60 mil reais de PLR -...

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O que você acha de ganhar 60 mil reais de PLR? Na reunião ordinária do Conselho de Administração da ECT, realizada no último dia 18 de dezembro, houve a aprovação do pagamento da RVA(Remuneração Variável da Administração) – a PLR da Diretoria - referente ao ano de 2013, nos moldes propostos (150% sobre a remuneração do presidente e dos vice-presidentes), e ainda aprovaram que este ano de 2015 receberão novamente o mesmo valor, independente dos resultados da Empresa. Assim, enquanto o conjunto dos trabalhadores recebem PLRs entre 200 e 600 reais, os dirigentes se veem no direito de decidir receberem 150% dos seus salários, atingindo valores de até R$ 60.000,00. Importante destacar também que os valores de PLRs dos trabalhadores têm caído porque os lucros da empresa vêm caindo. Mesmo assim, a direção da ECT, entende que pode estabelecer uma regra que lhes beneficia de forma obscena. Porque eles não usaram essa mesma regra pra 60 mil reais de PLR todos os trabalhadores? Aumentar a própria remuneração é, no mínimo, indecente e antiético. Em 2013, os lucros da empresa caíram 70%. E já falam de um prejuízo na casa de 300 milhões em 2014. Se fosse uma empresa privada, provavelmente os dirigentes receberiam valores bem menores de remuneração variável com relação ao exercício anterior, ou nem receberiam, e, certamente, todos seriam demitidos, para tentar reverter a tendência. Por aqui, porém, a regra parece ser outra: punem os trabalhadores com PLRs que chegam a menos de 5% das remunerações, pagas com atraso absurdo, e enriquecem os dirigentes – Presidente e Vice-Presidentes – que recebem 150% das remunerações mesmo com os péssimos resultados da Empresa. Onde já se viu uma empresa ter menos de 5% de lucro no ano e ainda premiar os gestores incompetentes? Gostaríamos que a RVA fosse estabelecida no valor máximo permitido pelo Governo Federal, como acontece em algumas estatais, desde que, como também acontece nessas estatais, as PLRs dos trabalhadores fossem similares, alcançando até duas remunerações. Na realidade dos Correios, porém, um programa de RVA como o aprovado pela direção da ECT é uma verdadeira irresponsabilidade, além de um verdadeiro 'tapa na cara' dos trabalhadores. A Gestão de Pessoas nos Correios precisa passar a ser feita em benefício da empresa e de seu conjunto de trabalhadores e não em benefício dos patrões e dos apadrinhados do PT.

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Page 1: 60 mil reais de PLR - sintect-sjo.com.brsintect-sjo.com.br/Documentos/BocaLivre/70/BocaLivre_1_2015.pdfEssa apresentação foi superficial, o presidente saiu correndo da reunião

O que você acha de ganhar 60 mil reais de PLR?

Na reunião ordinária do Conselho de Administração da ECT, realizada no último dia 18 de dezembro, houve a aprovação do pagamento da RVA(Remuneração Variável da Administração) – a PLR da Diretoria - referente ao ano de 2013, nos moldes propostos (150% sobre a remuneração do presidente e dos vice-presidentes), e ainda aprovaram que este ano de 2015 receberão novamente o mesmo valor, independente dos resultados da Empresa.

Assim, enquanto o conjunto dos trabalhadores recebem PLRs entre 200 e 600 reais, os dirigentes se veem no direito de decidir receberem 150% dos seus salários, atingindo valores de até R$ 60.000,00.

Importante destacar também que os valores de PLRs dos trabalhadores têm caído porque os lucros da empresa vêm caindo. Mesmo assim, a direção da ECT, entende que pode estabelecer uma regra que lhes beneficia de forma obscena. Porque eles não usaram essa mesma regra pra

60 mil reais de PLR

todos os trabalhadores? Aumentar a própria remuneração é, no mínimo, indecente e antiético.

