4a.lista 2014 Gabarito
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LISTA DE EXERCCIOS
Ps-Graduao em Economia - PPGEA/UFJFDisciplina: Microeconomia IProfa: Flvia Chein
4a. Lista de Exerccios - 2014
Data de Entrega: 26 de maio de 2014.
1 Exerccio 1:
Suponha uma economia com dois indivduos e dois bens. Os indivduos tma funo utilidade denida por:
UA (x1; x2) = UB (x1; x2) =MAX fx1; x2gDesenhe a Caixa de Edgeworth e mostre os pontos timos de Pareto.
2 Exerccio 2:
Suponha uma economia com 02 agentes (agentes 1 e 2) e 02 bens (bens A eB) com as seguintes funes utilidade:
U (xA1; xB1) =1
3lnxA1 +
2
3lnxB1
U (xA2; xB2) =1
2lnxA2 +
1
2lnxB2
w = (10; 5; 10; 5)
a) Encontre os equilbrios competitivos.b) Encontre as alocaes timas de Pareto.
a) Encontre os equilbrios competitivosConsidere que w=(10,5,10,5)=(wA1; wB1; wA2; wB2)Para o indivduo 1: Max U(xA1; xB1) = 13 lnxA1 +
23lnxB1
s.a. p1xA1 + p2xB1 p1wA1 + p2wB1
1
-
xA1; xB1 0O Lagrangeano :L = 1
3lnxA1 +
23lnxB1 [p1xA1 + p2xB1 p1wA1 p2wB1] + A1xA1 +
B1xB1As CPO so:@L@xA1
= 13xA1
p1 + A1 = 0@L@xB1
= 23xB1
p2 + B1 = 0 [p1xA1 + p2xB1 p1wA1 p2wB1] = 0A1xA1 = 0B1xB1 = 0Considerando-se as preferncias localmente no saciadas as restries
sero sempre efetivas:- xA1; xB1 > 0 =) A1; B1 = 0 = 1
3xA1p1= 2
3xB1p2=) xB1 = 2p1p2xA1
> 0 =) p1xA1 + p2xB1 = p1wA1 + p2wB1Desta forma encontramos as funes demandas do indivduo 1:xA1 =
p1wA1+p2wB13p1
= wA13+ p2wB1
3p1;
xB1 =2(p1wA1+p2wB1)
3p2= 2
3p1wA1p2
+ 2wB13
Ao resolvermos o problema de maximizao da utilidade para o indivduo2 encontramos:xA2 =
p1wA2+p2wB22p1
= wA22+ p2wB2
2p1;
xB2 =p1wA2+p2wB2
2p2= p1wA2
2p2+ wB2
2
A razo de preos do market-clearing dada por:p1wA1+p2wB1
3p1+ p1wA2+p2wB2
2p1= wA1
3+ p2wB1
3p1+ wA2
2+ p2wB2
2p1= wA1 + wA2
p2p1
wB13+ wB2
2
= 2
3wA1 +
12wA2
p2p1
2wB1+3wB2
6
= 4wA1+3wA2
6p2p1= 4wA1+3wA2
2wB1+3wB2= 40+30
10+15= 70
25= 14
5
Encontrando-se as quantidades das cestas timas:xA1 = 103 +
53145= 10+14
3= 24
3= 8
xB1 = 2351410 + 2
35 = 50
21+ 10
3= 50+70
21= 120
21= 40
7
xA2 = 102 +14552= 5 + 7 = 12
xB2 = 514102+ 5
2= 25
14+ 5
2= 25+35
14= 60
14= 30
7
B) Encontre as alocaes timas de paretoPara encontrarmos as alocaes ecientes de pareto resolvemos o prob-
lema para o indivduo 1:Max U(xA1; xB1) = 13 lnxA1 +
23lnxB1
2
-
s.a. 12lnxA2 +
12lnxB2 U(xA2; xB2)
xA1 + xA2 wA1 + wA2xB1 + xB2 wB1 + wB2
As restries sero analisadas como ativas pois as preferncias so forte-mente monotnicas:
12lnxA2 +
12lnxB2 = U(xA2; xB2)
xA2 = WA xA1xB2 = WB xB1Montamos o lagrangeano internalizando as duas ltimas restries:L = 1
3lnxA1+
23lnxB1
12ln(WA xA1) + 12 ln(WB xB1) U(xA2; xB2)
As CPO so:@L@xA1
= 13xA1
+ 2(WAxA1) = 0
@L@xB1
= 23xB1
+ 2(WBxB1) = 0
12ln(WA xA1) + 12 ln(WB xB1) U(xA2; xB2)
= 0:
= 2(WAxA1)3xA1
= 4(WBxB1)3xB1
=) xA1xB1
= (WAxA1)(WBxB1) =
(20xA1)(10xB1) =)
xA1xB1
=2
12ln(WA xA1) + 12 ln(WB xB1) = U(xA2; xB2)ln(20 2xB1)+ ln(10xB1) = 2U(xA2; xB2) =) (20 2xB1)(10xB1) =
e2U(xA2;xB2)
Resolve-se para xB1 e a partir do valor encontrado possvel encontrarmosxA1;XA2 ; xB2
3 Exerccio 3:
Suponha uma economia na qual existem dois bens que so vendidos no mer-cado internacional. Os dois bens so produzidos internamente utilizando doisfatores de produo. As funes de produo para os dois bens podem serdescritas por:
f1(k1; l1) =1
2ln (k1) +
1
4ln (l1)
f2(k2; l2) =1
3ln (k2) +
1
3ln (l2)
Os preos internacionais para estes bens so dados por: p=(1; 1) :
3
-
As rmas so tomadoras de preos no mercado de fatores. Existe umadotao de fatores na economia dada por: e = (2; 2) :a) Encontre a alocao de fatores de equilbrio nesta economia e o vetor
de preo dos fatores (w1; w2) >> 0 como funo das dotaes iniciais.
