4º MóDulo Tarefa

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4º MÓDULO Domínio C- Projectos, parcerias e actividades livres de abertura à comunidade Subdomínio - C1 - Apoio a actividades livres, extra - curriculares e de enriquecimento curricular Indicadores – C 1.1 - PROCESSO C 1.4 - IMPACTO O subdomínio C1 foi por mim seleccionado, prioritariamente, pois, é aquele sobre o qual temos investido muito, tentando também avaliar, como sabemos, o impacto nos alunos e no seu processo ensino - aprendizagem. Tal como refere o documento da sessão « É cada vez mais importante que as bibliotecas escolares demonstrem o seu contributo para a aprendizagem e o sucesso educativo das crianças e jovens que servem». Por outro lado a auto-avaliação da BE deve demonstrar a sua contribuição e impacto « …de modo a que ela responda cada vez mais às necessidades da escola no atingir da sua missão e objectivos». A minha tendência natural é basear-me sempre na prática da BE da minha Escola e tentar melhorar com o que os teóricos preconizam., De entre os indicadores deste subdomínio, seleccionei um que eu considero – Processo-C1.1 e outro que considerei de impacto – C 1.4, e é sobre eles que vou debruçar-me com a maior profundidade possível, recorrendo aos textos apresentados para esta sessão, à minha experiência pessoal mas sobretudo sobre o próprio Modelo de Auto-Avaliação. Na BE/CRE da minha Escola tem sido feita, ao longo dos anos, uma partilha de objectivos anuais que integram o plano anual da escola e, baseada ainda no texto atrás referido direi que a BE fez parte da política e estratégia global de avaliação do agrupamento. Ao meu Agrupamento foi feita em 2007, uma avaliação externa, a pedido da Escola, em que a BE/CRE e o PNL, coordenado pelo

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4º MÓDULO

Domínio C- Projectos, parcerias e actividades livres de abertura à comunidade

Subdomínio - C1 - Apoio a actividades livres, extra - curriculares e de enriquecimento curricular

Indicadores – C 1.1 - PROCESSO

C 1.4 - IMPACTO

O subdomínio C1 foi por mim seleccionado, prioritariamente, pois, é aquele sobre o qual temos investido muito, tentando também avaliar, como sabemos, o impacto nos alunos e no seu processo ensino - aprendizagem.

Tal como refere o documento da sessão « É cada vez mais importante que as bibliotecas escolares demonstrem o seu contributo para a aprendizagem e o sucesso educativo das crianças e jovens que servem».

Por outro lado a auto-avaliação da BE deve demonstrar a sua contribuição e impacto « …de modo a que ela responda cada vez mais às necessidades da escola no atingir da sua missão e objectivos».

A minha tendência natural é basear-me sempre na prática da BE da minha Escola e tentar melhorar com o que os teóricos preconizam., De entre os indicadores deste subdomínio, seleccionei um que eu considero – Processo-C1.1 e outro que considerei de impacto – C 1.4, e é sobre eles que vou debruçar-me com a maior profundidade possível, recorrendo aos textos apresentados para esta sessão, à minha experiência pessoal mas sobretudo sobre o próprio Modelo de Auto-Avaliação.

Na BE/CRE da minha Escola tem sido feita, ao longo dos anos, uma partilha de objectivos anuais que integram o plano anual da escola e, baseada ainda no texto atrás referido direi que a BE fez parte da política e estratégia global de avaliação do agrupamento.

Ao meu Agrupamento foi feita em 2007, uma avaliação externa, a pedido da Escola, em que a BE/CRE e o PNL, coordenado pelo professor bibliotecário foi considerado um ponto forte da Escola quando o relatório diz «A Biblioteca / Centro de Recursos da Escola Sede do Agrupamento revela uma configuração recente do espaço e dos equipamentos. A intervenção realizada facilita o acesso, melhorou a sua organização e permite o acompanhamento dos alunos que a frequentam».

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Passando agora aos Indicadores seleccionados:

C1.1 «Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo autónomos » que considerei como Processo referirei:

1 - Na BE/CRE têm sido sistematicamente apoiados e ao longo dos últimos anos actividades livres de leitura, pesquisa, estudo e execução de trabalhos escolares dos alunos fora do horário lectivo e dos contextos formais de aprendizagem, pelos professores da equipa e através da oferta de actividades como:

a) Oficina de leitura e escrita

b) Horas de conto

c) Ilustração

d) Apoio directo e individual às dificuldades dos alunos na execução das tarefas de casa.

Como evidências referirei:

a) O horário da BE que cobre o período de permanência dos alunos na Escola.

b) Também o horário dos professores, embora surjam em horas fixas por exigência burocrática e legal, têm sido, na medida do possível adaptados às necessidades dos alunos.

2 - Os alunos na BE têm à sua disposição como apoio aos diferentes suportes de informação, várias fichas que lhes permitem praticar técnicas de estudo variadas. É frequente também a utilização de fichas de leitura com aplicação de técnicas, como:

a) Resumo

b) Ilustrações

c) Produção de trabalhos escritos com recurso a bibliografia em suporte livro e internet.

d) Uso acompanhado dos computadores.

