lxico e
aparece sublinhado).
3.1.1.4 Checar se existem indicativos de negao no vocabulrio mnimo que
relacionem duas ou mais classes. Verificar se estas classes possuem um
relacionamento do tipo disjuntas (exemplo: macho e fmea).
3.1.1.4.1 Se verdadeiro, adicionar o disjoint lista de axiomas.
3.2 Verificar consistncia.
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Resultados:
Conceito (Classe) (C) Propriedade (R) Axioma (AO)
Nome Agncia de fomento (b) Descrio Orgo Pblico que
oferece custeio dos estudos para alunos de ps-graduao. Agncia de fomento oferece bolsa de fomento;
Relacionamento
Agncia de fomento oferece para DI.
Oferece
Nome Aluno (b) Cursa Descrio Um indivduo que cursa a
ps-graduao do DI. Deve ter
Aluno cursa disciplinas; Aluno cursa no DI;
Relacionamento
Aluno deve ter orientador.
Nome Candidato Inscreve Descrio Indivduo que requer uma
vaga no curso de ps-graduao do DI.
Solicita
Candidato inscreve na ps-graduao;
Candidato solicita bolsa.
Relacionamento
Nome Candidato ao doutorado (b) (d).
Descrio Candidato que concorre a uma vaga de doutorado.
Candidato ao doutorado inscreve-se na ps-graduao;
Candidato ao doutorado prepara plano de doutorado;
Relacionamento
Candidato ao doutorado prepara com orientador.
Prepara Ou candidato de doutorado ou candidato de mestrado
Nome Candidato ao mestrado (d).
Descrio Candidato que concorre a uma vaga de mestrado.
Relacionamento
Candidato ao mestrado se inscreve na ps-graduao.
Ou candidato de doutorado ou candidato de mestrado
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Conceito (Classe) (C) Propriedade (R) Axioma (AO)
Nome Capes (b)
Descrio Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior.
Capes oferece bolsa de fomento;
Relacionamento
Capes oferece para DI.
Nome CNPq (b)
Descrio Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico.
CNPq oferece bolsa de fomento;
CNPq oferece para DI.
Relacionamento
Nome Comisso de ps-graduao (b).
Verifica
Descrio Comisso composta por membros da comisso.
Avalia
Comisso de ps-graduao verifica documentao dos candidatos;
Atribui
Comisso de ps-graduao avalia os candidatos;
Seleciona
Comisso de ps-graduao avalia para ps-graduao;
Comisso de ps-graduao seleciona os candidatos aprovados; (i)
Comisso de ps-graduao atribui bolsa;
Relacionamento
Comisso de ps-graduao atribui para aluno.
Nome Coordenador Re-atribui Descrio Professor responsvel
pela coordenao do DI. Recebe
Coordenador prepara edital de seleo da ps-graduao;
Coordenador redistribui as bolsas;
Relacionamento
Coordenador recebe os dados do poscomp
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Conceito (Classe) (C) Propriedade (R) Axioma (AO)
Nome Dar (b) (h) Realiza
Descrio Departamento de Admisso e Registro responsvel pelos registros e admisses de todos os candidatos da PUC.
Efetiva
Dar realiza DE-PARA; Cria Dar efetiva inscrio do candidato;
Efetua
Dar efetiva para a ps-graduao;
Dar efetua a matrcula; Dar efetua para aluno;
Relacionamento
Dar efetua no SAU.
Nome DI (b) Determina Descrio Departamento da
universidade PUC-RJ responsvel pela rea de informtica.
Prove
DI determina regras da ps-graduao;
DI prove infra-estrutura da ps-graduao;
Relacionamento
DI prove para alunos.
Nome Faperj (b) Descrio Fundao Carlos Chagas
Filho de Amparo Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. Faperj oferece bolsa; Relacionamento Faperj oferece para DI.
Nome Membros da comisso. (b)
Descrio So 3 professores do DI e o coordenador do DI que participam da avaliao dos candidatos ps-graduao. Membros da comisso avaliam os candidatos;
Relacionamento
Membros da comisso avaliam para ps-graduao.