Em 2013, os lucros da empresa caíram 70%. E já falam de um prejuízo na casa de 300 milhões em 2014. Se fosse uma empresa privada, provavelmente os dirigentes receberiam valores bem menores de remuneração variável com relação ao exercício anterior, ou nem receberiam, e, certamente, todos seriam demitidos, para tentar reverter a tendência. Por aqui, porém, a regra parece ser outra: punem os trabalhadores com PLRs que chegam a menos de 5% das remunerações, pagas com atraso absurdo, e enriquecem os dirigentes – Presidente e Vice-Presidentes – que recebem 150% das remunerações mesmo com os péssimos resultados da Empresa. Onde já se viu uma empresa ter menos de 5% de lucro no ano e ainda premiar os gestores incompetentes?

Gostaríamos que a RVA fosse estabelecida no valor máximo permitido pelo Governo Federal, como acontece em algumas estatais, desde que, como também acontece nessas estatais, as PLRs dos trabalhadores fossem similares, alcançando até duas remunerações. Na realidade dos Correios, porém, um programa de RVA como o aprovado pela direção da ECT é uma verdadeira irresponsabilidade, além de um verdadeiro 'tapa na cara' dos trabalhadores.

A Gestão de Pessoas nos Correios precisa passar a ser feita em benefício da empresa e de seu conjunto de trabalhadores e não em benefício dos patrões e dos apadrinhados do PT.

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JANEIRO 2015PÁGINA 2

Como nós do SINTECT-SJO havíamos dito em nossas setoriais quando do advento da

MP532, que permi�u a mudança do estatuto da empresa dos moldes de estatal para

inicia�va privada, o governo Dilma mostra de fato que é um governo de priva�zações.

Após anunciar a priva�zação da Caixa Econômica Federal através da venda de ações, o

governo apresentou o novo modelo de gestão da empresa, ou seja, o modelo de

priva�zação dos Correios.

Em reunião com todos os sindicatos do país, o presidente Wagner Pinheiro e

alguns diretores apresentaram a tal “reestruturação da empresa”. Essa apresentação

foi superficial, o presidente saiu correndo da reunião alegando compromissos

par�culares. O representante que permaneceu não queria dizer nada. Depois de

muita insistência do movimento sindical acabou 'entregando' algumas dicas do que

vai acontecer.

A nova estrutura dos CORREIOS prevê a separação das áreas da empresa em

“Unidades de Negócio”, como a Unidade de Encomendas, a Unidade de Logís�ca, a

Unidade Postal (Monopólio de Cartas),

todas gerenciadas pela CorreiosPar – a

subsidiária que criará novas empresas

pr ivadas ou fará parcer ias com

empresas privadas a serviço dos

Correios.

Na prá�ca, essas “Unidades de

Negócios” teriam grande autonomia e

funcionariam como se fossem empresas

independentes dentro dos Correios. A

ECT terá 49% dessas empresas e o

empresário seria dono de 51%. Com isso

não será mais necessário a realização de

Concurso Público e consequentemente

e s s e s c o n t r a t a d o s n ã o t e r ã o

estabilidade (código51). Além de não

fazer mais concurso, o plano da empresa

inclui a transferência de trabalhadores

d e u m a u n i d a d e p ra o u t ra e a

t r a n s f e r ê n c i a d a E C T p a r a a s

subisidiárias. Assim como também se cogita demissões de aposentados que

con�nuam trabalhando.

Tudo foi passado de maneira superficial para que os trabalhadores não

possam se organizar pra tentar barrar essa priva�zação!

A ECT pretende programar todas as mudanças em um ano, no máximo. Por

isso, está levando esse projeto “a toque de caixa” e está escondendo a verdade dos

trabalhadores. Ficou claro que o governo montou toda a estrutura necessária para a

transformação dos Correios em Sociedade Anônima (S/A) e que cada vez mais pensa

na ECT como uma fonte de lucro e menos no papel social que ela cumpre à sociedade

brasileira.

Esse projeto iniciou-se com a eleição de Dilma em 2010 e com a nomeação

de Wagner Pinheiro à presidência da empresa. Na época, em entrevista ao Jornal Zero

Hora, Wagner Pinheiro disse: “minha missão é fazer dos Correios uma Petrobrás”. E é

isso que eles estão fazendo. Já não bastasse os escândalos do Postalis e do Mensalão

que iniciou-se na ECT, agora fa�am a empresa e entregam na mão dos empresários,

enquanto �ram os direitos dos trabalhadores.

