53725084 Apostila de Admimistracao

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PROJETO EMPRESA – EMPREENDEDOR E ADMINISTRADOR ...................................................... 3 ATIVIDADE I............................................................................................................................................ 3 1 – O Contrato Social .............................................................................................................................. 4 ATIVIDADE - II ........................................................................................................................................ 7 2 – Funcionamento da Empresa ............................................................................................................. 8 2.1 – Documentação ........................................................................................................................... 8 Principais Atos Cambiários ................................................................................................................. 9 Principais Títulos de Crédito ........................................................................................................... 9 ATIVIDADE - III ..................................................................................................................................... 11 3 – Tributos............................................................................................................................................ 12 3.1 – Tipos de Tributos ..................................................................................................................... 13 3.2 – Elementos da Obrigação Tributária ......................................................................................... 13 3.3 – Competência Tributária............................................................................................................ 14 3.4 – Impostos que Incidem Quando da Emissão da Nota Fiscal .................................................... 14 ATIVIDADE - IV ..................................................................................................................................... 15 4 – Contabilidade ................................................................................................................................. 16 4.1 – Principais Ramos da Contabilidade ......................................................................................... 16 4.2 – Campo de Atuação da Contabilidade ...................................................................................... 16 4.3 – Finalidade da Informação Contábil .......................................................................................... 16 ATIVIDADE - V ...................................................................................................................................... 17 5 – O Patrimônio.................................................................................................................................... 18 5.1 – Controlando o Patrimônio ........................................................................................................ 18 5.2 – Aspectos Qualitativos e Quantitativos do Patrimônio .............................................................. 18 5.3 – A Representação Gráfica do Patrimônio (Balanço Patrimonial).............................................. 19 5.4 – Patrimônio Líquido ................................................................................................................... 19 5.5 – Situações Líquidas Patrimoniais Possíveis ............................................................................. 20 5.6 – Formação do Patrimônio Líquido ............................................................................................. 21 5.7 – Origens e Aplicações de Recursos .......................................................................................... 22 ATIVIDADE - VI ..................................................................................................................................... 22 6. Empresa ............................................................................................................................................ 23 Os fatores de Produção são: Trabalho e Capital .................................................................................. 23 1.2 Conceito de Empresa e Entidade ............................................................................................... 23 7. Administração .................................................................................................................................... 26 7.1 A Técnica Administrativa nas Empresas .................................................................................... 26 7.2 CONCEITOS DE ADMINISTRAÇÃO.......................................................................................... 26 7.3 PROCESSOS DE ADMINISTRAÇÃO ........................................................................................ 26

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PROJETO EMPRESA – EMPREENDEDOR E ADMINISTRADOR ...................................................... 3 

ATIVIDADE I ............................................................................................................................................ 3 

1 – O Contrato Social .............................................................................................................................. 4 

ATIVIDADE - II ........................................................................................................................................ 7 

2 – Funcionamento da Empresa ............................................................................................................. 8 

2.1 – Documentação ........................................................................................................................... 8 

Principais Atos Cambiários ................................................................................................................. 9 Principais Títulos de Crédito ........................................................................................................... 9 

ATIVIDADE - III ..................................................................................................................................... 11 

3 – Tributos ............................................................................................................................................ 12 

3.1 – Tipos de Tributos ..................................................................................................................... 13 

3.2 – Elementos da Obrigação Tributária ......................................................................................... 13 

3.3 – Competência Tributária ............................................................................................................ 14 

3.4 – Impostos que Incidem Quando da Emissão da Nota Fiscal .................................................... 14 

ATIVIDADE - IV ..................................................................................................................................... 15 

4 – Contabilidade ................................................................................................................................. 16 

4.1 – Principais Ramos da Contabilidade ......................................................................................... 16 

4.2 – Campo de Atuação da Contabilidade ...................................................................................... 16 

4.3 – Finalidade da Informação Contábil .......................................................................................... 16 

ATIVIDADE - V ...................................................................................................................................... 17 

5 – O Patrimônio.................................................................................................................................... 18 

5.1 – Controlando o Patrimônio ........................................................................................................ 18 

5.2 – Aspectos Qualitativos e Quantitativos do Patrimônio .............................................................. 18 

5.3 – A Representação Gráfica do Patrimônio (Balanço Patrimonial) .............................................. 19 

5.4 – Patrimônio Líquido ................................................................................................................... 19 

5.5 – Situações Líquidas Patrimoniais Possíveis ............................................................................. 20 

5.6 – Formação do Patrimônio Líquido ............................................................................................. 21 

5.7 – Origens e Aplicações de Recursos .......................................................................................... 22 

ATIVIDADE - VI ..................................................................................................................................... 22 

6. Empresa ............................................................................................................................................ 23 

Os fatores de Produção são: Trabalho e Capital .................................................................................. 23 

1.2 Conceito de Empresa e Entidade ............................................................................................... 23 

7. Administração .................................................................................................................................... 26 

7.1 A Técnica Administrativa nas Empresas .................................................................................... 26 

7.2 CONCEITOS DE ADMINISTRAÇÃO.......................................................................................... 26 

7.3 PROCESSOS DE ADMINISTRAÇÃO ........................................................................................ 26 

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ATIVIDADE – VIII .................................................................................................................................. 27 

8. Planejamento (Parte I) ...................................................................................................................... 28 

8.1 Conceito de Planejamento .......................................................................................................... 28 

8.2 Tipos de Planejamento Administrativo ....................................................................................... 28 

8.3 Metas do Planejamento .............................................................................................................. 29 

ATIVIDADE - IX ................................................................................................................................. 29 

9. Planejamento (Parte II) ..................................................................................................................... 30 

9.1 Os Projetos ................................................................................................................................. 30 

9.2 Tipos de Projetos ........................................................................................................................ 30 

9.3 Fases dos Projetos ..................................................................................................................... 31 

9.4 Elaboração e Avaliação de Projetos ........................................................................................... 31 

ATIVIDADE-X ........................................................................................................................................ 32 

10. Organização (Parte I) ...................................................................................................................... 33 

10.1 Estrutura Organizacional .......................................................................................................... 33 

10.2 Tipos de Estrutura ..................................................................................................................... 33 10.2.1 Estrutura de Organização Formal ..................................................................................... 33 10.2.2 Estrutura de Organização Informal .................................................................................... 35 

10.3 AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE ................................................................................. 35 

10.4 DIVISÃO DO TRABALHO ......................................................................................................... 35 

ATIVIDADE - XI ..................................................................................................................................... 36 

11. ORGANIZAÇÃO (PARTE II) ........................................................................................................... 37 

11.1 GRÁFICOS DE ORGANIZAÇÃO .............................................................................................. 37 11.1.2 ORGANOGRAMAS ........................................................................................................... 37 11.1.3 FLUXOGRAMAS ............................................................................................................... 37 

ATIVIDADE – XII ................................................................................................................................... 37 

12. DIREÇÃO ........................................................................................................................................ 38 

12.1 PRINCIPAIS MEIOS DE DIREÇÃO EMPRESARIAL ............................................................... 38 

12.2 EMISSÃO DE ORDENS ........................................................................................................... 38 

12.3 MOTIVAÇÃO E COMUNICAÇÃO............................................................................................. 38 

12.4 COORDENÇÃO E LIDERANÇA ............................................................................................... 39 

ATIVIDADE - XIII ................................................................................................................................... 40 

13 CONTROLE...................................................................................................................................... 41 

13.1 IMPORTÂNCIA E CONCEITO DE CONTROLE ...................................................................... 41 

13.2 CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÕES DO CONTROLE ADMINISTRATIVO ................. 41 

13.3 TIPOS DE PADRÕES ............................................................................................................... 41 

ATIVIDADE - XIV .................................................................................................................................. 42 

14. Administração da produção ............................................................................................................. 43 

15. Administração de Recursos Humanos ............................................................................................ 46 

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PROJETO EMPRESA – EMPREENDEDOR E ADMINISTRADOR  

ATIVIDADE I   

Inicie o Projeto desenvolvendo um CONTRATO SOCIAL de uma empresa tipo SOCIEDADE LIMITADA (dois ou mais sócios).

Obs: O Ramo do Negócio deve abranger: Comercio de Mercadorias e Prestação de Serviços. (qual tipo de mercadoria ou serviço?) Exemplos:

1. Comércio de Computadores e Equipamentos de Informática em Geral, Acessórios e Assistência Técnica em Geral para Informática.

2. Comércio de Peças e Acessórios para veículos em Geral e Assistência Técnica em Geral para Autos.

Escolha a Razão Social. – Ex: MCB Comércio de Computadores Ltda.

Escolha o Nome Fantasia. – Ex: MCB COMPUTADORES

Desenvolva um Logotipo ou Logomarca para a empresa.

Desenvolva o Contrato Social. (MODELO NAS PÁGINAS SEGUINTES)

Depois desses procedimentos estudaremos como Administrar a Empresa.

Na próxima um modelo de contrato social, sendo assim podemos iniciar a elaboração do CONTRATO SOCIAL. * O modelo do Contrato Social foi elaborado conforme Lei 10.406/02 novo Código Civil. * Art.1.052 - CAPÍTULO IV ‐ Da Sociedade Limitada * A formatação da página do Contrato deverá ter a seguinte formatação: Margem Superior 6 cm, Esquerda 3 cm, Direita 2 cm e Margem Inferior 2 cm.

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1 – O Contrato Social

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONSTITUIÇÃO DE UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA  MCP CORPORATION LTDA

MARCOS CESAR ALBUQUERQUE, brasileiro, casado, natural de Araçatuba/SP, empresário, portador da Cédula de Identidade RG. nº 12.473.238-SSP-SP, e do C.P.F. nº 123.123.123-12, residente e domiciliado a Rua Cussy de Almeida, nº 1000, Bairro Centro, CEP 16.018-100, na cidade de Araçatuba, Estado de São Paulo, e PAULO DE FIGUEIREDO, brasileiro, natural de Araçatuba/SP, casado, empresário, portador da Cédula de Identidade RG. nº 14.740.238-SSP-SP, e do C.P.F. nº 123.123.123-12, residente e domiciliada a Rua Marechal Deodoro, nº 1200, Bairro Centro, CEP 16.02-100, na cidade de Araçatuba, Estado de São Paulo, ÚNICOS, sócios componentes da sociedade limitada MCP CORPORATION LTDA, com sede na cidade de Araçatuba, Estado de São Paulo a Av. Brasília, nº 1.000, Bairro Nova Iorque, CEP 16.018-000, resolvem assim constituir o referido contrato social de acordo com as cláusulas e condições a seguir:

I – DO TIPO JURÍDICO DA SOCIEDADE 

Conforme Lei 10.406/02, a sociedade é EMPRESÁRIA do tipo SOCIEDADE LIMITADA, fazendo parte como integrantes os senhores devidamente nomeados e qualificados. 

II ‐ DA DENOMINAÇÃO SOCIAL 

A sociedade gira sob o nome empresarial MCP CORPORATION LTDA.

III ‐ DA SEDE SOCIAL  A sociedade tem a sua sede na cidade de Araçatuba, Estado de São

Paulo a Av. Brasília, nº 1.000, Bairro Nova Iorque, CEP 16.018-000, podendo, entretanto, abrir filiais em qualquer parte do território nacional, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios.

