40...trimestre, atingindo 5,0 milhões de toneladas métricas, uma queda de 10 pontos percentuais...

6
Hancock Jornal Florestal Março de 2018 Alimentados pelos choques específicos do setor, os preços da celulose de mercado (polpa kraft de eucalipto branqueada [BEKP]) aumentaram significativamente, atingindo um patamar inédito e descolando-se da tendência geral de preços das principais commodities globais, como metais, produtos agrícolas e energia. O suprimento global de celulose sofreu limitações devido a: queda na produção equivalente a 1,6 milhão de toneladas em 2017 (aproximadamente o tamanho de um ano de crescimento em produção) devido a furacões, fechamento de antigas fábricas e limitações da colheita de toras; conversões de fábricas de celulose de mercado em celulose fluff; e uma importante mudança de política da China levada a cabo no verão de 2017 no sentido de combater a poluição, que resultou no fechamento de várias fábricas chinesas e na proibição de determinados tipos de polpa de outros materiais diferentes de madeira 4 . Em conjunto, esses choques resultaram em aumento significativo no preço da BEKP. Hancock Jornal Florestal Março de 2018 Preços de celulose descolam-se do bloco de commodities Preços globais de commodities por trimestre (100 = 1º de janeiro de 2012) Nota de rodapé: 4 ATUALIZAÇÃO DO MERCADO DE CELULOSE, QUARTA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2018 Teleconferência organizada por Hamir Patel, analista de produtos de papel e floresta do CBIC Fontes: Banco Mundial, Hawkins Wright e Macrobond, em valores de dezembro de 2017 0 20 40 60 80 100 120 140 160 2005 T1 2006 T1 2007 T1 2008 T1 2009 T1 2010 T1 2011 T1 2012 T1 2013 T1 2014 T1 2015 T1 2016 T1 2017 T1 Minerio de Ferro Soja Açúcar Petroleo Polpa de Eucalipto

Transcript of 40...trimestre, atingindo 5,0 milhões de toneladas métricas, uma queda de 10 pontos percentuais...

Page 1: 40...trimestre, atingindo 5,0 milhões de toneladas métricas, uma queda de 10 pontos percentuais com relação ao trimestre anterior. Porém, mesmo com a queda no consumo aparente

Hancock Jornal Florestal Março de 2018

Alimentados pelos choques específicos do setor, os preços da celulose de mercado (polpa kraft de eucalipto branqueada [BEKP]) aumentaram significativamente, atingindo um patamar inédito e descolando-se da tendência geral de preços das principais commodities globais, como metais, produtos agrícolas e energia. O suprimento global de celulose sofreu limitações devido a: queda na produção equivalente a 1,6 milhão de toneladas em 2017 (aproximadamente o tamanho de um ano de crescimento em produção) devido a furacões, fechamento de antigas fábricas e limitações da colheita de toras; conversões de fábricas de celulose de mercado em celulose fluff; e uma importante mudança de política da China levada a cabo no verão de 2017 no sentido de combater a poluição, que resultou no fechamento de várias fábricas chinesas e na proibição de determinados tipos de polpa de outros materiais diferentes de madeira4. Em conjunto, esses choques resultaram em aumento significativo no preço da BEKP.

Hancock Jornal Florestal Março de 2018

Preços de celulose descolam-se do bloco de commodities Preços globais de commodities por trimestre (100 = 1º de janeiro de 2012)

Nota de rodapé: 4ATUALIZAÇÃO DO MERCADO DE CELULOSE, QUARTA-FEIRA, 21 DE FEVEREIRO DE 2018 Teleconferência organizada por Hamir Patel, analista de produtos de papel e floresta do CBIC

Fontes: Banco Mundial, Hawkins Wright e Macrobond, em valores de dezembro de 2017

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2005T1

2006T1

2007T1

2008T1

2009T1

2010T1

2011T1

2012T1

2013T1

2014T1

2015T1

2016T1

2017T1

Minerio de Ferro Soja Açúcar Petroleo Polpa de Eucalipto

Page 2: 40...trimestre, atingindo 5,0 milhões de toneladas métricas, uma queda de 10 pontos percentuais com relação ao trimestre anterior. Porém, mesmo com a queda no consumo aparente