Nome Orientador. (b)
Descrio Professor com o qual o aluno ir trabalhar, caso seja admitido na ps-graduao. Orientador orienta o candidato ao doutorado;
Relacionamento
Orientador orienta com o plano de doutorado.
Orienta
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Conceito (Classe) (C) Propriedade (R) Axioma (AO)
Nome Professor (b)
Descrio Indivduo membro do corpo docente do DI.
Professor atribui notas; Professor atribui nas disciplinas;
Professor ministrar disciplinas;
Relacionamento
Professor ministrar para alunos.
Ministra
Nome Secretria de ps-graduao. (b) (i) (h)
Atualiza
Descrio Funcionrios do DI responsveis por auxiliar nas funes administrativas e burocrticas do DI.
Organiza
Secretaria de ps-graduao verifica confirmao de vagas dos candidatos aprovados;
Secretria de ps-graduao verifica para ps-graduao;
Secretria de ps-graduao organiza a documentao do candidato;
Secretria de ps-graduao organiza para a comisso de ps-graduao;
Secretria de ps-graduao atualiza planilha dos dados do candidato;
Relacionamento
Secretria de ps-graduao atualiza com notas.
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Conceito (Classe) (C) Propriedade (R) Axioma (AO)
Nome Bolsa (b)
um incentivo de custeio dos estudos do aluno;
Descrio
As bolsas podem ser bolsas de iseno ou bolsa de fomento.
Bolsas so solicitadas pelos alunos;
Bolsa atribuda pela Comisso de Ps-graduao; Bolsa atribuda para o aluno;
Relacionamento
Bolsas so re-atribudas pelo Coordenador.
Nome Bolsa de fomento. (b)
Descrio um incentivo financeiro oferecido por agncia de fomento para custear os estudos do aluno.
Bolsa de fomento atribuda pela Comisso de ps-graduao;
Bolsa de fomento atribuda para o aluno;
Bolsa de fomento solicitada pelo aluno;
A bolsa de fomento oferecida pela CAPES;
A bolsa de fomento oferecida pela CNPq;
Relacionamento
A bolsa de fomento oferecida pela FAPERJ.
Nome Bolsa de iseno. (b)
Descrio um incentivo financeiro oferecido pela PUC-RIO para custear os estudos do aluno. Bolsa de iseno atribuda pela Comisso de ps-graduao;
Bolsa de iseno atribuda para o aluno;
Relacionamento
Bolsa de iseno solicitada pelo aluno.
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Conceito (Classe) (C) Propriedade (R) Axioma (AO)
Nome Bolsa de iseno parcial. (b) (d)
Descrio um incentivo financeiro oferecido pela PUC-RIO para auxiliar em uma parte do custeio dos estudos do aluno.
Bolsa de iseno parcial atribuda pela Comisso de ps-graduao;
Bolsa de iseno parcial atribuda para o aluno;
Relacionamento
Bolsa de iseno parcial solicitada pelo aluno.
Ou atribui bolsa de iseno total ou bolsa de iseno parcial.
Nome Bolsa de iseno total. (b) (d)
Descrio um incentivo financeiro oferecido pela PUC-RIO para custear os estudos do aluno totalmente.
Bolsa de iseno total atribuda pela Comisso de ps-graduao;
Bolsa de iseno total atribuda para o aluno;
Relacionamento
Bolsa de iseno total solicitada pelo aluno.
Ou atribui bolsa de iseno total ou bolsa de iseno parcial.
Nome Carta de apresentao.
Descrio Carta contendo um resumo do aluno, feita pelo mesmo, para suas apresentaes acadmicas, experincias e qualidades.
Relacionamento Carta de apresentao ser avaliada pela comisso de ps-graduao.
Nome Carta de recomendao.
Descrio Carta contendo informaes e qualificaes de um candidato preenchida por um professor no intuito de recomendar um aluno.
Relacionamento Carta de recomendao ser avaliada pela comisso de Ps-Graduao.
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Conceito (Classe) (C) Propriedade (R) Axioma (AO)
Nome Currculo
Descrio Descrio do desenvolvimento acadmico, das qualificaes tcnicas, experincias profissionais e informaes pessoais do candidato.
Relacionamento Currculo ser avaliado pela comisso de ps-graduao.
