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ANNO XXII F RIO DE JANEIRO, 28 DE SETEMBRO DE 1927 &($)A NUM. 1.147 E PUBLICA-SE AS DUABTA5 FEIRAS 5EMAMARIO DAS CREAMCAS ?\\____J >———".... ' 'Xil^HjhS^^ssjjggSB^^Ss.' . æ\i\. ²Muito bonito! Diz Luzia (Que se mettera no porão) Ào camondongo esfomeado: ²Quem come o queijo és tu, pois nao. ÓTICO TICO PUBLICA» RETRATOS DETODOSosSEUS LEITORES Vaes apanhar e de vassoura! Tão pequenino e tão ladrão! O rato riu e, corajoso, Empertigou-se e disse então: Eu como o queijo,- isso verdade Um pedacinho, um quasi nada. Quem é que mette os dedos sujos No cangirão de goiabada? NUMERO AVULSO...300 REIS NUMEROATRAZAOO .300 REIS

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ANNO XXII

FRIO DE JANEIRO, 28 DE SETEMBRO DE 1927

ANUM. 1.147

EPUBLICA-SE AS

DUABTA5 FEIRAS

5EMAMARIODAS CREAMCAS

\\____J >———".... ' 'Xil^HjhS^^ssjjggSB^^Ss.' . \i\.

Muito bonito! Diz Luzia(Que se mettera no porão)Ào camondongo esfomeado:

Quem come o queijo és tu, pois nao.

ÓTICO TICO PUBLICA» RETRATOSDETODOSosSEUS LEITORES

Vaes apanhar e de vassoura!Tão pequenino e tão ladrão!O rato riu e, corajoso,Empertigou-se e disse então:

— Eu como o queijo,- isso ,é verdadeUm pedacinho, um quasi nada.Quem é que mette os dedos sujosNo cangirão de goiabada?

NUMERO AVULSO ...300 REISNUMEROATRAZAOO .300 REIS

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O B B u 1 N O

__*!___

UGIDOS de casa, encontraram-se no cam-po, um cavallo sábio e um macaco prodi-gio; ambos eram de circo. Este jogavabolas, andava de bicycleta, usava cartola,casaca e monoculo, era um macaco " Ba-buino Chacina", macaco da Alexandria.Aquelle era um prodígio, equilibrava-se

numa gangôrra, andavasobre uma pipa; dizematé que tocava bombar-dão pelas ventas. Entre-tanto, soltos no campo,sem a presença do dono,nada faziam. Fugidosde casa, o macaco appro-ximou-se do cavallo e pe-diu-lhe consentisse q u eelle o montasse, como opatrão fazia. O cavalloficou indeciso se devia ounão consentir. Momentos

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antes havia visto o chacina trepado numa arvore com umcinturão e uma corda. Elle também estava de cabrestocom um pedaço de corda. . . Aquillo podia acabar mal.O macaco, porém, tanto insistiu, que o cavallo acabou porconsentir.

Antes o não tivesse feito. Tão depressa o mono en-carapítou-se nas costas do bucephalo, tratou de apanharas cordas e unil-as pelas pontas.

O cavallo lançou mão de um recurso: correr em-quanto pudesse e assimo fez.

O pobre mono tomoutantos boléus, que acaboupor esticar a canella e ocavallo só refreou a car-reira quando viu que obabuino estava mulambo.

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28 — Setembro — 1927 O TICO-TICO

pio EOÜEI RESISTA A~I£íl DO"XAROPE SÃO JOÃO

O XAKOPE SÃO JOÃO

E' o melhor para tossee doenças do peito —com o seu uso regular;

1.

2.

3.* —

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.4.'

5.* —

6.* —

A tosse cessa rápida-mente.

~ As grippes, constipa-ções ou defluxos, ce-dem e com ellas asdores do peito e dascostas.Alliviam-se prompta-mente as crises (af-jlicções) dos asthma-ticos e os accessosda coqueluche, tor-nando-se mais amolae suave a respiração.

. As bronchites cedem¦ suavemente, assim

como as inflarama-ções da garganta.

. A insomnia, a febreos suores nocturnosdesapparecem.Accentuam-se as for-ças e normaüsam-saas funeções dos or.gãos respiratórios.

. „„.„„n, devem dar aos seu»Todas as mães consclenolosaa aev ^^ gomdic6íllUInhos o saboroso XAROPE M" J jrraves moléstias.

que faz bem aos pulmões, prevemndo-os de gia __.

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O TICO-TICO — 2 — 28 — Setembro — 1927

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AUGMENTAM AS-ENFER-•MIDADES NERVOSAS;Muitas deilas são originadas pelo

abuso de estimulantes.

Os médicos opinam que o grande au-emento no numero de enfermida«3es ner-

. vosas registrado durante os últimos annosdeve-se, em grande parte, ao abuso deestimulantes, que muitas pessoas empre-gam em logar de alimentos verdadeira-mente nutritivos. Isto é especialmentecerto tratando-se da refeição da manhã.Muita gente serve-se de uma refeisão ma-tulina, escassa, habitualmente, só umachicara de café, e, mais tarde, durante amanhã, costuma recorrer a outro estimu-lante com o fim de esperar o almoço.Kste costume produz um desperdício nosystema nervoso, perigoso para a saúde.

E' muito mais sensato servir-se de umarefeição matutina alimentícia, com um ricopratinho de Quaker Oats. Quaker Oats éconhecido em todo o mundo por suas pro-priedades nutritivas e vigorisantes. Con-tém proteínas, vitaminas e carbohidratosem abundância, que são elementos essen-ciaes para a nutrição perfeita do corpohumano. Aduda o desenvolvimento dosossos e dos músculos. Restabelece o des-.perdido causado no organismo pelo traba-lho ou pela diversão e contribue cm geralpara a saúde.

Quaker Oats é delicioso, fácil de pre-parar e fácil de digerir.

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O TICO -TICO.^*»^_#*«_ a c "T^

Redactor-Chefe : Carlos ManhãesDirecror-Gerente: Antônio A. de Souza e Silva

Sede: Ouvidor, 164

Officinas: Visconde de Itauna, 419

ANNO XXII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 1927 N. 1.147

CiÇOQf^^^^ÔüÔA SAÜDE DOS MENINOS

Meus netinhos:

Vovô está sempre preoccupado com a saú

de de vocês e com o bem estar de todos os neti-

nhos. Nesta pagina têm sido publicadas pa-

lestras que visam regras de hygiene, cuidados

maiores que os pães devem ter para com os fi-

lhos e, ainda, zelos que as próprias creanças

devem ter nos seus modos e costumes. As-

sim, Vovô tem, entre outras, citado aos

meninos as vantagens da vida ao ar li-

vre, no campo, sob a sadia protecçãodas arvores e aconselhado, tam-

bem, os exercicios de gymnastica,methodicos e moderados, que es-

timulam energias e preparam a cre-

anca para a robustez. Taes conselhos

de VôvÔ têm sido acceitos por muitos

netinhos, que delles conseguiram resultados

benefícios para a própria saúde. Ainda agora,

meus netinhos, approxima-se a época de vermos

as creanças accorrerem ás praias de banhos, en-

cantando-as com seus maravilhosos sorrisos e

recebendo, em troca de tão viva alegria., afagos

das ondas e beijos do sol.

/ __r^ií^'Ê^s__¦ *%

Vovô disse uma vez a vocês que a fadaSaúde mora nas praias de banho. E' pre-ciso que vocês a procurem e recebam delia to-dos os favores de que é pródiga. Depois do ba-nho de mar, assistido pelo cuidado dos pães, acreança deve fazer os seus exercicios de gy-mnastica, bem ministrados, e repousar, por pou-

co tempo, deitada á praia, sob os raios esti-muladores do sol. O sol, meus netinhos, é

um tônico para a saúde de vocês. O sol évida, preciosa vida, que todos os meni-

nos devem amar. A sciencia considerao sol um poderoso agente de cura de

varias enfermidades e delle seutilisa num processo denominado

heliotherapia. Amem o sol, meus ne-tinhos ! Recebam, após o banho e os

exercicios de gymnastica, os afagos mor-nos do sol. Elle dará, sem que vocês o sin-

tam, estimuladoras energias ao organismo,que se desenvolverá até attingir á robustezsadia e elegante. A's praias, meus meninos, aosbanhos de sol, ás conquistas da saúde.

