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23-05-2012 1 HARDWARE E TIPOLOGIAS DE REDE Formador: Cosmin Constantinescu Curso: Sistemas de Telecomunicações Janeiro de 2012 Conteúdos Redes Redes mundiais – WAN Redes locais – Lan Tipos Tipologias de Rede Ethernet Token-ring Anel Bus Estrela Arvore Malha Protocolos de comunicação TCP/IP IPX/SPX NETBEUI Meios físicos de uma rede Placas de rede Modems Repetidores Bridges Routers Switches

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HARDWARE E TIPOLOGIAS DE REDE

Formador: Cosmin Constantinescu

Curso: Sistemas de Telecomunicações

Janeiro de 2012

Conteúdos

• Redes

▫ Redes mundiais – WAN

▫ Redes locais – Lan

• Tipos Tipologias de Rede

▫ Ethernet▫ Token-ring▫ Anel▫ Bus▫ Estrela▫ Arvore▫ Malha

• Protocolos de comunicação

▫ TCP/IP▫ IPX/SPX▫ NETBEUI

• Meios físicos de uma rede

▫ Placas de rede▫ Modems▫ Repetidores▫ Bridges▫ Routers▫ Switches

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Objectivos

• Instalar e efectuar a manutenção de redes.

1. Redes

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Classificação das redes quanto à sua dimensão (1/4)

• LAN (Local Area Network) – rede local confinada a uma sala ou, no máximo, a um edifício.

• CN (Campus Network) – rede que interliga redes locais em edifícios próximos.

Classificação das redes quanto à sua dimensão(2/4)

• MAN (Metropolitan Area Network) – rede alargada a uma cidade ou região.

• WAN (Wide Area Network) – rede alargada a um país ou até ao mundo inteiro...

• WLAN (Wireless Local Area Network) – rede sem fios local confinada a uma sala ou, no máximo, a um edifício.

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2. Tipologias de redes

Tipos de Tipologias de Redes

• Existem várias formas de como as redes seencontram estruturadas / distribuídas:▫ Bus (Barramento)▫ Star (Estrela) ▫ Ring (Anel)▫ Tree (Arvore)▫ Malha▫ Ethernet▫ Token-Ring

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Topologia em Barramento (Bus)

• Todos os computadores ligados a um cabo comum que tem as duas extremidades separadas.

Topologia em Barramento (Bus)

Vantagens• Serem relativamente simples de montar, pelo que foi esta a solução que imperou durante vários anos a nível de redes locais;

• são pouco exigentes em termos do tipo de equipamento e comprimento de cabos, sendo por isso baratas.

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Topologia em Barramento (Bus)

Desvantagens• Uma avaria no cabo backbone, ao qual se ligam os outros computadores, invalida o funcionamento da rede;

• Pouca possibilidade de expansão, já que se o cabo backbone não for suficiente para se poderem ligar mais, há que substituí-lo por outro;

Topologia em Barramento (Bus)

• A remoção ou adição de um dispositivo à rede deve ser feita com todos os computadores desligados;

• Pode ser difícil detectar a origem de uma falha na rede.

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Topologia em Estrela (star)

• Todos os computadores ligados a um dispositivo concentrador, que pode ser um hub ou um switch.

Topologia em Estrela (star)

Vantagens• Muito fácil de montar e configurar; • Não é necessário parar o funcionamento da rede para inserir ou remover dispositivos;

• É fácil detectar os dispositivos avariados.

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Topologia em estrela (star)Desvantagens• Requer mais cabo do que a topologia em bus;• A avaria do concentrador implica a falha da rede;

• Devido ao custo do concentrador, é mais cara do que a topologia em bus.

Topologia em anel (Ring)

• Todos os computadores ligados a um cabo comum fechado em anel. As mensagens passam de computador em computador até chegar ao destino.

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Topologia em anel (Ring)

Vantagens• Muito boa para um pequeno número de postos com ligação a alta velocidade.

• A expansão da rede é facilmente conseguida. • Ideal para o uso de fibra óptica, devido ao facto, de que cada posto poder estar directamente ligado ao outro.

Topologia em anel (Ring)

Desvantagens• Os atrasos entre transmissões são grandes mesmo com o tráfego ligeiro.