Hancock Jornal Florestal Março de 2018 2

O PIB real do quarto trimestre de 2017 migrou para o terreno positivo, com aumento de 2,1% em relação ao terceiro trimestre, o maior crescimento trimestral registrado desde o terceiro trimestre de 2014. A

economia brasileira está refletindo os benefícios da inflação reduzida, as taxas de juros próximas ao patamar mais baixo já registrado e o início da recuperação dos empregos, o que estimulou a confiança do consumidor. O consumo das famílias cresceu 1% em 2017, após uma contração de 4% em 2016.1 Com

as eleições presidenciais agendadas para outubro, o cenário político instável e altamente contencioso poderá contribuir para a elevada incerteza e volatilidade dos mercados financeiros no Brasil.

Brasil volta a apresentar crescimento positivo Figura 1: PIB trimestral real do Brasil (% ao ano)

Taxas de juros e inflação atingem mínimos históricos Figura 2: Taxas de juros trimestrais e inflação no Brasil (% ao ano)

Fontes: IBGE, Macrobond, em valores de dezembro de 2017

Fontes: IBGE, Macrobond, em valores de dezembro de 2017

Mercado Florestal-Indicadores Dados de 12/31/2017

Nota de rodapé: 1PIB brasileiro mais fraco do que o esperado no quarto trimestre à medida que as exportações agrícolas patinam. Tatiana Bautzer e Patricia Duarte para a Reuters,

1º de março de 2018 https://www.reuters.com/article/us-brazil-economy-activity/brazils-gdp-weaker-than-expected-in-fourth-quarter-as-farm-exports-slip-idUSKCN1GD5HJ

Observação: o IPCA mede a inflação dos preços ao consumidor. Taxa Selic é a taxa de referência do mercado interbancário overnight.

Ao longo dos últimos dois anos, a inflação e as taxas de

juros no Brasil caíram significativamente, face à

recessão profunda e prolongada. A taxa básica de juros

Selic recuou para uma média de 7% no quarto trimestre

de 2017, após o corte de 50 pontos-base (bps) pelo

Banco Central do Brasil (BCB) em 6 de dezembro.

Em sua reunião de fevereiro de 2018, o BCB

implementou um corte adicional mais modesto de 25

bps. A inflação ao consumidor (IPCA) aumentou no

quarto trimestre pela primeira vez desde o primeiro

trimestre de 2016, subindo uma média de 0,2 ponto

percentual em relação aos 2,6 verificados no trimestre

anterior e atingindo 2,8%. A inflação brasileira tem se

mantido abaixo do intervalo da meta de 3,0% a 6,0%

estabelecido pelo BCB por quatro trimestres

consecutivos, corroborando a visão do BCB de que a

inflação está contida e de que a economia necessita de

um estímulo extra. A incerteza em torno da capacidade

do presidente Michel Temer no sentido de aprovar a

reforma da previdência e prevalecer nas eleições deste

ano poderia anular o estímulo monetário do BCB.

-8%

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

2005T1

2006T1

2007T1

2008T1

2009T1

2010T1

2011T1

2012T1

2013T1

2014T1

2015T1

2016T1

2017T1

0%

5%

10%

15%

20%

25%

2005T1

2006T1

2007T1

2008T1

2009T1

2010T1

2011T1

2012T1

2013T1

2014T1

2015T1

2016T1

2017T1

Selic IPCA

Page 3: 40...trimestre, atingindo 5,0 milhões de toneladas métricas, uma queda de 10 pontos percentuais com relação ao trimestre anterior. Porém, mesmo com a queda no consumo aparente