O momento é crí�co. Mais uma vez aqueles que não deram ouvidos ao

SINTECT-SJO cairam do cavalo. Assim como aconteceu no Postalis, no Postal-Saúde, na

Reestruturação: a privatização da ECTMP-532, no PCCS e até nas eleições presidenciais, quem apostou em ficar do lado da

empresa e do PT vai sofrer as consequências por não ter nos ouvido.

Agora nos resta duas opções: nos organizar e lutar pela empresa pública e

nossos empregos ou mais uma vez deixar a diretoria pe�sta fazer o que quiser e acabar

com tudo de vez.

Quem tem ouvidos pra ouvir, ouça. Sangue de barata é para os fracos ou para os

que se venderam colocando a estrelinha na testa. Pra quem tem sangue nas veias tá na

hora de lutar!

CALENDÁRIO DE LUTAS

05/02/2015: Seminário Nacional sobre a Reestruturação da Empresa/CorreiosPar 05/03: Assembleia de Estado de Greve; 17/03: Assembleia de Deflagração de Greve Eixos de Campanha: Ø�Não ao CorreiosPar/Privatização; Ø�Fim do Postal Saúde, Pela volta do CorreiosSaúde; Ø�Entrega Só Pela Manhã; Ø�Contratação imediata, através de concurso público; Ø�Periculosidade e Adicional de Risco aos motoqueiros; Ø�Anistia; Ø�Jornada de 6 horas para Atendentes e mais segurança nas Agências; Ø�Retirada da Direção da empresa e eleição direta para todos os cargos;

Aconteceu no dia 21 de janeiro a Audiência de Conciliação do Dissidio Coletivo que trata do Adicional de Periculosidade para Carteiros Motorizados, com base na lei 12.997/2014. Além da FENTECT, estiveram presentes na Audiência a ECT, FINDECT e Assessorias Jurídicas das partes.

Iniciando os trabalhos o Ministro Ives Gandra que presidiu a audiência, questionou aos representantes da ECT se a empresa já havia encontrado uma fórmula para substituição da Gratificação de Função Convencional, já paga aos trabalhadores desde 2008, pelo Adicional de Periculosidade aos carteiros motorizados, conforme orientado na última audiência. Os representantes da empresa informaram que a proposta do ministro foi RECUSADA pela direção da empresa que não apresentaria nova proposta.

A posição da FENTECT é manter todos os benefícios (AADC, Gratificação de Função e o Adicional de Periculosidade (Lei 12.997/2014) 30%) com a

g a r a n t i a d e a p o s e n t a d o r i a especial para os motociclistas.Caso a empresa chame a FENTECT p a r a r e u n i ã o e conco rde com a proposta do Ministro, antes da audiência de 04 de março, encaminharemos a

proposta para avaliação e deliberação numa assembleia dos motoqueiros da nossa base.

Entendemos que é difícil chegar a um acordo, mas, vamos manter a categoria alerta e informada para que possamos nos mobilizar em caso de recusa total da empresa.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

DOS MOTOCICLISTAS

O MINISTRO ENTÃO FORMULOU UMA NOVA PROPOSTA PARA O ACORDO:

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JANEIRO 2015

Como todos sabemos o Postalis tem tido prejuízo nos últimos anos devido a investimentos absurdos feitos por sua diretoria incompetente. Não bastasse

isso, os Correios não tem pagado a sua parte da dívida do plano saldado e com isso o prejuízo já chega a 5 bilhões de reais.Os trabalhadores receberão

daqui para frente benefícios menores do Postalis por conta dos déficits acumulados nos anos do governo Dilma. Esse déficit de aproximadamente R$ 5

bilhões foi composto pelos rombos de R$ 3 bilhões acumulados em 2013 e 2014, mais R$ 1 bilhão de 2011 e 2012. Inclui ainda uma dívida de R$ 1 bilhão,

que os Correios têm com o Postalis, mas que deixou de pagá-la no ano passado e parte dela pode sobrar para os participantes.