VÔVÔ.

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O TICO-TICO — 4 — 28 — Setembro — 1927

lÕDÜÕD^urda,naim—i—««"Xiii^^a——nmn,imwai|

.;,::,;„,. ,«.«í*i:

NASCIMENTO? N Q JARDIM<§> <* Nasceu a 12 do corrente o menino. Paulo César,

filho do Sr. Augusto da Costa Revende e de D. MarinaCarvalho dc Rezende.

3> <S> Está em festas o lar do Dr. Álvaro Pacheco deMiranda e de sua esposa D. Coralia Telles de Miründa,por motivo do nascimento de sua lin-tia primogênita oue se chama Aura ^^>._ ..$<_>. <_><s>4><_>$<$$3>Maria.

ANNIVERSARIOS

<3> <§> Faz annos hoje o meninoGastão, nosso prezado amiguinho, filhodo Sr. Amaro Rodrigues.

? <S> A 18 do corrente festejou apassagem de sua data natalicia a gra-ciosa Odette Lima, nossa dedicadaamiguinha.

3> <í> Completa seis annos no dia30 do mez fluente o estudioso meninoOswaldo Rodrigues, nosso prezado ami-guinho.

3> ^ Quinta-feira ultima viu pas-sar a data de seu anniversario nata-licio a graciosa Ilha, filhinha do Sr.Adhemar de Mattos.

<S> <£> Faz annos hoje o meninoMauricio, filhinho do Sr. capitãoEduardo de Almeida Costa.

NA BERLINDA...

A CURIOSIDADECREANÇAS

DAS

cm geral,

Q> <S> Estão na berlinda as seguir.-tes alumnas do "Curso Complemen-tar n. 2, do Instituto La-Fayette: Ma-ria Regina L., por ser estudiosa; Orei-na R., por ser elegante; Célia V., porser morena; Ruth G., porxter dentesbonitos; Ruth L., por ser engraçada;Déa P., por usar os vestidos curtos;Florinda G., por ser bonitinha; Ivonet-te R., por ser baixa; Hilda V., por serfaceira; Zulmira C, por ser risonha;Maria Q., por ser meiga; Edina P.,por ser gorda; Rosa C, por ser boazinha; Maria T., porser elegante; Clarice C, por ser nervosa; Maria Alice R-,por ser corada; Léa Velloso, por ser brincalhona; SuellyVernes, por ser muito intelligente; Maria L. Costa, por terlindos olhos; Helena F., por ter cabellos compridos; YolandaF., por ser calada; Augusta M., por ser loira; Lucy F.,por ser clara; M. Luiza Mello, por ser intelligente; Mari-na F., por ser magra; Ciléa C, por ser levada, e eu, porser faladora. — Incógnita.

•& <S> Estão na berlinda as seguintes senhoritas e ra-

pazes de Villa Isabel: Etelvina M., por ser amável; Olga S.,por ser meiga; Lygia L., por ser elegante; Cléa R., porser bonita; Annita, por ser querida; Judith P., por sermeiga; Eunice, por ser graciosa; Dulce, por ser boazinha;Marianna, por ser seduetora; Olga P. C, por ser umaencantadora boneca; Nair, por ser carinhosa; Maria C, porser gorda; Eugenia C, por ser sympathica; Zilda L., porser bonita; Lourdes B. M.,- por gostar do telephone; Wal-demiro C. L., por ser querido; Alberto, por ser elegante;Paulo P. C. por ser infantil.

As creanças são,muito curiosas!

D-e tudo ellas indagam a cau-sa, o porque, o principio e ofim. Ha momentos cm que os

<& pães ficam embaraçados.3* Conheci uma, que tinlia destas<*> perguntas:3> — Mamãe, escuto a cada pas-<& so dizerem que os mortos vão<& para o Céo e no entanto, vejo-<$¦ os enterrarem em grandes, bura-® cos dentro da terra.^ Será, que é debaixo da terra® que está o caminho que condns® ao Céo?*§¦ A mãe, naturalmente, não irá® explicar transcendeu-ta'incute o<S> problema da sobrevivência do ?3" espirito e responderá: $'3> — Creança, quando fores3> grande coinprchenderás este® mysterio!Q> — Mas, fica sempre na men-Q> te da creança uma interrogação!<S> A creança é fantasista, mas3> analysa, observa, perquire. EllaQ> não admitte sophismas.<S><t> Rachel Prado

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<$> <S> Paia organisar urna linda "corbeille", contracteias seguintes senhoritas e rapazes moradores e freqüenta-dores da'Villa Iracema, Senador Furtado: Jenny Oliveira,por ser uma linda rosa: Rubens Vianna, por ser um ai-

inejado jasmim; Sylvin Faller, por ser uma deslumbrantemargarida; Álvaro Camargo, por serum lyrio; Waldyra de Azevedo, por seruma sempre-viva; Heitor Nogueira,por ser um amor-perfeito; Zézé Buar-que, por ser uma simples violeta;Salgado, por ser um garboso gira-sol;Orsina Rocha, por ser uma saudade;Américo Argento, por ser um principenegro; Carmo Faller, por ser uma mi-mosa camelia; Odilon Salgado, por serum jacyntho; Nair Faller, uma cravi-na; Carlos Bulcão, por ser um cravo,e eu, por sympathisar mais com a pri-meira flor.

<3> ? Querendo organisar um ra-malhete de flores colhidas no meujardim, escolhi as seguintes meninas emeninos que conheço: Edwiges, umamimosa violeta; Nair,_ uma delicada ca-melia; Áurea, uma simples dhalia;Marina, uma bonita magnolia; AHhair,

.um mimoso myosotis; Dagmar, umacravina; Manoel, um jasmim do Cabo;Alcinda, um copo de leite; Edyr, umjasmim da montanha; Luiz, um cravode Petropolis; Gladis, uma rosa prin-cipe negro; Giselia, um mal-me-quer;Gesilda, uma margarida; Carlos, umcrysanthemo; Marilia, um formoso ly-rio; Ihalita, uma hortencia; Ennio, umcravo vermelho; Luciano, um rezedá;Antonietta, um formoso rrtanacá; Luiza,um heliotrope; Stella, uma rosa "Faus-to Cardoso"; Eunice, um delicadoamor-perfeito; Wanda, um mimosofloco; Alberto, um monsenhor; Alcides,um bogary; Alda, uma saudade; Ma-ria da Conceição, uma papoula; Jor-geana, uma angélica; João, um narci-

so; Clara, um bogary; Juracy, uma perpetua; Athilio, umacrista de gallo, e eu, um simples junquilho.

NOCINEMA. . .

<S> "$> Querendo fazer um film, escolhi como artistas osseguintes meninos e meninas que conheço: Maria, a queridaDaby Peggy; João, o destemido Tom Mix; Osmario, o ele-gante Rod Ia Rocque; Carlito, o levado Harold Lloyd; Alice,a interessante Betty Bronson; Jacy, a linda Mary Pickford;Rosalina, a engraçadinha Laura La Plante; Haroldo, o EdiePolo; Antônio, o esplendido William S. Hart; Ciovis, oSessue Hayakawa; Eloiza, a Mae Murray; Américo, o ele-gante Conr.ad Nagel; Alvim, o Buffalo Bill Jr.; Leda.a Colleen Moore, e eu o arrojado Hoot Gibson.

