4º Texto a Igreja Imperial

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A IGREJA IMPERIAL Desenvolvimento do Poder na Igreja Romana. A Queda do Império Romano Ocidental. Dirigentes do Período. Já sabemos que a cidade de Roma foi suplantada por Constantinopla em sua posição de capital política do mundo. Agora veremos a mesma Roma afirmando seu direito de ser a capital da igreja. No decurso dos anos anteriores, a igreja esforçou-se para conquistar prestígio e poder, e agora o bispo de Roma, que já se chamava papa, reclamava o trono de autoridade sobre todo o mundo cristão, e insistia em ser reconhecido como cabeça da igreja em toda a Europa ao oeste do Mar Adriático. A essa altura a demanda do papa pelo poder, tanto sobre a igreja como sobre o Estado, ainda não tinha as proporções que viria a alcançar mais tarde na Idade Média, mas já se inclinava fortemente nessa direção. Vejamos quais foram as causas desse movimento. A semelhança da igreja com o império, como organização, fortalecia a tendência da nomeção de um cabeça. Em um Estado governado por uma autocracia, e não por autoridades eleitas, no qual um imperador governava com poderes absolutos, era natural que a igreja, da mesma forma, fose governada por um chefe. Em toda parte os bispos governavam as igrejas, porém esta pergunta surgia constantemente: Quem governará os bispos? Qual o bispo que deve exercer na igreja a autoridade que o imperador exerce no império? Os bispos que dirigiam igrejas em certas cidades eram chamados "metropolitanos" e mais tarde "patriarcas". Havia pa- triarcas em Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantiopla e Roma. O bispo de Roma tomou o título de "pai", que mais tarde foi modificado para papa. Entre os cinco patriarcados acima mencionados havia frequentes e fortes disputas pela supremacia. Mais tarde essa disputa ficou somente entre o patriarca de Constantinopla e o papa de Roma, para saber-se qual dos dois seria chefe da igreja. Roma reclamava para si autoridade apostólica. A igreja de Roma era a única que declarava poder mencionar o nome de dois apóstolos como fundadores, isto é, os maiores de todos os apóstolos, Pedro e Paulo. Surgiu, então, a tradição de que Pedro foi o primeiro bispo de Roma. Ora, como bispo, Pedro deveria, por certo, ser papa. Supunham que o título "bispo", no primeiro século, tinha o mesmo significado que lhe davam no quarto

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A IGREJA IMPERIAL Desenvolvimento do Poder na Igreja Romana.A Queda do Imprio Romano Ocidental.Dirigentes do Perodo.

J sabemos que a cidade de Roma foi suplantada por Constantinopla em sua posio de capital poltica do mundo. Agora veremos a mesma Roma afirmando seu direito de ser a capital da igreja. No decurso dos anos anteriores, a igreja esforou-se para conquistar prestgio e poder, e agora o bispo de Roma, que j se chamava papa, reclamava o trono de autoridade sobre todo o mundo cristo, e insistia em ser reconhecido como cabea da igreja em toda a Europa ao oeste do Mar Adritico. A essa altura a demanda do papa pelo poder, tanto sobre a igreja como sobre o Estado, ainda no tinha as propores que viria a alcanar mais tarde na Idade Mdia, mas j se inclinava fortemente nessa direo. Vejamos quais foram as causas desse movimento.A semelhana da igreja com o imprio, como organizao, fortalecia a tendncia da nomeo de um cabea. Em um Estado governado por uma autocracia, e no por autoridades eleitas, no qual um imperador governava com poderes absolutos, era natural que a igreja, da mesma forma, fose governada por um chefe. Em toda parte os bispos governavam as igrejas, porm esta pergunta surgia constantemente: Quem governar os bispos? Qual o bispo que deve exercer na igreja a autoridade que o imperador exerce no imprio? Os bispos que dirigiam igrejas em certas cidades eram chamados "metropolitanos" e mais tarde "patriarcas". Havia patriarcas em Jerusalm, Antioquia, Alexandria, Constantiopla e Roma. O bispo de Roma tomou o ttulo de "pai", que mais tarde foi modificado para papa. Entre os cinco patriarcados acima mencionados havia frequentes e fortes disputas pela supremacia. Mais tarde essa disputa ficou somente entre o patriarca de Constantinopla e o papa de Roma, para saber-se qual dos dois seria chefe da igreja.Roma reclamava para si autoridade apostlica. A igreja de Roma era a nica que declarava poder mencionar o nome de dois apstolos como fundadores, isto , os maiores de todos os apstolos, Pedro e Paulo. Surgiu, ento, a tradio de que Pedro foi o primeiro bispo de Roma. Ora, como bispo, Pedro deveria, por certo, ser papa. Supunham que o ttulo "bispo", no primeiro sculo, tinha o mesmo significado que lhe davam no quarto sculo, isto , chefe do clero e da igreja, e que Pedro, como principal entre os apstolos, deveria exercer autoridade sobre toda a igreja. Citavam, dois textos dos evangelhos, como prova desses fatos. Um desses textos ainda pode ser visto, escrito em latim, na cpula da baslica de S. Pedro, no Vaticano e diz: "Tu s Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja." O outro "Apascenta as minhas ovelhas." Argumentavam da seguinte forma: Se Pedro foi o chefe da igreja, ento seus sucessores, os papas de Roma, devem continuar a exercer a mesma autoridade.A organizao da igreja de Roma e bem assim seus dirigentes primitivos defendiam fortemente essas afirmaes. Os bispos da igreja de Roma, de um modo geral, eram muito mais fortes, sbios e enrgicos que os de Constantinopla; por essa razo sua influncia era sentida em toda a igreja. A influncia da antiga tradio imperial que fizera de Roma a senhora do mundo ainda estava presente na sociedade romana. Neste ponto h um constraste notvel entre Roma e Constantinopla.Originalmente Roma havia feito os imperadores, ao passo que os imperadores fizeram Constantinopla, e a povoaram com seus sditos submissos. A igreja de Roma sempre se mantivera conservadora na doutrina, pouco influenciada por seitas e heresias; permanecia, naqueles dias, como uma coluna do ensino ortodoxo. Esse fato aumentava sua influncia em toda a igreja, de modo geral.Alm disso, a igreja de Roma apresentava um Cristianismo prtico. Nenhuma outra igreja a sobrepujava no cuidado para com os pobres, no s entre seus membros, mas tambm entre os pagos, nas ocasies em que se manifestava a peste e a fome. A igreja de Roma havia oferecido auxlio liberal s igrejas perseguidas em outras provncias. Quando um funcionrio pago de Roma pediu igreja os seus tesouros, o bispo reuniu os membros pobres, e disse-lhes: "Aqui est o nosso tesouro."A transferncia da capital de Roma para Constantinopla, longe de diminuir a influncia do bispo ou papa romano, f-la aumentar consideravelmente. J verificamos que em Constantinopla o imperador e a corte dominavam a igreja; o patriarca, de um modo geral, estava sujeito ao palcio imperial. Entretanto, em Roma no havia imperador sobrepondo-se ao papa ou eclipsando-o. Portanto, o papa era a mais alta autoridade na regio.A Europa inteira sempre olhara para Roma com certa reverncia. Agora a capital do imprio estava longe; especialmente estando o prprio imprio em decadncia, o sentimento de lealdade para com o papa, pouco a pouco, tomou o lugar da lealdade para com o imperador.Foi assim que em todo o Ocidente o bispo de Roma, ou papa, chefe da igreja em Roma, comeou a ser considerado