4G

28
ANHANGUERA EDUCACIONAL FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS Curso de Engenharia Elétrica Bráulio Felipe deCamargo LuisCarlos dos Santos Paiva Junior Leandro Augusto Cosolin Bertochi Lucas Gonçalves Carvalho Junivaldo Dias Oliveira Rubens Glauber Teixeira Alexix Ferreira de Souza Neto TECNOLOGIA 4G

description

4g

Transcript of 4G

Page 1: 4G

ANHANGUERA EDUCACIONAL FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS

Curso de Engenharia Elétrica

Bráulio Felipe deCamargo

LuisCarlos dos Santos Paiva Junior

Leandro Augusto Cosolin Bertochi

Lucas Gonçalves Carvalho

Junivaldo Dias Oliveira

Rubens Glauber Teixeira

Alexix Ferreira de Souza Neto

TECNOLOGIA 4G

Campinas2015

Page 2: 4G

Bráulio Felipe deCamargo

LuisCarlos dos Santos Paiva Junior

Leandro Augusto Cosolin Bertochi

Lucas Gonçalves Carvalho

Junivaldo Dias Oliveira

Rubens Glauber Teixeira

Alexix Ferreira de Souza Neto

TECNOLOGIA 4G

Comunicação e Telefonia

Orientadora: Dra. Tathiane Ribeiro

Campinas2015

Page 3: 4G

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 –Ilustrativo da Velocidade em Tecnologia

G....................................... 7

Figura 2 – Torre para Rede

4G ...............................................................9

Figura 3 – Gráfico Comparação Tempo

Real ....................................................11

Figura 4 – Gráfico de Tempo Estimado ao Baixar

Arquivos.................................. 12

Figura 5 – Comparativo Taxa de Transferência 3G e

4G ...................................... 13

Figura 6 – Comparativo Velocidade

LTE......................................................... 14

Figura 7 – Transmissão 3G e

4G..............................................................15

Figura 8 – Arquitetura LTE...........................................................................16

Figura 9 –

Latência.....................................................................................17

Figura 10 – Regiões com acesso ao

4G............................................................19

Page 4: 4G

SUMÁRIO

1.1 Capítulo 1 - Evolução da Tecnologia G..............................................................................5

1.1.1 Tecnologia 1G.................................................................................................................5

1.1.2 Tecnologia 2G.................................................................................................................6

1.1.3 Tecnologia 3G.................................................................................................................6

1.1.4 A chegada da Tecnologia 4G...........................................................................................7

2.1 Capítulo 2 - O QUE É TECNOLOGIA 4G..............................................................................8

2.1.1 Definição e Conceito......................................................................................................8

2.1.2 Diferença entre 3G e 4G...............................................................................................10

2.1.3 Vantagens e desvantagens do 4G.................................................................................12

3.1 Capítulo 3 - A Tecnologia LTE..........................................................................................14

3.2 Características Tecnológicas...........................................................................................15

3.2.1 Latência........................................................................................................................17

3.1.4 A Tecnologia 4G no Brasil...............................................................................................18

3.1.5 Diferencial ..............................................................................................................19

3.1.6 Estratégia da adoção dos Padrões..................................................................................19

REFERÊNCIAS.....................................................................................................................23

SITES CONSULTADOS.......................................................................................................................23

Page 5: 4G

5

Capítulo 1 –INTRODUÇÃO

1.1 Evolução da Tecnologia G

1.1.1 Tecnologia 1G

A primeira geração da “tecnologia G” para telefones móveis foi

marcada por ser pioneira na área, até então, o que grande parte

das pessoas tinha como referência para a telefonia móvel eram os

telefones sem fio. Esta primeira geração de redes móveis surgiu em

meados da década de 80 com a tecnologia AMPS (Advanced

Mobile Phone System).

Totalmente analógica e suscetível a interferências seu sinal

era interceptado com facilidade, bastava alguém sintonizar na

mesma frequência que seu celular trabalhava para escutar sua

conversa. Além disso, seu telefone podia ser clonado com mais

facilidade que atualmente. Outras características dos aparelhos

que usavam esta tecnologia na época, eram o porte elevado, peso,

o alto consumo de bateria. Porém o aspecto que seja mais

marcante não é nem técnico e sim comercial pois estes mesmos

aparelhos eram caros e somente uma minoria da população podia

adquerir como executivos, diretores, gerentes e outros profissionais

de alto escalão. Ainda assim é válido ressaltar que a tecnologia 1G

fez com que fosse possível surgir os primeiros celulares, com

destaque para o padrão de tecnologia AMPS (Advanced Mobile

Phone System), padrão analógico adotado por vários países, entre

eles o Brasil. ( www.tecmundo.com.br/4g )

Page 6: 4G

6

1.1.2 Tecnologia 2G

Começou a ser difundido nos anos 90, com a implantação do sinal

digital, ainda é utilizado em alguns lugares do mundo. Ele utiliza

principalmente o GSM (Global System for Mobile Communications)

e está estabelecido como o principal recurso de conversação, por

oferecer tudo que necessário para as operadoras de telefone.