<í> 3> Foram contractados para fazer um film os se-guintes meninos: José Coutinho, o Ramon Novarro; Deva-naghi, a Bebe Daniels; Dirceu, o John Gilbert; LourdesCoutinho, a Alice Terry; Walter, o Conrad Nagel; Jacy, aFlorcnce Vidor; Paulo, o Jackie Coogan; Joel, o H. Lloyd.

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HORA FELIZ Quadro de Pedro Bruno

MAEOlhando um recanto do eéo onde brilhavam algumas

estrellas, o menino contou pelos dedos, vagarosamente,:Uma! Duas! Tres! Quatro! Cinco! Seis!Seis estrellas! Olha, mamãe, não são seis?Sim, meu filho. São seis mundos de luz que te en-

tantam a imaginação.

Se.s eram as estrellas do céo, pequeninas, a luzif bu-mT<\AAAS\ \fTamCnte

° 3bySmo escur° do infinito.-Mas do que as estrelas, porém, dois soes, num rosto meigo,chero de amor clareavam arrebóes de Lnex.ineuivel ternuía.— eram os o_ios maternos,CARLOS MANHÃES

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O TICO-TICO — 15 — 28 — Setembro — 1927

¦Á&Q Q

j?°° N

MODA INFANTIL— Costuma para menino, em tecido

diagonal com guarniçao de seda brancaou beige, conforme a côr do tecido e

botões.

— Vestidinho em lã, guarnecido defino bordado.

— Rjco vestidinho em velludo pretoou de outra qualquer côr, com punhose pcitinho de seda bordados em seda,

semelhante a saia.— Vestido simples em lã. A frente

é plissada. Golla, cinto, punhos e bolsode seda.

— Duas peças. Saia de tecido esco-cez, blusa em lã lisa, branca.

BORDADOS

— O pequeno limpador de chaminés— para almofada.

e 8 — Desenhos para roupa de cre-anca. Para vestidos ou aventaes.

9 — Monogrammas para roupa branca.Desenhos para roupas de creança. Paravestidos ou aventaes. Para os babadores

dos garotinhos

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28 Setembro — 1927 — 7 -r O TICO-TICO

o príncipe encantadoCinco mil annos antes da nos-

i( sa era, quando o mundo era habita-tio pelas fadas bemfazejas e as bru-xas cheias de maldade, existiu um

paiz chamado Encantolandia. gover-nado por um rei bondoso e sábio, uma

rainha, generosa e amada e um principe,louro e formoso, como formosos e louros eram

todos os habitantes da Terra, naquellc tempo. O reida Encantolandia — Juvenal, era o seu nome — moravanum palácio de ouro e pedrarias, no centro de um jardimonde vicejavam raras e perfumadas rosas e onde crês-ciam as maiores e portentosas arvores de troncos gigan-tescos e copadas ramarias.

Isabel,'a rainha, e Saul, o principe, faziam desse jaf-tjitti ponto predilecto de passeio. Fora ali que o príncipeouvira as primeiras lições do velho e nobre professor do

palácio. Fora entre as folhas e flores dos canteiros queapanhara as primeiras borboletas de azas douradas e an-teimas multicores.

A rainha acompanhava sempre o ffilho ao jardim,perniittindo-lhe tocar em todas as roseiras e arvores fron-dosas, com restricção, apenas, de uma macieira yelhiSsi-ma, -sempre coberta de fruetos rosados e appetitosos.

— Esta macieira, meu filho, dizia a rainha ao prin-cipe Saul, foi plantada ha cem annos por uma bruxa car-rancuda e má. Lançando á terra a semente que mais tar-de se transformou nesta arvore gigantesca, a feiticeiravaticinnu: "Todo aquelle que tocar no frueto escarlaledos teus ramos ha de ser arvore como tu. Permaneceraencantado cem annos e só perderá o encanto quando cemacções caridosas houver praticado', O príncipe ouvia

sempre religiosamente a recommenclação materna e min-ca se approximava sequer da macieira da bruxa. Quantasvezes seus olhos namoraram as maçãs perfumadas quependiam dos ramos da arvore traiçoeira. Mas o temo,-de ficar cem annos encantado, depressa fazia o prínciperenunciar o desejo de tocar nos pomos provocadores.

Ora, a bruxa que plantara a macieira no jardim do

palácio do rei Juvenal velava havia cem annos a arvoremaldita sem conseguir encantar uma pessoa sequer.

Saul pela sua belleza e bondade, pela sua bravurae audácia, era cttbiçado pela bruxa invisível. Mais de

uma vez. pássaros de rara plumagem colorida e trmadoseólicos pousaram na macieira, como se tivessem attra-

hindo Saul para o horrível encanto. O príncipe, muito

contra a vontade da bruxa, já se vê, olhava-os apenas e

cada vez msfe se afastava da arvore maldita. Cançada deesperar, a bruxa um dia. resolveu ella mesma attralnr o

principe para o atroz encanto. Disfarçou se nos trajes do

principe indiano, galgou, de um salto o muro do jardimSã palácio, e surgindo deante de Saul, maneirosa e pc-tulantc ao mesmo tempo, lançou o desafio:

-- Um principe não se pôde negar a jogar a espa-

da com outro principe. Põe-te em guarda, vou atacar:'• vibrou um golpe de espada sobre Sul. Este, exímio

que era no manejo de todas as armas, desem-

bainhou a espada que trazia á anta e aparouo golpe do atacante.

As duas espadas chocavam-se no arcom estrepito. O pseudo principe, á pro-

porção que atacava e se defendia, ap-oroximava-se da macieira. Saul não

-- pôde no auge da luta, perceber a

<*a

titi

a

arvore c a uri. dado momento sua espada foi se cravarno tronco da macieira, ao mesmo tempo que elle se trans-formava num arbusto.

Quando o rei Juvenal e a rainha Isabel desceram, átarde, ao jardim, pensando encontrar o querido Saul, vi-ram que ao lado da macieira maldita crescia uma outraarvore, cheia de flores coloridas.

Desde esse dia. as lagrimas nunca mais deixaram osolhos dos reis da Encantolandia, que não abandonavama arvore encantada, ouvindo, na musica do vento entre afolhagem, a voz de Saul maldizendo a bruxa que o en-cantara.

Durante cem annos mil ninhos de passarinhos seoceultaram na arvore encantada, mil gottas de orvalhoscintillaram em cada uma de suas folhas e flores, milborboletas e abelhas beijaram a doce corolla de milhõesde rosas que vicejaram nos arredores do jardim do pa-lacio.

Juvenal e Isabel reinavam ainda. Tinham as cabeçasbrancas como a neve' que cobria os prados e as mãostremulas como o piscar das estrellas.-

Um dia, uma tempestade fragorosa de trovões eraios desabou sobre todo o paiz.

Coriscos corriam pelo céo, zangados, desejosos decastigar a bruxa que tão traiçoeiramente encantara oprincipe Saul. Um horrível estampido encheu as ameiasdo palácio real: um raio acabara de deitar por terra amacieira maldita e a arvore encantada. Atravez os vidrosdas janellas os velhinhos soberanos, cheios de fé, espe-ravam ver surgir dos troncos cahidos das arvores a fi-gura saudosa* do principe querido. Mas Saul não appa-receu.

A tempestade amainara. O sol, por muitos dias de-pois, crestara as flores e folhas das arvores tombadas.Os lábios dos velhinhos chamaram mil vezes em vão pelofilho adorado.

Veiu o inverno e os troncos dar arvores ípram fei-tos lenha e levados a alimentar o fogão da câmara real.Recostados em poltronas, pernas cobertas de grossas col-chás, olhos brilhantes de esperança, os réis Juvenal e Is£i-bel fitavam o lume do fogão. Um creado acabava de dei-tar ao fogo uma estria da arvore encantada. Um fio te-nue de fumo se evolou augnientando, crescendo, toman-do a fôrma humana. Os olhinhos cheios de esperança dosdois velhinhos arregalaram-se muito e suas boceas disse-ram a um só tempo: Saul!

