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 Verdades e Mentiras sobre Troca de Óleo Escrito por Alexander Kohler Dom, 27 de Julho de 2008 15:20 - - Quais as diferenças/ vantagens entre óleo mineral e oléo sintético? - Com o óleo sintético é possível rodar mais km do que um mineral? - Qual o significados das especificações, por exemplo 5W 30 ou 20W 40? (qual o significado de cada número e letra?) - Quais as vantagens / desvantagens de usar outra especificação de óleo no motor que não seja ao do manual do f abricante do veículo? Periodicidade das trocas de óleo: - Qual a periodicidade de troca de óleo ideal? E o filtro de óleo? - Quantos km / dia seriam considerados como "pouca rodagem", ou existe alguma definição para tal? - Há diferença na periodicidade de troca de óleo de quem roda poucos km / dia para quem roda muitos km / dia? - Quem roda pouco com o veículo deve trocar o óleo de qtos em qtos meses ou em qtos km rodados? - Quem roda muito com o veículo, qual o km especificado para a troca de óleo? - De acordo com as variações das especificações do óleo, há alguma diferença com relação a quantidade de km rodado para troca, ou não existe essa variação de km? - Existe algum tipo de óleo que se possa ter uma elevada km de rodagem sem trazer malefícios ao motor? - Nos casos do carro da Ford, em sua maioria é orientado pela montadora a troca de óleo mineral a cada 15.000km ou 01 ano, juntamente com seu filtro. Isso pode ocasionar algum problema futuro em nossos motores? Aditivos de óleo: - Existe algum aditivo que possa ser adicionado ao óleo do motor? Quais os benefícios / malefícios deles? - Alguns mecânicos recomendam adicionar um aditivo ao óleo (FLUSH como o pessoal costuma chamar) e deixar o motor funcionar por alguns minutos antes de efetuar-se a troca de óleo de motor juntamente com o seu filtro. Quais os beneficios / malefícios deste procedimento? Borra interna no motor: - Como a borra no motor é formada? - Como podemos evitá-la? - Como podemos perceber se há borra em nossos motores? ************************************************************* A maioria das dúvidas são bastante comuns aqui no departamento e já temos algumas respostas prontas. Peguei uma relação delas e colei num arquivo. Anexei também mais alguns materiais que poderão ajudá-lo. 1 / 11

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Verdades e Mentiras sobre Troca de Óleo

Escrito por Alexander KohlerDom, 27 de Julho de 2008 15:20 -

- Quais as diferenças/ vantagens entre óleo mineral e oléo sintético?- Com o óleo sintético é possível rodar mais km do que um mineral?- Qual o significados das especificações, por exemplo 5W 30 ou 20W 40? (qual o significadode cada número e letra?)

- Quais as vantagens / desvantagens de usar outra especificação de óleo no motor que nãoseja ao do manual do fabricante do veículo?

Periodicidade das trocas de óleo:

- Qual a periodicidade de troca de óleo ideal? E o filtro de óleo?- Quantos km / dia seriam considerados como "pouca rodagem", ou existe alguma definiçãopara tal?- Há diferença na periodicidade de troca de óleo de quem roda poucos km / dia para quemroda muitos km / dia?

- Quem roda pouco com o veículo deve trocar o óleo de qtos em qtos meses ou em qtos kmrodados?- Quem roda muito com o veículo, qual o km especificado para a troca de óleo?- De acordo com as variações das especificações do óleo, há alguma diferença com relação aquantidade de km rodado para troca, ou não existe essa variação de km?- Existe algum tipo de óleo que se possa ter uma elevada km de rodagem sem trazermalefícios ao motor?- Nos casos do carro da Ford, em sua maioria é orientado pela montadora a troca de óleomineral a cada 15.000km ou 01 ano, juntamente com seu filtro. Isso pode ocasionar algumproblema futuro em nossos motores?

Aditivos de óleo:

- Existe algum aditivo que possa ser adicionado ao óleo do motor? Quais os benefícios / malefícios deles?- Alguns mecânicos recomendam adicionar um aditivo ao óleo (FLUSH como o pessoalcostuma chamar) e deixar o motor funcionar por alguns minutos antes de efetuar-se a troca deóleo de motor juntamente com o seu filtro. Quais os beneficios / malefícios desteprocedimento?

Borra interna no motor:

- Como a borra no motor é formada?- Como podemos evitá-la?- Como podemos perceber se há borra em nossos motores?

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A maioria das dúvidas são bastante comuns aqui no departamento e já temos algumasrespostas prontas. Peguei uma relação delas e colei num arquivo. Anexei também mais alguns

materiais que poderão ajudá-lo.

