41-O ECLESIASTES e Nossa Existência Efêmera

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    NOSSA EXISTÊNCIA EFÊMERA.Conforme o livro mais perigoso e incomum da !"lia.O #ue um cris$%o deve sa"er an$es de morrer&E'is$e vida ap(s a mor$e)

      A mor$e * a origem de $odas as religi+es e se não houvesse medo da morte talveznão houvesse deuses. O Eclesias$es é normalmente incluído entre os livros sapienciaisdas Escrituras hebraicas, porque suas visões da vida não são fruto de nenhum tipo derevelação divina (em contraste, por eemplo, com !rofetas", mas de uma profundacompreensão do mundo e de como ele funciona. !orém, diferentemente de outros livrossapienciais, como !rovérbios, a peri#osa e espantosa sabedoria transmitida peloEclesias$es  não se baseia no conhecimento acumulado por #erações de s$bios% é

     baseada nas observações de um homem enquanto pensa na vida em todos os seus

    aspectos e na certeza da morte.

    & primeira vista parecer$ mais como al#o que 'ietzche ou adel)n urra)*O+air talvez disseram, ao invés da -íblia. Estas afirmações aparentam ter mais em comumcom um filsofo eistencialista como /ean !aul 0artre que 0alomão. Os rabinos queviviam na época do 12 freq3entemente lutavam com tetos assim. Eles debatiam seEclesiastes 4su5ava as mãos6 ou não, isto é, se era ou não um livro inspirado e can7nicoque transmitia santidade quando manuseado. 1 questão é feita ainda ho5e. /. 0tafford8ri#ht per#unta de uma forma bem evidente.

    4,everia o livro... permanecer na !"lia) 'ão seria melhor admitir de uma vez que as

    contradições e afirmações não*ortodoas, que t9m ale#rado céticos e confundido mentesdevotas, seriam bem melhor empre#adas em escritos para a 1ssociação :mprensa;acionalista que para a -iblioteca do Espírito 0anto< = uma questão que deve ser encarada. 0e não eiste uma interpretação satisfatria do livro > satisfatria, isto é, do

     ponto de vista cristão > não h$ razão l#ica para mant9*lo na -íblia6 (?@@".

     'a verdade a filosofia do Eclesiastes (Carpe diem- / e'is$ia 0.011 a.C2 no an$igoEgi$o, #ravado numa la5e ho5e no museu de Aeide. ais ainda, como os di$lo#os

     poéticos de /7, o Eclesiastes é uma espécie de livro 4anti*sapiencial6, no sentido em queusas visões são contr$rias Bs visões tradicionais de um livro como !rovérbios, que

    insiste basicamente em que a vida basicamente faz sentido e é boa, que 4o mal é punidoe o comportamento correto, recompensado6.

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      O Tes$emun3o de Eclesias$es * O livro de Eclesiastes certamente que desperta uma#rande curiosidade por parte dos leitores. 1s filosofias do 4s$bio6, filho de Cavi (cf.EcD?D?", so"re a vida p(s4mor$e, apresenta uma #rande recusa da possibilidade deeistir vida em um estado intermedi$rio antes da ressurreição. Co início ao fim de

    Eclesiastes, vemos que 0alomão se#ue um princípio e se#ue essa linha em seus pensamentos. 1 l#ica presente no livro é que n%o e'is$e vida ap(s a mor$e. 1 partir disso, é comum vermos o autor i#ualar a morte dos homens com a dos animais.  'em tanto para o autor do Eclesiastes, que chama a si mesmo de!rofessorestre!re#ador ( Koheleth/Quoheleth  em hebraico". Fuando me per#untoquem escreveu o Eclesiastes > para além de a resposta concreta 5$ ter variado desde0alomão ou al#uém de sua elite até qualquer membro de qualquer elite na !alestina oufora dela por volta do século ::: a.G.

      1o contr$rio, a vida freq3entemente não faz sentido, e no final todos ns > s$bios outolos, 5ustos ou ímpios, ricos e pobres > morreremos. E esse é o fim da histria.