Hancock Jornal Florestal Março de 2018 3

Os investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil variaram para baixo no terceiro trimestre, chegando a US$ 12,8 bilhões, uma queda de 9 pontos percentuais com relação ao trimestre anterior e de 38% com relação

ao pico do ciclo, US$ 20,6 bilhões registrados no quarto trimestre de 2016. É bem provável que os investidores continuem a hesitar até que adquiram maior confiança de que problemas fundamentais como o excesso de burocracia, medidas protecionistas que afetam o comércio internacional e infraestrutura inadequada

serão enfrentados. O Credit Suisse conferiu ao Brasil o título de economia de mercado emergente mais fechada de 2017, e a Standard and Poor’s rebaixou recentemente a nota de crédito do país, mencionando o lento progresso político.2

A incerteza prejudica os investimentos Figura 4: Investimentos estrangeiros diretos no trimestre — Fluxos líquidos de capital (US$ milhões)

O Real brasileiro perdeu força no quarto trimestre frente a uma cesta de moedas com as quais negocia mais frequentemente. A queda relativa à moeda argentina foi de 1,0%, ao yuan chinês de 3,6%, ao

euro de 3,0% e ao dólar americano de 2,7%, compatível com a contínua correção para baixo das taxas de juros do país. Em virtude da incerteza em torno do resultado das eleições de outubro, acreditamos que o real deverá apresentar volatilidade em 2018.

Desvalorização da moeda nacional Figura 3: Câmbio trimestral no Brasil

Mercado Florestal-Indicadores Dados de 12/31/2017

Nota de rodapé: 2 O Brasil acredita que sua taxa de crescimento será o dobro da prevista pelo FMI — Natasha Turak no site CNBC.com, terça-feira, 23 de janeiro de 2018, às 9h55 ET.

$0

$5,000

$10,000

$15,000

$20,000

$25,000

2013T1

2014T1

2015T1

2016T1

2017T1

Brasil México

Fonte: OCDE, em valores de setembro de 2017

0.00

0.10

0.20

0.30

0.40

0.50

0.60

0.70

0.80

0.90

1.00

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

3.50

4.00

4.50

5.00

2005T1

2006T1

2007T1

2008T1

2009T1

2010T1

2011T1

2012T1

2013T1

2014T1

2015T1

2016T1

2017T1

BR

L p

ara

Ye

n, P

eso

Arg

en

tin

o

Re

al p

ara

Do

lar,

Eu

ro

Real para Dolar Real para EuroReal para Yen Real para Peso Argentino

Fonte: Macrobond, em valores de dezembro de 2017

Page 4: 40...trimestre, atingindo 5,0 milhões de toneladas métricas, uma queda de 10 pontos percentuais com relação ao trimestre anterior. Porém, mesmo com a queda no consumo aparente

Hancock Jornal Florestal Março de 2018 4

Claramente, a celulose é o principal produto florestal exportado pelo Brasil, representando 69% do total de exportações de polpa, papel, madeira e painéis de madeira no quarto trimestre de 2017. A China e a Europa são os principais destinos dos carregamentos de polpa de celulose provenientes do Brasil. Apesar da forte demanda global e do recorde de preço para a celulose no final de 2017, as exportações de polpa caíram 7% com relação à máxima do segundo trimestre. Os volumes exportados de polpa de celulose foram limitados pela substancial e inesperada inatividade da Fibria em sua fábrica de Aracruz (ES) no quarto trimestre3. A pujança dos volumes exportados de madeira e painéis de madeira no quarto trimestre foi sustentada pelo aumento dos carregamentos destinados aos EUA, onde o robusto dinamismo das construções residenciais impulsionou os preços e a demanda. No último trimestre de 2017, as exportações brasileiras de painéis chegaram a 0,59 milhão de toneladas métricas, um nível que não era alcançado desde o terceiro trimestre de 2004.

Ao longo dos últimos quatro trimestres, a produção de aço bruto brasileira subiu 12%, indo de 7,9 milhões de toneladas métricas no quarto trimestre de 2016 para 8,9 milhões de toneladas métricas no quarto trimestre de 2017. O crescimento da produção de aço no último trimestre de 2017 foi alimentado pelas exportações, com o montante líquido exportado atingindo 4,5 milhões de toneladas métricas e completando três trimestres de aumentos consecutivos. Os principais mercados de destino para o aço brasileiro são a China, EUA, a Alemanha, a Argentina e a Turquia. A demanda doméstica de aço (medida pelo consumo aparente) reduziu de forma significativa no quarto trimestre, atingindo 5,0 milhões de toneladas métricas, uma queda de 10 pontos percentuais com relação ao trimestre anterior. Porém, mesmo com a queda no consumo aparente de aço no último trimestre de 2017, o consumo interno brasileiro no quarto trimestre (0,8 milhões de toneladas métricas) foi 19% superior ao seu ponto mais baixo no segundo trimestre de 2016.