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Escrito por Alexander KohlerDom, 27 de Julho de 2008 15:20 -

Com relação ao questionamento a respeito da limpeza de motores com o auxílio de produtospróprios, acreditamos que o procedimento possa ser adotado, desde que o nível de formaçãode borra não seja muito grande e que o mecânico envolvido seja experiente no processo. Emvirtude de ultimamente estarem aparecendo muitas reclamações devido a formação de

depósitos e borra em motores novos de carros de passeio (vide reportagem recente do JornalO Globo); têm sido lançado no mercado muitos produtos nacionais e importados formuladospara realizar a limpeza interna de motores a combustão. Eles possuem como principio ativonormalmente solventes derivados de petróleo que como tal, realmente possuem capacidade deremover material incrustado, mas que podem vir a tacar materiais a base de borracha(retentores). Ocorre que ao ser realizado o desprendimento desta borra dentro do motor, se omesmo conseguir sair pelo bujão do Carter a operação foi bem sucedida, mas se ela vier a sealojar em alguma outra parte interna do motor poderá vir a obstruir a passagem do óleobloqueando a lubrificação e piorando a situação. Tudo depende da quantidade e consistênciadesta borra. Para se ter uma idéia desta quantidade, a observação da borra formada na tampa

de óleo e a quantidade de óleo e borra que saem pelo bujão na hora da drenagem podem serusadas como referencia. Não somos contra ou a favor da utilização destes produtos e temosconhecimento de que muitas concessionárias realizam essa limpeza em todos os veículosdurante suas revisões, com sucesso. Voltamos a colocar que o problema está no nível deformação de borra. Por este motivo as montadoras recomendam a desmontagem e limpezaexterna da tampa de válvulas, Carter, válvula e tubulação de recirculação de gases PCV. E senão for suficiente, a limpeza das galerias do bloco, o que pode levar a uma total desmontagemdo motor, com um alto custo para o proprietário. Muitos mecânicos realizam este tipo deoperação com óleo diesel, querosene e até com fluido de freio. Desaconselhamos totalmente autilização desses produtos.

atenciosamente,

Cristiane AndradeTELETEC - Shell LubricantsTels: 0800-781616 ou 0300 789 8282Fax: 21 3984-8824E-mail [email protected]

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anexo 1 Perguntas e respostas

1.Existem basicamente três tipos de óleo lubrificante: mineral, semi-sintético e sintético.Quais as diferenças básicas entre eles e as vantagens de cada um?Os lubrificantes de base mineral são formulados com óleos básicos derivados do refino dopetróleo. São compostos de frações de hidrocarbonetos podendo ser classificados comoparafínicos, naftênicos ou aromáticos de acordo com a composição química, origem dopetróleo e com os processos de refino.Os óleos sintéticos possuem composição química bem definida, e são obtidos a partir dereações químicas de polimerização de insumos provenientes da indústria petroquímica.

Podemos dizer que os óleos sintéticos foram desenvolvidos exclusivamente para seremutilizados como lubrificantes, sendo assim, possuem características excelentes para

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desenvolverem este papel. Seu processo de fabricação requer cuidados especiais, refletidosno produto final. Os óleos sintéticos, por sua maior estabilidade e detergência, mantêm suaspropriedades por um período mais longo que os óleos minerais.Os óleos semi-sintéticos constituem-se de uma mistura de bases minerais e sintéticas, em

proporções variadas. Apresentam desta forma características intermediárias, de acordo com opercentual de cada base. Os óleos sintéticos apresentam, por exemplo, melhor resistência àoxidação que os óleos minerais. Quanto maior for o teor de base sintética em um óleosemi-sintético maior será sua resistência à oxidação.É bom ressaltar que o benefício oferecido pelo óleo sintético está na lubrificação mais eficientegarantindo um aumento na vida útil do motor, e nunca na extensão do período de troca. Devidosua excelente estabilidade térmica e à oxidação, podem trabalhar sob temperaturas maiselevadas que os óleos minerais. Além disso, sua película lubrificante é mais resistente semantendo mesmo nas condições mais severas de carga.

2. Quais as melhores aplicações para cada um desses tipos de lubrificantes nosveículos atuais?

O proprietário deve sempre se basear nas instruções do manual para lubrificação de seuveículo.

3. O que são e quais são as classificações API e SAE para óleos lubrificantes e asdiferenças entre elas?O API (Instituto de Petróleo Americano) estabeleceu um sistema de classificação para osóleos de motor, que é baseado em níveis de desempenho para cada tipo de óleo, sendo

constituído de testes de motores, de bancada e de campo, e limites pré-estabelecidos deavaliação. Este sistema foi desenvolvido de tal forma que permite a adição de novos níveis dequalidade à medida que se fizer necessário suprir novas exigências da indústriaautomobilística: SF < SG < SH < SJ < SL.

