52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    ELISEU RIGONATTI

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    ELISEU RIGONATTI

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    NDICE

    Nota ao professor

    1 Lio Deus 2 Lio Amor a Deus 3 Lio A prece 4 Lio Pai Nosso 5 Lio Faamos aos outros o que queremos

    que os outros nos faam 6 Lio Jesus 7 Lio Os Evangelhos 8 Lio A Caridade 9 Lio O Reino de Deus 10 Lio 10 - Como se faz um benefcio 11 Lio A imortalidade 12 Lio A morte no existe 13 Lio A reencarnao

    14 Lio O perdo 15 Lio Nosso Anjo da Guarda 16 Lio Os diversos mundos 17 Lio Os mundos de provas e de expiaes 18 Lio Os mundos de regenerao, os felizes e os divinos 19 Lio O Sermo da Montanha 20 Lio 20 - A F 21 Lio Os Espritos 22 Lio A vida espiritual

    23 Lio O Perisprito 24 Lio No julguemos 25 Lio A Fraternidade 26 Lio O trabalho 27 Lio O estudo 28 Lio Faamos o Bem 29 Lio Allan Kardec 30 Lio Os livros de Allan Kardec 31 Lio A Humildade 32 Lio Honremos a nosso pai e a nossa me 33 Lio A Famlia 34 Lio A ltima Ceia 35 Lio Conhece-te a ti mesmo 36 Lio O livre-arbtrio

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    37 Lio As provas e as expiaes 38 Lio A Providncia Divina 39 Lio Qualidades de uma pessoa de bem 40 Lio O Cristianismo 41 Lio O Espiritismo

    42 Lio Resumo da Doutrina Esprita 43 Lio A tarefa dos espritas 44 Lio Os bem-aventurados 45 Lio A Moral Crist:

    Deveres dos discpulos 46 Lio A Moral Crist:

    Reconciliao com os adversrios 47 Lio A Moral Crist:

    No sejamos vingativos e no guardemos dio

    48 Lio A Moral Crist:As boas obrasA oraoO perdo das ofensas

    49 Lio A Moral Crist:A verdadeira riquezaA Providncia Divina

    5 Lio A Moral Crist:O julgamento

    Necessidade de cada um se corrigirA lei

    51 Lio A Moral Crist:A porta estreitaPelo procedimento se reconhece a pessoa de bem

    52 Lio Jesus envia seus discpulos

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    Nota ao professorOs alunos faro a leitura da lio.Depois da leitura sempre indispensvel que o professor comente, clara e

    brilhantemente, a lio lida. Em seguida far com que cada aluno responda a umapergunta das que acompanham a lio.

    O professor dever dedicar grande ateno s respostas dos alunos porqueelas lhe indicaro o grau de aproveitamento de cada aluno. Pelas respostas o

    professor ficar orientado se houver algum ponto que os alunos no compreenderame tratar de dar as explicaes necessrias.

    Da 10 lio em diante, o professor dar temas, tirando-os das liesestudadas para que os alunos desenvolvam, por escrito, em casa.

    Esses temas sero corrigidos pelo professor e desenvolvidos aos alunoscom a nota de aplicao.

    Os temas podero ser comentados em classe, mas o professor nomencionar o nome dos alunos cujos trabalhos foram comentados.

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    DEUS

    Iniciaremos o estudo da Verdade aprendendo a conhecer Deus.Todos ns j temos ouvido falar em Deus e mais do que uma vez

    perguntamos quem Ele.

    Deus o criador do Universo e Pai de todos ns.Deus nos criou para povoar o Universo por isso somos filhos de Deus ecomo todos ns somos filhos do mesmo Pai, ns todos somos irmos.

    O nosso pequeno progresso moral no nos permite saber qual a naturezantima de Deus.

    Entretanto, sabemos que Ele um esprito purssimo cujos fluidos enchemcompletamente o Universo.

    Ns estamos mergulhados no fluido divino por isso que ns estamos emDeus e Deus est em ns.

    Por meio de seus fluidos Deus irradia sua presena por toda a parte.Deus no se mostra, mas se revela pelas suas obras. Quando formosespritos puros ns o veremos e o compreenderemos.

    Podemos ador-lo em qualquer lugar: nas cidades ou nos desertos nosmares ou nas florestas nos palcios ou nas cabanas.

    Sendo Deus um esprito, pelo pensamento que devemos ador-lo.Tambm pelas boas obras podemos adorar a Deus porque as boas obras

    que praticamos so um ato de adorao a Deus.Deus governa o universo por meio de suas sbias e imutveis leis. Conhece

    at os nossos mais escondidos atos e pensamentos e prov nossas necessidades.Deus eterno: no teve princpio e no ter fim.Deus nico: h um s Deus.Deus bom: ama todas as suas criaturas com o mesmo amor.Deus justo: todos somos iguais diante de Deus. Ele d a cada um de ns

    exatamente o que merecemos. A cada um segundo suas obras.

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    1. Quem Deus?2. Por que Deus nos criou?3. Por que que ns todos somos irmos?

    4. Por que ainda no conhecemos a natureza de Deus?5. Como se explica que Deus est em ns e ns estamos nele?6. Como que Deus pode estar em toda parte?7. Quando que ns veremos e compreenderemos Deus?8. Por quais maneiras devemos adorar Deus?9. Onde podemos adorar Deus?10. O que so as boas obras?11. Por que Deus eterno?12. O que nos demonstra a sabedoria de Deus?

    13. Por que Deus bom?14. Por que Deus justo?

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    Amor a Deus

    O nosso primeiro dever amar a Deus sobre todas as coisas e ao prximocomo a ns mesmos.

    Deus nos deu a vida e tudo o que precisamos para mant-la concede-nos osmeios necessrios para a purificao e para o aperfeioamento de nosso esprito.

    Pai bondoso est sempre pronto a receber os filhos que se afastam dele.Perdoa-nos todos os erros e nos faculta infinitas oportunidades deregenerao. Trabalha sem descanso pela nossa felicidade e recompensa todasnossas boas aes.

    A mais bela maneira de se amar a Deus amando ao nosso prximo.A humanidade inteira nosso prximo e a todos devemos amar como

    irmos, filhos do mesmo Pai. amando a nossos irmos que ns demonstramos o nosso amor a Deus.Quem ama seu prximo est sempre pronto a perdoar e a esquecer as

    ofensas que recebe.Trata a todos com delicadeza e no faz distino entre o pobre e o rico,

    entre o preto e o branco, entre o forte e o fraco. bondoso, obediente e servial gosta de prestar um favor sem se importar

    com as recompensas.No se prevalece de uma posio superior para humilhar os que lhe esto

    abaixo.No discute e no diz palavras grosseiras no fala nem pensa mal de

    ningum.Tem palavras de carinho e conforto para dirigi-las aos que sofrem e aos que

    esto desanimados socorre todos os necessitados na medida de suas foras.Sabe que s Deus superior a tudo e por isso no se julga superior a seus

    irmos.Respeita o modo de pensar dos outros e no lhes critica as ideias.Evita tudo o que lhe possa prejudicar o corpo ou o esprito ou causar

    prejuzos aos outros.Esforando-nos por praticar todos esses preceitos, estaremos amando Deus

    na pessoa de nosso prximo e em ns mesmos porque Deus est em cada uma desuas criaturas.

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    1. Qual o nosso primeiro dever?2. Por que devemos amar a Deus?3. Qual a mais bela maneira de se amar a Deus?

    4. Quem o nosso prximo?5. Como que demonstramos nosso amor a Deus?6. Como que amamos nossos irmos?7. Como que devemos prestar um favor?8. Por que que no devemos fazer distino de pessoas?9. Como devemos tratar a todos?10. Por que no nos devemos julgar superior aos outros?11. O que devemos evitar?

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    A prece

    Orar o ato de dirigirmos nosso pensamento a Deus para ador-lo,agradecer-lhe o bem que nos faz ou pedir-lhe o que necessitamos.

    Quando oramos bom escolher um lugar sossegado e, pensandofirmemente em Deus, pronunciar a nossa prece. Entretanto, podemos orar em

    qualquer parte, porque Deus estando em todos os lugares sempre ouve a nossa prece.A orao deve ser feita com palavras simples e sinceras Deus somenteatende aos que oram com sinceridade e confiana.

    Antes da orao precisamos purificar os nossos pensamentos se tivermosprejudicado ou ofendido um nosso prximo, devemos ir pedir-lhe que nos perdoe sealgum nos ofender ou prejudicar, ns devemos perdo-lo de todo o corao eesquecermos completamente o mal que nos fez, depois, com a conscincia em paz

    podemos orar.Em nossas oraes devemos pedir a Deus que nos auxilie na vida, desvie-

    nos do mal, torne-nos humildes e bondosos e nos conceda coisas teis ao nossoprogresso espiritual.

    A prece sempre nos beneficia fortifica nosso esprito d-nos resignao epacincia conforta-nos nas horas de sofrimento livra-nos do desnimo.

    Temos tambm o sagrado dever de orar a Deus pedindo-lhe pelos nossosirmos que sofrem pelos doentes pelos ignorantes e maus pelos nossos inimigos

    pelos nossos entes queridos que j deixaram esta vida. bom adquirirmos o hbito de orar todos os dias s mesmas horas ao

    acordar de manh, nosso primeiro cuidado deve ser orar agradecendo ao Pai a noiteque nos deu e pedindo-lhe que nos livre do mal durante o dia ao meio-dia devemos

    pedir a Deus que em sua misericrdia, alivie o sofrimento dos que esto noshospitais, nas cadeias, nos leprosrios, nos manicmios, nos asilos. Antes de dormiroremos a Jesus pedindo-lhe que nos d a sabedoria e nos ensine a ser compassivoscomo ele o foi.

    Lembremo-nos de que Deus atende aos nossos pedidos se estes pedidosforem justos e servirem para o nosso progresso ou para aliviar a dor dos que sofrem.

    E para que alcancemos uma graa de Deus preciso que ns nosesforcemos por merec-los sem merecimento nada se alcana.

    Peamos sempre para os outros. O que pedimos a Deus para nossos irmos,

    isso mesmo Deus dar a ns tambm.

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    1. O que orar?2. Em que lugar devemos orar?3. Como deve ser feita uma prece?

    4. O que precisamos fazer antes da orao?5. O que devemos pedir a Deus em nossas oraes?6. Quais so os benefcios que a prece nos proporciona?7. Pro que devemos orar?8. O que devemos fazer ao acordar?9. Por quem devemos pedir em nossas oraes do meio-dia?10. Qual a prece que devemos dirigir a Jesus?11. Quais so os pedidos a que Deus atende?12. O que precisamos fazer para que alcancemos uma graa de Deus?

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    Pai Nosso

    As preces que nos beneficiam so aquelas que saem do fundo de nossocorao.

    No h frmulas para as preces cada um deve dirigir-se ao Pai fazendo oseu pedido com palavras simples e sinceras.