IV ‐ DO OBJETO SOCIAL  O objeto social é o de Construção civil, construção de pontes,

estradas e pavimentações aos órgãos governamentais e autarquias, empresas de economia mista, etc, projetos de obras civis, bem como objetivando a expansão nos setores comercial, industrial, de fabricação, venda e revenda de materiais de construção e produtos próprios ou de terceiros, terraplenagem, enleiramento e desmatamento.                              V ‐ DA RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS  A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.                                        VI ‐ DA RETIRADA DO SÓCIO DA SOCIEDADE 

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No caso de um dos sócios desejar retirar-se da sociedade, deverá notificar ao outro, por escrito com antecedência de 60 (sessenta) dias, e seus haveres serão reembolsados dentro das possibilidades financeiras da empresa, após ter sido levantado um balanço na época de sua retirada. PARÁGRAFO ÚNICO - Quando de eventual e futura exclusão de qualquer membro do quadro social, o sócio retirante, após quitar todas as suas obrigações com a pessoa jurídica da qual foi integrante, sendo estas decorrentes de seu período de participação na sociedade, fica livre e desembaraçado de quaisquer responsabilidades posteriores à data de averbação de sua saída.              VII ‐ DAS OBRIGAÇÕES SOCIAIS 

Segundo remissão determinada pelo artigo 1.054 da Lei 10.406/02 ao artigo 997 da mesma legislação, fica expresso que os sócios não respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais.

VIII - DA DELIBERAÇÃO DOS SÓCIOS Os sócios reunir-se-ão sempre que for necessário, mediante

convocação do sócio majoritário, ou pelos sócios minoritários cujas quotas formem pelo menos um quinto do capital social, e as suas resoluções ou decisões constarão no livro de “Atas de Reuniões da Diretoria”. Para deliberação válida será necessária a presença da maioria societária e o “quorum” para decisão será a maioria simples. No caso de empate, o sócio majoritário terá o direito do segundo voto de desempate.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - As reuniões serão dispensadas quando

todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas, conforme permite o parágrafo 3º do artigo 1.072 da lei 10.406/02 (Código Civil).

PARÁGRAFO SEGUNDO - Os sócios que representam a maioria do

capital social poderão promover a alteração do contrato social, independentemente do consentimento expresso ou tácito, por parte dos demais sócios, especialmente no que tange a exclusão de sócio que passe a colocar em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade.

PARÁGRAFO TERCEIRO - A exclusão somente poderá ser

determinada em reuniões especialmente convocadas para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa.

IX - DA ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE E DO USO A administração da sociedade caberá a MARCOS CESAR

ALBUQUERQUE e PAULO DE FIGUEIREDO, que recebe poderes e atribuições de representar a empresa ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe o uso do nome empresarial, podendo assinar pela mesma, ficando vedado, no entanto, em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização do outro sócio.

X - DA RETIRADA DE PRO-LABORE

Os sócios MARCOS CESAR ALBUQUERQUE e PAULO DE

FIGUEIREDO poderá efetuar uma retirada mensal a título de pró-labore e/ou dividendos, de acordo com a legislação vigente e a conveniência da empresa e dos sócios.

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PARÁGRAFO ÚNICO - Os valores de retirada de pró-labore ou dividendos serão determinados mensalmente de acordo com a capacidade financeira da sociedade e os resultados apurados pela mesma.

XI - DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS Dos lucros apurados nos balanços encerrados anualmente em 31 de

dezembro, terão o destino que melhor convier aos sócios. No caso de verificarem prejuízos, serão eles mantidos em conta especial, para serem cobertos em lucros futuros.

§ PRIMEIRO - A sociedade poderá, no curso do exercício, distribuir

lucros por conta do mesmo período, mediante levantamento de balanços intermediários para esse fim, conforme determina o artigo 204 da Lei 6.404/1976.

§ SEGUNDO - Os lucros ou prejuízos serão distribuídos ou

suportados pelos sócios na proporção de sua participação no capital social ou através de acordo firmado entre os sócios.

XII - DO CAPITAL SOCIAL O capital social é de R$ 200.000,00 (Duzentos Mil Reais), dividido em

200.000,00 (Duzentas Mil) quotas, no valor de R$ 1,00 (um real), cada uma, totalmente integralizado pelos sócios, em moeda corrente do País, e distribuído da seguinte forma:

MARCOS CESAR ALBUQUERQUE 100.000 QUOTAS R$ 100.000,00 PAULO DE FIGUEIREDO 100.000 QUOTAS R$ 100.000,00 TOTAL DO CAPITAL SOCIAL 200.000 QUOTAS R$ 200.000,00

XIII - DA DURAÇÃO DA SOCIEDADE A sociedade iniciou suas atividades em 31 de janeiro de 2009, e seu

prazo de duração é por tempo indeterminado. XIV - DA CESSÃO E TRANSFERÊNCIA DE QUOTAS As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas

a terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço direito de preferência para a sua aquisição se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração contratual pertinente.

                                                   XV ‐ DO FALECIMENTO 

Dando-se o falecimento de qualquer dos sócios a sociedade não se dissolverá, cabendo ao sócio remanescente, determinar o levantamento de um Balanço Especial na data do falecimento ocorrido. Os herdeiros do sócio falecido, em 90 (noventa) dias da data do Balanço Especial, manifestarão a sua vontade de serem integrados ou não na mesma sociedade, recebendo os direitos e as obrigações contratuais do sócio falecido, ou então, receberão todos os seus haveres até o balanço Especial, em 12 (doze) parcelas sendo a primeira vencendo em 90 (noventa) dias após o Balanço Especial.

“Os Administradores declaram, sob as penas da lei, de que não estão impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos

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públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade”.

Fica eleito o foro desta comarca de Araçatuba, Estado de São Paulo, para nele serem dirimidas as duvidas porventura surgidas no fiel cumprimento deste instrumento.

E assim, por se acharem justos e contratados, assinam o presente instrumento, lavrado em 03 (três) vias de igual teor e forma, na presença de 02 (duas) testemunhas a tudo presentes. Araçatuba-SP, 31 de janeiro de 2009.

______________________________________________ MARCOS CESAR ALBUQUERQUE

______________________________________________

PAULO DE FIGUEIREDO

TESTEMUNHAS:

______________________________________________ MARCELO RIBEIRO QUEIROZ

RG. 15.085.010 - SSP/SP

_________________________________________ WELLINGTON VIEIRA JUNQUEIRA

RG. 14.724.0307-7 - SSP/SP

     

ATIVIDADE - II 1-) Qual o valor jurídico de um contrato social? 2-) Qual a importância em definir com cautela o objeto social da empresa? 3-) Explique a cláusula do contrato, onde está escrito Administração da Sociedade. 4-) Explique a cláusula do contrato, onde está escrito Retirada dos Sócios da Sociedade. 5-) Elaborar CNPJ – INSCRIÇÃO ESTADUAL – DOCUMENTO DA PREFEITURA (serão fornecidos pelo professor o arquivo .doc).

   

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2 – Funcionamento da Empresa

Antes de a empresa iniciar qualquer atividade é necessário fazer o registro do contrato e registrar a empresa nos órgãos competentes como vimos no início. O primeiro passo agora, para o bom funcionamento da empresa é verificar se todas as exigências legais tenham sido cumpridas junto aos órgãos competentes quando de sua abertura.

É muito importante que se observe a empresa como um todo. Ela não é somente uma porção de dinheiro, papéis, mercadorias. É formada por pessoas que serão as responsáveis pelo bom andamento da empresa.

O empresário deve então procurar formar uma boa equipe, que unida e bem entrosada, trabalhará com seriedade e vontade, trazendo benefícios para todos.

Para que a empresa funcione bem trazendo ao empresário o retorno desejado, é preciso que haja uma boa organização.

Inicialmente é preciso que haja organização das tarefas a serem cumpridas na empresa para que o tempo disponível seja utilizado por cada funcionário de maneira a evitar desgaste ou prejuízo.

Adote o hábito de utilizar-se de uma agenda para organizar seus compromissos e tarefas diárias.

É muito importante que o empresário tenha uma atitude positiva em relação aos seus empregados, enxergando em cada um de seus colaboradores, não simples executores de ordens e tarefas, mas seres humanos com sentimentos, anseios e ambições, diferentes entre si. Respeitar estas diferenças no seu desenvolvimento profissional.

Pense nisto! A qualidade de sua empresa depende do produto com o qual você trabalha, da organização e administração dos documentos, do bom atendimento e principalmente, da maneira como são tratadas e consideradas as relações humanas entre dos membros de sua equipe.

Da boa relação existente ente os membro da empresa, depende também o sucesso e crescimento da mesma.

Para que a empresa cresça é necessário que saiba a cada dia, de onde vem, como está e para onde ela está indo, em termos financeiros.

2.1 – Documentação Quando a empresa começar a funcionar, você vai entrar em contato com vários documentos,

muitos dos quais talvez você nunca tenha visto. Vamos então conhecer quais são os documentos que provavelmente teremos em mãos no

funcionamento da empresa, na aplicação da Contabilidade. Nos TÍTULOS DE CRÉDITO que contém promessa de pagamento implica que o mesmo seja

efetuado pelo próprio emitente e não por terceiros. É o caso da NOTA PROMISSÓRIA. Nela Observamos que está escrito “Pagarei” e não “Pague” como nos cheques. Na promessa de pagamento, por exemplo a Nota Promissória, observa dois personagens cambiários. Emitente: é a pessoa que emite a promessa de pagamento em seu próprio nome. O emitente é sempre o devedor da obrigação. Beneficiário: é a pessoa que vai receber o título. Chama-se credor do título.

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Os títulos de crédito podem ainda ser ao portador ou nominativo. Título ao Portador: Não consta neste título o nome da pessoa beneficiada. Por este motivo, seu portador é seu proprietário. Por exemplo: cheque ao portador. Título ao Nominativo: É um título emitido em nome de determinada pessoa. Por Exemplo o cheque nominal

Principais Atos Cambiários Saque – É o ato cambiário cuja finalidade é criar um título de crédito. Saque é sinônimo de emissão. Aceite – É o ato de reconhecimento da validade de um título a pagar. Endosso – É o ato cambiário que transfere o direito documentado no título de crédito de um credor para outro. Pode ser:

a) Em Branco – é aquele em que o endossante (pessoa que dá o endosso) não identifica a pessoa do endossário (pessoa que recebe o endosso). A assinatura do endossante transforma o título nominal em título ao portador. O endosso deve ser conferido na parte de trás do título.

b) Em Preto – é aquele em que o endossante especifica expressamente o nome do endossário. Esse tipo de endosso pode ser conferido na frente ou atrás do título.

Aval – é o ato pelo qual uma terceira pessoa, o avalista, garante o pagamento do título de crédito. A pessoa que presta o aval é o avalista. Quem se beneficia do aval é o avalizado. Se o avalizado não pagar o título, o avalista terá que faze-lo, pois com o aval assumiu a responsabilidade solidária pelo pagamento da obrigação.

Principais Títulos de Crédito Existem muitos títulos de crédito, mas os mais importantes e que serão normalmente mais utilizados na empresa são: Cheque: É uma ordem de pagamento a vista. Seu beneficiário pode ser o emitente ou terceiros. Encontramos no cheque três personagens cambiários: Sacador: é o emitente, quem passa ou saca o cheque Sacado: é o banco que recebe o cheque, devendo pagá-lo de acordo com a disponibilidade do sacador. Tomador: é a pessoa a favor de quem foi emitido. Pode ser o próprio sacador ou um terceiro.