• Necessidade de hardware adequado para a ligação dos computadores às redes.

• Para que a rede funcione é necessário que todos os computadores estejam ligados.

• A avaria de um computador pode invalidar a rede (depende do tipo de anel) e não é fácil identificar o posto avariado.

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Topologia em árvore (tree)

• Várias sub-redes interligadas.

• A ligação entre elas pode ser feita a partir de um dispositivo centralizador ou a um cabo comum que tomará o nome de backbone.

Topologia em árvore (tree)

Vantagens• Ligação ponto-a-ponto entre as sub-redes. • Permite o controlo por parte de um servidor central que pode estar por detrás do dispositivo centralizador ou do backbone.

• Suportada pela grande maioria de fabricantes de hardware e software.

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Topologia em árvore (tree)

Desvantagens• Se o dispositivo centralizador ou o backbonefalha, a rede também falha.

• Normalmente usa dispositivos caros, sobretudo na configuração com dispositivo centralizador.

Topologia em malha

• Sem forma definida, todos os computadores estão ligados a todos os outros.

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Topologia em malha

Vantagens• Estabilidade: a redundância das ligações garante que as mensagens têm sempre um caminho possível.

• Segurança: devido à existência de linhas dedicadas, apenas o destinatário recebe a mensagem que lhe é destinada.

Topologia em malha

Desvantagens• Mais cabo necessário do que em qualquer outra topologia.

• Necessárias muitas portas de I/O, o que pode ser extremamente dispendioso.

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Tecnologia Ethernet

• Designada por padrão IEEE 802.3• Tecnologia desenvolvida pela Xerox, Intel e pela DEC, em meados da década de 70

• Utiliza a técnica CSMA/CD▫ Trata-se de uma técnica de controlo de acesso ao meio de comunicação

Ethernet 10 Mbps

• Primeira especificação da tecnologia ethernet que permitia um débito binário de 10 Mbps

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Ethernet 100 Mbps

• A necessidade crescente de largura de banda levou ao seu desenvolvimento, designada por Fast Ethernet

• Possibilita débitos de 100Mbps

Ethernet 1 Gbps• Esta tecnologia foi desenvolvida entre 1996 e 1999

Características▫ Compatibilidade com tecnologia ethernet 10 e 100 Mbps

▫ Funcionamento em half-duplex e full-duplex▫ Manutenção do método CSMA/CD

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Ethernet 10 Gbps

• Neste momento encontra-se em estudo esta nova velocidade de tecnologia ethernet

Tecnologia Token Ring

• Utiliza a técnica de acesso por token

• Os nós estão dispostos em anel e cada nó possui uma ligação física independente com o nó anterior e com o nó seguinte

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3. Protocolos de comunicação

Protocolo TCP/IP

• A sigla TCP/IP designa o par de protocolos maisconhecidos de um conjunto de muitos que dão suporteà Internet e, actualmente, a todas as redes locais eMAN que a ela têm acesso.

• O IP é responsável por endereçar os postos na redeidentificando-os por números (os endereços IP) e pelaformação dos pacotes devidamente endereçados.

• O TCP trata de criar uma ligação entre o emissor e oreceptor; de controlar os erros, pedindo retransmissãodos pacotes recebidos com erros ou não recebidos e darecepção ordenada dos pacotes .

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Protocolo IPX/SPX• IPX é um protocolo proprietário da Novell.• O IPX opera na camada de rede.• O protocolo Novell IPX/SPX ou Internetwork Packet

Exchange/Sequenced Packet Exchange' é um protocolo proprietáriodesenvolvido pela Novell, variante do protocolo "Xerox NetworkSystems" (XNS). IPX é o protocolo nativo do NetWare - sistemaoperacional cliente-servidor que fornece aos clientes serviços departilha de ficheiros, impressão, comunicação, fax, segurança, funçõesde correio electrónico, etc.

• O IPX/SPX tornou-se proeminente durante o início dos anos 80 comouma parte integrante do Netware, da Novell. O NetWare tornou-se umpadrão de facto para o Sistema Operativo de Rede (SOR), da primeirageração de Redes Locais. A Novell complementou o seu SOR com umconjunto de aplicações orientada para negócios, e utilitários paraconexão das máquinas cliente.