A classificação SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos) não considera o desempenhodo produto, mas apenas a sua viscosidade. A viscosidade de um óleo é a medida da suaresistência ao escoamento e varia conforme a temperatura. A baixa temperatura, um óleo émais "espesso", isto é, sua viscosidade é maior. À medida que se aumenta a temperatura, oóleo torna-se cada vez mais "fino", isto é, sua viscosidade diminui. Um óleo que flui lentamente

prejudica a partida do motor, enquanto que um óleo muito "fino" proporciona uma lubrificaçãodeficiente e um alto consumo do mesmo. Atualmente encontramos no mercado, lubrificantescom diferentes classificações de viscosidade: SAE 20W 50, SAE 10W 40, etc. Colocando demaneira simplificada, um óleo 15W 50 se comporta a frio como um óleo SAE 15W e a quentecomo um óleo SAE 50. Na prática, o número que possui o W, refere-se à partida a frio domotor. Quanto menor ele for, mais rápido o óleo fluirá, no momento mais crítico, que é o dapartida, evitando o contato entre as partes metálicas minimizando o desgaste. O número sem oW refere-se à viscosidade do óleo na temperatura de operação do motor. Assim, um óleo 5W40, terá o mesmo comportamento de viscosidade a quente, que um óleo 15W 40 já que ambosserão SAE 40. Sua viscosidade na partida a frio, entretanto, será menor, permitindo que o

lubrificante atinja a parte alta do motor mais rapidamente.No Brasil são mais comuns os óleos SAE 40 e 50. Apesar disso, já existem montadoras que

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Escrito por Alexander KohlerDom, 27 de Julho de 2008 15:20 -

estão recomendando óleos mais finos para seus motores, mesmo para o nosso clima. É ocaso, por exemplo, da Ford que recomenda para alguns de seus modelos um óleo SAE 5W 30.Essa recomendação se deve a tecnologia de motor mais avançada empregada nesses motoresque requerem óleos "Fuel Economy" (Economia de Combustível). Esses óleos (mais finos) se

adaptam perfeitamente a essa nova demanda, de motores mais econômicos e mais eficientes.

4. Como o usuário pode escolher o melhor lubrificante para seu veículo?Em geral as montadoras indicam nos manuais dos veículos as especificações mínimas que oóleo deve atender para garantir que todos os requisitos de lubrificação sejam atendidos. Oslubrificantes para motores têm participação fundamental para que os novos projetos demotores sejam viabilizados. Os novos motores são mais agressivos aos óleos, na medida queseus regimes de operação são em geral, mais severos. Além de terem que assegurar umalubrificação eficiente sob elevados regimes de contaminação, estes precisam suportar ainda,temperaturas de trabalho cada vez maiores e períodos de troca estendidos. As especificações

de lubrificantes mais conhecidas são a API (americana), ACEA (européia) e a JASO(japonesa).Essas especificações visam estabelecer limites de desempenho para os lubrificantes. Para tal,são submetidos a uma bateria de testes de bancada, de laboratório e de campo, onde sãoavaliados vários parâmetros, como desgaste de anéis de segmento, formação de depósitos,resistência ao espessamento, limpeza de carter e etc.De posse dessa informação o usuário deverá optar por um óleo lubrificante que atenda ousupere a classificação de desempenho exigida. É importante verificar também se existe algumarestrição quanto à base do produto. Algumas montadoras não recomendam o uso de óleosminerais, desta forma apenas poderá ser empregado óleos semi-sintéticos ou 100% sintéticos.

Para os casos onde não exista essa restrição, ficará a critério do usuário a escolha da base.

5. Se o usuário utilizar um óleo de classificação superior ao recomendado, isto traráalgum benefício para o motor do veículo?A utilização de um óleo com desempenho superior ao estabelecido pela montadora trarábenefícios refletidos diretamente na vida útil do motor. Quanto maior a qualidade do óleolubrificante, maior a proteção interna do motor. A utilização, por exemplo, de um óleo comclassificação API SJ, onde é recomendado o uso de um produto API SF, garantirá que todos osrequisitos mínimos de lubrificação estabelecidos pela montadora, serão atendidos e superados.