Comp Banco Agência C1 Conta C2 Chequen° C3 R$ 018 275 0767 1 2 53636 3 CB 1505 1 Pague por este cheque a quantia de __________________________________________ _________________________________________________________e centavos acima. a ________________________________________________________ ou a sua ordem. ________________, ______ de ___________ de 200X. *********** *************** 27507677 013010445954 2000670894091

Quanto ao modo de circulação existem dois tipos de cheques:

Ao Portador – é aquele em que não á indicação do nome do beneficiário (pessoa que irá descontar o cheque no banco), devendo manter o campo destinado ao nome do beneficiário em branco. Nominal – é aquele que indica expressamente o nome do beneficiário.

PARA FINS DIDÁTICOS 

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Cheque Pré-Datado – segundo a Lei Uniforme sobre Cheques a data futura não é considerada e o cheque sempre é pagável quando apresentado ao banco. Cheque Cruzado – é o cheque no qual são feitas duas linhas paralelas, pelo emitente ou pelo portador do cheque, e, sai face (frente do cheque). O cruzamento indica que o cheque somente poderá ser depositado em sua conta corrente, não podendo ser descontado junto ao caixa do banco. Cheque Administrativo – é o cheque em que o banco coloca o seu “visto”, indicando que existe dinheiro disponível na conta do emitente (quem emitiu o cheque). Nota Fiscal: é um documento obrigatório emitido toda vez em que haja operação comercial envolvendo comercialização de mercadorias ou serviços. A nota fiscal é dividida em duas partes: 1 – Cabeçalho: nele constará a identificação da empresa que adquiriu a mercadoria ou serviço, endereço completo, CNPJ e Inscrição Estadual. 2 – Corpo: nele serão relacionados os dados referentes à empresa para quem está sendo emitida a Nota Fiscal e especificações da venda realizada. Duplicata: é um título de crédito emitido baseado em obrigação proveniente de compra e venda comercial ou de prestação de serviços, no qual é emitida uma Nota Fiscal Fatura. A partir deste documento a empresa emitirá uma duplicata que será assinada pelo comprador sendo um documento de comprovação da dívida. HOJE já temos a implantação da Nota Fiscal Eletrônica por algumas grandes empresas. Com o desenvolvimento da tecnologia, já estamos trabalhando com Notas Fiscais Eletrônicas, BITS eletrônicos, o que gera uma grande economia para as grandes empresas e facilita a fiscalização dos

órgãos competentes.

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ATIVIDADE - III 1-) Defina JUCESP? Qual a função deste órgão? 2-) O que é CNPJ? Qual órgão que expede este documento? 3-) Defina I.E. – Qual órgão que expede este documento? 4-) Que documento a Prefeitura Municipal expede quando ocorre a abertura da empresa? 5-) Porquê é necessário alvará do corpo de bombeiros? 6-) O que é uma Nota Promissória? 7-) Explique: Título ao Portador e Título Nominativo. 8-) Quais são os principais atos cambiários? Explique cada um. 9-) Explique os modos de circulação dos cheques. 10-) Explique a divisão da nota fiscal. Cabeçalho e Corpo. 11-) O que é uma duplicata? 12-) O que é um título de Credito ? 13-) Pesquise sobre Nota Fiscal Eletrônica – NF-e.

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2.2 – Empresas – Classificação

Podemos definir empresa como uma unidade de produção, ou seja, uma combinação de trabalho, capital e recursos naturais, destinada à produção de mercadorias ou serviços constituída para desenvolver determinada atividade econômica, visando principalmente o lucro.

Uma empresa não é formada apenas de recursos materiais (dinheiro, máquinas, equipamentos, etc.) mas também de recursos humanos, as pessoas que vão trabalhar para que o objetivo da empresa seja alcançado.

Quando uma empresa é constituída, escolhe-se o ramo de atividade em que ela irá atuar, qual será sua forma de atuação, quantidade de empregados necessária pra o funcionamento, seu tamanho, enfim como será esta empresa, como podemos classificá-la perante o mercado? Classificação das Empresas Quanto ao Setor da Economia

a) Setor Primário – quando uma empresa atua em atividades primárias, ou seja, ligada a exploração de recursos naturais. Por exemplo: agricultura, pecuária, pesca, reflorestamento, etc.

b) Setor Secundário – quando uma empresa transforma os recursos naturais obtidos do setor primário, através da industrialização em matérias primas ou produtos acabados destinados ao consumo. Por exemplo: indústria de alimentos, medicamentos, metalúrgica, etc.

c) Setor Terciário – quando uma empresa nada produz, mas presta serviços colocados a disposição do consumidor dos bens produzidos pelas empresas do setor primário e secundário. Por exemplo: comércio em geral, escolas, hospitais, empresas de telecomunicação, etc.

Classificação das Empresas Quanto ao Setor de Atividade

a) Agrícola – destinada à exploração de produtos hortigranjeiros e da agricultura, tais como a cultura de grãos, algodão, etc.

b) Pecuária – destinada à criação de animais, como carneiros, bois, cavalos, porcos, aves, etc. c) Industrial – dedica-se à atividade de:

- extração: caça, pesca, mineração, vegetação, etc. - transformação: indústrias em geral, metalúrgicas, mecânicas, madeireiras, têxteis, de

bebidas, de alimentos, etc. d) Comercial – a empresa que compra e vende mercadorias; e) Prestadora de Serviços: empresas que prestam serviços aos consumidores, como hotéis,

turismo, hospitais, escolas, etc. f) Financeira – empresas que operam no mercado financeiro, tais como: bancos, companhias

de seguros, financeiras, etc. g) Transportes e Comunicações – empresas aéreas, rodoviárias, ferroviárias ou marítimas e

as empresas de rádio, televisão, jornal, etc. Classificação das Empresas Quanto a Forma

a) Privada ou particular – quando o capital de constituição da empresa vem de particulares. b) Pública – quando o capital de constituição dessas empresas vem do governo. Essas

empresas são conhecidas como empresas Estatais ou Governamentais e geralmente exercem funções de caráter coletivo ou de utilidade pública. Pode ser Federal, Estadual ou Municipal.

c) Mista – quando a participação no capital da empresa estiver dividida entre organismos públicos e privados.

3 – Tributos Definição: Segundo o artigo 3° do Código Tributário Nacional, “Tributo é toda contribuição pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua

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sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada” Em outras palavras, o tributo é um valor a ser pago de forma obrigatória em dinheiro ou em bens, por particulares para o Estado. O Estado somente criará um tributo através de lei, onde deverá essa lei ser apreciada pelo Legislativo, pois o tributo não poderá ser ilegal. E sua cobrança deverá ser feita pelo órgão da Administração que está vinculado ao tributo.

3.1 – Tipos de Tributos Imposto: é um tributo que é cobrado de modo genérico, não obrigando o Estado a uma contraprestação específica em prol do contribuinte, porque se destina de um modo geral ao bem comum. IPI ICMS Tributos PIS COFINS ISS Impostos Taxa: é um tributo que está vinculado a uma contraprestação direta do Estado em benefício do contribuinte. . Taxa de Emissão de Certidão Negativa Taxas Taxa para obtenção de um serviço Contribuição de Melhoria: é um tributo cobrado pelo Estado dos proprietários de imóveis beneficiados por determinada obra. Ela terá como limite total a despesa realizada na construção da obra em questão. Contribuição para reforma ou construção Contribuição de Melhoria de uma praça em frente de sua empresa

3.2 – Elementos da Obrigação Tributária Obrigação Tributária: relação jurídica onde o Estado tem o direito de exigir do contribuinte uma prestação ou um tributo. Legislação Tributária: principal fonte da obrigação tributária, pois sem a lei não existe tributo. A legislação tributária compreende a Constituição, as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que tratem de tributos. Fato Gerador: é o acontecimento discriminado na lei que, ao ser praticado por alguém, dá origem à obrigação de pagar um tributo. Por exemplo: O ICMS tem como fato gerador a emissão da Nota Fiscal de Venda de Mercadorias e/ou Prestação de Serviços, isto é a circulação de mercadorias e/ou prestação de serviços. Sujeito Ativo: é a pessoa jurídica de direito público; a União, Estados, Municípios e Distrito Federal, que têm competência para exigir o cumprimento da obrigação tributária.

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Sujeito Passivo: é a pessoa que tem o dever de pagar o tributo. Normalmente é o contribuinte que ao praticar o fato gerador dá origem ao tributo.

3.3 – Competência Tributária Impostos da União

- imposto de importação - imposto de renda - imposto sobre produtos industrializados – IPI - imposto territorial rural - ITR

Impostos dos Estados

- imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços – ICMS - imposto sobre a propriedade de veículos automotores – IPVA

Impostos dos Municípios - imposto sobre a propriedade territorial urbana – IPTU - imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS

3.4 – Impostos que Incidem Quando da Emissão da Nota Fiscal ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e de Comunicação Este imposto é de Competência Estadual e sua alíquota varia de 7% a 25% de acordo como o Estado e a mercadoria ou serviço tributado. O valor do ICMS já vem incluído no valor das mercadorias / serviços constantes na Nota Fiscal, tanto das compras fitas pela empresa coma das vendas por ela efetuadas. A empresa deve recolher ao governo mensalmente, o valor do ICMS apurado, destacados nas Notas Fiscais. As datas de recolhimento são preestabelecidas pelo próprio Governo Estadual. Esta apuração é feita pela diferença entre o valor do ICMS que cobramos do cliente nas vendas, menos o valor do ICMS que pagamos quando compramos. Assim, nas compras a empresa tem o direito de recuperar o valor do ICMS pago ao fornecedor, e nas vendas tem a obrigação de recolher ao governo o respectivo valor do ICMS destacado na Nota Fiscal. A apuração do imposto é feita segundo o princípio da não cumulatividade do imposto, ou seja, não podemos somar o valor do ICMS de compras com o valor do ICMS de vendas, pois os mesmos não se acumulam. IPI – Imposto sobres Produtos Industrializados Este imposto é de competência da União e a sua alíquota é de acordo como a necessidade dos consumidores, ou seja, se o produto não for de extrema necessidade de consumo, terá uma alíquota mais alta. Todos os produtos considerados como supérfluos terão suas alíquotas maiores, enquanto que produtos considerados necessários ao consumo terão suas alíquotas mias baixas. O valor do IPI já vem destacado na Nota Fiscal, tanto das compras feitas pela empresa como das vendas por ela efetuadas. A empresa deve recolher ao governo decendialmente, ou seja, a cada 10 (dez) dias, o valor do IPI apurado destacado nas Notas Fiscais. As datas de recolhimento são preestabelecidas pelo próprio Governo Federal. Esta apuração é feita pela diferença entre o valor do IPI que cobramos do cliente nas vendas, menos o valor do IPI que apagamos quando compramos.

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Assim, nas compras a empresa tem o direito de recup0erar o valor do IPI pago ao fornecedor, e nas vendas tem a obrigação de recolher aos governo o respectivo valor do IPI destacado na Nota Fiscal. A apuração do imposto é feita segundo o princípio da não cumulatividade do imposto, ou seja, não podemos somar o valor do IPI de compras com o valor do IPI de vendas, pois os mesmos não se acumulam. DARF-SIMPLES – Imposto recolhido pelas empresas optantes pelo regime SIMPLES, sendo Micro Empresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte EPP.

Este imposto incide sobre o valor total de faturamento das empresas, vendas de mercadorias e serviços, conforme Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996 e subseqüentes alterações e instrução normativa n o 355, de 29 de agosto de 2003 que dispõe sobre o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples).

A partir do segundo semestre do ano de 2007 foi introduzida a lei do Simples Nacional (Alunos pesquisar sobre a lei).