b) Verique tambm que esta soluo equivalente a soluo encontradano equilbrio do planejador, ou seja, a soluo Pareto Eciente.
a) Encontre a alocao de fatores de equilbrio nesta economia e o vetorde preos dos fatores (w*1; w*2) como funo das dotaes iniciais.considere que w1 =) preo do capital e w2 =) preo do trabalho.O problema de maximizao do lucro da rma 1 dado por:Max = 1
2ln k1 +
14ln l1 w1k1 w2l1
As CPO so dadas por:@@k1
= 12k1 w1 = 0 =) k1 = (2w1)1
@@l1= 1
4l1 w2 = 0 =) l1 = (4w2)1
O problema de maximizao do lucro da rma 1 dado por:Max = 1
2ln k1 +
14ln l1 w1k1 w2l1
As CPO so dadas por:@@k1
= 12k1 w1 = 0 =) k1 = (2w1)1
@@l1= 1
4l1 w2 = 0 =) l1 = (4w2)1
O problema de maximizao do lucro da rma 2 dado por:Max = 1
3ln k2 +
13ln l2 w1k2 w2l2
As CPO so dadas por:@@k2
= 13k2 w1 = 0 =) k2 = (3w1)1
@@l1= 1
4l2 w2 = 0 =) l2 = (3w2)1
O equilbrio no mercado de insumos dado por:k1 + k2 = K = 2l1 + l2 = L = 2Os preos dos fatores sero dados por:- Para o fator capital: (2w1)1 + (3w1)1 = 2 =) 3+26w1 = 2 =) w1 = 512- Para o fator trabalho:(4w2)1 + (3w2)1 = 2 =) 3+412w2 = 2 =) w2 = 724Assim as demandas pelos insumos so:-k1 = 65 ; k2 =
45; l1 =
67; l2 =
87:
b)Verique tambm que esta soluo idntica a encontrada no problemado planejador, ou seja, a soluo Pareto Eciente.
4
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O problema do planejador maximizar a receita total, dada a dotaoda economia. Pode ser descrito como:Max = 1
2ln k1+
14ln l1+
13ln k2+
13ln l2+ [2 k1 k2]+' [2 l1 l2]
As CPO so dadas por:@@k1
= 12k1 = 0 =) = 1
2k1(1)
@@l1= 1
4l1 ' = 0 =) ' = 1
4l1(2)
@@k2
= 13k2 = 0 =) = 1
3k2(3)
@@l1= 1
3l2 ' = 0 =) ' = 1
3l2(4)
Igualando (1) (3) e (2) (4) encontramos:12k1= 1
3k2=) k1 = 32k2
14l1= 1
3l2=) l1 = 34 l2
Alm disso, como:k1 + k2 = K = 2 =) 52k2 = 2 =) k2 = 45 ; k1 = 65l1 + l2 = L = 2 =) 74 l2 = 2 =) l2 = 87 ; l1 = 67E as solues so, desta forma, idnticas. Logo, a soluo Pareto E-
ciente.
4 Exerccio 4:
Considere uma economia com um consumidor, um produtor e dois bens: umbem de consumo e lazer. O consumidor tem uma dotao de 24 horas paraalocar entre lazer e trabalho e no possui dotao dos bens de consumo.Alm disso o consumidor proprietrio da rma. A funo utilidade doconsumidor dada por:
U(x1; x2) = lnx1 + lnx2
A funo de produo da rma:
f (z) =pz
Encontre o equilbrio Walrasiano desta economia.
5
-
5 Exerccio 5:
a) Enuncie o segundo teorema do bem estarConsidere uma economia especicada por:
(Xi;i)Ii=1 ; fYjgJj=1 ; $
e suponha que so convexas e localmente no saciadas. Alm disso Yj convexo. Ento 8 alocao PO (xy) ; 9 um p=(p1; p2:::pL) 6= 0 tal que(xy; p) um quase-equilbrio de preos com transferncias.b) Quais as hipteses sucientes para garantir a validade do segundo
teorema do bem estar? Explique. vlido sob a hiptese de no saciedade local das ; mas temos tambm
duas hipteses implcitas importantes:- mercados completos- indivduos tomadores de preosHipteses fundamentais: convexidade da tecnologia e das preferncias
6 Exerccio 6
A) EXPLIQUE O TEOREMA DE STOPER SAMUELSON.B) EXPLIQUE O TEOREMA DE RYBCZYNSKIC) EXPLIQUEADIFERENADEQUASE-EQUILBRIODEPREOS
COM TRANSFERNCIAS E EQUILBRIO DE PREOS COM TRANS-FERNCIAS
7 Exerccio 7:
a) Na implementao do timo considerando um bem pblico, discuta osequilbrios de votao, subscrio e Lindahl e a condio BLS.b) Discuta as principais questes relativas implementao do timo na
presena de externalidades e o teorema de Coase.a) Na implementao do timo considerando um bem pblico, compare
os equilbrios de subscrio e de Lindahl. Discuta a condio BLS.