Porém, para navegar na internet móvel, está tecnologia não era a

mais indicada.

Para suprir esta necessidade foi implementada uma nova

tecnologia o 2,5G e o 2,75G, tecnologias que serviram de transição

para o 3G. O 2,5 utiliza a tecnologia GPRS (General packet radio

service) e o 2,75G utiliza o padrão EDGE (Enhanced Data rates for

GSM Evolution), ambas apresentam uma velocidade de tráfego

superior ao 2G que facilitou a navegação na internet por

dispositivos móveis.

A transição de uma geração para outra ocorreu de forma lenta, já

que era muito grande a demanda pela troca de aparelhos mesmo

assim foi inevitável e as redes 2G definitivamente influenciaram a

troca do analógico para digital, e como o sinal não era mais

analógico era possível agora ser codificado. (

www.tecmundo.com.br/4g )

1.1.3 Tecnologia 3G

É a mais utilizada atualmente quando se trada de internet em

dispositivos moveis, inclusive no Brasil. A rede de terceira geração

usa principalmente as tecnologias WCDMA ou CDMA e oferece

velocidades mínimas de 200 kbps, segundo padrão do IMT-2000.

Esta tecnoligia permitiu o envio e recebimento de e-mails com

grandes anexos, jogos em tempo real, envio e recebimento de

imagens em alta resolução.( www.tecmundo.com.br/4g )

Page 7: 4G

7

1.1.4 A chegada da Tecnologia 4G

É a tecnologia do momento, a quarta geração da internet móvel

propõe revolucionar a velocidade de tráfego de dados no planeta e

utiliza a tecnologia LTE. No Brasil o 4G está sendo implantado na

frequência de 2,5 GHz, masdeve ser ampliada o que poderá

melhorar e muito a velocidade de navegação podendo atingir um

tráfego de dados em até 100 Mbps.

Figura 1 – Ilustrativo da Velocidade em Tecnologia G

Page 8: 4G

8

Capítulo 2–TECNOLOGIA 4G

2.1 O QUE É TECNOLOGIA 4G

2.1.1 Definição e Conceito

4G é a sigla para a Quarta Geração (em inglês: Fourth Generation)

de telefonia móvel.A 4G está baseada totalmente em IP, sendo um

sistema e uma rede, alcançando a convergência entre as redes de

cabo e sem fio e computadores, dispositivos eletrônicos

etecnologias da informação para prover velocidades de acesso

entre 100 Megabit/s em movimento e 1 Gigabit/s em repouso,

mantendo uma qualidade de serviço (QoS) de ponta a ponta

(ponto-a-ponto) de alta segurança para permitir oferecer serviços

de qualquer tipo, a qualquer momento e em qualquer lugar. A

tecnologia 4G não se limita a telefonia celular mais do que isto

avança no campo da interoperabilidade e interação entre usuários

e banda larga móvel. Pode ser usada em tablets, notebboks,

desktops, entre outros aparelhos que permitem acesso a internet.

Portanto não convém considerá-la e chamá-la de tecnologia

puramente para smartphones, sua gama de atrativos vai muito

além das tecnologias já superadas mas que contribuíram sempre

de alguma maneira principalmente no que tange a necessidade do

usuário para se chegar no que é de fato hoje.

Page 9: 4G

9

Figure 2: Torre para Rede 4G – Fonte: Site Olhar Digital

Como já frisado o conceito 4G vai muito além de telefonia móvel, já

que não pode ser considerada uma evolução dos padrões de

telefonia celular, tais como as existentes no mercado até 3G. As

novas tecnologias de redes banda larga móvel (sem fio)

permitemtecnicamente o acesso a dados em dispositivos que

operam com IP, desde handsets até CPEs (equipamentos para

conversão de dados para uso em equipamentos finais tais como

TVs e telefones). Atualmente há duas tecnologias que são mais

exploradas na indústria: WiMAX e LTE (Long Term Evolution),

ambas ainda passíveis de definições de uso por questões

regulatórias por parte de governos e padronizações nas indústrias

de hardware.

