A Uefa terá um desafio extra na final da Liga dos Campeões do próximo sá-bado. A decisão do torneio é o maior evento esportivo anual da Europa, mas neste ano ele não estará num grande centro metropolitano. Cardiff, capi-tal do País de Gales, prevê receber o maior fluxo de turismo de sua história.

Cardiff tem 321 mil habitantes, e são esperadas 170 mil pessoas durante o

fim de semana da decisão. Neste sé-culo, apenas Gelsenkirchen, na Ale-manha, foi palco de uma final em um município menor. Mais recentemente, Lisboa, de 500 mil moradores, recebeu o evento, mas com o histórico de cida-de acostumada a grandes eventos.

A capital do País de Gales busca esse mesmo status; a cidade almejou a Liga dos Campeões para ser colocada en-

Pequena, Cardiff ‘expande’ Liga a cidades próximas

POR DUDA LOPES, DE LONDRES*

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EDIÇÃO • 769 SEXTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2017

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Com menos de 400 mil habitantes, a capital do País de Gales armou um esquema especial para dar conta do

fluxo de turistas que devem aportar em Cardiff na final da

Liga dos Campeões; estão previstas 170 mil pessoas a mais na cidade para a

partida de amanhã

1

5,9biDe dólares geraram

os times da NBA em faturamento na última temporada; cerca de 25% disso foi com a venda de ingressos

O F E R E C I M E N T O

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T W I T T E R L A N Ç A E M O J I S D A N B A

Celebrando as finais do basquete,

as conversas em tempo real entre fãs poderão ser acompanhadas pela hashtag #NBAFinals e conteúdos ligados aos jogos serão postados nos perfis da @NBA e @NBABrasil.

O Twitter ainda fez um emoji com a imagem do troféu Larry O’Brien. Os fãs de cada time também poderão publicar tuítes usando as hashtags dos dois finalistas para ter acesso a emojis do time de preferrência.

C O U T I N H O V E N D E M A I S N O L I V E R P O O L

Philippe Coutinho é o jogador que mais vende camisas customizadas do Liverpool. O meia, titular da seleção brasileira, vem logo à frente da dupla titular do ataque do clube: Sadio Mane e Roberto Firmino.

Logo depois deles vêm Lallana, Wijnaldum, Henderson, Emre Can, Milner e Mignolet. Na décima posição aparecem, empatados, Lucas Leiva e o inglês Daniel Sturridge. Os dados são da loja oficial do clube.

H E I N E K E N FA Z A Ç Ã O P O R U C L

A cervejaria criou copos especiais da final da Liga dos Campeões para serem vendidos em 220 pontos de venda no Brasil. Quem comprar um barril de 5L da cerveja ou um pacote de 12 unidades de garrafa, poderá retirar um copo de 150 ou 300 ml.

A promoção vai até o dia 11 de junho e envolve as cidades de São Paulo, Campinas, Curitiba, Juiz de Fora, Marília, Bauru, Florianópolis, Belo Horizonte e Porto Alegre.

tre os centros europeus de negócios e cultura. O último grande evento esportivo que pousou no município britânico foi a Copa do Mundo de Rúgbi, em 2015 (foto). Para a final do grande tor-neio de futebol, no entanto, o público deverá ser 50% maior.

Será um caos para o senso de normalidade da região. O ae-roporto receberá 24 mil passageiros em 24 horas. A estação de trem terá 60 mil pessoas de fluxo, sendo que 15 mil pessoas são esperadas tendo como origem a cidade de Londres.

Na prática, Cardiff dividirá a responsabilidade com cidades próximas. Patrocinadora da Liga dos Campeões, a Nissan, por exemplo, optou por usar um navio para receber todos os seus convidados. São 1.200 pessoas que ficarão em um cruzeiro atra-cado em Newport e partirão no sábado para acompanhar Real Madrid e Juventus. Menos de 30 km separam as duas cidades.

Os trens que chegam a Cardiff terão operação especial, com viagens diretas de Swansea, Hereford, Newport e Gloucester, com horário estendido. Elas servirão de suporte à capital galesa, que está há meses sem hotéis disponíveis para o fim de semana.

No fim, fica também a responsabilidade de Londres. A capital inglesa foi a casa da Liga dos Campeões duas vezes nos últimos 6 anos. Em 2017, vive, ainda que com menor intensidade, a ex-periência de receber o jogo decisivo. Há referências diretas ao evento no aeroporto de Heathrow, e a reportagem viu torcedo-res da Juventus reunidos às margens do Tâmisa desde ontem.

Sem capacidade para abrigar o evento, o clima de Liga dos Campeões fica espalhado ao redor da pequena Cardiff.

* O repórter viaja a convite da Nissan

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Se não fossem os patrocinadores, se-ria difícil imaginar que o Reino Unido será de novo a casa da decisão da Liga dos Campeões. Pelo menos no de-sembarque em Londres, onde a gran-de maioria dos torcedores chega para acompanhar a final, são as marcas que fazem o torneio ser percebido.

No aeroporto, não há dúvida: anún-cios da Heineken e da Lay’s denun-ciam a final. E os carros oficiais da Nissan, espalhados no estacionamen-to, dão mais uma clara mostra de que a final está perto da capital britânica.

O patrocinador é fundamental na promoção de um evento esportivo.

É um ciclo de sucesso: as marcas in-vestem na promoção porque o produ-to é grande, e o produto é grande por-que as marcas investem na promoção. Exaltar a competição passa a ser uma agradável responsabilidade.