ATIVIDADE - IV 01 – Qual a alíquota do ICMS, PIS e COFINS? (Estado de São Paulo). 02 – ICMS destacado na Nota Fiscal deve ser somado no total da nota? Sim ou Não? Porque? 03 – Quais os códigos de recolhimento do PIS, COFINS e DARF-SIMPLES? 04 – O Que significa PIS? 05 – O que significa COFINS? 06 – O que significa DARF-SIMPLES?. 07 – O GARE serve para pagar que tipo de tributo ou imposto? 08 – Como podemos classificar as empresas quanto ao setor da economia? 09 – Como podemos classificar as empresas quanto ao setor da atividade? 10 – Quais são as alíquotas de contribuição da ME na Receita Federal? 11 – Quantas faixas de contribuição tem a EPP na Receita Federal? 12 – Quais são as competência tributárias do Estado, da União, do Município? 13 – Explique o que é obrigação tributária?

14 – Explique o que é fato gerador? 15 – O que é sujeito ativo e sujeito passivo dentro da obrigação tributária? 16 – Como são classificadas as empresas quanto à forma? Explique.

17 – Segundo o código tributário nacional, defina o que é tributo?

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4 – Contabilidade Agora vamos ver rapidamente um pouco de contabilidade para facilitar a Administração, pois o Tema Contabilidade será ministrado em curso específico. CONTABILIDADE – é a ciência que nos permite através de técnicas próprias manter um controle permanente do patrimônio da empresa, dispondo de recursos que permitem registrar dados (fatos), levantar posições e apresentar demonstrações de resultados da empresas (lucro ou prejuízo). Este controle é importante, pois se não for feito pode acarretar prejuízo financeiros, problemas com atuações (multas) fiscais, má repercussão para o seu negócio, além de dificuldades na detecção e solução de problemas. O desenvolvimento econômico de um país, requer o trabalho de profissionais com conhecimentos específicos em determinada área, como é o caso do profissional de contabilidade que cuida do controle patrimonial das empresas. É esse profissional que demonstra através de relatórios específicos como está o patrimônio da empresa. Assim, milhares de auxiliares de contabilidade, analistas contábeis, contadores, trabalham na ária contábil de diversas empresas privadas e públicas.

4.1 – Principais Ramos da Contabilidade Contabilidade Comercial – utilizada por todas as empresas que operam no comércio. Contabilidade Industrial – utilizada pelas empresas industriais, que no geral não difere muito da contabilidade comercial. Contabilidade Agrícola – utilizada somente pelas empresas agrícolas, que no geral, também não é muito diferente da contabilidade industrial, apenas possui algumas particularidades devido ao seu ramo de negócio. Contabilidade Bancária – utilizada pelas empresas do chamado mercado financeiro. Contabilidade Pública – utilizada pelas empresas públicas. Possui características peculiares das entidades públicas.

4.2 – Campo de Atuação da Contabilidade

A contabilidade, na qualidade de metodologia especialmente concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer empresa, tem campo de atuação muito amplo.

Na verdade, o desenvolvimento inicial do método contábil esteve intimamente ligado ao surgimento do capitalismo, como forma quantitativa de mensurar os acréscimos ou decréscimos dos investimentos iniciais alocados a alguma exploração comercial o industrial.

4.3 – Finalidade da Informação Contábil A contabilidade tem duas finalidades básicas:

1 – Finalidade de Controle 2 – Finalidade de Planejamento

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1 – Controle – pode ser conceituado como um processo pelo qual a administração se certifica, na medida do possível, de que a organização está agindo de conformidade com os planos e políticas traçadas pela administração. Esse processo de controle pode ser feito das seguintes formas: 1.1 – Como meio de comunicação – os relatórios contábeis podem ser de grande a auxílio ao

informar a organização a respeito dos planos e políticas da administração e, em geral, das formas de comportamento ou ação que a administração deseja atribuir à organização.

1.2 – Como meio de verificação – periodicamente a administração necessita avaliar a qualidade dos serviços executados pelos seus funcionários. A apreciação desse desempenho pode resultar em acréscimos de salários, promoções, readmissões, ações corretivas as mais variadas, ou, em casos extremos, demissões. A informação contábil pode auxiliar esse processo de avaliação, embora o desempenho humano não possa ser julgado apenas através da informação contida nos registros contábeis.

2 – Planejamento – por sua vez é o processo de decidir que curso de ação deverá ser tomado para o futuro. Normalmente, o processo de planejamento consiste em considerar vários cursos alternativos de ação e decidir qual é o melhor. O planejamento pode abranger um segmento da empresa ou a empresa como um todo. A informação contábil, principalmente no que refere ao estabelecimento de padrões orçamentários, é de grande utilidade no planejamento empresarial. Mesmo no caso de decisões isoladas, normalmente utiliza-se grande parte de informação contábil.

ATIVIDADE - V

1-) Defina o que é Contabilidade? 2-) Porquê o controle efetuado através da contabilidade é importante para as empresas? 3-) Quais são os principais ramos da contabilidade? 4-) Qual é o campo de atuação da contabilidade? 5-) Qual a finalidade da informação contábil? 6-) Como calcular índices de liquidez nas empresas, através da contabilidade?

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5 – O Patrimônio

5.1 – Controlando o Patrimônio 5.1.1 – Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa (física ou jurídica) avaliado em moeda. 5.1.2 – Bens - constitui-se em tudo o que é capaz de satisfazer às necessidades humanas e possa ser avaliado economicamente, tenha valor de troca ou venda. Por exemplo: uma máquina, um carro, uma casa, um terreno, um computador, dinheiro, etc. Podemos classificar os bens como:

Bens Móveis – são aqueles que podem ser levados de um lugar para outro sem perder suas características. Exemplo: máquinas, móveis, veículos, etc.

Bens Imóveis – são aqueles que não podem ser movidos sem perder as suas características. Exemplo: terrenos, edifícios, casas, etc.

Bens Materiais – como o próprio nome diz, são aqueles que possuem formos ou corpo-matéria. Exemplo: máquinas, equipamentos veículos, mercadorias, etc.

Bens Imateriais – são bens que não possuem matéria, ou seja, não podem ser tocados. Exemplo: marcas, patentes, direitos autorais, etc.

5.1.3 – Direitos – são valores que a empresa tem a receber de terceiros, em decorrência de transações comerciais.

- duplicatas a receber (clientes) - notas promissórias a receber - aluguéis a receber - juros a receber

5.1.4 – Obrigações – são valores que a empresa assume como existência de dívidas, comprometendo-se a pagá-las a terceiros, ou seja, os seus credores.

- duplicatas a pagar (fornecedores) - impostos a pagar - salários a pagar - empréstimos a pagar

5.2 – Aspectos Qualitativos e Quantitativos do Patrimônio

 - Aspecto Qualitativo – consiste em qualificar o Patrimônio. Diz respeito à espécie e natureza dos bens, direitos e obrigações da empresa. Por exemplo, qual é o Patrimônio da empresa, "o que” ela possui de bens, direitos e obrigações. - Aspecto Quantitativo – consiste em quantificar, dar valores ao Patrimônio, pois no controle patrimonial da empresa, não basta só informar o que ela possui, mas também “o quanto” ela possui de bens, direitos e obrigações.

Aspectos Qualitativo Quantitativo Bens Dinheiro

Veículos Máquinas Terrenos

R$ 10.000,00 R$ 50.000,00 R$ 75.000,00 R$ 90.000,00

Direitos Duplicatas a Receber R$ 15.000,00

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Promissórias a Receber Aluguéis a Receber Juros a Receber

R$ 5.000,00 R$ 1.500,00 R$ 2.500,00

Obrigações Duplicatas a Pagar Impostos a Pagar Salários a Pagar Empréstimos a Pagar

R$ 12.000,00R$ 25.000,00R$ 18.000,00

R$ 194.000,00

5.3 – A Representação Gráfica do Patrimônio (Balanço Patrimonial)

  Os bens e direitos, por constituírem valores que acrescentam, aumentam o Patrimônio da empresa, são chamados de elementos positivos. São também denominados componentes que formam o conjunto do ATIVO. As obrigações, por representarem o que a empresa tem a pagar, são chamadas de elementos negativos. São também denominadas componentes que formam o PASSIVO. A representação gráfica do Patrimônio será feita da seguinte forma: um gráfico em forma de “T”, no qual do lado esquerdo teremos o lado POSITIVO, onde relacionamos todos os elementos positivos (BENS E DIREITOS) formando o ATIVO; e do lado direito teremos o NEGATIVO, onde relacionamos os elementos negativos (OBRIGAÇÕES) formando o PASSIVO.

PATRIMÔNIO ATIVO PASSIVO BENS Dinheiro Veículos Máquinas Terrenos DIREITOS Duplicatas a Receber Promissórias a Receber Aluguéis a Receber Juros a Receber

OBRIGAÇÕES Duplicatas a Pagar Impostos a Pagar Salários a Pagar Empréstimos a Pagar

5.4 – Patrimônio Líquido

  Como já conhecemos o aspecto qualitativo do Patrimônio, agora vamos conhecer seu aspecto quantitativo, ou seja, a quantidade de cada um dos componentes patrimoniais, que é representada monetariamente. Para que a representação gráfica do Patrimônio seja completa temos que representar os elementos que compõem os seus valores. Com isso iremos conhecer um novo grupo de elementos que fará parte da representação gráfica: o Patrimônio Líquido. O Patrimônio Líquido é o quarto grupo de elementos que, juntamente com os Bens, Direitos e Obrigações completará a Representação Gráfica do Patrimônio. Com isto o lado esquerdo, o ATIVO será igual ao lado direito, o PASSIVO, dando à representação uma forma de equação (IGUALDADE).

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ATIVO PASSIVO BENS

Dinheiro .................................150,00Veículos ................................. 50,00Máquinas ..............................250,00Terrenos................................ 800,00

DIREITOS Duplicatas a Receber ..........1.000,00Promissórias a Receber.......... 500,00Aluguéis a Receber .............2.000,00Juros a Receber ..................... 500,00

TOTAL ........................................ 5.250,00

OBRIGAÇÕES Duplicatas a Pagar ....................... 190,00Impostos a Pagar .......................1.500,00Salários a Pagar ......................2.000,00Empréstimos a Pagar.. ................. 900,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Situação Líquida Positiva ............. 660,00

TOTAL .......................................... 5.250,00 Denominamos Situação Líquida Patrimonial, o total dos BENS e DIREITOS menos o total das OBRIGAÇÕES. No exemplo acima, temos:

BENS + DIREITOS 5.250,00( – ) OBRIGAÇÕES 4.590,00( = ) SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL 660,00

No gráfico representativo do Patrimônio, a situação Líquida é colocada do lado direito, pois ela será somada ou subtraída das Obrigações de modo a igualar o lado do PASSIVO com o lado do ATIVO. BENS + DIREITOS – OBRIGAÇÕES = SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL

5.5 – Situações Líquidas Patrimoniais Possíveis

  A partir da Equação Patrimonial, podemos encontrar três tipos de situação líquida: SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA – quando o ATIVO for maior que o PASSIVO (Bens e Diretos superam as Obrigações). Também conhecida como sItuação ATIVA ou SUPERAVITÁRIA.

Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO

Bens .............................................250,00Direitos.......................................... 320,00Total ............................................. 570,00

Obrigações .................................... 370,00( + ) Situação Líquida .................... 200,00Total .............................................. 570,00

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SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA – quando o ATIVO for menor que o PASSIVO (Bens e Diretos são superados pelas Obrigações). Também conhecida como sItuação PASSIVA ou DEFICITÁRIA e também Passivo a Descoberto.

Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO Bens ...............................................240,00 Direitos ........................................... 170,00 Total ............................................... 410,00

Obrigações..................................... 630,00 ( – ) Situação Líquida ................... 220,00 Total .............................................. 410,00

SITUAÇÃO LÍQUIDA NULA – quando o ATIVO for igual ao PASSIVO (Bens e Diretos anulam as Obrigações).

Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO Bens ...............................................370,00 Direitos............................................ 350,00 Total ............................................... 720,00

Obrigações..................................... 720,00 Situação Líquida ........................... 0,00 Total .............................................. 720,00

QUADRO RESUMO DAS SITUAÇÕES LÍQUIDAS PATRIMONIAIS ATIVO PASSIVO SITUAÇÃO LÍQUIDA Bens + Direitos Obrigações POSITIVA ATIVO PASSIVO SITUAÇÃO LÍQUIDA Bens + Direitos Obrigações NEGATIVA ATIVO PASSIVO SITUAÇÃO LÍQUIDA Bens + Direitos Obrigações NULA

5.6 – Formação do Patrimônio Líquido O Patrimônio Liquido é composto por três elementos: 1 – CAPITAL: É a principal fonte do grupo e representa os elementos disponíveis pelos proprietários. O capital pode ser composto de dinheiro ou bens. 2 – LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS: O principal objetivo das empresas é a obtenção de lucros. No final de cada ano a empresa poderá ter lucro ou prejuízo. Tendo lucro a empresa poderá distribuir aos sócios, não distribuindo aos sócios ficará retido numa conta denominada “Lucros Acumulados”, para investir no Capital de Giro da Empresa. Se houver PREJUÍZO, o mesmo ficará no

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Patrimônio Liquido em uma conta denominada “Prejuízos Acumulados” a ser compensado com resultados positivos futuros. 3 – RESERVAS: Correspondem a partes do lucro retiradas ou reservadas para fins específicos. Exemplo: Reserva Legal para aumento de capital.

5.7 – Origens e Aplicações de Recursos

  O capital que vemos no Patrimônio Líquido representa os bens com os quais o proprietário inicia as suas atividades. Ele é chamado de Capital Inicial ou Capital Nominal. Este valor inicial será sempre a parcela que pertence aos sócios e que lhes caberá em caso de liquidação ou paralisação das atividades da empresa. Chamamos de Capital Total o montante de capital que está a disposição da empresa, representando os recursos totais que a empresa dispõe. O Passivo mostra a Origem de Capitais, ou como a empresa conseguiu os recursos que possui. Enquanto o Passivo mostra a Aplicação destes capitais, ou onde a empresa aplicou os recursos provenientes do Passivo. PASSIVO – Origem de Recursos: o Passivo representa a origem dos recursos da empresa. CAPITAL PRÓPRIO – aquele originário e pertencente aos proprietários da empresa, o qual sofrerá modificações conforme o desenvolvimento das atividades da empresa, porque a ele serão somados os lucros ou subtraídos os prejuízos. Exemplo: Lucro do Exercício – Aumento de Capital CAPITAL DE TERCEIROS – é a parte correspondente às obrigações que a empresa assume com terceiros. Exemplo: empréstimos e financiamentos. ATIVO – Aplicação de Recursos: chamamos o Ativo de aplicação dos recursos porque todo o capital é aplicado no Ativo. Exemplo: máquinas, equipamentos, veículos, imóveis, estoques. OBS: Portanto, o Ativo nos mostra onde a empresa aplicou seus recursos ou o seu capital. O passivo nos mostra onde a empresa conseguiu estes recursos ou capital.

ATIVIDADE - VI 1-) Defina o que é Patrimônio? 2-) Defina o que são os Bens da empresa? 3-) O que são Direitos dentro da Contabilidade empresarial? 4-) O que são Obrigações no Balanço das empresas? 5-) Diferencie aspectos Qualitativos e Quantitativos do Patrimônio. 6-) Faça um layout (representação gráfica) do Patrimônio. 7-) Explique o que é Patrimônio Líquido? 8-) Explique Situação Líquida Positiva, Negativa e Nula.

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A partir de agora vamos estudar as Empresas, seus Fatores de Produção e suas Técnicas e Processos Administrativos.

6. Empresa 6.1 Fatores de Produção Produção é o fenômeno econômico que cria ou gera mercadorias ou serviços para a troca ou permuta. A Produção só pode ser de duas coisas: mercadorias e/ou serviços.

Os fatores de Produção são: Trabalho e Capital

•Trabalho Podemos dizer que constitui trabalho todo esforço humano destina à produção de mercadorias e/ou serviços. Quando falamos em trabalho no terreno econômico, queremos dizer o trabalho humano, da população economicamente ativa – PEA, e não o desempenho mecânico, eletrônico, etc., tampouco o esforço dos animais que parecem trabalhar.

•Capital O Capital, como fator de produção representa os recursos disponíveis e aplicados.

Capital Financeiro: dinheiro ou crédito.

Capital Econômico: equipamentos de produção. PIB Quando falamos em PIB (Produto Interno Bruto) de um País, queremos referi-nos à sua produção interna bruta de mercadorias e/ou serviços de todas as empresas.

1.2 Conceito de Empresa e Entidade Empresa é um organismo econômico destinando à produção de mercadorias e/ou serviços, com o objetivo de LUCRO para o empresário. Nos sistemas econômicos capitalistas (Brasil) também é chamado de livre-empresa ou livre-mercado, onde são constituídas para obtenção de lucro. (Nestlé – Philips – GM – VW – Sadia, etc.). Lucro é a diferença entre o menor custo de produção (custo do trabalho e do capital) e o maior preço de vendas das mercadorias e/ou serviços. Quando o preço de venda das mercadorias e/ou serviços for menor que o custo da produção a empresa terá prejuízo. Exemplo de Cálculos de Custo de Mercadorias Aquisição de Mercadorias Total 05 Micros 10.000,00 – Preço Aquisição 500,00 – Frete 10.500,00 – Valor Custo Total Aquisição 2.100,00 – Valor Custo Unitário Aquisição

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Sabendo-se que na venda de mercadorias paga-se 3% de impostos e temos que garantir também uma média de 25 a 30% de lucro. Qual seria o preço de venda proposto? Exemplo de Cálculos de Preço de Vendas Venda de Mercadorias 13.520,00 - Total 05 Micros Custo Total de Aquisição 10.500,00/5 = 2.704,00 A – Venda Total 13.520,00 B – Valor Compra 10.500,00 C – Lucro Bruto 3.020,00 (C=A-B) D – Impostos 3% s/A ( 405,60) E – Lucro Líquido Total 2.614,40 (E=C-D) Para calcular percentual: dividi-se Preço de Venda/Preço de Aquisição %. Resultado Lucro Bruto 28,76% Resultado Lucro Líquido 24,90% O Lucro nas empresas tem dois destinos:

• Ser distribuídos entre os sócios (Ltda - Limitadas) ou acionistas (S.A. Sociedades Anônimas - Ações).

• Permanecer no Capital de Giro dos negócios, figurando como reserva ou acréscimo de capital. (Este seria o destino mais correto, principalmente para novas empresas no período (6 a 12 meses) sem fazer retirada). Entidade é um organismo econômico destinando à produção de mercadorias e/ou serviços, sem objetivo de LUCRO para a entidade, com objetivos filantrópicos (religiosos, culturais, educativos, etc.). Os resultados alcançados pelas entidades são chamados de Superávits ou Déficits. Superávits Excesso de Receitas sobre as Despesas, são incorporados ao patrimônio da Entidade. Déficits Excesso de Despesas sobre as Receitas, o seu total permanece em suspenso para serem amortizados com superávits futuros. (Igrejas, Associações, Escolas, Clubes, etc.). Logotipos ou LogoMarcas Utilizados como sinônimos dos nomes das empresas ou entidades, pois são indicativos de suas marcas, com ou sem nomes dão distinção entre eles.

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ATIVIDADE ‐ VII  Responda as questões, dentro do conteúdo trabalhado. 1-) Quais são os fatores de produção em uma empresa de Tecnologia? 2-) Defina o que é Empresa. 3-) Defina o que é Entidade. 4-) A produção em qualquer empresa só pode ser de duas coisas. Quais? 5-) Explique o que significa a sigla PEA. 6-) Dentro do principio econômico explique o que é trabalho. 7-) Quais são os tipos de Capital e o que representa cada um. 8-) Explique o que significa a sigla PIB. 9-) Quais são os destinos dos Lucros nas Empresas? Explique. 10-) Explique o que é Superávits e Déficits nas Entidades. 11-) Qual é o sistema econômico no Brasil ? 12-) Calcule o custo e preço Mark-Up de 10 micro computadores a 1.500,00 valor unitário, tendo 12% ICMS + Frete 1% sobre o total da NF. O preço de venda é 25% sobre o custo de compra.

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7. Administração

7.1 A Técnica Administrativa nas Empresas A Administração é uma das vias que conduzem as empresas ao objetivo, usando os meios para se alcançar o fim. Os Administradores são pessoas importantes em qualquer empresa ou entidade (Presidente-Diretores-Gerentes-Chefes de Departamentos, etc), pois são encarregados de fazer os PLANOS, ORGANIZAR, DIRIGIR E CONTROLAR as operações através do esforço conjuntos da equipe – Empresários e Funcionários. * Importante Quando uma pessoa tem capacidade administrativa adquirida através dos estudos e da prática e também através da Escola Empírica, terá maiores chances de sucesso.

7.2 CONCEITOS DE ADMINISTRAÇÃO Administração procura fazer alguma coisa com e por meio de pessoas. Conceitos de Autores Norte-Americanos

• HAROLD KOONTZ Administração é arte de realizar coisas com e por meio de pessoas em grupos formalmente organizados.

• WILLIAM H. NEWMAN Administração consiste em orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo comum.

Áreas da Administração Empresarial seja ela Comércio, Indústria ou Prestação de Serviços.

- Administração Geral - Administração de Pessoal (RH – Recursos Humanos) - Administração Financeira - Administração de Marketing - Administração da Produção

7.3 PROCESSOS DE ADMINISTRAÇÃO Ao coordenar o trabalho das pessoas o Administrador de Empresas desempenha suas funções através de QUATRO PROCESSOS ADMINISTRATIVOS:

•PLANEJAMENTO Determina antecipadamente o que um grupo de pessoas deve fazer e quais as metas que devem ser atingidas.

•ORGANIZAÇÃO Estrutura a empresa, reunindo pessoas e os equipamentos necessários ao trabalho de acordo com o planejamento efetuado.

•DIREÇÃO Conduz e coordena o trabalho do pessoal.

•CONTROLE Verifica se tudo está sendo feito de acordo com o que foi planejado e as ordens dadas.

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PROCESSOS DE ADMINISTRAÇÃO

DESEMPENHO DO ADMINISTRADOR

ATIVIDADE – VIII Responda as questões, dentro do conteúdo trabalhado. 1-) O que significa Controle dentro do processo administrativo? 2-) Como os autores americanos definem a administração? Faça uma fusão das duas teorias. 3-) Defina Administração de acordo com seu entendimento. 4-) É importante a técnica administrativa nas empresas? Por quê? 5-) Quais são os quatro processos Administrativos? Descreva em ordem lógica. . 6-) Quando um administrador coordena o trabalho das pessoas, ele está empregando que processo administrativo? 7-) Estruturar a empresa, reunindo pessoas e equipamentos necessários ao trabalho está focado em qual processo administrativo? 8-) Defina o que é Planejamento? 9-) Defina o que é Organização? 10-) Defina o que é Direção e o que é Controle? 11-) Quais são as áreas da Administração?