Wimax A tecnologia foi desenvolvida por um pool de

empresas, lideradas pela Intel epela Nokia, com base na norma

802.16. Trata-se de uma tecnologia de banda larga sem-fio, capaz

de atuar comoalternativa a tecnologias como cabo e DSL.Foi criado

como uma solução de ambientes externos.

(TECINFORDF.BLOGSPOT.COM.BR/)

Page 10: 4G

10

Cada antena cobre até 50 km de raios. Permite uma

velocidade de até 70 mbs por segundo. Opera em uma ampla faixa

de freqüência de 2 a 66 GHz de mobilidade.

LTELTE – Long term Evolution (Evolução a logo prazo)É uma

tecnologia móvel de transmissão de dados que foi criada combase

no GSM e WCDMArede de dados mais rápida e estável – ela prioriza

o trafego de dados ao emvez de vozTem a vantagem de ser

compatível com as redes atuais GSM e HSPA.Capacidade maior –

suporta o maior número de chamadas na mesma rede, etaxas mais

rápidas de dados.

2.1.2 Diferença entre 3G e 4G

A tecnologia 3G surgiu em meados de 2001, prometendo

interatividade via internet móvel no celular, oferecendo ainda uma

gama de serviços que vão desde o suporte a aplicações multimídia

(vídeo, áudio e dados) ao acesso a vários serviços disponíveis na

internet (www, correio eletrônico, comércio eletrônico, etc).

Já a rede 4G é toda baseada em protocolo IP o que possibilita

melhor controle de transmissão e uma quantidade maior de

usuários efetuando acesso simultaneamente. 4G ou quarta geração

de comunicações, refere-se a tecnologias que oferecem conexões

móveis de alta velocidade à internet. Esta tecnologia visa oferecer

um serviço mais estável com melhor qualidade de conexão.

Portanto a principal e mais evidente diferença está na

velocidade de transmissão de dados. Enquanto o padrão mais

avançado do 3G permite downloads de até 21Mbps, o 4G chega

100Mbps. Além deste aspecto o 4G traz consigo outros atrativos

que o tornam o principal sucessor das tecnologias existentes, tais

como maior eficiência no uso do espectro de radiofrequência,

redução do tempo de resposta.

Page 11: 4G

11

Figura 3 – Gráfico Comparação Tempo Real – Site Tecmundo

As taxas de transmissão de dados via 4G são

aproximadamente 10 vezes superior a tecnologia anterior 3G, pois

neste, a taxa de transmissão máxima é de até 2 Mbps enquanto no

4G essas taxas podem chegar a 22 Mbps.

O 4G foi desenvolvido prevendo oferecer serviços baseados em banda larga móvel tais como Multimedia Messaging Service (MMS), video chat, mobile TV, conteúdo HDTV, Digital Video Broadcasting (DVB), serviços básicos como voz e dados, sempre no conceito de uso em qualquer local e a qualquer momento. Todos os serviços pensados foram testados e evoluídos tendo como premissas a otimização do uso de espectro, troca de pacotes em ambiente IP, grande capacidade de usuários simultâneos, banda mínima de 100 Mbps para usuários móveis e 1 Gbit/s para estações fixas, interoperabilidade entre os diversos padrões de redes sem fio.

A faixa de 700MHz que hoje é destinada à televisão aberta e que inicia o processo de desligamento em 2016 se encerrando em 2018, poderia ser utilizada, pois os canais que seriam afetados são poucos, e no UHF restaria ainda disponível a faixa de canais entre o 13 e 51.[2]

Hoje no mundo, existem dois padrões que competem pelo

mercado de 4G que são o WIMAX (Padrão 802.16M) e o LTE

Advanced.

A tecnologia móvel de quarta geração, exige de três a cinco vezes

mais torres de transmissão para que a velocidade de transmissão

Page 12: 4G

12

do 4G seja mantida, o que demanda um investimento maior em

equipamentos para garantia da qualidade do serviço oferecido.

Figura 4 – Gráfico de Tempo Estimado ao Baixar Arquivos – Fonte: Politécnica da USP

2.1.3 Vantagens e desvantagens do 4G

Os grandes atrativos do 4G são a convergência de uma grande

variedade de serviços até então somente acessíveis na banda larga

fixa, bem como a redução de custos e investimentos para a

ampliação do uso de banda larga na sociedade, trazendo benefícios

culturais, melhoria na qualidade de vida e acesso a serviços

básicos tais como comunicação e serviços públicos antes

indisponíveis ou precários à população.

