6 º Relatório Inorgânica - Obtenção de Sulfato de Alumínio e Potássio Dodecaidratado
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DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
RELATÓRIO DE QUÍMICA INORGÂNICA
Obtenção de Sulfato de Alumínio e Potássio Dodecaidratado
PONTA GROSSA
2011
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................03
2. OBJETIVO..............................................................................................................05
3. MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................06
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................08
5. QUESTÕES..........................................................................................................10
6. CONCLUSÃO.........................................................................................................12
7. REFERÊNCIAS......................................................................................................14
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1. INTRODUÇÃO
O alumínio impuro constitui cerca de 8% do solo da Terra, e se apresenta na
forma da criolita (fluoretos de alumínio de sódio), bauxita (hidróxidos de alumínio
com argila) ou ainda, granitos e outros sais silicatados e oxigenados. Praticamente
todo o alumínio produzido provém da própria bauxita, pois os outros minérios tornam
o processo mais inviável, seja pela escassez ou pela dificuldade de romper as
ligações químicas, exigindo altas temperaturas.
O alumínio forma compostos somente no estado de oxidação +3. Seu
hidróxido é anfótero, sendo uma substância gelatinosa de cor branca possuidora de
um grande poder de absorção. Soluções contendo o íon Al3+ são incolores.
O zinco e o alumínio, elementos do grupo 3, não são metais de transição,
mas o íon Al3+ tem muitas propriedades semelhantes às dos íons Cr3+ e Fe3+, o que
pode ser explicado pelo fato destes íons terem a mesma carga e raios
aproximadamente iguais. Os hidróxidos de zinco, crômio e alumínio são anfóteros.
O processo de obtenção do alumínio a partir da bauxita faz uso do caráter
anfótero do seu óxido Al2O3. Nesse processo o Al2O3 é tratado com uma solução
aquecida de NaOH, e o óxido de alumínio se dissolve formando Al(OH)4-. A impureza
de Fe2O3, que não é anfótero, permanece dissolvida e pode ser removida por
filtração. A solução aquecida de Al(OH)4-, quando resfriada, conduz à precipitação de
Al(OH)3. O Al(OH)3 purificado é aquecido até formar Al2O3, que é então dissolvido em
uma mistura, em fusão, de criolita e então eletrolizado para produzir alumínio
metálico no catodo.
Propriedades Físicas e Químicas
Em contraste com o boro, o alumínio elementar é tipicamente metálico.
Todavia, em alguns de seus compostos, o alumínio apresenta propriedades que
lembram semimetais, formando óxidos anfóteros e haletos relativamente voláteis. O
potencial de eletrodo para o alumínio mostra que o metal é um forte agente redutor.
Em circunstâncias ordinárias, contudo, a superfície do alumínio é recoberta por uma
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camada densa, transparente, de óxido que protege o metal contra o ataque químico.
A cobertura de óxido pode ser destruída por amalgamação (liga de mercúrio), e
nesta condição, o alumínio apresenta suas verdadeiras propriedades redutoras,
dissolvendo-se facilmente em água com evolução de hidrogênio.
O amálgama é uma mistura de mercúrio (metal que é líquido à temperatura
ambiente) com pós de outros metais. Os vários componentes são misturados,
colocados no local da restauração e modelados. O material amalgamado endurece.
Este tipo de mistura é usado desde o início dos anos 1800. Atualmente sua
composição envolve, geralmente, mercúrio, prata, estanho, cobre e índio.
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2. OBJETIVO
Produzir sulfato de alumínio e potássio dodecaidrato (alúmen) a partir de uma
lata de refrigerante. E analisar a viabilidade de reciclagem de alumínio por esse
processo.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
Os reagentes e as vidrarias utilizadas nessas prática foram:
Kitasato;
Chapa de aquecimento;
Béquers;
Hidróxido de potássio (KOH) 1,4 molar;
Ácido sulfúrico (H2SO4) 9 molar;
Lata de refrigerante;
Lixa;
Filtro;
Água destilada;
Bastão de vidro;
Gelo;
Papel filtro;
Funil;
Éter etílico;
Etanol;
Termômetro.
Em um béquer adicionou-se 3,914 g de KOH de 1,4 molar. Preparando em
outro béquer 20 mL de H2SO4 9 molar.
Com uma lixa removendo-se a tinta de um pedaço de lata de refrigerante.
Obtendo somente 1 g do alumínio. Cortando-o em pedaços pequenos e colocando-o
em um béquer. Adicionando no mesmo KOH preparado anteriormente. Aquecendo a
mistura na capela em uma chapa de aquecimento, até todo o alumínio reagir.
Filtrando no vácuo, lavando com água, transferindo o filtrado para um béquer.
Lavando o kitasato com água. Colocou-se o béquer em um banho de gelo, e
adicionando lentamente 20 mL de H2SO4 9 molar, feito anteriormente e agitando-o
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com um bastão de vidro. Deixando resfriar, filtrando, lavando o béquer com a
solução primeiramente com água, posteriormente etanol, e depois, éter etílico.
