6 Computador

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6-...E O COMPUTADOR FOI INVENTADO – 08/09/2008Hoje em dia é raro aquele que não tem um computador ou sequer sabe mexer

com ele. O fato é que essa máquina incrível já faz parte do cotidiano das pessoas. Mas, convenhamos, ainda está para existir aquele que a entende totalmente. Não adiantam os estudos, pesquisas e técnicas para desvendar seus segredos e somos nós os “travados” no final das contas. Surgem defeitos inexplicáveis cuja solução redunda no de sempre: “tem que formatar”, o que significa cortar o mal pela raiz (solução simplória de quem “apanhou e não quer reconhecer). É o “cérebro eletrônico” driblando o cérebro humano.

E, como sempre, aparecem os fatalistas de plantão que já começam a imaginar a hipótese de a máquina um dia dominar o homem, quando aconteceria a realização do tão temido jargão de que “a criatura voltou-se contra seu criador”. Além dos que são refratários à máquina, ainda existem os que consideram o computador como uma máquina burra. Deve ser para justificar a falta de jeito para lidar com ela. Para mim, da pseudo-altura da minha ignorância, acho que o computador é a grande solução para os problemas humanos, em termo de lógica, racionalidade e, claro, inteligência prática.

Ninguém, em sã consciência, pode ignorar a utilidade do computador, pois quem gosta de aprender – mesmo que as informações sejam manipuladas ou falsas, porque é nessa hora que prevalecerá a perspicácia e o discernimento de cada um para saber o que é bom e o que não é – jamais vai abrir mão das tantas ferramentas que o computador tem. O problema é saber se vai haver limite quanto ao desenvolvimento desenfreado do computador, pois pelo que consta, nós seres humanos mal acompanhamos a rapidez das inovações. Talvez seja porque nosso cérebro esteja ainda subdesenvolvido (excetuando, evidentemente, daqueles que inventaram o computador) para detectar tanta mudança em tão pouco tempo.

Como se não bastasse, a nanotecnologia emplacou de vez e a capacidade dos computadores aumentou proporcionalmente. Sem contar também com o advento da genética agregada à informática. Será que a partir dessa completa integração, surgirão computadores orgânicos - para continuar viajando na “maionese cibernética” – que farão surgir máquinas pensantes como nós? Depois disso, sabe-se lá o que vai acontecer e como a humanidade vai lidar com tamanho progresso. Em síntese, muita mais coisa deve acontecer num espaço de tempo mais curto do que se imagina. O fato é que o computador continua intrigando desde o leigo até o mais entendido. Para mim, é uma autêntica “Caixa de Pandora”. Por exemplo, um pequeno “chip” é capaz de prodígios que ultrapassam nosso limite de compreensão. Tanto é que até os mal-intencionados “hackers” ainda não conseguiram dominar a máquina totalmente (e nem vão).

Assim, queiramos ou não, se não houver regras bem-definidas para lidar com o computador, vamos acabar sendo seus escravos mesmo e as historinhas de ficção científica poderão se tornar reais. Em outras palavras, vamos logo aprender a lidar com o computador, senão ele é que vai nos manipular de acordo com os seus desejos (sem querer bancar o profeta do mal, mas está é uma hipótese bastante plausível para futuro breve). Portanto, vamos planejar melhor e vislumbrar também além do que alcança nossa visão, para que possamos nos prevenir e evitar imprevistos amargos.

Enfim, para ser mais pragmático ainda, não se questiona aqui o avanço do computador, que é ponto pacífico, mas até onde vão seus desenvolvedores, ávidos pelo lucro (o que não lhes tiro a razão, porém, acautelemo-nos...). O filme “Matrix”, que passou uns dois ou três anos atrás, foi uma obra de ficção bastante interessante que deve ser respeitada, pois não custa recordar do filme “Flash Gordon”, lançado nos anos vinte, quando foi mostrada a televisão pela primeira vez. Teve gente que disse que aquele tubo estranho era “obra do demo”. Com todo o respeito... (pub.10/9/2008)