     'ão h$ melhor maneira de identificar a ampla mensa#em do livro que simplesmenteanalisar suas poderosas linhas iniciais. 'ela o autor se identifica como filho de Cavi erei de /erusalém (Ecl ?D?". O autor em outras palavras, C:H 0E; nin#uém menos que0alomão > conhecido em outras tradições como 4o homem mais s$bio da 2erra6. Osestudiosos, porém, t9m uma razo$vel certeza de quem quer que tenha escrito o livro,

     'IO !OCE;:1 0E; 01AOIO. 0e5a como for, sua declaração de abertura praticamente diz tudo (Ecl ?D?*J,K*??". !or outro lado, -íblia de /erusalém sustenta quea atribuição a 0alomão não passa de mera ficção liter$ria do autor ou autores. uitosquestionam a unicidade do autor, e defendido que foi escrito por duas, tr9s, quatro e atéoito mãos distintas.

      1 palavra*chave aqui é vaidade. 2oda vida é vaidade (vazio, inutilidade, absurdo".evel *4fu#az6, 4ef9mero6 e tudo no mundo é destinado lo#o a acabar > até mesmo ns.Ela passa rapidamente, e se acaba e dar valor e importLncia em demasia Bs coisas destemundo é inMtil, vãoD todas as coisas são fu#azes, ef9meras.

      Cisfarçado de 0alomão, este autor d pre#ador desconhecido diz que tentou de tudo para dar sentido B vida. (EclD ?D?J*NDN@" Ecl ND??% ND?% NDNP. 'o final ele che#a B suaconclusãoD 4 Eis que a felicidade do homem é comer e beber, desfrutando do produtodo seu trabalho6 (EclD NDNQ".

    4 Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aosanimais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todostêm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma,

     porque todos são vaidade. odos vão para um lugar; todos foram feitos do p!, e todosvoltarão ao p!6 (cf. Eclesiastes @D?R, NP"

      1 razão pela quais os homens não terem vanta#em nenhuma sobre os animais é queo destino dos dois é o mesmo aps a morte. 'isso fica claro que 0alomão não cria emuma natureza dualista do ser humano, com uma alma imortal que o diferenciasse dosanimais. :sso implicaria em uma evidente vantagem dos homens sobre os animaisS1li$s, 5$ vimos que até aos animais foi desi#nado o mesmo termo 4nephesh hayyah6

    que foi desi#nado aos seres humanos (cf. Tn. ND% Tn. ?DNP".

    http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia_de_Jerusal%C3%A9mhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Salom%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia_de_Jerusal%C3%A9mhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Salom%C3%A3o

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      'o ori#inal hebraico a palavra aqui utilizada por 0alomão (cf. @D?R" é ruach*espírito. Os seres humanos possuem o mesmo espírito*ruach dos animais e, por isso,não possuem nenhuma vanta#em sobre eles. :sso nos mostra claramente que o nossoespírito*ruach  não é uma 4alma imortal6 ou al#o que #aranta imortalidade levandoconsi#o consci9ncia e personalidade aps a morte, pois, se assim fosse, o espírito*ruach

    dos humanos seria #ritantemente diferenciado do espírito*ruach dos animais, e 0alomãonão os i#ualaria.

      = evidente que em v$rios aspectos temos vanta#ens sobre eles% quando, porém, aquestão é a natureza e destinos ps*morte, ambos são absolutamente i#ualados (cf. Ecl.@D?R"

      1 razão pela qual tudo é 4hevel6 é que todos morrem, e esse é o final da histriaD4"#$ % $ &E'&$ P()( $#$'; "&( '$)E *+C(, P()( $ -"'$ E $

     P()( $ &P$, P()( $ /$& E $ &(", $ P")$ E $ &P")$, para quem sesacrifica como ao que não se sacrifica, P()( $ /$& E $ PEC(#$); 0...1 $

     &E'&$ #E'+$ C(/E ( $#$' 6 Ecl. RDN*@".

    esmo nesta vida, antes da morte, recompensas e punições não são dadas se#undo omérito% tudo depende do acaso. (Aeia Ecl. RD??*?N".