Nome De-para (b)
Descrio Alterao de matrcula (alterao das disciplinas matriculadas).
DE-PARA solicitado pelo aluno;
DE-PARA solicitado ao DAR;
DE-PARA realizado pelo DAR;
Relacionamento
DE-PARA realizado no SAU.
Nome Disciplina. (b)
Descrio Contedo definido ministrado por um professor. As disciplinas so selecionadas na matrcula;
As disciplinas so selecionadas pelos alunos;
As disciplinas so cursadas pelos alunos;
Relacionamento
As disciplinas recebem notas; As disciplinas recebem dos professores.
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Conceito (Classe) (C) Propriedade (R) Axioma (AO)
Nome Documentao do candidato. (b) (h)
Entrega
So os documentos necessrios para a inscrio na ps-graduao;
Descreve Descrio
composto pelos seguintes documentos: documento pessoal, histrico escolar, carta de apresentao, carta de recomendao, resultado do poscomp e formulrio de inscrio. Para os candidatos a doutorado, tem o plano de doutorado.
Documentao do candidato entregue na inscrio;
Documentao do candidato entregue pelo candidato;
Documentao do candidato ser avaliada pela comisso de ps-graduao;
Relacionamento
Documentao do candidato ser avaliada para a admisso na ps-graduao.
Nome Documento pessoal. (b) (h) Documentos de cada indivduo como certido de nascimento e/ou casamento, RG e CPF;
Descrio
Passaporte e visto, caso seja estrangeiro.
Os documentos pessoais sero avaliados pela comisso de ps-graduao; Os documentos pessoais so entregues na inscrio;
Relacionamento
Os documentos pessoais so entregues pelo candidato.
A inscrio ser recusada caso haja alguma pendncia dos documentos pessoais.
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Conceito (Classe) (C) Propriedade (R) Axioma (AO)
Nome Edital de Seleo da ps-graduao.
Descrio Documento que define as regras de seleo de candidatos ps-graduao.
Relacionamento O Edital de Seleo da Ps-graduao publicado pelo DI.
Publicar
Nome Formulrio de inscrio. (b) (c) (h)
Descrio Objeto que contm as informaes passadas pelo usurio.
Formulrio de inscrio entregue pelo candidato;
Formulrio de inscrio entregue na inscrio da ps;
Relacionamento
Formulrio de inscrio ser avaliado pela comisso de ps-graduao.
Se contiver informaes inconsistentes, a inscrio ser recusada.
Nome Histrico escolar.
Descrio Registro de toda a vida acadmica do candidato.
Relacionamento Histrico Escolar ser avaliado pela comisso de ps-graduao.
Nome Matrcula.
Descrio a efetivao do plano de estudos para o semestre.
Relacionamento Matrcula realizada pelo aluno.
Nome Nota. (b)
Descrio Avaliao quantitativa.
Notas so atribudas aos candidatos;
Notas so atribudas pela Comisso de ps-graduao;
Relacionamento
Notas so atribudas pelos professores nas disciplinas.
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Conceito (Classe) (C) Propriedade (R) Axioma (AO)
Nome Plano de doutorado.
Descrio Plano elaborado pelo candidato a doutorado e orientador para admisso na ps-graduao.
Relacionamento Plano de doutorado preparado pelo candidato.
Nome Poscomp (b)
Descrio Exame que testa conhecimentos na rea de computao para avaliar os candidatos a Programas de ps-graduao. Poscomp avaliado pela Comisso de ps-graduao;
Relacionamento
Poscomp avaliado para a admisso na ps-graduao.
Nome Ps-graduao.
Descrio Grau de ensino que se destina, em geral, a pessoas que j concluram um curso superior e que pretendem especializar-se numa dada rea cientfica ou aperfeioar tcnicas de investigao.
Relacionamento Candidato inscreve-se na ps-graduao.
Nome Recursos prprios.
Descrio uma modalidade de regime de financiamento onde o aluno paga seus estudos.
Relacionamento O regime de financiamento de recursos prprios solicitado pelo aluno.