    Entretanto, Jesus nos ensinou a orar assim:

    Essa prece indica os nossos deveres para com Deus, para conosco e para

    com nosso prximo.Vamos estud-la:

    nosso ato de adorar o Pai cuja presena enche o Universo inteiro e cujo

    nome santo e merecedor de todo o nosso respeito. Por isso no devemospronunciar to sagrado nome a todos os momentos e por qualquer motivo.

    um pedido que fazemos ao Senhor para que a Terra se transforme e um

    mundo de paz e de felicidades.

    Deus sabe o que mais convm a cada um de seus filhos. Curvemo-nos, pois, sua vontade como filhos obedientes que devemos ser.

    Deus quem nos pode dar o que necessitamos.A Ele pedimos o nosso alimento. Pedimos o po material que alimenta o

    nosso corpo e o ganhamos pelo nosso trabalho honesto pedimos o po espiritual quealimenta o nosso esprito e o ganhamos com a nossa obedincia s leis divinas.

    Se ns no perdoarmos os que nos ofenderem no poderemos merecer o

    perdo de Deus.

    Logo, para merecermos o perdo de Deus preciso que perdoemos o malque os outros nos fizerem.

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    Por essas palavras ns pedimos a Deus que fortifique o nosso nimo paraque possamos resistir aos maus conselhos e no permita que pratiquemos o mal.

    Queremos dizer que tudo seja feito segundo o nosso merecimento aos olhos

    de Deus.

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    1. Quais so as preces que nos beneficiam?2. Como Jesus nos ensinou a orar?3. Por que devemos pronunciar o nome de Deus com muito respeito?

    4. Qual o reino que pedimos a Deus?5. Por que a vontade do Pai deve ser feita em todo o Universo?6. Qual o po que pedimos ao Pai?7. Por que devemos perdoar os que nos ofenderem?8. De quais tentaes pedimos ao Pai que nos livre?

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    Faamos aos outros o que

    queremos que os outros nos faam

    O mandamento: Faamos aos outros o que queremos que os outros nosfaam resume todos os nossos deveres para com nosso prximo e baseia-se na mais

    rigorosa justia.Ns queremos que os outros nos faam o bem por isso nossa obrigaofazer-lhes o bem.

    Gostamos de ser ajudados sejamos os primeiros a ajudar.Quando ns erramos, procuramos ser desculpados de nosso erro do mesmo

    modo que precisamos desculpar os erros que os outros cometem.Queremos ser tratados com delicadeza tratemos tambm os outros com

    delicadeza.No queremos que os outros nos ofendam por isso no devemos ofender os

    outros.Na escola, estimemos os nossos colegas e faamos por eles tudo o que

    desejaramos que eles nos fizessem.Quando tivermos que trabalhar nas fbricas ou nas oficinas nas lojas ou

    nos escritrios nos campos ou nas cidades, nunca recusemos um auxlio, um favor,uma ajuda a nossos companheiros de trabalho porque muitas vezes precisamosdeles.

    No desejemos para os outros o que no queremos para ns.Antes de praticarmos alguma ao contra algum, faamos a ns mesmos a

    seguinte pergunta: gostaria eu que algum me fizesse o que eu vou fazer a este meu

    prximo?Ento nossa conscincia nos responder se estamos agindo bem ou se

    estamos agindo mal.

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    1. Qual o mandamento que resume todos os nossos deveres para com nossoprximo?

    2. Em que se baseia o mandamento: faamos aos outros o que queremos que

    os outros nos faam?3. Por que temos a obrigao de fazer bem aos outros?4. Por que devemos ser os primeiros a ajudar?5. Para que nos tratem com delicadeza o que devemos fazer?6. Por que no devemos ofender os outros?7. Por que devemos desculpar os erros dos outros?8. Como devemos proceder para com nossos colegas e companheiros de

    trabalho?9. Qual a pergunta que devemos fazer a ns mesmos antes de agirmos contra

    algum?

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    Jesus

    Sempre ns ouvimos falar em Jesus. Vamos hoje saber quem foi ele e o quefez em nosso benefcio.

    Jesus nasceu em Belm, uma cidade da Palestina, e seu nascimento comemorado todos os anos na noite de Natal.

    Filho de pais pobres, passou a sua mocidade ajudando-os no sustento do lar,

    trabalhando de carpinteiro com seu pai, que tinha uma pequena oficina.Desde cedo demonstrou possuir uma brilhante inteligncia e ainda menino

    discutia com os mais velhos a lei religiosa de seu tempo.Quando completou trinta anos, idade em que podia falar livremente,

    comeou a ensinar aos povos a sua doutrina.Ensinou que nosso principal objetivo deve ser trabalhar para a conquista do

    reino de Deus e que a humanidade e a caridade so as virtudes que nos conduziro aesse reino.

    Combateu os preconceitos, as rivalidades de raa, os hipcritas, os

    vaidosos, os orgulhosos, os avarentos, os malvados e os egostas.Amou os bons, animou os fracos, amparou os pobres, consolou os aflitos e

    ensinou os pecadores a se regenerarem.Afirmou que se no perdoarmos no poderemos ser perdoados.Disse-nos que s seremos completamente felizes quando soubermos

    perdoar e amar o nosso prximo.Resumiu sua doutrina nos mandamentos: Amai-vos uns aos outros como

    eu vos amei e no faais aos outros o que no quereis que os outros vos faam.Foi cruelmente perseguido e condenado morte. Antes de desencarnar, o

    ltimo exemplo que nos deu foi pedir ao Pai misericordioso que perdoasse os seusperseguidores com ele os perdoava.Os ensinamentos de Jesus esto contidos nos Evangelhos escritos pelos

    discpulos.Jesus foi o Esprito mais puro e luminoso que se encarnou na Terra.

    Tornou-se perfeito primeiro do que ns e por isso devemos consider-lo como nossoirmo mais velho. Deus lhe confiou a direo da Terra e a de todos os Espritos queaqui se encarnam.

    O Esprito esclarecido de Jesus guia a humanidade no caminho do

    progresso e da perfeio por isso s a Jesus que devemos chamar de Mestre.

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    1. Como Jesus passou sua mocidade?2. Com que idade Jesus comeou a ensinar?3. O que Jesus ensinou?

    4. Quais so as virtudes que nos levaro ao reino de Deus?5. O que Jesus combateu?6. Quais os que Jesus amou, animou, amparou e consolou?7. O que Jesus afirmou sobre o perdo?8. Quando que Jesus disse que seremos felizes?9. Quais so os mandamentos que resumem a doutrina de Jesus?10. Qual foi o exemplo que Jesus nos deu no momento de desencarnar?11. Onde esto contidos os mandamentos de Jesus?12. Por que devemos considerar Jesus como nosso irmo mais velho?

    13. Por que que s a Jesus devemos dar o ttulo de nosso Mestre?

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    Os Evangelhos

    A doutrina de Jesus est contida nos Evangelhos ou Novo Testamento,como tambm so chamados.

    Alm de suas lies, os Evangelhos nos contam a vida de Jesus durante ostrs anos que dedicou ao esclarecimento da humanidade.

    Jesus nada deixou escrito.

    Todas as tardes, depois do trabalho dirio, o povo se reunia ao redor deJesus e ouvia suas palavras cheias de f e de esperana e aprendia com ele comodevia viver de acordo com as leis de Deus.

    Jesus aproveitava todas as ocasies oportunas para ensinar. Assim, quandoEle viajava para Jerusalm, capital de seu pas, Ele se detinha em todas as aldeiasque encontrava no caminho e ensinava aos seus habitantes a sua doutrina.

    Jesus escolheu doze apstolos para ajud-lo a espalhar a palavra de Deus.De vez em quando os enviava s cidades vizinhas para instrurem os seusmoradores.

    Aos poucos, os seus ensinamentos comearam a ser conhecidos por toda aparte.

    Quando Jesus partiu para o mundo espiritual onde habita, seus discpulosresolveram escrever as lies do Mestre.

    Escreveram-se muitos Evangelhos mas os que chegaram at ns so apenasquatro, que se atribuem a Mateus, a Marcos, a Lucas e a Joo.

    A parte principal dos Evangelhos o Sermo da Montanha, que se acha noEvangelho de Mateus. Conta-se que esse sermo foi pronunciado por Jesus de cimade uma colina, rodeado de grande massa de povo.

    O Sermo da Montanha o fundamento da Moral Crist e devemosconsider-lo o regulamento que precisamos observar se quisermos caminhar paraDeus.

    Os Evangelhos tm passagens suaves e consoladoras que revigoram nossoesprito.

    A leitura constante dos Evangelhos um hbito salutar que devemosadquirir.

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    1. Onde est contida a doutrina de Jesus?2. Como Jesus ensinava sua doutrina?3. Por que Jesus escolheu doze apstolos?

    4. Quando que os discpulos resolveram escrever as lies do Mestre?5. Quais os Evangelhos que chegaram at ns?6. Qual a parte principal do Evangelho?7. O que o Sermo da Montanha?8. Como devemos considerar o Sermo da Montanha?9. Qual o hbito salutar que devemos adquirir?

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    A Caridade

    A Caridade consiste em fazer o bem e evitar o mal.Estudando-se a vida espiritual, descobriu-se que os Espritos felizes so

    aqueles que viveram na Terra fazendo o bem, isto , praticando a Caridade.Se preciso fazer o bem para a gente ser feliz, devemos adotar a regra: --

    fora da Caridade no h salvao.Esta a norma que o Espiritismo apresenta para todos os encarnados de boa

    vontade, que trabalham para o seu progresso.Submetendo nossa vida lei da Caridade, ns nunca nos desviaremos do

    caminho do Dever e entraremos no mundo espiritual com a conscincia tranquila.A pessoa caridosa paciente, bondosa, honesta e trabalhadora. No tem

    inveja de ningum no prejudica ao seu prximo no soberba e no tem orgulhonem vaidades.

    A pessoa caridosa no ambiciosa no egosta no se irrita e no falamal dos outros.

    Quando precisa repreender algum o faz com ternura, sem magoar.A pessoa caridosa verdadeira e sincera ama a justia e a verdade.A pessoa caridosa no se vinga e no guarda dio combate o mal, os

    vcios, os preconceitos e a hipocrisia.Enfim, a pessoa caridosa faz aos outros somente aquilo que desejaria que os

    outros lhe fizessem.A prtica da Caridade transformar a Terra em um paraso por isso que o

    Espiritismo aponta como o caminho da felicidade a lei: -- Fora da Caridade no hsalvao.

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    1. O que a Caridade?2. A que lei devemos submeter nossa vida?3. O que ser paciente?

    4. O que ser bondoso?5. O que ser honesto?6. O que no ter inveja?7. O que no ser ambicioso?8. O que no ser egosta?9. O que faz aos outros uma pessoa caridosa?10. Qual a lei que o Espiritismo nos aponta como o caminho da felicidade?

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    O reino de Deus

    Jesus no se cansou de nos dizer que precisamos trabalhar ativamente paraalcanarmos o reino de Deus ou o reino dos cus, como tambm chamado.

    Onde estar situado esse reino maravilhoso do qual Jesus nos falavacontinuamente e com tanto entusiasmo?

    O reino de Deus est situado em toda parte o Universo, o espao semfim, so os milhes de estrelas o sol, a lua, a Terra.