O equilbrio de subscrio
6
-
A primeira soluo consite em pedir ao consumidor para subscrever partede sua riqueza para contribuir para a produo do bem pblico. Suponhaque a riqueza do consumidor i Ri. Ele pode subscrever si para a produodo bem pblico, consumindo, desse modo, xi = Ri si unidades do bemprivado. A quantidade total produzida de bem pblico ser simplesmentef(Pn
i=1 si):
A escolha de i da quantidade si feita de acordo com os princpios doequilbrio de Nash: o consumidor i pegar a quantidade subscrita poroutros consumidores si como dada e ir resolver o problema:
8
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O equilbrio de Lindahl
Assuma que preos personalizados para os bens pblicos possam serestabelecidos. Cada consumidor i deve pagar pi por unidade de bempblico que ele consome.
O produtor do bem pblico ir perceber um preo p = Pni=1 pi e pro-duzir at o nvel em que o seu custo marginal se igualar a p:
g0(z) = p
Todo consumidor ir igualar a sua taxa marginal de substituio ao seupreo personalizado:
@Ui=@z
@Ui=@xi= pi
Em equilbrio, a quantidade de bem pblico demandada por cada con-sumidor deve ser igual a quantidade produzida, ou:
8i = 1; :::; n zi(pi ) = z(p) Desde resultado deduz-se que:
nXi=1
@Ui=@z
@Ui=@xi=
nXi=1
pi = p = g0(z)
Logo a condio BLS vericada. Agora o equilbrio de Lindahl levaao timo de Pareto (Lindahl, 1919).
A desvantagem desse processo que assume de fato a existncia de n"micro-mercados" no qual um nico consumidor compra o bem pblicoa um preo personalizado. Nessas circunstncias, difcil the manterhipteses competitivas a no ser que se assuma que os consumidores sodivididos em grupos homogneos do ponto de vista da sua propensoa pagar pelo bem pblico - um mercado (e um preo) por grupo sersuciente.
8
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O equilbrio de Lindahl
No caso oposto, ser de interesse de cada consumidor subestimar suademanda na expectativa de que os outros sejam mais honestos e que onvel de produo de bens pblicos seja alto o suciente para satisfazersuas necessidades - problema do "free-rider" (Wicksell, 1896)
b) Discuta as principais questes relativas implementao do timo napresena de externalidades e o teorema de Coase.O equilbrio competitivo
Suponha que a rma 2 tome os fatores poluentes y1 e xc1 como dados.Ento, se os preos dos bens forem p1 e p2; as escolhas dos agenteslevaram a:
que ineciente. Em um equilbrio competitivo os agentes levam emconsiderao as conseqncias de seus escolhas em seu prprio bem-estar,igualando a taxa marginal de substituio privada e a de transformao. Emcondies usuais, pode-se mostrar que existe muito do bem 1 sendo produzidoe consumido.
Em seu famoso artigo de 1960, Coase coloca em dvida a necessidadede interveno governamental na presena de externalidades.
O seu argumento bastante simples: b(q) o benefcio que a rmapoluente obtm do nvel de produo poluente q e c(q) o custo que imposto ao "poludo"
Quando b cncava e c crescente e convexa, o nvel timo de poluio dado por:
b0(q) = c
0(q)
9
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Suponha que o "status quo" q0 corresponda a uma situao em queb0(q0) < c
0(q0), e, ento o nvel de poluio muito alto. Ento o
agente poluente e o que sofre a poluio tm interesse em negociar.
Faa " ser um nmero pequeno positivo e suponha que o poluidor pro-ponha diminuir o nvel de poluio para (q0 ") em troca de um paga-mento t", em que t est entre b
0(q0) e c
0(q0). Dado que t > c
0(q0), a
oferta aumenta os lucros da poluidor e igualmente benca para opoluido uma vez que t < b
0(q0): Ento as duas partes concordao em
reduzir o nvel de poluio.
Se os direitos de propriedade so claramente denidos e os custos detransao so zero, as partes afetadas pela externalidade conseguemeliminar a inecincia mediante o simples recurso de negociao.
8 Exerccio 8:
Na presena de bens pblicos e externalidades, quais os equilbrios e inter-venes possveis? O que muda em termos de informao necessria em cadatipo de interveno (por exemplo, cotas versus tarifao).
9 Exerccios Mas-Colell:
Exerccio Mas-Colell 10.C.2Exerccio Mas-Colell 10.C.10Exerccio Varian 17.4 17.6 17.8 17.11 18.2
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