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Conceito (Classe) (C) Propriedade (R) Axioma (AO)
Nome Regime de financiamento. (b) So as modalidade de financiamento da ps-graduao;
Descrio
As modalidades so bolsas de fomento, bolsa iseno total, bolsa iseno parcial e recursos prprios. Regime de financiamento solicitado pelo aluno;
Relacionamento
Regime de financiamento solicitado ao DAR.
Nome SAU (b) Inclui
Descrio Sistema de controle acadmico.
Consulta
No SAU so includas as notas;
No SAU so includas pelos professores;
No SAU consultado o histrico escolar;
Relacionamento
O SAU consultado pelos professores, secretria de ps-graduao e DAR.
Tabela 6 - Resultado do passo 3 do mtodo de construo de ontologia.
4. Utilizando a lista de smbolos classificados como tipo verbo. Para cada
termo:
4.1.1 Checar se j faz parte da lista de propriedades da ontologia.
4.1.1.1 Caso no faa parte da lista (a propriedade no existe), adicione uma
nova propriedade lista (de propriedades). O nome da propriedade o
smbolo do lxico propriamente dito.
4.1.1.1.1 Verificar consistncia.
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Resultados:
Verbos Lxico Propriedades Relacionamento
Noo Comisso de ps-graduao atribui bolsa para o aluno.
Aluno deve cumprir os requisitos do novo regime de financiamento;
Atribuir bolsa (e)
Impacto
Aluno se torna um aluno bolsista.
Cumprir Aluno deve cumprir os requisitos do novo regime de financiamento. (e)
Noo Candidato aprovado confirma que cursar a ps-graduao.
Confirmar vaga(e) (f)
Impacto Realizar matrcula na ps-graduao.
Confirmar Candidato aprovado confirmar vaga na ps-graduao; Candidato aprovado realiza matrcula na ps-graduao. (e)
Noo Agncia de fomento e/ou a PUC garantem o financiamento dos estudos da ps-graduao do aluno.
Agncia de fomento custeia os estudos do aluno.
Agncia de fomento oferece bolsa;
Agncia de fomento custeia na ps-graduao.
Custear dos estudos
Impacto
Comisso de ps-graduao atribui bolsa.
Custear
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Verbos Lxico Propriedades Relacionamento
Noo Candidatos fazem inscrio no DAR
Inscrever na ps-graduao Impacto Candidato entregar
a documentao do candidato.
Noo Secretaria de ps-graduao disponibiliza para acesso pblico o edital de seleo para ps-graduao.
Publicar edital de seleo
Impacto Candidato inscreve-se na ps.
Publicar Secretaria de ps-graduao publica edital de seleo.
Noo Comisso de ps-graduao realiza reunio com os membros da comisso para avaliar os candidatos no processo de seleo dos para a ps-graduao.
Avaliar os candidatos.
Reunir comisso
Impacto
Selecionar candidatos aprovados para cursar a ps-graduao.
Reunir Comisso de ps-graduao reune membros comisso.
Noo Comisso de ps-graduao seleciona os candidatos para cursarem a ps-graduao.
Candidatos se tornam Candidatos aprovados;
Selecionar candidatos
Impacto
Candidato aprovado confirmar vaga.
Tabela 7 - Resultado do passo 4 do mtodo de construo de ontologia.
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5. Utilizando a lista de smbolos classificados como tipo estado, para cada
termo:
5.1.1 Para cada impacto:
5.1.1.1 Tentar identificar a importncia relativa do termo para a ontologia.
Esta estratgia similar utilizao de questes de competncia proposta
em [Gruninger95]. Estas questes so obtidas atravs do refraseamento dos
impactos de cada smbolo em perguntas iniciadas por Quando? Onde? O
que? Quem? Por que? e Como?
5.1.1.2 Checar se existem indicativos de negao no vocabulrio mnimo que
relacionem duas ou mais classes. Verificar se estas classes possuem um
relacionamento do tipo disjunto (exemplo macho e fmea).
5.1.1.2.1 Se verdadeiro, adicionar o disjoint lista de axiomas.
5.1.2 Caso o termo seja central ontologia, classifique-o como classe (C)).
5.1.3 Caso contrrio (o termo no central para a ontologia), classifique-o
como propriedade (R).