Além de jogos e aplicações de streaming, entre outros para os aplicativos destinados a transmissões de dados (documentos, fotos, vídeos, mundo. Do ponto de vista dos aplicativos móveis, o 4G cria novas possibilidades possui um custo alto de implantação, o que diminui a oferta do serviço em todo A tecnologia 4G, embora claramente superior a suas antecessoras, aindagrandes soluções corporativas. nova tecnologia certamente beneficiará desde usuários de aplicações móveis a Com a expansão do uso da tecnologia e seu consequente barateamento, a

Page 13: 4G

13

Principais Problemas - O gargalo de tráfego de dados por uma boa tecnologia sem fioPlanos de tráfego de dados são bem caros em comparação com os serviços de banda larga fixa Deficiência no uso do espectroTrafego de voz compensa mais financeiramente que o tráfego de dados para as operadoras de serviçosFalta de homogeneidade dos sistemas de modulação e de largura de banda

Sem suporte eficiente para serviços em tempo-real Experiência do usuário deficiente Velocidades de transmissão e recepção muitodistante do ideal para o crescente volume de dados

Figura 5 – Comparativo Taxa de Transferência 3G e 4G – Fonte: Revista Exame

Page 14: 4G

14

Capítulo 3–LTE- LONG TERM EVOLUTION

3.1 A Tecnologia LTE

Long Term Evolution (LTE) é um novo padrão de tecnologia de banda larga móvel desenvolvido para ser adotado palas operadoras de celular como evolução das tecnologias atuais.

A tecnologia LTE é um projeto comandado pelo 3GPP (3rd Generation Partnership Project) organização tecnológica do ramo de telecomunicações que trabalho na criação e padronização do sistema de telefonia móvel.

 Seu desenvolvimento visa fornecer melhorias de desempenho, além de reduzir custo , o que possibilita uma maior disseminação de serviços moveis.

A tecnologia LTE faz o aperfeiçoamento da eficiencia espectral, a conservação do fluxo de dados para IP e o super aumento da velocidade.

Em testes de laboratório, uma rede experimental de LTE, com 20 MHz de espectro, alcançou, aproximadamente, 300 Mbps de down stream e 75 Mbps de up stream. Entretanto, a velocidade real de navegação beira aos 100 Mbps de download e 50 Mbps de upload. Outra diferença é sobre a quantidade de usuários pendurados na rede: 5MHz de espectro permitem até 200 acessos simultâneos — praticamente o dobro das redes atuais.

Destaque por possibilitar uma capacidade de navegação bem superior as das redes 3G existentes.

Page 15: 4G

15

Figura 6 – Comparativo Velocidade LTE

Possibilidade um novo mercado de serviços e aplicações de conteudo multimidia e de geo posicinamento. Pois os usuarios poderão usufruir mais aplicativos pesados, como videos, blogging, jogos, telefonia multimidia e com mais serviços disponiveis.

O LTE consegue atingir altas taxas de transmissão pelo fato de utilizar a tecnologia do MIMO ( Multiplas Entradas Multiplas Saidas), fazendo o uso de varias antenas de transmissão. E com a tecnologia E-UTRAN determina que as estações base tenham no minimo quatro antenas, e elas são compostas por uma rede que se comunicam atraves da interface X2.

Figura 7 – Ilustrativo de Transmissão 3G e 4G

3.1.1 Características Tecnológicas

EPC: nele estão contidos os principais elementos da rede. Eles desempenham as principais funções do sistema e são definidos como:

MME (Mobility Management Entity): é o principal elemento de controle no EPC. Entre as suas funções estão autenticação,

Page 16: 4G

16

segurança, gerenciamento de mobilidade, gerenciamento de perfil do usuário, conexão e autorização de serviços.

S-GW (Serving Gateway): este elemento faz o roteamento dos pacotes de dados dos usuários entre a rede LTE e outras tecnologias como o 2G / 3G utilizando a interface S4. Gerencia e armazena informações do UE como parâmetros de serviços IP suportados e informações sobre o roteamento interno dos pacotes na rede.