Prejuízo no Postalis leva à redução de benefícios

O plano de Benefício Definido (BD) tinha, em outubro, um patrimônio de

R$ 5,137 bilhões.

O conselho deliberativo do Postalis definiu, no fim de dezembro, como

seria feito o equacionamento do déficit do plano BD. Esse programa que será

implementado a partir de abril, ainda precisa ser aprovado pela Previc, órgão

regulador dos fundos de pensão. Procurada, a Previc informou que o "assunto

deverá ser tratado diretamente com o Postalis, não cabendo à Previc se

pronunciar”. Para cerca de 1,3 mil funcionários ativos nesse plano, a proposta é

que os benefícios futuros sejam reduzidos. Já cerca de 19,2 mil aposentados e

pensionistas e os Correios terão que fazer contribuições extras ao plano. Como

esse valor extraordinário será descontado diretamente da folha de pagamento dos

assistidos, o resultado também é a redução do benefício.

O valor exato da redução dos benefícios futuros e do aumento das contribuições ainda está sendo calculado, mas contas preliminares indicam um percentual

em torno de 20%. Procurado, o Postalis informou por meio de sua assessoria de comunicação que assim que todo o processo estiver concluído divulgará "qual será a

forma de equacionamento e os percentuais definitivos". Pelas regras atuais, déficits devem ser equacionados de forma paritária entre empresas e participantes na

proporção em que contribuem para o plano. Se para cada R$ 1 que o participante coloca no fundo a empresa entra com mais R$ 1, no momento do déficit o saldo

negativo também é dividido meio a meio.

Tanto participantes quanto patrocinadora já fazem contribuições extras ao plano desde 2013 para cobrir o déficit de quase R$ 1 bilhão dos anos de 2011 e 2012.

Há um ano é cobrado diretamente do contracheque uma fatia de 3,94% do valor da aposentadoria ou pensão, no caso dos assistidos, ou do valor previsto do benefício,

para os funcionários na ativa. Quando instituída, a contribuição extraordinária era por tempo indeterminado, sendo reavaliada a cada exercício. É isso que está sendo

feito agora, com a inclusão dos déficits dos últimos dois anos. A dívida passada dos Correios com o Postalis não está nessa conta, pois a fundação está "adotando as

medidas cabíveis para recebimento dos valores", segundo comunicado recente em seu site. Essa dívida é derivada da época em que o plano BD foi saldado, em 2008.

Na época foi identificado um déficit referente às obrigações sobre o tempo de trabalho dos participantes no período anterior à criação do plano chamado de Reserva

Técnica de Serviço Anterior (RTSA). Os Correios assumiram o pagamento integral desse déficit, mas sempre houve divergências dentro do governo sobre a

responsabilidade da dívida. Em abril do ano passado, os Correios suspenderam o pagamento sob o entendimento do Tesouro de que ela deveria ser dividida com os

participantes. Estima-se que o valor atual da dívida seja de R$ 1 bilhão. O Postalis diz, porém, que não tem conhecimento de que os Correios estudem dividir o custo da

RTSA.

Participantes ouvidos pelo Valor já consideram que devem arcar com mais esse passivo. Eles relatam um cenário de insegurança, pois o plano continua

apresentando resultados negativos mês após mês, e de impotência, pois não se sentem representados no conselho deliberativo da fundação.

Além disso, a Previc não se manifestou sobre o pedido de intervenção feito por associações de funcionários e nem sobre os resultados da auditoria feita no

Postalis em 2014. Em reuniões a diretoria do Postalis costuma dizer que os maus resultados são consequências de investimentos errados feitos pela gestão anterior. Ex-

dirigentes da fundação foram autuados em 2013 pela Previc por aplicações feitas em desconformidade com as regras do setor.