6. Quais problemas ele pode ter se usar um óleo de classificação inferior ao utilizado? Àmedida que o motor entra em funcionamento, o nível de contaminantes no lubrificante aumentaprogressivamente. Como os produtos da combustão são continuamente formados e absorvidospelo óleo, torna-se cada vez mais difícil para ele proteger e lubrificar o motor. A degradação doóleo e sua exposição a temperaturas elevadas provocam um consumo (depleção) dos aditivos,contaminação e oxidação. A oxidação por sua vez ocasiona espessamento (aumento naviscosidade) e associada a presença de contaminantes (sujeiras) provoca também oescurecimento do óleo.O usuário deverá seguir sempre as recomendações da montadora de forma a garantir o bom

funcionamento de seu veículo. O uso de lubrificantes com classificação inferior à especificadano manual do proprietário poderá comprometer a proteção completa do motor, levando à

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Escrito por Alexander KohlerDom, 27 de Julho de 2008 15:20 -

redução em sua vida útil.

7. Qual a composição básica dos lubrificantes atuais - dispersantes, detergentes, etc - epara que serve cada um desses agentes?

Os lubrificantes consistem basicamente da mistura de óleos básicos e aditivos. De acordo coma aplicação e com o nível de performance exigido, a formulação poderá ser diferente. Osaditivos são adicionados nas mais variadas proporções com a finalidade de melhorar ouconferir propriedades desejadas ao lubrificante final. Eles são classificados em 3 categorias:Os que modificam a performance do óleo: aumentadores do índice de viscosidade eabaixadores do ponto de fluidez.Os que protegem o lubrificante: antioxidantes e antiespumantes.Os que protegem as superfícies lubrificadas: anticorrosivos, antiferrugem,dispersantes/detergentes e antidesgaste.É bom lembrar que o lubrificante possui uma série de funções. Em se tratando de lubrificantes

para motores, a mais importante é a formação de um filme suficientemente espesso, paraprevenir o contato entre as superfícies metálicas reduzindo conseqüentemente o atritoaumentando a eficiência dos motores. Por conta disso, fabricantes de lubrificantes investemintensamente em tecnologia de aditivos pois de nada adiantaria projetar-se um motor degrande eficiência, se o lubrificante utilizado não consegue manter uma adequada película entreas partes móveis em condições severas de operação (temperaturas elevadas e altas cargas).Outra função que merece destaque é a capacidade que o óleo tem de promover a refrigeraçãodo equipamento. A terceira tão importante quanto as anteriores, é a refrigerante. Permitir que olubrificante acelere o seu processo de degradação ao limite máximo poderá levá-lo aapresentar a aparência de uma graxa escura. Nesse momento não haverá a quantidade de

óleo necessária para a lubrificação do motor levando-o ao seu travamento.

8. O uso de aditivos é recomendado? Quando?Não recomendamos o uso de nenhum tipo de aditivo extra nos lubrificantes acabados. Estaprática pode comprometer o funcionamento do motor, tendo em vista que o pacote de aditivosadicionado aos óleos básicos é formulado e balanceado em uma proporção definida, e aadição de um aditivo extra desequilibraria a formulação bem como o desempenho final doproduto. Além disso, não temos como garantir que o nosso produto seja compatível com oaditivo usado. Ressaltamos também que não é recomendada a mistura de óleos de diferentesformulações, ou seja, de fabricantes diferentes. Isso porque não podemos garantir quais tipos

de interações poderiam vir a ocorrer entre os diversos aditivos existentes nos lubrificantes. OAPI determina que todos os óleos de mesma classificação têm que ser compatíveis entre si.Sendo assim, um óleo API SJ de um fabricante poderá ser misturado a um óleo de outrofabricante, também API SJ. Desta forma, podemos garantir que não haverá nenhuma reaçãode incompatibilidade entre eles. Mesmo assim, não recomendamos essa prática, poisentendemos que a mistura levará a um desbalanceamento no pacote de aditivo original decada produto, não proporcionando o benefício máximo que cada produto individualmenteofereceria.

9. Existe algum problema em se usar um óleo sintético quando o recomendado é o

mineral, ou vice-versa?Não existe qualquer restrição quanto ao uso de óleos sintéticos em lugar de óleos minerais.