Protocolo NETBEUI (NetBIOS Enhanced User Interface)

• O NetBEUI é um protocolo da Microsoft, na qual,acompanha todos os seus sistemas operacionais e produtosde redes. Foi criado originalmente pela IBM, na época emque a IBM e a Microsoft possuíam uma parceria para aprodução de sistemas operacionais e softwares.

• Ele é uma versão melhorada do protocolo NetBIOSutilizado por sistemas operacionais de rede tais como LANManager, LAN Server, Windows for Workgroups, Windows95 e Windows NT.

• No início e na terminologia da IBM o protocolo foi chamadoNetBIOS. NetBEUI tem sido trocado pelo TCP/IP nas redesmodernas.

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Protocolo NETBEUI (NetBIOS Enhanced User Interface)• Ao contrário do TCP/IP, o NetBEUI foi concebido para ser

utilizado apenas em pequenas redes, e por isso acaboutornando-se um protocolo extremamente simples, que tem umbom desempenho e não precisa de nenhuma configuraçãomanual, como no TCP/IP.

• Em compensação, o NetBEUI pode ser utilizado em redes de nomáximo 255 microcomputadores e não é roteável, ou seja, não épermitido interligar duas redes com ele.

• É possível manter o NetBIOS activo junto com o TCI/IP ououtros protocolos, neste caso os clientes tentarão se comunicarutilizando todos os protocolos disponíveis.

• Apesar de suas limitações, o NetBEUI ainda é bastante utilizadoem pequenas redes, por ser fácil de instalar e utilizar, e serrazoavelmente rápido.

4. Meios Físicos de uma Rede

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Placas de Rede

• As placas de rede são periféricos de entrada e saída.

• São utilizadas para interligar um computador a uma rede local informática.

Tipos de Ligação da Placa de Rede

• Ligação com ficha BNC.• Ligação com ficha de 15 pinos.• Ligação com ficha Rj45.• Ligação com ficha Rj11.• Ligação com ficha SC (fibra óptica).• Ligação sem fios:

� Infravermelhos� Ondas de rádio� Microondas� Ondas de satélite

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Tipos de Ligação da Placa de Rede

Ficha BNC

Ficha 15 Pinos Ficha SC – Fibra Óptica

Ficha RJ45 e RJ11

Modems

• O modem é um periférico de entrada e saída.

• Tem como função converter os sinais digitaisdo computador em sinais capazes de seremtransmitidos pelas linhas telefónicas.

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Categorias dos Modems

• Modem analógico – utilizado em linhastelefónicas analógicas.

• Modem digital – utilizando em linhas telefónicasdigitais (RDIS).

• Modem cabo – utilizado para interligar umcomputador ao circuito de televisão por cabo.

Repetidores

• Regenera os sinais em termos de forma eamplitude. Frequentemente, existem outrosaparelhos como os hubs que desempenhamtambém esta função.

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Switch• Dispositivo centralizador que permite a ligaçãodedicada entre dois quaisquer postos ligados aele.

• Nunca há colisões porque os switches são full-duplex!

Bridge

• As bridges permitem a segmentação das redes,ou seja, a criação de sub-redes (ou segmentos),ao isolar as sub-redes e permitindo a passagemde frames de uma sub-rede (ou segmento) paraoutra apenas quando o emissor e o receptorestão em sub-redes (ou segmentos) diferentes.

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Bridge

Router

• Os routers são dispositivos de encaminhamentode mensagens entre redes diferentes e,eventualmente, quando entre emissor e receptorexistem vários caminhos possíveis.

• Fazem-no através de uma tabela de routing,espécie de mapa da rede que os permite localizaros computadores e routers a que está ligado.