    Neste reino imenso uns so felizes e outros so infelizes.So felizes aqueles que possuem uma conscincia pura.Os que possuem uma conscincia pura so os obedientes, os bondosos, os

    trabalhadores, os estudiosos e todos os que vivem em paz com seus irmos, semprejudic-los.

    So felizes os que so acusados por sua conscincia dos erros quepraticaram.

    Os vadios, os malvados, os ignorantes, os preguiosos e o s inteis so

    infelizes.Nossa conscincia o nosso juiz. Ela julga todos os nossos atos e coloca-

    nos automaticamente nos planos felizes ou infelizes do reino de Deus.Entretanto, Deus no quer que seus filhos culpados sejam infelizes para

    sempre perdoa-lhes e lhes fornece os meios de se tornarem felizes pelo bem quecomearem a fazer.

    No h ningum excludo do reino de Deus. Cada Esprito o sente deacordo com o grau de adiantamento e de purificao a que chegou.

    O mundo espiritual tem esplendores por toda a parte, harmonias e

    sensaes que ns, que ainda estamos presos matria, no podemos ver e quesomente so acessveis aos Espritos purificados.No reino de Deus todos os Espritos trabalham desde o mais pequeno at o

    mais luminoso, todos tm o seu dever a cumprir. A cada um segundo suacapacidade.

    Os mais puros fazem parte do conselho supremo de Deus e conhecem todosos seus pensamentos. Uns so encarregados da direo de um mundo: a Terra, porexemplo, dirigida por Jesus.

    Outros zelam pelo progresso das naes, outros protegem as famlias e

    outros os indivduos.Por toda a parte h progresso, h vida, h trabalho, h felicidade.Unicamente de ns depende sermos dignos de contemplar o majestoso

    reino de Deus.

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    1. O que Jesus no se cansou de nos dizer?2. Onde est situado o reino de Deus?3. Quem feliz no reino de Deus?

    4. Quem infeliz no reino de Deus?5. Quais so os que tm uma conscincia pura?6. Quem o nosso juiz?7. Como que cada Esprito sente o reino de Deus?8. A que trabalho se entregam os Espritos no reino de Deus?

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    Como se faz um benefcio

    medida que formos ingressando na vida ativa e trabalhosa que nosaguarda, muitas vezes precisamos dos outros e os outros precisaro de ns.

    H uma poro de irmos nossos que necessitam de auxlio. Deus noscolocou ao nosso lado para que os amparssemos e fssemos aprendendo a exercer aCaridade.

    Os benefcios que podemos fazer aos nossos irmos so: ensin-los cur-los aconselh-los dar-lhes esmolas emprestar-lhes alguma coisa arranjar-lheempregos livr-los dos vcios ajud-los nas dificuldades e muitos outros.

    Se tivermos boa vontade e bom corao, sempre arranjaremos um meio deauxiliar um irmo.

    Quando tivermos ocasio de prestar um beneficio, tenhamos o cuidado deno humilhar quem o recebe. Nunca contemos aos outros os favores que fazemos eos auxlios que damos.

    H grande dor no corao do irmo necessitado e no devemos aumentar-

    lhe o sofrimento, humilhando-o diante de todos.No faamos um benefcio esperando uma recompensa os hipcritas que

    fazem assim.Ajudemos a todos desinteressadamente e Deus, que tudo v, saber dar a

    cada um de ns o prmio de nossa boa ao.

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    1. Por que Deus colocou ao nosso lado irmos que necessitam de nossoauxlio?

    2. Quais so os benefcios que podemos fazer ao nosso prximo?

    3. Para prestarmos um auxlio, o que precisamos ter?4. Qual o cuidado que devemos ter quando prestarmos um benefcio?5. O que nunca devemos contar aos outros?6. Por que que devemos beneficiar um nosso irmo ocultamente?7. Quem que faz um benefcio esperando uma recompensa?8. Quem o que nos dar o prmio de nossas boas aes e de nosso bom

    comportamento?

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    A imortalidade

    Deus, nosso Pai e Criador do Universo, um Esprito eterno.Eterno quer dizer que no teve princpio e no ter fim.Sendo Deus eterno, Ele s criou coisas eternas portanto, o Universo

    eterno como Deus.As coisas, os seres e os mundos se transformam continuamente nada se

    perde no Universo.A matria se condensa sob a influncia de determinadas leis fsicas e forma

    os mundos e as coisas materiais.Quando as leis fsicas deixam de atuar, os mundos e as coisas materiais se

    dissolvem e a matria que os compunha volta ao reservatrio universal.O mesmo sucede com o nosso corpo. Sendo nosso corpo formado de

    matria sofre tambm a ao das leis fsicas que regem a matria. Pela morte, nsrestituiremos ao reservatrio universal a matria que forma o nosso corpo.

    Somente as coisas espirituais no esto sujeitas s leis fsicas por isso o

    que espiritual no pode sofrer as transformaes provocadas pela morte.Tudo o que espiritual imortal.

    Ns somos formados de dois corpos distintos: o corpo material e o corpoespiritual.

    O corpo material se chama perisprito.Pelo corpo material ns participamos da natureza material ou fsica pelo

    corpo espiritual ns participamos da natureza espiritual ou divina.O corpo material uma vestimenta de que se serve o Esprito para que

    possa habilitar durante certo tempo na Terra.

    O corpo espiritual reveste o Esprito e, medida que o Esprito progride,mais puro se torna o seu corpo espiritual.O nosso esprito imortal porque formado da essncia espiritual.

    Ns somos Espritos imortais.A morte destruir o nosso corpo fsico, mas nada poder fazer contra o

    nosso Esprito.Presentemente estamos na Terra concorrendo com o nosso pequenino

    esforo na grande obra de Deus. Depois passaremos para o mundo espiritual ondecontinuaremos nossa vida imortal.

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    1. Como se formam os mundos e as coisas materiais?2. Por que o nosso corpo sofre a ao das leis fsicas?3. Por que as coisas espirituais no sofrem as transformaes provocadas pela

    morte?4. Quais so os corpos que nos formam?5. Como se chama o corpo espiritual?6. O que o corpo material?7. Por que o Esprito imortal?8. O que que ns somos?9. O que estamos fazendo na Terra?

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    A morte no existe

    A morte o ato pelo qual ns nos libertamos do corpo material que nosserve de instrumento durante nossa vida na Terra.

    Quando nascemos, ns nos encarnamos quando morremos, nsdesencarnamos.

    Nos no morremos nunca porque somos Espritos imortais o que morre onosso corpo.

    Logo que desencarnamos, o nosso Esprito, que ns mesmos, comea aviver a vida espiritual e o nosso corpo transformado pela natureza.

    Terminado o tempo da nossa encarnao, devemos voltar para o mundoespiritual. O corpo comea a enfraquecer-se e os laos que prendem o Esprito aocorpo se desatam. Nosso anjo da guarda e todos os Espritos que nos estimam vmreceber-nos e ajudar-nos a nos libertar do corpo material.

    Imediatamente eles nos ensinam a dar os primeiros passos no mundoespiritual. Toda nossa existncia se desenrola diante de ns e nossa conscincia nos

    mostra o bem e o mal que fizemos.Se a nossa vida foi m ficaremos presos s regies do espao prximas

    Terra onde o remorso nos dar sofrer at que o Pai nos perdoe.Se a nossa vida foi boa, partiremos com nossos amigos para as regies da

    luz e da felicidade.Enquanto isso, aqui na Terra, sepultam o nosso corpo material.Como estamos vendo, a morte uma transformao feliz, principalmente se

    tivermos o cuidado de fazer o bem.No h motivos para choros, nem para lutos, nem para desesperos ou

    tristezas. Todos ns desencarnaremos e depois de desencarnados, ficaremosreunidos no mundo espiritual.E todos juntos iremos receber o prmio de nossas boas aes das prprias

    mos de Jesus.

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    1. O que a morte?2. Por que que no morremos nunca?3. Onde iremos viver quando desencarnamos?

    4. Como que se processa o fenmeno da morte?5. O que que nossa conscincia nos mostrar logo que estivermos no mundoespiritual?

    6. Onde ficaremos se nossa vida foi m?7. Para onde iremos se nossa vida foi boa?8. Por que no precisamos chorar, nem vestir luto, nem ficar triste quando um

    nosso ente querido desencarna?

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    1. O que ser misericordioso?2. Qual a mais bela coisa que podemos mostrar a Deus?3. O que devemos repelir com todas as foras do nosso esprito?

    4. O que dio?5. Por que infeliz quem odeia e quem se vinga?6. Em que consiste o perdo?7. Como devemos proceder para com uma pessoa que nos ofender ou

    prejudicar?8. Por que praticamos a caridade duas vezes quando perdoamos?9. Por que que o perdo nos livra de inimigos e nos d amigos?10. Quantas vezes devemos perdoar?

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    Nosso Anjo da Guarda

    Ns temos um amigo dedicado e sincero que nos acompanha atravs davida nosso anjo da guarda.

    Nosso anjo da guarda um nosso irmo espiritual mais adiantado do quens e que recebeu Jesus a tarefa de nos proteger do mal e guiar-nos no caminho do

    bem.Desde o momento em que encarnamos at a hora em que desencarnamos,

    esse amigo invisvel testemunha de todos os nossos atos.Ele procura por todos os meios desviar-nos do mal e inspirar-nos

    pensamentos puros, de trabalho, honestidade, estudo, caridade, humildade e amor.Nosso anjo da guarda exerce sua ao sobre ns pelo pensamento. Ele nos

    transmite seus conselhos em forma de ideias ou intuies.Quantas vezes ns exclamamos: Tive uma boa ideia, vou fazer assim e

    tudo dar certo! o nosso irmo espiritual que nos mostrou a melhor soluo para ocaso que nos preocupava.

    Para merecermos sua decidida proteo preciso que saibamos obedecer-lhe. Ele um Esprito superior e por isso no tolera o mal. Quando v que as boasideias, os bons pensamentos, as boas intuies no so postas em prtica, ele seretira e ficamos entregues aos Espritos inferiores.

    Devemos cultivar o hbito de conversar com nosso anjo da guardaconsult-lo nos momentos de indecises, quando no sabemos que resoluo tomar.Isso fcil: no silncio de nosso quarto elevemos a ele o nosso pensamento.Contemos-lhe nossos problemas, as nossas dvidas, as nossas dificuldades e

    peamos-lhe com f que nos inspire o que devemos fazer. Ento ouviremos sua voz

    bondosa que nos dir como resolver os problemas, como dissipar as dvidas, comosair das dificuldades.Quando passarmos para o mundo espiritual, ser ainda o nosso anjo da

    guarda o companheiro solicito e bom que nos ensinar a dar os primeiros passosnessa ptria infinita. Mostrar o resultado de nosso trabalho na Terra e nosaconselhar sobre o futuro que devemos seguir.

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    1. Quem nos acompanha durante nossa encarnao?2. Quem nosso anjo da guarda?3. Qual a tarefa de nosso anjo da guarda?

