550707_Macro III - 2 A
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MACROECONOMIA III CAPTULO 4 - A TEORIA CLSSICA (II): MOEDA,
PREOS E JUROS
Teoria quantitativa da moeda: equao de trocas (I. Fisher): M VT = PT T (1) Onde: M = quantidade de moeda (var. exgena, controlada pela AM); VT = velocidade-transao da moeda [ou taxa de circulao da moeda], fixa a curto prazo, Var. exgena; T = volume de transaes; PT = ndice de preos dos bens transacionados (var. endgena).
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MACROECONOMIA III Teoria quantitativa da moeda: equao de trocas [outra
verso da equao (1)]: M V = P y (2) Onde: V = velocidade-renda da moeda; .y = produo corrente (renda real); P. y = renda nominal. A equao de trocas til na determinao do nvel de
preos, j que todas as outras variveis so determinadas exogenamente.
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MACROECONOMIA III "A suposio importante era que a quantidade de moeda fosse
controlada exogenamente pela AM. (...) Em equilbrio, a velocidade da moeda era determinada pelos hbitos e tecnologias da realizao dos pagamentos na sociedade. Para dar apenas alguns exemplos, fatores como o perodo mdio de pagamentos, o uso de contas ou cartes de crdito e a ocorrncia de emprstimos entre empresas afetam a velocidade de circulao da moeda. Quanto menores os prazos de pagamento reduo dos estoques monetrios aumento na velocidade de circulao. O valor de V determinado por fatores institucionais (citados acima) e constante a curto prazo. O volume de produo determinado exogenamente por fatores de oferta. Assim, a equao de trocas serve para definir o nvel de preos (Froyen, p. 67, 1999).
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MACROECONOMIA III (3)
A equao (3) mostra que os preos variam na mesma proporo que M. Um aumento em M provoca aumento em P na mesma magnitude.
A quantidade de moeda determina o nvel de preos.
MyVp = )/(
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MACROECONOMIA III A abordagem de Cambridge teoria quantitativa
da moeda
Md = k*P*y (4)
Onde: Md = demanda por moeda; .k = proporo da renda nominal; P = nvel de preos; y = renda real.
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MACROECONOMIA III Renda real: y = (Y/P) Multiplicando ambos os termos por P, teremos: P. y = P. (Y/P) Ou seja, P. y = Y Que a renda nominal.
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MACROECONOMIA III De acordo com a equao (4), pode-se afirmar que
a hiptese central da T.Q.M. uma concepo dicotmica dos mercados. Como aplicao duradoura de patrimnio, a moeda considerada absolutamente indesejvel, por no render juros. Mas, os agentes econmicos precisam de uma reserva transitria de valor, pois seus pagamentos e recebimentos no se sincronizam nas mesmas datas. E como instrumento de compensao dessas defasagens entre recebimentos e pagamentos, considera-se a moeda absolutamente insubstituvel. Dentro dessa concepo, a famosa equao de Cambridge postulava que a procura por moeda era proporcional ao produto nominal : Md = k P y (CITAR AUTOR)
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MACROECONOMIA III "Como a principal caracterstica que torna a moeda
desejvel sua utilidade nas transaes, a demanda por moeda depender do nvel de transaes, cuja variao, podemos supor, relaciona-se estreitamente com o nvel de renda. A frao tima de renda a ser preservada sob a forma de moeda (k) seria relativamente estvel no curto prazo, dependendo, como na formulao fisheriana, dos hbitos de pagamento na sociedade. Se k fixo a curto prazo e y determinada pelas condies de oferta, a equao de Cambridge se reduz a uma relao proporcional entre o nvel de preos e os estoques de moeda" (Froyen, p. 69).
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MACROECONOMIA III M = M d = k*P*y (5)
Avano da verso de Cambridge em relao verso de Fisher
(segundo a qual a moeda determina os preos): TQM era uma teoria da demanda por moeda.
Exemplo: Economia em equilbrio; M (oferta de moeda) excesso de oferta de moeda com relao demanda por moeda da procura por bens de consumo e investimento preos (h muita moeda para uma quantidade limitada de bens)
Vnculo direto entre moeda e preos: M demanda por bens e servios P.
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MACROECONOMIA III A curva de demanda agregada clssica
Y
P
Yd Yd
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MACROECONOMIA III
M V = P y
M = Md = k P y
(k, V = constantes a curto prazo)
M = k P y
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MACROECONOMIA III O nico fator que desloca a curva de DA a variao no
estoque de moeda. "A curva de demanda agregada clssica mostra as
combinaes de preos (P) e produto (y) consistentes com a equao da TQM. P y = M V para um determinado estoque de moeda (M) e uma velocidade de circulao fixa (V). Sendo M = 300 e supondo que V seja 4, pontos como P = 12 e y = 100 ou P = 6 e y = 200 (P y = 1.200 = M V em cada caso) esto sobre a curva de demanda agregada. O aumento no estoque de moeda para M = 400 desloca a curva de DA para a direita" (Froyen, p. 71).
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MACROECONOMIA III O aumento no estoque de moeda desloca a curva de DA
(de Yd para Yd' ) gerando aumento apenas de preo (de P1 para P2 ). O produto, inteiramente determinado pelas condies de oferta, no se altera.
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MACROECONOMIA III
Y* Y
P
Yd Yd
Ys
P2 P1
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MACROECONOMIA III "A teoria da DA clssica foi caracterizada como uma teoria implcita da DA,
no sentido de que no considera explicitamente os componentes da DA e os fatores que os determinam. Na teoria clssica, um dado valor de MV (ou M * 1/k) implica o nvel de Py que necessrio para que haja equilbrio no mercado monetrio - demanda = oferta, Se houver excesso de demanda por moeda haver um transbordamento de mercadorias para o mercado, pois os indivduos tentaro reduzir seus dispndios com mercadorias. Os pontos situados na curva Yd so pontos em que as famlias e as firmas esto em equilbrio em relao as suas manutenes de moeda e, portanto, tambm com relao a seus dispndios com bens e servios. E' nesse sentido que a teoria clssica da DA implcita. Os nveis de equilbrio da demanda por bens e servios so aquelas combinaes de preo-produto que garantem o equilbrio do mercado monetrio e, implicitamente, os nveis de equilbrio da demanda por bens e servios" (Froyen, p. 72).
MACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA IIIMACROECONOMIA III