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil, dezembro de 2017

Produção de aço aumenta, com o apoio da exportação em alta Figura 5: Produção de aço, exportações e produção interna do Brasil por trimestre (em milhões de toneladas)

Pausa nas exportações brasileiras de produtos florestais Figura 6: Exportações de produtos florestais do Brasil por trimestre (em milhões de toneladas)

Mercado Florestal-Indicadores Dados de 12/31/2017

Nota de rodapé: RISI World Pulp Monthly, janeiro de 2018

2005T1

2006T1

2007T1

2008T1

2009T1

2010T1

2011T1

2012T1

2013T1

2014T1

2015T1

2016T1

2017T1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10Exportação Líquida Produção de Aço Consumo Aparente

0

1

2

3

4

5

6

2005T1

2006T1

2007T1

2008T1

2009T1

2010T1

2011T1

2012T1

2013T1

2014T1

2015T1

2016T1

2017T1

Celulose Productos de Papel Madeira Serrada Paineis

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil, dezembro de 2017

Page 5: 40...trimestre, atingindo 5,0 milhões de toneladas métricas, uma queda de 10 pontos percentuais com relação ao trimestre anterior. Porém, mesmo com a queda no consumo aparente

Hancock Jornal Florestal Março de 2018 5

Madeira em toras de fibra longa na costa oeste dos EUA subiram substancialmente Figura 8: Preços de corte de toras de madeira por trimestre (US$/m3)

Os preços da polpa kraft de eucalipto branqueada (BEKP) e da fibra longa de pinus proveniente do sul dos EUA (SBSK) continuaram sua escalada no quarto trimestre, com a BEKP e a SBSK convergindo para um novo pico de US$ 1.153 por tonelada métrica. A BEKP subiu 40% desde o último trimestre de 2016 e a SBSK teve um aumento de 22% em termos anuais. Os preços de polpa seguem sustentados pela forte produção global de categorias de papel para embalagem e papel-cartão e pelo impulso ascendente dos preços de papel recuperado. O forte movimento ascendente dos preços de polpa ao longo do ano passado ainda não exerceu impacto sobre os mercados de polpa de madeira. No último trimestre de 2017, os preços de polpa de pinus entregues no sul dos EUA mal se moveram (aumento de 1%) se comparados ao trimestre anterior, enquanto no Brasil os preços da polpa de eucalipto entregue no destino tiveram uma queda mínima de 1%.

No quarto trimestre, os preços de toras de pinus no Brasil caíram 4% com relação ao trimestre anterior e

3% com relação aos preços do último trimestre do ano passado, em dólares americanos. A queda dos preços de toras de pinus em dólares americanos deveu-se à

depreciação do real brasileiro com relação ao dólar, já que os preços em reais subiram 6% trimestre a trimestre. Os preços do pinus no Brasil foram

sustentados por um fortalecimento do setor de construções local e pelo aumento da demanda offshore por madeira e painéis de madeira brasileiros. Os preços

de toras de madeira de fibra longa na costa oeste dos EUA aumentaram 11% com relação ao trimestre anterior, à medida que a demanda interna de fábricas

regionais de madeira e chapas de compensado somou-se à saudável demanda do registro de exportação, resultando em seis aumentos trimestrais consecutivos

até a presente data. O preço de corte das toras de pinus provenientes do sul dos EUA sofreu uma queda mínima (-1%), sendo negociado na faixa apertada que

prevaleceu durante o ano passado. Os preços em dólares americanos das toras de madeira de fibra longa finlandesas subiram 2% com relação ao último trimestre

e 13% no prazo de 12 meses.