Em aeroportos, outro bom exemplo está no Charles De Gaulle, em Pa-ris, onde a Emirates gosta de marcar território com uma mensagem clara: a cidade (e o time) é a casa do Paris Saint-Germain. Para além da questão financeira, o time parece ter mudado de status com a presença do parceiro.

São situações que lembram aos ges-tores do esporte que o aspecto finan-

ceiro não deve ser o único lado a ser analisado na hora de fechar um pa-trocínio. Muito se fala da importância de as empresas ativarem seus aportes, mas nem sempre é lembrada a impor-tância da ativação ser feita para os pró-prios produtos esportivos.

“Parceria”, especialmente em mer-cados em desenvolvimento como o brasileiro, precisa sempre ser um sinô-nimo de patrocínio. Essa troca é fun-damental para o esporte triunfar, seja esse produto um atleta, uma entidade esportiva ou mesmo a competição.

Patrocinador é fundamental para promover o evento

O P I N I Ã O

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A Allianz formalizou mais um contrato para nomear um estádio no mundo. A seguradora adiquiriu a propriedade no estádio da Juven-tus, da Itália, até a temporada 2022-2023.

Os valores do acordo não foram divulgados, mas especula-se que sejam em torno de € 10 milhões (R$ 36,22 milhões) por ano. O contrato foi intermediado pela agência Lagardère.

“A entrada de um gigante da indústria de se-guros como a Allianz é mais uma amostra de como a Juvnetus realmente está em primeiro nível internacional. Isso enriquece ainda mais um lugar que tem ajudado a escrever a histó-ria da Juventus desde a sua inauguração, em 2011”, afirmou Giorgio Ricci, diretor de negó-cios e alianças globais do clube italiano.

“Nosso objetivo é desenvolver com a Allianz uma série de colaborações para o benefício de nosso público”, acrescentou o dirigente.

Além dos naming rights, o contrato inclui outros ativos publicitários importantes, como a presença do logotipo da empresa em duas das fachadas do estádio, assim como a entrada principal reservada para os clientes da segura-dora na área VIP. A companhia também ter´´a sua marca em várias zonas no interior da arena.

Com o estádio da Juventus, a Allianz atinge o sétimo acordo de naming rights, sendo a em-presa que mais tem esse tipo de patrocínio. Segundo relatório da Uefa, até meados do ano passado, havia 115 estádios de futebol na Eu-ropa com acordos de naming right assinados.

Allianz fecha acordo e passa a dar nome para estádio da Juventus

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POR REDAÇÃO

POR DUDA LOPES

novos negócios da Máquina do Esporte

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O Comitê Organizador dos Jo-gos de Tóquio 2020 anunciou uma redução drástica nos gastos com o megaevento a pouco mais de mil dias do início das competições.

Outra iniciativa foi a criação conjunta, entre comitê, prefeitura e governo japonês, de um conselho de gestão de projetos de colabora-ção que irá revisar periodicamente a preparação dos Jogos. O objetivo do novo órgão é controlar gastos, reduzir custos e otimizar recursos.

O novo plano de gastos é de € 11,564 bilhões (R$ 41,88 bilhões), dos quais € 5,02 bilhões (R$ 18,18 bilhões) serão bancados pela pre-feitura da cidade e € 1,255 bilhão (R$ 4,55 bilhões) serão de respon-sabilidade do governo federal.

O resto da conta será financiado por outras fontes de receitas, que não foram especificadas pelo co-mitê. Inicialmente, os organiza-dores iriam pagar todas as despe-sas, mas agora terão que dividir a

conta com o setor público.A partir desse acordo, os di-

rigentes irão publicar um novo orçamento no final do ano. Em dezembro, o comitê havia anun-ciado gastos entre € 12,926 bilhões e € 14,542 bilhões (R$ 46,812 bil-hões a R$ 52,665 bilhões). O valor representou uma forte queda em relação às previsões iniciais de € 24,236 bilhões (R$ 87,773 bilhões).

Com o novo planejamento, os organizadores de Tóquio 2020 pretendem reduzir mais de 52% dos gastos estimados inicialmente.

A maior parte das despesas, uma parcela de € 6,992 bilhões (R$ 25,322 bilhões) será destinada a obras de preparação da sede.

Parte desse montante, (€ 2,868 bilhões ou R$ 10,386 bilhões), vai ser utilizada na construção de in-stalações esportivas fixas. O resto representa o pagamento de com-plexos esportivos temporários, infraestrutura tecnológica, aluguel de espaços e gastos com energia.

POR REDAÇÃO

Tóquio 2020 anuncia redução de mais de 50% nos gastos

O Tour Casa do Povo, inaugurado em maio, terá um passeio especial pela Arena Corinthians no sá-bado com a presença do ex-jogador Basílio.

O meia foi o autor do gol da vitória do Corin-thians sobre a Ponte Preta na final do Paulistão de 1977. A vitória deu fim a um jejum de 23 anos sem título. Basílio jogou no Corinthians de 1975 a 1981.

O tour especial terá duração de 80 minutos e não se limitará a levar os visitantes a conhecer detalhes da arena, mas também dará direito aos torcedores ouvirem histórias e curiosidades do ídolo do clube.

Haverá duas opções de tour: às 9h30 e às 11h30. O preço é de R$ 150, com direito a um desconto de R$ 20 para sócios-torcedores do clube.

Arena Corinthians faz tour especial com Basílio