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Escrito por Alexander KohlerDom, 27 de Julho de 2008 15:20 -

Fazemos, entretanto, uma ressalva quanto ao uso de óleos sintéticos em motores antigos,principalmente quando não conhecemos o histórico de lubrificação desses motores. Motoresque possuem um histórico de lubrificação ruim (uso de lubrificante de baixa qualidade eperíodos de troca estendidos), mesmo em casos de quilometragem não muito elevada, devem

seguir certos cuidados antes de efetuar a troca do óleo. Caso o motor apresente uma grandequantidade de borra a alteração na base do óleo deve ser seguida de uma série de cuidados.A princípio faz-se necessária a realização de um flushing com o próprio óleo escolhido,fazendo a primeira troca, tanto do óleo como do filtro, num período bem curto (cerca de uns1000 km). Nesse período, deve-se acompanhar o comportamento de consumo, sua cor pelavareta, além da pressão de óleo pela luz testemunha no painel. Este monitoramento éessencial para garantia do funcionamento adequado do motor, pois caso ele esteja com muitaborra, existe uma grande chance desta se desprender pela ação de limpeza do lubrificantesintético ou semi-sintético podendo entupir a tela do tubo pescador ou alguma galeria,prejudicando a lubrificação. Nestas situações onde a quantidade de borra é elevada, é

necessário a realização de uma limpeza mecânica do motor, com a retirada do Carter e outraspeças.A segunda troca, do óleo e do filtro, deve ser realizada com 5000 km e daí em diantegradativamente, até que seja alcançado o intervalo de troca estabelecido pela montadora, nomanual do proprietário. Quanto maior for a quilometragem rodada do veículo, maior deverá sera atenção no caso de troca de bases.O contrário, que corresponderia a migração de um óleo sintético ou semi-sintético para omineral, poderá ser realizada sem problemas, deste que este último atenda às especificaçõesmínimas estabelecidas pela montadora. Entendemos que os motores lubrificados com produtosde base sintética tendem a apresentar maior limpeza. É bom ressaltar que, neste caso, a

escolha de um óleo de qualidade inferior, impactará na vida útil do motor.

10. Quais as diferenças básicas entre os lubrificantes para motores a gasolina, álcool ediesel?As diferenças básicas entre eles encontram-se em suas composições químicas onde cada tipode óleo atenderá a especificações de desempenho particulares. Lubrificantes para motores adiesel, por exemplo, requerem uma reserva alcalina (TBN) maior que aqueles para motoresque trabalham com gasolina e álcool. O óleo diesel é um combustível com uma concentraçãode enxofre relativamente alta, e portanto, sua combustão gera óxidos sulfurosos que emcontato com água produzem ácidos. Estes ácidos são extremamente prejudiciais para o motor,

pois além de provocarem corrosão, aceleram a degradação do óleo. Esta reserva alcalina éresponsável pela neutralização dos ácidos evitando que estes prejudiquem o motor.

11. Os motores quatro tempos de motocicletas exigem lubrificantes diferentes dosmotores de automóveis? Porque?Embora existam exceções, a maior parte das motos 4 tempos possui um reservatório únicopara o motor e para a caixa de câmbio, que inclui também o disco de embreagem imerso noóleo. Neste caso faz-se necessário que sejam atendidas demandas extras de esforço nolubrificante, quando comparadas aos óleos para carros de passeio.Lubrificação e proteção do motor: Neste ponto não existe diferença real em relação à

lubrificação dos carros de passeio, lembrando que esses motores por questões de projeto eoperação exigem óleos de alto desempenho.

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Escrito por Alexander KohlerDom, 27 de Julho de 2008 15:20 -

Lubrificação da caixa de câmbio: Geralmente são lubrificadas por óleos multiviscosos (comelevado IV – índice de viscosidade). No entanto, sob condições árduas, como elevadastemperaturas e longos períodos de troca, o polímero aumentador do IV, pode sofrercisalhamento ocasionado pelo esforço mecânico entre os dentes da engrenagem. Este

cisalhamento provoca uma queda acentuada na viscosidade, aumento de desgaste do motor eda caixa de engrenagem e lubrificação ineficiente. Uma solução será a utilização de óleosbásicos sintéticos.Embreagem: Geralmente o disco de embreagem trabalha no interior da caixa de câmbio. Comisso o óleo terá que evitar que a embreagem derrape. Em geral os óleos para motorespossuem modificadores de fricção, que reduzem a fricção e com isso aumentam a economiade combustível. Tais óleos podem fazer com que os discos de embreagem escorreguem,reduzindo a fricção durante a aceleração do motor. Outra observação constatada pelosmotociclistas refere-se a utilização de óleos muito viscosos na partida a frio. Estes acarretam oendurecimento e emperramento da embreagem.