P-GW (Packet Data Network Gateway): é o roteador de borda entre o EPC e redes de pacotes externas. Realiza a filtragem e controle de pacotes requeridos para os serviços em questão. Tipicamente, o P-GW aloca endereços IP para os equipamentos dos usuários para que eles possam se comunicar com outros dispositivos localizados em redes externas.

PCRF (Policy and Charging Resource Function): elemento de rede responsável pelo PCC – Política e Controle de Carga. Provê o QoS adequado para que os serviços solicitados possam utilizar os recursos apropriados.

HSS (Home Subscriber Server): banco de dados de registro do usuário. Executa de fato, funções equivalentes às do HLR, AuC e EIR definidos nas releases anteriores.

Figura 8 – Arquitetura LTE.

Page 17: 4G

17

3.1.2 Latência

Com o LTE é possível obter latência de 10ms ou menos (Dahlman, 2007). Isto traduz-se numa experiência de utilização muito mais fluída e rivaliza com latencias oferecidas nas redes fixas que são ideias para aplicações específicas como os jogos on-line.

Esta redução da latência tem a ver com a simplificação da topologia de rede, que será discutida mais à frente. As velocidades de handover (passagem para uma célula vizinha) também ficarão reduzidas por um factor de 10 devido à comunicação directa entre as estações base.

Figura 9 – Latência.

Page 18: 4G

18

3.1.4 O 4g no Brasil

Mais de 30 países já contam com o funcionamento da 4ª geração de telefonia móvel, e aos poucos outros países estarão aderindo à mesma. No Brasil, alguns problemas estão sendo enfrentados quanto as antenas de distribuição, a frequência recomendada e usada por modelos de aparelhos americanos, é a de 700MHz (700 mega-hertz), pois antenas com essa frequência se tornam mais baratas e tem um ótimo alcance, no entanto, essa frequência já está sendo usada por canais de TV aberta em nosso país, tornando impossível a ocupação de dois serviços totalmente diferentes.

Tal problema já parece estar sendo resolvido, e até 2018 as redes 4G que estiverem instaladas no país estarão operando em 700MHz, mas, em qual frequência que as antenas 4G que o Brasil já tem estão operando? No momento, a quarta geração de telefonia móvel opera em nosso país na faixa de 2,5GHz, o que torna o alcance das antenas muito menor do que poderiam ser em 700MHz, obrigando a fabricação e implantação de um número bem maior de antenas e consequentemente, gerando um gasto bem maior.

A primeira capital brasileira a utilizar comercialmente a tecnologia 4G foi a cidade de Recife, no final do ano de 2012 e logo a seguir, em fevereiro de 2013,Curitiba foi a primeira cidade do sul do Brasil a receber esta tecnologia de internet móvel.

O governo brasileiro fez o leilão da faixa 2,5 giga-hertz (GHz), onde a cobertura será muito menor e mais cara porque precisará de muito mais antenas, e os celulares e tablets oriundos dos Estados Unidos e Europa não funcionarão aqui, a exemplo do Apple iPad 3, Apple iPad 4, Apple iPad mini e iPhone 5 que só funcionam em 700MHz. Da Apple, somente o novos iPhone 6, iPhone 6 Plus, iPhone 5S (modelo A1457) e 5C (A1507) são compatíveis com o 4G brasileiro (banda 7). Fabricantes como a Qualcomm, líder em tecnologia 4G, recomendam o uso do espectro de 700MHz na América latina.[6] Dos modelos do Samsung Galaxy S5, lançado em abril de 2014, só o SM-900F funcionará no Brasil (2.5Ghz)

Page 19: 4G

19

Figura 10 – Regiões com acesso ao 4G.

3.1.5 Diferencial

Em testes de laboratório,uma rede experimental de LTE, com 20 MHz deespectro, alcançou, aproximadamente, 300 Mbps de downstream e 75 Mbpsde upstream. Entretanto, a velocidade real de navegação beira aos 100 Mbpsde download e 50 Mbps de upload.Outra diferença é sobre a quantidade de usuários pendurados na rede: 5MHz de espectro permitem até 200 acessos simultâneos — praticamente odobro das redes atuais.