Fonte: Jornal Valor Econômico

Infelizmente alguns chefes acham que são donos da unidade ou da empresa. E outros são piores ainda, acham que podem contestar atestados médicos. O chefe da AC Nhandeara não só não aceitou os atestados dos médicos do IMC, como também se negou a dar as folgas a que o trabalhador tinha direito por ter trabalhado nas eleições, dando assim falta injustificada e prejudicando financeiramente o trabalhador .

O CHEFE MÉDICOImaginem se isso pode ser chamado de 'gestor'? Temos informações de ex-funcionários da agência que deram “graças a Deus” de terem saído de lá, tamanha incompetência e despreparo do gerente da unidade! Estamos em contato com os superiores desse gerentinho e nosso corpo jurídico também está preparado pra tomar as devidas providências!

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Em todo o país a gestão dos Correios está inovando, e inovando para pior mais uma vez. Estão aplicando uma medida chamada DDA (Distribuição Domiciliária Alternada). Ou seja, algumas unidades passarão a efetuar oficialmente a entrega alternada de distritos, dia sim dia não.

A direção Petista da ECT assume que abandonou qualquer tentativa, mesmo que fosse só no discurso, de melhorar a qualidade dos serviços prestados pelos Correios. Pra quem já viveu o lema “Resto Zero” isso é uma tremenda vergonha e incompetência! A realidade é bem diferente. Na grande maioria das unidades essa prática, de deixar distritos parados, já vem sendo realizada devido à falta de contratação de trabalhadores e à política de contratação de mot´s. O Sistema de Distritamento (mecanismo técnico de cálculos e indicações do nº de distritos e carteiros necessários em cada unidade), ainda que maquie a realidade, via de regra, indica sempre que tem que aumentar distritos. Se fosse um sistema sério indicaria dobrar o número de distritos e carteiros em cada unidade, mas mesmo isso, que seria o mínimo, está sendo posto de lado. Ao invés disse a empresa impõe a lógica de que diante da falta de pessoal e extinção do concurso, se exige mais e mais dos poucos trabalhadores que ainda suportam esse fardo.

A não realização de concurso público só pode ser maquiada com medidas desse tipo, e quem sai perdendo é a população que agora em várias cidades já não podem nem cobrar que o carteiro não passou, pois oficialmente a entrega não é mais diária. E perdem os trabalhadores que literalmente passarão a trabalhar por 2 e as vezes 3 pessoas.

A intenção da empresa é lançar um PDIA atrás do outro e não repor esses trabalhadores. Desde 2011 não é feito concurso e a empresa tem investido na contratação de mot´s e agora quer tornar essa prática legal com o concurso por tempo determinado. Se não conseguir que essa medida seja aprovada na mesa de negociação a empresa vai contratar pelas empresas subsidiárias que serão criadas. Aliás, o governo petista já tem planos pra lançar ainda este ano 3 subsidiárias.

Nós trabalhadores dos Correios lamentamos essa política do governo Dilma para as estatais, que é apertar até conseguir a privatização. Não bastassem os escândalos de corrupção envolvendo os Correios, estamos submetidos a uma postura completamente contrária à manutenção da empresa estatal de qualidade que já foi os Correios.

Por isso lutar por concurso público é uma necessidade urgente, pois o próximo passo depois de precarizar os serviços com medidas como a entrega alternada, de destruir nosso plano de saúde, saquear o plano de previdência é justamente cortar custos escravizando quem de fato carrega essa empresa nas costas, os trabalhadores e trabalhadoras.

É necessário derrotar essa política de sucateamento e impor, através da luta o concurso público e contratações já e seguir na defesa de um Correio 100% estatal e que preste um serviço de qualidade a toda população. Só conseguiremos isso com a união dos trabalhadores com os sindicatos. Cada dia mais nossos empregos estão correndo riscos e nossas conquistas estão ameaçadas.

JANEIRO 2015

D.D.A.: A Escravidão nos CDD's

Postal Saúde

Parabéns a esses trabalhadores e a

essas trabalhadoras que tanto sofrem

no dia-a-dia com os assédios, falta de

condições de trabalho, longas

jornadas, distritos imensos e mesmo

assim colocam um sorriso no rosto,

brincam com os amigos e levam

informações às pessoas!!!