As motocicletas 4 tempos solicitam do óleo lubrificante características diferentes dassolicitadas por um carro de passeio, apesar do princípio de funcionamento do motor ser omesmo. Portanto sua formulação diferencia-se da utilizada nos óleos para motores de veículosa passeio. As motos, por exemplo, operam em altas rotações e elevadas temperaturas na partesuperior do pistão e Carter, além de possuírem uma relação potência/cilindrada elevada. Olubrificante deverá lubrificar os mancais, cilindros e mecanismo de válvulas; refrigerar o motor,especialmente mancais, mecanismo de válvulas e pistões; promover vedação entre a câmarade combustão e o Carter (entre os anéis de segmento e o cilindro); manter o interior do motorlimpo, mantendo a fuligem e contaminantes (principalmente os gerados pela caixa de câmbio eembreagem) em solução para evitar a deposição deles. Para garantir maior proteção contra

desgaste, o óleo deverá possuir a menor viscosidade possível na temperatura de operação,sem que haja um rompimento do filme de lubrificação. O óleo também deve conter aditivospara garantir a proteção contra formação de depósitos (detergentes), borra (dispersantes) eantioxidantes para retardar a deterioração do óleo.Propriedades que influenciam na escolha do óleo para motos 4 tempos· Elevado índice de viscosidade· Elevada estabilidade ao cisalhamento· Boa performance de funcionamento da embreagem úmida· Ausência de modificadores de fricção· Elevada estabilidade térmica

O equilíbrio da viscosidade se mostrará extremamente importante, de forma a proteger asengrenagens do câmbio (viscosidade não muito baixa) por um lado e viabilizar economia decombustível (viscosidade não muito alta) por outro. Essa característica será proporcionada porum elevado índice de viscosidade. Além disso, o lubrificante deverá proporcionar uma boaperformance de funcionamento da embreagem úmida, de maneira a evitar patinação outorná-la de difícil engate, permitindo suave engrenamento. Os agentes modificadores de fricçãogeram patinação da embreagem. Tem de ser evitados, óleos para motores de carros depasseio.

12. Quais as diferenças entre os óleos para motores dois tempos e os para motores

quatro tempos de motocicletas?Assim como os óleos para motores 4 tempos, os óleos 2 tempos também tem de ser

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Escrito por Alexander KohlerDom, 27 de Julho de 2008 15:20 -

formulados com componentes de alta qualidade, de maneira a alcançar um melhordesempenho. A maior parte destes lubrificantes, possui em sua composição, diluentes quefacilitam a diluição dele na gasolina, bem como a fluidez do óleo nos sistemas de lubrificaçãoautomática. Além destes aditivos, é importante que estes lubrificantes possuam abaixadores do

ponto de fluidez a fim de melhorar o fluxo sob baixas temperaturas, anticorrosivos para prevenira corrosão interna do motor, quando estiver desligado, detergentes e dispersantes.Propriedades que influenciam na escolha do óleo para motores 2 tempos· Baixa formação de depósitos· Proteção contra “riscamento” das peças metálicas· Características antiferrugem· Elevada miscibilidade com o combustível· Aditivos dispersantes sem cinzas para motores náuticos· Aditivos dispersantes com baixo teor de cinzas para motores de motocicletas· Baixa formação de fumaça

· Proteção antidesgaste

13. Trocar o óleo e não trocar o filtro faz diferença?É considerada uma boa prática demanutenção a troca do filtro em conjunto com o lubrificante. A contaminação do óleo novo como óleo usado restante no filtro acelera o processo de oxidação reduzindo a vida útil do mesmo.

14. Os lubrificantes brasileiros têm a mesma qualidade dos estrangeiros? Existemprodutos importados sem similar nacional?Os lubrificantes brasileiros provenientes de Cias reconhecidas e de grande porte possuem

elevado padrão de qualidade, pois além de atenderem às especificações de desempenhomundiais, investem continuamente em tecnologia e pesquisa. É importante ressaltar que asespecificações de desempenho são globais.

15. O que podemos esperar dos lubrificantes num futuro próximo?A Shell procura trabalhar com um portifólio de lubrificantes de automóveis bastantediversificado com diferentes classificações de desempenho a fim de atender às necessidadesde todo mercado brasileiro. Além disso, tentamos continuamente aprová-los nas montadoras.Acreditamos que parte da tendência dos lubrificantes está voltada para as exigênciasambientais que cada dia estão mais severas. A legislação ambiental vem exigindo limites cada

vez mais rigorosos no âmbito de emissão de poluentes. Para atender a essa nova demanda, asmontadoras estão trabalhando intensamente fazendo ajustes nos projetos dos motores. Essasmudanças estão refletindo diretamente na tecnologia dos lubrificantes que acabam absorvendouma carga maior de contaminantes por um período de troca estendido. Ressaltamos que oslubrificantes têm participação fundamental para que os novos projetos sejam viabilizados.Assim, o processo para atender às novas exigências é resultado de uma parceria entrefabricantes de lubrificantes e montadoras.Esse processo é contínuo e a tendência é de que cada vez mais a indústria automobilísticaexija óleos de maior qualidade e mais robustos para atender aos novos projetos.