 3.1.6 Estratégias de adoção dos padrões

Os padrões LTE e WiMax têm semelhanças tecnológicas relevantes: sãobaseados no protocolo IP; utilizam o mesmo sistema de modulação(OFDM)A maioria dos computadores vendido no Brasil ainda não conseguemreceber este sinal wimax.Várias empresas já estão oferecendo o wimax , para clientes corporativos,Ainda estamos em dependência da Anatel para liberar uma freqüência,Notebooks equipados com centrino 2

Há basicamente duas modalidades de transferência de conteúdo audiovisual em Mídias Móveis: o streaming e o download. A

Page 20: 4G

20

modalidade de transferência em fluxo contínuo ou vídeo aovivo(streaming) é utilizada para transmissão de canais comprogramação linear (grade de programação fixa), e em regra nãopermite a retenção de cópia do conteúdo pelo usuário.A transferência de arquivos por download é empregada natransferência de vídeo de acordo com a demanda do usuário, queconstitui a programação não-linear ou serviço de vídeo pordemanda (VOD).

utilização, de funcionalidades específicas ou posicionamento de mercado. um rol exemplificativo de algumas espécies comuns, a partir de características de arquivos audiovisuais e com acesso a redes dedicadas. Será apresentado a seguir Atualmente existem diversos aparelhos com capacidade para reproduzir

Page 21: 4G

21

Capítulo –CONSIDERAÇÕES FINAIS

Já existe 4.5G, 4G Plus, 4G Max etc...enquanto a gente aguarda ansiosamente pelo promissor 5G – a quinta geração de banda larga móvel que promete velocidade acima do gigabit por segundo – as operadoras lançam uma atualização do LTE 4G. 

No Brasil, o 4G opera na frequência de 2,5 Gigahertz. A novidade é que a partir de agora as operadoras vão passar a agregar novas bandas de frequência para o 4G, como os 2000 e 1800 megahertz, por exemplo. Assim, os terminais de transmissão vão utilizar mais de uma banda ao mesmo tempo. Em uma analogia simples, é como ampliar uma calçada, permitindo que mais pedestres trafeguem por ela mais rapidamente e com mais espaço entre eles.

A principal vantagem do uso simultâneo das diferentes bandas é atingir velocidades maiores de conexão. Em testes, usando a agregação de bandas, as conexões atingiram picos de 200 megabits por segundo. Mas, na vida real, a velocidade média deve mesmo ficar perto dos 30 megabits por segundo – no máximo; o que já é 30% acima do que atinge o 4G atual.

Desde que o 4G chegou ao Brasil, em 2013, esses equipamentos já permitem essa agregação de bandas que resulta em um serviço melhor e mais veloz. Aí fica a pergunta: por que não fizeram então desde o início?!...Só agora, no final de 2015.

As operadoras dizem que os equipamentos não eram compatíveis, mas isso a gente já sabe que não é verdade. Uma questão que deve ser levada em consideração é o espectro de radiofrequência disponível para comunicação. Para somar blocos de transmissão, as operadoras precisam liberar partes de frequências até então utilizadas por outros serviços; como o 2G, por exemplo – tecnicamente chamado de GSM.

Para a empresa que fornece os equipamentos, para que mais bandas fossem colocadas a serviço do 4G, era preciso existir uma utilização maior da tecnologia no país, com mais transmissores e receptores em atividade. Acredita-se , pelo histórico brasileiro e pela qualidade do serviço móvel por aqui, que isso é só história para continuar vendendo planos. Se, por exemplo, as operadoras oferecessem essas novas velocidade desde o início, qual seria o apelo para continuar trazendo clientes do 3G e até do 2G para o 4G?!

Page 22: 4G

22

De qualquer forma, as operadoras não cobram nada a mais dos clientes que já possuem pacotes 4G. O último ponto sobre essa novidade, que nem é tão nova assim, é que nem todos os dispositivos serão capazes de aproveitar a transmissão em bandas simultâneas. Apenas alguns smartphones estão preparados para operar com diferentes frequências agregadas. Ou seja, os outros – geralmente os aparelhos mais simples -  vão continuar usando apenas uma banda e nada muda.

A previsão do mercado é que o 5G só chegue – de verdade – em 2020. Até lá, claro, o 4G deve evoluir, mas isso depende principalmente do investimento em infraestrutura das operadoras. No Brasil, infelizmente, esse é um problema que parece longe de ser solucionado.

Page 23: 4G

23

Referências

SITES CONSULTADOS

HTTPS://PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/4G

HTTP://WWW.TECMUNDO.COM.BR/4G

HTTPS://WWW.OFICINADANET.COM.BR/POST/12569-O-QUE-E-E-COMO-FUNCIONA-4G

HTTP://TECINFORDF.BLOGSPOT.COM.BR/

http://olhardigital.uol.com.br/video/entenda-a-evolucao-do-4g-e-fuja-de-enganacoes- a-gente-explica/53171