Preços de Mercado da Celulose Ganham Impulso Enquanto os da Polpa de Madeira Definham Figura 7: Preços trimestrais da celulose de mercado e da polpa de madeira (US$/milhões de toneladas)

Fonte: STCP, TimberMart South, RISI — em valores de dezembro de 2017

Mercado Florestal-Indicadores Dados de 12/31/2017

$0

$10

$20

$30

$40

$50

$60

$0

$200

$400

$600

$800

$1,000

$1,200

2005T1

2006T1

2007T1

2008T1

2009T1

2010T1

2011T1

2012T1

2013T1

2014T1

2015T1

2016T1

2017T1

Po

lpa

En

tre

ge

ue

Me

rca

do

de

Po

lpa

Mercado de polpa SBSK (EUA) Mercado de polpa BEKP (Brasil)

Fibra longa de Pinus do Sul dos EUA Polpa de Eucalyptus (Brasil)

Fonte: Hawkins Wright, STCP e TimberMart-South — em valores de dezembro de 201

$0

$20

$40

$60

$80

$100

$120

2005T1

2006T1

2007T1

2008T1

2009T1

2010T1

2011T1

2012T1

2013T1

2014T1

2015T1

2016T1

2017T1

Brasil Sul dos EUA Costa Oeste dos EUA Finlandia

Page 6: 40...trimestre, atingindo 5,0 milhões de toneladas métricas, uma queda de 10 pontos percentuais com relação ao trimestre anterior. Porém, mesmo com a queda no consumo aparente