16. No caso das motocicletas, as trocas de óleo feitas em intervalos menores que osrecomendados pelo fabricante trazem algum benefício ?

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Escrito por Alexander KohlerDom, 27 de Julho de 2008 15:20 -

A substituição de qualquer lubrificante por um período de troca inferior ao especificado evita aoxidação elevada e a completa depleção de aditivos. Sabemos que durante o funcionamentodo motor, os aditivos presentes no óleo são consumidos e com isso a proteção não éexatamente a mesma quando o óleo estava novo. Quando a troca é efetuada antes do

recomendado reduzimos a formação de borra e portanto o motor trabalha mais limpo ficandomais protegido.

17. Como saber o intervalo de troca de cada lubrificante?Erroneamente o intervalo de troca é relacionado apenas ao lubrificante. Os intervalos de trocasão especificados pelas montadoras e são obtidos nos manuais dos veículos. As montadorasrecomendam intervalos de troca que não comprometam a proteção do motor. Essasorientações devem ser rigorosamente atendidas. Não se deve estender o período de troca semque sejam realizadas análises de desgaste, viscosidade, contaminação e oxidação no óleousado. Estas características são afetadas diretamente pelo tipo de serviço que o veículo é

submetido, pelo plano de manutenção, pelo nível de performance do pacote de aditivospresentes no óleo, além é claro da escolha do lubrificante correto.É importante reforçar que a única maneira de estender o período de troca é através darealização de análises físico-químicas e químicas no óleo usado.Quanto aos tipos de regimes de serviço, podemos classificá-los em:

- Serviço leve: é aquele típico de rodovias, onde são percorridas longas distâncias.- Serviço severo: 5está relacionado ao uso tipicamente urbano (congestionamentos,"anda-pára", sinais de trânsito). Também é considerada bastante severa a utilização do veículomenos de 15 Km por dia, não permitindo que o motor atinja sua temperatura de operação.

Neste caso há um aumento considerável na diluição do óleo por combustível, acelerando suadegradação e desgaste do motor.- Serviço misto: mescla os dois tipos de serviço.

18. Qual o papel do fluido de arrefecimento sobre o lubrificante?O fluido de arrefecimento possui papel fundamental no desempenho do lubrificante. O uso deproporções inadequadas de aditivo para radiador (ou mesmo a sua falta), pode levar àformação de ferrugem. A ferrugem reduz a eficiência de refrigeração do motor, podendocontribuir para o superaquecimento do lubrificante e conseqüentemente do motor. Osuperaquecimento acelera o processo de degradação do óleo.

19. Existe algum problema misturar produtos diferentes?O API determina que óleos lubrificantes de mesma classificação API têm que ser compatíveisentre si. Ou seja, produtos API SF devem ser obrigatoriamente compatíveis com quaisqueroutros SF. Apesar disso, não recomendamos essa prática, pois entendemos que a misturaentre lubrificantes provenientes de diferentes fabricantes leva a um desbalanceamento naformulação original. Assim, não será possível obter o benefício máximo que cada produtoindividualmente ofereceria.

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anexo 2 Desempenho de lubrificantes

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Verdades e Mentiras sobre Troca de Óleo

Escrito por Alexander KohlerDom, 27 de Julho de 2008 15:20 -

A legislação ambiental vem impondo limites cada vez mais restritivos em todo o mundo, noque diz respeito à emissão de poluentes. Esse fator tem sido um dos mais importantes, para odesenvolvimento da tecnologia de motores. Para atender a essa nova demanda foramnecessários ajustes nos projetos dos motores, o que acabou gerando reflexos sobre as

especificações exigidas para os lubrificantes. As grandes montadoras têm investido emmudanças fundamentais na tecnologia de motores, porém apenas isso não é suficiente. Oslubrificantes têm participação fundamental para que os novos projetos sejam viabilizados. Comisso podemos dizer que o processo constitui-se de uma parceria entre fabricantes de motores ede lubrificantes. Os primeiros demandam especificações cada vez mais rígidas enquanto nósnos esforçamos no sentido de atender a essas demandas.A API é uma classificação de desempenho bastante usada por várias montadoras, porém nãoé a única. Muitas vezes o fabricante prefere desenvolver sua própria especificação, baseadaem testes que a seu ver, estão mais de acordo com a tecnologia usada em seus motores. Esseé por exemplo o caso da VW, Mercedes, Volvo, etc. As especificações visam estabelecer