    4. Quais so os pensamentos que nosso anjo da guarda procura inspirar-nos?5. Como que nosso anjo da guarda exerce sua ao sobre ns?6. O que nosso anjo da guarda no tolera?7. O que nosso anjo da guarda faz quando no queremos fazer o bem?8. Como que podemos conversar com nosso anjo da guarda?9. Quem que nos receber no mundo espiritual?10. O que nosso anjo da guarda nos mostrar quando desencarnamos?

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    Os diversos mundos

    noite, quando olhamos para o cu, ns vemos milhes de estrelas. Cadauma dessas estrelas um mundo. Algumas so maiores do que a Terra outras somenores.

    Esses mundos semeados pelo espao sem fim constituem as diferentesmoradas que ns habitaremos medida que formos progredindo.

    Nossas encarnaes no se do sempre no mesmo mundo quando tivermosatingido a perfeio que um mundo comporta passaremos para outro mais adiantadoe assim por diante.

    O Universo uma grandiosa escola onde estudamos a maravilhosa obra deDeus.

    Cada mundo uma classe que nos faz conhecer um aspecto da criaoinfinita e prepara-nos para a classe seguinte.

    De um modo geral, podemos dividir os mundos em cinco classes, de acordocom o grau de adiantamento de seus habitantes:

    1 classe: Mundos primitivos.2 classe: Mundos de expiao e provas.3 classe: Mundos de regenerao.4 classe: Mundos felizes.5 classe: Mundos divinos.

    Os mundos primitivos so as primeiras moradas do Esprito.Por enquanto no sabemos como que Deus forma os Espritos sabemos

    que todos somos criados simples e ignorantes temos apenas a vida.

    preciso que pelo nosso esforo, trabalho e boa vontade desenvolvamosnossa inteligncia e nossos sentimentos. Somos colocados nos mundos primitivosonde comeamos a receber as primeiras lies.

    Deus quer que nossa perfeio seja o resultado de nossos prprios esforos.Ele nos d todos os meios necessrios para conseguirmos a pureza

    espiritual mas deixa a nosso cargo progredir mais ou menos rapidamente. Deixa-nosassim o mrito de cada um de ns ser o prprio autor de seu destino.

    A vida nos mundos primitivos muito grosseira e quase que puramenteanimal.

    Logo que adquirimos um pouco de inteligncia e de sentimentos, passamosa encarnar nos mundos de expiao e provas.

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    1. O que so as estrelas?2. O que constituem esses mundos semeados pelo espao?3. Quando que passaremos para um mundo mais adiantado?

    4. O que o Universo?5. Em quantas classes podemos dividir os mundos e quais so? O que so osmundos primitivos?

    6. Como que somos e quando samos das mos de Deus?7. A nossa perfeio deve ser o resultado do que?8. Por que que Deus quer que a nossa perfeio seja o resultado de nossos

    prprios esforos?9. Quando que deixaremos de encarnar nos mundos primitivos?

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    Os mundos de provas

    e de expiaes

    Quando os Espritos deixam os mundos primitivos j possuem intelignciae sentimentos passam a viver nos mundos de provas e de expiaes.

    Nesses mundos os Espritos executam diversos trabalhos para aprenderem autilizar a sua inteligncia e ao mesmo tempo comeam sua purificao.Os Espritos que no usam de sua inteligncia para o bem erram e so

    obrigados a corrigir seus erros.Os Espritos que precisam corrigir seus erros ou falhas esto em expiao.Os Espritos que desempenham sua tarefa esto em provas. Deus com isto

    quer ver se j sabem praticar a lei da caridade.Por enquanto, a Terra um mundo de provas e de expiaes: pertence

    segunda classe. por isso que aqui vemos tanta misria e tanta dor.

    Colocados em um meio rude como o nosso, aprendemos a dominar nossaspaixes, a desenvolver nossos sentimentos de fraternidade e amor, a ser justos,mansos e misericordiosos.

    Precisamos ter muita fora de vontade para que no falhemos em nossasprovas. Cada vez que falhamos retardamos nosso progresso e prolongamos nossapermanncia nos mundos de sofrimentos.

    O hbito de manter pensamentos puros e elevados, evitar os vcios e aperversidade cultivar o estudo e o isso far com que saiamos vencedores das provasa que estamos sujeitos.

    A calma, a resignao, a pacincia, a coragem e a confiana na bondade deDeus nos ajudaro a sofrer, quase que sem senti-las, as expiaes que merecemos.

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    1. O que que os Espritos fazem nos mundos de expiaes e de provas?2. O que so expiaes?3. O que so provas?

    4. A que classe de mundos pertence a Terra?5. O que aprendemos na Terra?6. O que nos acontece cada vez que falhamos em nossas provas?

    Como devemos viver para que saiamos vencedores das provas?Como devemos viver para que suportemos as expiaes quase sem senti-las?

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    Os mundos de regenerao,

    os felizes e os divinos

    Logo que os Espritos venceram todas as provas e expiaram todos os seuserros e j sabem usar de sua inteligncia para o bem, conquistam o direito de seencarnarem nos mundos de regenerao.

    Nos mundos de regenerao o bem predomina.Os Espritos que se encarnam nos mundos de regenerao conhecem as leis

    de Deus e se esforam por pratic-las.O amor une os habitantes dos mundos de regenerao e todos trabalham

    alegremente para corrigirem as ltimas imperfeies de seu carter.Quando os Espritos cumpriram todos os seus deveres nos mundos de

    regenerao, podem ir viver nos mundos felizes.Nos mundos felizes a existncia toda espiritual.Os habitantes dos mundos felizes no precisam mais de passar por provas e

    se entregam ao estudo e ao trabalho para alcanarem o grau de Espritos puros.Rodeados dos seus entes queridos, no sofrem a dor que sofremos nos mundosinferiores. A confiana no futuro brilhante que os aguarda para eles fonte dealegrias desconhecidas na Terra.

    Dos mundos felizes os Espritos passam para os mundos divinos.Nos mundos divinos os Espritos alcanam a felicidade eterna diante de

    Deus. Os habitantes dos mundos divinos j conseguiram a pureza absoluta e porisso vem Deus e o compreendem. Jesus, por exemplo, um habitante de um mundodivino.

    Em todos os mundos, dos primitivos aos divinos, a forma de seus habitantes sempre a humana. Entretanto, medida que se vo depurando, mais belos tm oscorpos.

    Nos mundos primitivos o corpo grosseiro. Nos mundos superiores oscorpos so radiosos de beleza e sade.

    Na Terra teremos corpos mais belos e mais saudveis quando soubermosviver uma vida pura, honesta e simples.Depende unicamente de ns conseguirmos os meios de habitar os mundos

    superiores. O caminho que a eles conduz est aberto pra todos. A humildade e acaridade so as virtudes que nos levaro a eles.

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    1. Quando que os Espritos passam para os mundos de regenerao?2. O que predomina nos mundos de regenerao?3. O que os habitantes dos mundos de regenerao conhecem?

    4. Pra que mundo vo os Espritos regenerados?5. Quem so os habitantes dos mundos divinos?6. Como a existncia nos mundos felizes?7. Qual a forma dos habitantes em todos os mundos?8. Quando que na Terra teremos corpos mais belos?9. Quais so as virtudes que nos conduziro aos mundos superiores?

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    O Sermo da Montanha

    Afortunados sois, pobres de Esprito, pois o reino dos cus vossaherana

    Afortunados sois, brandos e mansos, que sem disputas possuis a TerraAfortunados sois, vs que, chorando, atravessais a estrada da existncia,porque tereis das mgoas lenitivo

    Afortunados vs que tendes fome e sede de justia, pois sereis fartosAfortunados sois, oh! Compassivos, pois achareis tambm misericrdiaAfortunados vs que neste mundo tendes os coraes limpos e puros, pois

    vero o Senhor os vossos olhosAfortunados sois, seres pacficos, filhos de Deus vos chamaro os homensAfortunados vs que, sem queixumes, por amor da justia e da verdade

    sofreis perseguies, pois vos pertence o reino do SenhorAfortunado vs que gemeis ao peso das injrias, das calnias cruis pormeu respeito, afortunados sois, pois largo prmio recebereis alm na eterna

    ptria.Voltando-se depois a seus discpulos:Vs sois o sal da Terra e a luz dos povos. Como um farol suspenso nas

    alturas aclare vossa luz a humanidade!Vejam os homens vossas santas obras e glorifiquem vosso Pai excelso!Quem de mim se aproxima e atento escuta as palavras que brotam dos

    meus lbios quem, depois de as ouvir, seguro as guarda, e as pe por obra no lidarda vida, igual ao varo prudente e sbio, que nas cavas do rgido penedo prendeda casa os alicerces fortes

    Quando os tufes correrem pelo espao, quando as caudais torrentes searrojarem bravejando no dorso das montanhas, no ter que temer! Triste daqueleque os ouvidos cerra s profundas verdades que professo!

    Qual insensato, em terra levadia, ter posto da casa os fundamentosQuando as torrentes rbidas passarem pelas chuvas do inverno

    entumescidas, vorazes lambero a areia solta e o valioso edifcio ir com ela!Depois desses santssimos conceitos, cala-se o Salvador: abre caminho por

    entre a multido que amiga o cerca, e, seguido dos seus, desce do monte.

    (O EVANGELHO NAS SELVAS, Fagundes Varela)

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    A F

    A F a confiana que depositamos em Deus.Para vencermos as nossas provas e as nossas expiaes preciso ter f, isto

    , ter a certeza de que seremos os vencedores.Ns temos f em Deus porque sabemos que Ele um Pai Bondoso que nodesampara nenhum de seus filhos.

    Ns temos f em Jesus porque sabemos que Ele nosso Mestre e nos guiapara uma vida melhor.

    Ns temos f em nosso anjo da guarda porque sabemos que ele tudo farpara nos ajudar.

    Ns temos f em ns mesmos porque sabemos que pelos nossos esforosseremos o que desejamos ser e realizaremos nossas nobres aspiraes.

    Quem tem f confia muito em Deus, porque sabe que nada pode sem oauxlio de Deus.Quem tem f trabalha com coragem e alegria.Uma ocasio, quando saia da Betnia com seus discpulos, Jesus teve fome

    e, vendo ao longe uma figueira, para ela se encaminhou a ver se acharia algum figo.Tendo-se aproximado s achou folhas, visto no ser tempo de figos. Entoa disseJesus figueira: Que ningum coma de ti fruto algum o que seus discpulosouviram.

    No dia seguinte, ao passarem pela figueira, viram que secara at a raiz.Pedro, lembrando-se do que dissera Jesus, disse: Mestre, olha como secou afigueira que tu amaldioaste!.

    Jesus, tomando a palavra, lhe disse: Tende f em Deus digo-vos, emverdade, que aquele que disser a esta montanha: tira-te da e lana-te no mar, massem hesitar em seu corao, crente firmemente de que tudo o que houver ditoacontecer, ver que de fato acontece.

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    1. O que a f?2. Por que que precisamos ter f?3. Por que temos f em Deus?

    4. Por que temos f em Jesus?5. Por que temos f em nosso anjo da guarda?6. Por que temos f em ns mesmos?7. Por que confia muito em Deus a pessoa que tem f?8. O que disse Jesus sobre a f?

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    Os Espritos

    Os Espritos so seres inteligentes da Criao. Povoam o Universo fora domundo material.