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Router

Gateways

• Os gateways são todos aqueles dispositivos quepermitem o acesso de uma rede ao seu exterior(o que pode englobar switches, bridges erouters)

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5. Cablagem de rede estruturada

Conceitos básicos• O conceito de cablagem estruturada está associado à necessidade de

planear os sistemas de cablagem de dados e voz (ligações telefónicas);• A instalação de cablagens é um processo dispendioso e de preferência na

fase final de construção dos edifícios, ou em remodelações profundas;• O ideal é que o sistema de cabos seja capaz de prolongar a sua vida para

além da dos equipamentos activos, permitindo a evolução técnica destessem necessidade de substituição das cablagens;

• O sistema de cablagens não deve ser projectado para as necessidades doequipamento activo a colocar, é necessário ver mais além, quer emtermos tecnológicos quer em termos das necessidades do cliente;

• Sendo um sistema que se destina a ser reutilizado em evoluções futurasdos sistemas de comunicação é fundamental seguir normas edocumentar da melhor forma possível todo o sistema de cablagens:notoriamente as normas ANSI TIA/EIA-T568A, ISO/IEC 11801 e EN50173;

• Além destas normas existe um conjunto de "boas práticas" que derivamem grande parte do "bom senso".

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Cablagem em níveis hierárquicos #1• Devem ser definidos vários níveis de circulação de informação;• Este tipo de organização facilita a gestão e a manutenção,

correspondendo directamente às características físicas da distribuiçãoespacial dos nós de rede a interligar;

• Trata-se de uma estrutura em árvore em que as ligações aos nós de umdado nível confluem num único nó do nível superior.

• Cada nível é portanto uma estrutura em estrela que interliga um ou maiscentros de distribuição de cablagens a vários centros de distribuição emnível hierárquico imediatamente abaixo;

• Estes centros de distribuição, normalmente designados de"distribuidores" são normalmente colocados em armários apropriados,conhecidos por armários de distribuição;

Cablagem em níveis hierárquicos #2• Nível de "campus“ - (subsistema de backbone de campus) assegura a

interligação entre diferentes edifícios, é por isso o topo da hierarquia. Trata-sede uma estrutura em estrela centrada num distribuidor de "campus" que irradialigações para os distribuidores de nível inferior (distribuidores de edifício). Aligação de todo o sistema ao exterior (internet) é normalmente implementada nodistribuidor de "campus". É genericamente o local adequado para instalarrecursos que serão partilhados por todos os nós do "campus".

• Nível de edifício - (subsistema de backbone de edifício) faz a interligaçãoentre os distribuidores de edifício e os distribuidores de piso. Por norma cadapiso tem o seu próprio distribuidor, em casos de pisos muito pequenos é possívelusar um mesmo distribuidor para mais do que um piso. Também é aceitável queum dos distribuidores de piso seja simultaneamente o distribuidor de edifício.

• Nível de piso - (subsistema de piso ou subsistema horizontal) faz a interligaçãoentre os distribuidores de piso e as tomadas de rede que estão espalhadas pelasvárias zonas do piso.

• Pode existir (quando se justifique) um nível inferior designado subsistema dezona ou subsistema de área de trabalho. Caso exista os distribuidores dezona estarão ligados ao distribuidor de piso e as tomadas de rede da zonapassam a estar ligadas ao distribuidor de zona.

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Regras #1

• Localização dos serviços de rede - o acesso aos serviços deve ser realizado em sentido ascendente, ou dito de outro modo os clientes de um serviço devem situar-se em níveis inferiores ao da localização do serviço. Esta regra prende-se com a racionalização da utilização da rede, minimizando os percursos da informação.

• Capacidades das cablagens - a capacidade de transporte de informação das interligações nos vários níveis deve ser crescente no sentido ascendente. O aumento da capacidade não significa necessariamente a utilização de um tipo de cabo diferente (fibra óptica), a montagem de cabos em paralelo, passíveis de serem agregadas ("trunking"), produz o mesmo efeito.

• Distribuidores de piso –▫ Por cada 1000 m2 de área bruta deve existir pelo menos um distribuidor de piso

(ISO/IEC 11801);▫ Se possível os distribuidores de piso devem ter uma localização central relativamente

ao piso de forma a minimizar o comprimento da cablagem horizontal. ▫ O raio de acção do distribuidor de piso ou de zona não deve ultrapassar 80 metros. Esta

regra é válida mesmo para cablagem de fibra óptica (TIA/EIA-T568A).

Regras #2• Comprimento dos cabos de interligação de distribuidores e tomadas de rede -

para cabos de cobre, nunca pode exceder 90 metros em nenhum caso. Para fibraóptica não deve exceder 90 metros na cablagem horizontal (piso e zona), nasinterligação de pisos (backbone de edifício) não pode exceder 500 metros e nainterligação de edifícios (backbone de campus) não pode exceder 1500 metros.

