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  • Prof. Mestre Giovane Castro

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  • MAIS VALE UM PSSARO NA MO DO QUE DOIS VOANDO

  • O VALOR DO DINHEIRO NO TEMPOO tempo sem sombra de dvidas um fator diretamente proporcional ao valor do dinheiro. Assim, podemos afirmar plenamente que quanto maior o perodo, maiores sero as influencias dos agentes externos, ou ainda, as influencias do macro-ambiente em relao ao poder de compra da moeda especfica.A inflao presente em toda e qualquer economia capitalista um exemplo claro desta relao entre o tempo e o dinheiro, pois, prova que um montante de R$ 1.000,00 em janeiro no possui o mesmo poder de compra que um montante de R$ 1.000,00 em dezembro do mesmo ano.

  • Para exemplificar vamos supor que uma pessoa deseja comprar uma motocicleta no valor de R$ 12.000,00 em dezembro do ano x1. Supondo que em janeiro deste mesmo ano ela tenha em mos o valor correspondente ao valor total da motocicleta e no aplique este capital em um banco, neste perodo a inflao acumulada foi de 10%, qual o poder de compra do dinheiro em dezembro de x1?

  • Quanto seu dinheiro e da sua empresa est valendo?E quanto esse dinheiro pode passar a valer?

  • As trs razes principais pelas quais o valor do dinheiro decresce atravs do tempo:Inflao: refere-se ao aumento geral de preos na economia. Risco: incerteza acerca do futuro. Como o futuro incerto, o risco aumenta com o passar do tempo.Liquidez: refere-se facilidade com que os ativos podem ser convertidos em caixa.

  • DESVALORIZAO DO DINHEIRO NO TEMPO

  • Inflao: Causas e Efeitos

  • Inflao: Causas e EfeitosInflao um conceito econmico que representa o aumento de preos dos produtos num determinado pas ou regio, durante um perodo. Num processo inflacionrio o poder de compra da moeda cai.

  • Inflao: CausasDemanda por produtos (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produo do pas;

  • INFLAO: CAUSAS- Emisso exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo; - Aumento nos custos de produo (mquinas, matria-prima, mo-de-obra) dos produtos.

  • INFLAO: NDICES No Brasil, existem vrios ndices que medem a inflao. Os principais so: IGP ou ndice Geral de Preos (calculado pela Fundao Getlio Vargas), IPC ou ndice de Preos Ao Consumidor (medido pela FIPE - Fundao Instituto de Pesquisas Econmicas), INPC ou ndice Nacional de Preos ao Consumidor (medido pelo IBGE) e IPCA ou ndice de Preos ao Consumidor Amplo ( tambm calculado pelo IBGE).

  • IPCAO ndice Nacional de Preos ao Consumidor Amplo (IPCA) produzido pelo IBGE desde 1979.O IPCA tem por objetivo medir a inflao de um conjunto de produtos e servios comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famlias, cujo rendimento varia entre 1 e 40 salrios mnimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos.Desde junho de 1999, o ndice utilizado pelo Banco Central do Brasil para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflao, sendo considerado o ndice oficial de inflao do pas.

  • IPCA

    PESO DOS GRUPOS DE PRODUTOS E SERVIOSTIPO DE GASTOPESOAlimentao e bebidas23,12Transporte20,54Habitao14,62Sade e cuidados pessoais11,09Despesas pessoais9,94Vesturio6,67Comunicao4,96Artigos de residncia4,69Educao4,37Total100

  • O INPC/IBGE foi criado inicialmente com o objetivo de orientar os reajustes de salrios dos trabalhadores. A populao-objetivo do INPC abrange as famlias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 5 (cinco) salrios-mnimos (aproximadamente 50% das famlias brasileiras), cujo chefe assalariado em sua ocupao principal e residente nas reas urbanas das regies, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e demais residentes nas reas urbanas das regies metropolitanas abrangidas. INPC

  • INPC

    PESO DOS GRUPOS DE PRODUTOS E SERVIOSTIPO DE GASTOPESOAlimentao e bebidas28,27Transporte17,3Habitao16,87Sade e cuidados pessoais9,67Despesas pessoais6,9Vesturio8,15Comunicao2,78Artigos de residncia5,64Educao4,42Total100

  • O IGP-M/FGV calculado mensalmente pela FGV e divulgado no final de cada ms de referncia.O IGP-M quando foi concebido teve como princpio ser um indicador para balizar as correes de alguns ttulos emitidos pelo Tesouro Nacional e Depsitos Bancrios com renda ps fixadas acima de um ano. Posteriormente passou a ser o ndice utilizado para a correo de contratos de aluguel e como indexador de algumas tarifas como energia eltrica.O IGP-M/FGV analisa as mesmas variaes de preos consideradas no IGP-DI/FGV, ou seja, o ndice de Preos por Atacado (IPA), que tem peso de 60% do ndice, o ndice de Preos ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% e o ndice Nacional de Custo de Construo (INCC), representando 10% do IGP-M. IGPM

  • INFLAO: HISTRICO NO BRASIL At 1994 a economia brasileira sofreu com inflao alta, entrando num processo de hiperinflao na dcada de 80. Esse processo s foi interrompido em 1994, com a criao do Plano Real e a mudana da moeda para o real (R$), atual moeda do pas. Atualmente a inflao controlada pelo Banco Central atravs da poltica monetria que segue o regime de metas de inflao.