Meus pães amados! — respondeu, já então des-*encantado, o principe Sul.

\ prophecia da brtvxa havia se cumprido A arvorena qual se havia transformado o príncipe Saul, pratica-ra cem acções caridosas: dera guarida aos ninhos, deraperfume aos prados, sombra aos caminheiros e calor avelhice dos bons soberanos.

Muitos annos viveram ainda Juvenal e Isabel am-parados pelo amor de Saul, filho dedicado e amoroso

A bruxa, logo que Saul desencantou, foise esconder na caverna de uma montanhadistante e, estando a dormir, cahiu numprecipício e morreu.

Teve o fim que era de espe-rar. Fora tão má...

CARLOS MANIIÃES.

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O TICO-TICO — 8 — 28 Setembro — 1927

A CAIXA MYSTERIOSA

Esta é a garça morena, bem maiorque a garça branca

Titio, eu tambem quero fazeruma pergunta.

Faça. Elza. Que é que vocêquer saber?

Como se obtêm aquellas penni-nhas tão brancas e tão finas, do cha-péo de Mamãe.

Ah! Você se refere ás "aigret-

tes". Vamos perguntar á Caixa mys-teriosa". Eu escrevo por você.

E com toda a formalidade.necessa-ria o Sr. Arnaldo dactylographou:

"Aigrettes"

Depois de alguns instantes, a mes-ma voz que falara sobre as formigasassucareiras", respondeu":

Aigrette é o nome que dão ásmais delicadas pennas da garça. Essapalavra logo nos faz lembrar "Cruel-

dade"; pois é um enfeite que obrigaa destruição de lindas aves.

' São as garças, de tamanho regulare de uma alvura de neve.

Habitam as margens dos rios è la-gos do Amazonas e de alguns outrosestados do Brasil e do Norte da Ame-rica Meridional.

Encontram-se tambem, mas emnumero menor na America Central eno sul do México. Sem matal-as, nãose lhe podem obter as pennas. Sacri-ficando-as, "condemna-se á morte aninhada toda, pois as garças só secobrem desse enfeite na época da ni-dificação.

São por isso as "aigrettes", de umpreço fabuloso. Com um feixe delhs,mais ou menos correspondente ágrossura de uma bengala, uma pessoaobterá um rendimento que lhe per-mittirá dous mezes de recreio na Eu-ropa, pagando-lhe a viagem!

Nos Estados Unidos é prohibida aimportação ou qualquer negocio detal mercadoria; e o mesmo se deve-ria fazer no mundo inteiro".

Satisfeitos com a explicação, ascreanças manifestaram ainda uma vezsua admiração pelo apparelho mara-vilhoso. Forem, de repente como selevasse um choque electrico, Celsobate ao hombro de Edgard:

— E as lições, Edgard! Por pou-co nos iamos esquecendo. Aviemo-nos, pois Papae não gosta que eu dei-xe tudo para depois do jantar.

Elle repete constantemente: —creança trabalha e estuda durante odia deve descançar e dormir.

Na semana ultima, Vovô;na sua lição, teve oceasiãode expor aos leitores- d'0TICO-TICO as projectadasreformas que serão feitasneste jornal, a p«arlir de12 de Outubro próximo.Além das secções habiluaes,outras novas apparecerãon'0 TICO-TICO. Todas agra-darão aos leitores, estamoscertos. No numero de 12 deOutubro terá inicio tambem,a publicação da maior pa-gina de armar até hoje edi-lada. — 0 presepe de Natal— especialmente desenhadopor hábil artista no gênero.Muijías historias illustradas,contos, notas de interessegeral para a infância, serãopublicadas nesse numero,primeiro da nova phase d'0TICO-TICO.

Retiraram-se ambos para uma salelacaprichosamente arrumada e que pe-Ias Ires mesinhas cobertas «le livros,cadernos, lápis e outros objectos es-cola res e pelos mappas penduralos áparede, facilmente se adivinhava sera sala de estudos.'

¦— Edgard, você conhece a aver-são que tenho pela arithmetica, porisso ajude-me. A meu ver, ou me-íhor, para meu regalo, só se de-veriam ensinar as quatro operações.E' quanto basta para não nos passa-rem a perna. O problema de hoje ésobre Capistrano de Abreu, não é?Sympathisei-me com elle. Estudou alingua dos nossos indígenas e não:algarismos + números = sttppliciomáximo!

¦— Como você está eloqüente! Jádevo á mathematica uma grande'cousa: a descoberta de um futuroorador! Ora vamos, não é tão diffi-cil assim. Que diz o problema?

Tomando o blok, leu:"O sábio historiador patricio, e,

profundo conhecedor da lingua brasi-leira, que acaba de fallecer aos 13 deAgosto de 1927, nasceu no Ceará, a23 de Outubro de 1853. Quantos arl-nos viveu?"

Números complexos! disse comgravidade o Celso, e para não se darpor achado, acerescentou logo: Tenhodito.

E'... tenho dito porque nãosabe mais! ,

E concordando, riram. Mas Edgard,sobre quem pesava a responsabilidade,começou:

Vamos primeiro procurar os an-nos, por meio de uma subtracção.Colloque 1927; e 1853 como subtra-hendo, assim faça com os mezes e osdias. Si faltarem dias para comple- >tar um mez, tome emprestado á co-lumna dos dias...

Ah!" Eu bem sabia que comvocê, em dous tempos estaria tudoprompto!

Então, com que edade falleceuCapistrano de Abreu ?...

As charges do 0 MALHO sobrepolítica e administração empolgampela fidelidade com que reproduzerra face humorística dos homens e dosacontecimentos

r

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OS NOSSOSAMIGUINHOS

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JtmmWC V. Wmmmm\ WrmmmU &^

^f; p ' Alumnos do Conservatório Dramático e Musical ¦".de São Paulo. k

: IJJBfflB A_^» idgflí^---* asmmmW aaaaBBaaBBBaV ^SataaaWaaH "t

"" cHl¦¦¦¦¦¦-. I '¦¦¦ BH&¦.'¦ r i^E* 1 jüfli " ©jH

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ELAZIRManchumirim

— Minas.

Os populares excêntricos: "Cócó", "Es-

panador" e "Cardoso" — Do DemocrataCirco.

MIRACYfilha do Sr. José

Macedo — Rio G.do Norte.

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A 0FF1CINA DO FERREIRO - BRINQUEDO MOVIDO A AREIA Pagina n, 1

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1Corte lateral da ofliClna de ferreiro armada

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Continua no próximo numero

Modelo da officina já armada

Explicação. — Todas as peças são colladas em cartolina e dobradas pelasJinhas marcadas com uma cruz. As figuras 6, 8 e 11 recortam-se e dobram-senos logares indicados. O n. léo chão da officina. Os ns. 2, 3 e 4 são o fundoe as paredes lateraes da officina. O n. 5 é o segundo chão, onde se deve recor-tar a parte branca para collocar a escada. Colloca-se a peça n. 6. A peça n. 8deve ser collocada, como indica o modelo, na peça n. 7 e, juntas, formarão

telhado da officina. O n. 9 é a casa do movimento qué será collocada no n.depois de ali armada a roda do movimento. O n. 10 é um dos supportes da

roda de movimento e deve ser collocado no logar devido no segundo chão. On. 11 representa o eixo e a caixa por dentro da qual passa o mesmo e bemassim a roda do movimento. O n. 12 é o supporte onde será collocado o mar-tello. Os números 13 e 14 são as peças que formam o martello. Os nu-meros 15, 16 e 17 são as peças que formam a bigorna. O n. 18 é a rodade movimento, que se arma conforme já explicamos em brinquedos anterior-mente publicados. O eixo será feito de um arame de regular grossura e deveatravessar o n. 9, a roda de movimento, a caixa n. 11 e o fundo da officina.Em ambos os lados da roda de movimento, no logar do eixo, deve-se collocarreforços de cortiça, bem como um pouco de gomma na caixa n. 11 As pás daroda de movimento devem ser collocadas como indica o modelo (peça 9).Arma-se, em seguida, a peça que representa o deposito de areia, collocando-ana caixa n. 9, de modo a que a areia possa pelo mesmo entrar pelo lado es-querdo .Enche-se o deposito de areia que, cshindo sobre as pás da roda, impul-siona-a, bem como ao eixo, dando movimento rythmado ao martello que irábatendo sobre a bigorna. A peça n. 9, depois de prompta, pode ser tampadacom um pedaço de cartolina. As figuras dos operários são colladas nos logaresdesignados no modelo. Para dar de novo movimento ao brinquedo é precisoviral-o da direita para a esquerda de modo a areia voltar ao seu deposito pro-prio, _..<'>.me indicam as settas do modelo n. 9.