• Ligações redundantes - embora seja contrário ao principio da estruturahierárquica, para garantir redundância nas comunicações podem ser instaladoscabos a interligar distribuidores de edifício, ou até mesmo distribuidores de piso.

• Tomadas de rede - por cada 10 m2 de área devem existir duas tomadas de rede(ISO/IEC 11801), este é um valor indicativo pois poderá variar conforme o tipode utilização que o espaço irá ter.

• Arquitectura óptica centralizada - nesta variante prevista para cablagenstotalmente ópticas os distribuidores de piso são eliminados, sendo a distribuiçãopara todo o edifício realizada do distribuidor de edifício, neste caso ocomprimento máximo dos cabos passa de 90 para 500 metros.

• Número de ligações por armário - o número de ligações concentradas em cadadistribuidor não deve ser muito elevado para não tornar a sua instalaçãodemasiado complexa. Num distribuidor de piso não se deve exceder as 250ligações no respectivo armário, em caso de necessidade podem ser colocadosdois armários lado a lado.

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Tipos de cabo• Actualmente, existem duas opções base: cobre ou fibra óptica. Estas duas

opções têm grandes implicações, nomeadamente sob o ponto de vista deevolução técnica.

• O cabo de cobre 5E parece estar no limite da sua capacidade máxima com o valoractual de 1 Gbps.

• Os cabos de fibra óptica estão muito longe de ver a sua capacidade esgotada.• A fibra óptica tem um custo ligeiramente mais elevado e maiores dificuldades na

instalação.• A norma ISO/IEC 11801 só aceita cabos de cobre no subsistema horizontal, não

em níveis superiores.• Segundo a norma TIA/EIA-T568A ainda é admissível a utilização de cabo de

cobre em "backbone" desde que os pares possuam blindagem individual (STP).• Os cabos de cobre 5E nunca podem ultrapassar um comprimento total de 100

metros.• Os cabos de fibra óptica multimodo podem ter um comprimento total até 2000

metros.• Os cabos de fibra óptica monomodo podem ter um comprimento total superior a

meia centena de quilómetros.

Cabos de cobre do tipo 5E #1• Trata-se de cabos constituídos por 8 condutores de cobre entrançados dois a

dois, constituindo assim quatro pares. Os oito condutores são identificados por um código de cores, em que cada par entrançado possui uma cor própria: VERDE; LARANJA; AZUL e CASTANHO.

• Em cada par os dois condutores usam a cor que os identifica, mas um dos condutores do par possui também riscas brancas. As normas EIA/TIA 568A (AT&T 258B) e EIA/TIA 568B (AT&T 258A) definem duas alternativas para utilização dos 4 pares, nomeadamente a forma de ligação aos conectores ISO 8877 (RJ45):

• NOTAS:▫ É absolutamente indiferente qual das duas normas é adoptada, mas é aconselhável usar

a mesma norma em todo o conjunto de cablagem estruturada. ▫ Todos os cabos tem de ser montados sob a mesma normas nas duas extremidades.

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Cabos de cobre do tipo 5E #2• Para a montagem do conector (macho ou fêmea) é necessário desentrançar os

pares, a zona desentrançada não deve exceder 12 mm.• No contexto da cablagem estruturada os conectores ISO 8877 macho servem

unicamente para construir chicotes ou "patches", trata-se de um cabo solto comdois conectores ISO 8877 macho nas extremidades.

• Os chicotes podem ter vários comprimentos, normalmente entre 0,5 metros e 5metros. Os chicotes são usados para interligar a cablagem estruturada aosequipamentos activos. Uma vez que a norma ISO/IEC 11801 indica umcomprimento máximo de 90 metros para os segmentos de cobre 5E, indicatambém um comprimento máximo de 10 metros para o conjunto dos doischicotes ligados nas extremidades do segmento. No limite é possível umcomprimento de cabo entre dois equipamentos activos de 100 metros.