      !ara este autor, 'IO U V1 -O1 W:C1 1!X0 1 O;2E para aqueles queforam s$bios, bons, fiéis e 5ustos, ou punição para aqueles que morrem em seus pecados.N5O 67 RECOM8ENSAS O9 89NI:;ES ,E8OIS ,A MORTE  > a vida é s oque h$, e, portanto deve ser acalentada enquanto a temos.

     'a frase memor$vel do professor, 4um cão vivo vale mais do que um leão morto6 (Ecl.RDQ". E ele eplica por qu9D 4Os vivos sabem ao menos que morrerão% O0 O;2O0,

     porém, 'IO 01-E '1C1... 'IO U !1;1 EAE0 ;E2;:-V:YIO, uma vez quesua lembrança é esquecida. 0eu amor, dio e ciMme 5$ pereceram, E EAE0 'V'G11:0 !1;2:G:!1;IO CE 2VCO O FVE 0E Z1H CE-1:[O CO 0OA6 (EclD RD\*J".

      1demais, seu refrão repetido por todo o livro é que, dada a impossibilidade final decompreender este mundo e ter uma noção do que acontece, 1 melhor coisa que podemosfazer é desfrutar $vida enquanto a temos. Em sete oportunidades no livro ele diz aosleitores que eles CEWE 4GOE;, -E-E; E 0E; ZEA:HE06 (Ecl \D?% Ecl KD?\".

      Zica claro, diante de todas as evid9ncias, passa#ens bíblicas, bem como a linha de

    raciocínio que 0alomão se#ue desde o seu início, que ele não cria de maneira nenhumaem qualquer 4alma imortal6 que sai do corpo no instante da morte. 1 visão de 0alomãonão é Mnica, mas reflete uma re#ra do 12D não eiste a imortalidade da alma.

      Outro ar#umento bastante utilizado por al#uma parte dos defensores da imortalidadeintrínseca com relação ao livro de Eclesiastes é que ele não acreditava que pudesseeistir vida em qualquer era futura. 0endo assim, o ar#umento deles é que, se nos

     basearmos no livro de Eclesiastes como evidente prova contra o estado intermedi$rio,teríamos que ne#ar também qualquer vida futura > até mesmo por meio de umaressurreição > porque (se#undo eles" 0alomão não acreditava em nenhum tipo de vida

     para nenhuma era.

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      :sso não me impressiona. Embora ha5a pessoas (muitas pessoasS" que ale#am saber oque acontece a ns quando morremos. 1 WE;C1CE = FVE, que, 5$ viu a ]alma]separada do corpo< 2odos os fen7menos são naturais% s os in#9nuos os relacionam adeuses e dem7nios. 1 matéria é a Mnica realidade% o corpo, uma combinação de $tomose matéria pensante% o corpo, não a alma, sente, v9, ouve, pensa. N%o 3/ imor$alidade2

    n%o 3/ reencarna $erra2 nem ou$ro mundo.

    inha suspeita, nas palavras de Bart D. Erhman, é que o professor estava certo, *42"E +3$ 45 6#( (P7' ( &$)E, que esta vida é s! o que h86. :sso, porém,não deve desesperar. Ceve nos levar a desfrutar da vida ao m$imo, pelo maior tempoque pudermos e de todas as formas possíveis, apreciando especialmente os momentos

     preciosos da vida que podem nos dar prazer inocenteD relacionamentos íntimos, famíliasamorosas, boas amizades, boa comida e boa bebida, mer#ulharmos no trabalho e nadiversão, fazendo o que #ostamos.