como a autoridade principal de toda a igreja. Foi dessa forma que no Conclio de Calcednia, na sia Menor, no ano 451, Roma ocupou o primeiro lugar e Constantinopla o segundo. Preparava-se dessa forma o caminho para pretenses ainda maiores da parte de Roma e do papa, nos sculos futuros. Durante esse perodo da igreja imperial, entretanto, outro movimento estava em progresso, isto , a maior catstrofe de toda a histria a queda do Imprio Romano Ocidental. No reinado de Constantino, aparentemente o reino parecia estar to bem protegido e invencvel, como o estivera nos governos de Marco Aurlio e de Augusto. Contudo, estava corrodo pela decadncia moral e poltica, e pronto para ser desmoronado por invasores vizinhos, que estavam desejosos de invadi-lo. 25 anos aps a morte de Constantino no ano 337, os muros do Imprio Ocidental foram derribados, as hordas de brbaros (nome dado pelos romanos aos demais povos, exceto a si mesmos, aos gregos e aos judeus), comearam a penetrar por toda parte nas indefesas provncias, apoderando-se dos territrios e estabelecendo reinos independentes. Em menos de cento e quarenta anos, o Imprio Romano Ocidental, que existiu durante mil anos, foi riscado do quadro das coisas existentes. No difcil encontrar as causas de to fragorosa queda.As riquezas do imprio eram cobiadas pelos povos brbaros, seus vizinhos. De um lado da fronteira havia cidades opulentas que viviam despreocupadamente, vastos campos com fartas colheitas, enfim, pessoas que possuam tudo quanto as tribos pobres tanto desejavam. Por essa razo enfileiravam-se, agressivas, do outro lado da fronteira. Durante sculos a invaso dos brbaros fora a principal preocupao dos imperadores romanos. As fronteiras do imprio estavam sempre defendidas contra as ameaas desses inimigos. A nica razo de haver vrios imperadores ao mesmo tempo decorria da necessidade de um governante investido de autoridade prximo aos locais de perigo, para que pudesse agir, sem esperar ordens da capital distante.Mesmo em seus melhores tempos, homem por homem, os romanos s estavam em igualdade de condies com os brbaros, e, aps sculos de paz, haviam perdido a prtica de guerrear. Em nossos dias as naes civilizadas possuem munies de guerra muito superiores quelas que as tribos usavam. Nos tempos antigos uns e outros guerreavam com espadas e lanas; a nica vantagem dos romanos consistia na magistral disciplina de suas legies. Entretanto, a disciplina havia decado nos tempos dos ltimos imperadores, e os brbaros eram fisicamente mais fortes, mais intrpidos, e estavam mais aptos para a guerra. O mal das foras decadentes do imprio romano estava nesta grave circunstncia: As legies eram adestradas pelos prprios brbaros, os quais s vezes haviam sido contratados para defenderem a cidade de Roma, contra seus prprios povos. A maior parte das legies, seus generais e bem assim muitos imperadores procediam de raas brbaras. Nenhuma nao que habitualmente use estrangeiros para defend-la, quando necessrio, poder manter sua liberdade por muito tempo.O Imprio Romano, no muito forte em seus recursos humanos, tambm estava enfraquecido pelas guerras civis, que duraram geraes, provocadas por vrios pretendentes ao trono imperial. Os imperadores j no eram escolhidos pelo senado. Quando um deles era assassinado (como o foram em maioria), cada exrcito das vrias provncias apresentava seu prprio candidato, e a deciso no era feita mediante votos, mas pelas armas. Durante o espao de noventa anos, oitenta chefes foram proclamados imperadores e cada um reclamava o trono. Em certa poca os chamados imperadores eram tantos, que passaram a ser denominados "os trinta tiranos". As cidades eram saqueadas, e os