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1 MACROECONOMIA III CAPÍTULO 4 - A TEORIA CLÁSSICA (II): MOEDA, PREÇOS E JUROS Teoria quantitativa da moeda: equação de trocas (I. Fisher): M V T = P T T (1) Onde: M = quantidade de moeda (var. exógena, controlada pela AM); V T = velocidade-transação da moeda [ou taxa de circulação da moeda], fixa a curto prazo, Var. exógena; T = volume de transações; P T = índice de preços dos bens transacionados (var. endógena).

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    MACROECONOMIA III CAPTULO 4 - A TEORIA CLSSICA (II): MOEDA,

    PREOS E JUROS

    Teoria quantitativa da moeda: equao de trocas (I. Fisher): M VT = PT T (1) Onde: M = quantidade de moeda (var. exgena, controlada pela AM); VT = velocidade-transao da moeda [ou taxa de circulao da moeda], fixa a curto prazo, Var. exgena; T = volume de transaes; PT = ndice de preos dos bens transacionados (var. endgena).

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    MACROECONOMIA III Teoria quantitativa da moeda: equao de trocas [outra

    verso da equao (1)]: M V = P y (2) Onde: V = velocidade-renda da moeda; .y = produo corrente (renda real); P. y = renda nominal. A equao de trocas til na determinao do nvel de

    preos, j que todas as outras variveis so determinadas exogenamente.

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    MACROECONOMIA III "A suposio importante era que a quantidade de moeda fosse

    controlada exogenamente pela AM. (...) Em equilbrio, a velocidade da moeda era determinada pelos hbitos e tecnologias da realizao dos pagamentos na sociedade. Para dar apenas alguns exemplos, fatores como o perodo mdio de pagamentos, o uso de contas ou cartes de crdito e a ocorrncia de emprstimos entre empresas afetam a velocidade de circulao da moeda. Quanto menores os prazos de pagamento reduo dos estoques monetrios aumento na velocidade de circulao. O valor de V determinado por fatores institucionais (citados acima) e constante a curto prazo. O volume de produo determinado exogenamente por fatores de oferta. Assim, a equao de trocas serve para definir o nvel de preos (Froyen, p. 67, 1999).

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    MACROECONOMIA III (3)

    A equao (3) mostra que os preos variam na mesma proporo que M. Um aumento em M provoca aumento em P na mesma magnitude.

    A quantidade de moeda determina o nvel de preos.

    MyVp = )/(

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    MACROECONOMIA III A abordagem de Cambridge teoria quantitativa

    da moeda

    Md = k*P*y (4)

    Onde: Md = demanda por moeda; .k = proporo da renda nominal; P = nvel de preos; y = renda real.

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    MACROECONOMIA III Renda real: y = (Y/P) Multiplicando ambos os termos por P, teremos: P. y = P. (Y/P) Ou seja, P. y = Y Que a renda nominal.

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    MACROECONOMIA III De acordo com a equao (4), pode-se afirmar que

    a hiptese central da T.Q.M. uma concepo dicotmica dos mercados. Como aplicao duradoura de patrimnio, a moeda considerada absolutamente indesejvel, por no render juros. Mas, os agentes econmicos precisam de uma reserva transitria de valor, pois seus pagamentos e recebimentos no se sincronizam nas mesmas datas. E como instrumento de compensao dessas defasagens entre recebimentos e pagamentos, considera-se a moeda absolutamente insubstituvel. Dentro dessa concepo, a famosa equao de Cambridge postulava que a procura por moeda era proporcional ao produto nominal : Md = k P y (CITAR AUTOR)

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    MACROECONOMIA III "Como a principal caracterstica que torna a moeda

    desejvel sua utilidade nas transaes, a demanda por moeda depender do nvel de transaes, cuja variao, podemos supor, relaciona-se estreitamente com o nvel de renda. A frao tima de renda a ser preservada sob a forma de moeda (k) seria relativamente estvel no curto prazo, dependendo, como na formulao fisheriana, dos hbitos de pagamento na sociedade. Se k fixo a curto prazo e y determinada pelas condies de oferta, a equao de Cambridge se reduz a uma relao proporcional entre o nvel de preos e os estoques de moeda" (Froyen, p. 69).

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    MACROECONOMIA III M = M d = k*P*y (5)

    Avano da verso de Cambridge em relao verso de Fisher

    (segundo a qual a moeda determina os preos): TQM era uma teoria da demanda por moeda.

    Exemplo: Economia em equilbrio; M (oferta de moeda) excesso de oferta de moeda com relao demanda por moeda da procura por bens de consumo e investimento preos (h muita moeda para uma quantidade limitada de bens)

    Vnculo direto entre moeda e preos: M demanda por bens e servios P.

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    MACROECONOMIA III A curva de demanda agregada clssica

    Y

    P

    Yd Yd

  • 11

    MACROECONOMIA III

    M V = P y

    M = Md = k P y

    (k, V = constantes a curto prazo)

    M = k P y

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    MACROECONOMIA III O nico fator que desloca a curva de DA a variao no

    estoque de moeda. "A curva de demanda agregada clssica mostra as

    combinaes de preos (P) e produto (y) consistentes com a equao da TQM. P y = M V para um determinado estoque de moeda (M) e uma velocidade de circulao fixa (V). Sendo M = 300 e supondo que V seja 4, pontos como P = 12 e y = 100 ou P = 6 e y = 200 (P y = 1.200 = M V em cada caso) esto sobre a curva de demanda agregada. O aumento no estoque de moeda para M = 400 desloca a curva de DA para a direita" (Froyen, p. 71).

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    MACROECONOMIA III O aumento no estoque de moeda desloca a curva de DA

    (de Yd para Yd' ) gerando aumento apenas de preo (de P1 para P2 ). O produto, inteiramente determinado pelas condies de oferta, no se altera.

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    MACROECONOMIA III

    Y* Y

    P

    Yd Yd

    Ys

    P2 P1

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    MACROECONOMIA III "A teoria da DA clssica foi caracterizada como uma teoria implcita da DA,

    no sentido de que no considera explicitamente os componentes da DA e os fatores que os determinam. Na teoria clssica, um dado valor de MV (ou M * 1/k) implica o nvel de Py que necessrio para que haja equilbrio no mercado monetrio - demanda = oferta, Se houver excesso de demanda por moeda haver um transbordamento de mercadorias para o mercado, pois os indivduos tentaro reduzir seus dispndios com mercadorias. Os pontos situados na curva Yd so pontos em que as famlias e as firmas esto em equilbrio em relao as suas manutenes de moeda e, portanto, tambm com relao a seus dispndios com bens e servios. E' nesse sentido que a teoria clssica da DA implcita. Os nveis de equilbrio da demanda por bens e servios so aquelas combinaes de preo-produto que garantem o equilbrio do mercado monetrio e, implicitamente, os nveis de equilbrio da demanda por bens e servios" (Froyen, p. 72).

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