• A utilização que vai ser dada a cada par depende da tecnologia que vai ser usadasobre o sistema de cablagem, por exemplo as redes Ethernet a 10 Mbps(10baseT) e 100 Mbps (100baseTX) usam os pinos 1 e 2 para emitir dados (TX) eos pinos 3 e 6 para receber dados (RX). As redes Ethernet a 1 Gbps usam quatropares bidireccionais, pinos 1 e 2 para o canal A, pinos 3 e 6 para o canal B, pinos4 e 5 para o canal C e pinos 7 e 8 para o canal D.

Cabos de cobre do tipo 5E #3• Os conectores ISO 8877 fêmea (figura acima) são usados em:

▫ equipamentos activos: computadores, comutadores de rede, concentradores.▫ extremidades das ligações entre distribuidores do sistema de cablagem

estruturada, estes conectores são agrupados em painéis conhecidos porpainéis de interligação ("patch panels").

▫ tomadas de rede, ou seja terminação do subsistema horizontal ou de zona.

• A interligação destes conectores entre si é assegurada pelos chicotesreferidos atrás. Ao contrário do que acontece para os conectores ISO8877 macho, no caso dos conectores ISO 8877 fêmea não existe umaforma generalizada de ligação do cabo ao conector. Existem váriosmodelos, sendo que muitos exigem ferramentas especializadas fornecidaspelo fabricante.

• Seja qual for a forma de aplicação o código de cores (568A ou 568B) deveestar definido de forma bem clara e deve ser metodicamente respeitadonas duas extremidades do segmento e de uma forma geral em toda ainstalação deve ser adoptada uma das duas normas.

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Cabos de cobre do tipo 5E #4• Cabo directo ou normal (Straight-through) Vs Cabo cruzado

(Crossover)

▫ A principal diferença entre um cabo cruzado e um cabo directo, é que no cabocruzado os fios estão dispostos de forma diferente nas extremidades (troca dos pares 1-2com os pares 3-6).

▫ Quando utilizar um cabo normal ou um cabo cruzado?▫ Para ligar 2 computadores em rede directamente um ao outro, teremos que usar um

cabo cruzado (há actualmente algumas placas a gibabit que já fazem a troca dos pares defios – MDI-X).

▫ No caso de ter 2 pc’s e por exemplo um Hub ou um Switch, então o cabo a usar é umcabo directo ou straight-through. Por norma a regra diz que em equipamentos iguaisusamos um cabo crossover e em equipamentos diferentes usamos um cabo directo.

▫ A norma utilizada para fazer cabos directos é a TIA/EIA T568A. Para fazer caboscruzados usamos a norma TIA/EIA T568A num dos lados e a norma TIA/EIA T568B naoutra extremidade.

Cabos de fibra óptica #1• Cabos de fibra óptica

• Os cabos de fibra óptica são constituídos por um conjunto derevestimentos mais ou menos rígidos que têm como objectivo dar suportemecânico e proteger várias fibras ópticas colocadas no seu interior. Oraio de curvatura de um cabo de fibra óptica e as tensões de tracção a quepode ser sujeito são mais criticas do que acontece para os cabos de cobre.O conjunto de revestimentos existentes destina-se a reduzir os riscos deos limites máximos serem ultrapassados.

• As fibras ópticas classificam-se de acordo com o seu diâmetro pois estevai influenciar fortemente as características que se consegue obter natransmissão de sinais luminosos. Nas fibras mais espessas o fenómeno dadispersão modal leva a que existam vários feixes de luz paralelos,causando sobreposição de sinal e afectando negativamente quer a taxa detransmissão máxima, quer o alcance máximo.

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Cabos de fibra óptica #1• Fibra óptica multimodo

▫ Trata-se de fibras comparativamente mais espessas (diâmetro de 50 ou 62,5 microns),embora sob o ponto de vista da cablagem estruturada sejam a opção prevista paradistâncias inferiores a 2 Km, podem existir outras limitações derivadas das tecnologiasque vão ser usadas sob a fibra.

▫ A tecnologia ethernet gigabit sobre fibra (1000baseSX e 1000baseLX) coloca maioresrestrições, estando limitada a 220 metros ou 550 metros respectivamente para fibras de62,5 ou 50 microns. Para ultrapassar estas limitações é necessário usar a variante1000baseLX sobre fibra óptica monomodo.