5.14 Verificar consistncia.
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125
Resultados:
Classes:
Classes Propriedades Axiomas
Nome Aluno bolsista
Aluno que possui bolsa;
Descrio
Comisso de ps-graduao atribui bolsa.
Relacionamento Aluno bolsista deve cumprir os requisitos do novo regime de financiamento.
Cumprir
Nome Aluno pagante.
Aluno que paga sua ps-graduao;
Descrio
Aluno no solicitou bolsa ou a comisso no atribuiu bolsa ao aluno. Aluno pagante deve cumprir os requisitos do regime de financiamento;
Relacionamento
Aluno pagante paga as mensalidades da ps-graduao.
Paga
Candidato aprovado.
Nome
(f)
Descrio Candidato que foi selecionado pela comisso de ps-graduao.
Relacionamento O candidato aprovado confirma vaga na ps-graduao.
Confirmar
Nome Matriculado.
Descrio Aluno que efetivou a matrcula da ps-graduao.
Relacionamento Matriculado seleciona disciplinas.
Tabela 8 - Resultado do passo 5 do mtodo de construo de ontologia Classes.
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126
Propriedades: (g)
Tabela 9 - Resultado do passo 5 do mtodo de construo de ontologia Propriedades.
6. Quando todos os termos tiverem sido adicionados ontologia:
6.1 Checar se existem conjuntos de conceitos que compartilhem rel
Idnticos.
6.1.1 Para cada conjunto de conceito que compartilhe rel, construir uma lista
de conceitos separados.
6.1.2 Buscar na ontologia conceitos que fazem referncia a todos os
membros desta lista.
6.1.2.1 Se no forem encontrados, busca na noo e no impacto de cada
membro da lista de conceitos, tentando identificar um termo comum do
vocabulrio mnimo.
6.1.3 Construir uma hierarquia de conceitos onde todos os membros da lista
de conceitos um sub-conceito do conceito encontrado em 6.1.2.
6.1.4Verificar consistncia.
Estado Lxico Propriedades Relacionamento
Noo Candidato aprovado que confirmou vaga na ps-graduao, mas ainda no realizou a matrcula.
DAR inclui matrcula em admisso no SAU;
Matrcula em admisso (i)
Impacto
O candidato aprovado, ao se matricular, tem alterao de matrcula em admisso para matriculado que feita no SAU.
Matricular em admisso.
DAR matricular em admisso no SAU.
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Resultados:
Conjunto de conceitos semelhantes (possvel hierarquia de conceitos):
Agncia de Fomento CNPQ CAPES FAPERJ
Candidato Candidato ao mestrado Candidato ao doutorado
Bolsa Bolsa de iseno Bolsa de iseno total Bolsa de iseno parcial Bolsa de fomento Regime de financiamento Recursos prprios Aluno Aluno Bolsista Aluno Pagante
Carta de apresentao Carta de recomendao Currculo Documentao dos candidatos Documentos pessoais Formulrio de inscrio Histrico escolar Poscomp
Plano Doutorado Comisso de ps-graduao Membros da comisso de ps-graduao
Tabela 10 - Resultado do passo 6 do mtodo de construo de ontologia.
Na descrio do mtodo, sugerimos a aplicao de algumas heursticas,
listadas abaixo, para auxiliar na execuo do mtodo. As heursticas foram
aplicadas e seus resultados podem ser vistos no passo-a-passo do mtodo
exibido acima, com a marcao referente letra da heurstica:
Caso um termo, que no esteja presente no lxico, aparea algumas vezes
como o objeto direto/indireto dos verbos nos relacionamentos das classes da
ontologia. Devemos considerar que o mesmo pode ser um novo termo para o
lxico e, portanto, uma nova classe ou propriedade para a ontologia.
a. Uma descrio de impacto do lxico com mais de um objeto direto
e/ou indireto deve ser representado na ontologia por mais de um
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128
relacionamento, ou seja, um relacionamento para cada objeto.