Hancock Jornal Florestal Março de 2018 6

Transparência e Divulgação de Informações

O ato de investir envolve vários riscos, inclusive o de perda do principal. Os mercados financeiros são voláteis, e podem oscilar substancialmente como reação a acontecimentos de natureza empresarial, industrial, política, regulatória, mercadológica ou econômica. Esses riscos são amplificados no caso de investimentos em mercados emergentes. O risco cambial é o risco de que a flutuação das taxas cambiais venha a afetar adversamente o valor dos investimentos de determinado fundo. O setor de recursos naturais pode ser afetado substancialmente por eventos relacionados a acontecimentos internacionais de natureza política e econômica, à conservação de energia, ao sucesso de projetos de exploração, aos preços de commodities e aos impostos e outras regulamentações governamentais. As informações fornecidas neste documento não levam em conta a adequação, objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades particulares de nenhuma entidade em particular. O investidor deve ponderar sobre a adequação de quaisquer tipos de investimentos às suas circunstâncias específicas e, caso necessário, buscar aconselhamento profissional. Este material, destinado ao uso exclusivo dos destinatários que têm permissão de recebê-lo nos termos da legislação e regulamentação vigentes nas jurisdições relevantes, foi produzido pelo departamento de pesquisa do Hancock Natural Resource Group, uma subsidiaria Manulife Asset Management e reflete as opiniões da empresa na data de sua publicação, estando sujeitos a alterações com base no mercado e outras condições. As informações e/ou análise contidas neste material foram compiladas ou chegaram de fontes consideradas confiáveis, mas a Manulife Asset Management não faz qualquer representação quanto à sua precisão, exatidão, utilidade ou integralidade e não aceita responsabilidade por qualquer perda resultante do uso deste documento ou das informações e/ou análise aqui contidas. As informações incluídas neste material podem conter projeções ou outras declarações prospectivas em relação a eventos futuros, metas, disciplina de gestão ou outras expectativas, e sua atualidade está limitada à data de sua publicação. As informações contidas neste material, incluindo declarações relativas a tendências do mercado financeiro, baseiam-se em condições atuais de mercado, que irão flutuar e poderão ser substituídas por eventos subsequentes de mercado ou por outras razões. A Manulife Asset Management está isenta de qualquer responsabilidade no que se refere à atualização dessas informações. A Manulife Asset Management ou suas afiliadas, ou qualquer de seus diretores, oficiais ou funcionários não deverão assumir qualquer obrigação ou responsabilidade por qualquer perda direta ou indireta, ou danos, ou qualquer outra consequência advinda dos atos ou da falta de providências de qualquer pessoa com relação às informações aqui contidas. Todas as análises e comentários são elaborados como generalizações e de acordo com os interesses atuais. Embora possam ser úteis, tais análises não substituem de forma alguma o aconselhamento profissional relativo a questões fiscais, legais e de investimento. Cada cliente deve buscar o aconselhamento profissional concernente à sua situação específica. Nem a Manulife, Manulife Asset Management™, nem qualquer uma de suas afiliadas e representantes pretendem fornecer aconselhamento relativo a questões fiscais, legais e de investimento. O desempenho histórico não garante resultados futuros. Este material foi preparado exclusivamente para fins de informação, e não constitui recomendação, aconselhamento profissional, oferta ou convite por parte da Manulife Asset Management ou em seu nome para que qualquer pessoa venha a comprar ou vender quaisquer títulos ou adotar qualquer estratégia de investimento, e não inclui nenhuma indicação de qualquer conta ou fundo geridos pela Manulife Asset Management com o intuito de negociação. Nenhuma estratégia de investimentos ou técnica de gestão de riscos pode garantir retorno ou eliminar os riscos envolvidos em qualquer ambiente de mercado. Salvo especificações em contrário, todos os dados são originários da Manulife Asset Management. Grupo Hancock de Investimentos Agrícolas O Grupo Hancock de Investimentos Agrícolas é uma divisão da Hancock Natural Resource Group, Inc., consultoria de investimentos registrada e subsidiária de exclusiva propriedade da Manulife Financial Corporation. © Hancock Natural Resource Group, Inc. Manulife Asset Management Manulife Asset Management é a divisão de gestão global de ativos da Manulife Financial Corporation (“Manulife”). A Manulife Asset Management e suas afiliadas fornecem soluções abrangentes de gerenciamento de ativos para investidores institucionais e fundos de investimento nos principais mercados em todo o mundo. Esse conhecimento especializado no ramo de investimentos estende-se a uma ampla gama de classes de ativos públicos e privados, assim como a soluções de alocação de ativos. Nos países relacionados abaixo o material é publicado pelas respectivas entidades da Manulife - Canadá: Manulife Asset Management Limited, Manulife Asset Management Investments Inc., Manulife Asset Management (North America) Limited e Manulife Asset Management Private Markets (Canada) Corp. Hong Kong: Manulife Asset Management (Hong Kong) Limited, e não foi revisado pela Comissão de Valores Mobiliários de HK (SFC). Indonésia: PT Manulife Aset Manajmen Indonesia. Japão: Manulife Asset Management (Japan) Limited. Malásia: Manulife Asset Management Services Berhad. Filipinas: Manulife Asset Management and Trust Corporation. Singapura: Manulife Asset Management (Singapore) Pte. Ltd. (Número de registro da empresa: 200709952G). Taiwan: Manulife Asset Management (Taiwan) Co. Ltd. Tailândia: Manulife Asset Management (Thailand) Company Limited. Reino Unido e espaço econômico europeu: Manulife Asset Management (Europe) Limited, que é autorizada e regulada pela Autoridade de Conduta Financeira (FCA). Estados Unidos: Manulife Asset Management (U.S.) LLC, Hancock Capital Investment Management, LLC e Hancock Natural Resource Group, Inc. Vietnã: Manulife Asset Management (Vietnam) Company Ltd. Manulife, Manulife Asset Management, o Bloco Design, o Four Cube Design e o Strong Reliable Trustworthy Forward-thinking são marcas registradas da Manufacturers Life Insurance Company e são usadas por ela e por suas afiliadas sob licença.

Hancock Natural Resource Group Research Team

Court Washburn Managing Director and Chief Investment Officer [email protected] Keith Balter Director of Economic Research [email protected]

Mary Ellen Aronow Associate Director, Forest Economics [email protected] Bill Devens Associate Director, Agricultural Economics [email protected]

Elizabeth Shestakova Economic Research Analyst [email protected] Keith Goplerud Economic Research Analyst [email protected]