    De um modo geral podemos dividir os Espritos em trs categorias:Espritos imperfeitos, Espritos bons e Espritos puros.Os Espritos imperfeitos so aqueles que se acham no comea de sua

    evoluo espiritual.Os Espritos imperfeitos so inclinados ao mal e vivem mais a vida matria

    do que a espiritual.Quando os Espritos imperfeitos esto encarnados, podemos reconhec-los

    nessas pessoas que no sabem fazer o bem, no procuram melhorar-se, vivemapenas para a satisfao de seus caprichos e no se importam com o sofrimento de

    seu prximo.Os Espritos bons so aqueles que j realizaram um pequeno progresso.Os Espritos bons compreendem a vida espiritual, possuem o sentimento da

    Caridade desenvolvido e se esforam por se aperfeioarem cada vez mais.Quando os Espritos bons esto encarnados, podemos reconhec-los nessas

    pessoas bondosas, calmas, pacientes e trabalhadoras.Os Espritos bons praticam o bem e ajudam os outros no que puderem.Os Espritos bons no tm orgulho nem vaidade.Os Espritos puros so os Espritos livres da ignorncia e da imperfeio.Os Espritos puros j alcanaram a perfeio porque atravessaram todas as

    fases do progresso e conquistaram a felicidade nos mundos divinos.Deus criou todos os Espritos para serem perfeitos.Depende da boa vontade de cada um tornar-se perfeito em mais ou menos

    tempo.Com o passar dos anos os imperfeitos se tornaro bons e os bons se

    tornaro puros.Ningum est esquecido no reino de Deus.

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    1. Quem so os Espritos?2. Em quantas categorias podemos dividir os Espritos?3. Quais so os Espritos imperfeitos?

    4. Quais so os Espritos bons?5. Quais so os Espritos puros?6. Uma pessoa bondosa a encarnao de que Esprito?7. Por que no h ningum esquecido no reino de Deus?

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    A vida espiritual

    Ns comearemos a viver a vida espiritual no instante em que a morte noslibertar do corpo material.

    Um mundo novo cheio de encantos e de sensaes deliciosas se apresentaraos nossos olhos espirituais.Encontraremos os nossos entes queridos, nosso anjo da guarda, os nossos

    amigos e com eles manteremos agradveis palestras. Faremos perguntas, ansiosospor conhecer nossa nova ptria. Relembraremos nossas existncias passadas.Recordaremos satisfeitos os trabalhos e os sofrimentos que passaremos na Terra ecompreenderemos que nos serviram de lies proveitosas.

    Auxiliados por nosso anjo da guarda, traaremos um novo plano detrabalho e iniciaremos uma nova luta para a conquista de um grau mais elevado.

    Os Espritos se transportam no espao com a rapidez do relmpago.A matria no obstculo para os Espritos atravessam-na como a luzatravessa um vidro.

    No mundo espiritual os Espritos se agrupam por simpatia e por semelhanade ideias constituem assim grandes famlias espirituais cujos membros trabalham

    para a realizao de um ideal comum.Entre os Espritos adiantados no existe inveja, no existe dio e nenhum

    quer ser mais do que o outro.A superioridade moral que estabelece o grau de poder de um Esprito os

    Espritos inferiores obedecem aos superiores de um modo irresistvel.O espao infinito constitui o seu mundo e livre e feliz o Esprito o percorre

    em todas as direes. Visita os mundos e contempla a maravilhosa criao de Deus.Mas a sua permanncia no espao no longa. Depois de ter descansado e

    fortificado seu nimo, encarna-se em mundos mais adiantados onde novas lutas enovos progressos o aguardam.

    E assim, de encarnao em encarnao, de mundo em mundo, nscaminhamos para Deus.

    Chega, porm, um dia em que no precisamos mais encarnar quandoformos perfeitos receberemos o grau de emissrios diretos da vontade divina e

    cooperaremos com o Senhor na manuteno de suas leis harmoniosas.Tal o glorioso destino que nos aguarda e para o qual fomos criados.O caminho longo, mas apoiados na humildade e na caridade, ns o

    trilharemos facilmente.

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    1. Quando comearemos a viver a vida espiritual?2. Quem encontraremos no mundo espiritual?3. Por que ns nos recordaremos satisfeitos dos trabalhos e sofrimentos

    passados?4. Como se agrupam os Espritos no mundo espiritual?5. O que estabelece o grau de poder de um Esprito?6. Como que ns caminhamos para Deus?7. Quando que um Esprito no precisa mais se encarnar?8. Quais so as duas virtudes que nos levaro ao glorioso destino que nos

    aguarda?

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    O Perisprito

    Agora ns somos Espritos encarnados, sendo o nosso corpo material umenvoltrio que usamos durante o tempo de nossa encarnao.

    H em ns trs coisas:1 o corpo material igual ao corpo dos animais2 o esprito encarnado no corpo3 o lao que prende o esprito ao corpo.

    O lao que prende o Esprito ao corpo se chama Perisprito e uma espciede envoltrio fludico.

    A morte destri o corpo material. O Esprito conserva o perisprito que lheconstitui um corpo etreo, invisvel para ns no estado normal.

    por meio do perisprito que os Espritos trabalham no mundo espiritual,

    como ns trabalhamos com o corpo material no estado fsico.O perisprito guarda o resultado de nossas encarnaes como se fosse umarquivo onde guardamos nosso passado.

    O perisprito revela o que ns somos mostra o que fizemos e diz a todos aque classe de Espritos pertencemos.

    por isso que no mundo espiritual nada pode ficar oculto.L ningum pode fingir ser o que no . Todas as aes que praticamos se

    gravam em nosso perisprito.Como em um livro aberto, todos podem ler no perisprito de cada um o bem

    e o mal que cada um praticou.A cor do perisprito varia de acordo com a categoria qual um Esprito

    pertence pode ser escura, quase preta, ou brilhante como uma estrela.Os Espritos imperfeitos possuem um perisprito escuro.Os Espritos bons possuem um perisprito brilhante.Os Espritos puros possuem um perisprito luminoso como um sol.

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    1. Quais so as trs coisas que nos compem?2. O que o perisprito?3. Para que serve o perisprito?

    4. O que o perisprito guarda?5. O que o perisprito mostra?6. Por que que no mundo espiritual nada pode ficar oculto?7. De que cor o perisprito dos Espritos imperfeitos?8. De que cor o perisprito dos Espritos bons?9. De que cor o perisprito dos Espritos puros?

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    1. O que constitui o hbito de julgar os outros?2. Por que mostra o orgulho quem julga?3. O que julgar os outros?

    4. Por que no podemos reparar nos defeitos dos outros?5. A quem pertence o direito de julgar?6. Qual o modo fcil de ficarmos livres do hbito de julgar?

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    A Fraternidade

    Devemos sempre ver em cada pessoa um nosso irmo que merece o nossocarinho, o nosso respeito e a nossa considerao.

    Todos ns, quer sejamos homens ou mulheres, ricos ou pobres, sbios ouignorantes, pretos ou brancos, somos filhos do mesmo Pai, com os mesmo direitos ecom as mesmas responsabilidades.

    J sabemos que pela lei de reencarnao ocuparemos todas as posies naTerra e precisaremos encarnar em todos os pases e em todas as classes sociais. Emcada pas e em cada classe social ns aprenderemos um pouco para que fiquemosconhecendo todas as coisas na Terra.

    J tivemos e ainda teremos na Terra muitas ptrias. Futuramente poderemosnascer em outros pases e se na atual encarnao somo da raa branca ou preta, nasoutras poderemos pertencer s raas amarela ou vermelha.

    A escolha dos pases, das raas e das classes sociais em que precisamosencarnar depende do trabalho que vamos executar para o nosso progresso e o de

    nossos irmos.Se encarnssemos sempre no mesmo pas, e ocupssemos sempre a mesma

    posio social, ns nunca alcanaramos a perfeio.No h motivos para que uma raa se julgue superior outra, todos podem

    mudar de raa em cada encarnao e quem nasceu na Amrica hoje, mais tarde podenascer na Europa ou na sia.

    Tambm no h razoes para que as classes ricas desprezem as classespobres, nem que as classes pobres invejem as classes ricas as provas so iguais paratodos e cada um de ns precisa experiment-las uma por uma.

    Consideremos a humanidade toda como nossa famlia e a Terra inteiracomo nossa ptria.E no te esqueas de que seja qual for tua religio, tua raa ou tua posio

    social, abraa-me: eu sou teu irmo.

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    1. O que devemos ver em cada pessoa?2. Por que que todos ns temos os mesmos direitos e as mesmas

    responsabilidades?

    3. O que nos ensina a lei da reencarnao?4. Por que que no reencarnamos sempre no mesmo pas?5. Por que que ocuparemos todas as posies sociais?6. Por que que no h motivos para que uma raa se julgue superior outra?7. Por que que as classes ricas no devem desprezar as classes pobres?8. Por que que as classes pobres no devem invejar as classes ricas?9. Como devemos considerar a humanidade?10. Como devemos considerar a Terra inteira?

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    O trabalho

    A Terra uma vasta oficina onde cada um de ns executa um determinadotrabalho.

    Duas so as finalidades do trabalho: prover nossas necessidades materiais eaperfeioar nosso esprito.

    Provendo nossas necessidades materiais, o trabalho nos livra da misria, d-nos o conforto do lar, a roupa e o po.

    O trabalho nos eleva moralmente porque a pessoa trabalhadora torna parteativa no progresso do mundo e concorre para o bem-estar de todos.

    Aperfeioando nosso esprito, o trabalho nos ensina a disciplina, apacincia e a obedincia.

    O trabalho desenvolve o nosso sentido de observao e a nossa intelignciae nos mostra o grande valor da cooperao, isto , que precisamos ajudar-nos unsaos outros.

    Do pequeno trabalho de cada um de ns que surgem as grandes empresas

    e as grandes naes. Tudo no Universo trabalha e da unio de todos os esforos osEspritos progridem e o mundo melhora.

    Cada um de ns chamado a desempenhar uma determinada tarefa deacordo com o seu grau de adiantamento e de acordo com as provas pelas quais terde passar da nasce a grande diviso do trabalho que beneficia a todos: o que umno faz outra faz e assim na h falta de nada.

    Por mais humilde que um trabalho seja nunca o devemos desprezar. Setodos ns quisssemos ser escriturrios o que produziriam as fbricas e o quenasceria nos campos? As fbricas nada produziriam e nos campos s cresceria o

    mato. Todo o trabalho honesto abenoado por Deus.Jesus, nosso luminoso Mestre, quando se encarnou entre ns trabalhou de

    carpinteiro provou assim que todo o trabalho santo e que muito vale o trabalho denossas mos.

    O maior trabalhador do Universo Deus.Jesus disse: Nosso Pai trabalha incessantemente: por isso ns tambm

    devemos trabalhar.

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    1. Quais as finalidades do trabalho?2. Por que o trabalho nos eleva moralmente?3. De que maneira o trabalho aperfeioa nosso esprito?