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Ir =êAMAURY VERCILLO

netinho do nosso compa-nheiro Sr. A. Rocha.

ADEÉLEfilhinha do Sr. Aristarcho Washin

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gton.

ROSARINOe AMERICA— Maranhão.

ANTÔNIO PDAS NEVES.— Cabedello -E. da Parahyba 3

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ZÉZÉ, filhinho do distincto casalJuvenal e Anna Souza Pinto —

Soccorro — S. Paulo.

Eduardo da SilvaAraújo — Ayuru-dea, E. de Minas.

V/J_\/J/^iiiyui

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MARIA DO CARMOARAÚJO —Recife.

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EMYDINHOfilhinho do Sr.Luiz Concilio.

— S. Paulo.

ROBERTO

Alvarez Filho —Guarany. E. F. Leo-poldina—M. Geraes

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Setembro — 1927 13 — O TICO-TICO28 —

IJSCOlgRl^^^

1É-rlfwill -*' llíl trilÍr nlÍlllC'rCÃ íle ÍnSCCt0S (lUe lileS^HPf»-/ vi dizimam as plantações.

Jteõfi [«a • V/J lis" COLI.ECÇÔES DE PÁSSAROS

.a* _3 ¦

MO OS PASSARINHOS SÃO

ÚTEIS

Os pássaros, sobretudo os peque-nos, devem ser sagrados para nos.

Além da alegria que nos trazem com

os seus lindos cantos, são os maiores

protectores da agricultura e da. .nossasaúde, destruindo milhões e milhões

de insectos nocivos.

Na America do Norte os escotei-

ros plantam grande quantidade de

rlmoreiras para servirem de alimento

aos passarinhos. Assim os ajudam a

viver e impedem que elles vão as pe-

quenas roças, onde seriam dizimados

pelo agricultor ignorante, incapaz de

perceber que maior do que o peque-'no prejuízo que lhes dão, roendo ai-

numas fructas, é o beneficio de des-

"Collécções de pássaros?" — es-lou te vendo a perguntar com cspan-to meu bom escoteiro, — "Então osescoteiros matam os . pássaros paVa .

coíleccionar ?".

Descança. Naida disso. Elles oscolleccionam num livro, em desenhos.

Vês esse desenho de pássaro. Poiscom um pedaço de papel carbono,

que adquirirás por uma insignifican-cia em qualquer papelaria, podes re-

produzil-o cm cada pagina de urcaderno, acompanhado dos dizcres

que junto vês.

E estás armado para iniciares alua collecção.

Seguirás cauteloso um pássaro atéte approximares o bastante para dis-tinguires bem as cores. E isso não étão fácil como parece; mesmo arma-do de binóculo, é mais difficií do

que um simples tiro.Tendo o desenho na mão. vaes ob-

servando o pássaro e annotando ra-

pidamente os números correspondei!-tes ás cores. Se tem a cabeça ama-rella, o papo branco, as azas e costaspretas, annotarás sobre a cabeça —¦

ú, papo — 2, costas e azas — 1.Com um traço na linha corresponrciente complctarás depois as demaisobservações: local, tamanho, e os ou-tros detalhes que possam ter iute-rcsse.

Em casa, calmamente, farás umdesenho bem feito, colorido a lápisou tinta, annexo ao qual escreverásás interessantes observações feitas.Mostrando o desenho a uma pessoaentendida ou comparando-o com umacollecção de museu ou desenhos delivros, classificarás o teu pássaro.

E estás com a tua collecção ini-ciada. E' tratar de augmental-a.

NINHOS

Podes igualmente coíleccionar osdesenhos de ninhos, ou os própriosninhos quando abandonados.

A procura dos ninhos, diz B.Povvell, muito se assemelha com acaça Elos animaes pelas precauçõesque são necessárias tomar.

Sobre as aves do Brasil ha muitostrabalhos que os escoteiros poderãoencontrar e consultar nas bibliothe-cas das suas cidades. Entretanto, detodos os trabalhos no gênero, nenhumtão completo como uma publicaçãodo Museu Gocldi. do Pará.

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O TICO-TICO — li — 28 — Setembro — 1927

QUEBRA C A BE Ç A SREGULAMENTO

O torneio constará de doze eni-

gmas que nos deverão ser enviado,á proporção que forem sendo deci-f rados.

O prazo será de 40 dias contadosda publicação de cada enigma.

Terminada a série, será organiza-da a listai dos decifradores, contan-do-se um ponto por enigma decifra-do exactamente.

Será feito, então, o sorteio entreos que obtiverem doze pontos ouo maior numero, se nenhum attingir

a doze.

Todos os enigmas trarão a assi-gnatura do decifrador, bem como oendereço completo, tudo com muitaclareza*

Os prêmios 'constarão: o Io, de

objectos no valor de 100$000, a es-colher, em casas commerciaes por

nós opportunamente designadas; o2". de 50$000, nas mesmas condi-ções.

Podem ser enviados diversos eni-gmas num só enveloppe, desde quenenhum exceda o prazo dc 40 dias.

r_ngfT?u LOJA rniTTEuj__f__LEjísL ÃJBl__,

Some .

Idade .

Cidade

Rua ..Estado

Ü Tico-Tico — N. 11 — 28-9-927

CHAVE

O Tico-Tico — N. 6 Solução

Horizoutaes:

— Sobre os ossos.— Cordões.— Prefixo.— Trans.f-1-'

Vertkaes:

— Amollai.— Sorrindo.— Difficuldade.— Permanecer.

ATTENÇÃONão juntem quebra-cabeças com

outros concursos.

O Tico-Tico — X. 5 Solução

HYGIENE

Hygiene, quer dizer saúde e belleza;Toda a creança que se banha, embora pobresinha.

e que traz as vestes limpas é acariciada e querida!A verdadeira belleza está no asseio e na alegria

que revela a saúde!E, para isso, o que é preciso?

— Horas certas para comer, dormir, brincar e es-tudar!

As creanças que queiram ser bellas e alegres, nãodevem comer gulodices fera das refeições!

As balas ou bom-bons, pasteis e bolos são a causana verminose e do aniquilamento das creanças.

RACHEL PRADO

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28 « Setembro — 1927 — 15 — O TICO-TICO

A LIÇÃO DE JESUSPela estrada que vae a Bethlém, o filho de Maria

voltava de Nazareth. Vinha triste, pois que Nazareth,que elle deixara, cheia de sofrimentos e misérias, eraagora um centro de luxo e deleites. A' frente caminha-vam uns dez ou doze mercadores. Uns falavam da altado' trigo; outros da escassez de azeite e outros dasabundantes colheitas de tamaras...

Mas, eis que começa a chover. Uma cabana depedras abandonada lhes serviu de abrigo.

Jesus com a cabeça encostada na porta olhava acnuva que cahia.