• Fibra óptica monomodo

▫ Trata-se de fibras comparativamente mais finas (diâmetro inferior a 10 microns), quepraticamente eliminam o fenómeno da dispersão modal, permitem por isso alcancesmuito superiores. Sob o ponto de vista técnico da fibra óptica monomodo o alcance podeatingir quase uma centena de quilómetros, mas há outras restrições.

▫ Embora o alcance seja muito elevado, é necessário olhar às opções tecnológicas que vãousar a fibra, a tecnologia ethernet 1 Gbps sobre fibra monomodo (1000baseLX) permiteum comprimento máximo de 5 Km.

▫ As normas de cablagem estruturada não prevêem cablagens de comprimento superior a3 Km pois saem fora do âmbito do "campus".

Cabos de fibra óptica #2• Conectores de fibra óptica

▫ A interligação de fibras ópticas é bastante mais complicada do que para cabos de cobre.Para garantir a passagem do sinal óptico de uma fibra para a outra estas têm de serencostadas topo a topo, mas é necessário realizar um polimento prévio dos topos dasfibras. Tudo se torna complicado devido à espessura muito reduzida da fibra.

▫ Para se conseguir o resultado pretendido a fibra já sem protecção é inserida numcilindro com um furo muito fino e depois é colada, usando uma cola ou a quente.Posteriormente o topo do cilindro (juntamente com a fibra) é polido.

▫ Dois cilindros destes perfeitamente encostados são então capazes de assegurar umatransmissão do sinal óptico entre as duas fibras. Todas as terminações de cabos de fibraóptica são realizadas deste modo, logo não existem terminações em ficha fêmea, todasas terminações são em ficha macho.

▫ A interligação de fibras recorre a um encaixe fêmea duplo que garante o encosto perfeitoentre os cilindros das fichas macho.

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Cabos de fibra óptica #3• Dois cilindros destes perfeitamente encostados são então capazes de assegurar

uma transmissão do sinal óptico entre as duas fibras. Todas as terminações decabos de fibra óptica são realizadas deste modo, logo não existem terminaçõesem ficha fêmea, todas as terminações são em ficha macho.

• A interligação de fibras recorre a um encaixe fêmea duplo que garante o encostoperfeito entre os cilindros das fichas macho.

Cabos de fibra óptica #4• Além dos conectores SC da figura acima, ainda são usados conectores ST de

secção circular.

• Para garantir comunicações "full-duplex", a interligação de dois nós necessita deduas fibras, em cada nó será usada uma fibra para emissão (fibra TX) e outrafibra será usada para recepção (fibra RX).

• É necessário assegurar que as fibras não são trocadas identificando-as comcuidado as extremidades dos cabos com números. As fichas SC duplex têm avantagem de não permitir nunca uma troca acidental das fibras. Os chicotes defibra usados nos distribuidores são normalmente duplos e no caso de não usaremfichas SC duplex usam normalmente cores diferentes para os conectores de cadauma das fibras.

• Nas ligações de "backbone" (de "campus" ou de edifício) devem usar-se cabos devárias fibras de forma a poder acomodar necessidades futuras em termos defluxos de dados.

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Distribuidores e equipamentos de interligação• Os distribuidores são os elementos centrais da cablagem estruturada em níveis

hierárquicos, funcionam como interface entre os diferentes níveis. O equipamento necessário deve ser acomodado no interior de um armário apropriado conhecido por "bastidor" este armário contém réguas perfuradas verticais distantes entre sí de 19", este sistema permite a fixação do diverso equipamento e é conhecido por rack 19".

• A perfuração das duas réguas verticais serve para fixar diverso equipamento que já vem preparado para este tipo de montagem. De acordo com o espaçamento da furação do rack 19 ", o espaço vertical que cada equipamento ocupa mede-se em unidades de rack (1U = 1,75" = 4,445 cm) que corresponde a 3 furos na régua. A altura total do armário bastidor pode variar entre os 6U até 42U.

• Embora a largura (19") e a altura (unidades rack) estejam bem definidas, a profundidade do armário também pode ser importante. Pode ir dos 40 cm, vulgar nos armários de fixar na parede (murais) até 100 cm em alguns armários de pavimento. A profundidade do armário bastidor deve ser planeada em função do equipamento que vai ser instalado, há muitos equipamentos activos com profundidades superiores a 60 cm, nestes casos é conveniente optar por armários com rack duplo, um à frente e outro atrás, evitando que o equipamento seja fixo apenas na parte frontal.