exrcitos eram pagos de forma extravagante e exagerada. O imprio empobreceu por causa da sede de poder. O resultado foi este: as guarnies militares foram retiradas das fronteiras, a terra foi deixada sem defesa, merc dos invasores.A causa imediata de muitas invases foi o movimento das tribos asiticas. Quando os brbaros que viviam a leste das provncias europias se lanaram sobre os romanos, declararam que foram a isso forados, pois hostes irresistveis de guerreiros asiticos e suas famlias lhes haviam tomado suas terras, obrigando-os a dirigir-se para o Imprio Romano. Esse povo conhecido pelo nome de hunos. No se sabe por que motivo abandonaram seus lares na sia central; cr-se, contudo, que foi por causa da mudana de clima e escassez de chuva, que transformou campos frteis em desertos. Mais tarde os hunos, sob a orientao do feroz rei tila, entraram em contato direto com os romanos e constituram-se no inimigo mais terrvel do imprio.Considerando que a histria que estamos narrando a histria da igreja e no a do Imprio Romano, a descrio das tribos invasoras deve ser apenas um breve esboo: As primeiras invases foram realizadas pelas raas que viviam no Danbio e no Mar Bltico. Os visigodos (godos do ocidente) dirigidos pelo capito Alarico invadiram a Grcia e a Itlia, capturaram e saquearam Roma, e estabeleceram um reino no sul da Frana. O vndalos, dirigidos por Genserico, invadiram a Frana, conquistaram a Espanha, passaram para o norte da frica e conquistaram aqueles pases. Os francos, uma tribo germnica, capturaram o norte da Glia e deram-lhe o nome de Frana. Mais tarde, um rei dos francos, chamado Clvis, tornou-se cristo, e foi imitado por seu povo nesse gesto. Os francos ajudaram, muito na converso do norte da Europa ao Cristianismo, embora s vezes empregassem a fora. Os anglos e os saxes da Dinamarca e dos pases do norte, vendo que a Gr-Bretanha havia sido abandonada pelas legies romanas, realizaram invases em geraes seguidas, at quase extinguirem o Cristianismo. Somente mais tarde o reino anglo-saxo se converteu ao Cristianismo, mas atravs de missionrios de Roma.No ano 450, os temveis hunos, dirigidos pelo cruel rei tila, invadiram a Itlia e ameaaram destruir no somente o Imprio Romano, mas tambm todos os pases que Roma governava. Os godos, os vndalos e os francos, sob o governo de Roma, uniram-se contra os hunos, e travaram ento a batalha de Chalons, no norte da Frana. O hunos foram derrotados, aps terrvel matana, e com a morte de tila logo depois, perderam seu poder agressivo e desapareceram. A batalha de Chalons (451) demonstrou que a Europa no seria governada por asiticos, mas que se desenvolveria de acordo com a sua prpria civilizao.Por causa das sucessivas invases e divises, o outrora vasto imprio de Roma ficou reduzido a um pequeno territrio em redor da capital. No ano 476, uma tribo de germnicos, aparentemente pequena, os hrulos dirigidos pelo rei Odoacro, apoderou-se de Roma, destronou o menino imperador Rmulo conhecido por Augusto o Pequeno, ou "Augstulo". Odoacro tomou o ttulo de rei da Itlia, e desde esse ano, 476, o Imprio Romano Ocidental deixou de existir. Desde a fundao de Roma, at queda do imprio, passaram-se mil e quinhentos anos. O Imprio Oriental que tinha como capital Constantinopla, durou at ao ano de 1453.Quase todas as tribos invasoras eram pags de origem. Os godos constituam uma exceo, pois haviam sido convertidos ao Cristianismo por rio, e possuam a Bblia em sua prpria lngua, cujas pores ainda existentes formam a primitiva literatura teutnica. Tambm certo que quase todas as tribos conquistadoras tornaram-se crists, em parte por meio dos godos e em parte pelo contato com os povos entre