Que chuva aborrecida! dizia um dos mercadores.E' bem possivel que tenhamos que passar a noite aqui: — dizia outro.Sujaremos todas as nossas sandálias no barro, dizia ainda outro. Que

chuva aborrecida!Christo levantou tristemente a cabeça e sorriu.Depois com voz celeste e doce, disse:"Oh! mas a chuva causa tantos benefícios á terra!"Os mercadores um tanto espantados ao verem aquelle homem dizer pala-

vras tão lindas daquillo que tão vivamente elles criticavam, depois de uma curtahesitação ajoelharam-se e disseram em coro:

Deve ser Jesus... Salve Jesus de Nazareth!...

O B A R B O A

CLINICA MEDICA D'"0 TICO-TICOLAVAGENS INTESTINAES DE

ETHER, NA COQUELUCHEA therapeutica moderna tem feito

com suecesso o emprego de injecçõesintra-musculares de ethei-, para com-bater a violência da coqueluche, ma-ximé quando o morbus se acha muitopróximo da phase iniciai; no entre-tanto, o ether, ministrado por via intra-muscular, não é completamente isentode perigos, podendo produzir irrita-ções locaes, endurecimento das fibrasmusculares e até abeessos persistentese dolorosos que, muitas vezes, recla-itiara a decisiva intervenção de umaliado instrumento cirúrgico.

Taes inconvenientes podem ser af-fastados. si, em vez de injecções intra-musculares, utilisarmos as lavagens in-testinaes de ether, applicadas com omaior cuidado, principalmente em re-Iação ás creanças, para as quaes a do-sagem será de 50 centigrammas a umagrainma, por anno de idade dos peque-nos enfermos, não devendo, em casoalgum, o clinico ir além da cifra men-cionada.

Realizadas regularmente as lavagensintestinaes e auxiliado o tratamentocom as medicações internas, — balsa-micas, sedativas, bechicas, etc. — osaccessos violentos bem depressa desap-parecem e a coqueluche, inteiramentedominada, evolue com rapidez, para acura definitiva,

CONSULTAS DA SEMANAM. M. B. M. (Ayuruóca) — A

creança usará, de uma vez e pela naa-nhã, em jejum: essência de aniz -

gottas, essência de hortelã 3 gottas,chloroformio 7 gottas, óleo essencialde chenopodio 18 gottas, óleo de rici-no 30 grs., xarope de ameixas, 30 grs.Verificará o effeito do remédio. Dc-corridos 2 dias, após a applicação doremédio, a creança passará a usar: ar-rhenal 30 centigrs., lacto-phosphato decálcio 15 grs., glycerina 30 grs., xaropede proto-iodureto de ferro 300 grs. —uma colher (das de sobremeza), depoisde cada refeição principal. Terminadoo 2° remédio, escreverá communicandoo resultado geral do tratamento.

C. P. (Anta) — Use StaphylasiaIodurada Doycn. — 3 colheres (das desobremeza) por dia. Depois de cadarefeição principal, tome um comprimi-do de Biolax. Lave duas vezes por se-mana, a cabeça, com agua morna e umpouco de borax, e, diariamente, appli-que em fricções a seguinte loção: re-sorcina 25 centigrs., chlorhydrato dequinina 25 centigrs.; ácido salicylico50 centigrs., tintura de capsicum 4 grs.,tintura de jaborandy 4 grs., coaltarsaponificado 10 grs., álcool a 90 gráos50 grs., hydrolato de rosas 80 grs., ai-coolato de alfazema 120 grs. Lave orosto, pela manhã, com agua morna e-sabonete de amêndoas, e, depois deenxugal-o, applique, em massagens:precipitado branco 1 gr., oxydo dezinco 5 grs., glycerina borica 15 grs.,lanolina benjoinada 15 grammas.

CAMPINEIRO (Rio) — Use, de-pois do pequeno almoço e depois daceia, as gottas mencionadas. Depoisdo almoço e do jantar use o Nttcleatol

Granwado Robin. Faça, por semana,3 injecções intra-musculares com o'Cyto-Scrum Corbicrc.

I. G. S. (S. Paulo) — Antes decada refeição principal, tome uma co-lher (das de sopa) do Xarope deRhul. Externamente empregue emfricções, o Ba'samo de Bengué'. Nomomento dc se recolher ao leito, use2 comprimidos de Lactolaxine Fydau.

JINI (Rio) — Use, pela manhã e ánoite. 2 comprimidos de Endocrinina.Drpois cada refeição principal, tomeo Dynamogcnol. Faça, por semana, 3injecções intra-musculares, com oBiomang.

ZELIA (Campinas) — Diminua onumero de rações de leite. Dê á cre-anca, I.ab — Férmintõ Mialhe, — me-tade da medida que acampanha o vi-dro, para cada mamadeira, cheia deleite morno.

GABY (S. Carlos) - A creançadeve ter u:na alimentação compostaexclusivamente de leite, mingáos deararuta e caldo de cereaes. Usará"tintura de noz vomica 12 gottas tin-tura de genciana 30 gottas, tintura debadiana 1 gr., sal de Vichy 3 -rs ei-trato de sódio 8 grs., xarope de hor-tela 30 grs., magnesia fluida 1 vidro— uma coher (das de sopa), de 4em 4 horas,

Dr. DURVAL DE BRITO.

Nao podns comprar livros que vospermitiam acompanhar o movimentodas ideas modernas? Lede

Leitura para todos

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O T I í. O - T I G O - 16 - 28 — Setembro — 1327

0ÍMM mMfSolucionistas: — Álvaro Vieira Pin-

to, Nestor Ismael Vieira, Celina Guima-rães, Odette Pacheco de Almeida, Fran-cisco de Paula Patrlna. Wilson M. IVGioso, Julião Almeida Medrado, Ser-gio Graner, Marina Graner,-' PauloGraner, Frederico Franco. Durval Pi-nheiro, Carlos Getulio Freire, Antpir.oPinheiro França, Odette GuimaNelson- Patrão, Durval da Silva Car-cia, Maria Lúcia de Mendonça, Caro-lina V. de -Mello, Carolina -Pinto, Os-car de Almeida Filio, Adhemar Gui-marães, Mario Pernambuco Filho, Ni-lo O. Milton do Valle, Cali-uno Marieri, Celina de Oliveira San-tos, Ruy da Costa -Mesquita,' Ondinada Costa Campes. Zaria Scaftolin, Se-bastião Pimentel Montano, AntônioPrado, Neusa Guarany ' Ferreira, Al-berico Saraiva, Dahno Oliveira, JoséCarlos de Miranda Corrêa, Clovis daBrêto Feio, Clclio José Martin-, Fer-nando Pereira. Ivan Geraldo America-no do Brasil, Joanna d'Arc, Nebe M.Escobar, José Pimentel de Paiva, Jo-sé Vianna, Namüton Rocha, Maria deLourdes Araujo, Ângelo Clericuzi' Net-to, Cláudio Godinho Naylor, NewtonRodrigues Cardoso, Antônio Paulo dasNeves, Antônio Pitanga Gonçalves daSilva, Antônio Aragão B. de Mello,Virgilio da Silva, Rugard Raphael,Nilo da Silva Pessoa, Sebastião deMello, Walter Colmai. Navarro Porto,

RESULTADO DO CONCURSON. 3.i57

Vermes —Diarrhéas

ParáCrianças"

»LACTOVERMIL

Syphilis —Feridas

CoquelucheTOSSES

Vômitos

1_-.V__/.L*

ALIMENTO-MEDICAMENTO> LACTARGYL

DESDE O NASCIMENTO- HUSTENIL

GOTTAS—• PEPSIL

DYSPEPSIAS TRI-DIGESTIVOFraqueza-^TÔNICO INFANTIL

ANEMIAS SABOR DE ASSUCARRachitismo— LEBERTRAN "A"

(no crescimento)Farinhas >CREME INFANTIL

(14 variedades)

Libera'orio MrotherapicoDR. RAUL LEITE & CIA.

Rua Gonçalves Dias. 73 — Rio

IeaíA solução exacta do concurso

Cely Nunes Faria, Waldyr da Fonsecae Silva, Fernando de Freitas Luis.