limites de desempenho para os lubrificantes e são compostas de vários testes de medição devárias características, como por exemplo: desgaste de anéis de segmento, formação dedepósitos, resistência ao espessamento, etc. Muitos testes são baseados em motores padrão.Um teste de estabilidade a oxidação, por exemplo, será rodado em um motor escolhido por sero mais agressivo em relação a essa característica. Nesta linha, serão escolhidos motores paracada tipo de característica desejada. Desta forma, cabe ao fabricante de óleo desenvolverprodutos que atendam as mais diversas classificações e especificações internacionais. A partirdaí a montadora testará esses produtos, presentes no mercado, conforme já explicado acima.Apenas eles detêm conhecimentos relacionados ao projeto de seus motores.Em relação às montadoras indicadas, a Ford e a GM usam a classificação API, porém a Volks

usa sua própria especificação. Nesse último caso seria complicado comparar, já que a API éuma classificação americana, estando de acordo com as demandas desse mercado, enquantoque as especificações VW, estão mais de acordo com as demandas do mercado europeu. Ospróprios designs de motores europeus e americanos, apresentam suas peculiaridades. Para asdemais, Ford e GM, os modelos atuais (após 2000), já usam óleos API SJ. A API estabeleceuum sistema de classificação para os óleos de motor, que é baseado em níveis de desempenhopara cada tipo de óleo, sendo complementado com testes de motores, de bancada e decampo, e limites pré-estabelecidos de avaliação. As classificações são diferenciadas para osmotores do ciclo Diesel (precedidas pela letra C) e do ciclo Otto (precedidas pela letra S). Estesistema foi desenvolvido de tal forma que permite a adição de novos níveis de qualidade à

medida que se fizer necessário suprir novas exigência da indústria automobilística: SF < SG <SH < SJ < SL. Em geral as montadoras indicam nos manuais dos veículos as especificaçõesmínimas que o óleo deve atender para garantir que todos os requisitos de lubrificação sejamatendidos. A utilização de um óleo com desempenho superior (API SL), só terá a acrescentar,refletindo diretamente na vida útil do motor. Ao contrário, o uso de um óleo de classificaçãoinferior, poderá comprometer a proteção completa do motor.

*************************************************************anexo 3 Borra no motor

Temos percebido nos últimos 6 anos um crescimento incrível do numero de motores ciclo Ottocom problemas de formação de borra e este fenômeno tem ocorrido tanto em veículos de baixa

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Verdades e Mentiras sobre Troca de Óleo

Escrito por Alexander KohlerDom, 27 de Julho de 2008 15:20 -

cilindrada, os chamados populares 1.0, como em motores de veículos nacionais ou importadosnovos de alta cilindrada e desempenho. Os motivos desta ocorrência, apesar de intensapesquisa por parte de todas as montadoras e fabricantes de lubrificantes não está totalmentesolucionado, mas podemos ressaltar alguns pontos que confirmadamente contribuem para este

problema e são eles:

1- Utilização de lubrificantes de baixo desempenho;

2- Mistura de lubrificantes de diferentes desempenhos, especificações e formulações;

3- Extensão do período de troca acima do especificado para a operação;

4 - Extensão do tempo de troca;

5- Utilização de gasolina adulterada. Algumas montadoras inclusive já realizaram testes comgasolina sem álcool e perceberam que o alto teor deste na nossa gasolina (acima de 20%)contribui para tal fenômeno. Nesse caso não temos nenhuma ação já que o teor de álcool nagasolina é estabelecido por portarias governamentais e deve ser totalmente seguido;

6- Troca do óleo lubrificante sem a troca do respectivo filtro de óleo.

Diante destas conclusões as montadoras estão tomando ações para minimizar este problema.São elas:

1- Utilizar no primeiro enchimento dos seus motores óleos de maior desempenho, hoje agrande maioria das montadoras brasileiras se utilizam de óleos de base sintética para tal;

2- Recomendar a utilização de óleos de base sintética e até, dependendo do modelo, de óleostotalmente sintéticos;

3- Criar planos de troca de óleo com período reduzido para aplicações severas e comunicarclaramente quais operações são assim consideradas;

4- Reduzir os períodos de troca;

5- Criar indicação de troca de óleo por prazo de tempo;

6- Recomendar a cada troca de óleo a troca do filtro de óleo.

Todas estas ações estão sendo tomadas pelas montadoras brasileiras para se reduzir osproblemas e reclamações de garantia de campo descritos. A mudança do óleo de primeiroenchimento para um óleo de base sintética leva a um grande aumento nos custos, mas temsido a opção de praticamente todas as grandes montadoras que a partir daí exigem em manual

que este tipo de óleo lubrificante continue sendo utilizado sob pena de perd

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