3 - Tentamos que na BE os alunos desenvolvam hábitos de trabalho cada vez com mais autonomia, dentro das limitações próprias da idade e turmas com características diferentes. Para isso temos feito «parcerias» com vários professores das áreas curriculares não disciplinares, como por exemplo Estudo Acompanhado e disciplinares.

Este ano, por exemplo, duas turmas 5ºC e 6ºF têm participado em sessões de poesia, por mim dinamizadas, à 6ª feira. Foram-lhes aconselhados dois livros « A Casa da Poesia» e « Ler doce Ler» de José Jorge Letria. Na aula com os respectivos professores têm desenvolvido actividades planificadas em conjunto, com o professor bibliotecário. Temos concluído que vários alunos vêm à BE ler autonomamente poesia e criam os próprios poemas que vão sendo arquivados em dossiers próprios na BE.

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Fica provado pela leitura dos trabalhos realizados pelos alunos e pelos livros que requisitam que se criou uma certa autonomia na execução das tarefas, resultado do trabalho colaborativo entre a BE/CRE e as áreas curriculares não disciplinares.

Para avaliarmos a actividades, para além de uma ficha de opinião propusemos uma actividade bem divulgada em placards: «CHEGOU O OUTONO» sendo pedidos aos alunos trabalhos sob a forma de poesia e vários alunos fizeram-no autonomamente, outros acompanhados na BE ou na sala de aula, criando um dossier temático.

Irão ser feitos os questionários QA3, propostos no Modelo para se poderem obter evidências do sucesso ou não desta actividade, pois até agora esta avaliação era feita em fichas elaboradas por nós.

Acções para melhorar

1 - Uma acção para melhorar parece-me ter que fazer uma melhor distribuição do horário dos professores da equipa, apesar de terem poucas horas. Com o mesmo objectivo tenho usado e ás vezes abusado dos professores colaboradores que disponibilizam horas para o trabalho na B

2 - A articulação com as áreas curriculares pode também ser melhorada envolvendo os mais cépticos ou «Os velhos do Restelo», que ainda acham que a sala de aula é o único lugar em que se aprende.

3 - Também a recolha de evidências para uma análise qualitativa do desempenho da BE/CRE deve ser melhorada após esta Formação.

INDICADOR C1.4 « Disponibilização de espaços, tempos e recursos para a iniciativa e intervenção livre dos alunos.» que considerei de impacto.

Esta tem sido uma preocupação na BE, por isso, criámos e estamos a dinamizar três clubes:

1- Clube de Jornalismo2- Ilustração3- Oficina de escrita - ligado ao projecto do Agrupamento «Escrever mais e

melhor».

Estes projectos, dada a idade dos alunos, são por nós carinhosamente apoiados e desenvolvidos.

4-Temos este ano iniciada uma parceria com o Clube do Património, que funciona na BE/CRE utilizando os nossos suportes para a pesquisa e elaboração de trabalhos que depois surgem em forma de exposição no final de cada visita realizada ao sábado, fora do horário lectivo.

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O plano anual de actividades da BE tem todas estas actividades integradas, sendo que cada uma tem depois registos próprios, como evidências em arquivo.

Por exemplo, O Clube de Jornalismo tem como resultado um Boletim intitulado: «Jovens Repórteres» ,estando o último número para consulta no meu blog, e ao mesmo tempo participam activamente no Jornal do Agrupamento: «A Gaivota».

Do clube fazem parte alunos do 5º-7º e-8ºano.

Até há dois anos, a BE tinha um grupo de monitores, que fizeram Formação participavam das actividades da BE e faziam propostas de actividades.

Nos últimos dois anos a preparação não foi possível por vários motivos mas este

ano ressuscitámos o cargo e temos em Formação e já em actividade um grupo

de alunas do 5º e 6º ano muito entusiasmadas e capazes de trabalho autónomo e de ajuda a colegas com dificuldades. Já referi num trabalho anterior que na área das TIC muitas vezes os alunos ajudam outros mais novos ou com menos conhecimentos nesta área com resultados positivos.

Provavelmente uma acção a melhorar é a da produção de materiais específicos de apoio a esses alunos monitores e continuar a valorizar e divulgar os trabalhos realizados de uma forma autónoma.

O Modelo de auto-avaliação deve passar por várias etapas:

1-Motivação e compromisso institucional dos órgãos de gestão

2- O Professor Bibliotecário deve coordenar o grupo responsável pela avaliação

3-Elaborar um plano de avaliação

4-Desenvolvimento do processo para avaliação dos pontos fortes e fracos

5-Divulgação de um relatório final.

Com base no documento de Modelo de auto-avaliação das BEs verifica-se que ele se divide em 4 subdomínios, em cada subdomínio existem indicadores (são as actividades ou acções que demonstram sucesso); depois as evidências mostram que as acções foram desenvolvidas e sustentam os juízos de valor sobre os seus resultados e finalmente surgem as acções de melhoria, com alguns exemplos que conduzam á melhoria e desempenho da BE/CRE.

No final cada BE/CRE, feita a auto-avaliação encaixará num dos quatro perfis de desempenho e permitirá sempre quando colocado num nível ir melhorando para o seguinte.

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Os alunos na Hora do Conto e no Clube da

Ilustração

A Formanda

Cândida Ribeiro

26-11-09