    1 vida é tudo o que h$. 0e5a como for, a idéia de que esta vida é o que eiste não

    deve ser motivo de desespero e abatimento, mas eatamente o contr$rio. Ceve ser umafonte de ale#ria e sonhos > ale#ria de W:WE; O OE'2O e os sonhos de fazer domundo um lu#ar melhor, mais a#rad$vel, cultivar nossas amizades, feste5ar nossas vidasfamiliares, #anhar e #astar dinheiro, quanto mais melhor, tanto para ns quanto para osoutros. Wiver a vida na plenitude, com a cora#em de falar quando se torna preciso ecora#em de calar quando o sil9ncio é necess$rio. Zazer o possível para amar, praticar acaridade > é um presente, e não estar$ conosco por muito tempo.6

      !ara finalizar, o autor cético do Eclesiastes é eplicito em dizer que ,eus n%orecompensa o us$o com ri#ue=a e prosperidade. 1 reli#ião de :srael, ao tempo daredação do Eclesiastes, não concebia uma vida aps a morte nem a ressurreição dosmortos. 'a verdade, a doutrina do Sheol , como observa G.0. Ae^is, ei#ia do israelitauma retidão e honestidade praticamente sem paralelos na histria, pois não esperavauma recompensa transcendente.Então, por que h$ sofrimento< Ele não sabe. E Ele era conhecido como o 4homem maiss$bio6 que 5$ viveuS (Ciscordo, pois convocou e escravizou para trabalhos forçados @Pmil homens, 5unto com outros P e KP mil pedreiros. (? ;eis \D?@*?K".

    Ceveríamos abstrair al#o com isso. Ou se5a, trabalhar para aliviar o sofrimento dosoutros, sem esperar nenhuma recompensa celestial de um ser ima#in$rio sobrenatural.

      0e o 4Espírito 0anto6 diri#ia os ensinamentos dele e ele conta um 4en#ano6, seria omesmo que afirm$ssemos que o Espírito 0anto 4inspirou errado6 e escreveu mentiras een#anações na -íblia 0a#rada, o que é um ultra5e contra a divindade. 0e, contudo,tomarmos o outro ponto (de que 0alomão não estava inspirado", então deveríamostambém ne#ar a -íblia como re#ra de fé, pois ela não seria considerada 4se#ura6 emseus ensinamentos. -em, depois o '2, veria a corri#ir e os telo#os criaram novasformas e ensinamentos bíblicos neotestament$rios. 'a visão de !aulo, a imortalidadeest$ li#ada unicamente B ressurreição dos mortos. 1 ressurreição é o Mnico fundamento e

     penhor da esperança do crente a fim de atin#ir uma vida eterna e imortalidade na voltado 0enhor e 0alvador /esus Gristo.

    4Que importam em questões inacessíveis à raão! essas novelas cria"as por nossasincertas imagina#ões$ Que importa que os pais "a %gre&a "os quatro primeiros s'culos

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    acre"itassem que a alma era corporal$ Que importa que (ertuliano! contra"ien"o)se!

    "eci"isse que a alma ' corporal! *igura"a e simples ao mesmo tempo$ (eremos mil 

    testemunhos "e nossa ignor+ncia! por'm nem um s, o*erece vislum-re "a ver"a"e6(Woltaire, 0obre a 1lma, Gap.?"

      A esperan ressurreiimor$alidade da alma. 1 crença na alma imortal não apenas desqualifica e tira aimportLncia da ressurreição, como também a anula como sem sentido, uma vez quetodos iríamos continuar no Géu ou no inferno do mesmo 5eito sem ela. Então, aquiloque antes era o evan#elho simples, puro e sincero, onde a alma era naturalmente mortal

     por causa do pecado e o homem poderia se tornar imortal na ressurreição da alma e docorpo, se tornou a maior ba#unça, e dali para frente começaram a dar mar#ens a umasérie de outras grandes 3eresias #ue foram surgindo com o passar dos $empos .Centre tais heresias, destaca*se a crença no pur#atrio, a intercessão dos santos (criada einventadas pela habilidade dos sacerdotes a partir do terceiro século d.G", a da

     preeist9ncia da alma, a da reencarnação, a da comunicação ou evocação dos mortos, a

    das rezas aos mortos, e por ai vai.O Cris$ianismo / es$ava infec$ado pela primeira men$ira pregada pela

    serpen$e > que 4certamente não morrer$s6 (Tn.@DQ", que era e é a base para todos osdemais en#anos e mentiras perpetuados até os nossos dias. 1 partir do momento em queal#uns _pensadores recentes e fan$ticos` começaram a implantar a semente daimortalidade da alma no seio da :#re5a anti#a, uma série de outras heresias destrutivascomeçou a entrar na :#re5a como o *ruto deste processo. Eiste um #rande arsenal de