P

O

D

C

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8. Planejamento (Parte I)

8.1 Conceito de Planejamento O primeiro processo de administração é o PLANEJAMENTO. Planejamento é o processo administrativo que determina antecipadamente o que um grupo de pessoas deve fazer e quais as metas que devem ser atingidas. Os administradores alem de planejar, organizam, dirigem e controlam as atividades do pessoal que trabalha sob sua orientação e coordenação.

8.2 Tipos de Planejamento Administrativo

Planejamento Especial

Planejamento Geral Planejamento Especial É aquele que, atingindo o seu objetivo, deixa de ser utilizado. Não tem mais razão de ser, porque o programa foi cumprido e alcançado o objetivo desejado. Ex. Lançamento de um novo equipamento, assim que ficar conhecido pelo público, deixa de ser especial. Novo modelo de Veículo. Planejamento Geral É usado muitas vezes de forma permanente. (Todos os produtos são lançados no mercado consumidor) sem distinção especial. OS DOIS TIPOS DE PLANEJAMENTO 1. Especial 2. Geral Meios Meios Objetivo Específico Objetivo Permanente Metas da Empresa

•Produção Solidez

•Lucro Imagem

•Prosperidade Papel Social

Empreendedor de terceira divisão, não admitem brincadeiras com planejamento fraco. 

 Comentário  de   Mauro  Calil:  Na  escala  de  risco  de  investimentos  o 

empreendedorismo é o que apresenta maior grau, precedido pelo investimento em ações de boas empresas (risco médio) e da renda fixa (risco baixo). Segundo pesquisa do Sebrae, 64% das  empresas  fecham  as  portas  nos  seis  primeiros  anos  de  atividade.  Se  você  pensa  em empreender,  saiba  que  é  necessário muito mais  que  uma  ideia  e  dinheiro  no  bolso.  É necessário  "ser  do  ramo".  Caso  não  tenha  conhecimento  sobre  como  tocar  um  negócio, prefira  tornar‐se  sócio  de  uma  grande  empresa  brasileira  com  ações  na  Bovespa.  Para  o investidor  de  longo  prazo,  essa  alternativa  é  menos  arriscada.  Seu  maior  cuidado  será verificar se os lucros da empresa continuam crescentes a cada trimestre. 

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8.3 Metas do Planejamento Afora os objetivos específicos e os objetivos permanentes, todo planejamento de uma (Comércio – Indústria – Prestação de Serviços) procura alcançar a meta principal para a qual ela foi constituída. Trata-se de produzir mercadorias e/ou serviços e obter boa margem de lucro. Além do LUCRO, as empresas destacam outras metas:

Produzir mercadorias e/ou serviços para o consumo. Prosperidade nos negócios. Solidez econômica e financeira. Boa imagem perante o público consumidor. Papel social no meio onde atua.

ATIVIDADE - IX Responda as questões, dentro do conteúdo trabalhado. 1-) Como denominamos a remuneração do capital investido numa empresa? 2-) Quais são os tipos de planejamento administrativo? 3-) Dê três exemplos de outras metas da empresa que não seja o lucro? 4-) O planejamento é um ato praticado somente por administradores de empresas? Por quê? 5-) A distribuição de amostras grátis de um novo produto se enquadra em que tipo de planejamento? 6-) Qual é a meta principal de um planejamento empresarial? 7-) Dê exemplos de um planejamento Especial com meios e Objetivo específico e um planejamento Geral com meios e objetivo permanente. 8-) Defina Planejamento. 9-) Defina o que é Logística Empresarial?

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9. Planejamento (Parte II)

9.1 Os Projetos No terreno do planejamento das empresas, existe um instrumento que possibilita avaliar as vantagens e desvantagens de reunir ou combinar os fatores de produção num investimento empresarial, bem como aferir a capacidade dos administradores e empresários. Este instrumento é conhecido pelo nome de PROJETO

•Um país deixa de ser considerado subdesenvolvido quando aumenta a produção de mercadorias e serviços de consumo.

•E para produzir mais, necessita de muitos projetos de implantação de empresas (tanto privadas como públicas) com qualidade e eficiência em seu território, aumento seu PIB.

•O desenvolvimento econômico de um país depende muito dos projetos públicos (governo – Educação – Saúde – Transporte – etc) ou privados (empresas particulares). Pois além de aumentar a produção, proporciona mais emprego aos trabalhadores disponíveis.

•Com o aumento da produção de um país, aumenta também a exportação, elevando a balança comercial com superávits.

•O PROJETO representa uma forma de planejamento de constituição, implantação ou expansão de uma empresa que se propõe a produzir ou a aumentar a produção de mercadorias ou serviços de consumo.

•OS PROEJTOS VISAM à montagem, instalação ou expansão das unidades produtoras (empresas) nos sistemas econômicos. O VALOR DOS PROJETOS PONTO DE VISTA SOCIAL (macroeconomia)

Acelera o desenvolvimento econômico do país. Proporciona maior número de emprego aos trabalhadores disponíveis.

PONTO DE VISTA EMPRESARIAL (microeconomia)

Justifica um programa de produção e a reunião dos fatores de produção. Permite reduzir os riscos de investimentos. Avalia a capacidade técnico-administrativa dos empresários e administradores.

9.2 Tipos de Projetos Os Projetos variam conforme os objetivos da produção 1. COMERCIAIS 2. INDUSTRIAIS (Extrativos, Transformação, Constr. Civil e Utilidade Pública). 3. AGRICOLAS 4. PECUÁRIOS 5. FINANCEIROS (bancários e não bancários) 6. TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES (Estradas – Telefone – Internet – etc) 7. SERVIÇOS

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9.3 Fases dos Projetos

•Anteprojeto

•Projeto Final

•Implantação

•Funcionamento Operacional Anteprojeto Procura-se em linhas gerais, estabelecer um confronto entre as vantagens e desvantagens de se realizar um investimento empresarial. Projeto Final Deve conter todos os dados (econômicos, técnicos, financeiros, administrativos e legais) para a instalação ou expansão da empresa. Implantação Significa construir e instalar a empresa de acordo com as especificações constantes no projeto final devidamente aprovado. Funcionamento Operacional Consiste em entrar em pleno desenvolvimento das operações, ou seja, produzir mercadorias e/ou serviços de consumo para atender ao mercado consumidor.

9.4 Elaboração e Avaliação de Projetos

A realização da elaboração de projetos receber a contribuição de todas as áreas (administrativa – econômica – financeira – contábil – jurídica – produção – marketing -engenharia – Direito – etc). O projeto elaborado por uma equipe competente e dinâmica terá a contribuição de todos os especialistas colaborando com seus conhecimentos especializados. Sendo assim fica mais dinâmico e conclusivo a elaboração de projetos.

O segundo aspecto, avaliação de projetos é tarefa mais difícil (mas não impossível), porque muitas previsões falham devido a variações de toda ordem (mercado interno e mercado internacional – bolsas de valores – dólar – etc). Não será fácil descobrir um critério 100% positivo para avaliação de projetos ou planos de qualquer natureza, mas a avaliação tem que estar dentro dos critérios da elaboração.

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ATIVIDADE-X Responda as questões, dentro do conteúdo trabalhado. 1-) Um programa visando à constituição de uma empresa para explorar a produção industrial de vestuário seria enquadrado em que tipo de projeto? 2-) Que significa implantação de um Projeto? 3-) Qual o aspecto mais difícil da técnica de elaboração e avaliação de projetos? Por quê? 4-) De acordo com as finalidades de produção de uma empresa, como classificamos os tipos de projetos? 5-) Os projetos econômicos podem ser encarados por dois pontos de vista diferentes. Quais são eles? 6-) Como denominamos a técnica que possibilita o preparo de projetos econômicos? 7-) Existem projetos que não tem características econômicos, normalmente são projetos públicos ou de órgãos não governamentais. Dê dois exemplos. 8-) Quais são as fases dos Projetos? Descreva em ordem lógica e explique cada um deles. 9-) Quais são as ramificações dos projetos industriais? 10-) Defina: PROJETO representa o quê? PROJETOS visam o quê?

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10. Organização (Parte I)

10.1 Estrutura Organizacional

  O segundo processo de administração é a ORGANIZAÇÃO, pois visa à estruturação da empresa, reunindo pessoas e os equipamentos necessários de acordo com o planejamento efetuado. A palavra organização é usada comumente como sinônimo de empresa. Ao dizermos, por exemplo, que a “Nestlé” é uma organização modelar. Estrutura Organizacional segundo a teoria organicista, considera a empresa como sendo um organismo e segundo a teoria comportamentista, entende a empresa como sendo a reunião de pessoas.

10.2 Tipos de Estrutura

•Estrutura de Organização Formal Deliberada pelos administradores, segundo o planejamento efetuado.

•Estrutura de Organização Informal Iniciativa das pessoas, de acordo com seus interesses ou conveniências.

10.2.1 Estrutura de Organização Formal   É o estabelecimento da linha de autoridade (quem tem autoridade sobre os subordinados) e a linha de responsabilidade (quem tem de prestar obediência a determinada autoridade). A Estrutura de Organização Formal obedece aos seguintes tipos tradicionais de organização:

•Organização ou Estrutura Linear

•Organização ou Estrutura Funcional

•Organização ou Estrutura de Linha e Assessoria Organização ou Estrutura Linear Neste tipo de estrutura organizacional a disciplina está em primeiro lugar, pois a autoridade vai em linha reta, desde o superior até o subordinado, incluindo todos nos diversos órgãos. O executor recebe ordens de um único chefe.

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Organização ou Estrutura Funcional Cada dirigente terá um número limitado de funções ou atribuições, de conformidade com as suas qualidades e aptidões. Devido a media de economia, alguns funcionários executam serviços diferentes, prestando contas e recebendo ordens de duas ou mais pessoas do mesmo ou de outros departamentos. Eis aí, embora informalmente, um caso típico de organização funcional e subordinação funcional. Organização ou Estrutura de Linha e Assessoria Na escala hierárquica, acrescentam-se órgãos assessores (chamados de consultores, orientadores, técnicos especializados em áreas específicas). Esses órgãos formam linhas paralelas para assessorar os diretores, gerentes, supervisores ou chefes que lutam com a falta de tempo e de conhecimentos especializados, tais como técnicos, econômicos, financeiros, legais e jurídicos, contábeis, etc. Este tipo de organização tem, ainda, a grande vantagem de respeitar o princípio da “UNIDADE DE COMANDO”.

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10.2.2 Estrutura de Organização Informal   Este tipo de estrutura não é visível nas empresas, ocorre por conveniência ou por interesse de uma pessoa ou um grupo de pessoas.

• Relação Informal Subordinado/Superior e Superior/Subordinado. Este fenômeno é comum em todas as organizações.

10.3 AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

  AUTORIDADE É o direito de mandar e o poder se fazer obedecer. Podemos dizer que autoridade é delegada de cima para baixo na linha hierárquica da empresa. A autoridade é caracteristicamente FORMAL, mas pode ocorrer na informalidade pela característica de personalidade “LIDER” ou posição, cargo que ocupa. RESPONSABILIDADE É a obrigação de fazer e prestar conta do que foi feito. Todos os funcionários têm suas obrigações, até os empresários têm obrigações perante a sociedade, aos órgãos Municipais, Federais, Estaduais e União.

10.4 DIVISÃO DO TRABALHO

  É considerada como sendo o princípio fundamental da organização. A divisão do trabalho decorre da distribuição da autoridade e da responsabilidade nas empresas. Dividindo o trabalho de acordo com a natureza das funções (ou serviços) e o grau de autoridade e responsabilidade, o fazemos de tal maneira que acabamos estabelecendo a DEPARTAMENTALIZAÇÃO, isto é criando vários departamentos.