    4. Donde que se origina a grande diviso do trabalho?5. Qual o benefcio que nos traz a diviso do trabalho?6. Por que que no devemos desprezar nenhum trabalho?7. O que provou Jesus quando se entregou ao trabalho de carpinteiro?8. Qual o maior trabalhador do Universo?

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    O estudo

    O estudo o companheiro do trabalho, o estudo planeja e o trabalho realiza.O estudo pe nossa inteligncia em atividade e desperta nossa ateno para

    as coisas superiores do Universo.A escola ensina a ler e a escrever e nos orienta no caminho do progresso.Mas no s na escola que estudamos. O estudo que nos torna sbios

    feito no silncio de nosso quarto, perto da estante de nossos livros.Os livros so nossos melhores professores.Os bons livros nunca nos enganam e esto sempre prontos a nos ensinar

    alguma coisa.Para que nosso esprito se aperfeioe necessrio que estudemos as coisas

    espirituais.O estudo das coisas espirituais nos d a Sabedoria.Sabedoria sentimento iluminao em nome de Deus e de Jesus.Sentimento o amor que dedicamos ao nosso prximo.

    Iluminao o perfeito conhecimento das leis de Deus.Jesus um Esprito iluminado porque conhece as leis de Deus e sabe

    aplic-las em benefcio de seus irmos mais atrasados.Precisamos estudar ativamente para adquirirmos o conhecimento espiritual

    porque o conhecimento espiritual a chave de toda a cincia.Agora que somos estudantes da Verdade, temos o dever de formar uma

    pequena biblioteca em nosso lar e dedicar algumas horas por semana leitura de umbom livro.

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    1. O que pe nossa inteligncia em atividade?2. O estudo desperta nossa ateno para que?3. Qual o estudo que nos torna sbios?

    4. Quais so aos nossos melhores professores?5. Qual o estudo que aperfeioa nosso esprito?6. O que nos d o estudo das coisas espirituais?7. O que a Sabedoria?8. O que o sentimento?9. O que iluminao?10. Por que que Jesus um Esprito iluminado?

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    Faamos o Bem

    Todos ns queremos ter direito felicidade portanto, trabalharemosesforadamente para adquirirmos esse direito.

    A felicidade, como tudo o que h no Universo, s dada a quem lutar porela.

    Deus nos d tudo, mas deseja que faamos alguma coisa em troca do queEle nos concede.

    Eu te farei feliz diz o Senhor , mas antes quero que tu faas felizes os

    teus irmos.S somos realmente felizes quando trabalhamos para tornar os outros

    felizes.Fazer o bem aos outros o nico meio que nos proporcionar a felicidade e

    nos dar direito recompensa do Pai.Na prtica do bem no devemos distinguir as pessoas os conhecidos e os

    desconhecidos merecem nossa ateno. preciso que saibamos ir procurar as misrias ocultas, as aflies alheias e

    sobre elas atender as consolaes que o Senhor nos conceder.

    No percamos nenhuma ocasio de sermos teis, de prestarmos um servio,de suavizarmos uma dor porque aquilo mesmo que dermos a nossos irmos, o Paidar a ns tambm.

    H um ditado que diz: Faamos o bem sem olhar a quem.Este provrbio verdadeiro e significa que nossa obrigao fazer o bem

    at para as pessoas que no gostam de ns, at aos nossos inimigos.

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    1. A quem dada a felicidade?2. Para nos dar alguma coisa o que o Pai exige de ns?3. Quando que somos felizes?

    4. Qual o nico meio que nos proporcionar a felicidade?5. Na prtica do bem devemos escolher as pessoas?6. O que precisamos saber ir procurar para praticarmos o bem?7. Quais so as ocasies que no devemos perder?8. Como se explica o rifo: Faamos o bem sem olhar a quem?

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    Allan Kardec

    O Espiritismo velho como o mundo existiu em todas as pocas e emtodas as naes.

    Mas o Espiritismo tal qual o conhecemos hoje novo. Tomou corpo efirmou-se como doutrina em 1857, ano em que Allan Kardec publicou O LIVRO DOSESPRITOS.

    Allan Kardec nasceu em Lyon, cidade da Frana, no dia 3 de outubro de1804 chamava-se Hypolite Lon Denizard Rivail e para escrever sobre o

    Espiritismo adotou o nome de Allan Kardec, que tivera em uma encarnao passada.Era um apaixonado pelo trabalho e pelo estudo. Formou-se bacharel em

    cincias e letras, e doutor em medicina. Estudou vrios idiomas e falavacorretamente o alemo, o ingls, o italiano, o espanhol e o holands.

    Casou-se em 6 de fevereiro de 1832 com a senhorita Amlie Boudet.Dirigia a contabilidade de trs casas comerciais, trabalho com o qual

    ganhava o ordenado para manter-se. noite, escrevia gramticas, aritmticas e traduzia livros ingleses e

    alemes. Ensinava fsica, qumica, astronomia, anatomia e mais tarde tornou-se

    professor ginasial.No comeo do ano de 1855, ouviu falar nos fenmenos espritas. Em maiodesse mesmo ano assistiu pela primeira vez a uma sesso esprita. Terminada asesso, declarou: Entrevi como que a revelao de uma nova lei que a mim mesmo

    prometi aprofundar...Entregou-se seriamente ao estudo do Espiritismo e de todas as partes do

    mundo recebia as comunicaes que lhe serviam de lies.Allan Kardec estudou e analisou muito bem os ensinamentos recebidos e

    com eles escreveu os livros que formam a base do Espiritismo moderno.

    No dia 31 de maro de 1869, sob os olhares carinhosos de Jesus,desencarnou Allan Kardec, com 65 anos de idade, feliz por ter espalhado pelahumanidade a doutrina do perdo, do amor e da fraternidade.

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    1. muito antigo o Espiritismo?2. Desde quando o Espiritismo tornou-se a doutrina que conhecemos?3. Quem deu forma Doutrina Esprita?

    4. Onde e quando nasceu Allan Kardec?5. Qual era o verdadeiro nome de Allan Kardec?6. O que era Allan Kardec?7. Em que ano Allan Kardec ouviu falar em Espiritismo e quando assistiu a

    uma sesso esprita?8. O que Allan Kardec declarou depois que assistiu primeira sesso esprita?9. Como Allan Kardec escreveu seus livros?10. Em que data desencarnou Allan Kardec.

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    Os livros de Allan Kardec

    No dia 18 de abril de 1857 Allan Kardec publicou O LIVRO DOS ESPRITOS.Trs anos ele trabalhou para pr em ordem as lies que os Espritos lhe

    enviaram. Era preciso analis-las muito bem para verificar se estavam de acordocom a cincia. Tudo o que a cincia no comprovava, Allan Kardec no aceitava.

    Imaginemos que estamos em uma floresta e a noite escura somente sapalpadelas e muito devagarinho que podemos caminhar e mesmo assim fcilcair nos buracos. De repente um farol ilumina a floresta toda e mostra-nos a estrada

    podemos ento andar mais depressa e sem receio porque temos a luz para nos guiar.A humanidade tambm andava mergulhada na noite escura da ignorncia

    at o dia em que O LIVRO DOS ESPRITOS, como um farol poderoso, rasgou as trevas eindicou-nos o caminho do futuro, a Verdade e a Vida Eterna.

    O LIVRO DOS ESPRITOS nos ensina donde viemos, o que estamos fazendo naTerra e para onde iremos o alicerce da Doutrina Esprita.

    Em janeiro de 1861, Allan Kardec publicou O LIVRO DOS MDIUNS. Nesse

    livro ele trata da parte prtica do Espiritismo.Em abril de 1864, publicou O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. Essa

    obra rene as mais belas e consoladoras mensagens que os Espritos enviaram Terra. Nele est explicado o Evangelho de Jesus em toda sua pureza. um livro quedevemos ler durante toda nossa vida.

    No dia 1 de agosto de 1865, Allan Kardec publicou o livro intitulado O CUE O INFERNO, ou A Justia Divina Segundo o Espiritismo. Lendo-o ficamos sabendoquais so os castigos e as recompensas futuras e a situao dos Espritos no mundoespiritual.

    Em janeiro de 1868, publicou A GNESE, Os Milagres e as Predies,Segundo o Espiritismo.

    Nele Allan Kardec nos explica cientificamente a formao da Terra, o queso os milagres e as profecias e vrias leis que regem o Universo.

    Dentre os continuadores da obra de Allan Kardec preciso citar LonDenis que desenvolveu a parte filosfica da Doutrina Esprita e Gabriel Delanne quelhe exps a parte cientfica.

    Os livros de Allan Kardec, Lon Denis e Gabriel Delanne devem ser lidoscarinhosamente por todos os encarnados que desejam progredir.

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    1. Quando Allan Kardec publicou O LIVRO DOS ESPRITOS?2. O que O LIVRO DOS ESPRITOS?3. O que nos ensina O LIVRO DOS ESPRITOS?

    4. Do que trata O LIVRO DOS MDIUNS?5. O que est explicado n O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO?6. Qual o livro que nos mostra a situao dos Espritos encarnados?7. O que Allan Kardec estuda no livro A GNESE?8. Quais foram os continuadores da obra de Allan Kardec?

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    A Humildade

    Jesus no se cansou de exemplificar a Humildade.Quem se exalta ser humilhado e quem se humilha ser exaltado, disse

    Ele.Quem se exalta uma pessoa orgulhosa.O orgulhoso no sabe falar carinhosamente e seus irmos, esquece-se de

    Deus e despreza as palavras do Mestre.Quando os orgulhosos desencarnam ficam desapontados no mundo

    espiritual seus perispritos se apresentam manchados pelo orgulho e privados doque possuam na Terra, no encontram no mundo espiritual a felicidade que s ahumilde e a caridade poderiam proporcionar-lhes.

    Diferente a situao dos humildes.Devemos considerar humildes as pessoas modestas, simples e amigas de

    todos.Os humildes no se julgam mais do que so e se inclinam respeitosamente

    diante da vontade de Deus.Podemos ser humildes em todas as classes sociais desde a mais pequenina

    at a mais elevada.A humildade uma grande virtude e precisamos cultiv-la quer estejamos

    no meio da riqueza, quer estejamos na pobreza.A bondade a forma mais bela da humildade.Sejamos bondosos para com todos e seremos humildes.A pessoa bondosa uma semeadora de felicidades: ensina os que no

    sabem cura os doentes arranja trabalho para os desempregados consola os aflitos

    espalha a f e a esperana por todos os lados.Uma pessoa bondosa aquela que sabe servir a todos.Um dia os discpulos de Jesus lhe perguntaram: Mestre, quem o maior

    no reino dos cus? Jesus Respondeu: Aquele que servir a seus irmos o maior noreino dos cus.

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    1. O que Jesus exemplificou?2. O que disse Jesus sobre os orgulhosos e os humildes?3. O que faz uma pessoa orgulhosa?

    4. Qual a situao dos orgulhosos no mundo espiritual?5. Quais so as pessoas que podemos considerar humildes?6. O que faz uma pessoa humilde?7. Qual a virtude que precisamos cultivar quer sejamos pobres ou ricos?8. Qual a forma mais bela da humildade?9. O que uma pessoa bondosa?10. O que faz uma pessoa bondosa?11. Quem o maior no reino dos cus?