     provas bíblicas contra a imortalidade da alma, e mais um outro arsenal insuper$vel de provas histricas de que os primeiros !ais da :#re5a 5amais deram crédito a essa heresia.o5e podemos re5eitar essa doutrina profana e coloc$*la no mesmo lu#ar onde ela se

    encontrava na época dos supostos apstolosD das portas para fora da :#re5a Gristã ealicerçada unicamente no mais puro pa#anismo.

      Ser/ #ue $odo mundo realmen$e con3ece a 3is$(ria do vel3o ?ilgames3)  O paralelo mais conhecido entre o épico e a -íblia é, claro, a histria do CilMvio a seçãoda !"lia  que realmente tambem parece li#ado a mitologia suméria é o livro de

     Eclesiastes. O escritor do livro que nos informa, em Eclesiastes. ?NDR*?P, que, no cursode composição que ele lia muito, presumindo que tudo o que ele poderia ter em suasmãos naqueles dias antes do empréstimo inter*bibliotecas e na :nternet. 1 partir deevid9ncias internas, é bvio que ele leu al#uma versão do épico de Til#amesh. =fascinante ver que a histria, 5$ muito anti#a por tempos bíblicos, circularam tão

    amplamente no Oriente édio.

    ]Til#amesh, encha a barri#a com as coisas boas% dia e noite de dança e ser feliz, festa eale#rar*se. Ceie sua roupa ser fresca, banhar*se na $#ua, valorizar a criança pequenaque detém )ourhand, e fazer sua esposa feliz em seu abraço, por isso também é a sortedo homem. Observe como este é semelhante ao Ecl. RD *R. O narrador do livro, o

     pre#ador, aconselhaD

    ]W$ comer o pão com prazer, e beber o seu vinho com um coração ale#re, pois Ceus 5$aprovou o que voc9 faz. Ceiem as vossas vestes ser sempre branco% não deie faltar leo sobre a tua cabeça. Cesfrute a vida com a mulher que amas, todos os dias da tuavida vã, os quais ele te deu debaio do sol, porque essa é a sua porção na vida. ]

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      uito mais poderia ser dito sobre isso, mas, como o ob5etivo deste estudo é ser al#omais resumido. Greio que o que 5$ foi transmitido é o suficiente para vermos que atambém a doutrina catlica da intercessão dos santos não tem qualquer fundamento

     bíblico, e que não passa de uma lenda en#enhosamente inventada pela ima#inaçãohumana através de homens que se desviaram da verdade e 5$ se entre#aram Bs f$bulas.

    @ulgam os 3omens a religi%o necess/ria por#ue, estando a ela afeitos, sentem umv$cuo sempre que o crescer do conhecimento destri a fé. 1 reli#ião é umamonstruosidade, uma doença ou uma patifaria. 'ão apresenta ar#umentos racionais,mas sim emoções, que suscitam a crença na vida futura. Fuanto ao restante do livrosa#rado, cheio de incoer9ncias, diver#9ncias, contradições, pl$#ios, lendas e mitos,

     pecado heredit$rio, escatolo#ia... Esqueça tudo, pois não foi escrito pelo dedo de umima#in$rio Ceus invisível, teol#ico, falho, otiusus, com poderes de super*homem, enem é de inspiração divina. 1 hiptese de um Ceus é inMtil para a eplicação ecompreensão do mundo.

    40e, numa discussão, um dos muitos que #ostariam de saber tudo, mas se recusam aaprender qualquer coisa, nos per#untar a respeito da continuação da W:C1 1!X0 1O;2E, a resposta mais adequada e mais correta éD

     (p!s a morte você ser8 o que era antes de nascer .  0 1rthur 0chopenhauer 

    ] % prov8vel que #eus não e9ista. Então pare de se preocupar e comece a curtir avida6.

    !ara saber maisD httpD^^^.castro.toarti#osrelohelet.htm