Depois deve ser verificada a consistncia destes relacionamentos.
b. Uma descrio do impacto no lxico com dois ou mais verbos
diferentes tambm geram dois ou mais relacionamentos para o
termo.
c. Em relao aos termos disjuntos, acrescentar, na busca realizada
no vocabulrio do lxico (passo 3.1.1.4 e 5.1.2), a procura de
indcios de alternativa (ou exclusivo), alm dos indicativos de
negao j sugeridos pelo mtodo.
d. Os verbos do lxico, assim como seus impactos, devem fazer
parte dos relacionamentos da ontologia. Portanto, deve-se
verificar se na ontologia j existem classes que tenham
relacionamento que represente o verbo do lxico e cada um de
seus impactos. Caso no exista acrescentar o(s)
relacionamento(s).
e. A heurstica anterior pode se tornar um forte indcio para auxiliar
na execuo do passo 5.1.1 no mtodo [Breitman 04], caso o ator
do verbo seja um termo estado do lxico.
f. Os estados que se transformarem em propriedades tambm tm
que ter seus impactos transformados em relacionamentos na
ontologia, caso os relacionamentos ainda no existam,
semelhante heurstica e.
g. No caso de um impacto, no qual o objeto direto/indireto um
verbo (ou um sinnimo do verbo), verificar se j no existe algum
relacionamento na ontologia que mapeou este relacionamento,
afinal, segundo a heurstica e todos os impactos dos verbos so
mapeados como relacionamentos, caso no exista acrescentar o
relacionamento.
h. A heurstica anterior tambm vale para os termos do tipo estado.
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129
i. Colocar os sinnimos dos termos na documentao da ontologia.
Heursticas para definio de sinnimos podem ser encontradas
em [Franco 92].
O resultado da aplicao do mtodo com auxilio das heursticas foi
documentado na ferramenta Protege. A Figura 30 mostra as classes da
ontologia do processo de admisso ps-graduao PUC Rio obtido atravs
do mtodo:
Figura 30 - Classes da Ontologia.
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Neste ponto do mtodo, observamos que esta ontologia criada no
atende completamente ao meta-modelo selecionado, pois ainda existem
algumas "informaes que faltaram", conforme mostrado na seo 4.2.4. Por
exemplo: atributos das classes e cardinalidade. Para completar a ontologia
com "as informaes que faltaram", devemos utilizar as heursticas listadas
abaixo para auxiliar na construo da ontologia completa do processo de
admisso na ps-graduao PUC-Rio.
Tambm observamos, neste ponto, que podem existir informaes que
podem parecer estar com classificao equivocada, um exemplo deste fato
seria a classificao termo "nota" que pelo mtodo classificada como
classe, porm poderamos entender que este termo poderia ser melhor
classificado como um atributo da classe aluno.
importante salientar que o intuito deste mtodo no construir um
modelo conceitual dos dados, e sim, mapear a ontologia do UdI, para com
isto transmitir os conceitos relevantes do UdI e seus relacionamentos,
portanto entendemos que no UdI o termo nota, tem relevncia dentro do
universo de informao da ps-graduao da Puc - Rio, alm de possuir
relacionamentos com outros termos do UdI, por isso est classificado como
classe.
1. Hierarquia
Heursticas para organizar hierarquicamente:
1. Na posio de cima deve ficar o termo que tem apenas os
relacionamentos comuns (superclasse), e embaixo os termos que tm
alm destes relacionamentos, mais outros relacionamentos (sub-
classes).
2. Verificar a relao de is a e/ou um tipo de entre os termos que esto
embaixo (sub-classes) em relao ao que est em cima (superclasse).
Esta verificao pode ser feita observando se existe, no impacto ou na
noo, algum relacionamento que indique esta relao, ou mesmo em
entrevistas e/ou documentao do UdI.
3. Verificar consistncia da ontologia.
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Resultados:
Hierarquia de Classes:
Agencia de Fomento CNPQ CAPES FAPERJ
Candidato Candidato ao mestrado Candidato ao doutorado
Regime de financiamento Bolsa Bolsa de iseno Bolsa de iseno total Bolsa de iseno parcial
Bolsa de fomento Recursos prprios Aluno Aluno Bolsista Aluno Pagante Documentao dos candidatos Carta de apresentao Carta de recomendao Currculo Documentos pessoais Formulrio de inscrio Histrico escolar Poscomp
Comisso de ps-gradu