  • Dcada de 1930 = mdia anual de 6%; Dcada de 1940 = mdia anual de 12%; Dcada de 1950 = 19% Dcadas de 1960 e 1970 = 40% Dcada de 1980 = 330% Entre 1990 a 1994 =mdia anual de 764% Entre 1995 a 2000 = mdia anual de 8,6% Ano de 2004 = 7,60% Ano de 2005 = 5,69% (IPCA): limite mximo na meta oficial = 7%; objetivo do governo = 5,1%;Ano 2011 = 6,50%Ano 2012 = 5,84%Ano 2013 = 5,91%Ano 2014 = 6,46%

  • A moeda nacional do Brasil mudou de nome vrias vezes, principalmente nos perodos de altos ndices de inflao. Na maioria das renomeaes monetrias, foram cortados trs dgitos de zero.

    At 1942: Real De 1942 a 1967: cruzeiro De 1967 a 1970: cruzeiro novo De 1970 a 1986: cruzeiro De 1986 a 1989: cruzado De 1989 a 1990: cruzado novo De 1990 a 1993: cruzeiro De 1993 a 1994: cruzeiro real e unidade Real de Valor (URV) De 1994 at hoje: Real

  • Processos Inflacionrios Os processos inflacionrios podem ser classificados, segundo algumas caractersticas como:Inflao prematura - processo inflacionrio gerado pelo aumento dos preos sem que o pleno emprego seja atendido. Inflao reprimida - processo inflacionrio gerado pelo congelamento dos preos por parte do governo. Inflao de custo - processo inflacionrio gerado pelo aumento dos custos de produo.

  • Inflao de demanda - processo inflacionrio gerado pelo aumento do consumo com a economia em pleno emprego. Ou seja, os preos sobem por que h aumento geral da demanda sem um acompanhamento no crescimento da oferta.Podemos citar ainda a Inflao de Expectativas, consequncia de um aumento de preos provocados pelas projees dos agentes sobre a inflao.

  • EFEITOS A inflao responsvel por diversas distores na economia. As principais distores acontecem na Distribuio de Renda (j que assalariados no tem a mesma capacidade de repassar os aumentos de seus custos, como fazem empresrios e Governos, ficando seus oramentos cada vez mais reduzidos at a chegada do reajuste),

  • Na Balana de Pagamentos (inflao interna maior que a externa causa encarecimento do produto nacional com relao ao importado o que provoca aumento nas importaes e reduo nas exportaes), Na Formao de Expectativas (diante da imprevisibilidade da economia, o empresariado reduz seus Investimentos),

  • No Mercado de Capitais (causa migrao de aplicaes monetrias para aplicaes em bens de raiz (terra, imveis),e tambm a chamada Iluso Monetria, que seria a interpretao errada da relao de ajuste do salrio nominal com o salrio real, por definio e que gera por sua vez a percepo errada de maior renda e consequentemente decises equivocadas

  • METAS DE INFLAOMetas de Inflao uma poltica econmica onde principal objetivo dos pases que adotam diminuir e manter a Inflao em nveis baixos. Para alcanar a meta estabelecida, muitas vezes pelo Governo, o BC deve utilizar todos os instrumentos possveis como a taxa de juros, o crescimento da base monetria ou a taxa de cmbio.

  • Segundo Mishkin (2000), o regime de metas de inflao caracterizado por cinco elementos principais, so eles:O anuncio pblico de um nmero como meta para a inflao, Um comprometimento institucional de que a estabilidade dos preos ser o primeiro objetivo da poltica monetria, ao qual os outros objetivos estaro subordinados, Muitas variveis, e no somente os agregados monetrios ou a taxa de cmbio, so levadas em conta na deciso de estabelecer os instrumentos de poltica monetria para o alcance da meta,

  • Aumentar a transparncia da poltica monetria atravs da comunicao com o pblico e com o mercado sobre os planos, objetivos e decises das autoridades monetrias, Aumentar a responsabilidade do Banco Central com o alcance de tal objetivo, isto significa que o Banco Central paga um alto preo se adotar uma poltica arbitrria que leve a uma alta inflao.

  • Quando uma economia est crescendo aceita-se um pouco de inflao.Pases desenvolvidos tambm sofrem com a inflao, mas atualmente o principal problema a questo do desemprego.Pases em desenvolvimento sofrem ambos problemas, contudo a inflao via de regra o foco das polticas macroeconmicas.

    ESTABILIDADE DE PREOS

  • K B