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    Honremos a nosso pai e a nossa me

    Quando o Senhor nos ordena que honremos a nosso pai e a nossa me,chama-nos ao cumprimento de nosso mais alto dever de amor ao prximo.

    Pensemos na dvida de gratido que devemos a nossos pais: de quantosperigos eles nos livraram que esforos eles ainda fazem para que possamosprogredir!

    Para chegarmos a ser o que somos, quantas noites mal dormidas, quantosdias de sacrifcios, quanto trabalho eles tiveram!

    Quem est sempre pronto a se privar de alguma coisa em nosso benefcio?Somente h duas pessoas que no hesitam em se privar de tudo para que

    nada nos falte: o nosso pai e a nossa me.A nica maneira pela qual podemos retribuir com um pouquinho o muito

    que lhes devemos honrando-os.Honramos a nossos pais demonstrar-lhes o nosso amor filial e a nossa

    profunda gratido por tudo quanto fizeram por ns.

    Honrar aos pais respeit-los obedecer-lhes socorr-los nasnecessidades proporcionar-lhes repouso na velhice cerc-los de carinho ecuidados como fizeram conosco quando ramos pequeninos.

    Se algum, por qualquer motivo, no est sendo criado por seus pais,lembre-se de que deve a quem o cria a mesma honra que a eles.

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    1. Que dever cumprimos quando honramos a nossos pais?2. Qual a dvida que devemos a nossos pais?3. O que nossos pais fizeram e fazem por ns?4. Quem no hesita em se privar de tudo para que nada nos falte?5. Como demonstramos a nossos pais o amor que lhes consagramos?6. O que honrar aos pais?

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    A Famlia

    Os Espritos se ajudam uns aos outros para conseguirem a perfeio.Para que possamos ajudar-nos uns aos outros que constitumos uma

    famlia e temos nosso lar.Os membros de uma famlia tm o sagrado dever de se ajudarem uns aos

    outros, porque vieram do mundo espiritual para progredirem juntos.O lar uma oficina de trabalhos, de estudo, de aperfeioamento e de

    auxlios mtuos.Os pais receberam a santa misso de auxiliarem o adiantamento dos

    Espritos que Deus lhe confiou.Assim sendo, os pais so os orientadores dos filhos. dever dos pais educ-

    los, corrigir-lhes os defeitos e ensinar-lhes o amor a Deus e ao prximo.Os pais devem fazer de seus filhos verdadeiras pessoas de bem.O principal dever dos filhos honrar a seus pais.Entre os irmos preciso haver o amor fraterno.

    Amor fraterno a estima que os irmos se consagram.Amor fraterno a solidariedade que liga os irmos e faz com que todos

    estejam unidos quer nos momentos de alegria, quer nos momentos de tristeza naprosperidade e na adversidade.

    Amor fraterno o trabalho em comum para a realizao do adiantamentode todos. Assim, os irmos melhor aquinhoados ou pela fortuna ou pela intelignciaso os indicados para ajudarem os pais tratarem da famlia.

    Amor fraterno a tolerncia que os irmos devem manter entre si, nunca secriticando, mas sim corrigindo os maus atos uns dos outros, de acordo com os

    ensinamentos de Jesus.Uma famlia harmoniosa a famlia cujos membros vivem de comum

    acordo praticando o bem.

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    1. Por que os Espritos se ajudam uns aos outros?2. Por que que constitumos uma famlia e temos o nosso lar?3. Qual o sagrado dever dos membros de uma famlia?

    4. O que o lar?5. Qual a misso dos pais?6. Qual o dever dos pais?7. O que os pais devem fazer de seus filhos?8. Qual o principal dever dos filhos?9. O que preciso haver entre os irmos?10. O que o amor fraterno?11. O que uma famlia harmoniosa?

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    A ltima Ceia

    (Poema de Judas Isgorogota)

    Mestre, aqui estamos ns para a ltima ceia,Todavia, que mgoa em nossa corao.Enquanto h por a tanta despensa cheiaDo melhor trigo e da melhor aveia,A ns nos resta unicamente em po...Mestre, como viver assim sem alimento?...Tal angstia deveis poupar a vosso Pai.Multiplicando Paes, destes um dia alento imensa multido... Por quem sois, escutai!Repeti vosso gesto bom neste momento!O pequenino po multiplicai!Sua fome ser saciada eternamente

    Aquele que tiver meu Pai no corao.quele que tem f lhe basta um po somente...Multiplicando Paes foi meu desejoAos homens demonstrarO quanto pode a f... Que ao seu bafejoTudo possvel conquistar...No seja, pois, somente a mim que se consagreTo profunda e sincera exaltao,Mas chama da f que jamais esmorece...

    A f que purifica o nosso coraoE nos faz muitas vezes realizar um milagre:Multiplicar um po!Foi essa uma lio de f que vos dei certo dia.Com a f vencereis o impossvel at!Nem guerra, nem fome, nem peste haveriaSe fsseis todos vs homens de muita f!Prestai toda ateno ao que aqui vos ensinoQue outro sentido tem esta ltima lio:

    Ontem vos aclarei o milagre divino da multiplicaoHoje que s tendes este po pequenino,Hoje ireis aprender a dividir o po!Que este meu gesto seja sempre o vosso gestoOnde sobras houver, que jamais fique um resto

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    Que se oculte ao que pea em nome do Senhor...E onde quer que haja algum a padecer de fomeE onde quer que haja algum a debater-se,Com a misria e a dor,Que no ouse jamais pronunciar meu nome

    Quem no souber partir um po em dois pedaosOu mais pedaos, se preciso for.

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    Conhece-te a ti mesmo

    J sabemos que estamos encarnados para aprender alguma coisa nova epara corrigir as imperfeies de nosso carter.

    corrigindo o nosso carter que limparemos o nosso perisprito dasmanchas que se acumularam nele.

    A melhor maneira de corrigirmos nossas imperfeies fazendo umcuidadoso estudo de ns mesmos.

    Conhece-te a ti mesmo, disse Scrates, que foi um luminoso Espritosque veio Terra h muitos sculos passados.

    Na verdade, precisamos estudar nosso carter, descobrir quais so os nossosdefeitos, para em seguida corrigi-los.

    conhecendo o que somos que ficaremos melhores.De nossas vidas passadas ns ainda trazemos um resto de defeitos dos quais

    precisamos ficar livres.Cada um deve procurar os seus defeitos e arranc-los de seu corao, como

    o bom jardineiro arranca do seu jardim as ervas daninhas.Os vaidosos, os orgulhosos, os soberbos devem esforar-se por serem

    amigos de todos e tratarem a todos com benevolncia, carinho e amizade.Os nervosos e irritadios devem dominar a clera, serem mansos e

    pacficos e saberem controlar seus nervos.Os preguiosos que se acostumem a trabalhar com entusiasmo e alegria.Os egostas devem deixar de ser avarentos e darem a quem lhes pedir e

    lembrarem-se de que quem d ajunta tesouros no cu onde nem a traa nem aferrugem os consomem e os ladres no penetram nem roubam.

    Agora nossa tarefa principal adquirir um bom carter que constituirnossa fortuna espiritual.

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    1. Para que estamos encarnados?2. Como limparemos o nosso perisprito?

    3. Qual a melhor maneira de corrigirmos nossos defeitos?4. O que disse Scrates?5. Por que Scrates ensinou que cada um deve conhecer-se a si mesmo?6. O que ainda trazemos de nossas vidas passadas?7. O que devem fazer os orgulhosos?8. O que devem fazer os maus?9. O que devem fazer os nervosos?10. O que devem fazer os preguiosos?

    11. O que devem fazer os egostas?12. Agora qual a nossa principal tarefa?

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    O livre-arbtrio

    O livre-arbtrio a liberdade que cada um de ns tem de fazer ou no umacoisa qualquer.

    O livre-arbtrio nos torna plenamente responsveis por todos os nossos atos.Deus nos concedeu o livre-arbtrio para que ns mesmos construssemos o

    nosso destino.Depende unicamente de ns seguir o caminho do bem, que nos far felizes

    ou o do mal, que nos conduzir ao sofrimento.Pertence-nos o mrito de nossas boas aes e a culpa de nossos males.Cada ato praticado seguido de uma consequncia. Um ato bom traz boas

    consequncias.Um ato mau traz ms consequncias.Podemos praticar o mal, mas temos que aguentar as consequncias. J

    sabemos quais so as consequncias do mal uma reencarnao dolorosa.Todos os que sofrem porque no usaram o seu livre-arbtrio para a prtica

    do bem.Ns temos a inteligncia suficiente para distinguir o que bom do que

    ruim e saber aceitar o que til e repelir o que no presta.A nossa conscincia guia a nossa inteligncia e nos mostra o que devemos e

    o que no devemos fazer. ouvindo a conscincia que usaremos com acerto o livro-arbtrio.Para que possamos ouvir a conscincia preciso pensar antes de fazer ou

    dizer alguma coisa.Antes de tomar uma deciso devemos estud-la com cuidado para verificar

    quais sero as consequncias. Somente depois que tivermos a certeza de que asconsequncias do que vamos fazer ou dizer so boas que podemos executar o que

    pretendemos.Outra coisa que devemos evitar agir sem refletir.Em qualquer circunstncia preciso conservar a calma.Pensar primeiro, agir depois.

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    1. O que o livre-arbtrio?2. Por que Deus nos concedeu o livre-arbtrio?3. Por que que somos os donos de nosso destino?

    4. Quais so as consequncias do mal?5. Como que poderemos usar bem o nosso livre-arbtrio?6. Como que se ouve a conscincia?7. O que devemos fazer antes de tomar uma deciso?

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    As provas e as expiaes

    Para que possamos dar valor felicidade necessrio sabermos quanto elacusta.

    A dor, as humilhaes, os reveses, as enfermidade, o trabalho e o estudoso as provas e as expiaes com as quais compramos nossa felicidade futura.

    Com as expiaes ns liquidamos nossos erros passados, satisfazendoassim a Justia Divina.

    As provas servem para desenvolver o nosso sentimento, a nossa f e a nossafora de vontade.

    Antes de comear sua existncia no mundo material, o Esprito escolhe ognero de provas ou de expiaes pelas quais ter de passar.

    Escolhendo ele prprio suas provas e expiaes, o Esprito usa o livre-arbtrio.

    Desse modo, fomos ns mesmos que escolhemos a vida que agora estamosvivendo. Por isso nosso dever aceitar com entusiasmo todos os trabalhos que a

    vida nos impe e suportar resignadamente, sem murmurar, os sofrimentos que nostocarem.

    Aqueles que no cumprirem suas provas ou no suportarem suas expiaestero de recome-las de novo.

    Os que murmuram os que no tm pacincia nas aflies os que falamcontra a pobreza em que vivem os que no se contentam com o que possuem osque usam a riqueza apenas para a satisfao de seus caprichos os que usam do poderapenas para oprimir os outros os que se orgulham de seus talentos todos esses nosabem cumprir suas provas nem suportar suas expiaes.