os quais se estabeleceram. Mais tarde os arianos chegaram a ser crentes ortodoxos.O Cristianismo dessa poca decadente ainda era vivo e ativo, e conquistou muitas raas invasoras. Essas raas vigorosas, por sua vez, contriburam para a formao de uma nova raa europia. Como se v, decaiu a influncia do imprio, desfez-se o poder imperial de Roma, porm aumentou a influncia da igreja de Roma e dos papas, em toda a Europa. Assim, o imprio caiu, porm a igreja ainda conservava sua posio imperial.Devemos mencionar aqui alguns dos dirigentes da igreja imperial nesse perodo. Atnasio (296-373) foi ativo defensor da f no incio do perodo. J vimos como ele se levantou e se destacou na controvrsia de rio; tomou-se a figura principal no Conclio de Nicia, em 325, apesar de no ter direito a voto; logo depois, foi escolhido bispo de Alexandria. Cinco vezes foi exilado, por causa da f, mas lutou fielmente at ao fim, terminando sua carreira com paz e com honra.Ambrsio de Milo (340-397), o primeiro dos pais latinos, foi eleito bispo enquanto era ainda leigo, e nem ao menos era batizado, mas recebera ento instruo para tornar-se membro. Tanto os arianos como os ortodoxos notaram nele qualidades para ser bispo. Ambrsio tornou-se uma figura destacada na igreja. Repreendeu o imperador Teodsio, por causa de um ato cruel, e obrigou-o a confessar-se. Mais tarde o prprio imperador o tratou com alta distino, sendo eleito para pregar nos funerais desse imperador. O prprio Ambrsio foi autor de vrios livros, porm a maior distino, para ele, foi receber na igreja o poderoso Agostinho.Joo, chamado Crisstomo, "a boca de ouro", em razo de sua eloquncia inigualvel, foi o maior pregador desse perodo. Nasceu em Antioquia, no ano 345. Chegou a ser bispo de Constantinopla, no ano 398 e pregou imensa multido que se reunia na catedral de Sta. Sofia. Entretanto, sua fidelidade, independncia, zelo reformador e coragem, no agradavam corte. Joo Crisstomo foi exilado e morreu no exlio, no ano 407, porm sua memria foi vindicada; seu corpo foi levado para Constantinopla e sepultado com grandes homenagens. Foi poderoso pregador, estadista, e expositor competente da Bblia.Jernimo (340-420) foi o mais erudito de todos os pais latinos. Estudou literatura e oratria em Roma. Entretanto, renunciou s honras do mundo, para viver uma vida religiosa fortemente matizada de ascetismo. Estabeleceu um mosteiro em Belm e ali viveu durante muitos anos. De seus numerosos escritos, o que teve maior influncia e aceitao foi a traduo da Bblia para o latim, obra que ficou conhecida como Vulgata Latina, isto , a Bblia em linguagem comum, at hoje a Bblia autorizada pela igreja catlica romana.O nome mais ilustre de todo esse perodo foi o de Agostinho, nascido no ano 354, no norte da frica. Ainda jovem, j era considerado brilhante erudito, porm mundano, ambicioso e amante dos prazeres. Aos trinta e trs anos de idade tornou-se cristo, por influncia de Mnica, sua me, e pelos ensinos de Ambrsio, bispo de Milo, e bem assim pelo estudo das epstolas de Paulo.Agostinho foi eleito bispo de Hipona, no norte da frica, no ano 395, ao tempo em que comearam as invases dos brbaros. Entre as muitas obras de Agostinho destaca-se "A Cidade de Deus", na qual ele faz magnfica defesa, a fim de que o Cristianismo tome o lugar do dissolvente imprio. O livro "Confisses" encerra as profundas revelaes da sua prpria vida e corao. Porm a fama e a influncia de Agostinho esto nos seus escritos sobre a teologia crist, da qual ele foi o maior expositor, desde o tempo de Paulo. Agostinho morreu no ano 430.

Referencia.

HURLBUT, Jess Lyman. Histria da Igreja Crist. Edio revista e atualizada. So Paulo: Editora Vida, 2007.