• Dãphna Scholl, Romanda de GouvêaGonçalves, Manoel Gomes, HumbertoGaiccz Filtíò, Mario Noronha, Buju'de Mello, Hugo Barroso Mangueira,Hélio Abreu Paiva, Máximo Cerri,Antônio Vieira Henriques, RubemDias Leal, Marilia Dias Leal, HomeroDias Leal, Werley C. Bittencourt,Maria G. ¦ Macedo, José da Silva Man-gualde, Aurélio da Silva Ferreira,Sylvio Sá, Maria da Conceição Sá,Maria de Lourdes Marcondes Carva-lho. Lucy Ribeiro Sobral, Newton deFigueiredo, Paulo Rodrigues Alves,Danilo de Freitas Luis, Célia dc Frei-(as Luis, Oswaldo Rodrigues Lustosa,Stella Floriani, Carlos Veiga, ManoelSoares dos Santos, Walter T. R. Cha-ves, Arlindo de Souza Gomes, JoãoCláudio Gomes Pereira, Paulo Ama-deu Mello, Edgard Felicio, Yedda Re-gal Possoilo, Eduardo Li-ma da Silva,Maria Aparecida B. Santos, Euniceda Conceição Oliveira, Hélio Carva-lho Lima, Heloisa da Fonseca Rodri-gues Lopes, Daniel Valença Laranja,Ceies Nunes Braga, José FranciscoBarbosa, César Cruz, Eunice Massierida Silva, Newton da Fonseca, Alzirados Santos, Amélia Pinheiro, CelesteMamcde Braga, Carlos da Silva.

FOI O SEGUINTE O RESULTADO'FINAL DO CONCURSO

1" Premia: •

DURVAL DA SILVA GARCIA

dc 12 annos de, idade e morador á ruaBarbacena n. 71, em Bello orizonte,Estado de Minas Geraes.

¦ 2o Prêmio:

FRANCISCO DE PAULA PATRTNA

de 9 annos de idade e risidente á ruaAlmirante Marquez de Leão n° 178,eu São Paulo.

RESULTADO DO CONCURSON. 3.160

Respostas' certas:

l11 — Cabra — Cobra.2* — Doce — Cedo. ¦

, 3* — Mirim.4* — Tango — Tanga.5a — Ré.

Solucionistas: — Graciette da SilvaPorto, Rubem Dias Leal, Bardet No-varro, Celina de O. Santos, JudithCunha, Maria Stella Fernandes, Eunice

l>V^N^/***'V*'i*N't**N'>*>'t~'N/VN/,1_*'V**S^^

PU E RISPAPAE: POR QUE PUERIS

E' O REMÉDIO DACREANÇA?

litfW;I ESPECIFICO

E r.RTIFIMMEPARA .

cf.Efi.ps;f——DOSE—J12 colhem Ai&v|decf.à,por líiaj

ilB-OS_.mii__trio.-Rio

PORQUE CONTÉM SAES DECÁLCIO ASSOCIADOS AO

MERCURIO QUE COMBATEO RACHITISMO.

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2S — Setembro — 1927 — 17 — O TICO-TICO

Pinto de Miranda, Octaviano GalvãoAdolpho Pereira, Paulo Rodrigues Al-ves. Eunice Maceeiro da Silva, Anto-nio Bahia Pedreira Ferraz, Sérgio daLuz e Silva, Miguel Pernambuco, Ary-ton Sá dos Santos, Maria CarmelitaVianna, Hugo B. Mangueira, HugoPeres, Julião Almeida Machado, Ruyda Costa Mesquita, José Aracaty Ta-vares, Eduardo da Silva Araujo, Emy-gdio de Azevedo Trilha, José da Sil-va Mangualde, Nelita Monção, _ MariaApparecida Neves, Beatriz Gitirana,Sylvio Sá, Maria da Conceição Sá,Eduardo Lima da Silva, Joaquim R.Noronha, Peray Delduque, Moacyr B.Lopes, Cezar Cruz, Maria da Concei-ção R. Pinto, Hélio Vinícius Pire?,Antônio Pitanga Gonçalves, YolandaGrandi, Maria Conceição Horta, JoscLuis Flarquer Netto, Rubem Motta,Ângelo Neves, Renato Reis, HélioAbreu Paiva, Nelson de Miranda, Ma-rina Graner, Sérgio Graner, Pau.oGraner, Rodolpho Magalhães, BclenoBento Antunes, Iracema Guimarães,Olgmar Pedro Rangel, Dalva T. R.Chaves, Heloisa da Fonseca RodriguesLopes, Judith Guedes Marques, Ma-ria Soccorro Macedo, Waldemar Vai-ladão, Alfredo Alves de Farias, Alva-ro Alves de Farias, Mario Santa Ro-sa, Henry Gaspar Lahmeyer, Roman-da de Gouvêa Gonçalves, AurelmoLeal, Maria de Lourdes Barcelos, Ar-chimedes Azevedo, Newton RodriguesCardozo, Nena Corrêa, Yolanda Do-mingues, Antônio Vieira Henriques,Lucy Ribeiro Sobral, Risoleta FreireBorges, Hélio Carvalho Lima, ArlindoValentin dos Santos Filho, Ade.a.deMendes, Maria Izaura Rodrigues, Gil-da Borges da Silva, Helena Rodrigues,Maria Conceição de Moraes Martins,Ulysses Desdeslein, Zaira Scattolim,Maria do Céo da M. Castello Branco,Elza Cardoso, Maria de Lourdes deFonseca e Silva, Virgílio Rossi, LúciaArmando Baltar, Cila S. Bittencourt,Durval da Silva Garcia, Mano S.Cezar.

FOI PREMIADA A CONCUR-RENTE

BEATRIZ GITIRANA

de 8 annos de idade e moradora á ruadas Dores n" 82, Todos os Santos, nes-ta capital.

CONCURSO N. i-i 7 o

Para os leitores desta capital e doSEstados

- >

>!&?-a

Açra3a c AlimentaNem sempre os alimentospreferidos pelas creançassáo-lhes proveitosos e, dif-ficilmente dãp-se-lhes ali-mentos que, agradando,tenham grande valor nutri-tivo.O biscoito AYMORE' e umalimento que agrada peloseu sabor delicioso e ali-

menta pelas qualidades ai-tamente nutritivas que con-tem a farinha com aue éfabricado.Escolha, d'entre a grandevariedade de typos, e leveuma lata para seus filhos,na certeza absoluta de com-prar um producto puro, nu-tritivo e saborozo.

•jK.vraoRUoinnO I.-u.lti.

Peça sempre

im* a «ar aa -tr a o ia»* fc*>AYMOREMOINHO INGLEZ - QUITANDA. 108 -RIO

Ella praga.(2 syllübas)

José Medeiros

Perguntas:

l" — Elle é vazilha.

2a — Qual o nome de mulher que sem aprimeira syllaba é um dos pontos cardeaes?

(3 syllabas)Celeste Vieira

3a — Qual a ave que com a inicial tro-cada transforma-se num feíino?

(2 syllabas)Cornelio Cassiano

4a — Qual a «parte do mundo ctue temnome de mulher?

(4 syllaibas)

5* — Qual o tempero que se lie aceres-centarmos uma letra é parte dia casa?

(1 syllaba)Odette Luz

As soluções, devidamente assignadas eacompanhadas das declarações! de idade eresidência do concorrente, devem s:r en-

TÔNICO NERVIKO-1-UTÉR0-0VAR1AN0REMÉDIO POR EXCEL-

¦iL^ii-.niiii.i^i^íHJ-H-iMNI.I-ffl-JMa:

"™mEaSW^CEP A3 OLHEIRASis MANCHAS E PANOS DO ROSTOpwmmo de BEdEDICTO LE011C10 ca SILVA

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O TICO-TICO — 18 — 28 — Setembro — 1927

DOIS GRANDES REMÉDIOS BRASILEIROSELIXIR DE AOGUEIRA

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viadas a esta redacção até o dia 20 daOutubro.