    Ningum recebe uma prova ou uma expiao superior a suas foras.O Pai misericordioso e bom s d a seus filhos um fardo que eles possam

    carregar.

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    1. Quem que sabe dar valor felicidade?2. Quais as provas e as expiaes com as quais compramos a felicidade?3. Para que servem as expiaes?

    4. Para que servem as provas?5. Quem que nos escolheu o gnero de vida que agora vivemos?6. Por que que devemos aceitar os trabalhos com entusiasmo e os

    sofrimentos sem murmurar?7. O que tero que fazer os que no souberem cumprir suas provas ou suportar

    suas expiaes?8. Quais so os que no sabem cumprir suas provas, nem suportar suas

    expiaes?

  • 7/31/2019 52 Licoes Do Catecismo Espirita

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    A Providncia Divina

    A Providncia Divina a solicitude com que o Pai trata de toda suaCriao.

    Se lanarmos a vista pelo firmamento veremos as estrelas seguirem o seucurso e o Sol a nos enviar a luz e o calor e a Terra no ser perturbada em suaviagem pelo espao.

    a Providncia Divina amparando o Universo.Olhemos para a natureza que nos cerca. rvores gigantescas nasceram de

    pequeninas sementes cresceram e do frutos.Insetos, passarinhos e animais abrigam-se nas florestas e nelas encontram o

    seu sustento.As flores desabotoam-se em variadas cores oferecendo s abelhas mel e

    plen e a todos o seu perfume.No seio dos mares vivem milhes de seres no seio da Terra jazem os

    minerais esperando que o homem os transforme em riquezas.

    No ar se acumulam as nuvens que, caindo em chuvas, alimentam os rios efecundam as lavouras.

    Por toda parte vemos Deus animando o Universo porque Deus a Vida.Tenhamos confiana em Deus porque se Ele trata dos bichinhos, com

    muito maior cuidado trata de ns. Ns valemos muito mais do que os bichinhos.No tenhamos medo do futuro.No andemos cuidadosos pelo que acontecer amanh.A Providncia Divina tambm nos ampara.O que Deus quer de ns que vivamos de acordo com Sua vontade.

    A vontade de Deus que sigamos a lei da caridade.Deus, que Amor, nada nos deixar faltar.Acima da vontade dos homens est a soberana vontade de Deus. S Ele

    sabe o que melhor para cada um de ns. Confiemos nEle porque Ele muda ossofrimentos em consolaes e as tristezas em alegrias.

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    1. O que a Providncia Divina?2. Quem anima o Universo?

    3. Por que devemos ter confiana na Providncia Divina?4. Por que no devemos temer o futuro?5. O que o Pai quer de ns?6. Qual a vontade do Pai?7. O que est acima da vontade dos homens?

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    Qualidades de uma pessoa de bem

    Eis como Allan Kardec nos ensina a ser uma pessoa de bem:A verdadeira pessoa de bem a que cumpre a lei da justia, do amor e da

    caridade na sua maior pureza.Interrogando sua conscincia sobre seus prprios atos, a si mesma

    perguntar se no praticou o mal, se faz todo o bem que podia.Tem f em Deus.Sabe que sem a permisso de Deus nada lhe pode acontecer.Aceita sem se queixar os sofrimentos, porque sabe que so necessrios ao

    seu progresso espiritual.Faz o bem pelo bem, sem esperar recompensas.Paga o mal com o bem e coloca a justia acima de tudo.Sente-se feliz em poder servir os outros.A pessoa de bem boa, humana e benevolente para com todos. No faz

    distino de raas nem de crenas nem de nacionalidades porque sabe que todos so

    seus irmos.O seu guia a caridade e evita magoar ou prejudicar os outros, porque no

    merece a clemncia de Deus quem no sabe ser clemente para com seus irmos.No alimenta dios, nem rancores, nem desejos de vingana.No se compraz em descobrir os defeitos alheios.Estuda suas prprias imperfeies e trabalha em combat-las. No se

    envaidece de suas riquezas, nem de seu poder.No se orgulha de suas vantagens pessoais, de seu saber ou de sua fora.Evita tudo o que possa tornar mais penosa a situao de seus irmos que

    esto em posies inferiores.Finalmente, uma pessoa de bem respeito seus semelhantes como tambmquer ser respeitada.

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    O Cristianismo

    O Cristianismo, ou a Doutrina Crista, foi fundada por Jesus.A palavra Cristianismo deriva-se da palavra Cristo, que quer dizer

    enviado.Jesus usava o nome de Cristo porque era o enviado de Deus para esclarecer

    a humanidade.Antes de Jesus trazer a Doutrina Crista ao mundo, os povos tinham apenas

    uma vaga ideia do que era Deus.A maioria das naes praticava o paganismo, que era a adorao dos

    fenmenos da Natureza, sob o nome de vrios deuses.Uma pequenina minoria constituda pelo povo hebreu que tinha uma

    compreenso mais clara de Deus, mas no sabia que Ele um Pai de bondadeinfinita.

    A religio dos hebreus lhes foi dada por Moiss.Moises foi um dos primeiros enviados ao nosso mundo para trazer-nos a

    palavra do Senhor.Moises deu humanidade o declogo, ou, os Dez Mandamentos.Os tempos passaram e estando os povos mais esclarecidos, era preciso dar-

    lhes uma doutrina mais adiantada que substitusse as leis de Moiss e o paganismo.E Deus enviou Jesus Terra.O Cristianismo a doutrina da humildade e do amor ao prximo.Jesus resumiu os Dez Mandamentos de Moiss em um nico mandamento

    que : Amar a Deus sobre todas as coisas e ao prximo como a ti mesmo.Todo o Cristianismo est contido neste mandamento.

    As leis de Moiss so designadas tambm pelo nome de a primeirarevelao o Cristianismo a segunda revelao.

    A bblia o livro que narra as duas revelaes.

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    1. Quem fundou o Cristianismo?2. Por que Jesus usava o nome de Cristo?3. Qual era o estado das religies dos povos antes de Jesus vir ao mundo?4. O que Moiss fez?5. Por que Jesus veio Terra?6. O que o Cristianismo?7. Em que mandamentos Jesus resumiu as leis de Moiss?8. Qual a primeira revelao?9. Qual a segunda revelao?

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    O Espiritismo

    Passaram-se os anos.As lies de Jesus abriam caminho vitoriosamente em todos os coraes.O mundo progredia e a humanidade se tornava mais esclarecidas e mais

    inteligentes. Era preciso completar o Cristianismo.Jesus, quando esteve no mundo, dissera que deixava de ensinar muitas

    coisas, porque os povos ainda no estavam suficientemente preparados paracompreenderem tudo.

    Entretanto, mais tarde ele mandaria Terra um Consolador, guiado peloEsprito da Verdade e esse Consolador relembraria aos homens suas lies ecompletaria o seu ensino.

    O Consolador prometido por Jesus o Espiritismo, ou a doutrina daTerceira Revelao, como tambm chamado.

    O Espiritismo no teve fundadores. Milhares de Espritos se encarregaramde espalh-lo pela Terra inteira.

    Completando o Cristianismo, o Espiritismo nos mostra claramente dondeviemos, o que estamos fazendo na Terra e para onde iremos.

    A moral que o Espiritismo prega a moral Crist, ditada por Jesus.O Espiritismo nos ensina que somos espritos imortais e quer estejamos na

    Terra, quer estejamos no mundo espiritual, trabalhamos ativamente para alcanar aperfeio.

    O Espiritismo nos demonstra que Justia Divina rigorosamente cumprida,havendo recompensa para os bons e castigos para os maus.

    Porm, no h castigos eternos. O Esprito culpado, logo que se arrepende

    do mal que fez, obtm o perdo do Pai. Conseguido o perdo do Pai precisotrabalhar par corrigir o mal que foi feito.

    O Espiritismo relembrou humanidade as lies do Mestre e trouxe-nos osensinamentos que Ele tinha deixado para mais tarde.

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    1. Por que Jesus no disse tudo quando esteve na Terra?2. O que Jesus havia prometido mandar mais tarde?3. Qual o Consolador prometido por Jesus?

    4. Quem espalhou o Espiritismo?5. Qual a moral que o Espiritismo prega?6. O que nos ensina o Espiritismo?7. O que nos demonstra o Espiritismo?8. O que o Espiritismo relembrou aos homens?

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    Resumo da Doutrina Esprita

    Podemos resumir tudo o que j estudamos nos seguintes princpiosfundamentais da Doutrina Esprita, como o fez Lon Denis:

    1. Uma Inteligncia Suprema rege o Universo. Ela regula as leis eternas s quaisos seres e as coisas esto submetidos.

    2. O Senhor do Universo Deus, lei viva, foco imenso de luz e de perfeio deonde se irradiam para todos os mundos a harmonia, o amor, a verdade e a

    justia.

    3. No Universo tudo caminha para um estado superior. Tudo se transforma e seaperfeioa.

    4. O Esprito imortal. Contm o germe da perfeio e desenvolve-o pelos seus

    trabalhos e esforos, encarnando-se em mundos materiais e elevando-se atravsde vidas sucessivas. O Esprito tem dois invlucros um o corpo terrestre, quelhe serve de instrumento de luta e de prova e que se desfaz no momento damorte. O outro o corpo fludico, inseparvel do Esprito e que progride e sedepura com ele: o perisprito.

    5. A vida terrestre uma escola, um meio de educao e aperfeioamento pelotrabalho, pelo estudo e pelo sofrimento. Livre e responsvel, cada um de nstraz em si a lei do seu destino preparamos no presente nossas alegrias e nossas

    dores do futuro. O Esprito se esclarece e se engrandece medida que forusando o seu livre-arbtrio para praticar o bem e repelir o mal.

    6. Uma estrita solidariedade une todos os Espritos, iguais na sua origem e nosseus fins, embora ocupem diferentes degraus na escala do progresso. Gerados

    por Deus, seu Pai comum, todos os Espritos so irmos e formam uma imensafamlia.

    7. Os Espritos se classificam no espao de acordo com a densidade de seu

    perisprito, relativa ao grau de adiantamento e de depurao de cada um. OsEspritos culpados e maus so envolvidos por uma espessa camada fludica queos arrasta pra os mundos inferiores, onde devem encarnar-se para se livrarem desuas imperfeies. O Esprito virtuoso, revestido de um corpo sutil, etreo,

    participa das sensaes da vida espiritual e se eleva para os mundos felizes. O

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    Esprito na sua vida superior e perfeita colaboradora com Deus, coopera naformao dos mundos, dirige o progresso, vela pelas humanidades e pelaexecuo das leis divinas.

    8. O Bem a lei suprema do Universo.

    9. O objetivo da vida a educao do Esprito. Assim sendo, preciso vencer aspaixes, acabar com os vcios, aumentar tudo o que for elevado. Lutar,combater, sofrer pelo bem da humanidade. Iniciar nossos irmos nosesplendores da harmonia, do amor, da verdade e da justia, tal o segredo dafelicidade no futuro, tal o dever.

    1. O que rege o Universo?2. O que Deus irradia para todos os mundos?3. Que germe o Esprito contm?4. Como o Esprito desenvolve o germe da perfeio?5. Quais so os invlucros que o Esp