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Apesar da GLOBALIZAÇÃO e das múltiplas funções que um profissional tem que desenvolver nas empresas, devemos estar aprendendo todos os dias. Pois tudo que aprendermos será de grande utilidade para melhorar e incorporar as nossas obrigações. Pois assim seremos UM nas empresas e não + UM. “Pois a capacidade é adquirida através do tempo”. DEPARTAMENTO “Significa cada setor ou unidade da empresa sobre a qual um administrador tem autoridade para execução de funções (ou serviços) determinadas”. CRITÉRIOS PARA CRIAÇÃO OU FUSÃO DE DEPARTAMENTOS

•As funções (ou serviços) executados.

•As mercadorias e/ou serviços de consumo produzidos.

•O processo (ou equipamento) de produção.

•As áreas geográficas de atuação da empresa.

•Os clientes da empresa.

•A combinação dos critérios anteriores.

•A reengenharia.

ATIVIDADE - XI Responda as questões, dentro do conteúdo trabalhado. 1-) Qual o princípio fundamental da organização? 2-) Apresente a definição de responsabilidade. 3-) A forma pela qual uma empresa está estruturada costuma ser alterada. Como denominamos esta nova forma de estrutura de organização? 4-) Quais são os tipos tradicionais de organização ou estruturação de empresas? 5-) Que se entende por “departamentalização”? 6-) Os órgãos assessores têm função de comandar ou recomendar o que deve ser feito? 7-) Numa organização formal quais são os sentidos das linhas de autoridade e de responsabilidade? 8-) De acordo com a teoria comportamentista, como devemos considerar a empresa? 9-) Que significa o princípio da “UNIDADE DE COMANDO”? 10-) Apresente a definição de autoridade. 11-) A delegação de autoridade pode ser informal. Cite alguns exemplos que motivam tal delegação a uma pessoa. 12-) Os recebimentos e pagamentos são funções de que órgão empresarial? 13-) Qual é a origem e o significado básico da palavra estrutura? 14-) Dentro do organograma de Estrutura Funcional, qual desses departamentos que você mais se identifica para trabalhar? Por quê?

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11. ORGANIZAÇÃO (PARTE II)

11.1 GRÁFICOS DE ORGANIZAÇÃO Os Gráficos de organização apresentam a estrutura organizacional da empresa com todos os órgãos, indicando a hierarquia, ou, então, o movimento ou série de operações de um serviço; daí a sua classificação em dois grandes tipos:

• Organogramas • Fluxogramas

11.1.2 ORGANOGRAMAS É o gráfico que representa os órgãos da empresa e as suas relações de autoridade e de responsabilidade existentes entre si.

11.1.3 FLUXOGRAMAS É o gráfico que representa o fluxo ou rotina de um serviço, mostrando todas as suas fases ou etapas.

ATIVIDADE – XII 1-) Quais são os Gráficos de Organização? 2-) Defina Organograma empresarial. 3-) Defina Fluxograma empresarial.

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12. DIREÇÃO É o terceiro processo administrativo, pois conduz e coordena o pessoal na execução das tarefas antecipadamente planejadas.

O trabalho de Direção é um dos mais importantes, pois o sucesso ou fracasso de um empreendimento está na razão direta das pessoas que o conduzem.

12.1 PRINCIPAIS MEIOS DE DIREÇÃO EMPRESARIAL 1. Ordens ou Instruções (transmitir decisões aos subordinados) 2. Motivação (convencer as pessoas a trabalhar) 3. Comunicação (transmitir as informações dentro e para fora da empresa) 4. Coordenação (conjugar todos os atos e esforços do pessoal) 5. Liderança (conduzir as pessoas para um trabalho eficiente e eficaz)

12.2 EMISSÃO DE ORDENS Via de regra, as ordens ou instruções são dadas ou emitidas pelos encarregados da direção, enquanto que ao empregado cumpre obedecer, executando o que lhe foi determinado.

Dois aspectos principais devem ser levados em consideração quanto as ordens:

• QUANTO A AMPLITUDE 1-) Ordens Gerais Obrigações de todos os empregados 2-) Ordens Específicas Competência de um ou de poucos empregados

• QUANTO A FORMA 1-) Ordens Orais (ou Verbais) Ordens dadas de viva voz aos executores

2-) Ordens Escritas Ordens dadas por escritos aos executores

12.3 MOTIVAÇÃO E COMUNICAÇÃO Para bem dirigir seus subordinados um administrador deve motivar, comunicar, coordenar e liderar. Esses quatro comportamentos são importantes no desempenho do pessoal que está sob suas ordens. MOTIVO é qualquer coisa que leva a pessoa a praticar uma ação. MOTIVAÇÃO é proporcionar um motivo a uma pessoa, estimulando-a a agir de maneira desejada. Pelos mesmos motivos as pessoas reagem diferentemente, assim vamos classificar alguns motivos que levam os homens a praticar determinados atos ou ações:

• SOBREVIVÊNCIA (continuar a viver) • SEGURANÇA (manter-se protegido) • SATISFAÇÃO (sentir-se saciado, contente, realizado, etc) • ESTIMULAÇÃO (buscar novos estímulos)

Destacamos aqui alguns princípios de motivações no trabalho.

• MAIOR REMUNERAÇÃO (BONS SALÁRIOS, SALÁRIOS JUSTOS E COMPATÍVEIS)

• PROJEÇÃO E PRESTÍGIO SOCIAL • OPORTUNIDADE DE PROGREDIR • TRABALHO INTERESSANTE • TRATAMENTO HUMANO

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12.4 COORDENÇÃO E LIDERANÇA Quando algum dirigente está desempenhando seu papel, não deixa de executar ao mesmo tempo a função de coordenação, pois o trabalho em equipe é muito importante. Quanto a liderança, podemos dizer que ela faz parte da personalidade de um administrador, pois é um meio de direção. A liderança está baseada no prestígio pessoal do administrador e na aceitação pelos dirigidos ou subordinados FATORES DE LIDERANÇA 1-) Posição Hierárquica (ou “Status”) decorrente de sua função de autoridade (direito de mandar e de se fazer obedecer. 2-) Competência Funcional resultante de seus conhecimentos gerais e especializados (cultura geral e técnica). 3-) Personalidade Dinâmica produto de suas características e qualidades pessoais (aspecto físico, temperamento, caráter, etc.). As seis características de um líder Um líder pode ser definido em seis Ds. Seis Dimensões? Seis Desejos? Seis Dogmas? Nada disso. Apenas uma forma fácil de memorizarmos como atua um líder moderno. Já que a missão do novo líder é motivar, capacitar e inspirar, veja como os princípios abaixo - todos começando com a letra D – pontuam suas atividades: Descontração A empresa precisa de colaboradores criativos, certo? Portanto rigidez e autoritarismo nem pensar. É importante a equipe estar solta, à vontade para criar, opinar, discordar. Uma piada, ou uma brincadeira feita na hora certa pode ajudar e muito. Seja gente, seja sincero, seja agradável. Uma decoração leve também ajuda. E bom humor é fundamental. Direcionamento Pode parecer um paradoxo, mas paralelamente à descontração, é preciso foco. Ao direcionar, o líder ajuda seus colaboradores a incorporar a missão da empresa, harmonizar objetivos e estabelecer prioridades. Desafio Por meio do desafio, trabalho deixa de significar sacrifício ou tortura (como já foi em sua origem etimológica) e passa a ser sinônimo de criatividade, realização, aprendizado e, sobretudo, prazer. Esta motivação é adquirida aos poucos, cada vez que uma pessoa se percebe mais capaz. O psicólogo organizacional Mihaly Csikszentmihaly, em seu livro A Psicologia da Felicidade mostra como administrar desafios para obtermos bons resultados e prazer: quando uma pessoa está aprendendo uma nova tarefa, ela tem pouca aptidão e provavelmente alto grau de ansiedade. Com o tempo, ela aprende a realizar a tarefa, e sua ansiedade chega a um ponto ótimo de fluidez, prazer e resultados. Mais tempo passa e nosso personagem já “tira de letra” a aptidão para a tarefa. Nesse momento, seu desafio será pequeno. Se a tarefa se tornar repetitiva, a conseqüência será o tédio. Antes que ele se instale, é hora do novo desafio! Diferenciação É ótimo reconhecer e valorizar as diferenças entre cada membro da equipe. Ajuda e motiva aproveitar as características individuais de cada um, tanto de personalidade como de experiência profissional. A pessoa se sente respeitada, passa a ousar mais, sem medo de ser diferente dos outros. Só com a aceitação das diferenças acontece a verdadeira inclusão.

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Desapego Uma equipe é mais produtiva quando seus membros estão realmente voltados para a melhor solução e conseguem se desapegar de idéias e paradigmas anteriores. É preciso abandonar o ego, as certezas, a noção de uma única alternativa. Às vezes é difícil, mas a conscientização do comportamento, a mudança de valores e principalmente o treino podem ajudar muito. Juntado esses 5 Ds com uma boa dose de motivação e comprometimento, o líder consegue o que é mais importante em uma equipe: Determinação. E se ele mesmo a tiver, será um líder querido, eficaz e inspirador.

ATIVIDADE - XIII 1-) Como podemos conceituar a motivação? 2-) Quais são os meios de direção empresarial? 3-) Quais são os fatores que influem na liderança de um administrador? 4-) Defina com suas palavras DIREÇÃO. 5-) A sobrevivência constitui um motivo para as ações humanas. Que significa esse motivo? 6-) A coordenação é um processo administrativo? Por quê? 7-) Quais são os principais meios de direção empresarial? 8-) Quais são os dois aspectos principais que devem ser mencionados quanto as ordens? 9-) Defina o que é motivo? 10-) Quais são as motivações para um melhor desempenho dos funcionários? 11-) Como podemos classificar os motivos que levam os homens a praticarem determinados atos ou ações? 12-) Defina o que é ser um Líder? 13-) Quais são as características de um Líder? 14-) O que são organogramas e fluxogramas empresarias?

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13 CONTROLE

13.1 IMPORTÂNCIA E CONCEITO DE CONTROLE Controle é o quarto e último processo administrativo. A importância do controle é verificar se o planejamento e as ordens dadas estão sendo obedecidos e assinalar as faltas e os erros cometidos, assim como reparar as faltas e os erros e não permitir a sua repetição.

13.2 CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÕES DO CONTROLE ADMINISTRATIVO CARACTERÍSTICAS DO CONTROLE ADMINISTRATIVO 1-) Maleabilidade Possibilitar a introdução de mudanças decorrentes de alterações nos planos e nas ordens. 2-) Instantaneidade Acusar o mais depressa possível as faltas e os erros verificados. 3-) Correção Permitir a reparação das faltas e dos erros, evitando-se a sua repetição. FASES DO CONTROLE ADMINISTRATIVO

QUANTO AO TEMPO • Controle antecedente (antes do serviço) • Controle concomitante (durante o serviço) • Controle subseqüente (depois do serviço)

QUANTO A DURAÇÃO

• Controle permanente (execução constante) • Controle temporário (execução variável)

QUANTO AO PROCESSO (quanto a forma de exercê-lo) • Estabelecimento de padrões (critérios ou normas de serviços) • Avaliação do desempenho (comparar, medir, ou verificar resultados com o padrão) • Correção dos desvios (corrigir os planos, modificar objetivos e mudar o pessoal)

13.3 TIPOS DE PADRÕES O número de padrões varia muito de empresa para empresa. Ainda mais, à medida que o tempo vai passando, com as novas tecnologias, novos tipos de padrões vão surgindo.