P.ara este concurso, que será encerrado nod*B acima referido, daremos como prêmio,por sorte, entre as soluções certas, fim ricolivro de historias infantis.

CINEARTE. a linda revista cine-tnatographica, sáe ás quartas-feiras.

¦.ÁaI. ^HL * (^V_^EI ]

W' ^mVj 3.170

CONCURSO N. 3.171

Para os leitores desta capital e dos Estados

Z*p^~?^

Chiquinho escreveu nos tijolos de ummuro o nome de um homem celebre, des-cobridor de terras; autor de uma grandedesicoberta no mez de Outubro de 1492. Estehomeim nasceu em 1436 e morreu em 1506.

Um gaiato destruiu a obtla de Chiqui-nho, jogando ao chão os tijolos e fazendouma .mistura de letras.

Que nome escreveria Chiquinho? Eis o_ue vocês vão dizer.

entre as soluções certas, dois lindos livrosde historias infantis.

As soluções devem ser enviadas a estaredacção, separadas das de outros quaes-quer concursos, acompanhadas das decla-rações de idade e residência, asGignaturado próprio punho do concorrente c aindado vale que vae publ irado a seguir e tem on. 3.171.

Para este concurso, que será encerrado nodia 9 de Novembro próximo, daremoscomo prêmio de 1° e 2T Iogares, por sorte

fll^fe CONCIJRíSO

m% 3.171

}tara untw> linòas-GsnutttM®tà9''

A DISTRIBUIÇÃO ADEQUADADOS ALIMENTOS

,Todas as refeições do dia devemser suficientemente nutritivas.

Não é sufficiente que ao almoço e aoJantar sirvam-se alimentos nutritivos. Oorganismo humano está sujeito a um con-stante desperdicio de energias, que devemser readquiridas com regularidade por meiode alimentos devidamente vigorisantes.lEste desperdicio se verifica naturalmentepela manlià, como em qualquer outra horae. por isso, é de estranhar que haja mui-twimas pessoas que descuidem de se ali-mentar suffioientemente pela manhã paraestarem em condições de readquirir esseconsumo de vitalidade

Por essa razão, é verdadeiramente essen-c:al para 'a saúde servir-se de Quaker Oatspela manhã, diariamente. Quaker Oats éum alimento grandemente nutritivo. Pro-iporciona ao orghn.smo precisamente os ele-mentos exigidos pela Natureza para umanutrição adequada. Restabelece prompta-mente o desperdicio originado por qualqueresforço. Dá força, constitue para o des-envolvimento dos ossos e dos músculos eopera como um laxante stiave, que ajuda anormalizar as- funeções da digestão.

Quaker Oats, além de tudo, é algumacoisa mais que um bom alimento: é tam-bem um delicioso prato, agradável a todosos paladares. Com leite e assucür é espe-cialmente saboroso e ainda mais nutritivo.Quando Se adquire o costume de usal-o, narefeição matutina, nenhum outro alimentoparecerá comp'e:o sem Qunker Oats.

O LYRIO ROXO(Sabino Romauiz)

O lyrio era nim flor iinmaculada,Casta como um sorriso de MariaFlor de uma alvura tal que pare.iaTer sido fe.to de Hóstia consagrada.

Em Gciesemani, a face ensangüentada,Jesus tragava o calix d'Agon:a,E uni. golta de sangue lusíadaSobre um lyrio cahiu crystal isada,

E nisso a flor sem mancha consebida,Eoi-se tomando com que doridaTomando aquelle tom violacco-froxo.

E de, como era outrora, alvinitente,0 lyrfp da Judeu finalmente,A crepuscular ficou, tornou-se roxo.

GRIPPü-BROrtCIIITCSCOQUELUCtlt-TOSS-

JSHffll^GOTTAS-XAROPE

LABORATÓRIONUTROTMERAPICODr.R.L.ôC.RioV

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28 — Setembro — 192? — 19 — o Tirn.Ti.ni

DENTES BRANCOS-BOCCA LIMPA.HÁLITO PURO?

SO USANDO A

PA/TAORIENTAL

A VENDA EtVTODO O BRA__J_L ifSf

(P^E?) LV í\

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Como sempre, o AllMMClL.d' "0 Tico-Tico" j

dará este anno. alem de magníficos contos, \í ricas e coloridas paginas ile jogos infantis \í e de armar. \

'•Para todos ." é o espelho"que_melhor refleete-os' acontecimentos rnund.anos.

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O TICO-TICO — 20 28 — Setembro — 1927

ALMANACH D'0 MALHOa sahir em Dez?nibro deste aíiiiò, verá o mais útil e interessante publicação no gênero,contendo o seu texto, de cerca de 4 X) paginas, todos os assumptos nacionaes e estrangeiros,bem como a collaboração dos nossas mais eminentes escriptores.

ALMANACH D'0 MALHOCollaborado pelos grandes nomes da literatura brasileira . estrangeira, trazendo a

chronica minuciosa de todos os acanteciment os riotaveis deste anno, na política, nas letras,nas artes, na vida social, o

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A i N V j AEBU' c um boi selvagem, de bonito talhe e

de muita força. Estava uma vez um zebu'gosando as delicias de um banho no lago.A' margem desse lago, um sapo pernósticoestranhou que o boi estivesse dentro da-gua. O boi estranhou também que elle es-tivesse fora d'agua. O giiache, que catava

os carrapatos do zebu',trepado nos chifres dom e s m o, aconselhou aosapo que nâo se mettesseá discussão com o seua m i g o zebu'; fizessecomo elle, catasse-lhe oscarrapatos, era mais pro-veitoso. — Qual carrapa-tos, qual nada, berrou osapo, eu não bajulo nin-guem, não tenho papasna lingua, para dizer as

s^\y^^^^^^^¦^^¦ih^i^^^^X v^^ck^^p1'^^ íJ^S*^~

cousas, não busco rodeios, é ali. A minha pergunta nãopôde offender ao seu amigo zebu'. Elle mesmo deve saberque o lago não foi feito para pasto dos bois e sim parapasto dos sapos! E elle andando ahi pode pisar e mataralgum parente meu. — Ahi está como são as cousas,respondeu-lhe o guache, você está defendendo os teussemelhantes. — Pois não seja esta a duvida, meu carosapo, falou o zebu', saio já. E sahindo do lago, realisouo que promettera. O zebu' agora não estava mais riolago, caminhava em terra firme, o sapo, entretanto,

não parava de falar,sempre acompanhando ozebu' e em dado momen-to descuidou-se e ficoudebaixo da pata deste.

Ha muita gente que pa-rece o sapo desta historia:— Fala, discute, verberae commette as mesmasfaltas que condemna.

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AS AVENTURAS DO GHIQUINMO = A talha daínsainite

j. " . ' ..¦'-. i > M i ii 'i ^^tm* .. '

Chiquinho anda sempre a inventar diabruras. Para que havia de dar elle hoje!?Juntamente com os inseparáveis Benjamim e "Jagunço", apanharam o "Mimi" e met-téram-n'o dentro da talha. Havia pouca agua, mas o gato era escaldado e por...

...a talha virou e quebroú-se. O gato voou por ali fora. Chiquinho e Benjamimmetteram-se debaixo da cama. A mãe de Chiquinho entrou no quarto e percebeu queos marotos estavam debaixo da cama. Fechou...

... isso, tinha medo de agua. Pôz-se a miar e a dar pulos. A talha dansava paratodos os lados seguida dos olhos raivosos do "Jagunço". 0 cão previra o desastreda brincadeira, sabia que ia acabar mal. De repente...

.a porta é... zás! Tome "jazz-band", "chàr.éston" e "fox-trot" de chinellos.Foi um festão que os deixou bem moidos. "Jagunço" escapou porque sahiu a perseguiro gato, o pobre "Mimi".