Pegou-se o papel de filtro com a solução sólida, deixando-o secar, pesando a
massa obtida. Transferindo para um béquer, adicionou-se água, e aquecendo-o, na
chapa de aquecimento, até atingir 50 °C. Adicionando água até dissolver todo o
alúmen. Deixando em repouso. Filtrando a mistura, e deixando-se secar,
posteriormente medindo a massa obtida.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após a mistura de KOH e os pedaços de alumínio cortados, o béquer foi
aquecido na capela por uma chapa de aquecimento. A dissolução do alumínio durou
cerca de 20 minutos e houve liberação de gás, a solução ficou e acinzentada.
Então filtrou-se a solução, e depois desse procedimento o filtro ficou com um
aspecto sujo.
Então o béquer foi colocado em um banho de gelo e aos poucos foi
adicionado o H2SO4 misturando com o auxílio de um bastão de vidro. A mistura
instantaneamente ficou com aspecto gelatinoso a reação ocorrida liberou odor e
calor.
Então filtrou-se novamente a solução, porém dessa vez o precipitado é q era
importante, então para conseguir tirá-lo do béquer, este foi lavado com 10 mL de
água, depois 10 mL de etanol, mais 10 mL de etanol e finalmente 10 mL de éter
etílico, que foi com o que o precipitado sai por completo do béquer.
Então depois de secar o produto, pesou-se e observou-se a que a massa
obtida foi 10,429 g, porém é necessário desconsiderar o peso do filtro que é de 1,36
g. Então:
10,429 – 1,36 = 9,069 g
É a massa final do produto.
Então com 10 mL de água aqueceu-se toda a solução novamente na chapa
de aquecimento até atingir a temperatura de 50ºC e dissolver o sólido inteiramente.
Foi deixado em repouso até a próxima semana e então havia cristais de alúmen.
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5. QUESTÕES
1. Escreva a equação da reação observada no item 5, sabendo que os
produtos são hidrogênio e tetraidroxoaluminato (III) de potássio.
2Al(s) + 2K+(aq) + 2OH- + 6H2O(l) → K2[Al(OH)4]-
2(aq) + 3H2(aq)
2. Escreva a equação da reação observada no item 9, sabendo que o
produto é o sulfato de alumínio e potássio dodecaidratado.
2K+(aq) + Al(OH)3(aq) + 3H2SO4(aq) → 2K+
(aq) + Al2(SO4)3. 6H2O(l)
K+(aq) + Al+3
(aq) + 2SO4-(aq) + 12H2O(l) → KAl(SO4)2. 12H2O(s)
3. Escreva a equação global do processo.
2Al(s) + 2K+(aq) + 2OH- + 6H2O(l) → 2K+
(aq) + 2[Al(OH)4]-(aq) + 3H2(aq) +
2K+(aq) + 2[Al(OH)4]-
(aq) + 4H2SO4(aq) → 2K+(aq) + 2Al+3
(aq) + 4SO4-(aq) + 8H2O(l) +
K+(aq) + Al+3
(aq) + 2SO4-(aq) + 12H2O(l) → KAl(SO4)2. 12H2O(s)
2Al(s) + 2OH-(aq) + K+
(aq) + 18H2O →Al2(SO4)3. 6H2O(l) + KAl(SO4)2. 12H2O(s)
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6. CONCLUSÃO
Alúmen de potássio ou alúmen de potassa ou simplesmente alúmen, é
o sulfato duplo de alumínio e potássio obtido a partir da reação dos sais de
Alumínio e Potássio.
Sua fórmula é KAl(SO4)2. É comumente encontrado em sua
forma dodecahidratada, como KAl(SO4)2·12(H2O) ou com vinte e quatro
moléculas de água de hidratação, KAl(SO4)2·24(H2O).
O alúmen encontra aplicação como um mordente, na preparação
de placas para aderir ao papel artesanal e na clarificação de líquidos turvos
(como agente floculante).
O alúmen de potássio ocorre naturalmente, geralmente
como incrustações em rochas, em áreas
de meteorização e oxidação de sulfetos minerais e minerais de rolagem de
potássio.
Suas formas minerais são conhecidas como calunita (kalunite), na forma de
rocha, e calinito (kalinite), na forma fibrosa.
Houve liberação de hidrogênio gasoso, o que explica a constante adição de
água para que a solução mantivesse um volume de 25mL;
O banho de gelo é utilizado para paralisar a reação;
A solução ficou em repouso por cerca de uma semana, e apresentou a
formação de cristais simétricos no fundo do recipiente;
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7. REFERÊNCIAS
EBBING, Darrell D. Química Geral. Editora LTC. Volume I, 5ª edição. Rio de
Janeiro.
JOHN, B Russell. Química Geral. Editora Makron Books. Volume II, 2ª edição. 1994.
OHLWEILER, O. A.; Química analítica quantitativa, 2ª Edição; Volume 1; Ed.
Livros Técnicos e Científicos, 1976.
ATKINS, P.; JONES, L.; Princípios de Química – Questionando a Vida Moderna e
o Meio Ambiente. Ed. Bookman.