• PADRÕES FÍSICOS eles são expressos e estão ligados à produção das empresas e podem ser quantitativos (homens-hora por unidade de produção, unidade de produção por máquinas-hora, etc.) ou qualitativos (firmeza de cor em tecidos, sabor em certos produtos ou mercadorias, durabilidade de determinados artigos de consumo, etc.).

• PADRÕES DE CUSTO são expressos em termos monetários (ou dinheiro) e estão

diretamente ligados à produção. Usa-se em contabilidade, o chamado custo “standard” ou custo-padrão.

• PADRÃO DE CAPITAL Refere-se ao lucro líquido da empresa (os resultados globais alcançados no exercício) que proporciona o capital investido na empresa. Para verificar este padrão é necessário elaboração do balanço geral da empresa. Total do Ativo Circulante dividido pelo Passivo Circulante, obtem-se o quociente. Uma análise do balanço de uma empresa revela a saúde da empresa.

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• PADRÕES DE RECEITA São os que resultam da atribuição de valores monetários às

vendas realizadas por uma empresa. Determinar um padrão, uma meta para vendas de um determinado ano.

ATIVIDADE - XIV 1-) O Balanço Geral de uma empresa pode ser considerado como sendo um padrão de controle? Explique. 2-) Qual a importância do controle administrativo nas empresas em geral? 3-) Quais são as características do controle administrativo? Explique cada característica. 4-) Quais são as três fases do controle? 5-) Como é dividido o controle quanto ao tempo? 6-) Como é dividido o controle quanto a duração? 7-) Como é dividido o controle quanto ao processo? 8-) Quais são os tipos de padrões de controle administrativo?

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14. Administração da produção

Administração da produção é a especialização administrativa que trata do planejamento, organização, direção e controle do setor de produção de uma empresa.

Quando falamos em produção, do ponto de vista econômico, tanto podemos nos referir as empresas que produzem mercadorias como aquelas que produzem serviços de consumo.

A administração da produção está mais voltada para as empresas industriais. Podemos classificar em duas categorias: • De produção contínua (ou por processo) • De produção descontínua (ou por encomenda)

Nas indústrias de produção contínua a matéria prima passa por várias fases de produção, sofrendo transformações contínuas até o acabamento final do produto ou mercadoria. Exemplos: Indústrias de tecidos e Indústrias de papel.

Nas indústrias de produção descontínuas, os produtos se constituem de partes separáveis e distintas. Exemplos: Indústrias automobilísticas e Indústrias locomotivas.

Em se tratando de um produto padronizado, como por exemplo, produção de tecido, fabricar o bem índigo, torna-se bem importante o controle de fluxo fabril. Esse controle revela o grau de produtividade da unidade fabril.

No que diz respeito as indústrias de produção descontínua, o controle de produção toma por base a existência de um pedido, resultante de encomendar de um cliente.

Administração da produção é aquela que se diz respeito aos custos industriais. A expressão custos industriais muitas vezes é substituídas por outras denominações como:

gastos de fabricação ou custo de produção. A palavra custo tem dignificado diverso e seu conceito depende de seus propósitos que se

tem em vista e das pessoas que fazem uso da expressão como administradores, economistas, engenheiros, contadores, etc.

Custo de um produto ou mercadoria é o valor total de tudo quanto a indústria dependeu para produzi-lo.

Podemos classificar os custos industriais em dois grupos principais são eles: • Custo primário, que compreende a utilização de materiais diretos e mais a mão de obra

direta. • Custos gerais, que reúne os materiais indiretos, a mão de obra indireta e mais despesas

indiretas. A denominação materiais diretos compreende todo material que faz parte integrante do

produto acabado. O valor da matéria prima direta pode ser incluído diretamente no calculo do custo do produto.

A mão de obra direta corresponde ao pagamento de salários a operários ocupados diretamente na produção. O valor do salário desses operários pode ser apropriado diretamente nas unidades produzidas nessas indústrias.

A denominação materiais indiretos diz respeito ao material necessário à construção do produto. O valor desses materiais secundários recai sobre cada unidade produzida, razão pela qual ele é rateado pela produção global.

A mão de obra indireta compreende o valor dos salários pagos aos empregados que desempenham funções que não afetam diretamente a produção ou os produtos.

Os salários dos mestres, dos supervisores, apontadores, e outros são rateados por toda a produção, e não pelas unidades produzidas.

Outras despesas indiretas, tais como o aluguel, o seguro, os impostos, a força e outras também são incorporadas ao custo industrial de forma indireta porque elas abrangem a produção como um todo e não de forma individual.

Surgiu recentemente a quarterização dos serviços auxiliares. No processo de quarterização, os serviços executados por terceiros são administrados por uma empresa criada exclusivamente para esse fim.

Segundo os autores da moderna contabilidade gerencial, o sistema de cálculos ABC é muito melhor do que o outro, por ser mais exato. Com o uso do ABC, em maior escala no processo

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produtivo, resultantes ou não das modernas técnicas administrativas, como a reengenharia, qualidade total e outras, dizem eles, os administradores terão melhores condições de poder tomar suas decisões, cujo objetivo é a sua preocupação principal da moderna contabilidade gerencial quando procura dar novo tratamento às demonstrações e análises contábeis.

O administrador da produção responde por um dos setores das empresas industriais: o setor de produção.

O setor de produção depende dos seguintes valores: • As instalações dos equipamentos industriais • O processo de produção vigente • A procura ou demanda do produto • As exigências dos consumidores

Existem três responsabilidades relacionadas com a produção: • Produzir a quantidade exigida pela procura ou demanda do mercado consumidor • Produzir dentro dos prazos estabelecidos e padrões de qualidades satisfatórios

As oito áreas do setor de produção são: • Planejamento da produção • Controle da produção • Aos controle de qualidade • Movimentações de materiais e peças • Layout • Controle de estoque • Manutenção Planejamento da produção: significa decidir antecipadamente o que deve ser feito para

alcançar determinado fim. O planejamento da produção compreende decidir sobre a produção a ser efetivada pela empresa industrial.

A J/T visa produzir as unidades necessárias, em quantidade necessária e no tempo necessário. A JOT permite o abastecimento unitário na hora exata de sua necessidade pelo setor de produção.

A implementação da J/T acaba despertando também vontade de se colocar em prática outra técnica de administração, tqc, desenvolvida no Japão em 1950. A filosofia de TQC visa, entre outros pontos, manter constantemente a intenção de melhorar os produtos e serviços produzidos, a empresa sempre ativa e com ampla possibilidade de empregar mais trabalhadores e torná-la altamente competitiva.

Controle de produção : tem por finalidade verificar se que foi planejado está sendo realmente executado; daí a necessidade de um perfeito trabalho de acompanhamento de todas as operações industriais.

O controle da produção deve responder às seguintes questões: - Os insumos de produção estão sendo entregues dentro dos prazos certos? - A mão-de-obra está sendo realmente empregada? - Os equipamentos de produção são adequados e estão sendo utilizados eficientemente? - Os estoques de produtos acabados estão em níveis planejados? - O ritmo de produção está sendo desenvolvido de acordo com o planejamento? Controle de qualidade: o administrador também responde pela qualidade do produto. O controle de qualidade tem por finalidade principal determinar as causas são chamadas

acidentais, não provocando maiores conseqüências, porquanto as variações são insignificantes na qualidade do produto.

A inspeção tem por objetivo separar os produtos bons dos ruins, enquanto o controle da qualidade procura descobrir os defeitos e suas causas, a fim de evitar a produção de produtos de qualidade inferior .

Em países desenvolvidas esse problema da qualidade dos bens já está resolvido, mas sempre surgem novas normas ou técnicas de melhoria da qualidade e de produtividade.

Movimentação de materiais e peças

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Em todas as indústrias, durante o período de trabalho, ocorre a movimentação de materiais e peças.

Durante essa movimentação o seu ritmo diminui. Alguns princípios devem ser lembrados, tais como: - Os materiais e as peças devem estar nos lugares certos, no tempo marcado e nas

quantidades exatas. - Os movimentos devem ser feitos, pelo caminho mais certo e sempre que possível em

linha reta. - As peças e mesmo as ferramentas devem ser devidamente adequadas ao tipo de

operação em curso. - Os materiais e as peças devem ser movimentados uma única vez e não mais. O fluxograma de processo representa todas as operações para se obter um produto e quais

unidades estão encarregadas de fabricá-lo por meio da transformação dos materiais. Layout O custo de um produto ou mercadoria é o valor total de tudo quanto a indústria gastou para

produzi-la. A maneira como estão localizados os departamentos ou o interior das instalações

industrializadas pode ser visualizada por meio de um Layout. O Layout se parece com uma planta de engenharia e é chamado de planta por

alguns autores que preferem esta denominação ao invés de aportuguesar a expressão inglesa: leiaute.

No Layout de industrias de produção contínua, os departamentos devem ser localizados segundo o produto que elas fabricam diariamente. Geralmente , nessas industrias a maquinaria é permanente. O arranjo dessa maquinaria deve levar em conta o que se produz continuamente.

Controle de estoques A expressão controle de estoque tem duplo significado: - Controle dos materiais (ou insumos) - Controle de produtos fabricados Em face dessa duplicidade do controle, não está fora de propósito dizemos que é grande a

responsabilidade do administrador da produção em decidir qual deve ser o nível satisfatório dos materiais e dos produtos acabados e prontos para o consumo final.

Estudo do trabalho Quando o trabalhador produz mais e melhor dentro de seu horário normal de trabalho, o que

se verifica é a redução dos custos unitários dos produtos. O contrário se dá quando ele leva mais tempo para produzi-los.

Na prática diária ou mensal de nossas indústrias, a política salarial se desdobra em dois aspectos:

- Política salarial obrigatória - Política salarial facultativa Manutenção Esta é uma área de atividade que existe em muitas industrias, principalmente nas grandes e

em algumas de médio porte. A área ou departamento de manutenção tem por finalidade prestar alguns serviços que poderíamos chamar de "serviços auxiliares" do processo de produção.

Esses serviços auxiliares podem ser: a) Mecânicos b) Elétricos c) Construção d) Geral A técnica TPM foi criada no Japão, e vem tendo ampla aceitação em muitos países,

inclusive no Brasil, onde livros japoneses dessas e de outras técnicas de produção. Existem alguns princípios onde os especialistas em TPM devem levar em conta:

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a) Respeitar as instruções e as condições de uso dos equipamentos. b) Cuidar constantemente da manutenção da maquinaria, com a execução de serviços de

limpeza, lubrificação e reaperto do que for necessário. c) Recuperar as perdas das qualidades originais dos equipamentos. d) Desenvolver a capacidade técnica dos encargos do serviço de manutenção e também

dos operadores. e) Revisar o plano de manutenção e conservação industrial para excluir o desnecessário e

impraticável, dadas as circunstâncias da organização ou da indústria.

ATIVIDADE - XVI 1-) Pesquise sobre ISSO 9000 ao 14.000 (somente os mais importantes). 2-) Pesquise sobre normas de segurança nas empresas. 3-) Pesquise sobre CIPA na empresas.

15. Administração de Recursos Humanos    Neste  tópico  vamos  estudar  e  pesquisar  sobre  a  responsabilidade  e  atividade  do Administrador de Recursos Humanos nas empresas. 

“Deus abençoe a todos, que esse material possa te ajudar e ter luz nas dificuldades” “Seja sempre Luz com toda humildade, pois as estrelas se apagam diante da luz”