Painéis de interligação• Os painéis de interligação ("patch panels") são os elementos mais importantes a

instalar nos distribuidores.▫ TODOS OS CABOS QUE ENTRAM NUM DISTRIBUIDOR TERMINAM NUM PAINEL

DE INTERLIGAÇÃO DESSE DISTRIBUIDOR.

• Nos painéis de interligação de cobre para dados ISO 8877 (RJ45) e nos painéis decobre para circuitos de voz os cabos são montados por cravagem ou outro métodona parte traseira do painel ficando a respectiva ligação acessível na parte frontalnos conectores fêmea.

• Os painéis de interligação de fibra óptica usam adaptadores fêmea duplos peloque a terminação dos cabos de fibra faz-se sempre em ficha macho. A partetraseira dos painéis de interligação de fibra possuem uma zona de arrumação quese destina a possibilitar a fixação sólida do cabo para evitar que acidentalmentese ultrapasse as especificações mecânicas da fibra.

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Chicotes

• Os chicotes ("patches") são segmentos de cabo com fichas macho nas duas extremidades. Existem em vários comprimentos desde 0,5 metros. Os chicotes servem para: ▫ LIGAR OS PAINEIS DE INTERLIGAÇÂO AOS EQUIPAMENTOS ACTIVOS ▫ LIGAR AS TOMADAS DE REDE AOS POSTOS DE TRABALHO E OUTROS

EQUIPAMENTOS FINAIS

Equipamento activo• Os equipamentos activos são constituídos por equipamento de nível 2 tal como

concentradores e comutadores, equipamento de comutação de nível 3(encaminhadores/routers/gateways) e servidores.

• Dada a existência de equipamento activo no distribuidor, é necessárioproporcionar alimentação eléctrica no interior do distribuidor através de umarégua de tomadas eléctricas para montagem em rack 19". No sentido deproporcionar tolerância a falhas eléctricas locais também é boa ideia instalar umaUPS nos distribuidores mais importantes. Existem modelos de UPS específicospara montagem em distribuidor rack 19".

• Dado que o equipamento activo produz calor pode ser necessário dotar odistribuidor de um sistema de ventilação forçada, estes sistemas sãonormalmente instalados na parte superior e são controlados por termóstato peloque só entram em funcionamento quando necessário. Para além desteequipamento de ventilação, o local onde o distribuidor é instalado podenecessitar de equipamento de refrigeração.

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Distribuidores e equipamentos de interligação

Localização dos distribuidores• O ideal seria que os distribuidores fossem instalados em zonas técnicas exclusivas

para o efeito. Estas zonas são designadas de sala de equipamento (ER -Equipment Room) e compartimento de telecomunicações (TC -Telecommunication Closets), os primeiros de maior dimensão (>15 m2) devemexistir no rácio de um por edifício e destinam-se a acomodar o distribuidor deedifício. Os compartimentos de telecomunicações são de menor dimensão (cercade 5 m2) devendo existir um em cada piso para acomodar o respectivodistribuidor de piso.

• Quando não existe um compartimento específico para o efeito pode optar-se pelautilização de zonas de arrumos existentes, ou até a utilização de uma zonapública no caso de um distribuidor mural.

• A localização física/geográfica de um distribuidor deve ser central relativamenteao nível hierárquico inferior, por exemplo um distribuidor de piso deve situar-seno centro desse piso, isso reduz o comprimento dos cabos com benefícios para ascomunicações e para o custo do projecto.

• A colocação de distribuidores em locais de trabalho tais como gabinetes eescritórios deve ser de todo evitada pois os equipamentos activos e a ventilaçãoproduzem um nível de ruído sonoro incompatível e o acesso posterior aoequipamento colocado no distribuidor iria implicar uma perturbação nesseslocais de trabalho.

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Sites a consultar sobre o tema

� http://pt.wikipedia.org/wiki/NetBEUI

� http://pt.wikipedia.org/wiki/IPX/SPX

� http://www.dei.isep.ipp.pt/~andre/documentos/cablagem-estruturada.html

� http://pplware.sapo.pt/tutoriais/como-fazer-um-cabo-cruzado-crossover/